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  • Professores, voluntários e cerca de 30 alunos da organização não- governamental Educafro (Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes) entregaram hoje, 10, ao ministro da Educação, Tarso Genro, duas cartas de apoio e de sugestões à reforma do ensino superior e ao Programa Universidade para Todos (ProUni).

    "Nós, da comunidade negra, e os pré-vestibulares organizados, queremos dar ao MEC sustentação popular, para que o ministério mantenha todas as conquistas já conseguidas por meio do sistema de cotas, no ProUni e nas universidades federais, para os negros, os indígenas e os pobres. Estamos muito preocupados com o crescimento dos protestos da elite e da classe dominante. Nós queremos dizer para o MEC que ele está certo e não pode ter medo nem recuar frente à pressão", frisou Frei David Santos, diretor executivo da Educafro.

    Ao agradecer a solidariedade recebida, o ministro admitiu que está enfrentando um debate estratégico na sociedade brasileira com relação ao acesso ao ensino superior. "Tudo isso causou um desconforto nas elites brasileiras. Um a um dos argumentos que eles colocaram foram derrotados e nós estamos tendo muito cuidado para não transformar este momento num debate sobre se há ou não discriminação racial no Brasil", afirmou o ministro.

    Para Tarso, o debate político que se travou sobre o assunto desmascarou a visão de que a política do MEC era populista ou protecionista. "Se houver uma análise mais a fundo sobre isso, vamos perceber que é um debate sobre a questão da hegemonia na sociedade. Hegemonia de valores éticos, políticos, de projetos para o País, e que ações dessa natureza criam uma instabilidade na tranqüilidade da estrutura de dominação que sempre esteve por dentro da democracia brasileira", disse.

    Dentre as sugestões apresentadas pela Educafro, para a reforma universitária, estão a reserva de 50% das vagas de cada curso nas universidades, aos alunos oriundos da rede pública, além de um percentual reservado aos afrodescendentes e indígenas; a instituição de um plano de desenvolvimento institucional vinculado ao desenvolvimento regional, econômico, social e cultural; e gestão pluralista e democrática da universidade, a partir de um conselho comunitário social, garantindo a participação da sociedade civil organizada.

    Para o diretor da Educafro, a reforma universitária deve ser democrática. "A gente percebe, no MEC, uma postura muito corajosa, em deixar claro para a sociedade brasileira que a reforma universitária pertence a todo Brasil e não somente a um segmento. E nós estamos aqui para confirmar que queremos uma reforma universitária que não deixe de fora os negros e os pobres. Queremos deixar claro que ela precisa ter a marca do povo", concluiu Frei David.

    Os representantes da Educafro receberam de Tarso Genro a garantia de que a reforma universitária irá até o fim. "Nós temos excelentes argumentos do nosso lado, a ampla maioria da sociedade brasileira e, sobretudo nós, o povo brasileiro, temos a capacidade política de agregar valor nesse processo de afirmação de um projeto estratégico para o País", disse o ministro.

    Educafro - A Educafro possui 255 núcleos próprios de pré-vestibular no eixo Rio de Janeiro/São Paulo, e mais de 2 mil cursos pré-vestibulares comunitários espalhados pelo País, com cerca de 100 mil alunos. Mais de 50% dos estudantes, de cada núcleo, entraram neste ano em uma universidade pública ou particular, por meio do ProUni ou do Programa de Financiamento Estudantil (Fies)".

    Repórter: Sonia Jacinto
    Foto: Tereza Sobreira

  • Alunos de computação e de enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, estão de malas prontas para Curitiba (PR). Eles são educadores voluntários da Escola de Informática e Cidadania (EIC) para crianças hospitalizadas do Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM). O hospital faz parte do Projeto EIC-Hospitais, de autoria do Comitê para a Democratização da Informática do Paraná (CDI-PR) em parceria com o Hospital Universitário do Oeste do Paraná, a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste-Cascavel) e o Hospital do Trabalhador, em Curitiba.

    Os estudantes vão participar do 1º Encontro do Projeto EIC-Hospitais, com as unidades parceiras. O encontro pretende avaliar o funcionamento das EICs desde sua implantação, há pouco mais de um ano, e promover o encontro dos educadores das três cidades. O evento faz parte da programação da Semana de Inclusão Digital promovida pelo CDI-PR, que ocorre toda última semana de março. A viagem tem apoio do CDI-PR e do HUJM. Os estudantes serão acompanhados pelas professoras Maria Aparecida Vieira e Rosa Lúcia Ribeiro, da Faculdade de Enfermagem, que fazem parte da equipe.

    A proposta da EIC é baseada na Declaração dos Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados, publicada em 1995, e prevê o "direito a desfrutar de alguma forma de recreação, programa de educação para a saúde e acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar". A intenção é contribuir para a humanização do atendimento a jovens e crianças. A EIC utiliza a metodologia e os computadores do CDI-PR.

