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  • Brasil e Argentina concederão vistos com isenção de taxas consulares a estudantes e professores que solicitem residência temporária para o exercício de atividades acadêmicas. Está em processo final de ratificação o Decreto Legislativo nº 785, de 8 de julho de 2005, do Senado Federal, que aprova o acordo por troca de notas entre os governos dos dois países.

    A medida, que também beneficiará os familiares de estudantes e professores, permitirá aos beneficiados fazer cursos de graduação ou de pós-graduação em estabelecimentos de ensino ou universidades oficialmente reconhecidas no país receptor, além de realizar estudos secundários no âmbito de programas de intercâmbio de instituições governamentais e não-governamentais oficialmente reconhecidos. Outra possibilidade será a participação em atividades docentes ou de pesquisa em estabelecimentos de ensino ou universidades reconhecidas.

    Segundo Alessandro Candeas, chefe da Assessoria Internacional do Ministério da Educação, a medida fortalecerá a integração educacional no plano bilateral brasileiro-argentino. No futuro, pode ser ampliada a outros países do Mercosul.

    Repórter: Aroudinan Martins

  • Doutorandos brasileiros e argentinos terão título reconhecido automaticamente nos dois países. A iniciativa faz parte de acertos realizados na última missão do presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, à Argentina, no dia 17 deste mês. Os termos da nova parceria foram discutidos com o secretário de Políticas Universitárias da Argentina, Alberto Dibbern.

    Pelo acordo, estudantes brasileiros poderão completar seu doutorado em cursos selecionados de universidades da Argentina e bolsistas daquele país virão para instituições brasileiras para cursos recomendados pela Capes. “O novo acordo amplia uma parceria importante no âmbito do Mercosul e faz avançar fortemente ações de formação de recursos humanos e pesquisa entre os dois países”, diz Guimarães.

    Segundo ele, tanto o Brasil quanto a Argentina possuem áreas de pesquisa com muito bom desempenho, o que possibilita uma cooperação simétrica. “Ao mesmo tempo, os dois países apresentam acentuadas deficiências quantitativas de recursos humanos, especialmente no doutorado, o que possibilita excelente oportunidade de atuação dos nossos cursos de pós-graduação para possibilitar a capacitação de pessoal qualificado com benefícios mútuos”, explicou o presidente da Capes.

    Edital — O primeiro edital deverá beneficiar as áreas das engenharias e ciências da computação. Os candidatos deverão estar inscritos na universidade de origem no primeiro ano de tese e terão dupla orientação. A seleção dos estudantes será feita conforme os critérios definidos pelas partes e também respeitará a regulamentação adotada pela universidade hospedeira, sendo submetida para aprovação a cada país parceiro.

    A tese será defendida perante uma banca mista, da qual necessariamente farão parte os dois co-orientadores. A viagem e a acolhida deverão ser autorizadas pela direção dos programas de pós-graduação das instituições participantes dos dois países. Mais detalhes da seleção ainda serão definidos pelas duas instituições parceiras. O novo acordo será assinado no final de agosto.

    Assessoria de Imprensa da Capes

  • Estudantes brasileiros e argentinos da primeira série do ensino fundamental de escolas de fronteira terão aulas em português e em espanhol a partir deste ano. Os ministros da Educação do Brasil, Tarso Genro, e da Argentina, Daniel Filmus, lançarão amanhã, dia 4, às 15h ( horário de Brasília) em Santa Catarina, o projeto Escolas Bilíngües em Zonas de Fronteira.

    A iniciativa é resultado da declaração conjunta firmada em junho de 2004 pelos dois ministros para o fortalecimento da integração regional. O projeto-piloto se propõe a desenvolver atividades conjuntas em duas escolas do Brasil e duas da Argentina. O lançamento ocorrerá na Escola Estadual de Educação Básica Theodureto Carlos de Faria Souto, em Dionísio Cerqueira, Santa Catarina. A instituição tem 1.067 alunos de ensino fundamental e médio. O intercâmbio no país vizinho será feito com a Escola de Educação Geral Básica Mayor Juan Carlos Leonetti, com 400 estudantes, em Bernardo de Irigoyen, província de Misiones.

    As outras duas escolas ficam Uruguaina, do lado brasileiro, e Paso de los Libres, na província de Corrientes. O Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic) de Uruguaiana (835 alunos) fará a integração com a Escola de Educação Geral Básica Vicente Eládio Verón, (809 estudantes). As instituições atuarão juntas na formação de uma unidade operacional, o que permitirá aos professores vivenciar o bilingüismo que pretendem construir com as crianças. A capacitação dos docentes nos dois idiomas será feita por técnicos dos dois países.

