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  • Em 2009, serão oferecidas 513 vagas em cursos noturnos na Universidade Federal de São Carlos (Ufscar). Se comparado ao número de vagas ofertadas este ano, o crescimento das vagas noturnas ultrapassa a casa dos 120%. Os dados foram levantados nesta quarta-feira, 5, no discurso de posse do novo reitor da instituição, professor Targino de Araújo Filho. “Esses números demonstram uma preocupação com a classe trabalhadora”, afirmou o novo dirigente, que foi empossado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, na sede do Ministério da Educação, em Brasília.

    De acordo com o novo reitor, o maior número de vagas é fruto do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), cujo principal objetivo é democratizar o acesso ao ensino superior. “Estamos ampliando as vagas não só na Ufscar, como em todas as instituições federais de ensino superior e com grande zelo pela qualidade do ensino”, destacou o ministro da Educação, Fernando Haddad.

    Fundada em 1968, a Universidade Federal de São Carlos, única instituição federal de ensino superior localizada no interior do estado de São Paulo, destaca-se pelo alto nível de qualificação de seu corpo docente: 98,92% são doutores ou mestres. Em 1998, 4.782 alunos estavam matriculados na graduação. Já em 2007, a instituição contava com 6.237 alunos de graduação e 978 de educação a distância.

    O novo reitor da instituição é graduado em engenharia de produção pela Escola de Engenharia de São Carlos (Eesc-USP), mestre e doutor em engenharia de produção pela Coppe-UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), professor do Departamento de Engenharia de Produção (DEP) da UFSCar desde 1979, sendo hoje professor associado. Foi presidente e vice-presidente do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (2000 a 2002) e presidente da Associação Brasileira de Engenharia de Produção (1997-1998).

    Assessoria de Comunicação Social

  • Interessados em se especializar em educação especial têm uma opção interessante até esta terça-feira, 31: inscrever-se em um dos cursos de pós-graduação na área, oferecidos pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). São dois cursos: um de mestrado e outro de doutorado. O processo seletivo constará de provas escritas de conteúdo, expressão e proficiência em inglês, no dia 20 de novembro; e de defesa oral dos projetos, entre 21 e 24 de novembro. A lista dos candidatos aprovados será divulgada no dia 1º de dezembro.

    Criado em 1978, o Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs) da UFSCar é pioneiro no País e, além da formação de recursos humanos, tem contribuído para melhorar os serviços de educação especial na região. O PPGEEs tem incentivo do Programa de Apoio à Educação Especial (Proesp) do MEC e possui uma página na internet, indicando grade curricular dos cursos, linhas de pesquisa, professores, teses e dissertações.

    Proesp – Implementado em dezembro de 2003, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) em parceria com a Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC), o Proesp apóia financeira e tecnicamente núcleos de pesquisa para o atendimento educacional especializado. Também concede bolsas de pós-graduação e mestrado para professores da rede municipal e estadual de ensino.

    Os núcleos de pesquisa, instalados em universidades, oferecem capacitação aos professores para que possam conduzir o ensino especial nas escolas. Além da UFSCar, já foram beneficiados com o Proesp as universidades federais do Distrito Federal, Amazonas, Ceará, Rio Grande do Norte, Santa Maria. E, também, as estaduais Unicamp, USP e Unesp.

    Nesta sexta-feira, 27, será ministrada a aula inaugural do curso de graduação em Letras-Libras (Língua Brasileira de Sinais), a distância,  na  Universidade Federal de Santa Catarina. O curso tem alunos em nove pólos, nas federais de Santa Maria, Amazonas, Bahia, Brasília, Ceará e Rio de Janeiro, na USP, Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-Goiás) e Instituto Nacional de Surdos (RJ). Informações nos sítios da Seesp e, também, da Universidade Federal de Santa Catarina.

    Susan Faria

     

  • Ouro Branco (MG) – Ao receber em regime de comodato da Gerdau Açominas o edifício de nove mil metros quadrados, que servirá de instalações do campus de Alto Paraopeba, no município de Ouro Branco (MG), da Universidade Federal de São João del-Rei, o ministro da Educação, Fernando Haddad, lembrou que a partir daquele momento a região que envolve oito municípios de porte médio terá um novo perfil.

    “Novas indústrias em busca de recursos humanos de alta qualificação vão procurar as condições para se instalar por aqui”, afirmou Haddad. O ministro anunciou que, a partir de 2007, o campus da Universidade Federal de São João del-Rei terá condições de oferecer 300 vagas em cinco cursos de engenharia – mecatrônica, química, alimentos, civil com especialização em estruturas metálicas e telecomunicações. Em cinco anos, serão 1.500 alunos.

    O reitor da Universidade Federal de São João del-Rei, Helvécio Luiz Reis, lembrou que se trata do atendimento de uma reivindicação histórica da região e uma conquista de toda a comunidade acadêmica e estudantil. Ele lembrou que a universidade oferece 20 cursos de graduação, sendo 14 no período noturno. Os números apontam que 60% são oriundos de escolas públicas e 45% trabalham. “Esta é a forma efetiva de inclusão dos trabalhadores por meio da educação”, concluiu.

