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  • Foto: Wanderley PessoaRepresentantes das principais estatais brasileiras debateram nesta quarta-feira, 9, no Fórum das Estatais pela Educação, na sede do MEC, em Brasília, o investimento na qualificação por meio do mestrado profissional. O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC), Jorge Guimarães, apresentou os avanços que o Brasil vem conquistando nas áreas tecnológicas e a importância de formar profissionais nessas áreas. Segundo ele, o mestrado profissional é o caminho para ampliar o número de recursos humanos com qualificação que o Brasil precisa.

    De acordo com Guimarães, a diferença entre o mestrado acadêmico e o profissional é que este último tem o foco dirigido para o mercado de trabalho, enquanto o primeiro busca formar pesquisadores e docentes. “No mestrado profissional também deve ocorrer a pesquisa, mas o objetivo é formar alguém que, no mundo profissional externo à academia, saiba localizar, reconhecer, identificar e, sobretudo, utilizar a pesquisa de modo a agregar valor a suas atividades, sejam estas de interesse mais pessoal ou mais social”, esclarece.

    O número de cursos de mestrado profissional passou de 155, em 2005, para 187, neste ano, um aumento de 21%. Guimarães citou as áreas que têm obtido sucesso com esses cursos, entre elas, a administração, a odontologia, a economia e a saúde coletiva.

    O gerente geral da Universidade Corporativa da Petrobras, Walter Brito, disse que há interesse da empresa em propor à Capes um mestrado profissional em parceria com universidades que possuam excelência na área de petróleo e gás. Segundo ele, muitos profissionais altamente qualificados da Petrobras irão aposentar-se nos próximos anos e a empresa terá que preencher essas vagas. “Investimos muito na qualificação do nosso quadro de funcionários, mas queremos formá-los aqui e também oferecer essa oportunidade para a sociedade brasileira, pois estarão nas universidades”, disse. A Universidade da Petrobras possui 40 mil alunos.

    Além da Petrobras, representantes da Eletrobrás, da Itaipu Binacional, do Inmetro e do Banco do Brasil, manifestaram interesse na criação de mestrados nas respectivas áreas. A Capes irá intermediar as parcerias por meio de reuniões setorizadas.

    Repórter: Adriane Cunha

  • O Fórum das Estatais pela Educação, que reúne empresas do setor elétrico e bancário, entre outros serviços, está investindo cerca de R$ 100 milhões em parceria com os projetos do Ministério da Educação. São programas que envolvem desde a educação básica até o ensino superior, como a criação da Universidade Aberta do Brasil, que inicia as aulas no próximo ano, em sete estados.

    No encontro do fórum que ocorre nesta terça-feira, 6, em Brasília, será firmado o acordo de parceria entre o Banco do Brasil e as universidades federais do Rio Grande do Sul, Brasília, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Santa Catarina para implementar o curso de administração.

    De acordo com o gerente de projetos de educação a distância do Banco do Brasil, Antônio Augusto Soares, o processo seletivo da Universidade Aberta ocorrerá em fevereiro e terá provas de português, matemática e conhecimentos gerais. As aulas começam em março e atenderão, no início, os funcionários das estatais, devendo expandir o seu público posteriormente.

    Esforços – Durante o encontro, o secretário executivo do MEC, Jairo Jorge, destacou as parcerias com as estatais, que, segundo ele, resultam de ações de convergências de esforços. “Temos quatro macroprojetos: o Brasil Alfabetizado, que trata da educação básica; o Escola de Fábrica, relacionado com a educação profissional; o Escola Aberta, um espaço aberto à comunidade; e a Universidade Aberta, voltada para o ensino superior”, explicou.

    O secretário executivo salientou o aporte de recursos das estatais para projetos educacionais, mas lembrou a importância do trabalho em conjunto. “Acredito que há chances de dobrar este valor investido, mas a questão central é a mobilização, a participação das estatais na direção dos projetos porque estes recursos bem aplicados têm um resultado fantástico”, concluiu Jairo Jorge.

    Repórter: Sandro Santos

  • Programas como o Brasil Alfabetizado, a Escola Aberta e a Universidade Aberta do Brasil (UAB) ganham reforço pela parceria com estatais. Nesta quarta-feira, 5, representantes do Ministério da Educação e de algumas entidades, entre elas, as Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A (Eletronorte), o Banco do Brasil e o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), se reuniram no Fórum das Estatais pela Educação para debater sobre o engajamento de toda a sociedade nas questões educacionais.