    Atividades - O trabalho nas quatro escolas começará no dia 10 próximo, com turmas da primeira série do ensino fundamental. Duas vezes por semana, professores de português das escolas brasileiras e de espanhol das escolas argentinas vão atravessar a fronteira para dar aulas no país vizinho. Nessa etapa do projeto, as aulas serão orais, pautadas por brincadeiras. A intenção é fazer o aluno gostar do outro idioma, ter interesse em aprendê-lo, entendê-lo e ter certo domínio da produção oral.

    Brasileiros e argentinos também terão acesso a livros infantis em português e em espanhol. O MEC enviou um acervo do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), com mais de cem títulos, a cada uma das escolas, além de dez exemplares de cada livro de primeira série do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) a instituições de ensino argentinas.

    Os estudantes de segunda série em diante também terão experiências bilíngües. Ainda este ano, as escolas promoverão atividades conjuntas, como feira de ciências e comemoração de datas e festas populares dos dois países. Os alunos produzirão ainda um jornal bilíngüe e trocarão correspondência com os colegas estrangeiros.

    Motivação - Segundo a coordenadora do projeto em Dionísio Cerqueira, professora Mari Cristina Grando, os professores estão motivados. "Conhecendo novos costumes, podemos compreender melhor o outro e estreitar os laços entre os dois países", afirmou.

    A implantação de um projeto desse porte exige a adaptação das instituições envolvidas. A diretora da escola Theodureto Souto, Salete Belmonte, teve que mudar o turno da primeira série para a parte da manhã porque as atividades bilíngües ocorrerão à tarde. "Foi preciso convencer os pais, mas todos acabaram entendendo a importância do projeto", destacou.

    Segundo Salete, saber o espanhol é fundamental para a comunidade, que precisa do idioma, principalmente nas atividades comerciais. "A gente entende, mas não consegue se comunicar de forma correta."

    Os alunos já vislumbram oportunidades de trabalho com a expansão do projeto. A estudante Raquel Ferrazzo, do segundo ano do ensino médio, considera um privilégio aprender o espanhol como segunda língua. "É importante para o nosso futuro profissional", afirmou. "É também uma maneira de conhecer outra cultura, outros costumes", disse Tiago Mateus Andrade, da terceira série.

    O ministro, após a cerimônia, concede coletiva à imprensa na Praça Julio Pereira de Sá - Av. Internacional, 11 - Associação Comercial - Dionísio Cerqueira.

    Heloisa dArcanchy/Sonia Jacinto

  • Os ministérios da Educação do Brasil e da Austrália começam nos dias 3 e 4 de novembro a trocar informações sobre sistemas de educação profissional e tecnológica. Em encontro no Rio de Janeiro (RJ), vão tratar de estrutura, currículo, objetivos e promover oficinas para a permuta de experiências.

    O Seminário Brasil-Austrália de Educação Profissional e Tecnológica, no Colégio Pedro II, será aberto na quinta-feira, 3 de novembro, às 9h30, pelo titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Eliezer Pacheco, e pelo embaixador da Austrália no Brasil, Peter Heyward. Nos dois dias de trabalho serão realizadas cinco sessões plenárias, que vão abordar a educação profissional e tecnológica do Brasil e da Austrália; os sistemas estaduais; a articulação entre a educação e o mundo do trabalho; a qualidade na educação; e intercâmbio e cooperação Brasil-Austrália.

    Serão realizadas quatro oficinas, onde educadores e técnicos brasileiros e australianos vão trocar informações e experiências sobre articulações de ensino, ligações entre a educação e o mercado de trabalho; ensino e treinamento no sistema de competências para a indústria; mecanismos de qualidade para cursos e treinamento de professores; percepções da educação técnica como uma articulação para o ensino superior viável. Ao final do seminário, os ministérios vão discutir possibilidades de cooperação na área.

    Seminário - As inscrições podem ser feitas na página eletrônica da Setec, onde também está o programa do evento. Este seminário tem origem no Memorando de Entendimento assinado em 25 de abril deste ano, em São Paulo, pelo então ministro da Educação, Tarso Genro, e pelo ministro da Educação, Ciência e Treinamento da Austrália, Brendan Nelson. O objetivo da iniciativa é promover o conhecimento mútuo dos sistemas de educação profissional e tecnológica para, posteriormente, definir possibilidades de cooperação. A realização do seminário foi definida em julho durante a visita de uma missão do Ministério da Educação australiano à Setec.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Acordos de cooperação técnica estão sendo discutidos nesta quarta-feira, 22, em Viena, Áustria, no encontro dos presidentes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC), Jorge Guimarães, da Fundação de Ciências da Áustria, George Winck, e da Academia Austríaca de Ciências, Herbert Matis.