    Bolsas - Em Cuiabá, o projeto é desenvolvido pelos departamentos de Enfermagem e Ciência da Computação da UFMT, com cinco professores e 18 alunos. O projeto foi favorecido pela UFMT com bolsas de extensão e bolsas de iniciação científica para pesquisas a ele vinculadas.

    Desde sua implantação até dezembro de 2004 o projeto atendeu 52 crianças e adolescentes no HUJM. Dados apontam resultados positivos, tendo em vista que no momento em que a criança desenvolve atividades na EIC ela desvia o foco de atenção de sua doença e interage com outras crianças, acompanhantes e educadores. Elas apresentam momentos de descontração, prazer, motivação e interação, que ajudam a enfrentar a hospitalização de forma menos traumática. (Assessoria de Imprensa da UFMT)

  • Aprender, divertir-se e tirar o máximo proveito da viagem que fará ao México, Guatemala, Belize e Espanha são os propósitos de Larissa Avelino Zuppo, aluna do curso de instrumentação eletrônica do Centro Federal de Educação Tecnológica de Ouro Preto (Cefet-Ouro Preto). Ela integra um grupo de quatro estudantes de Cefets que embarcaram na quinta-feira, 15, na 14ª Expedição Ruta Quetzal-BBVA, intitulada Rumo às selvas da serpente de penas, as cidades perdidas dos maias. Durante a viagem em que conhecerão o legado da civilização maia, os brasileiros se juntarão a 320 alunos de 56 países.

    Além de Larissa, Fernanda Aires Bombardi (Cefet-PA), Rodolfo Lincoln Santos de Souza (Cefet-CE) e Thales Rodrigues Bosco (Cefet-GO) foram selecionados para a viagem de caráter educativo cultural. Larissa pretende aprender muito sobre as novas civilizações que irá conhecer. Desses países, o México é o que mais lhe atrai. Na volta, ela pretende continuar os estudos sobre os povos e transmitir aos seus colegas brasileiros o conhecimento adquirido ao longo da expedição. Já Rodolfo conta que pretende escrever, ao voltar da viagem, um livro sobre as pirâmides da civilização maia. Quer também conhecer o estilo de vida dos espanhóis.

    Na quarta-feira, 14, os alunos foram recebidos pelos embaixadores da Espanha e Guatemala, em Brasília, na residência oficial do embaixador da Espanha, Ricardo Peidró Conde. Segundo ele, a expedição é um prêmio pela excelência acadêmica dos alunos. O embaixador espanhol destacou que os alunos vão se deparar com um mundo mestiço, que traz a marca ibérica, decorrente da colonização espanhola, mas que conserva o componente indígena, com as civilizações asteca e maia. “Eles verão o desenvolvimento da civilização maia e a contribuição espanhola para a cultura. E conhecerão o povo guatemalteco, que os receberá de braços abertos”, disse o embaixador da Guatemala, Manuel Estuardo Rolán Barillas.

    Recepção – A diretora do Departamento de Desenvolvimento e Programas Especiais da Setec, Maria José Rocha Lima, participou da recepção aos alunos na Embaixada da Espanha. “Os alunos da rede federal de educação tecnológica merecem o privilégio desta viagem fantástica, já que, no Sistema de Avaliação da Educação Básica, eles aparecem como os melhores do país”, diz Maria José. Ruta Quetzal-BBVA é uma iniciativa do Ministério de Assuntos Exteriores e Cooperação da Espanha e tem o apoio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC).

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Os alunos do Programa Universidade para Todos (ProUni) beneficiados pela bolsa-permanência, no valor de R$ 300,00, devem providenciar a abertura de conta no Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal (CEF).

    Após abrir a conta bancária, o estudante deve levar a documentação para o coordenador do ProUni, até o dia 15 de março, na instituição onde estuda. A bolsa começará a ser paga já neste mês.

    Foram beneficiados pela bolsa-permanência 952 estudantes, sendo 542 alunos do curso de medicina. Os cursos de farmácia e fisioterapia também tiveram um expressivo número de beneficiados, com 178 e 68 alunos respectivamente.

    A lista com o nome dos alunos que receberão o auxílio de R$ 300,00 será divulgada na página do MEC. Estes alunos também serão contatados por telefone e por carta postal.

    A bolsa será concedida exclusivamente para custeio de despesas educacionais dos estudantes matriculados nos cursos de agronomia, ciência da computação, enfermagem, engenharias, farmácia, fisioterapia, informática, medicina, odontologia e veterinária.

    É proibida a acumulação da bolsa-permanência com outras que sejam mantidas com recursos públicos de qualquer esfera federativa.

    Os estudantes beneficiados num mesmo processo seletivo disputarão a bolsa com base na nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Todos os procedimentos para a concessão de bolsas serão efetuados pelo coordenador do ProUni, em cada instituição.

    A medida de custear as despesas de transporte, alimentação e moradia faz parte do conjunto de Ações para a Qualidade na Educação, anunciadas ano passado pelo governo federal.