    A parceria com as estatais propiciou o mapeamento do território nacional e ajudou a redesenhar o Brasil Alfabetizado, de acordo com o coordenador-geral de alfabetização da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Kléber Rocha.

    No programa Escola Aberta, segundo a coordenadora nacional do programa, Natália Duarte, os convênios ajudaram na reforma de escolas e implantação de projetos em inúmeros estados do país. Já o coordenador-geral da UAB, Celso Costa, explicou que as cooperações também foram fundamentais para a Universidade Aberta. Segundo ele, um curso-piloto de administração a distância pôde ser implantado, assim como um pólo em Itaipu e várias articulações no Pará.

    Inovação — “O fórum é inovador por romper limites de vínculos funcionais. Convocamos as estatais a pensar além de temas coorporativos, porque elas também são instrumentos de Estado e têm responsabilidade em questões sociais”, afirma o coordenador-geral do fórum e reitor da Universidade Federal do Pará, Alex Fiúza de Mello. Para ele, as idéias inovadoras que surgem nos debates são fundamentais para dar grandes saltos na educação.

    O secretário de educação superior do MEC, Ronaldo Mota, citou a criação da UAB, que foi amplamente debatida no fórum antes de ser implantada, como um dos exemplos de efetividade do espaço de discussões. “Acaba de ser instalado um pólo da UAB no Japão e 300 mil brasileiros que estão lá serão beneficiados. Essa ação só foi viável porque o fórum das estatais existiu”, destaca.

    Durante o encontro, foram assinados termos aditivos aos acordos de cooperação técnica firmados em julho deste ano pelo MEC e as estatais. 

    Letícia Tancredi

  • Foram estendidos os prazos para a adesão das Instituições de Ensino Superior e para a inscrição de alunos no Financiamento Estudantil do Programa Universidade para Todos (ProUni). O termo de adesão está disponível nos endereços do Fies na internet e deve ser preenchido e enviado ao Ministério da Educação, também pela internet, até às 18h de 1º de julho, e por via postal, até o dia 2 de julho. Já os alunos beneficiários de bolsas parciais do ProUni, e que desejem obter o Fies, devem fazer a inscrição entre 27 de junho e 8 de julho, na instituição onde estão matriculados. A medida foi publicada no Diário Oficial da União, na Portaria nº 2.114, de 16 de junho.

    Para formalizar o contrato o estudante deve ir a Caixa Econômica Federal (CEF), no período de 4 a 22 de julho, levando os documentos descritos na Portaria nº 1.861, de 2 de junho, e até dois fiadores.

    As instituições que optarem a aderir ao Fies terão que incluir em todos os campi, unidades administrativas, cursos e turnos constantes da adesão efetuada ao ProUni e a oferecer contratos do Fies a todos os alunos beneficiários de bolsas parciais de 50% da mensalidade.

    O MEC estima que cerca de 40 mil alunos poderão requerer o financiamento e reduzir em 50% os encargos das mensalidades. Dessa forma, se um bolsista, por exemplo, paga hoje uma mensalidade de R$ 300,00 (50% do total), obtendo o financiamento de 25%, passará a pagar R$ 150,00 por mês. Como o financiamento será retroativo ao início das aulas em 2005, o aluno receberá abatimento nos próximos pagamentos.

    Repórter: Sandro Santos

  • A Comissão Brasileira do Braille vai lançar este ano algumas publicações como a estenografia braille, que normatiza as abreviaturas da linguagem, o código matemático unificado e fazer uma revisão do livro Química Braille. As decisões foram tomadas durante reunião no Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, que segue até sexta-feira, 28.

    “A normatização do uso do braille para estenografia facilita a leitura do aluno”, garante Kátia Maragon, coordenadora-geral de Desenvolvimento da Educação Especial do Ministério da Educação. Ela participa da comissão, que foi criada em 1999 para produzir materiais que servirão de modelo para todo o país.

    Nesta quarta-feira, 26, foram apresentados os novos membros: José Carlos Rodrigues, do Centro de Apoio ao Deficiente Visual de Santa Catarina; Cecília Maria Oka, da Fundação Laramara; Iracema Vilaronga Rodrigues, do Instituto de Cegos da Bahia; e Olga Itocaso, da Fundação Dorina Nowill. Eles ainda têm mais três reuniões marcadas para este ano. Outras propostas que estão sendo estudadas são a atualização das normas técnicas para transcrição de textos em braille e o lançamento da grafia braille para fonética.

