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  • Começa nesta terça-feira, 7, às 19h, em Belo Horizonte (MG), o Fórum Estadual Educação e Diversidade Étnico-Racial. Promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), em parceria com o governo do estado e a prefeitura de Belo Horizonte, o evento ocorre no Sesc Venda Nova (Rua Maria das Borboletas s/nº, Bairro Jardim dos Comerciários) e vai até a próxima quinta-feira, dia 9.

    São esperados cerca de 500 participantes entre professores e gestores de ensino das redes estadual e municipal, representantes dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros (Neabs) de comunidades quilombolas; representantes do movimento negro, deputados federais, em especial os da Comissão de Educação e Cultura e da Comissão de Direitos Humanos e Minorias; e senadores, em especial os da Comissão de Educação.

    Durante três dias, os participantes vão se dividir entre palestras, mesas-redondas e trabalhos em grupo, sendo todas as atividades relacionadas aos temas educação e diversidade étnico-racial.

    Entre os principais temas a serem tratados no seminário está a Lei nº 10.639/03, que institui a obrigatoriedade do ensino da disciplina história da África e cultura afro-brasileira e as diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais. O seminário é uma boa oportunidade para discutir a implementação de políticas públicas de promoção da igualdade racial. A coordenadora-geral de Diversidade e Inclusão Educacional da Secad, Eliane Cavalleiro, coordenará os trabalhos.

    Resultados – Após as discussões, os participantes irão constituir um fórum permanente de educação e diversidade étnico-racial em Minas Gerais, com a finalidade de fortalecer a articulação entre os atores locais para a promoção e valorização da temática nos sistemas de ensino. Participam do fórum permanente membros de organizações governamentais e não-governamentais.

    O Ministério da Educação realiza estes fóruns desde o ano passado. O próximo fórum estadual de diversidade étnico-racial está marcado para os dias 13, 14 e 15 de junho em Tocantins. Confira a programação.(Assessoria de Imprensa da Secad)

  • Na busca para fortalecer a educação de jovens e adultos, o Ministério da Educação (MEC) promove, de 22 a 25 de maio, o Seminário Nacional sobre Formação de Educadores de Jovens e Adultos. O evento, na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, tem o apoio de instituições de ensino superior do estado. As discussões envolvem representantes do MEC, Fórum Estadual de Educação de Jovens e Adultos, Núcleo de Trabalho da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), pesquisadores e professores universitários.

    Para Timothy Ireland, diretor do Departamento de Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), o seminário é de vital importância para promover reflexões sobre o processo de formação em educação de jovens e adultos no Brasil. “Existem poucos cursos de pedagogia que oferecem habilitação na área. Queremos que as universidades assumam a questão, principalmente no âmbito da formação inicial e continuada, da pesquisa e da extensão”, disse.

    O seminário vai reunir aproximadamente 70 universidades. Os trabalhos serão apresentados em conferências, mesas-redondas e pôsteres. A expectativa é que as discussões não fiquem somente no nível acadêmico. Ireland espera que elas repercutam nas instituições federais de ensino superior e que fortaleçam os cursos e as perspectivas de cursos de graduação na área de educação de jovens e adultos.

    Organização– O seminário foi organizado em parceria com a UFMG e as universidades federais mineiras de Viçosa (UFV), Ouro Preto (Ufop), Juiz de Fora (UFJF), São João Del Rei (UFSJ) e Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg). Os trabalhos apresentados no seminário serão publicados.  O MEC estuda a possibilidade de também publicar os trabalhos selecionados na Coleção Educação para Todos. Mais informações sobre a programação do seminário podem ser obtidas na secretaria executiva do evento, pelos telefones (31) 3499-6155 e 3499-5323.

    Sonia Jacinto

  • No período de 4 a 7 de novembro, acontecerá em Belo Horizonte a 1a Mostra de Saúde e Prevenção nas Escolas, paralela ao 6º Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e AIDS, promovido pelo Programa Nacional de DST/AIDS. A mostra é um espaço de avaliação do programa, de novas estratégias e de troca de experiências entre profissionais de saúde, da educação e de jovens multiplicadores.