    Sandro Santos

  • Estudantes, de 15 a 18 anos de idade, e cientistas de nove países, que participam da expedição Conhecendo a Amazônia – a OTCA e a Juventude – Caminhos de Orellana, chegam em Brasília, no próximo dia 23, à noite. Eles ficarão hospedados no Quartel do Exército e permanecem na cidade até o dia 27, onde cumprem extensa programação. Os estudantes são do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Surititle, Venezuela e Guiana Francesa e foram selecionados pelos ministérios da Educação dos respectivos países. O encerramento oficial da Caminhos de Orellana será no dia 25, às 17h, no Auditório Nereu Ramos, do Congresso Nacional.

    Com iniciativa da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), a expedição começou em 24 de junho, em Iquito (Equador), com 90 pessoas, entre estudantes, cientistas e jornalistas. O objetivo é apresentar a realidade da região aos jovens. O percurso de três mil quilômetros é feito de ônibus, barco e avião. Os jovens são acompanhados por 27 professores. No dia 26 de junho, a expedição seguiu a pé até Puerto Orellana. Ali, tomou o barco Flotal la Misión. Começaram as pesquisas, seguindo de barco até Tabatinga, na divisa com a Colômbia, onde o grupo se dividiu e tomou dois barcos do governo do Amazonas, o Iana II e o Zona Franca Verde.

    Nesta terça-feira, 11, a expedição está em Tefé, no Alto Rio Amazonas, onde participa de seminário científico para professores e pesquisadores e visita a Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá. Nesta quarta-feira, 12, chega a Coari (AM), e, no dia 16, participa do Encontro das Águas entre os rios Solimões e Negro, perto de Manaus, evento organizado pela Igreja Ortodoxa Grega. Em seguida, a expedição faz atividades em Manaus, Belém (PA) e Carajás (PA).

    Atividades – No percurso, os jovens fazem atividades educativas, jogos e palestras. Uma seleção de vídeos sobre a Amazônia e o meio ambiente faz parte do programa cultural. O projeto da expedição foi desenhado, em novembro de 2004, pela antropóloga e museóloga da OTCA, Ione Carvalho. “A idéia é fazer a expedição, a cada dois anos, com roteiros diferentes”, explicou. Desta vez, o grupo reconstituiu a trajetória feita, em 1541 e 1542, por Francisco Orellana, que desceu o Rio Napo, entrou em Tabatinga e seguiu o Solimões até Belém e Carajás, onde fica a maior extração de ferro do mundo. “A idéia é levar a pesquisa de campo ao ensino e fazer alunos conviverem com zoólogos, botânicos, historiadores, geógrafos e hidrógrafos”, disse Ione.

    Segundo ela, a expedição é uma experiência única para os estudantes. “Ficarão 35 dias convivendo com cientistas de várias áreas, abrindo um novo universo, tendo conhecimento das ciências”, comenta. A expedição tem apoio do Ministério da Educação e da Secretaria de Ciência e Tecnologia do estado do Amazonas e das universidades Estadual e Federal do Amazonas.

    A OTCA pretende promover o desenvolvimento harmônico da Amazônia, visando elevar o nível de vida de seus povos e incorporar seus territórios amazônicos às respectivas economias nacionais. A OTCA também trabalha para desenvolver a Região Amazônica e manter o equilíbrio entre o crescimento econômico e a preservação do meio ambiente. Sua sede fica em Brasília, na QI 5, conjunto 16, casa 21, telefones (61) 3248-4132 e 3248-4119. Mais informações na página eletrônica da OTCA.

    Repórter: Susan Faria

  • Alunos dos centros federais de educação tecnológica do Pará, Ceará, Goiás e Ouro Preto (Minas Gerais) embarcam no dia 15 de junho para uma viagem rumo ao México, Guatemala e Belize. Os quatro estudantes conhecerão o legado da civilização maia. Depois, irão à Espanha, onde relembrarão fatos históricos relevantes, como a morte do almirante Cristóvão Colombo em 1506, em Valladolid.

    Trata-se da 14ª edição da expedição Ruta Quetzal-BBVA, que este ano se intitula Rumo às Selvas da Serpente de Penas: as Cidades Perdidas dos Maias. A iniciativa é do Ministério de Assuntos Exteriores e Cooperação da Espanha, com o apoio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC). Larissa Zuppo, do Cefet de Ouro Preto, Fernanda Bombardi, do Pará; Rodolfo Lincoln, do Ceará, e Thales Bosco, de Goiás, foram selecionados para participar da viagem, de caráter educativo e cultural.

    Todos estão entusiasmados diante da perspectiva de conhecer a civilização maia, que no passado espalhava-se pela Guatemala, Honduras e Yucatán (México). Aquele povo da América Central teve o apogeu entre os séculos VII e IX. Destacou-se pela arquitetura (pirâmides de pedra), astronomia (criação do primeiro calendário), escrita e matemática.