    Raquel Maranhão Sá

  • Os estrangeiros interessados em concorrer a bolsas de mestrado e doutorado no Brasil têm prazo até 31 de julho para se inscrever no Programa de Estudantes–Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG). Os candidatos devem ser cidadãos de países da África, América Latina, Ásia, Caribe, Oceania ou Oriente Médio com os quais o Brasil mantenha acordo de cooperação educacional, cultural ou de ciência e tecnologia.

    O objetivo é ampliar a qualificação de professores universitários, pesquisadores e outros profissionais de ensino superior nesses países. O programa é uma parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) com o Departamento Cultural do Ministério das Relações Exteriores e com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministério da Ciência e Tecnologia.

    O candidato à bolsa não pode ser cidadão brasileiro nem binacional, nem ter visto permanente no Brasil. A apresentação de currículo e de plano de trabalho, em língua portuguesa, duas cartas de recomendação e certificado médico de saúde física e mental são requisitos exigidos. No caso de ter participado do Programa de Estudantes–Convênio de Graduação (PEC-G), o candidato deve comprovar que exerceu atividades profissionais em seu país por um período mínimo de dois anos.

    Os candidatos selecionados terão direito a passagem aérea de retorno ao país de origem e bolsa da Capes no mesmo valor pago aos estudantes brasileiros — R$ 1.394,00 para doutorado e R$ 940,00 para mestrado. As atividades acadêmicas terão início em março de 2008.

    Mais informações na página eletrônica da Capes.

    Fátima Schenini

  • A Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação aprovou 1.709 candidatos à obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa (Celpe-Bras). Estão distribuídos nos níveis intermediário, intermediário superior, avançado e avançado superior.

    O exame é aplicado no Brasil e em outros 27 países com o apoio do Ministério das Relações Exteriores e é o único certificado brasileiro de proficiência em português como língua estrangeira reconhecido oficialmente. Internacionalmente, é aceito em firmas e instituições de ensino como comprovação de competência na língua portuguesa e, no Brasil, é exigido por universidades para ingresso em cursos de graduação e em programas de pós-graduação.

    A lista dos aprovados está disponível na página eletrônica da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu).

    Assessoria de Imprensa da Sesu/MEC

  • O envio de documentos para o Programa Professor Visitante Estrangeiro (PVE), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), será encerrado no próximo dia 30. Até a primeira quinzena de agosto, chegaram propostas de 47 candidatos, de 16 países. As áreas mais procuradas são química, física, ciências agrárias e biologia. Em 2004, a Capes recebeu 50 candidaturas e 43 doutores foram selecionados.

    O objetivo do programa é apoiar a pós-graduação brasileira, mediante o incentivo à vinda de professores estrangeiros com formação acadêmica diferenciada e reconhecida competência. Anualmente, são concedidas até duas bolsas para professor visitante por instituição. A duração varia de quatro meses a um ano.

    Para se candidatar, é preciso ter título de doutor há pelo menos cinco anos e produção científica constante e compatível – além de disponibilidade em regime integral para atividades acadêmicas. Não serão aceitos candidatos formados em instituição brasileira ou com visto permanente no Brasil. Os professores selecionados terão direito a passagem aérea de ida e volta, auxílio-instalação e bolsa. Mais informações no portal da Capes. (Assessoria de Imprensa da Capes)

  • Estudantes de 22 países da África e das Américas Central e do Sul, inscritos para vagas em universidades brasileiras participantes do Programa Estudante Convênio de Graduação (PEC-G), já podem consultar a relação dos selecionados. Dos 1.603 inscritos, 685 foram escolhidos para ingresso em cursos de graduação no primeiro ou segundo semestre de 2009.

    O PEC-G é um programa desenvolvido pelos Ministérios das Relações Exteriores e da Educação, em parceria com universidades públicas, federais e estaduais, e particulares. O objetivo dessa ação governamental é oferecer oportunidades de formação a cidadãos de países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordos educacionais e culturais.