    O presidente da Capes foi convidado pelas duas instituições estrangeiras para conhecer o trabalho desenvolvido por elas e para apresentar as ações da Capes. O objetivo é firmar futuras parcerias na área de pós-graduação, ciência e tecnologia.

    De acordo com Jorge Guimarães, os dirigentes austríacos têm interesse em conhecer o trabalho de avaliação, de fomento de bolsas e a abrangência da Capes no cenário do ensino e da pesquisa do Brasil. Ele revela que será debatido um acordo nos moldes do que já é realizado com outros países, como a Holanda. A parceria permitirá que pesquisadores, professores e estudantes brasileiros e austríacos realizem intercâmbio e participem de programas de capacitação e projetos de pesquisa conjuntos.

    Amanhã o presidente da Capes visita a Universidade de Medicina de Viena e se reúne com professores eslovenos. Na sexta-feira, 24, na França, Guimarães participa da reunião anual do Conselho Administrativo da Casa do Brasil, em Paris.

    Repórter: Adriane Cunha

  • O Brasil vai colaborar com a Bolívia na criação de uma agência de credenciamento de cursos e instituições superiores. O anúncio foi feito por representantes dos dois países no encerramento do encontro ocorrido nos dias 22 e 23, na cidade boliviana de Santa Cruz de La Sierra.

    De acordo com Raquel Perea, assessora para assuntos internacionais da Secretaria de Educação Superior e membro da comitiva brasileira, foi elaborada uma proposta de convênio entre Brasil e Bolívia que visa à cooperação brasileira na implantação da agência. O acordo deve ser assinado pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Evo Morales, na visita que Lula fará à Bolívia em dezembro.

    O documento prevê intercâmbio educacional, com base na troca de conhecimentos e visitas técnicas, entre outros pontos. “Vamos ajudar a melhorar a qualidade do ensino superior daquele país, pois o Estado precisa ter controle do seu sistema educacional, como ocorre no Brasil”, observa Raquel.

    Durante o encontro, a comitiva brasileira apresentou aos bolivianos os instrumentos de avaliação e credenciamento de cursos do Brasil. Foi criado um grupo de trabalho entre os dois países para organizar, nos próximos três meses, um marco legal para a agência de credenciamento de cursos e instituições de ensino superior boliviana.

    De acordo com Raquel Perea, técnicos bolivianos vêm conhecer como funciona o processo no dia-a-dia e o MEC vai enviar especialistas para trabalhar no projeto. Na reunião, o vice-ministro da Educação da Bolívia, Ramiro Tapia, anunciou que 2008 será o ano da avaliação da educação superior no país.

    Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação Superior

  • O vice-ministro da Educação Superior da Bolívia, Ramiro Tapia, conheceu nesta quinta-feira, 20, o sistema brasileiro de credenciamento de instituições de ensino superior, os cursos de graduação e pós-graduação e as formas de avaliação. Além do secretário de Educação Superior, Ronaldo Mota, participaram do encontro técnicos de diversas áreas do Ministério da Educação.

    Segundo Tapia, a Bolívia está estruturando seu sistema e busca inspiração no modelo brasileiro. De acordo com a assessora internacional da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), Raquel Perea, os dois países vão trocar informações e promover atividades conjuntas para a montagem do sistema boliviano. “Pretendemos organizar seminários e visitas técnicas para constituir uma agência de regulação, supervisão e avaliação da educação superior na Bolívia”, explicou. A execução dos trabalhos será de responsabilidade da SESu. A próxima reunião está marcada para os dias 22 e 23 de novembro, na Bolívia.

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • Goiânia — O Brasil vai continuar cooperando com Cabo Verde, país africano de língua portuguesa, na formação de profissionais e professores da área de turismo e hospitalidade. O acordo de cooperação entre os dois países, que teve início em 2007, será ampliado nos próximos dois anos para possibilitar o fortalecimento institucional do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), órgão do Ministério do Trabalho e Formação Profissional de Cabo Verde. A decisão foi tomada nesta quarta-feira, 17, em reunião realizada no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Goiás, responsável pela execução do projeto de cooperação.

    Em 2009, será ofertado um curso de formação para 80 professores na área de turismo e hospitalidade e um curso de atualização para os 350 multiplicadores que foram capacitados entre 2007 e 2008.

    Professores do Cefet-Goiás, das unidades Goiânia e Inhumas, serão os responsáveis pelos cursos ministrados e pela orientação técnica para a implantação de cursos nas áreas de recepção e governança, cozinha e panificação e restaurante e bar no país africano.

    O acordo de cooperação foi ampliado também para prever a capacitação de técnicos do IEFP na gestão da educação profissional e a atualização nos conteúdos programáticos dos cursos oferecidos em Cabo Verde.