    Repórter: Nunzio Briguglio

  • Ao dar posse a Alfredo Júlio Fernandes Neto como reitor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) nesta terça-feira, 2, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que a educação superior brasileira vive um momento de esperança. Referindo-se ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), o ministro afirmou que os pactos celebrados entre governo e reitores estão sendo honrados.

    Haddad comparou as universidades federais a “organismos vivos”, que podem se aperfeiçoar e já o vêm fazendo. “Isso porque os acordos do Reuni foram firmados com liberdade, da parte do governo e das instituições”, lembrou. O ministro entende que já existe no país uma compreensão dessa parceria. “As universidades já são vistas como eixo estruturante do processo de desenvolvimento nacional”.

    O reitor recém-empossado, Alfredo Neto, acredita que tem, pelo menos, uma etapa a vencer em sua gestão: a consolidação do Reuni na Federal de Uberlândia. “A expansão dos campi e dos cursos, com qualidade, vai melhorar a vida da população mineira. A UFU representa um marco na região”, disse.

    Graduado em odontologia pela Universidade Federal de Uberlândia, o reitor é mestre e doutor na área de reabilitação oral pela Universidade de São Paulo. Neto já atuou na direção da Faculdade de Odontologia da UFU, foi membro da Comissão Nacional de Odontologia e avaliador do Ministério da Educação na criação de 11 cursos no país.

    Hoje, é professor titular e docente efetivo do programa de pós-graduação da Faculdade de Odontologia da UFU, presidente nacional da Associação Brasileira de Ensino Odontológico, pesquisador da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais e membro da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica. É também autor de vários artigos científicos publicados em periódicos especializados, nacionais e internacionais.

    Letícia Tancredi

     

  • A Universidade Federal do ABC (UFABC), com sede em Santo André (SP), abriu concurso para contratar 60 técnicos administrativos. O edital do concurso foi publicado no Diário Oficial da União do dia 19 deste mês. As aulas na nova instituição, que integra o programa de expansão universitária do Ministério da Educação, terão início neste ano.

    São 24 vagas para nível médio, com salário de R$ 1.193,22. Os cargos são para assistente em administração, técnico em contabilidade, eletroeletrônica e de laboratório nas áreas de computação, eletrônica, eletrotécnica, materiais, mecânica e química.

    As outras 36 vagas destinam-se a profissionais de nível superior, que terão salário de R$ 1.424,03. Os cargos são para arquivista, assistente social, auditor, bibliotecário, documentarista, contador, economista, engenheiro civil, jornalista, clínico geral, pedagogo, secretário executivo e técnico em assuntos educacionais. A jornada de trabalho será de 40 horas semanais para quase todos os cargos. As inscrições podem ser feitas até o dia 17 de fevereiro, pela eletrônica da UFSCar. A taxa é de R$ 29,80 para os cargos de nível médio e R$ 35,60 para os de nível superior.

    Professores – Segundo o reitor da Federal do ABC, Hermano Tavares, além dos técnicos administrativos, a universidade fará concursos para admissão de 120 professores. O prédio da UFABC – uma das mais novas universidades federais do Brasil – ficará pronto em dois anos, mas, em julho, a instituição fará seu primeiro vestibular, com 1.500 vagas. “Vamos alugar um prédio em Santo André para as aulas começarem em agosto”, diz.

    A UFABC atenderá 20 mil estudantes de graduação, 2,5 mil de mestrado e mil de doutorado. Ela faz parte do projeto Expandir, do MEC, e tem a missão de formar profissionais em ciências naturais, matemática, computação e tecnologia. Com o Expandir, o MEC está criando dez universidades federais e consolidando 44 campi. Só em 2005, o ministério publicou seis portarias liberando 4.450 vagas para professores das instituições federais de educação superior.

    O concurso será realizado por meio da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Falusfscar). O número de vagas por região e os editais podem ser vistos na página eletrônica da SESu. Mais informações pelos telefones (21) 2533-9514 e (11) 3361-8323.

    Repórter: Susan Faria

  • A Universidade Federal do ABC (UFABC) vai contratar 96 docentes, em 24 áreas, para a categoria professor adjunto I. O salário é de R$ 5.100,18, para uma carga horária de 40 horas semanais e dedicação exclusiva. Dos seis editais publicados para o concurso que selecionará os professores da universidade, apenas um segue com inscrições abertas, até o dia 23 deste mês. Para os demais concursos, as inscrições estão encerradas.

    Os interessados devem ter doutorado, apresentar um projeto de pesquisa e produção intelectual. Além de passar por uma banca, o candidato deverá fazer a prova didática, que consiste em dar uma aula a respeito de um tópico a ser sorteado com 24 horas de antecedência. As 19 vagas previstas no edital que permanece aberto são para as áreas de química – estrutura; química – transformações; bioquímica – biolologia molecular; e polímetros.

    De acordo com o professor Hélio Waldman, um dos coordenadores do concurso, o MEC abriu 120 vagas para a nova universidade e inicialmente serão preenchidas 96 vagas, cujos editais estão na página eletrônica da UFABC. “Entre as vantagens de entrar na UFABC está a oportunidade de participar de um projeto inovador e contribuir para a expansão do ensino superior público em uma região carente dessa área”, comenta Hélio.

    Segundo ele, as provas dos candidatos a docentes da UFABC serão feitas a partir de 2 de maio. Em setembro, eles já começam a dar aulas. O primeiro vestibular será realizado em julho próximo, com uma oferta de 1.500 vagas, das quais 750 no período diurno e 750 no noturno.

