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  • A região Sul do Brasil apresenta o melhor desempenho do País em língua portuguesa entre os alunos que estão terminando a educação básica. Mesmo assim, cerca de 30% deles não conseguem mostrar as habilidades de leitura exigidas na 3ª série do ensino médio, segundo dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2003.

    Os resultados estão no relatório do Saeb/2003 e serão debatidos em Curitiba, hoje, 24, e amanhã. O encontro reunirá a equipe do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) com educadores e técnicos em avaliação e planejamento das secretarias de educação dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O objetivo é detalhar e aprofundar a análise dos dados da avaliação e discutir formas de melhorar a divulgação das informações.

    O evento é parte de um ciclo de seminário organizado pelo Inep nas cinco regiões do País, com a intenção de fazer um balanço das especificidades regionais apontadas nos relatórios do Saeb. O primeiro foi realizado em dezembro e reuniu representantes das secretarias de educação dos estados da região Centro-Oeste e do Distrito Federal. O próximo será com representantes da região Sudeste e deve ocorrer em março. Depois será a vez dos estados das regiões Norte e Nordeste.

    Para Carlos Henrique Araújo, diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep, o encontro é uma oportunidade para ampliar as discussões que levem ao melhor aproveitamento dos resultados do Saeb por parte das secretarias de educação, escolas e professores. De acordo com Araújo, "o Saeb é fundamental para as tomadas de decisões que elevem a qualidade da educação básica". Outras informações sobre o seminário no telefone (61) 2104-9563.

    O encontro de Curitiba será no Hotel San Martin, na Rua João Negrão, nº 169, Centro. Confira a programação pelo sítio do MEC ou pelo telefone (41) 222-5211. Outras informações sobre o seminário no telefone (61) 2104-9563. (Assessoria de Imprensa do Inep)

     

  • O Brasil deve ampliar a acessibilidade de portadores de necessidades especiais. E precisa formar pessoal, como operadores de transporte público, motoristas, cobradores e taxistas, para garantir o direito. O tema, objeto do programa de acessibilidade urbana, foi defendido pelo gerente de Integração de Políticas e da Mobilidade do Ministério das Cidades, Renato Boareto, no seminário Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Especiais (TEC NEP), que terminou sexta-feira, 16, em Brasília. Cem participantes debateram políticas para a educação inclusiva.

    O coordenador do programa TEC NEP, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Franclin Nascimento, contou que, nos últimos cinco anos, núcleos criados nas 144 escolas da rede federal têm trabalhado para romper barreiras arquitetônicas, de atitude e educacionais. O representante do Instituto Benjamin Constant, José Fernandes de Souza, disse que os professores têm que ampliar sua atuação: “O aluno chega ao ensino médio com sua consciência crítica formada. Já conhece a língua e a matemática. O professor deve direcionar o conhecimento. O aluno com necessidade especial pode atuar em qualquer ramo do conhecimento”.

    A representante do Instituto Nacional de Educação de Surdos, Sandra Alonso de Oliveira, explica que o surdo precisa de escola especial para aprender a língua e compreender o mundo. “A inclusão deve ser dentro do respeito à diferença.” Para o atendimento, ela apontou a capacitação e a formação continuada de professores e profissionais. Os currículos devem ser alterados para atender às necessidades desses alunos. O representante do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), Joelson Dias, falou dos instrumentos legais que podem aprofundar a acessibilidade e que devem nortear o trabalho dos professores. “Não temos uma sociedade justa se ela permite a discriminação e o preconceito”, afirmou.

    Experiências – Há 14 anos, a unidade de São José do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Santa Catarina trabalha com alunos com deficiência auditiva nos cursos técnicos. Tudo começou quando três alunos passaram a ir às aulas do curso de refrigeração e ar condicionado, segundo o coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação de Surdos, Vilmar Silva. O atendimento foi ampliado e, hoje, a escola mantém curso de ensino médio bilíngüe que conta com professores com deficiência auditiva, ouvintes bilíngües e intérpretes.

    Em Castanhal (PA), a Escola Agrotécnica Federal criou, em 2002, um núcleo para atendimento a portadores de necessidades especiais. Integrado por representantes da prefeitura, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e servidores da escola, uma das primeiras ações foi o projeto Formação no Trabalho. A idéia, segundo a gestora do TEC NEP na escola, Mônica Coeli, era criar ambientes inclusivos e despertar a auto-estima. Os estudantes são capacitados e trabalham nos diferentes setores da escola.