    Aventura - Durante a viagem, os alunos brasileiros terão encontros com estudantes de nações ibero-americanas e conhecerão, também, a história do navegante colombiano Vicente Yañez Pinzón, que descobriu a Guatemala, Belize e Yucatán. Na Espanha, vão rememorar a morte de Cristóvão Colombo, navegante italiano que por muito tempo esteve a serviço da Espanha e descobriu a América, em 1492. Ele morreu em Valladolid, em 1506.

    Os estudantes terão também a oportunidade de conhecer o Mosteiro Real de Guadalupe. Na véspera da viagem, no dia 14 de junho, os estudantes brasileiros serão recebidos na Embaixada da Espanha, em Brasília.

    Repórter: Ana Júlia Souza

  • Estudantes brasileiros embarcam, na quarta-feira, 18, rumo ao Panamá e à Espanha, na 23ª edição da expedição Ruta Quetzal. Nesta terça-feira, 17, eles serão recebidos pelos embaixadores da Espanha e do Panamá, na Embaixada da Espanha, em Brasília, às 16h30.

    No país centro-americano, Alice Corbellini Piffer, aluna do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul;  Pedro Henrique Costa Pella, do Cefet do Espírito Santo, e Vitor Passos Gibson, do Cefet de Pernambuco, percorrerão o Rio Chagres, também conhecido como Rio dos Crocodilos ou dos Lagartos, que forma o Canal do Panamá. Durante a viagem, os alunos saberão quem foi o dominicano Tomás de Berlanga (1487-1551), bispo do Panamá, descobridor das Ilhas Galápagos, no Oceano Pacífico.

    Na Espanha, em percurso pelo Rio Duero, Alice, Pedro e Vitor conhecerão as cidades de Zamora, Toro e Tordesilhas. Terão, ainda, informações sobre o canal criado pela rainha Isabel ll, há 150 anos, para melhorar o abastecimento de água de Madri. Em Zaragoza, visitarão exposição internacional sobre água e desenvolvimento sustentável. No Palácio de Pardo, ainda em Madri, serão recebidos pelo rei Juan Carlos e pela rainha Sofia.

    A escolha dos estudantes levou em consideração o desempenho escolar, a cultura e a desenvoltura no relacionamento pessoal e em grupo.

    O programa Ruta Quetzal, que tem o apoio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), é promovido pela Secretaria de Cooperação Internacional do Ministério de Assuntos Exteriores e de Cooperação da Espanha e financiado pela Secretaria-Geral Ibero-americana.  Foi declarado de interesse universal pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e de interesse nacional pelo governo do Panamá.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Boa Vista — O estudante Jocimar de Souza, 14 anos, está na sétima série e já sabe projetar barcos. Ele e outros quatro colegas, alunos da Escola Estadual Maria dos Prazeres, na periferia de Boa Vista, mostraram ao ministro da educação, Fernando Haddad, os meios de transporte que construíram com a intenção de facilitar o trabalho e o deslocamento de pessoas na Amazônia. O ministro e o secretário de educação profissional e tecnológica, Eliezer Pacheco, visitaram na manhã desta segunda-feira, 19, as instalações da escola e conheceram os projetos ali desenvolvidos.

    “Nossos barcos são movidos a energia e não poluem. Esperamos, no futuro, que possam ser úteis ao transporte fluvial”, explicou Jocimar. A idéia de desenvolver os protótipos veio do professor de informática Geraldo Santiago, que ajuda os alunos na hora de planejar a construção. “Uso os meus conhecimentos para auxiliá-los no projeto. Eles fazem o resto”, relata o professor. Com papel, isopor, alguns fios e uma pequena banheira, que simula o rio, os meninos usam a imaginação para criar barcos de transporte coletivo e pesqueiros.

    O ministro quis saber, com a diretora, Marilena dos Santos, sobre a realização da Prova Brasil. “Os alunos acham que foram bem na prova”, respondeu Marilena. Segundo ela, os professores conversaram com os estudantes sobre a importância da avaliação. O material disponível na página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), com modelos de questões, foi utilizado na preparação dos alunos. A Prova Brasil avalia, até esta terça-feira, 20, alunos da quarta e da oitava séries em todo o país. Na escola Maria dos Prazeres estudam 1.294 alunos nos ensinos fundamental e médio.

    Antes de conhecer a escola, o ministro e o secretário visitaram a sede do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Roraima. A estrutura do centro abriga uma biblioteca, um auditório com capacidade para 200 pessoas, 30 salas de aula, um complexo de artes, 27 laboratórios, um alojamento, um consultório médico-odontológico e dois ginásios poliesportivos.

    A instituição começou a funcionar em 1987, como escola técnica, quando atendia 175 alunos, distribuídos em dois cursos. Em 2002, tornou-se Cefet. Cerca de 1,3 mil alunos estão matriculados em cursos profissionalizantes de níveis básico, técnico e superior.

    Ainda nesta segunda-feira, a comitiva do Ministério da Educação visitará a unidade descentralizada do Cefet de Novo Paraíso, no município de Caracaraí, a 256 quilômetros da capital. O ministro está em Roraima para lançar o Plano de Desenvolvimento da Educação no estado.