    No PEC-G, explica Hilton Sales Batista, técnico em assuntos educacionais da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, o aluno estrangeiro cursa gratuitamente a graduação, mas precisa atender outros critérios, entre eles, provar que é capaz de custear suas despesas no país e ter certificado de conclusão do ensino médio ou curso equivalente. Também é exigida a proficiência em Língua Portuguesa de cidadãos de nações fora da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

    Entre os países africanos, aparece em primeiro lugar Cabo Verde, com 205 estudantes selecionados, seguido por Guiné-Bissau (182), Angola (118) e Congo (54). Das Américas Central e do Sul, o Paraguai envia 29 alunos, vindo em seguida Equador (28), Bolívia (12) e Peru (11).

    Dados da Secretaria de Educação Superior do MEC, relativos ao processo de seleção 2008-2009, mostram que os cursos mais procurados pelos candidatos ao PEC-G foram as engenharias, medicina, administração e ciências econômicas.

    Calendário – As 64 instituições de ensino superior que tiveram estrangeiros selecionados nesta edição do programa, informa Hilton Batista, precisam enviar à Sesu os calendários de início das aulas do primeiro e do segundo semestres, além de telefones e correio eletrônico para contato. De posse dessas agendas, a Secretaria de Educação Superior e o Ministério das Relações Exteriores vão comunicar aos estudantes em que período precisam estar no Brasil para o início das atividades escolares.

    A lista dos selecionados por país e universidade, além da data de início dos cursos está no portal do Ministério da Educação.

    Ionice Lorenzoni

  • Foto: Tereza SobreiraOs alunos bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) receberão uma ajuda financeira de R$ 300 por mês para custear as despesas de transporte, alimentação e material didático. A Medida Provisória nº 251/05, que instituiu o programa Bolsa-Permanência, foi sancionada nesta sexta-feira, 23, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

    O programa Bolsa-Permanência beneficiará universitários que estudam em regime de tempo integral. Inicialmente – a partir do primeiro semestre de 2006 – serão atendidos 3.654 estudantes de baixa renda do curso de medicina. “É imprescindível que tenhamos, daqui a algum tempo, odontólogos, médicos e engenheiros vindos do ensino público e das classes mais baixas. Imaginem a dificuldade de um jovem com renda per capita familiar de 1,5 salário mínimo estudando medicina”, exemplificou o ministro da Educação, Fernando Haddad.

    A bolsa de permanência é uma reivindicação dos universitários do ProUni que estudam em tempo integral e, por isso, não podem trabalhar para se manter. A dotação orçamentária do programa é de R$ 16,5 milhões para o próximo ano.

    PET – No evento, também foi sancionado o Programa de Educação Tutorial (PET), que concede bolsas de estudo a alunos de graduação de instituições públicas e privadas de ensino superior. A bolsa dos estudantes será de R$ 300 mensais e beneficia mais de três mil bolsistas matriculados em cursos de graduação. O PET visa à melhoria do ensino, interdisciplinaridade, formação acadêmica, atuação coletiva e planejamento e execução de atividades acadêmicas.

    O orçamento do PET, atualmente de R$ 14,7 milhões, aumentará, no próximo ano, para R$ 20,4 milhões. “Estamos formando a cada ano três mil jovens para ajudar na realização de um projeto de nação”, afirmou Haddad.

    Repórter: Sandro Santos

     

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) abre oportunidade para professores, pesquisadores e estudantes de doutorado brasileiros interessados em fazer intercâmbio com Portugal. Até 20 de julho, estarão abertas as inscrições para programa realizado em parceria com o Gabinete de Relações Internacionais da Ciência e do Ensino Superior de Portugal (Grices).

    O Programa Capes-Grices apóia projetos conjuntos de pesquisa de universidades brasileiras e portuguesas voltados para a formação de recursos humanos de alto nível em todas as áreas do conhecimento. As propostas devem estimular o intercâmbio de estudantes de doutorado e a qualificação de professores e pesquisadores.

    Os candidatos devem estar vinculados a um programa de pós-graduação stricto sensu avaliado pela Capes que tenha, preferencialmente, conceitos 5, 6 ou 7. Cada equipe deve ter, pelo menos, dois doutores. O coordenador deve ter título de doutor há pelo menos cinco anos.

    A Capes financia passagens aéreas, seguro-saúde e bolsas nas modalidades doutorado-sanduíche e pós-doutorado. Concede também R$ 10 mil anuais, de custeio, para a execução do projeto brasileiro. Cada projeto tem duração de dois anos e pode ser prorrogado por mais um. A liberação de recursos e o início das atividades estão previstos para janeiro de 2008.

