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  • Os municípios brasileiros têm até o dia 6 de novembro para registrar a freqüência escolar, referente a agosto e setembro, dos estudantes entre seis e 15 anos beneficiados pelo programa Bolsa-Família. Os alunos devem freqüentar 85% das aulas para que as famílias tenham direito à bolsa. O programa tem 15,4 milhões de beneficiários.

    De acordo com o coordenador de acompanhamento de programas da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC),  Marcos Maia Antunes, é crescente o volume de dados registrados no sistema de coleta de freqüência. “Só nesta quarta-feira, 24, recebemos os registros de 640 mil beneficiados”, disse Maia.

    O Paraná, estado com maior volume de registros de condicionalidade, já encaminhou ao sistema do Ministério da Educação a freqüência de 43% dos alunos beneficiados. Recebem a bolsa, 676 mil famílias paranaenses. Os estados com maior número de alunos beneficiados são Bahia e São Paulo, com 1,7 milhão de estudantes cada um.

    Maia chama a atenção dos gestores responsáveis pelo envio das informações para a necessidade de informar corretamente os motivos alegados pelos alunos que tiveram freqüência menor do que 85% no bimestre. “Com base nessas informações, o governo pode estabelecer as políticas para combater a evasão escolar”, diz.

    A condicionalidade não tem caráter punitivo, mas responsabiliza tanto os beneficiários do programa quanto o Poder Público, que deve identificar os motivos do não-cumprimento das exigências e implementar políticas públicas de acompanhamento das famílias. Aquelas em situação de descumprimento da condicionalidade estão sujeitas a sanções gradativas — notificação, suspensão do benefício e até cancelamento, quando o descumprimento for repetido em cinco períodos consecutivos.

    Desde o lançamento do programa, quatro mil famílias, aproximadamente, tiveram os benefícios cancelados. Cerca de 22 mil já receberam a segunda suspensão. Essas são as famílias prioritárias para o acompanhamento da condicionalidade.

    Maria Pereira Filha

  • Os municípios que têm famílias atendidas pelo programa Bolsa-Família devem comprovar a freqüência das crianças à escola até a meia-noite desta sexta-feira, 21. O percentual de prefeituras que prestaram as informações referentes ao período de junho e julho era de 68% até a manhã desta quinta-feira, 20.

    Mais de 15 milhões de crianças de seis a quinze anos participam do programa, que estabelece condições para o repasse dos recursos. Dentre eles, a freqüência escolar, que não pode ser inferior a 85%, salvo em caso de doença grave ou outro motivo justificável, e a vacinação regular das crianças com menos de sete anos.

    As famílias que não atendem às condições previstas para o repasse da Bolsa-Família recebem uma advertência para regularizar a situação em 30 dias. Durante esse período, o benefício continua a ser pago. Caso, porém, os esclarecimentos não sejam prestados, o benefício é suspenso por 30 dias. Mesmo depois do bloqueio, no entanto, os pais podem reverter a situação, desde que prestem os esclarecimento solicitados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, responsável pelo repasse.

    Mais informações sobre as condições previstas para o repasse da Bolsa- Família e sobre eventuais sanções podem ser obtidas na página eletrônica do programa.

    Ana Guimarães

  • Bolsas da Capes no Timor Leste

    Brasília
    Professores com licenciatura em língua portuguesa, pedagogia, psicologia, biologia, física, química, matemática, história, geografia, sociologia, filosofia e antropologia podem concorrer a 12 bolsas mensais de US$ 1.100 (equivalente a R$ 2.350,00) para participar de programa do Ministério da Educação no Timor Leste. Existe uma bolsa no valor de US$ 2 mil (R$ 4.300,00) para coordenador da equipe. Para esta vaga é exigido mestrado. As inscrições podem ser feitas até 12 de janeiro pelo correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
    Os selecionados vão participar do Programa de Qualificação de Docentes e Ensino da Língua Portuguesa que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) desenvolve naquele país.

    Concurso para nova sede da Capes

    Brasília
    Arquitetos de todo o Brasil podem apresentar projetos para a nova sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), em Brasília. Organizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil no Distrito Federal (IAB-DF), o concurso premiará os cinco melhores trabalhos. O primeiro colocado receberá R$ 25 mil. As inscrições estão abertas até 23 de janeiro de 2007. O vencedor será responsável pela elaboração dos projetos básico, legal e executivo, nos quais serão detalhados os projetos complementares de estrutura e instalações. As inscrições devem ser feitas na página eletrônica do IAB-DF e os documentos, enviados pelos Correios. Mais informações na página eletrônica da Capes.

    Abertas as inscrições para o prêmio Siscort

    Brasília
    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) promove a segunda edição do Prêmio Sistema de Controle de Remanejamento e Reserva Técnica (Siscort). As equipes das secretarias municipais e estaduais de educação e regionais de ensino de todo o país podem se inscrever na página eletrônica do FNDE. A coordenação do livro didático estabeleceu quatro categorias, de acordo com a quantidade de escolas nos estados. Cada estado pode concorrer em uma categoria. Os vencedores receberão certificado e uma coleção de livros de literatura do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE 2006). A apuração será no dia 5 de março de 2007, às 17h. Informações no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone 0800-616161.