    A diretora-geral do IEFP, Maria de Fátima Timas, disse que a cooperação brasileira está sendo fundamental para Cabo Verde estruturar seu sistema de formação profissional. Segundo ela, a manutenção do acordo foi solicitada depois da avaliação dos resultados da primeira fase. “Por ter sido extremamente positivo é que estamos entrando na segunda fase, com um projeto mais abrangente”, afirmou.

    Assessoria de Imprensa do Cefet-Goiás

  • Brasil e Cabo Verde assinam nesta quinta-feira, 29, às 16h30, no Itamaraty, acordo de cooperação técnica para implementação do Projeto de Fortalecimento Institucional do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), daquele país. O acordo dá prosseguimento à cooperação iniciada pelo Brasil em 2007, que qualificou 200 profissionais cabo-verdeanos na área de turismo e hospitalidade.

    Participam da cerimônia o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, o embaixador de Cabo Verde no Brasil, Daniel Antonio Pereira, e o diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Marcos Farani.

    O projeto, previsto para ser implementado em dois anos, envolverá recursos da ordem de US$ 794 mil, sendo uma parte financiada pela Agência Brasileira de Cooperação. O Brasil vai estruturar cursos na área de restaurante e bar, técnico em cozinha e pastelaria, e recepção e governança. Todos os cursos terão 1.600 horas. Também serão formados professores na área de pedagogia da educação profissional.

    Segundo a assessora internacional da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Márcia Moreschi, também será iniciado um intercâmbio para transferência da metodologia brasileira de elaboração do catálogo de educação profissional.

    Êxito— De junho de 2007 a março de 2008, o projeto de formação profissional em turismo e hospitalidade capacitou 200 multiplicadores nas ilhas de São Vicente, Santiago, Fogo, Sal e Santo Antão. Para este curso foram enviados docentes do Instituto Federal de Goiás.

    Ana Júlia de Souza

  • Uma missão brasileira com representantes das áreas internacional, de ensino superior e de pós-graduação do Ministério da Educação, Ministério das Relações Exteriores e Embrapa viajará para Cabo Verde, no dia 30 de setembro, para fazer o diagnóstico do sistema nacional de ensino do país e preparar a instalação de sua primeira universidade pública.

    A agenda de ações foi definida na segunda-feira, 22, entre o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, e o presidente da Comissão Nacional para a Instalação da Universidade de Cabo Verde, Antônio Correia da Silva. O grupo ficará em Cabo Verde por sete dias. Na visita, será assinado o protocolo que permitirá o acesso à base de dados do Portal de Periódicos da Capes. Antes da missão, um assessor da instituição irá ao país avaliar condições técnicas para a instalação.

    Em reunião com o ministro da Educação, Fernando Haddad, e com a ministra da Educação e Valorização dos Recursos Humanos de Cabo Verde, Filomena Martins, Jorge Guimarães propôs que o país africano adote duas novas ações para dar rapidez ao processo de melhoria do sistema de ensino e pesquisa local. Uma delas é a criação de um curso de pós-graduação na área de epidemiologia e saúde pública, para agilizar o processo de formação de pesquisadores. Cabo Verde não tem curso de graduação de medicina.

    Guimarães explicou que, com apoio técnico da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade Federal da Bahia, duas instituições de referência na área, é possível criar um curso de mestrado de baixo custo e com resultados: “O país precisa conhecer a realidade das doenças, obter informação para políticas públicas. Isto pode ser feito com poucos recursos”.

    Ciência – Outra forma de acelerar a formação de pesquisadores seria um sistema nos moldes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), que busca talentos na graduação. O presidente da Capes disse que Cabo Verde poderá enviar estudantes para passar férias e fazer pesquisa em universidades do Brasil. “É mais eficiente, rápido e barato. Iniciando a pesquisa na graduação, o país pode aumentar o número de mestres e doutores e reduzir o tempo de formação”, afirmou Guimarães.

    As propostas interessaram à ministra Filomena Martins. Segundo ela, as necessidades do seu país abrangem desde a formação técnica até a criação de grupos de pesquisa. Com a assessoria técnica dada pela Capes, desde o início do ano, o governo cabo-verdiano conseguiu definir áreas prioritárias, plano de ação e implementações. “É um desafio, mas a parceria com o Brasil tem sido eficaz e fundamental. As ações são executadas, estamos satisfeitos com a ajuda”, disse a ministra.

    Por meio do Programa de Estudante-Convênio de Pós-graduação (PEC-PG), a Capes intermedia a vinda de 25 mestres e doutores de Cabo Verde para qualificação em instituições brasileiras. A ministra prevê que para 2007 outros 50 profissionais virão ao país. Isso irá ajudar no planejamento de gestão da universidade pública de Cabo Verde, na criação de um sistema nacional de pesquisa e na realização da primeira feira universitária do livro do país.