    Mais informações e inscrições na página eletrônica do programa.

    Fátima Schenini

  • A estudante Lucirany Guerra Santos, que faz o curso superior de ecoturismo do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Sergipe, foi contemplada com o Prêmio Destaque na 1ª Olimpíada Ambiental do estado, na modalidade Produção de Texto. A solenidade de premiação de estudantes e professores das redes pública e privada foi realizada na manhã desta terça-feira, dia 5, em Aracaju. A estudante recebeu o Troféu Manoel Dionízio Cruz e R$ 500,00 em caderneta de poupança. Lucirany apresentou o trabalho Dá Vontade de Chorar, né, Tia?, com a orientação da professora Nara Vieira de Souza.

    A olimpíada, promovida pela Secretaria do Meio Ambiente, em parceria com a Frente em Defesa das Águas de Sergipe, teve o tema Lidando com a Escassez da Água. Participaram da competição 84 instituições das redes pública e particular. Estiveram envolvidos 2.207 alunos e 35 professores.

    Os primeiros colocados na olimpíada receberam troféus confeccionados pelo artista plástico Antonio da Cruz. A obra leva o nome de Manoel Dionízio Cruz, agricultor do município de Poço Redondo que mobilizou sua comunidade para valorizar e preservar o meio ambiente.

    (Assessoria de Imprensa do Cefet-SE)


     

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    A estudante Lucirany Guerra Santos, que faz o curso superior de ecoturismo do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Sergipe, foi contemplada com o Prêmio Destaque na 1ª Olimpíada Ambiental do estado, na modalidade Produção de Texto. A solenidade de premiação de estudantes e professores das redes pública e privada foi realizada na manhã desta terça-feira, dia 5, em Aracaju. A estudante recebeu o Troféu Manoel Dionízio Cruz e R$ 500,00 em caderneta de poupança. Lucirany apresentou o trabalho Dá Vontade de Chorar, né, Tia?, com a orientação da professora Nara Vieira de Souza.

    A olimpíada, promovida pela Secretaria do Meio Ambiente, em parceria com a Frente em Defesa das Águas de Sergipe, teve o tema Lidando com a Escassez da Água. Participaram da competição 84 instituições das redes pública e particular. Estiveram envolvidos 2.207 alunos e 35 professores.

    Os primeiros colocados na olimpíada receberam troféus confeccionados pelo artista plástico Antonio da Cruz. A obra leva o nome de Manoel Dionízio Cruz, agricultor do município de Poço Redondo que mobilizou sua comunidade para valorizar e preservar o meio ambiente.

    (Assessoria de Imprensa do Cefet-SE)


     

  • Os meios de comunicação, no Brasil e no mundo, têm contribuído para a mudança dos hábitos alimentares de crianças e adultos, estimulando o consumo de lanches calóricos e fast food, ao mesmo tempo em que difundem um novo padrão estético baseado no corpo ideal, esbelto. Essa influência preocupa os profissionais da área de alimentos e saúde, porque provoca o aumento do número de pessoas obesas e com transtornos alimentares.

    Este é o foco da estudante de nutrição da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Ariana de Alencar Gonçalves Ferreira do Amaral, no seu trabalho de conclusão de curso. Com o tema Influência da Mídia no Comportamento Alimentar da População e sob a orientação da professora Maria Alice Araújo, a estudante buscou, na escassa literatura existente, dados que levassem a uma análise mais profunda do fenômeno. “Apesar de não existirem muitos estudos sobre esse assunto, os dados encontrados mostram um crescente aumento do consumo de lanches calóricos e industrializados, ligado à freqüente exposição de propagandas em revistas e televisão”, alerta Ariana Amaral.

    O estudo indica que adolescentes e mulheres jovens são mais sensíveis a essa exposição, principalmente da 'indústria do emagrecimento', observando-se cada vez mais publicações de dietas, cardápios semanais, com pessoas famosas opinando e indicando meios para se conseguir o emagrecimento e, junto com ele, sucesso pessoal, profissional, felicidade e juventude. A televisão é um dos veículos de comunicação mais utilizados para o entretenimento e educação, sendo a maior fonte de informação sobre o mundo, transmitindo aos mais diversos lugares e culturas informações sobre como as pessoas se vestem, o que pensam, como aparentam ser e o que comem. Com toda essa influência 'sutil', vendem-se produtos, padrões e estilos. ”Isso faz com que grande parcela da população, principalmente a que se encontra em processo de auto-afirmação, seja influenciada”, ressalta Ariana.