    Técnicos – A UFABC, por meio da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Falusfscar), também está contratando, por concurso público, 60 técnicos administrativos. As inscrições para esse concurso já se encerraram. A UFABC tem sede em Santo André (SP) e faz parte do projeto Expandir, do MEC, que está criando dez novas universidades federais e 40 campi em todo o país.

    Repórter: Susan Faria

  • Foto: Wanderley PessoaO ministro da Educação, Fernando Haddad, e o secretário de Educação Superior, Nelson Maculan, assinam nesta sexta-feira, 9, convênio para a implantação do novo campus da Universidade Federal do Acre (Ufac), em Cruzeiro do Sul. Serão destinados R$ 7,5 milhões para o Campus da Floresta. O reitor da Ufac, Jonas Pereira de Souza Filho, também participa da solenidade, na Sala de Cristal do Ministério da Educação, às 9h30.

    O objetivo do convênio é apoiar a modernização da infra-estrutura do campus. A universidade é concebida como um modelo de integração entre academia, Estado e sociedade na execução de projetos de desenvolvimento regional na Amazônia.

    A Ufac estabelecerá também vínculos com parques nacionais, reservas extrativistas e terras indígenas, com a intenção de promover e apoiar o desenvolvimento sustentável e integrar atividades de ensino médio, pesquisa e ação social em torno de metas comuns da população regional.

    Cursos– Serão oferecidos três novos cursos de graduação: enfermagem, ciências biológicas e engenharia florestal, com 120 vagas. No ano passado, foi autorizada a contratação de 30 professores. Assim que as instalações estiverem completas, o campus atenderá cerca de 1.600 alunos e contará com 97 professores. (Assessoria de Imprensa da SESu)

  • A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) está implementando o Centro de Educação a Distância (CED), em processo de credenciamento institucional pelo Ministério da Educação. O CED – que fica na Rua Monsenhor Coutinho, 724, Centro, em Manaus – vai estimular a pesquisa interdisciplinar para dar suporte à implementação do ensino de graduação e pós-graduação, extensão e pesquisa semipresenciais e a distância.

    Ligado à reitoria da Ufam, o CED terá infra-estrutura e meios para formar recursos humanos na modalidade a distância, sem restrição a áreas do conhecimento. “Os mecanismos e processos da educação a distância possibilitam a flexibilização de tempo e espaço da ação pedagógica e são importantes no Amazonas, estado de extensa dimensão territorial”, comenta a coordenadora do centro, professora Zeina Rebouças Corrêa Thomé.

    Segundo ela, a educação a distância possibilita economia em escala e uma gestão diferenciada do investimento individual no processo de aprendizagem. “E flexibiliza a oferta de cursos em função das demandas sociais, o que implica o redimensionamento dos sistemas educacionais.”

    Amazonas Verde – O CED desenvolve o projeto Tecnologia, Educação e Trabalho em Rede de Inclusão Social e Digital, vinculado ao Programa C & T Amazonas Verde. O projeto realiza pesquisa em inclusão digital. “Vamos construir infra-estrutura pedagógica e tecnológica e formar adolescentes e adultos, em quatro bairros de Manaus: Grande Vitória, São José, Jorge Teixeira e Cidade Nova”, diz a professora. Serão beneficiadas cinco mil pessoas, já a partir de junho.

    Outro trabalho do CED é o apoio às ações do Centro de Formação, Desenvolvimento de Tecnologias e Prestação de Serviços para a Rede Pública de Ensino (Cefort), que tem convênio com a Rede Nacional de Formação Continuada de Professores de Educação Básica (SEB/MEC). O Cefort desenvolve programas e cursos de formação continuada de professores e gestores para as redes de educação infantil e fundamental, a distância e semipresenciais, incluindo a elaboração de material didático na área de ciências humanas e sociais.

    Educação física – A Ufam vai oferecer a partir de outubro curso de graduação a distância em educação física para professores em exercício na rede pública de ensino. Serão 1.150 vagas em licenciatura para professores dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, sem habilitação legal para o exercício da função. O curso tem apoio financeiro do MEC. As inscrições serão em agosto e as informações estarão disponíveis pelo telefone (92) 3633-3468 ou correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Com essa formação, a Ufam pretende oferecer um ensino de melhor qualidade e socialmente relevante à população regional, especialmente àqueles que, pelas estruturas tradicionais do sistema de ensino e por questões de isolamento geográfico, não conseguiram acesso aos níveis mais elevados de escolarização, de acordo com a professora Zeina Thomé.

    Libras – O CED da Ufam também vai oferecer o curso de graduação de licenciatura em letras, com habilitação em Língua Brasileira de Sinais (Libras), na modalidade a distância, a partir de setembro. A coordenação do curso é do MEC e da Universidade Federal de Santa Catarina e tem a participação de outras instituições federais de ensino superior, como a Universidade de Brasília (UnB) e as federais do Ceará, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul e de Santa Maria (RS), além do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines/MEC). A oferta será de 550 vagas.