  • Bolsas da Capes no Timor Leste

    Brasília
    Professores com licenciatura em língua portuguesa, pedagogia, psicologia, biologia, física, química, matemática, história, geografia, sociologia, filosofia e antropologia podem concorrer a 12 bolsas mensais de US$ 1.100 (equivalente a R$ 2.350,00) para participar de programa do Ministério da Educação no Timor Leste. Existe uma bolsa no valor de US$ 2 mil (R$ 4.300,00) para coordenador da equipe. Para esta vaga é exigido mestrado. As inscrições podem ser feitas até 12 de janeiro pelo correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
    Os selecionados vão participar do Programa de Qualificação de Docentes e Ensino da Língua Portuguesa que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) desenvolve naquele país.

    Federal de Mato Grosso abre vestibular para indígenas

    Cuiabá
    A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) fará vestibular exclusivo para indígenas do estado. São três vagas para o curso de medicina e três para enfermagem. As inscrições para o processo seletivo começam dia 15 e vão até 19 de janeiro. O vestibular terá duas fases: prova objetiva e redação no dia 11 de fevereiro e prova oral em 2 de março. Os estudantes deverão se inscrever nos Núcleos de Apoio de Água Boa, Juína e Rondonópolis; Ji-Paraná e Vilhena, em Rondônia; e nas administrações regionais da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Barra do Garças, Araguaia, São Félix do Araguaia, Campinápolis, Colíder, Cuiabá, Primavera do Leste, Tangará da Serra; e Cacoal (RO).

    TV Escola exibe programação de férias

    Brasília
    A TV Escola está exibindo uma programação especial nos meses de férias escolares, janeiro e fevereiro. Vão ao ar documentários, animações, séries,  especiais exibidos entre junho e novembro de 2006. A grade completa pode ser acessada na página eletrônica da TV Escola. O destaque de hoje é o documentário Recife/Sevilha – João Cabral de Melo Neto, ao meio-dia.

    Cefet-Bambuí seleciona alunos para 2007

    Bambuí (MG)
    O Centro Federal de Educação Tecnológica de Bambuí (Cefet-Bambuí), em Minas Gerais, está com inscrições abertas até 17 de janeiro para 189 vagas  em cursos superiores, nas áreas de tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas (35), tecnologia em alimentos (30), tecnologia em gestão de turismo (35), tecnologia em administração: gestão de pequenas e médias empresas (35) e bacharel em zootecnia (40). O valor da inscrição é R$ 30,00. As provas serão no dia 21 de janeiro.
    Os interessados podem se inscrever pelos Correios, nos postos de vendas do Cefet-Bambuí (campus e cidade). Também é possível candidatar-se e obter mais informações na página eletrônica da instituição.

    Concurso para nova sede da Capes

    Brasília
    Arquitetos de todo o Brasil podem apresentar projetos para a nova sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), em Brasília. Organizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil no Distrito Federal (IAB-DF), o concurso premiará os cinco melhores trabalhos. O primeiro colocado receberá R$ 25 mil. As inscrições estão abertas até 23 de janeiro de 2007. O vencedor será responsável pela elaboração dos projetos básico, legal e executivo, nos quais serão detalhados os projetos complementares de estrutura e instalações. As inscrições devem ser feitas na página eletrônica do IAB-DF e os documentos, enviados pelos Correios. Mais informações no sítio da Capes.

    Abertas as inscrições para o prêmio Siscort

    Brasília
    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) promove a segunda edição do Prêmio Sistema de Controle de Remanejamento e Reserva Técnica (Siscort). As equipes das secretarias municipais e estaduais de educação e regionais de ensino de todo o País podem se inscrever na página eletrônica do FNDE. A coordenação do livro didático estabeleceu quatro categorias, de acordo com a quantidade de escolas nos estados. Cada estado pode concorrer em uma categoria. Os vencedores receberão certificado e uma coleção de livros de literatura do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE 2006). A apuração será no dia 5 de março de 2007, às 17h. Informações no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone 0800-616161.

  • As bolsas de pós-graduação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) serão reajustadas em 20%, a partir de março de 2008. As de mestrado no país passam de R$ 940,00 para R$ 1.130,00 e as de doutorado, de R$ 1.394,00 para R$ 1.620,00. Cerca de 30 mil bolsistas serão beneficiados.

    O reajuste representa um investimento de cerca de R$ 180 milhões a mais no orçamento de bolsas da Capes em 2008. No próximo ano, a agência irá aplicar aproximadamente R$ 885 milhões no financiamento de bolsas no país e no exterior, e no custeio da pós-graduação.

    Esse é o terceiro reajuste das bolsas desde 2004, representando um total de cerca de 50% no período. O primeiro aumento, ainda em 2004, após nove anos de congelamento no valor das bolsas, foi de 18%.

    Para o presidente da Capes, Jorge Guimarães, o governo mostra que reconhece a importância da formação do pós-graduando e a Capes demonstra dar prioridade à formação de recursos humanos de qualidade. “Temos uma série de ações para formação de quadros, por meio da capacitação no nível de pós-graduação”, afirma. Para ele, o aumento no valor da bolsa estimula os bons alunos de mestrado a seguirem a pós-graduação no nível de doutorado.