    Repórter: Adriane Cunha

     

  • A ministra de Qualificação e Emprego de Cabo Verde, Sara Maria Duarte Lopes, disse nesta terça-feira, 18, durante encontro na Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), que o Brasil é referência na formação profissional para o seu país.

    Cabo Verde atua em duas frentes para melhorar a empregabilidade de seus estudantes: capacitação de gestores e criação de infra-estrutura física. Em dois anos, de 2006 ao primeiro trimestre de 2008, o país prevê investimentos da ordem de US$ 1,3 milhão (o equivalente a R$ 2,3 milhões) no segmento da educação profissional.

    O convênio, que tem como parceiros a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), órgão do Ministério das Relações Exteriores, e o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Goiás, já permitiu que o país africano formasse professores e gestores na área de turismo e hospitalidade.

    O projeto com o Brasil possibilitou investimentos de US$ 191 mil no segmento da educação profissional, dos quais US$ 64 mil são do governo de Cabo Verde e o restante dos parceiros brasileiros. Os recursos foram utilizados na estruturação de cursos de turismo e hospitalidade e na formação de 200 multiplicadores.

    Em 2007, o Cefet de Goiás enviou para Cabo Verde sete professores para coordenar os cursos de camareira, cozinha, bar e restaurante, recepção, recreação e lazer e evento. Cabo Verde tem 150 mil estudantes, dos quais três mil em cursos técnicos. O país, de acordo com Sara Lopes, tem um grande contingente de jovens formados em cursos generalistas, porém sem empregos.

    A visita que a ministra faz ao Brasil servirá para definição de metas para o triênio 2008/2011, período no qual o país pretende ampliar a qualificação de trabalhadores nas áreas de construção civil, eletrotécnica, meio ambiente e telecomunicações, setores com déficit de profissionais, e também para desenhar a implantação do ensino médio integrado à educação profissional no país.

    Além da Setec, Sara Lopes tem audiência com o ministro da Educação, Fernando Haddad, e no dia 21 visita o Cefet do Ceará, em Fortaleza.

    Rodrigo Farhat

  • O governo brasileiro assinou na manhã de hoje, 11, acordos de cooperação com a República de Camarões nas áreas de saúde, educação e agricultura. O Brasil vai transferir tecnologia na área de cultivo do cacau (a mais tradicional cultura de Camarões); no setor de saúde pública, para combate ao HIV e outras epidemias, como a malária; e de educação, para o intercâmbio de professores universitários e alunos.

    Na área de educação, o acordo entre os ministérios da Educação prevê intercâmbio de professores de história e literatura africana, garantindo que africanos possam lecionar em universidades brasileiras. E visa estabelecer vínculos preferenciais de cooperação científica, pedagógica e cultural nas áreas de arqueologia, psicologia, filosofia, sociologia e antropologia.

    O Brasil vai acolher pesquisadores e estudantes de Camarões, com bolsas de estudo para pós-graduação em mestrado, doutorado e pós-doutorado. Seriam pesquisadores para as áreas de farmácia, informática, arquitetura, literatura, turismo e o setor agroalimentar. As bolsas incluiriam seguro-saúde e garantia de vagas. A cada dois anos, os governos vão organizar seminários, colóquios e reuniões.

    Os países concordaram em investir em um projeto de formação de recursos humanos e transferência de tecnologia para a cultura de cacau, a principal cultura de exportação de Camarões. Cerca de 70% da força de trabalho do país trabalha na agricultura, setor responsável por 42,6% do Produto Interno Bruto (PIB). O PIB de Camarões em 2004 foi de US$ 13,6 bilhões.

    O acordo prevê a ida de técnicos brasileiros para a África, com apoio a treinamentos e transferência de tecnologia, além de acompanhamento e desenvolvimento do projeto em Camarões. Os ministérios das Relações Exteriores e da Agricultura serão responsáveis pelo acompanhamento.

    Parcerias - O Brasil havia assinado protocolo de cooperação com Camarões em 1972. Parte dos acordos assinados agora são extensões desse entendimento. Os acordos prevêem parcerias entre instituições públicas e privadas dos dois países e organismos internacionais de desenvolvimento, como ONGs e instituições de fomento. Têm vigência de cinco anos e poderão ser renovados.

    Repórter: Mylena Fiori - Enviada da Agência Brasil/Radiobrás

  • A Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional (ACDI/Cida) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) lançam dia 17 de maio, em Brasília, novo programa de cooperação entre Canadá e Brasil. O lançamento do acordo, que irá vigorar entre 2005 e 2010, será feito no Hotel Naoum Plaza, às 9h.