    Profissionais de educação preventiva e promoção da saúde nas escolas, nas unidades de saúde, em comunidades e com jovens podem participar inscrevendo seu trabalho nas modalidades oral, pôster e multimídia. Haverá também fóruns, mesas de debate e painéis.

    O prazo anterior para envio dos trabalhos, 16 de agosto, foi prorrogado para o dia 28. As inscrições poderão ser realizadas na página eletrônica do Congresso.

    A mostra valoriza as experiências desenvolvidas pelos estabelecimentos de ensino na prevenção das DST/AIDS. Desde 1995, os ministérios da Educação – através de sua Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) – e da Saúde têm reunido esforços para que saúde sexual e reprodutiva estejam na rotina das escolas.  (Assessoria de Comunicação da Secad)

  • Dirigentes municipais de educação de 237 municípios da região metropolitana de Belo Horizonte (MG) têm prazo até esta sexta-feira, 5, para se inscrever na oficina do Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação (Pradime). O encontro, promovido pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), será realizado de 16 a 19 de maio no Ouro Minas Palace Hotel, em Belo Horizonte.

    Um dos estados com maior número de municípios do país, Minas Gerais terá, além deste, mais três encontros do Pradime: de 16 a 19 de maio, em Belo Horizonte, para dirigentes de 245 municípios da região central do estado, entre eles Conselheiro Lafayete, Divinópolis, Outro Preto, Sete Lagoas; de 18 a 21 de julho, em Montes Claros, para 208 dirigentes municipais da região norte de Minas; e de 29 de agosto a 1º de setembro, em Poços de Caldas, para a região sul.

    Formação - O objetivo do Pradime é formar dirigentes municipais de educação e fortalecer seu trabalho na gestão pública. O programa é desenvolvido numa parceria que envolve a Diretoria de Educação da SEB, a Diretoria de Programas Especiais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), com o apoio da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    As atividades desenvolvidas nos encontros constam de oficinas, palestras, avaliações das atividades e troca de experiências. A ficha de inscrição está na página eletrônica do Pradime.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) promove este mês oficinas pedagógicas para a capacitação de diretores de ensino, gerentes pedagógicos e coordenadores de área e de curso das instituições federais de educação tecnológica. A meta é desenvolver estratégias de implementação do Programa de Integração da Educação Profissional Técnica de Nível Médio ao Ensino Médio para Jovens e Adultos (Proeja).

    Em Belo Horizonte, as oficinas estão marcadas para os dias 20 e 21 e 25 e 26, com 62 participantes. Em Fortaleza, nos dias 25 e 26, com 27. Em Belém, nos dias 20 e 21, com 16.

    Já foram realizadas oficinas em Goiânia, Porto Alegre e em Manaus. As próximas serão realizadas em Recife (dias 7 e 8 de novembro), Teresina  e Rio de Janeiro (10 e 11), Vitória e Salvador (22 e 23) e Curitiba e João Pessoa (28 e 29).

    No primeiro dia de cada evento são realizados painéis com relatos de experiências do currículo integrado e mesas-redondas sobre as concepções curriculares. No segundo, são constituídos grupos de trabalho para a definição de estratégias para a construção do programa integrado.

    Repórter: Ana Júlia Silva de Souza

  • Cerca de 165 mil alunos beneficiados pelo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) têm até a próxima segunda-feira, 30, para renovar os contratos. O prazo, que venceria no dia 30 de março, foi prorrogado pela Portaria nº 294, de 29 de março, publicada no Diário Oficial da União. A renovação é obrigatória para aqueles que desejam continuar recebendo o financiamento da Caixa Econômica Federal.

    Para realizar a renovação, feita semestralmente, o estudante que não tiver alterações no cadastro deve ir ao posto do Fies da instituição de ensino. Em caso contrário, o aluno deve comparecer à agência da Caixa Econômica Federal onde assinou o contrato.

    São consideradas mudanças no cadastro: alteração do CPF ou do estado civil; troca de fiador; redução do percentual do prazo de financiamento; restrição cadastral do aluno, do cônjuge ou dos fiadores; parcela trimestral de juros em atraso; e alteração no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da mantenedora da instituição de ensino.