    A estudante analisa como necessário aprofundar a discussão sobre o papel da educação alimentar e nutricional. A difusão de práticas alimentares saudáveis pelos próprios meios de comunicação e o desenvolvimento de políticas de promoção da saúde o mais precocemente possível, segundo Ariana, poderiam criar indivíduos mais críticos na escolha de produtos.

    O levantamento bibliográfico foi feito pelo Sistema de Comutação Bibliográfica (Comut), localizado na Biblioteca Central da Ufal, pelo sistema Lilacs de informação, livros, textos, periódicos e pela internet. Na conclusão da pesquisa, a futura nutricionista propõe que professores e profissionais das áreas de alimento, saúde e comunicação utilizem tecnologias de informação e desenvolvam estratégias eficazes de educação nutricional. “Meu objetivo maior foi mostrar a importância de se ampliar e aprofundar a discussão sobre a influência da mídia no comportamento alimentar da população”, destaca Ariana, que apresentou o assunto a pedido da orientadora na disciplina de nutrição social na Faculdade de Nutrição da Ufal.

    Márcia Rejane de Alencar

  • Em 2007, o estudante Diego Siqueira dos Santos, do curso de tecnologia em automação industrial do Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas (Cefet-Pelotas), vai estudar na França. Ele embarca nesta sexta-feira, 19, para cursar quatro disciplinas de engenharia de sistemas mecânicos na Université de Technologie de Compiègne (UTC). No segundo semestre, ele já tem estágio garantido em uma empresa francesa.

    Com 21 anos, Diego foi selecionado pela Coordenadoria de Relações Internacionais do Cefet-Pelotas, por cumprir quatro requisitos do convênio, que existe há dois anos: bom desempenho acadêmico, sociabilidade e comunicação, estar no último semestre do curso e nível intermediário de francês.

    A coordenadora de Relações Internacionais da instituição, professora Maria da Graça Pinto Ferreira, lembra que os cinco estudantes do Cefet-Pelotas que participaram do intercâmbio retornaram ao Brasil mais seguros e confiantes. “Geralmente, são contratados para programas de treinamento em grandes empresas brasileiras, pois trazem no currículo uma experiência profissional fora do país”. Além disso, voltam com o francês fluente e mais maduros, pois convivem com estudantes do mundo inteiro.

    Quando chegar em Compiègne, Diego vai ingressar em um curso de francês oferecido pela universidade, pois acredita que seu domínio da língua ainda não lhe dá autonomia suficiente para se expressar fluentemente.

    Para Diego, essa é a sua grande oportunidade de crescimento pessoal e profissional. “A experiência vai contribuir para minha formação”, afirma. Suas aulas começam no dia 22 de fevereiro.

    Rodrigo Farhat, com informações da ACS Cefet-Pelotas

  • Foto: Júlio César PaesO Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) conta com algumas novidades este ano. O local das provas, por exemplo, passa a ser determinado pelo endereço marcado no ato da inscrição. Ou seja, o estudante fará a prova o mais próximo possível de casa. Antes, prevalecia a ordem alfabética.

    Agora, os concluintes do ensino médio podem se inscrever também pela internet, opção antes restrita aos estudantes que tinham completado a educação básica em anos anteriores. As inscrições podem ser feitas até o dia 2 de junho próximo.

    O exame, criado há nove anos, avalia o conhecimento adquirido ao longo dos anos pelos alunos da última série do ensino médio de escolas públicas e privadas, mas pode ser realizado, também, por egressos. Em 2005, inscreveram-se mais de três milhões de estudantes e 2,2 milhões fizeram a prova.

    A crescente demanda pode ser atribuída ao uso do resultado nos processos seletivos de mais de 400 instituições de ensino superior e no Programa Universidade para Todos (ProUni), que distribui bolsas de estudos de acordo com as notas obtidas pelos alunos.

    Candidatos — Os concluintes do ensino médio somente farão as inscrições na internet se a escola fizer esta opção. Caso contrário, terão de preencher as fichas enviadas aos estabelecimentos de ensino. Os alunos das escolas públicas e egressos com declaração de carência continuam isentos do pagamento da taxa inscrição, no valor de R$ 35,00. Os demais candidatos devem pagar a taxa na rede bancária até a data do vencimento.