    O último programa conjunto entre ambos os países, realizado entre a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC) e a Associação dos Institutos Superiores do Canadá, envolveu investimentos da ordem de R$ 11 milhões e se estendeu de 2000 a 2004.

    Dentre suas metas, destaca-se a de melhorar o acesso à educação de qualidade e a eficácia do sistema educacional brasileiro, por meio da transferência de tecnologias educacionais e parcerias.

    Durante o evento, os parceiros canadenses e brasileiros do programa bilateral vão discutir as melhores maneiras de promover a eqüidade, em termos econômico, social, étnico e de gênero, no Brasil, em geral, e no Nordeste, em particular.

    A abertura do encontro será feita pelo representante da ACDI/Cida no Brasil, Rémy Beaulieu, e pelo diretor de Cooperação da ABC, Antônio Piras. Participam também os vice-presidentes da ACDI/Cida para as Américas e do Programa de Parcerias, Guillermo Rishchynski e Jennifer Benimadhu, respectivamente. O MEC será representado pela chefe da Assessoria Internacional da Setec, Marissol Vieira Pérez Pucci.

    Repórter: Ana Júlia Silva de Souza

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, acompanha, na quinta-feira, 26, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em viagem presidencial a Santiago, no Chile.

    Entre os compromissos do presidente no Chile, está programada visita ao Liceu República do Brasil, uma das escolas chilenas que integram o programa Enlaces, de educação a distância e inclusão digital. Na escola,  haverá reunião entre os ministros da Educação dos dois países e a assinatura do Memorando de Entendimento sobre Cooperação Educacional.

    Esse memorando prevê ampliação e atualização da tradicional cooperação acadêmica, científica e intelectual entre os centros de excelência universitária e tecnológica dos dois países. O primeiro convênio de cooperação cultural e científica entre Brasil e Chile foi firmado em 1976. O segundo, de cooperação cientifica, técnica e tecnológica, foi assinado em 1990.

    Ampliação — Esse novo documento, proposto pelo Brasil, prevê a ampliação da cooperação para educação profissional e tecnológica, visando ao intercâmbio técnico para aperfeiçoamento de docentes e modernização curricular, e para a educação básica, com ensino recíproco dos idiomas espanhol e português, em particular por meio do apoio à formação docente.

    Além desses, a proposta inclui ainda troca de experiências e visitas recíprocas de técnico de estatísticas e metodologias, para indicadores e avaliação educacionais, e de técnicos com base nos respectivos programas de educação a distância e inclusão digital, como a Universidade Aberta e o Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo), no Brasil, e o Projeto Enlaces, no Chile.

    Enlaces — O Enlaces é um programa de desenvolvimento profissional destinado a professores e alunos dos ensinos fundamental e médio, que tem como objetivo criar e apoiar comunidades colaborativas que integrem ambientes reais e virtuais de aprendizagem e que propiciem a construção de conhecimentos críticos coletivos por meio da participação constante de alunos e professores.

    O programa é baseado no estabelecimento de parcerias operacionais e financeiras entre diversos setores públicos e privados, nacionais e internacionais.

    Após assinatura de cooperação, Haddad participa de reunião ampliada com ministros das demais áreas dos dois países, no palácio presidencial La Moneda, com a presença do presidente do Brasil e da presidente do Chile, Michelle Bachelet.

    Gláucia Magalhães

  • Uma delegação composta por três representantes do Ministério da Educação do Chile visitou na semana passada a sede da Secretaria de Educação a Distância do MEC. A equipe veio conhecer de perto a experiência do governo brasileiro em educação a distância, passo importante para a construção de uma parceria entre os dois países neste setor.

    Durante dois dias de reuniões técnicas, a delegação foi apresentada às principais políticas brasileiras na área de produção de conteúdos educacionais, infra-estrutura para instalação das Tecnologias da Informação e Comunicação nas escolas públicas e formação de professores para utilizar as diversas mídias no processo de ensino e aprendizagem.

    Os representantes do governo chileno tiveram, ainda, a oportunidade de conhecer pessoalmente escolas públicas e Núcleos de Tecnologia Educacional implantados pelo Ministério da Educação no Distrito Federal ― uma amostra do que vem sendo feito pelo MEC em todo o país.

    A visita da delegação do Chile ocorre três meses depois de uma equipe do MEC ter feito visita semelhante ao país andino. “Em setembro, tivemos a oportunidade de conhecer escolas chilenas e os projetos que eles têm desenvolvido nesta área. Agora foi a vez de eles conhecerem a nossa política nacional para a educação a distância”, explica Carmen Prata, que coordena a Rede Interativa Virtual de Educação (Rived) ― iniciativa que tem por objetivo a produção de conteúdos pedagógicos em suporte digital.