    Fies — Criado em 1999, o programa é destinado a financiar cursos de graduação no ensino superior de estudantes que não têm condições de arcar com os custos para formação e que estejam regularmente matriculados em instituições não gratuitas, cadastradas no programa e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.

    Atualmente, 1.370 instituições de ensino superior estão credenciadas pelo programa e quase 400 mil estudantes são beneficiados. Mais informações podem ser obtidas nos telefones 0800 616161 ou 0800 574-0101 e, também, na página eletrônica da Caixa Econômica Federal.

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, sedia nesta sexta-feira, dia 1º, a aula inaugural do curso de especialização para 46 alunos. Eles serão preparados para lecionar na educação profissional técnica de nível médio, na modalidade educação de jovens e adultos (EJA). A aula inaugural será ministrada pelo titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Eliezer Pacheco, às 19h.

    Iniciativa do Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja), o curso pretende formar professores para as turmas do próprio programa e capacitá-los a atuar na elaboração de atividades de ensino-aprendizagem.

    Eliezer Pacheco salienta que esse é o ponto de partida para a transformação do Proeja em uma política pública educacional. "Dessa forma, além do Cefet de Bento Gonçalves, outros 14 pólos estarão, simultaneamente, oferecendo cursos da mesma natureza", destacou. "Nesta fase inicial, cerca de 1,5 mil profissionais serão formados nesses 15 pólos distribuídos em todo o país."

    O programa é destinado a candidatos maiores de 18 anos que tenham concluído o ensino fundamental e pretendem cursar o ensino médio de forma integrada à educação profissional. O orçamento para este ano é de R$ 21 milhões - R$ 15 milhões para as 144 instituições da rede federal de educação profissional e tecnológica e R$ 6 milhões para os estados.

    Repórter: Sophia Gebrim

  • O Centro de Informação e Biblioteca em Educação (Cibec) é considerado um dos melhores centros informacionais dentre os 19 órgãos federais da Esplanada dos Ministérios. O diagnóstico da situação das bibliotecas do Poder Executivo foi feito por bibliotecárias especialistas da Presidência da República e do Ministério do Planejamento. Elas avaliaram a qualidade do acervo e dos serviços  oferecidos.

    “Estamos no topo do ranking de qualidade, ao lado da biblioteca da Presidência da República e do Ministério da Agricultura”, comemora a coordenadora da biblioteca do Cibec, Maria Ângela Torres.

    O Cibec é aberto ao público e costuma receber servidores, estudantes universitários, professores e especialistas da área de educação. Criado em 1981, e vinculado ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), o Centro possui um acervo de 28 mil livros, 880 títulos de periódicos, 1.500 fitas de vídeo, 5 mil CD-roms, além de disquetes, fotos e slides. Os usuários tem à disposição uma sala multimídia equipada com seis terminais de computadores ligados à internet e três videocassetes acoplados a televisores.

    A estudante Miriã Rezende, 20 anos, pretende fazer comunicação social e, por enquanto, estuda para concursos. Ela diz ter encontrado no Cibec um excelente espaço para se concentrar. Por isso, Miriã é freqüentadora assídua da biblioteca: ela sai de casa todo o dia às 8h e só deixa o Cibec às seis da tarde. “As funcionárias estão sempre dispostas a nos auxiliar, o espaço é calmo, o acervo é grande e ainda posso utilizar a internet sempre que preciso”, conta Miriã.

    Produtos — O Cibec oferece alguns produtos on-line, como a Biblioteca Virtual de Educação que reúne mais de 900 sítios nacionais e estrangeiros ligados à educação. Basta acessar a página eletrônica do Inep. Outro produto bastante procurado é o Programa de Legislação Educacional Integrada (ProLEI), que reúne, desde 1961, normas referentes à legislação federal em educação.

    Fabiana Gomes

  • O Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) recebe até 27 de maio as inscrições de titulares de direito autoral para o processo de avaliação e seleção de obras de literatura. Os autores devem se cadastrar e fazer a pré-inscrição das obras, voltadas para séries ou anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio. O edital está no sítio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    O PNBE 2009 tem como objetivos incentivar o hábito de leitura e fomentar o acesso à cultura e à informação de alunos, professores e cidadãos. É voltado a escolas públicas das redes federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, bem como a escolas de educação especial comunitárias e filantrópicas.