    O Cefet de Bento Gonçalves (RS), como contou a professora Elisabeth Pitti Gaicomazzi, criou o núcleo de defesa civil para atuar na educação preventiva. São 40 voluntários em várias frentes: doam sangue, adotam ações para facilitar a locomoção dos alunos e prestam serviços. Certa vez, eles contataram o Departamento de Trânsito para que uma sinaleira fosse instalada em frente à escola.

    Repórter: Ana Júlia Silva de Souza

  • O Comitê de Direitos Humanos do Ministério da Educação promove, nos dias 23 e 24 deste mês, o seminário Construindo uma Agenda de Educação para os Direitos Humanos. O evento tem o objetivo de apontar os caminhos pelos quais o MEC possa estimular e apoiar práticas, programas e ações na direção de uma agenda de educação para os direitos humanos e garantir que a discussão interna seja enriquecida pelos participantes, contribuindo para um entendimento comum quanto aos principais desafios a serem enfrentados na área.

    "Queremos enriquecer a discussão interna que vem sendo realizada sobre os direitos humanos", explica Sabrina Moehlecke, consultora em direitos humanos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC).

    Para debater questões relacionadas à educação, o MEC vai convidar especialistas em direitos humanos no âmbito educacional, além de acadêmicos e membros da sociedade civil. Serão organizadas três mesas temáticas, divididas em uma exposição dos palestrantes, seguida de uma discussão em grupos de trabalho e plenárias para síntese.

    Os temas de direitos humanos que dizem respeito à educação têm sido considerados centrais e importantes. Vem ganhando importância, por exemplo, a discussão sobre a consolidação e implementação do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH), que estabelece objetivos, princípios e ações para a elaboração de programas e projetos nessa área.

    Comitês - O Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos tem representantes do Ministério da Educação, Fundo das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, universidades e organizações não-governamentais.

    O MEC formou um subcomitê para discutir políticas de educação em direitos humanos, composto pelas secretarias de Educação Superior (SESu), de Educação Básica (SEB), de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e de Educação Continuada Alfabetização e Diversidade (Secad). (Assessoria de Imprensa da SESu)

     

  • As secretarias de Educação a Distância e de Educação Profissional e Tecnológica do MEC realizam, entre os dias 4 e 6 de junho, o Seminário Nacional de Educação Profissional a Distância, no auditório da Universidade Tecnológica do Paraná, em Curitiba. O evento tem o objetivo de apresentar as experiências de educação profissional e construir estratégias na modalidade a distância.

    Serão discutidas as diretrizes do Programa Nacional de Formação Profissional Técnica de Nível Médio em Educação a Distância. O programa visa à expansão da oferta de educação profissional técnica de nível médio para proporcionar a capacitação técnica adequada, oferecendo oportunidades para os jovens ingressarem mais cedo no mercado de trabalho.

    Participarão do evento os secretários de Educação a Distância, Carlos Eduardo Bielschowsky; de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco; o presidente do Concefet, Luiz Caldas; a presidente do Fórum Nacional Geep, Edna Batistotti; o presidente do Coneaf, Cláudio Koller; e o reitor da UTFPR, Eden Januário Netto.

    De acordo com o diretor do Departamento de Políticas em Educação a Distância, Hélio Chaves Filho, o seminário será uma oportunidade para refletir sobre a construção de modelos inovadores para o ensino técnico, principalmente quando considerada a utilização intensiva de tecnologias de informação e comunicação nesses modelos. “A educação a distância poderá criar as bases de uma nova cultura para o bom uso das tecnologias na formação profissional”, relata Chaves Filho. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Começa nesta quarta-feira, 13, no Centro Federal de Educação Tecnológica de Aracaju (Cefet/Sergipe), o Seminário Estadual de Educação do Campo. Promovido pelo Ministério da Educação com a Secretaria Estadual de Educação, a Universidade Federal de Sergipe, a Escola Agrotécnica Federal de São Cristóvão e outros parceiros, o seminário vai reunir, até o dia 15, 260 participantes, entre professores, técnicos e especialistas. O Cefet/Sergipe está localizado na Avenida Engenheiro Gentil Tavares da Mota, nº 1.166, no bairro Getúlio Vargas.