    Maria Clara Machado

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • Alunos do curso de engenharia elétrica da Universidade Federal de Viçosa (UFV-MG) e o professor Delly de Oliveira Filho receberam o prêmio de menção honrosa em uma competição internacional sobre desenvolvimento sustentável, promovida pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, em maio passado, em Washington (EUA).

    Segundo o professor Oliveira Filho, “a proposta é buscar soluções energéticas para o campus da UFV em hidroeletricidade, energia de biomassa, energia solar e microdestilaria para produção de álcool combustível”.

    O projeto Pesquisa Universitária sobre Recursos Energéticos Renováveis – Um Modelo de Desenvolvimento Regional Sustentável (Renewable Resources To Power A University – A Model For Regional Sustainable Development) foi realizado em conjunto com a Universidade Estadual de Iowa (EUA) e teve a participação do Fundo das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

    Desenvolvimento – O projeto tem o objetivo de promover o desenvolvimento regional, com participação da comunidade e agricultores, iniciando pela implementação de um sistema completo de energia renovável para o campus da UFV. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • Uma equipe de pesquisadores em física atômica e laser, do Centro de Ciências Exatas e da Natureza, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), descobriu como transmitir dados e imagens em freqüência modulada. O grupo já recebeu o reconhecimento da comunidade científica internacional, pela descoberta inédita, com a publicação do trabalho na revista norte-americana Physical Review Letters - a mais importante na área da física no mundo, famosa por divulgar as pesquisas de maior relevância na área.

    A equipe de pesquisadores é composta por alunos de pós-graduação (Bruno Farias e Thierry Passerat de Silans) e orientadores (os professores Martine Chevrollier e Marcos Oriá). Segundo Oriá, em pouco tempo a descoberta vai revolucionar a tecnologia de transmissão de dados e imagens, sobretudo a dos computadores à base de fibra ótica. "Somos um grupo isolado e esperamos que o reconhecimento venha pelas agências de fomento. Precisamos de apoio", disse Oriá. A equipe optou por publicar a descoberta numa revista científica e não patenteá-la. "No Brasil, patentear a descoberta sairia caro e no exterior seria praticamente impossível", garante.

    A descoberta é voltada para a construção de chaves óticas que registram informações em freqüência modulada, o que permite o envio de dados com um nível de sinal constante. O trabalho foi feito no Laboratório de Física Atômica e Laser, em João Pessoa, tendo como referência um oscilador atômico que garante padrão de freqüência para o sinal emitido. "As comunicações com laser e fibras óticas estão no estágio em que se encontravam as comunicações de rádio antes do advento da tecnologia de transmissão em FM, daí a importância da técnica, que permite a construção de chaves óticas onde a informação será registrada na freqüência de um sinal laser", explicou Oriá.

    Transmissão - Segundo ele, será possível ganhar em capacidade de transmissão e processamento, com ondas eletromagnéticas de freqüência. "Operando-se nesse domínio ótico, pode-se ganhar em velocidade num fator de mil a um milhão na taxa de tratamento ou de envio de dados, em relação à faixa que se utiliza atualmente, que é de radiofreqüência", explicou Oriá.

    A descoberta já foi apresentada no Encontro Nacional de Física da Matéria Condensada, realizada em Santos (SP) e em São Petersburgo (Rússia). Ela será apresentada na Conferência Européia de Eletrônica Quântica, entre 12 e 17 de junho, em Munique (Alemanha). Além deste trabalho, os pesquisadores da UFPB realizam mais duas experiências sobre instrumentalização com laser e controle de átomos com laser. (Sonia Jacinto, com informações da Assessoria de Imprensa da UFPB)

  • A partir de quinta-feira, dia 12, o município de São João das Missões, a 900 quilômetros de Belo Horizonte, contará com os serviços do Internato Rural da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Formandos dos cursos de medicina, odontologia, farmácia e enfermagem atenderão os habitantes da localidade, que tem 80% de população indígena.

    O programa de internato rural da universidade — alunos no último ano dos cursos acadêmicos fazem estágio em cidade do interior — já existe há 27 anos, mas pela primeira vez chega à cidade com maior reserva indígena do estado. São sete mil xacriabás, em uma população de 11 mil, que moram em 27 aldeias da reserva, em área de 500 quilômetros quadrados.

    Segundo Edison José Corrêa, pró-reitor de extensão da universidade e coordenador-geral do projeto, a experiência é oportuna porque promove a integração de uma área carente a um projeto de expansão da universidade. O município está entre os 50 com piores resultados no índice de desenvolvimento infantil (IDI) e enfrenta sérios problemas em relação à qualidade da saúde, da educação e da renda da população.

    Laboratório — O internato funcionará como laboratório regional e espaço de integração entre ensino, pesquisa e extensão. Haverá um rodízio de estudantes a cada três meses. Os alunos de farmácia visitarão o município duas vezes por ano, quando farão diagnósticos sobre as condições de oferta de medicamentos à população.