    Farão parte do acervo obras de poesia, conto, crônica, romance e história em quadrinhos, entre outras. Segundo a coordenadora geral dos programas do livro, Sonia Schwartz, do FNDE, os livros são responsabilidade das escolas. “Hoje, a política do Ministério da Educação é garantir o acervo para as bibliotecas das escolas, o que possibilita um maior número de títulos à disposição”, afirma.

    Com a mesma opinião, a coordenadora da área de livro e leitura da Secretaria de Educação Básica do MEC, Cecília Sobreira, diz que cabe a cada escola promover o uso democrático dos livros pela população. “Sabemos das dificuldades de algumas escolas para fiscalizar devoluções de empréstimos ou mesmo para receber a comunidade no espaço físico das bibliotecas. Temos incentivado a inclusão desse tema na agenda das secretarias de educação.” Ela frisa ainda que o equilíbrio é o melhor caminho na hora de selecionar as obras dos autores. “Não existem critérios de prioridade quanto a nomes consagrados ou iniciantes. O que vale é a qualidade literária”, diz Cecília.

    Leandro Ferraz

  • O Ministério da Educação divulgou a lista dos livros que serão distribuídos pelo Programa Nacional Biblioteca na Escola. São 60 títulos destinados à educação infantil e cem ao ensino fundamental. As obras listadas no Diário Oficial da União do dia 28 de setembro foram definidas em uma seleção feita pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC).

    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) vai comprar 5.118.030 exemplares, os quais serão distribuídos em 212.737 escolas e beneficiarão 21.495.686 estudantes. Os livros começam a ser enviados às instituições de ensino em 10 de dezembro.

    O Programa Nacional Biblioteca na Escola foi instituído em 1997 para democratizar o acesso de alunos e professores à cultura, à informação e aos conhecimentos socialmente produzidos ao longo da história da humanidade. O programa distribui acervos formados por obras de referência, de literatura e de apoio à formação de professores às escolas.

    O número de títulos de cada acervo teve como base as matrículas de cada instituição de ensino. Em 2006, foram atendidas 46,7 mil escolas com aproximadamente 14 milhões de alunos da quinta à oitava série. Escolas com até 150 alunos recebem 75 livros. Entre 151 e 300 alunos recebem 150. Escolas com mais de 300 alunos recebem 225.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Rio Branco — Um espaço de valorização do índio, do seringalista, do ribeirinho e do meio ambiente. Com essa proposta nasceu a Biblioteca da Floresta Marina Silva, em Rio Branco (AC), que abriu as portas ao público nesta terça-feira, 9, com a visita do ministro da Educação, Fernando Haddad, da secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, do governador do Acre, Binho Marques, e do senador Tião Viana (PT-AC). A comitiva do MEC está no estado para o lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação.

    A primeira biblioteca brasileira totalmente especializada em assuntos ambientais da Amazônia e do Acre conta a história dos povos da floresta — ribeirinhos, seringalistas e índios — com o intuito de valorizar a formação da identidade do povo da região e despertar uma atitude responsável frente ao meio ambiente, além de disponibilizar amplo acervo a pesquisadores e estudiosos.

    O espaço terá exposições permanentes e temporárias e conta com audioteca, videoteca e salas de leitura e de pesquisa com computadores ligados à internet. As exposições permanentes privilegiam a história dos povos da floresta, suas culturas e conhecimentos.

    Na visita à biblioteca, a comitiva do ministério inaugurou a primeira exposição temporária, Nossa Terra, que aborda a formação do sistema solar, do planeta Terra e dos grandes lagos amazônicos. Haddad e os dirigentes do MEC e do estado descobriram que seres gigantes, hoje comparáveis a elefantes ou rinocerontes, habitaram a região.

    No espaço permanente, os visitantes conheceram um pouco sobre as 14 etnias indígenas que vivem no estado e sobre a vida e luta de Chico Mendes, seringalista assassinado por defender questões ambientais. Uma sala climatizada, que reproduz o clima e a fauna da floresta amazônica, também fez parte do passeio. A visitação à biblioteca é gratuita, basta ser agendada com antecedência.