    O anúncio do reajuste das bolsas foi feito pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na terça-feira, 20, durante o lançamento do Plano de Ação da Ciência, Tecnologia e Inovação. Segundo o presidente da República, outro objetivo é ampliar o número de estudantes atendidos na pós-graduação. A meta é distribuir 60 mil bolsas da Capes até 2010. Ações anunciadas na mesma ocasião serão objeto de editais em breve. “Pela primeira vez, há um esforço conjunto de diversos órgãos para o apoio das atividades de pós-graduação e de ciência e tecnologia”, diz Guimarães.

    Adriane Cunha

  • Os interessados em concorrer a uma bolsa de doutorado no exterior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) têm até o próximo dia 14 para fazer a inscrição. A estimativa é de que sejam oferecidas cerca de 130 bolsas de doutorado em mais de 30 países para início no próximo ano.

    No ano passado, 642 pessoas se inscreveram no programa e 109 foram selecionadas. Os países mais procurados são França, Grã-Bretanha e Espanha. Para concorrer, os interessados precisam apresentar à Capes um plano de estudos, o currículo preenchido na plataforma Lattes, três recomendações de professores ou pesquisadores, e ainda proficiência na língua estrangeira do país de destino. Um requisito básico é ser brasileiro e ter diploma de nível superior.

    A Capes oferece bolsa no valor médio de R$ 2.600,00, auxílio-instalação, passagem aérea, seguro-saúde, adicional de dependente e pagamento de taxas acadêmicas. Os selecionados ficarão quatro anos no exterior. As inscrições são recebidas exclusivamente na página eletrônica da Capes, onde também podem ser obtidas outras informações.

    Critérios de avaliação - Na análise dos projetos, uma das questões avaliadas é a existência, no Brasil, de programas de pós-graduação sobre o tema desejado pelo candidato. Neste caso, a prioridade é dada para áreas em que a pesquisa no exterior seja imprescindível para a realização do projeto.

    O diretor de Programas da Capes, José Fernandes de Lima, destaca a importância do envio de brasileiros para desenvolver estudos no exterior. “Em outro país, o estudante tem a oportunidade de viver experiências de aprendizagem, ensino e pesquisa diferentes. E, principalmente, obtém conhecimento novo e específico em uma área que o Brasil ainda precisa evoluir”, afirma.

    Além disso, os consultores da Capes avaliam a qualificação, o desempenho acadêmico e a experiência profissional do candidato. E, ainda, as futuras contribuições científicas que ele poderá oferecer ao ensino superior e à pesquisa brasileira.

    Alemanha e EUA - A Capes mantém outros dois programas específicos para o atendimento de candidatos que queiram fazer doutorado na Alemanha e nos Estados Unidos. Os dois estão com inscrições encerradas. (Assessoria de Imprensa da Capes)

  • As bolsas de mestrado e doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Ministério da Ciência e Tecnologia (CNPq/MCT) serão reajustadas em 10%, ainda este ano. O anúncio foi feito pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Resende, e pelo secretário de Educação Superior (SESu/MEC), Nelson Maculan, na abertura da 58ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). A cerimônia foi realizada domingo, 16, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis.

    Segundo o ministro Sérgio Resende, o Brasil vai formar mais de dez mil doutores em 2006. Ele destacou a participação dos empresários no incentivo à pesquisa nacional e lembrou que o tema da reunião da SBPC este ano é SBPC&T – Semeando Interdisciplinaridade. Para Resende, só agora o Brasil dá início a uma cultura de inovação e também a uma integração entre as agências e órgãos federais, que dispõem de uma estratégia de ciência e tecnologia. Nelson Maculan ressaltou o papel da UFSC na região Sul e afirmou que uma educação superior de qualidade está ligada à pesquisa e à extensão de excelência.

    O presidente da SBPC, Enio Candotti, manifestou preocupação com o grande número de leis existentes no Brasil. “Não haverá desenvolvimento científico em nosso país, se continuarem a vigorar todas essas leis. Ou reformulamos as leis ou morreremos asfixiados por elas”, disse.

    Homenagens – Durante a cerimônia de abertura da SBPC, a pesquisadora e cientista Glaci Zancan, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que exerceu a presidência da sociedade entre 1999 e 2003, foi homenageada pela comunidade científica. Outro homenageado foi o professor Caspar Erich Stemmer, ex-reitor da UFSC. Também participaram da cerimônia de abertura as ministras do Meio Ambiente, Marina Silva, e da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, o presidente da Capes, Jorge Guimarães, o reitor da UFSC, Lúcio José Botelho, e o reitor da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Anselmo de Moraes.

    O encontro prossegue até sexta-feira, 21, no campus da UFSC, com palestras, debates e simpósios, além de uma série de eventos artísticos voltados para a promoção da cultura regional.

    Fátima Schenini

  • Os ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Saúde, José Agenor Álvares da Silva, informaram na tarde desta quarta-feira, 23, que o valor das bolsas de residência médica será reajustado em 30%, a partir de janeiro de 2007. O projeto de lei que estabelece o reajuste será enviado ao Congresso Nacional nos próximos dias. No caso das bolsas de residência que não são pagas pelo governo federal, o projeto prevê a integralização do reajuste até julho de 2007. O valor atual da  bolsa é de R$ 1.459,00. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (Cefet-RN) recebeu uma cota de dez bolsas, num total de 387 para todo o país. As bolsas são do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão do Ministério de Ciência e Tecnologia.