    Na pauta do encontro, apresentação das políticas do MEC e do estado de Sergipe para a educação do campo, além das diretrizes operacionais para a educação básica nas escolas do campo e as experiências desenvolvidas no estado. Após a apresentação de cada tema, haverá debates entre os participantes do evento. O coordenador-geral de Educação do Campo da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Antônio Munarim, coordenará os trabalhos.

    Ao final do encontro, uma carta será assinada pelo MEC, pela Secretaria de Educação do estado de Sergipe e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) - representando os municípios. O documento vai selar os compromissos firmados durante o seminário. Além disso, a carta cria um Comitê Executivo de Educação do Campo no estado, que será responsável pela articulação para a implementação dos compromissos e ações firmados no encontro.

    Seminários - A Secad vem realizando estes seminários desde 2004 em todo o país, num desdobramento da 1ª Conferência Nacional de Educação do Campo, realizada em Brasília em dezembro de 2003. O encontro de Sergipe (link programação) é o 21º. O próximo seminário estadual de educação do campo está previsto para os dias 27, 28 e 29 de abril, no Rio Grande do Norte. (Assessoria de Imprensa da Secad)

  • Cerca de 700 participantes, entre secretários municipais de educação, técnicos, professores e representantes de movimentos sociais, são esperados na Universidade do Professor, em Faxinal do Céu, Paraná, para o Seminário Estadual de Educação do Campo. O evento, realizado pelo Ministério da Educação em parceria com o governo do estado, ocorre nos próximos dias 7, 8 e 9.

    Na ocasião, serão discutidos temas como diretrizes e políticas do MEC para a educação do campo, diretrizes operacionais para a educação básica nas escolas do campo, construção de uma política pública para a educação do campo e outros temas correlatos. O coordenador-geral de Educação do Campo da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Antônio Munarim, irá conduzir os trabalhos.

    A Secad vem realizando seminários de educação do campo em todo o país desde o início de 2004, como desdobramento do 1º Seminário Nacional de Educação do Campo, realizado em Brasília no final de 2003. Confira aqui a programação.

    O próximo seminário está marcado para os dias 12, 13 e 14, em Sergipe.

    Repórter: Iara Bentes

  • O seminário Diferentes Diferenças debateu na manhã desta sexta-feira, 16, dois temas: Política de Educação Inclusiva e Orientação Sexual e Gênero. O evento é organizado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), em Brasília.

    Na primeira mesa-redonda, Antonio Carlos Cestaro, presidente da Federação Brasileira da Síndrome de Down, comentou sua experiência como pai de um jovem de 15 anos com a síndrome. O filho sempre estudou em escolas regulares e pratica atividades como teatro e ciclismo. Ele ressaltou a importância de dar chances iguais a todas as pessoas, para que possam mostrar e desenvolver sua capacidade. “Se não iniciar na escola o convívio com os diferentes, a sociedade será como somos hoje: discriminadores e excludentes”, avalia.

    Denise de Oliveira Alves, coordenadora-geral de Articulação das Políticas de Inclusão da Secretaria de Educação Especial (Seed/MEC), pensa do mesmo modo. “Devemos desconstruir o modelo de formação que não comporta mais o ensinar e o aprender. O conhecimento se constrói de maneira interativa e envolve razão, subjetividade e percurso de vida. Todo ser humano pode aprender se tiver condições de acessibilidade à escola.”

    Experiência – Foi apresentada a experiência de inclusão educacional na secretaria municipal de Palmas (TO), que atende 218 alunos com necessidades educacionais especiais e promove atividades desportivas, como chute ao gol (para alunos com deficiência mental) e bola ao cesto (para estudantes com deficiência mental ou física). A equipe de apoio ao processo inclusivo tem dez profissionais, como psicólogos, fonoaudiólogos e assistentes sociais. Em seguida, Maria Elisa Almeida Brandt, assessora da coordenação-geral de Articulação Institucional da Secad, falou da relevância em discutir com gestores educacionais os direitos de todos à educação e à eqüidade. “Conviver com o diferente torna você um cidadão melhor”, disse.

    O programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, do MEC, está atualmente em 144 localidades. Em 2006, será ampliado para atender 85% dos 5.560 municípios brasileiros. No próximo ano, também será implementado, de forma piloto, um curso de formação a distância para 1.200 professores de cinco estados (Roraima, Bahia, Paraná, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro) discutirem em classe os temas orientação sexual, gênero e relações étnico-raciais.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • O Centro Pedagógico da UFMG recebe, nos dias 14 e 15 de junho, o 2º Seminário Internacional Corpo, Tecnologia e Linguagem em Educação Matemática. O evento reúne pesquisadores de São Paulo, Paraná e Minas Gerais, com o objetivo de criar espaço para discussão e troca de experiências entre professores e fortalecer os estudos em educação matemática. A cada edição, um especialista é convidado para participar e apresentar seus trabalhos na área. Nessa oportunidade, foi convidado o professor Ricardo Nemirovsky, da Universidade de Boston, Estados Unidos.