    Maria Clara Machado

  • 13/11/2006 14h22

    As bibliotecas instaladas em escolas públicas do ensino fundamental no Brasil não estão associadas a projetos de formação de leitores. Os professores não têm intimidade com os acervos. E ainda persiste a cultura do armário. Ou seja, a de deixar os livros trancados. Esses são alguns dos resultados da pesquisa avaliativa sobre leitura nas escolas públicas realizada pela Associação Latino-Americana de Pesquisas e Ações Sociais, ligada à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

    A pesquisa, encomendada pelo Ministério da Educação, avaliou a utilização dos acervos do Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) relativos a 2001, 2002 e 2003. Foi realizada em 196 escolas públicas de ensino fundamental de 19 cidades do Pará, Bahia, Sergipe, Ceará, Goiás, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Espírito Santo. O trabalho de campo foi feito no fim do ano passado. O resultado, concluído este ano, foi apresentado aos secretários municipais e estaduais de Educação na sexta-feira, dia 10, no seminário nacional Currículo em Debate, em Brasília.

    De acordo com Jane Cristina da Silva, coordenadora-geral de estudos e avaliação de materiais do MEC, a pesquisa rompe mitos de leitura. Independentemente da carência das escolas, constatou-se que as instituições de ensino são guardiãs da leitura. “Em espaços carentes e condições adversas, há práticas vitalizadoras da leitura”, disse. Segundo Jane, a reação dos alunos é positiva quanto à chegada dos livros do PNBE. Ela constata, contudo, que os professores não têm intimidade com os acervos do programa. “Muitas vezes, são profissionais não-leitores responsáveis por alunos leitores”, afirmou.

    Outros problemas apontado pela pesquisa são a inexistência quase total, nas escolas públicas, de bibliotecários com formação e a ausência de concursos para esse cargo. Por fim, a pesquisa constatou que há necessidade de formação específica de profissionais nas escolas para utilização dos acervos e de políticas públicas de leitura e de formação de leitores nas escolas.

    “O sentido de leitura ainda é para fazer prova”, afirmou Jane. Ela destaca que a leitura precisa ultrapassar o limite da disciplina de português e envolver as demais disciplinas e áreas da escola. “Falta mediação. A diferença entre a entrega da merenda escolar e do livro escolar é que o segundo programa precisa de mediação constante”, disse.

    Pacto — O MEC pretende firmar um pacto com os secretários municipais e estaduais de Educação para incentivar a leitura nas escolas. A idéia não é só distribuir livros didáticos e paradidáticos, mas fomentar a leitura e acompanhar essa política de perto. A implantação de centros de leitura em 30 escolas públicas; a publicação da revista LeituraS e a entrega de um kit de documentos sobre a política de formação de leitores são algumas das iniciativas práticas previstas para o início de 2007.

    PNBE — O programa consiste na aquisição e na distribuição de obras de literatura brasileira e estrangeira, infanto-juvenis, de pesquisa e de referência, além de outros materiais de apoio a professores e alunos, como atlas, globos e mapas. Começou a ser implementado em 1997 e a distribuir livros em 1999. Naquele ano, foram entregues 20 mil acervos de literatura às escolas públicas. Em 2005 e 2006, os estabelecimentos de ensino receberam  5.575.160 acervos. Outros dados do programa estão na página eletrônica do programa.

    Susan Faria

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  • Cada município brasileiro terá uma biblioteca pública instalada até o final do ano. A medida, que integra o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), deve impulsionar a hábito de ler no País. A iniciativa foi divulgada pelo secretário executivo do PNLL, José Castilho Marques Neto.

    “Este é um esforço pioneiro entre todos os interessados no desenvolvimento da leitura, com o objetivo de aumentar os índices de leitores por habitante”, disse Carlos Alberto Xavier, da coordenação-executiva do PNLL.

    O brasileiro lê em média dois livros por ano, menos da metade do que se lê na Europa e nos Estados Unidos. Menor até que a média de vizinhos como a Argentina. Lançado em 2006, pelos ministérios da Educação e da Cultura, com apoio de organizações não-governamentais, empresas e sociedade civil, o PNLL procura democratizar o acesso ao livro e despertar o interesse pela leitura por meio de iniciativas como a criação de bibliotecas, financiamento de editoras, distribuição de livros e programas de formação de alunos.