    Repórter: Susan Faria

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    O Ministério da Educação repassou R$ 2 milhões para a Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Os recursos serão utilizados na aquisição de equipamentos e na construção das instalações do Departamento de Antropologia. O objetivo do departamento, que já está com espaço físico definido, será a criação de uma pós-graduação em antropologia e, posteriormente, um mestrado e um doutorado.

    Inicialmente, o MEC autorizou a contratação de dez professores doutores para atuarem nas áreas de antropologia social, etnologia indígena e lingüística. O ministério também autorizou a criação de um curso de graduação em antropologia, com 100 vagas, no município amazonense de Benjamin Constant.

    Referência – O assessor para assuntos de desenvolvimento da Secretaria de Ensino Superior (SESu/MEC), Márcio Lima, aposta que em alguns anos o estado será referência na área de antropologia. “Apesar do Amazonas concentrar uma grande quantidade de populações indígenas e ribeirinhas, até hoje não havia um programa de pós-graduação em antropologia na região”, afirma Lima. Ao mesmo tempo, explica, o Amazonas concentra grande quantidade de antropólogos e lingüistas que trabalham com estas populações.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • DivulgaçãoA Universidade Federal do Amazonas (Ufam) vai oferecer, a partir de janeiro de 2007, a primeira graduação do país totalmente ofertada em aldeias indígenas. O curso Licenciatura Indígena em Políticas Educacionais e Desenvolvimento Comunitário será ministrado em línguas indígenas tendo o português como língua auxiliar.

    A proposta da Ufam, que tem o apoio do Ministério da Educação, será oferecida pela universidade em parceria com a Federação das Organizações Indígenas do rio Negro (Foirn) e o Instituto de Desenvolvimento em Política Lingüística (Ipol). O curso terá 120 vagas distribuídas nos pólos de Cucuí, no rio Negro, para os falantes do nheengatu; em Taracuá, no rio Uaupés, para os da língua tucano; e em Tunuí, no rio Içana, para os falantes do aruaque, baniua e curipaco. A duração será de quatro anos divididos em oito etapas presenciais e sete não-presenciais. Das 3.700 horas do curso, o aluno deve dedicar, obrigatoriamente, 1.600 horas para pesquisa.

    De acordo com a coordenadora do projeto de implantação do curso e professora do Departamento de Geografia da Ufam, Ivani Ferreira de Faria, a proposta é formar professores indígenas para trabalhar em escolas indígenas e em línguas indígenas. “Com este projeto, a Ufam e seus parceiros dizem claramente que não querem promover o aldeamento educacional.”

    Currículo – Diferente da concepção das licenciaturas indígenas oferecidas por instituições de ensino superiores federais e estaduais, o curso da Ufam não tem uma grade curricular pronta. A grade, explica Ivani Ferreira de Faria, será construída à medida que os alunos forem realizando suas pesquisas que serão fortemente ligadas às necessidades e interesses da coletividade. “O norte do curso será dado pelas pesquisas de cada pólo, porque a educação está ligada à vida da comunidade”, diz. O curso não tem grade pronta, mas está sustentado em três eixos construídos em comum acordo pela universidade, Ipol e Foirn: políticas educacionais e escola indígena; patrimônio, cultura e cidadania; e desenvolvimento comunitário e questão territorial. O objetivo da proposta é formar professores pesquisadores capazes de gerenciar e elaborar projetos para a sustentabilidade de suas aldeias.

    Ao entrar em cada um dos três eixos, os professores indígenas participarão de oficinas com suporte teórico-científico que darão base aos projetos de pesquisa que vão desenvolver posteriormente. A licenciatura oferece também prática de ensino e estágio supervisionado. Os critérios para a seleção dos candidatos ao curso foram elaborados pela Ufam e as comunidades indígenas em seminários realizados em 2005. Entre os critérios estão: ter concluído o ensino médio, falar e escrever uma das línguas das aldeias do pólo, responder um memorial descritivo, mostrar domínio da língua indígena na entrevista e ser indicado pela comunidade.

    Recursos – Para custear esta proposta inovadora e descentralizada no Amazonas, a Ufam está buscando uma parceria com a Petrobrás. A coordenadora Ivani Ferreira Faria diz que os maiores custos do projeto estão no transporte, alimentação, materiais didáticos e salários dos professores que se deslocarão para as três aldeias durante os quatro anos do curso, 2007/2010. Para ir e voltar a Tunuí, por exemplo, são necessários 500 litros de gasolina. Além disso, será preciso construir uma maloca em cada aldeia que servirá de sala de aula, biblioteca, telecentro e refeitório para alunos e professores.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Foto: Wanderley PessoaA proposta preliminar da estrutura acadêmica e o calendário para implantação dos cursos da Universidade Federal do Pampa (UFP) foram apresentados nesta segunda-feira, 17, em Bagé (RS), durante encontro com os prefeitos das dez cidades que receberão as unidades acadêmicas da instituição a partir de 2006. O projeto da nova universidade da Metade Sul do Rio Grande do Sul é resultado de parceria entre o governo federal, por meio do MEC, e as universidades federais de Santa Maria e Pelotas.

    “O objetivo desta reunião era levar aos prefeitos o formato preliminar da UFP. Foi importante ouvir a opinião deles. Agora, iremos analisar e procurar contemplar ao máximo as demandas de cada região, e apresentar a proposta final num curto espaço de tempo”, disse o ministro interino da Educação, Jairo Jorge da Silva.