    O programa é um dos três projetos que a UFMG está implantando na região do Vale do Jequitinhonha e no norte do estado. Cada um vai receber R$ 400 mil do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) para implantação e funcionamento.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • Foto: Wanderley PessoaO ministro da Educação, Tarso Genro, recebeu na manhã desta quarta-feira, 29, em Brasília, o fundador do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Nicholas Negroponte. Ele discutiu a compra, pelo governo brasileiro, de laptops (computadores portáteis) no valor de US$100, o equivalente a cerca de R$260, cada. Os aparelhos seriam distribuídos aos alunos da rede pública de ensino.

    Tarso Genro confirmou ter recebido orientação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para trabalhar imediatamente no projeto e articular a utilização dos laptops nas escolas. O secretário executivo do MEC, Fernando Haddad, vai interagir com outros ministérios (Ciência e Tecnologia; do Desenvolvimento e Comércio Exterior; e das Comunicações) para que, em 29 dias, seja apresentado um cronograma de trabalho e previsibilidade com orientação técnica e política sobre o assunto.

    A intenção do governo brasileiro é distribuir um milhão de computadores, que deverão beneficiar 40 milhões de alunos de 200 mil escolas da educação básica. “A nossa idéia é garantir os laptops prioritariamente aos alunos do primeiro ano do ensino fundamental”, esclareceu Tarso Genro. O ministro salientou, ainda, a preocupação de implementar este programa como uma política de Estado e não de governo.

    Inclusão - Tarso Genro falou sobre a política de inclusão digital que, segundo ele, percorre vários ministérios. “Temos uma política de aproximação dos alunos das escolas de ensino fundamental, ainda de maneira contida, com as novas tecnologias. Mas caminhamos para esta direção. Esta proposta dos laptops entra na base do sistema educacional, pois rompe a separação entre o aluno que ingressa no sistema educacional com o mundo originário da terceira revolução tecnológica”, enfatizou.

    O fundador do Instituto de Tecnologia de Massachusetts – que conversou com o ministro acompanhado de representantes do MIT –enfatizou a importância de desenvolver projetos voltados para a educação. “A educação está no mesmo nível das questões de grande vulto, como a paz e a fome”, afirmou. Segundo os técnicos que acompanham a comitiva norte-americana, o Brasil está apto para receber os computadores portáteis, pois já existe o entendimento do governo em trabalhar com software livre, o que facilitaria a implementação do programa.

    Repórter: Sandro Santos

  • Sessenta alunos da Unidade Municipal de Educação Infantil Gabriela Mistral, em Niterói (RJ), vão visitar, na próxima segunda-feira, 18, às 14h, o Navio Esmeralda, de bandeira chilena, mesma nacionalidade da professora e poetisa que dá nome à escola brasileira. O Esmeralda está ancorado no cais do porto do Rio de Janeiro.

    Os estudantes vão comemorar a passagem dos 60 anos em que a Gabriela Mistral, patronesse da escola, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. Ela foi a primeira escritora latino-americana a ganhar a honraria. Gabriela Mistral participou na reforma educacional do México, estudou em escolas dos Estados Unidos e da Europa e aprendeu métodos educacionais de diversos países, onde também deu sua contribuição à educação, lecionando e editando seus livros.

    Cônsul - A visita ao navio Esmeralda, organizada por estudantes de produção cultural da Universidade Federal Fluminense (UFF), terá a presença do cônsul do Chile, Horacio Del Valle, e do secretário de Educação de Niterói, Waldeck Carneiro. Informações na Secretaria de Educação de Niterói, com Edison Corrêa, pelos telefones (21) 8882-6883 e 2719-6763 ou no endereço Rua Visconde de Uruguai, 414, Centro, Niterói, RJ, CEP: 24.030-075. O endereço eletrônico é Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. (Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Niterói)

     

  • A expedição Conhecendo a Amazônia, a OTCA e a Juventude; Caminhos de Orellana, que saiu em 24 de junho de Iquito, Equador, chega neste sábado, 15, às 12h, a Manaus. No domingo, 16, os integrantes participam do Encontro das Águas, entre os rios Solimões e Negro, organizado pela Igreja Ortodoxa Grega. O Ministério da Educação apóia a expedição, que conta com 90 pessoas, entre estudantes de 15 a 18 anos de idade, jornalistas e cientistas de nove países.

    Os ministérios da Educação de Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Surititle, Venezuela e Guiana Francesa selecionaram, cada um, cinco estudantes. A iniciativa da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) objetiva proporcionar aos jovens conhecimento sobre a Amazônia para que entendam seus problemas e se envolvam com o futuro da região.