    Estimular estudantes para o desenvolvimento e transferência de novas tecnologias e inovação é o objetivo desta iniciativa. As bolsas, no valor de R$ 300,00, terão duração de 12 meses, entre agosto de 2007 e julho de 2008. Conforme o CNPq, deverão ser distribuídas segundo critérios que assegurem que os bolsistas serão orientados pelos pesquisadores de maior competência científica e tecnológica e capacidade de orientação na escola.

    Estudantes de cursos técnicos ou superiores do Cefet-RN, sem vínculo empregatício, e não beneficiários de outras bolsas de pesquisa, podem apresentar propostas de projetos.

    História ― O Pibiti foi criado em 2006 para estimular estudantes do ensino técnico e superior no desenvolvimento e transferência de novas tecnologias e inovação, contribuindo para o engajamento e formação de recursos humanos no aperfeiçoamento de pesquisas, fortalecimento da capacidade inovadora das empresas no país, além de estimular o pensar tecnológico e a criatividade dos estudantes.

    Para concorrer às vagas, o aluno tem que ser selecionado e indicado por um orientador com título de doutor ou equivalente, além de apresentar um projeto de pesquisa contendo os seguintes itens: título, resumo, introdução, fundamentação teórica, justificativa, objetivos, metodologia, cronograma, equipe executora e referências bibliográficas.

    As inscrições estão abertas de 16 a 25 de julho, das 8h às 17h, na Diretoria de Pesquisa do Cefet-RN, ou pelo correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O edital do programa encontra-se na página eletrônica do Cefet-RN. 

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Quatro comitês de consultores entrevistam até esta quarta-feira, 19, os 83 candidatos pré-selecionados para o Programa de Doutorado Pleno nos Estados Unidos, que teve 122 inscritos. As entrevistas reúnem 13 consultores, divididos em quatro comitês, de acordo com as grandes áreas do conhecimento. As bolsas serão pagas no segundo semestre de 2008.

    O programa é uma parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) com a Comissão Fulbright do Brasil. “Estamos muito satisfeitos com esta parceria, que ocorre há quatro anos”, diz o diretor da Comissão Fulbright, Luiz Valcov Loureiro. Após as entrevistas, os candidatos aprovados concorrerão a vagas nas instituições norte-americanas. Para a coordenadora de Programas no Exterior da Capes, Maria Luiza Lombas, a seleção identificou bons candidatos. “Os brasileiros estão em posição de igualdade com estudantes do mundo inteiro que concorrem a uma vaga para doutoramento nos EUA”, diz.

    Um dos candidatos é Rafael Leite, graduado em ciências biológicas pela Universidade de Brasília (UnB) e com mestrado em ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Ele quer fazer doutorado em biologia evolutiva, na Universidade de Brigham Young, em Utah. Leite desenvolve estudos na área de filogenia molecular e biogeografia dos ratos-de-espinho, do gênero proechimys, abundantes em florestas neotropicais, como a floresta amazônica. Segundo ele, como os Estados Unidos dispõem de museus que possuem material genético nessa área, além de computadores muito potentes, isso vai agilizar seu trabalho de pesquisa.

    Graduada em física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Katemari Rosa quer fazer doutorado na área de ensino de ciências, na Universidade de Columbia. Sua proposta de pesquisa é abordar a escolha da carreira e da formação de mulheres físicas negras. “A Universidade de Columbia tem dados sobre esse assunto, relativos aos Estados Unidos. Quero descobrir em que medida o ensino de ciências, no Brasil, poderá contribuir para que mais meninas negras brasileiras escolham a carreira científica”, salienta.

    As bolsas têm duração inicial de 12 meses, mas podem ser renovadas, dependendo do desempenho do bolsista, desde que não ultrapassem o período total de quatro anos. Os selecionados receberão passagem aérea de ida e volta, bolsa mensal no valor US$ 1.100, auxílio-instalação e seguro-saúde. Mais informações sobre o Programa Capes/Fulbright na página eletrônica da Capes.

    Fátima Schenini

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinaram nesta terça-feira, 9, no Rio de Janeiro (RJ), um convênio de cooperação técnico-científica para a capacitação de recursos humanos e treinamento de profissionais em inovação tecnológica em saúde.

    Serão implementadas até 20 bolsas de estudos da Capes para recém-doutores e a realização de estágio de pós-doutorado. Na primeira modalidade, o objetivo é estimular o desenvolvimento de projetos institucionais voltados para a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão, além de complementar a formação dos doutores jovens. No chamado estágio pós-doutoral, professores ou pesquisadores poderão ficar um período no exterior, com duração de até um ano, para o intercâmbio com colegas estrangeiros.

    Segundo o presidente da Capes, Jorge Guimarães, o objetivo da parceria é qualificar doutores em gestão da saúde. “A Fiocruz tem uma longa tradição de pesquisa e desenvolvimento tecnológico. A medicina brasileira tem conquistado avanços no cenário científico nacional e mundial e a Fiocruz contribui para isso. Queremos qualificar doutores para administração da saúde e para o surgimento de novos produtos”, explicou Jorge Guimarães.