    Jairo espera que as cidades que receberão as unidades acadêmicas sejam parceiras para a implantação da UFP. “Queremos que as prefeituras sejam nossas aliadas para viabilizar este projeto, cada uma à sua maneira. Se esta parceria puder ocorrer, ela será bem-vinda.”

    Segundo o ministro interino, o projeto acadêmico da UFP é inovador no país, pois além de iniciar com 13 unidades acadêmicas, a Federal do Pampa procura garantir que os cursos de graduação sejam compatíveis com os arranjos produtivos locais. “A implantação de uma estrutura multicampi é normalmente gradativa, iniciando em uma cidade e depois partindo para outras localidades. A UFP já nasce com dez campi conectados com a visão regional do Sul. Ela terá um papel central no sentido de colaborar para que a Metade Sul encontre novos caminhos para o seu desenvolvimento sustentável.”

    Implantação – A UFP será implantada em duas etapas. A primeira ocorre em 2006 e 2007, com a abertura de 2.350 vagas (1.175 em cada ano). Na segunda etapa (a partir de 2008), serão implantados novos cursos na sede da UFP, em Bagé, com a criação das faculdades de ciências agrárias e da saúde, que irão selecionar 500 alunos anualmente. O vestibular será no primeiro semestre de 2006 e o início das aulas, em agosto do mesmo ano. A instituição contará com 585 professores.

    Até 2009, a Federal do Pampa irá atender, no total, 12.150 alunos distribuídos em 62 cursos de graduação. Os cursos funcionarão em instalações provisórias, enquanto são construídas edificações definitivas nos municípios. Serão investidos R$ 30 milhões para a implantação dos dez campi. O total de investimentos até 2010 será de R$ 57 milhões.

    A estrutura da UFP será multicampi e contará, nos próximos cinco anos, com a instalação de 13 unidades acadêmicas em dez campi dos municípios de Alegrete, Bagé, Caçapava do Sul, Dom Pedrito, Itaqui, Jaguarão, São Gabriel, Santana do Livramento, São Borja e Uruguaiana.

    Urcamp – À tarde, Jairo Jorge se reuniu com a reitoria da Universidade da Região da Campanha (Urcamp), com as direções do Sinpro e Sintae e representantes das prefeituras. Durante o encontro, foram estabelecidos novos prazos para as solicitações feitas pelo MEC para apoiar o processo de transformação da universidade em instituição pública não-estatal: 20 dias para a apresentação da reestruturação financeira, 45 dias para a apresentação do redesenho da Fundação Áttila Taborda e 60 dias para a reestruturação do passivo financeiro.

    Em 75 dias, o ministério irá apresentar uma proposta de incentivo à transformação da Urcamp, o que envolverá a participação ativa das prefeituras, da comunidade acadêmica e da sociedade dentro da universidade. Segundo Jairo Jorge, o MEC está disposto a criar um programa especial de bolsas para os alunos, que ao mesmo tempo ajude na recuperação da instituição. “Para que isso aconteça é preciso que a universidade atenda às ponderações que o MEC fez à atual direção.”

    Participaram do encontro o deputado federal Paulo Pimenta, os deputados estaduais Adão Vilaverde, Mirian Marroni e Estilac Xavier, os reitores das universidades federais de Santa Maria e Pelotas, Paulo Sarkis e Cesar Borges, e lideranças locais.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • O convênio para expansão da Universidade Federal do Pará (UFPA) nos campi de Marabá, Castanhal, Bragança e Santarém vai beneficiar cerca de 400 novos estudantes da região. Parte do projeto de expansão e interiorização da universidade pública, promovido pelo governo federal para atender jovens de diferentes classes sociais, o convênio foi assinado na quarta-feira, 31, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, o secretário de Educação Superior, Nelson Maculan, e o reitor da UFPA, Alex Bolonha Fiúza de Mello, em Brasília.

    “O apoio é bem-vindo. Sou muito grato ao MEC e à sensibilidade que teve”, disse o reitor. Ele destacou que a instituição está contratando professores doutores e mestres. “Não estamos contratando graduados. Queremos aplicar conhecimento em pesquisa”, disse.

    Benefícios – Ao falar do programa de interiorização, Haddad destacou o custo-benefício do projeto e lamentou que ele não tenha sido implantado antes. “É desproporcional o custo em relação ao benefício se formos comparar o volume de investimento com as vantagens que o programa traz para as cidades do interior. Devemos refletir por que projetos dessa natureza não tiveram espaço no orçamento da União há muito mais tempo”, disse o ministro.

    No campus de Marabá foram criados os cursos de sistemas de informação, engenharia de minas e meio ambiente, engenharia de materiais, geologia e agronomia; no de Castanhal, educação física e medicina veterinária; no de Bragança, de engenharia de pesca; e no de Santarém, física ambiental e engenharia de alimentos. A UFPA tem 14 mil alunos matriculados em cursos regulares.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Belém — O jubileu de ouro da Universidade Federal do Pará (UFPA) foi comemorado na noite desta segunda-feira, 2, no Teatro da Paz, em Belém — mesmo local onde há 50 anos o presidente Juscelino Kubistchek de Oliveira havia sancionado o decreto-lei que criava a instituição. Até hoje, mais de cem mil profissionais já se formaram na UFPA.