    De acordo com a coordenadora, os dois encontros possibilitaram identificar o que é comum aos dois países nesta área e traçar um plano de trabalho para ações colaborativas que incluiriam a realização de projetos virtuais conjuntos entre alunos e professores chilenos e brasileiros, o compartilhamento de conteúdos pedagógicos e o intercâmbio de políticas na área de educação a distância.

    “Uma ação imediata seria o compartilhamento de recursos através do Banco Internacional de Recursos Multimídia que o MEC colocará no ar em breve”, explica a coordenadora, que vê um grande potencial no intercâmbio do Brasil com os demais países latino-americanos. “A expectativa do Brasil é poder compartilhar suas boas experiências no uso das tecnologias em educação e poder enriquecer suas ações com as experiências dos demais países da América Latina.”

    Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação a Distância

  • A experiência do Brasil no fortalecimento de uma política de recursos humanos na área de ciência e tecnologia será um dos temas debatidos nesta terça-feira, 12, por brasileiros e chilenos em Santiago do Chile. O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC), Jorge Guimarães, apresenta o tema em um seminário que reúne representantes dos dois países. O presidente da Academia Chilena de Ciências, Francisco Hervé, fala sobre a situação dos doutorados em ciência e tecnologia no Chile como iniciativa fundamental para o desenvolvimento.

    No encontro, serão discutidas ainda as políticas de incentivo para o setor, indicadores de ciência e tecnologia, o aumento do número de doutores na área tecnológica e a inserção deles no setor produtivo. Outro assunto que será tratado pelo presidente da Capes com representantes chilenos será a retomada da parceria entre a agência brasileira e a Comisión Nacional de Investigación Cientifica y Tecnologica (Conicyt).

    A cooperação apóia o intercâmbio científico entre grupos de pesquisadores de instituições de ensino superior do Brasil e do Chile. As ações integradas incluem docentes universitários e pesquisadores, assim como estudantes de doutorado, doutorado-sanduíche e pós-doutorado. O encontro será realizado a partir das 9h, na Universidade do Chile.

    Repórter: Adriane Cunha

  • Representantes do Ministério da Educação e da Embaixada do Chile discutem nesta quinta-feira, dia 10, o problema da violência na escola. O debate ocorrerá na Reunião Internacional Brasil–Chile – Violência e Discriminação na Escola: Desafio da Democracia, às 9h, na sala de reuniões da Secretaria de Educação Básica (SEB), no edifício sede do MEC.

    No encontro, serão discutidos temas como o diagnóstico da convivência em escolas do Chile e, por parte do Brasil, o impacto do programa Escola Aberta na violência escolar. Segundo o coordenador do Escola Aberta, Ronaldo Farias, a parceria entre os países permitirá que o Chile conheça a bem-sucedida experiência brasileira: “Apresentaremos dados sobre a Escola Aberta que comprovam o impacto do programa na redução da violência escolar”, disse Farias.

    O programa tem o objetivo de promover a melhoria da qualidade da educação por meio da ampliação das oportunidades de acesso a atividades educativas, culturais, esportivas, de lazer e de geração de renda. Essas atividades são abertas a toda a comunidade e visam, entre outros pontos, à melhoria do relacionamento entre professores, alunos e familiares e à redução dos índices de violência entre os jovens, sobretudo aqueles em situação de vulnerabilidade social.

    O Escola Aberta é um programa do governo federal desenvolvido em parceria pelos ministérios da Educação, do Trabalho e Emprego, do Esporte e da Cultura e também pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

    Outro tema em pauta na reunião internacional é o projeto Escola que Protege, da Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). O projeto, que será retomado em 2006, funcionou em caráter de piloto em três municípios no primeiro semestre.

    Belém, Recife e Fortaleza foram as cidades escolhidas para sediar a experiência, por apresentarem altos índices de violência e abuso sexual contra crianças e adolescentes. O programa, entre outros itens, prevê a criação de centros de prevenção e acolhimento às crianças, adolescentes e famílias em situação de violência.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • A China quer intensificar as relações na área de cooperação internacional e fazer futuros acordos com a pós-graduação brasileira. Para isso, pela primeira vez uma delegação do Ministério da Educação da República Popular da China se reuniu com o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, e com o coordenador-geral de Cooperação Internacional, Benício Schmidt.