    O pesquisador trabalha a junção de tecnologia e ensino de matemática, por meio do desenvolvimento de artigos multimídia. “Um dos principais pontos de discussão será o papel de tais artigos na formação de professores e a possibilidade de difusão de pesquisas através deles, além da formação de uma rede virtual de educadores”, explica Tânia Margarida Lima Costa, diretora do Centro Pedagógico.

    As inscrições devem ser feitas por meio de depósito em conta corrente (no valor de R$ 70) e confirmadas mediante envio, para o fax (31) 3499-5175, do comprovante de pagamento e da ficha de inscrição, devidamente preenchida. A ficha pode ser adquirida na página eletrônica UFMG, onde também está disponível a programação completa do evento.

    Mais informações pelos telefones (31) 3499-5183 e 3499-5182. (Assessoria de Comunicação da UFMG)

  • O Instituto de Desenvolvimento, Investigação e Avaliação Educacional (Idéia) promove nesta terça-feira, 18, em São Paulo, o seminário pedagógico O Ensino Fundamental de 9 Anos: O Que Muda nas Escolas? O evento contará com a participação do secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Francisco das Chagas Fernandes.

    Para Chagas, a ampliação do ensino fundamental para nove anos é uma política de inclusão. “Acrescentar mais um ano na escolarização obrigatória, assegurando o acesso da criança de seis anos à escola, significa aumentar as chances de sucesso dessa criança.”

    O seminário será realizado das 9h às 12h, no Imperial Hall, situado à Rua da Consolação, 3555, Jardins, São Paulo (SP). Os outros palestrantes são Arthur Fonseca Filho, membro do Conselho Nacional de Educação (CNE), e Elvira Lima, educadora e especialista em educação. (Assessoria de Imprensa da SEB)

  • Medidas para ampliar o acesso ao ensino médio com qualidade a todos os jovens estão em discussão nesta terça-feira, 9, no Ministério da Educação. Técnicos das secretarias de Educação Básica e de Educação Profissional e Tecnológica trabalham em conjunto para discutir e aperfeiçoar a versão preliminar do documento Ensino Médio Integrado: uma Perspectiva Abrangente na Política Pública Educacional, preparado pelas duas secretarias.

    A concepção das políticas educacionais, segundo a secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda, é marcada pela visão sistêmica da educação. Nos anos 90, segundo a secretária, os investimentos da pasta davam prioridade a um nível educacional em detrimento do outro e colocavam em conflito educação básica e superior, por exemplo. “A visão sistêmica significa investir em educação infantil, na qualidade do ensino fundamental, na ampliação do acesso ao ensino médio e à educação superior”, reforça Pilar.

    Para o ensino médio, que representa, de acordo com o texto do documento preliminar, uma das etapas mais difíceis da política educacional, Pilar defende um modelo de ensino que permita ao jovem experimentar o conhecimento e viver todas as áreas para que possa escolher, com mais clareza, o que vai fazer na vida adulta. “Precisamos oferecer um conhecimento sólido para que as escolhas dos jovens sejam transformadoras”, destaca.

    Pelo texto em discussão, o papel do ensino médio não deve se ater à transmissão de conhecimentos ou somente à formação de técnicos. Busca-se uma escola que não se limite ao interesse imediato, pragmático e utilitário. O documento sugere uma formação com base unitária, no sentido de um método de pensar e de compreender as determinações da vida social e produtiva, que articule trabalho, ciência e cultura na perspectiva de emancipação humana.

    Obrigatoriedade — A secretária lembrou que a política educacional brasileira é tradicionalmente excludente e que em países vizinhos, como Chile e Argentina, o tempo obrigatório de escolaridade supera o brasileiro. Argentina e Chile asseguram 12 anos, incluindo o ensino médio; o México, a partir quatro anos de idade, até os 18. “O Brasil conseguiu incluir a duras penas o ensino obrigatório para as crianças de seis anos”, afirmou, em referência à ampliação do ensino fundamental para nove anos, que deve ser totalmente implementado em 2010.