    Com a presença do ministro da Educação, Fernando Haddad, representando o presidente da República, a governadora Ana Júlia Carepa e o reitor Alex Fiúza de Mello, o evento foi aberto pela Orquestra Sinfônica da UFPA, que tocou o Hino Nacional. Durante a cerimônia, Haddad, Ana Julia, Mello e todos os ex-reitores da UFPA receberam medalhas alusivas ao aniversário. As medalhas foram especialmente produzidas com alumínio e cerâmica, material extraído no próprio estado do Pará, de forma a simbolizar a riqueza regional.

    A Universidade Federal do Pará é a principal rede de pós graduação e de pesquisa de toda a região Norte do país. É também a universidade mais interiorizada do Brasil, com mais de 14 mil estudantes matriculados nos nove campi do interior do Pará, além dos 22 mil estudantes da capital. Cerca de 800 doutores e 700 mestres compõem 85 por cento do quadro permanente de professores da UFPA.

    Em sua fala, o reitor chamou a atenção para o fato de que a construção de uma universidade no Norte do país não é um fato trivial. “É uma façanha, é um sinal de esperança”, afirmou Alex Fiúza de Mello. Orgulhoso, ele relembrou que a UFPA foi a primeira universidade pública da Amazônia. Não por coincidência, o reitor entregou ao ministro da Educação o projeto da primeira universidade pública do interior da Amazônia, cuja reitoria deve ser instalada numa cidade do oeste paraense.

    Emocionada, a governadora Ana Júlia Carepa disse que o governo paraense tem encontrado na universidade uma grande parceira. “Nosso objetivo é  o mesmo: a construção de uma Amazônia economicamente viável e socialmente justa.” No final, o ministro Fernando Haddad adiantou que o projeto da universidade pública no interior do Pará vai ser mais um passo na interiorização do ensino e no resgate dos direitos dos que moram na região.  O ministro afirmou ainda que “quando comemoramos os 50 anos da UFPA, é natural que façamos referência ao papel da universidade no desenvolvimento do estado. Mas também temos que pensar o quanto a UFPA contribui para o Brasil”.

    Letícia Tancredi

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  • A Universidade Federal do Paraná (UFPR) realiza de segunda-feira, 14, ao dia 16, em Curitiba (PR), o curso Deficiência Física – inclusão e acessibilidade. Com 45 vagas, o curso é dirigido à comunidade universitária e aos professores das redes de ensino. O objetivo é ampliar a política de inclusão de estudantes com necessidades especiais na instituição.

    Entre os temas abordados, estão as caracterizações e a atuação pedagógica na área das deficiências físicas, os meios de inclusão do deficiente físico, a adaptação de materiais pedagógicos e a utilização de softwares na área da deficiência física. O curso é uma realização do programa Incluir, parceria entre as secretarias de Educação Superior (SESu) e de Educação Especial (Seesp) do Ministério da Educação e do Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais da UFPR. As inscrições são gratuitas. Informações pelos telefones (41) 3310-2698 e fone/fax: (41) 3310-2659.

    Incluir ― Criado no ano de 2005, o programa tem como objetivo garantir a acessibilidade e permanência de pessoas com deficiência (alunos, professores, técnicos e visitantes) nas instituições, conforme determinação dos decretos nºs 5.296/2004 e 5.626/2005. Entre 2005 e 2006, o programa aprovou 41 projetos enviados por 31 instituições de ensino superior de todo país. (Assessoria de Imprensa da SESu)

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, e o reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Carlos Augusto Moreira Júnior, assinaram ontem, 29, em Brasília, um termo de cooperação técnica para a implantação da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Na prática, isso significa que a UFPR assumirá a função de “tutora” da nova universidade, que será instalada em Foz do Iguaçu, em terreno a ser doado pela Itaipu Binacional.

    A partir de agora, caberá à UFPR prestar todo o apoio administrativo e financeiro necessário à implantação da Unila. Para tanto, receberá dotações de verbas específicas da União, que serão liberadas conforme cronograma de desembolsos definido pela Secretaria de Educação Superior (Sesu). A formalização do termo de cooperação deverá dar celeridade ao processo de implantação da Unila, que depende, ainda, da aprovação do Projeto de Lei nº 2.878/2008, que tramita no Congresso Nacional.

    O Conselho de Planejamento e Administração da UFPR aprovou ontem também o termo de cooperação, referendando o ato do reitor. O próximo passo será a instituição de uma comissão específica da UFPR para acompanhar a execução dos trabalhos, em consonância com as diretrizes da Comissão de Implantação da Unila, designada pela Portaria MEC/Sesu nº 43, de 17 de janeiro de 2008. A Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças da UFPR vai coordenar as atividades de tutoria da Unila.

    Com base no termo de cooperação técnica, a UFPR está habilitada a firmar o instrumento de doação da área destinada pela Itaipu para futura instalação da Unila. Este termo conterá uma cláusula determinando que o imóvel em questão somente poderá ser usado para a finalidade a que se destina: abrigar a nova universidade. Do contrário, será retomado pela Itaipu. A área designada, com extensão de cerca de 40 hectares, está localizada entre a barreira e o Almoxarifado, fazendo frente para a pista de acesso à usina (BR-600, extensão da Avenida Tancredo Neves).