    Edital – Outro programa de estímulo de troca de experiências será a modalidade de professor visitante estrangeiro. Serão oferecidas até 15 bolsas para profissionais de outros países, de comprovada competência em suas áreas de atuação. Eles deverão dar aulas, orientar alunos e participar de atividades de pesquisa. O edital deverá ser lançado pela Fiocruz em junho. A seleção será feita em conjunto com a Capes, a partir da formação de comissão integrada por representantes dos dois órgãos e um da comunidade acadêmica.

    Adriane Cunha

  • A Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) trabalham na regulamentação da Lei nº 11.274/2006, que autoriza a concessão de bolsas de estudo ou de pesquisa a participantes de programas de formação inicial e continuada para professores da educação básica. Embora a lei autorize o pagamento de bolsas para professores cursistas, somente professores formadores e tutores receberão bolsas. A exceção é o Pró-Licenciatura.

    O MEC vai editar resolução para cada programa definindo valores e formas de repasse. Os programas de formação que prevêem bolsas para tutores e professores formadores são o Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício na Educação Infantil (ProInfantil), Programa de Formação de Professores em Exercício – séries iniciais do ensino fundamental (Proformação), Programa de Formação Inicial para Professores da segunda metade do ensino fundamental e do ensino médio técnico (Pró-Licenciatura) e Programa de Formação Continuada de Qualificação em Língua Portuguesa e Matemática (Pró-Letramento).

    As bolsas serão concedidas pelo FNDE, ação do Sistema de Formação dos Profissionais da Educação, parceria entre a SEB e a Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC). O MEC prevê que serão necessários R$ 79,5 milhões para a ação em 2006. Para os profissionais que atuam como tutores, a bolsa será até R$ 600,00. Os professores que se capacitarão como formadores, preparadores e supervisores dos cursos receberão até R$ 900,00 mensais. No caso do Pró-Licenciatura, há bolsas também para professores do magistério superior responsáveis por pesquisas e desenvolvimento de metodologias de ensino, no valor até R$ 1.200,00 mensais.

    Seleção – A seleção dos profissionais é feita pelos sistemas de ensino (municipais ou estaduais), segundo critérios definidos em cada programa, sendo proibido o acúmulo de mais de uma bolsa. O período de duração do benefício está limitado à duração do curso ou projeto ao qual o professor estiver vinculado. Para o curso de formação inicial em nível superior, o limite é de quatro anos. O curso de formação inicial em nível médio terá o limite de dois anos e os cursos de formação continuada e projetos de pesquisa e desenvolvimento terão duração máxima de um ano. A bolsa ficará condicionada à adesão dos estados e dos municípios ao qual o professor estiver vinculado. O valor deverá ser depositado pelo FNDE em conta bancária criada especificamente para esse fim, a partir da assinatura de um termo de compromisso.

    Adriana Maricato

  • Estudantes brasileiros de graduação podem se candidatar ao programa The Study of the United States Institute for Student Leaders, promovido pelo governo dos Estados Unidos. As inscrições estão abertas até 8 de outubro. Com duração de cinco semanas, o curso tem início em janeiro de 2008 numa universidade norte-americana.

    O instituto oferecerá 18 bolsas para estudantes brasileiros cursando do 1o e ao 3o ano da graduação, em todas as áreas do conhecimento, que comprovem habilidade de liderança e inglês fluente. Os estudantes de direito, medicina, odontologia e veterinária devem estar cientes de que esses cursos são pós-graduação nos Estados Unidos. Se os programas de universidades para esses cursos forem de interesse de estudantes dessas quatro áreas, eles podem se candidatar. 

    Segundo a assessora internacional da Secretaria de Educação Superior do MEC, Raquel Perea, “um dos critérios é a representatividade regional”, diz ela. “Estudantes de todas as regiões do Brasil serão selecionados”. Universitários sem experiência anterior de viagem aos Estados Unidos ou no exterior são encorajados a participar.

    Os benefícios da bolsa incluem taxas acadêmicas, passagem aérea ida-e-volta, alojamento, auxílio-alimentação, seguro saúde, transporte e material didático, e pagamento de taxas de entrada em museus/bibliotecas.

    Mais informações podem ser obtidas na página eletrônica do instituto. 

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • A brasileira Janaína Soares Alves será homenageada com a pintura de um Víctor pela Universidade de Salamanca, Espanha. A homenagem, ainda sem data marcada, é concedida pela universidade aos doutores recém-formados que tenham recebido a qualificação máxima em suas defesas de tese de doutorado, o chamado sobresaliente cum laude.

    A pintura é uma tradição daquela universidade, uma das mais antigas da Europa — foi criada no século XIII. Inicialmente, para os doutorados na área de ciências, a pintura era feita com sangue de touro. Para os da área de letras, utilizavam-se pigmentos vegetais. Atualmente, é feita com material sintético, mas sempre na cor vermelha.

    “Nunca pensei que pudesse ter um Víctor, meu, um dia”, comemorou a capixaba Janaína, que concluiu doutorado em língua espanhola, com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). De volta ao Brasil, ela pretende aplicar os conhecimentos ao contexto da obrigatoriedade do espanhol como língua estrangeira no ensino médio, determinado pelo MEC, e também do português como língua estrangeira.