    Diariamente, os expedicionários participam de oficinas e ouvem palestras sobre a história e a ocupação da Amazônia, problemas da população rural e urbana, dos povos indígenas e ribeirinhos e questões ecológicas. Também discutem alternativas para a sustentabilidade da região. “A idéia é introduzir a pesquisa de campo no ensino e fazer os alunos conviverem com zoólogos, botânicos, historiadores e geógrafos”, disse a antropóloga e museóloga Ione Carvalho, da OTCA.

    Os 45 estudantes da expedição também virão a Brasília. Eles chegam no dia 23, à noite. Uma extensa programação os espera na capital até o encerramento oficial, no dia 25, às 17h, no auditório Nereu Ramos do Congresso Nacional.

    Além do MEC, a expedição tem apoio da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Amazonas e das universidades estadual e federal do Amazonas.

    O Encontro das Águas é realizado geralmente nos rios Nilo (Egito) e Danúbio (oito países da Europa) e no Mar Egeu (Grécia). Esta é a primeira vez que se realiza no Brasil. Foi programado para coincidir com a expedição Conhecendo a Amazônia e terá a participação da Igreja Católica, da comunidade indígena e da Igreja Ortodoxa Grega, além da Orquestra de Jovens, expedicionários e representantes das Nações Unidas. Paralelamente, ao encontro será realizado o 6º Simpósio Internacional Religião, Ciência e Meio Ambiente.

    Mais informações pelos telefones (61) 3248-4132 e 3248-4119 e na página eletrônica da OTCA.

    Repórter: Susan Faria

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    Cerca de 600 estudantes de 11 a 14 anos de todo o Brasil estão reunidos, de 23 a 28, sexta-feira, em Luziânia (GO) para debater, na 2ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA), temas importantes para o futuro do planeta. O evento está sendo realizado no Centro de Treinamentos da CNTI.

    A etapa preparatória da 2ª CNIJMA envolveu mais de 12 mil escolas em 26 estados e no Distrito Federal, mobilizando cerca de quatro milhões de participantes em torno da idéia "Vamos Cuidar do Brasil". Durante o ano letivo de 2005, o debate foi estimulado em todas as escolas de ensino fundamental (de 5ª a 8ª série), bem como em comunidades quilombolas, indígenas, de assentamentos rurais e meninos e meninas de rua.

    Nessa mobilização, foram pautados temas desafiadores e urgentes, como mudanças climáticas, biodiversidade, segurança alimentar e nutricional e diversidade étnico-racial. Os debates tiveram como base os acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário. Assim, adolescentes, jovens, professores e a comunidade se apropriaram localmente dos compromissos planetários, interligando o local e o global, ao assumir responsabilidades pelo planeta e propor ações locais. O evento é promovido pelo Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, formado pelos ministérios da Educação e do Meio Ambiente, e ratifica o compromisso do governo federal com a inclusão social, valorização e respeito à diversidade, a qualidade de vida e a sustentabilidade socioambiental.

    Resultados - A 2ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente terá como resultado a Carta das Responsabilidades elaborada pelos delegados e delegadas. Dentro do princípio jovem educa jovem, as atividades serão conduzidas por 70 integrantes dos coletivos jovens de meio ambiente de todos os estados e por 20 facilitadores internacionais. Durante as oficinas do encontro, a carta será transformada em linguagem de rádio, publicidade, hip hop e jornal, apresentando assim produtos de educomunicação, nos quais a voz dos adolescentes se expressa com toda a sua força. O documento será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após a Caminhada pelas Responsabilidades na esplanada dos ministérios a partir das 16 horas do dia 27, quinta-feira.

    Histórico - A 2ª CNIJMA é mais uma ação do programa iniciado em 2003, quando foi realizada a primeira edição do evento, e já mobilizou mais de 27 mil escolas e cerca de dez milhões de pessoas. Este trabalho teve prosseguimento com a formação de 25 mil professores e 21 mil alunos em 2004 e 2005 pelo Programa de Formação Continuada de Professores e Estudantes em Educação Ambiental - Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas, promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) e o Departamento de Educação para Diversidade  da Coordenação-Geral de Educação Ambiental (CGEA/MMA).

    Os professores das escolas que realizaram a conferência de meio ambiente em 2005 participarão de seminários de formação em educação ambiental com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) descentralizados para secretarias de educação, estados, instituições públicas de ensino superior e entidades sem fins lucrativos por meio da Resolução nº 13/2006. Os critérios para apresentação dos projetos de capacitação levam em conta a formação de equipes multidisciplinares de professores, o atendimento às escolas da rede pública que realizaram suas conferências e o estímulo a projetos com capacidade transformadora de problemas socioambientais. No caso da confecção de materiais didáticos, serão analisados vínculos entre os conteúdos e as propostas pedagógicas. Confira a programação do encontro.

    Repórter: Hellen Falone

     

  • A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) debatem na segunda-feira, 19, a proposta do governo federal de reforma do Sistema S. O encontro, no Ministério da Educação, às 14h, terá a presença do secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, e dos presidentes da UNE, Lúcia Stumpf, e da Ubes, Ismael Cardoso. 