    A efetivação das inscrições dos alunos matriculados nas escolas públicas está condicionada à confirmação, pela instituição de ensino, no período de 5 a 17 de junho, de que o candidato está regularmente matriculado.

    Inscrições e mais informações na página eletrônica do Enem.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • Mais um estudante com necessidades especiais destaca-se em competição nacional. Desta vez, o vitorioso foi Juraci Edvan Fonseca, da Apae de Salvador (BA), que conseguiu a primeira colocação no concurso de escolha do representante brasileiro na Olimpíada Mundial de Arte na Infância, a ser realizada nos Estados Unidos em 2007. Juraci é aluno da 3ª série do ensino fundamental e concorreu na categoria desenho digital com crianças sem necessidades especiais.

    O desenho do baiano foi produzido graças aos laboratórios distribuídos pelo MEC a instituições de todo o país, por meio do Programa Informática na Educação Especial (Proinesp). “É muito importante para o MEC saber dos benefícios que a doação destes equipamentos trazem aos alunos, desde que bem utilizados e com o apoio de profissionais competentes”, destaca a superintendente da Apae de Salvador, Ilka Santos de Carvalho. O Proinesp integra as ações da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC).

    Orientado pelo professor Emmerson Morvan, Juraci abordou o tema “A importância do esporte na mente e no corpo das pessoas”'. O desenho foi elaborado com o auxílio de um programa denominado point brusch, que não requer grande conhecimento de informática para ser manuseado. “A grandiosidade está na imaginação e na criatividade do usuário”, afirma Emmerson.

    A olimpíada é promovida a cada três anos pela Fundação Internacional de Arte na Infância (Ifac), instituição sem fins lucrativos, com o objetivo de orientar crianças de diversos países a ter uma atitude criativa e cooperativa em favor de um mundo pacífico, utilizando a arte como instrumento transformador. Meu esporte favorito é o tema desta edição do concurso.

    Repórter: Murilo Milhomem

  • O trabalho A História do Corpo, do mineiro Estêvão Luís Silva, é um dos ganhadores da terceira edição do Prêmio de Literatura Juvenil Ferreira de Castro para jovens brasileiros. Os premiados foram definidos no dia 24 último, em Lisboa. O júri foi composto por escritores e professores portugueses e pela escritora brasileira Lúcia Pimentel Góes.

    Estêvão foi premiado no escalão A (jovens de 12 a 15 anos), na categoria prosa. Na categoria poesia, do mesmo escalão, o prêmio foi para Maria Tereza Pimenta, de São Paulo, com o trabalho Três Porquinhos e o Lobo. No escalão B (16 a 20 anos), o vencedor da categoria poesia foi Gleidston Alis Campos, também de Minas Gerais, com o trabalho Duto.

    Receberam menção honrosa os trabalhos Reflexão e No Teatro da Vida, de Giovana Campos, de São Paulo (escalão A) e Pra Sentir o Amor Nascer ou o Laticínio dos Loucos, da pernambucana Amanda Neves (escalão B).

    Inscrições — As inscrições para a quarta edição do prêmio literário destinado a jovens brasileiros estão abertas até 30 de junho. Para participar, os concorrentes devem enviar aos organizadores cinco cópias de seus trabalhos, assinados sob pseudônimo, além da cópia da carteira de identidade e indicação de endereço, telefone e escola na qual estudam. O material deve ser remetido para a Associação do Prêmio Nacional de Literatura Juvenil Ferreira de Castro — Rua Dr. Silva Lima, Lações de Cima, 3720-298, Oliveira de Azeméis, Portugal.

    Os vencedores serão contemplados com obras do escritor português José Maria Ferreira de Castro, um certificado de premiação e 200 euros (cerca de R$ 560,00). Mais informações na página eletrônica da associação.

    Letícia Tancredi

  • A partir de 2008, 26 milhões de crianças terão atendimento médico nas escolas em que estiverem matriculadas. Nos próximos quatro anos, serão investidos mais de R$ 844 milhões no atendimento médico e odontológico de estudantes da educação básica. Entre as medidas previstas estão o fornecimento de óculos e próteses auditivas a alunos da rede pública.