    Repórter: Fátima Schenini

  • O pernambucano George Félix Cabral de Souza recebeu a qualificação máxima da Universidade de Salamanca, na Espanha, em sua defesa de tese de doutorado em história da América - Elites e exercício de poder no Brasil colonial: a Câmara Municipal de Recife (1710-1822). Como prêmio, o bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) foi homenageado com a pintura de um Vítor, na parede do saguão principal da Faculdade de Geografia e História daquela instituição espanhola.

    “Nosso trabalho permite compreender melhor a formação da elite brasileira e de como as suas escolhas, em muitas ocasiões redondamente equivocadas, nos condenaram a padecer muitos dos problemas crônicos de nossa sociedade atual: concentração de riqueza, violência, racismo e discriminação social, entre outros,” explica George Cabral.

    Natural de Olinda, 29 anos, ele fez licenciatura e mestrado em história, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e já exerceu funções de professor substituto na UFPE e na Universidade de Pernambuco (UPE). De volta ao Brasil, seu sonho é voltar ao mercado de trabalho como professor em uma instituição de ensino superior, de preferência onde possa desenvolver atividades de pesquisa. “Uma bolsa dedicada à fixação de doutores ou de professor visitante seria uma opção para os meses iniciais, depois do regresso. Mas não quero deixar de me dedicar à pesquisa, jamais”, salienta.

    Em 2005, outra bolsista da Capes recebeu o Vítor. Foi Janaína Soares Alves, que concluiu doutorado em língua espanhola. A pintura do Vítor (vitória) é uma tradição da Universidade de Salamanca, criada para homenagear doutores recém-formados que tenham recebido a qualificação máxima de todos os professores integrantes da banca da defesa de doutorado, o sobresaliente cum laude.

    Inicialmente, quando o doutorado era na área de ciências, a pintura era feita com sangue de touro; quando era na área de letras, utilizava-se pigmentos vegetais. Atualmente é feita com material sintético, mas sempre na cor vermelha.

    Fátima Schenini

  • O professor brasileiro Marcio Gutenberg de Araújo ensina química a professores em exercício na rede pública do Timor Leste. Desde julho de 2007, ele ajuda na formação de professores timorenses e na disseminação da língua portuguesa. Araújo conta como está o trabalho dos bolsistas brasileiros no país após o atentado que feriu com três tiros o presidente do Timor Leste, José Ramos-Horta, na manhã de segunda feira, 11 (noite de domingo no Brasil).

    “O nosso grupo está tranqüilo, mas alerta aos acontecimentos”, diz Araújo. O professor explica que ele e seus colegas — há 34 bolsistas brasileiros no país — estão atentos às notícias sobre o atual estado do Timor, trabalhando normalmente, “mas com uma certa dose de cautela”. Araújo informou que os bolsistas brasileiros estão preocupados com a repercussão do atentado no Brasil. “As notícias têm um peso diferente quando chegam ao Brasil e isso pode tornar o problema maior do que parece e causar preocupação a mais aos nossos parentes”, afirmou.

    Apesar das condições de trabalho relativamente normais, o professor disse que a situação do Timor é sensível. Na visão dele, a pobreza e o desemprego presentes especialmente na capital, onde os bolsistas trabalham, levam os jovens ao envolvimento em gangues violentas. Mesmo assim, para Araújo, o trabalho dos bolsistas é importante na reestruturação do país. “Estamos formando professores voltados para uma educação mais humana e problematizadora, e alguns desses profissionais estão agora ocupando cargos importantes em alguns setores, inclusive no Ministério da Educação do Timor Leste”, orgulha-se.

    O professor Araújo faz parte do Projeto de Capacitação de Professores de Educação Pré-Secundária e Secundária (ProCapes), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). O projeto é voltado para a formação de professores em nível de licenciatura. Os professores brasileiros dão aula a professores timorenses em exercício para aprofundar os conteúdos curriculares, a fim de melhorar o desempenho docente.

    “Esse programa tem sido a principal estratégia do Timor Leste para garantir a reintrodução da língua portuguesa nas escolas timorenses, por meio da formação dos docentes”, explica o coordenador do programa de cooperação com o Timor Leste no MEC, Alexandre Silveira.

    Timor Leste — Colônia de Portugal até 1975, o país foi ocupado logo em seguida pela Indonésia até 1999. Durante a ocupação, era proibido ensinar ou falar português. Assim que foi declarada a independência do Timor Leste, em maio de 2002, o Brasil assinou dois acordos com o país: de cooperação educacional e técnica. Os bolsistas brasileiros participam de programas de formação de professores em exercício, de capacitação de professores de educação pré-secundária e secundária, de ensino da língua portuguesa instrumental, de promoção da qualidade no ensino de ciências e de implantação da pós-graduação na Universidade Nacional Timor Lorosae.

    Durante o atentado desta segunda-feira, 11, o presidente José Ramos-Horta — prêmio Nobel da Paz pelo seu papel contra a ocupação indonésia — levou dois tiros no abdômen e um no estômago. Ele foi levado à cidade de Darwin, na Austrália, onde foi operado e encontra-se em coma induzido. O primeiro-ministro do país, Xanana Gusmão, escapou do ataque e decretou 48 horas de estado de sítio e toque de recolher.

    Veja aqui a entrevista com o professor Marcio Araújo na íntegra.