    O foco dos trabalhos concentra-se em eixos temáticos — democratização do acesso, fomento à leitura e à formação de mediadores, valorização da leitura e comunicação e desenvolvimento da economia do livro. No primeiro eixo, o propósito é fortalecer as redes de bibliotecas já existentes e criar outras, com acervos que incluem livros em braile, livros digitais e audiolivros, além de computadores conectados à internet, jornais e revistas. O plano também apóia a abertura de bibliotecas comunitárias em periferias urbanas, hospitais, creches, igrejas e zona rural.

    Qualificação — O segundo eixo usa a educação a distância para qualificar professores que trabalham com fomento à leitura e estudantes que se preparam para o magistério em literatura infanto-juvenil, além de promover concursos que premiam experiências inovadoras na promoção da leitura, como o VivaLeitura, que tem duração prevista até 2016.

    As medidas de valorização da leitura e comunicação integram iniciativas como a realização de campanhas institucionais de valorização do livro, da literatura e das bibliotecas em televisão, rádio, jornal, internet, revistas, outdoors, cinema e outras mídias.
    O último eixo de trabalho abrange medidas de apoio à circulação de escritores por escolas e bibliotecas, a defesa dos direitos do escritor e a publicação de novos autores.

    Maria Clara Machado

  • O Programa Arca das Letras, da Secretaria de Reordenamento Agrário do Ministério de Desenvolvimento Agrário, vai levar, até o fim do mês, 192 bibliotecas rurais aos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Maranhão e Piauí. O objetivo do programa é promover a leitura e levar conhecimento às comunidades rurais. Ele oferece arcas de madeira com aproximadamente 230 títulos de literatura e pesquisa em saúde, educação, meio ambiente, agricultura e conhecimentos de cidadania, entre outros.

    Para sua implementação, o programa tem parceiros importantes como o Banco do Brasil, ministérios da Saúde e Educação, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), entre outros. Desde que foi criado, em 2003, o programa já distribuiu 1,8 mil bibliotecas para comunidades rurais, de 426 municípios de 18 estados. Foram 554 mil exemplares de livros que beneficiaram 183 mil famílias que vivem no campo e têm o acesso à leitura facilitado pelo programa.

    Segundo Cleide Soares, coordenadora do Arca das Letras, “o hábito da leitura é pouco estimulado no país e necessita ser promovido. Em muitas localidades do nosso Brasil, os moradores enfrentam dificuldades de acesso aos livros”. “Com o programa, as comunidades passam a ter um estímulo maior para a leitura e estudo, porque agora possuem uma biblioteca com livros de qualidade pertinho de casa, facilitando a pesquisa escolar e estimulando os processos educacionais no campo”, afirmou.

    De acordo com as diretrizes do programa, é a comunidade quem decide os assuntos que irão compor o acervo e o local onde a biblioteca será instalada. Ela também indica o agente de leitura – voluntário da comunidade que atua no empréstimo dos livros e nas ações de incentivo à leitura.

    Capacitação – Desde 2003, o Arca das Letras já capacitou 3,8 mil agentes de leitura. “Nossas perspectivas estão voltadas para a construção de parcerias que possam contribuir para aumentar o alcance do programa. Não temos dúvidas quanto à validade dos investimentos dirigidos para a promoção da leitura”, concluiu Cleide Soares.

    Interessados em formar parcerias ou obter mais informações sobre o programa devem entrar em contato com o Ministério do Desenvolvimento Agrário pelo telefone 0800-7287000 ou pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Repórter: José Leitão

  • Bibliotecas universitárias e livre acesso à informação científica é o tema do 19º Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias (SNBU), que será realizado a partir do próximo domingo, 22, e vai até sexta-feira, 27. O evento teve sua primeira edição em 1978 e ocorre a cada dois anos em um estado brasileiro diferente. Desta vez, foi promovido pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e será sediado em Salvador.

    O seminário tem a mediação do Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal da Bahia em parceria com a Universidade Estadual da Bahia (Uneb), Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Universidade de Salvador (Unifacs) e a Faculdade 2 de Julho.