    Presidente Lula durante o lançamento do programa Mais Saúde (Foto: Ricardo Stuckert/PR)“Quando eu tinha dez anos de idade, tive atendimento médico e odontológico na escola pública. Ter essa atenção com nossas crianças é cuidar do povo brasileiro como ele precisa ser cuidado”, destacou o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Nesta quarta-feira, 5, no Palácio do Planalto, ele assinou o decreto que institui o Programa Saúde na Escola (PSE). Os ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Saúde, José Gomes Temporão, participaram da solenidade de assinatura.

    O programa também prevê a realização de consultas com otorrinolaringologistas e oftalmologistas e o diagnóstico precoce de hipertensão arterial nas salas de aula. O projeto será implantado por meio da adesão dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. No prazo máximo de 90 dias, os ministérios da Saúde e da Educação devem firmar acordos com as entidades federadas para promover as ações previstas no programa.

    Prevenção — Hábitos saudáveis, como a prática de esportes, também serão incentivados. Pelo menos uma vez por ano, 3,5 mil municípios receberão a visita de equipes do programa Saúde da Família para promover a atividade física e incentivar a alimentação saudável nas escolas. Além disso, serão promovidas oficinas de prevenção ao uso de álcool, tabaco e drogas em 56.550 escolas de todo o Brasil.

    Iniciativas como educação para a saúde sexual e orientações sobre a prevenção da gravidez precoce e de doenças sexualmente transmissíveis serão desenvolvidas em outras 74.890 escolas de ensino técnico, médio e fundamental. Para tanto, serão investidos cerca de R$ 3,3 milhões em realização de oficinas e distribuição de kits.

    O Saúde na Escola faz parte do Plano de Aceleração do Crescimento da Saúde, o Mais Saúde. Com o plano, serão investidos R$ 89 bilhões em saúde pública ao longo dos próximos quatro anos. Mais informações na página eletrônica do Ministério da Saúde.

    Ana Guimarães

  • Natal — Na escola estadual Santos Dumont, em Parnamirim, Rio Grande do Norte, os alunos são estimulados a se destacar nos estudos. Tanto que a média no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2006 foi superior à nacional. Para o diretor da escola, José Albino Sobrinho, o segredo do bom desempenho dos alunos é simples. “Investimos em disciplina e educamos nossos alunos para que sejam o que quiserem na vida, até ministro de Estado”, diz.

     Com essa mentalidade, Ewerton Felipe Lima, 17 anos, resolveu aprender a tocar violino, sozinho. “Só que, para entender o manual que ganhei, em inglês, eu precisava, antes, aprender o idioma”, lembra Ewerton. E ele aprendeu. Tão bem que, dois anos depois, tornou-se um dos 25 jovens embaixadores brasileiros nos Estados Unidos. O programa da Embaixada norte-americana, em parceria com as redes estaduais e municipais de ensino, seleciona jovens de escolas públicas que consigam aprender inglês, apesar das dificuldades, sobretudo financeiras, sejam bons alunos e atuem de alguma maneira para melhorar a comunidade na qual vivem.

    Ewerton, que está no terceiro ano do ensino médio, estuda na Santos Dumont desde a quinta série. Ele garante que sempre foi aluno aplicado. Para aprender inglês, contou com a ajuda dos professores da escola. “Tive uma professora na oitava série que só falava inglês na sala. Tive de estudar muito para entendê-la”, ressalta. Em 2006, depois de finalmente traduzir o manual de violino para o português e de começar a tocar, Ewerton soube do concurso da Embaixada norte-americana. Ele estava no segundo ano do ensino médio  e foi o primeiro aluno potiguar a visitar os Estados Unidos como jovem embaixador. “As provas foram complexas, mas eu tinha vantagem sobre os outros candidatos. Como li muito em inglês, sabia escrever bem”, destaca.

    Como resultado do concurso, em janeiro de 2007, ele passou duas semanas em Washington e em Cleveland e até participou de encontro com a primeira dama norte-americana, Laura Bush. “Ela me perguntou sobre os trabalhos voluntários no Brasil”, afirma Ewerton. Ele participa como voluntário de um grupo de teatro amador que promove oficinas nas escolas para ensinar encenação, música, dança, técnicas de maquiagem e de montagem de cenários. Agora, Ewerton tenta uma bolsa para estudar artes plásticas em Nova York.

    Maria Clara Machado

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