    Maria Clara Machado

  • Nenhum dos 40 alunos do Centro Educacional 4 de Sobradinho II, em Brasília, é menor e mais franzino que Josimar, de 20 anos. Ele vira um “gigante”, porém, ao levar para a sala de aula conhecimentos muito diferentes das aulas de matemática, biologia ou outra disciplina. “No decorrer de suas vidas vocês encontrarão muitos obstáculos. Seja como for, nunca deixem que alguém desqualifique seus sonhos ou vocês”, aconselha.

    Josimar, bolsista do ProUni, que faz psicologia na Universidade Católica de Brasília, desenvolve um projeto na escola onde fez o ensino médio para estimular os alunos a ver a universidade como uma possibilidade para todos. (Foto: Wanderley Pessoa)O sobrenome de Josimar — Antônio de Alcântara Mendes — remete à nobreza. Sua realidade, entretanto, é típica da população dos lugares menos favorecidos do Brasil. Até hoje nenhum membro de sua família havia chegado ao ensino médio. O irmão mais velho, de 25 anos, é analfabeto e a irmã, de 24, cursou apenas o ensino fundamental. O histórico de baixa escolarização da família foi interrompido por Josimar, que é bolsista do Programa Universidade para Todos (ProUni) e está cursando o quarto semestre de psicologia na Universidade Católica de Brasília.

    Logo depois de entrar na universidade, Josimar olhou para trás e percebeu que a escola onde cursou o ensino médio, o Centro Educacional 4, não tinha o preparo necessário para incentivar os alunos a continuar os estudos. Foi então que ele se uniu à colega Débora Pereira Machado e montou um projeto pedagógico para que os alunos compreendessem a importância da educação. Há dois anos, o projeto E o futuro? apresenta a 120 alunos do último ano do ensino médio as oportunidades de ingresso na universidade, seja pelo vestibular, pelo Programa de Avaliação Seriada (PAS) ou pelo ProUni.

    “No primeiro dia de aula eu pergunto aos alunos se eles sabem o que é o vestibular e muitos não sabem”, conta Josimar. É o caso de Charlene Silva, 19 anos, que nunca tinha ouvido falar do PAS ou do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) antes das palestras de Josimar e Débora. “Eu nem tinha pensado na possibilidade de entrar na universidade”, conta. A vice-diretora da escola, Maria da Paz, diz que os alunos se interessam mais pelas disciplinas depois que o projeto passou a ser desenvolvido na escola. “O número de inscritos no Enem e no PAS dobrou”, certifica.

    Auto-estima — “Um bom futuro é o que jamais me esperou, mas vou até o fim”. O trecho da música Até o Fim, de Chico Buarque, foi usada como exemplo de postura por Josimar. Para ele, o maior problema que os alunos de escolas públicas enfrentam é a baixa auto-estima. “Eles pensam que os bons estão nas escolas particulares e que eles não têm chances de concluir o ensino superior, mas isso não é verdade”, ressalta. “Eles acham que estudar não leva a nada, que não tem importância. Quero que eles saibam que pode ser diferente”, relata. Com ele foi.

    Ana Guimarães

  • Os 41 mil estudantes que receberam bolsas parciais, no valor de 50%, do Programa Universidade para Todos (ProUni) e que desejam obter o Financiamento Estudantil (Fies) devem se cadastrar até a próxima sexta-feira, 8, na instituição onde estudam. O documento de confirmação de matrícula servirá para o aluno bolsista procurar uma agência da Caixa Econômica Federal, até 22 de julho, e encaminhar o pedido de financiamento.

    De acordo com o diretor do Departamento de Modernização e Programas de Educação Superior (Depem/MEC), Celso Carneiro Ribeiro, todos os alunos que conseguiram bolsa parcial do ProUni têm direito ao financiamento de 50% dos encargos educacionais efetivamente cobrados pela instituição de ensino superior, ou seja, 25% dos encargos educacionais totais. "Se o aluno recebeu uma bolsa parcial do ProUni de 50% e se inscreveu no Fies, garantirá mais 25% de bolsa. Portanto, pagará somente 25% da mensalidade da universidade", explica.

    Os alunos que receberam bolsa parcial do ProUni têm uma renda familiar per capita de três salários mínimos. Isso significa que mesmo com uma bolsa parcial, eles terão dificuldade para pagar a mensalidade do curso superior.

    Documentos – Nas agências da Caixa, o aluno ainda deve apresentar documentos como o comprovante de residência e o termo de concessão da bolsa do ProUni. O financiamento do Fies será retroativo ao início do ano letivo de 2005 e, por isso, o aluno receberá abatimento nos próximos pagamentos das mensalidades. O financiamento possui uma taxa de juros de 9% ao ano.

    O estudante começa a pagar uma taxa de R$ 50,00 à Caixa Econômica Federal três meses depois da concessão do benefício, em parcelas trimestrais. Após a formatura, o saldo será parcelado por um período 50% maior do que o tempo em que ele recebeu o financiamento.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • A Caixa Econômica Federal, que é um banco estatal, reservou duas mil vagas de estágio para alunos de nível superior aos estudantes bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni). A prioridade aos universitários do ProUni nos estágios é resultado de uma parceria firmada este ano entre o Ministério da Educação e a Caixa.