    De acordo com o pró-reitor de Planejamento da UFPR, Paulo Tetsuo Yamamoto, uma das primeiras providências a ser tomada é a assinatura de um termo de cooperação com a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI) para uso provisório dos espaços que deverão abrigar provisoriamente a Unila até a construção das instalações próprias, com início previsto em 2009. A FPTI vai assumir os custos da reforma; a UFPR, por sua vez, vai se encarregar da aquisição do mobiliário e equipamentos, com os recursos repassados pela Sesu.

    O presidente da Comissão de Implantação da Unila, Hélgio Trindade, deverá apresentar nos próximos dias uma planilha com a previsão dos recursos necessários para mobiliar e equipar os dois blocos que serão reformados pela FPTI para abrigar provisoriamente a nova instituição. Estes espaços, com cerca de três mil metros quadrados, deverão ser entregues até novembro deste ano. As atividades acadêmicas da Unila serão iniciadas no segundo semestre de 2009.

    Assessoria de Imprensa da Unila

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, deu posse nesta segunda-feira, 4, ao reitor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), Josivan Barbosa Menezes. A instituição está localizada  em Mossoró (RN). Em cerimônia que teve a presença do presidente do Senado Federal, Garibaldi Alves — natural do Rio Grande do Norte —, o novo reitor falou sobre a importância da universidade na região, baseado na própria experiência de vida.

    Filho de bóia-fria, nascido em Caraúbas (RN), Menezes é o único dos 11 irmãos que cursou o ensino superior. Ele diz não ter conseguido ver nenhum colega de infância chegar à universidade. “O semi-árido ainda é muito árido no acesso ao ensino superior”, ressalta. Por isso, Menezes acredita ser essencial a criação de mais vagas de ingresso e mais campi para a Ufersa, possibilitada pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). O próximo campus da instituição a ser inaugurado, ainda neste semestre, é na cidade potiguar de Angicos, localizada no sertão central.

    Para o senador Garibaldi Alves, ter 90% do território inserido no semi-árido é um desafio para o Rio Grande do Norte, que “só pode ser vencido com a capacitação de recursos humanos para fazer frente a essa realidade”. Garibaldi acredita que a criação da Ufersa é um sinal de esperança para os moradores da região.

    O ministro Fernando Haddad lembra que, até 2010, as vagas de ingresso nas universidades federais terão dobrado em relação a 2003. O mesmo ocorre com as escolas técnicas. “O estado do Rio Grande do Norte é um dos mais contemplados pela expansão das duas redes. Isso sem falar das outras ações, que vão da creche à pós-graduação”, afirma.

    Segundo o ministro, os frutos do investimento no Nordeste já começaram a ser colhidos, com o aumento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) na região. Na visão de Haddad, a desigualdade educacional entre as regiões do país ainda é grande, mas já diminuiu e aponta para uma convergência. “Isso só é possível por causa do pacto nacional pela educação, firmado a partir do Plano de Desenvolvimento da Educação, que conta com todos os governadores, prefeitos e reitores brasileiros.”

    Perfil — O reitor Josivan Menezes é graduado em agronomia pela própria Ufersa, antes denominada Escola Superior de Agricultura de Mossoró (Esam). É mestre e doutor em ciência dos alimentos pela Universidade Federal de Lavras. Foi coordenador do programa de pós-graduação em agronomia-fitotecnia, coordenador de pesquisa e pós-graduação da Esam, e conduziu o processo de transformação em universidade federal. Ocupava o cargo de reitor pro tempore desde 2005.

    A Esam foi fundada em 1967 e transformada em Ufersa em 2005. No segundo semestre deste ano, passará a oferecer 18 cursos, entre eles, medicina veterinária, zootecnia e oito engenharias. O número de vagas de ingresso chegará a 1.240 até o fim do ano.

    Letícia Tancredi

  • Uma das mais novas universidades federais do país, a do Vale do São Francisco (Univasf), recebeu um imóvel de R$ 2,15 milhões do Ministério da Educação para construção de sede em Juazeiro, Bahia. “Um dos maiores orgulhos da população do Vale do São Francisco é dizer que a região, agora, tem uma universidade federal”, disse o reitor José Weber Freire Macedo, que participou hoje, 17, do encontro de reitores com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto.

    A Univasf está instalada no semi-árido nordestino, nos municípios de Petrolina (Pernambuco) e São Raimundo Nonato (Piauí), além de Juazeiro, cuja nova sede será instalada na área da antiga fábrica Cicanorte. Na sede principal, em Petrolina, estão em construção 14 salas de aula e oito laboratórios.

    Em 28 de dezembro do ano passado, Macedo assinou convênio com o ministro da Educação, Fernando Haddad, no Palácio do Planalto, no valor de R$ 12 milhões. Metade será investida este ano e o restante, em 2007. Com recursos repassados pelo MEC, a instituição investiu R$ 6 milhões em obras e em aquisição de equipamentos em 2005. “Estamos edificando para dar suporte à universidade”, disse o reitor.

    Cursos — Criada em 27 de junho de 2002, a Univasf começou a funcionar em outubro de 2004 e ainda ocupa as dependências do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet). A universidade oferece os cursos de graduação em administração, enfermagem, medicina, psicologia e zootecnia, em Petrolina; medicina veterinária, engenharia da computação, engenharia elétrica, engenharia mecânica e engenharia de produção, em Juazeiro; arqueologia e preservação patrimonial, em São Raimundo Nonato.