    A missão chinesa, liderada pelo diretor do Centro de Desenvolvimento dos Graus Acadêmicos e da Formação de Pós-Graduação do Ministério da Educação, Wu Boda, veio conhecer os programas da Capes, nesta quinta-feira, 17. Guimarães fez uma apresentação sobre o funcionamento da instituição e ressaltou que “o Brasil e a China já possuem uma forte cooperação em áreas como biotecnologia, genética e espacial (satélites) e, agora, temos que aprofundar a relação na pós-graduação”.

    Os chineses falaram também sobre seu sistema de pós-graduação. Atualmente, a China tem cerca de 800 mil estudantes de pós-graduação. De acordo com Schmidt, um dos programas da Capes que chamou atenção dos representantes chineses foi o Programa de Excelência Acadêmica (Proex), criado em 2004 e que financia, por meio de bolsas e auxílios, os cursos de excelência com notas seis e sete. “É muito importante esta aproximação com a China, porque eles possuem um sistema de pós-graduação muito evoluído”, avalia.

    Intercâmbio – A Capes já mantém um programa de cooperação cultural e educacional com a China, com o objetivo de estimular o intercâmbio institucional e o crescimento do número de pesquisadores para acelerar o crescimento científico-tecnológico.

    “Qualquer nova cooperação que venha a ser feita pela Capes será colocada como um termo aditivo de um novo acordo de cooperação acadêmica entre os dois países, cuja minuta de documento está sendo finalizada entre autoridades do MEC e da Embaixada da China”, explica Benício Schmidt.

    Repórter: Fátima Schenini

  • Mais de 160 profissionais ligados à educação do Brasil e da China estão reunidos em São Paulo para acertar parcerias entre universidades dos dois países. Na abertura do encontro, a vice-ministra de Educação da China, Wu Qidi, disse que o intercâmbio educacional no ensino superior é fundamental, porque os dois países possuem muitos pontos em comum. “Estamos em desenvolvimento e precisamos investir na expansão internacional para consolidarmos nossas economias”, afirmou Wu Qidi.

    O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, espera que a cooperação educacional tenha tanto sucesso quanto a parceria econômica que o Brasil já possui com os chineses. “A China é hoje o nosso terceiro parceiro comercial, tanto nas exportações quanto nas importações. É imprescindível incrementar essa cooperação na educação superior e na pesquisa científica e tecnológica”, destacou.

    A qualidade da pós-graduação foi destacada pelos representantes de ambos os países. Guimarães apresentou o sistema de pós-graduação e avaliação usado pelo Brasil. Segundo o diretor da Universidade de Tianjin, Liu Jianping, o país tem investido na qualidade do ensino superior. “Temos muitos projetos como a capacitação de jovens talentos, além da implantação de novos centros e laboratórios”, disse. Jianping informou que a China possui 27 acordos com outros países em diversos níveis da educação. Em 2004, cerca de 500 mil estudantes chineses realizaram aperfeiçoamento no exterior.

    Ações — A partir desse primeiro encontro, promovido pela Capes e pela Associação de Intercâmbio Internacional da República Popular da China (Ceaie), serão definidas as ações para a implementação das parcerias. A Capes irá financiar, por meio de projetos, a ida de professores, pesquisadores e estudantes de doutorado brasileiros para instituições chinesas. Ao mesmo tempo, o governo chinês fomentará a vinda de seus profissionais para o Brasil.

    Adriane Cunha

  • Uma delegação do Ministério da Educação da China, chefiada pelo ministro-assistente, Zheng Shushan, esteve em Brasília na segunda-feira, dia 23, para visita ao Ministério da Educação brasileiro. O objetivo foi aprofundar a cooperação na área da educação entre os dois países.

    No encontro, ficou estabelecido o interesse mútuo em ampliar o protocolo de cooperação assinado na década de 90. Destacou-se, no entanto, a importância de incluir, em novo documento, pontos de interesse bilateral, como intercâmbio de alunos, professores e estudantes na área de educação profissional e pós-graduação; educação básica; aprendizagem da língua portuguesa e da chinesa (mandarim) e reconhecimento de títulos.

    Conforme Shushan, o protocolo é uma nova etapa no processo diplomático entre Brasil e China. “É importante trocarmos experiências, principalmente por sermos países semelhantes, com problemas afins e com extensão territorial parecida”, destacou o ministro chinês.

    Para o secretário executivo adjunto do MEC, Jairo Jorge, que recebeu a comitiva, a proposta de parceria está incluída na linha estratégica de relacionamento com o Ministério da Educação da China. “Reconhecemos o esforço do governo chinês em criar políticas públicas para a área da educação, já que esta é a mesma visão do governo Lula, de colocar a educação como ponto principal para o desenvolvimento do Brasil”, afirmou.

    O documento que firmará a parceria entre os dois países deve ser assinado dentro de 30 dias para vigorar por cinco anos. (Assessoria de Imprensa da Seed)

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