    Podem se inscrever alunos a partir do quinto semestre do curso. O estágio é de cinco horas diárias, de segunda a sexta-feira, com duração de um a dois anos. A bolsa mensal é de R$ 475,00. De acordo com Josibel Rocha Soares, analista júnior da coordenação do programa da Caixa, o estágio abrange um grande número de áreas do conhecimento, entre elas, administração, letras, psicologia, engenharia, comunicação, contabilidade, processamento de dados. As áreas meio da Caixa, onde estão as superintendências, e as capitais oferecem o maior número de vagas, explica Josibel.

    A oferta de estágio aos estudantes do ProUni envolve o MEC, a Caixa, as instituições de ensino superior onde os alunos estudam e o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). O gerente de assuntos institucionais do CIEE, Moisés do Espírito Santo Júnior, explica que é no centro de integração que o aluno se inscreve, mas é a Caixa que solicita os estagiários, indica as áreas e os locais onde eles vão trabalhar. O CIEE então faz uma busca eletrônica dos candidatos, segundo o perfil solicitado, e manda os dados ao banco, que faz a seleção. Cabe ainda ao centro assinar contrato com o aluno, abrir uma conta bancária, encaminhar o processo ao departamento de recursos humanos da Caixa e acompanhar o desempenho do estagiário. É tarefa da instituição onde o aluno estuda informar a freqüência e o rendimento escolar. Se, por exemplo, o estudante trancar a matrícula ou abandonar o curso, ele perde o estágio e a bolsa.

    Inscrição — Desde o começo de abril deste ano, quando a Caixa anunciou a prioridade de estágio aos bolsistas do ProUni, o CIEE acrescentou na ficha de inscrição um campo para o aluno marcar se é beneficiário do programa e mandou correspondência aos candidatos a estágio para atualizar os dados. Nos últimos 30 dias, informa Moisés, cerca de 6.100 alunos informaram que são do programa.

    Segundo Josibel Rocha Soares, as vagas estão abertas o ano todo e serão preenchidas à medida que os estagiários forem concluindo os contratos. Na página eletrônica do CIEE, o estudante candidato a estágio na Caixa deve preencher a ficha de inscrição e marcar em campo próprio que é bolsista do ProUni.

    Evolução — Desde sua criação, em 2005, até o primeiro semestre de 2008, o ProUni abriu 385.257 vagas para estudantes de baixa renda e afrodescendentes em instituições de ensino superior privadas e sem fins lucrativos, em todas as unidades da Federação. O balanço do período mostra as particularidades do programa: 70% das bolsas de estudo oferecidas são integrais e 30% parciais de 50% da mensalidade; 45% das bolsas foram preenchidas por afrodescendentes; 92% dos alunos fizeram ou estão fazendo cursos presenciais, dos quais 72% freqüentam cursos noturnos; e 8% estão em cursos de educação a distância.

    Ionice Lorenzoni

  • Os 13 professores selecionados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) embarcam nesta sexta-feira, dia 23, para Dili, capital do Timor-Leste. Eles vão reforçar o aprendizado da língua portuguesa naquele país do Sudeste da Ásia.

    “O Timor está em reconstrução. Portanto, é um momento único”, disse Helen Fogaça, 23 anos. Ela vai desenvolver atividades como pedagoga e, nas horas, fazer trabalho voluntário como técnica em enfermagem. A professora paulista terá a companhia do marido, Jessé Fogaça, que decidiu ir de forma independente e fazer trabalho voluntário na área de letras.

    O baiano Hélio Maia, 37 anos, leva na bagagem a solidariedade. “Vou levar a generosidade do brasileiro em querer ajudar e oferecer o melhor àquele povo tão necessitado”, afirmou. Professor do ensino médio de biologia, Maia pretende matar a saudade da família por meio da internet e do telefone.

    A partir do dia 26, já na capital timorense, todos participarão de um curso preparatório de dez dias. A bolsa-auxílio é de US$ 1,1 mil, além de outros benefícios.

    Experiência — O Programa de Qualificação de Docentes e Ensino da Língua Portuguesa no Timor-Leste teve a primeira edição em 2005, com 47 professores. O país ficou 24 anos sob domínio da Indonésia e teve a infra-estrutura destruída na guerra pela independência, finalmente reconhecida em 2002.

    De acordo com o presidente da Capes, Jorge Guimarães, a ajuda ao país asiático faz parte da política de cooperação internacional do governo federal. “Trata-se de uma nova visão sobre a cooperação internacional, na qual o Brasil pode dar contribuições positivas para recuperar os padrões culturais que o povo timorense perdeu ao longo de sua história recente”, disse Guimarães.

    Missão — O português, falado por 5% da população, e o tétum, utilizado por cerca de 23%, são os idiomas oficiais do país. Os outros 72% dos timorenses falam 15 dialetos locais, além do inglês e do  baasa indonésio. Os professores brasileiros ministrarão, em português, aulas de matemática, química e biologia, com o objetivo de qualificar docentes dos diversos níveis de ensino. Também vão participar de projetos e atividades de planejamento, em conjunto com representantes da Universidade Nacional do Timor-Leste e do Ministério da Educação, Juventude e Desporto daquele país.

    Adriane Cunha

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