    Pela proposta apresentada pelo MEC e pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o Fundo Nacional de Formação Técnica e Profissional (Funtep), a ser criado, será composto com recursos destinados ao Sistema S, conjunto de 11 entidades às quais são repassados recursos previstos em lei para aperfeiçoamento profissional e melhoria do bem-estar social dos trabalhadores.

    O objetivo do Funtep é ampliar a oferta de cursos de formação profissional gratuitos e presenciais, a partir de novas regras de repartição dos recursos do Sistema S. A criação do fundo vai beneficiar, principalmente, alunos do ensino médio das escolas públicas e trabalhadores desempregados que recebem o seguro-desemprego.

    No caso dos estudantes, a prioridade é a articulação do ensino regular com o profissional. Para os trabalhadores, é uma oportunidade de qualificação e de reinserção no mercado de trabalho.

    Felipe De Angelis

  • Os alunos de 5ª a 8ª séries e do ensino médio podem se inscrever na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) de 2007 a partir de segunda-feira, 2. As inscrições ficam abertas até 18 de maio. A novidade este ano é que os estudantes deverão se cadastrar apenas pela internet.

    As provas da primeira fase serão aplicadas no dia 14 de agosto; e as da segunda, em 20 de outubro. Na segunda edição da olimpíada, realizada em 2006, participaram cerca de 14 milhões de alunos.

    Promovida pelos ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação, além da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa/MCT), a competição tem como objetivo aprimorar a aprendizagem da matemática entre os estudantes.

    Conhecimento — De acordo com a SBM, a carência no conhecimento da matemática entre os jovens do país dificulta a inserção brasileira no mercado tecnológico internacional. As inscrições devem ser feitas na página eletrônica da OBMEP. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (21) 2529-5084. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Amazonas oferece curso pré-vestibular para alunos do ensino médio da rede pública. As aulas serão ministradas por estudantes do sétimo semestre dos cursos de ciências biológicas e de química, os quais terão a oportunidade de pôr em prática aquilo que aprenderam no curso de licenciatura.

    Com as aulas, ministradas aos sábados, na própria instituição, serão atendidos 105 alunos, divididos em três turmas. Além das disciplinas de biologia e química, os estudantes terão aulas de língua portuguesa, matemática, geografia e física, ministradas por professores da instituição. (Assessoria de Imprensa do Cefet-AM)

  • Moradores de uma cidade do interior acreditam que o velho amolador de facas seja, na verdade, um mensageiro da morte. Sempre que pára com sua bicicleta para trabalhar, alguém morre. O curta-metragem O Amolador de Facas, produzido por estudantes do quinto período de produção cultural do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Química, de Nilópolis, Rio de Janeiro, está em fase de finalização e tem estréia prevista para o dia 1º de dezembro, no auditório da escola.

    A história, narrada por um menino, resgata crendices populares e rituais. Dirigido por Cristiano Piaz, O Amolador de Facas tem no elenco Fernando Valentin e Marcos Monteiro. A produção foi de Luci Alves, Hélio Araújo e Leandro de Deus.

    Antes da estréia, os estudantes vão ouvir o diretor de relações institucionais do Grupo Severiano Ribeiro, Luiz Gonzaga Assis de Luca, que falará sobre cinema digital. (Assessoria de Imprensa do Cefet-Química)

  • O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) exige do aluno capacidade de interpretação de acontecimentos do país e do mundo. O teste, que será realizado no domingo, 25, das 13h às 18h, avalia a bagagem cultural do estudante, e não apenas um conteúdo específico. “O estudante deve estar atualizado com as notícias do dia-a-dia, antenado. A palavra é essa, antenado”, alertou o coordenador do exame, Dorivan Ferreira.

    O Enem adota uma pedagogia que possibilita identificar em que área do conhecimento ou competência o aluno está mais ou menos apto e apontar suas carências. Destaca, ainda, onde ele precisa reforçar o grau de desenvolvimento. Segundo o coordenador, as provas são elaboradas a partir de um problema contextualizado com o cotidiano do aluno.

    “Primeiro, criamos um determinado problema. Então, o aplicamos em situações corriqueiras, que fazem parte do dia-a-dia do indivíduo”, explicou Ferreira. “Quando a informação é recebida pelo aluno e se torna um conhecimento, ele não esquece jamais. Ao contrário de algo que é apenas decorado para uma prova.”

    Segundo Ferreira, o teste põe em xeque o conhecimento universal do estudante. “As provas servem para verificar as competências adquiridas pelo aluno do ensino médio durante a vida estudantil”, salientou. O Enem permite avaliar a capacidade de leitura e de interpretação, além de exigir o conhecimento das normas da língua portuguesa. O objetivo do exame é oferecer uma referência para que o estudante possa se auto-avaliar com vistas a futuras escolhas, tanto em relação ao mercado de trabalho quanto para a continuidade dos estudos.

    Com quase três milhões de inscritos, o Enem será realizado em 730 cidades.

    Repórter: Sandro Santos

     

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