    Hoje, a instituição conta com 1.412 alunos e 136 professores e abriu inscrições para concurso que selecionará 79 técnicos. Em breve, contratará mais professores. “A Univasf já começa a qualificar a mão-de-obra da região, formando pessoas que vão interferir no sistema produtivo, social e econômico”, disse Macedo. Segundo ele, a universidade dá à população a chance de continuar no local de origem. “Os estudantes não precisam migrar para as capitais em busca do ensino superior”, destacou.

    Mais informações na página eletrônica da Univasf.

    Repórter: Susan Faria

     

  • As metas do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) para cursos de pós-graduação stricto sensu – mestrado e doutorado – da Universidade Federal Fluminense (UFF) já foram superadas no início deste ano. Para 2012, estavam previstos 44 cursos de mestrado, e já são 48; de doutorado, 29 cursos, e já são 30.

    O número de alunos de mestrado já havia sido superado em 2008: dos 2.391 previstos para 2012, a UFF teve 2.422 no ano passado. Apenas a meta de número de alunos de doutorado ainda não foi alcançada: são 1.332 previstos para 2012, e em 2008 a UFF teve 1.165. Com a recente aprovação de novos cursos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a perspectiva é de que esse quantitativo também seja superado antes do prazo de 2012.

    Todas as informações sobre os cursos de pós-graduação podem ser obtidas na página eletrônica da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação   da Universidade Federal Fluminense.

    Núcleo de Comunicação Social da UFF

  • Rio Verde (GO) – Pesquisas realizadas no campo experimental do Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Verde (Cefet Rio Verde) comprovam que o feijão azuki, uma variedade de origem japonesa, pode ser uma boa opção de cultivo em terras goianas no período da safrinha, que vai de dezembro a junho. Os experimentos tiveram início há pouco mais de um ano e os resultados estão surpreendendo os pesquisadores. “A planta mostrou-se muito resistente à seca e também ao excesso de umidade, portanto de fácil adaptação às variações climáticas tão comuns nesse período na região de Goiás”, diz o pesquisador do Cefet, Anísio Rocha.

    A resistência ao ataque de pragas é outro fator que está chamando a atenção dos pesquisadores. Eles dizem que durante todo o cultivo não foi necessário fazer nenhuma aplicação para combater a mosca branca, que causa o mosaico dourado, principal doença das lavouras de feijão. “Não houve nenhuma evidência da doença no feijão azuki, o mesmo não aconteceu nas lavouras de feijão comum, que ficaram com aspectos amarelados e produziu pouco”, diz o estudante do Cefet Rio Verde, Ronie Fernandes. A produtividade do grão ficou em torno de 1.100 quilos por hectare.

    Em Goiás, o feijão azuki ainda não é produzido em escala comercial, mas segundo os pesquisadores o produtor já pode pensar em produzir a variedade para competir com o feijão carioca. “Mais variedades no mercado ajudam a equilibrar o preço do produto pago pelo consumidor”, diz Anísio Rocha, referindo-se à recente alta do preço do feijão carioca que assustou os compradores.

    De aspecto avermelhado, o grão do feijão azuki é bem menor se comparado ao feijão carioquinha. A variedade é bastante utilizada pela colônia japonesa, que costuma fazer doces à base do feijão, sendo o mais famoso o angô. De acordo com o engenheiro químico Lincoln Kotsuka, o azuki possui o mesmo valor nutritivo que o feijão carioquinha, variedade mais consumida no país. Para o professor Alécio Rodrigues, um dos pesquisadores da variedade, produzir o feijão azuki no cerrado pode ser um negócio rentável para o produtor, já que a variedade tem um pequeno custo de produção, o que aumenta as chances de melhoria de renda de quem produz. Mais informações na página eletrônica do Cefet.

    Assessoria de Comunicação do Cefet Rio Verde

  • Alunos da 8ª série dos ensinos fundamental, médio e técnico de escolas públicas e privadas de 22 estados participam, de 8 a 12 deste mês, na Escola Politécnica da USP, em São Paulo, da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, Criatividade e Inovação (Febrace).

    Este ano a feira vai expor 201 trabalhos selecionados entre mais de 500 projetos inscritos nas áreas de ciências exatas e da terra, biológicas, saúde, agrárias, sociais e humanas e das engenharias e suas aplicações. Os objetivos da Universidade de São Paulo, promotora da feira, são estimular novas vocações para as ciências e as engenharias e aproximar as escolas da educação básica da universidade. A feira estará aberta ao público entre os dias 8 e 10 de março, das 14 às 19 horas, na Escola Politécnica, tenda de eventos, na Avenida Professor Luciano Gualberto, travessa 3, número 380. A entrada é franca.

    Os 201 trabalhos dos estudantes serão avaliados por especialistas de todas as áreas do conhecimento. Desse conjunto serão selecionados nove projetos que vão representar o Brasil na Feira Internacional de Ciência e Engenharia - International Science and Engineering Fair (Isef) - feira que terá a participação de alunos de 40 países. A Isef será em maio, em Phoenix, Arizona (EUA).

    Ionice Lorenzoni

     

     

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