    O encontro promove a troca de experiências entre as bibliotecas universitárias. Na discussão sobre o livre acesso à informação científica, o Portal Periódicos surge como elemento central. O presidente da Capes, Jorge Guimarães, e a coordenadora de acesso à informação científica e tecnológica, Elenara Chaves, apresentarão um painel na quarta-feira, 25, sobre o portal.

    O Portal Periódicos é um dos maiores bancos de informações do mundo, com 10.520 títulos acadêmicos de fontes nacionais e internacionais. O acesso é realizado a partir de qualquer terminal ligado à internet, localizado nas instituições autorizadas. Desde 2000, ano em que foi criado, o portal é um instrumento fundamental no combate às desigualdades regionais, pois permite o acesso a informações científicas e tecnológicas produzidas em todo o mundo. A consulta é gratuita e oferecida a cientistas, pesquisadores, professores e estudantes de 183 universidades e institutos de pesquisa com programas de pós-graduação recomendados pelo MEC. Ao todo, o portal contabiliza 90 mil acessos diários.

    Para comemorar os seis anos do portal e os 60 da UFBA será realizada solenidade na terça-feira, 24, com a presença do governador da Bahia, César Borges, do reitor da UFBA, Naomar Monteiro, e do presidente da Capes.

    Outras informações sobre o seminário podem ser obtidas na página eletrônica do SNBU.

    Repórter: Ana Guimarães Rosa

  • Três programas sobre meio ambiente destinados ao ensino fundamental abrem nesta quinta-feira, 25, a programação da TV Escola: às 7h, Se Deixar o Bicho Vive; às 7h15, As Árvores; e, às 8h10, O que Fazer com o Esgoto? Eles mostram, respectivamente, a fauna do Nordeste do Brasil, as diferenças e similaridades entre o ser humano e a árvore e as formas de tratamento do esgoto em vários países. Serão reprisados às 9h, 13h, 17h e 21h.

    No Salto para o Futuro, dois programas da série Novas Formas de Aprender, que aborda as possibilidades das comunidades virtuais de aprendizagem e as ferramentas que a internet oferece para o apoio aos professores. Às 11h, com reapresentação às 15h, será exibido Blog e Flog como Recursos de Aprendizagem. Às 19h é a vez de Ferramentas Disponíveis na Web que Desafiam o Desenvolvimento da Comunicação.

    Na faixa de ensino médio o destaque é O Projeto Político Pedagógico: Conceitos e Significados, apresentado às 12h, com reprise às 16h, 20h e 23h. Da sessão Fazendo Escola, o programa discute a importância da elaboração de um projeto político pedagógico e a compreensão dos conceitos e significados envolvidos a partir da prática exercida em algumas escolas do país.

    A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (Direct TV) e 4 (Tecsat) e também por antena parabólica analógica e digital. As grades de programação estão disponíveis na página da Seed . (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) promoveu, em sua sede em Washington (DC), nos Estados Unidos, nos dias 12 e 13 deste mês, reunião de especialistas em Educação a Distância (EaD) dos países da América Latina e Caribe, para a discussão de referenciais de qualidade para EaD.

    “Por muito tempo discutiu-se qualidade em EaD pelo prisma de projetos pedagógicos e de possibilidades tecnológicas”, avaliou o diretor do Departamento de Políticas de EaD do MEC, Hélio Chaves Filho. “Nosso desafio será ampliar o enfoque para considerarmos, inclusive, as diversidades regionais e nacionais, bases de sustentabilidade financeira e tecnológica de cursos e programas”, comentou.

    Hélio Chaves Filho apresentou a política para o setor, informando sobre regulação, projetos e programas, além da exposição dos referenciais de qualidade para EaD que estão em vigência, como a avaliação de estudantes, níveis e modalidades de oferta para esta forma de ensino e certificação.

    Participaram da reunião representantes da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, México e República Dominicana. Dentre os participantes, o Brasil é o único representante da América Latina que possui uma Secretaria de Educação a Distância no âmbito do Ministério da Educação.

    Nesta sexta-feira, 13, durante a reunião, a diretora do setor de desenvolvimento do BID, Nohra Rey de Marulanda, apresentou a possibilidade de ser criado um fundo específico do banco para o financiamento de projetos internacionais conjuntos para a área de Educação a Distância, da ordem de US$ 1 milhão. Segundo ela, “o propósito de financiamento de programas é utilizar a EaD como forma de democratizar a educação visando à redução de desigualdades sociais. A principal regra para o uso dos recursos diz respeito à cooperação e organização de, pelo menos, três países.” (Assessoria de Imprensa da Seed/MEC)

  • Considerando que o acordo entre o Ministério da Educação e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para a execução do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep) termina em novembro de 2006, o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), José Henrique Paim Fernandes, determinou que sejam alocados R$ 79 milhões para a conclusão dos convênios vigentes e R$ 12,6 milhões para a reativação de 31 convênios cancelados em 2003. “Com esta medida, nenhum projeto desenvolvido pelo Proep ficará inacabado”, afirma Paim.

    Duas datas foram estipuladas para o encerramento do Proep. Maio de 2006 é o prazo final para comprometer recursos do programa, ou seja, realizar contratos para a aquisição de bens e materiais e serviços para a construção e recuperação de escolas. Em novembro de 2006 deverá ser apresentada a prestação de contas dos recursos aplicados.

    Na última semana, uma missão do BID esteve em Brasília para avaliar, com gerentes e técnicos do FNDE e da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), a execução do programa. A missão ocorre duas vezes ao ano e tem por objetivo fazer um balanço e rever as metas de execução. No encontro, o grupo constatou que 26 dos 269 convênios do Proep apresentam algum tipo de problema ou inadimplência por parte dos executores. Esses convênios serão objeto de avaliação, visando identificar suas inadequações e ineficiências e buscar soluções para os problemas.

    Convênios – O Proep visa diversificar a oferta de cursos no ensino profissionalizante, definir cursos que atendam à demanda da sociedade e às exigências das novas tecnologias e ampliar o número de vagas nesse nível de educação. Participam do programa as instituições federais de educação profissional, os estados, o Distrito Federal, as escolas estaduais e as do segmento comunitário.

    “Atualmente, o programa beneficia 176.282 alunos, por meio de 152 escolas em funcionamento”, afirma Aguinaldo Pacheco, coordenador-geral de Desenvolvimento e Modernização da Setec. “Temos 269 convênios assinados para investimento em projetos escolares, dos quais 57 são com a rede federal, 91 com os estados, 94 com o segmento comunitário e 27 para a execução dos planos estaduais.” (Assessoria de Comunicação Social do FNDE)

  • A cidade de Olinda (PE) sedia, entre os dias 7 e 16 de outubro, a 5ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, que vai homenagear a França e o filósofo francês Jean-Paul Sartre. Para conferir a programação, que vai de Sartre às novas tecnologias na internet, acesse o endereço eletrônico da bienal.

    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) participa pela primeira vez do evento. Além de um estande com exposição de livros didáticos e de literatura, o FNDE integra a programação cultural, com a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC).

    O evento será realizado no Centro de Convenções de Pernambuco (Empetur), no Complexo Viário Vice-governador Barreto Guimarães, s/nº, Salgadinho. (Assessoria de Comunicação Social)

  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) participará da 20ª Bienal Internacional do Livro, que começa na próxima na quinta-feira, 14, e vai até o dia 24, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. O estande do FNDE terá uma ampla programação, com narração de histórias para crianças, oficinas e encontros com autores. Também serão divulgados os programas do livro e de incentivo à leitura.

    Estão previstos encontros com autores como Ignácio de Loyola Brandão, Daniel Munduruku, Anna Claudia Ramos e Ricardo Azevedo. A programação prevê também oficinas de preservação de livros, ilustração e xilogravura. Na sexta-feira, 15, às 11h, o presidente do FNDE, Daniel Balaban, falará sobre o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e as políticas do livro e de leitura.

    Realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), a 20ª edição da Bienal vai reunir, em 70 mil metros quadrados, 350 expositores nacionais e estrangeiros, que representarão mais de 900 selos editoriais. São esperadas mais de 800 mil pessoas nos 11 dias.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

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