    A secretária citou o ministro da educação da Argentina, Juan Carlos Tedesco. No seminário internacional sobre o ensino médio em Buenos Aires, na semana passada, ele disse que a escola só é boa se conseguir oferecer ensino de qualidade a todos. “Precisamos pensar na visão sistêmica, mas também no atendimento de todos e de cada um”, ressalta Pilar, em alusão ao lema defendido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

    No encontro desta terça-feira, os técnicos devem elaborar a versão final do documento preliminar e definir ações alinhadas entre as duas secretarias para ampliar o acesso ao ensino médio e melhorar a qualidade do ensino.

    Maria Clara Machado

  • O Ministério da Educação promove a partir da quarta-feira, 30, na Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia, o 2º Seminário Nacional de Formação de Educadores de Jovens e Adultos.

    Com o tema os desafios e as perspectivas da formação dos educadores de jovens e adultos, o seminário tem o objetivo de refletir e apontar diretrizes para a formação de educadores de jovens e adultos (EJA), realizada no Brasil, pelas universidades, pelo sistema público e pelos movimentos sociais.

    Participam das discussões representantes do MEC, professores universitários, gestores municipais e estaduais, organizações não-govertitle_aliasntais e educadores de jovens e adultos do país.

    Conferência — Na programação estão previstas mesas-redondas, grupos de discussão e proposição e apresentação de experiências de formação de professores de EJA. A abertura do evento será às 19h, com a conferência Formação de Educadores de Jovens e Adultos: desafios e perspectivas, pelo professor Carlos Rodrigues Brandão, da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), de Minas Gerais.

    O seminário, que termina no dia 2 de junho, foi organizado pela Diretoria de Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) em parceria com o Fórum Goiano de Educação de Jovens e Adultos. A 1ª edição do seminário ocorreu em Belo Horizonte (MG), em maio de 2006.

    Gláucia Magalhães

  • Representantes da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) e da Secretaria de Educação Superior (Sesu/MEC) participam a partir desta quarta-feira, 21, em Belém (PA), do seminário Formação Jurídica e Povos Indígenas: Desafios para uma educação superior no Brasil.

    Promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Pará (UFPA), o evento tem como objetivo discutir e propor ações afirmativas para a formação de indígenas em direito no Brasil. Para a realização desse seminário, a UFPA contou com a parceria do projeto Trilhas do Conhecimento, do Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento da Universidade Federal do Rio de Janeiro, do Museu Nacional, da Associação Brasileira de Antropologia e da Fundação Ford.

    Prolind — Na programação do evento, estão previstas conferências, mesas-redondas e apresentação de grupos de trabalho. Eduardo Vieira Barnes, representante da Secad, participa na quinta-feira, 22, da mesa-redonda Futuro e desafios das ações afirmativas no Brasil – povos indígenas, conhecimentos científicos e universidades. Barnes disse que, na ocasião, fará uma breve apresentação dos resultados do Programa de Formação Superior e Licenciaturas Indígenas (Prolind/MEC).

    Criado em 2005, o Prolind é destinado às instituições federais de ensino superior (Ifes) e tem como objetivos apoiar políticas de formação superior indígena e de cursos de licenciaturas; promover a participação de indígenas como formadores nos cursos de licenciaturas específicas e sensibilizar as Ifes para a implementação de políticas de permanência de estudantes indígenas nos cursos de graduação.

    No primeiro edital do programa, em 2005, o MEC selecionou 12 projetos, envolvendo diversos povos e etnias, beneficiando, direta e indiretamente, mais de 100 mil indígenas.

    Gláucia Magalhães

  • A Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) promove a partir das 9h desta segunda-feira, dia 28, até sexta-feira, 2 de dezembro, em Maceió, o encontro presencial do Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação (Pradime). O programa, de formação continuada a distância, foi criado pelo Ministério da Educação para dar suporte técnico à gestão dos sistemas de ensino e das políticas educacionais dos municípios.

    O seminário prevê palestras e oficinas sobre gestão educacional. O conteúdo foi desenvolvido a partir de três eixos transversais: qualidade social da educação, democratização da gestão e relação entre educação e desenvolvimento.

    Mais informações pelo telefone (61) 2104 8064. (Assessoria de Comunicação da SEB/MEC)

  • Os ministros da Educação do Brasil, Fernando Haddad, e da Espanha, María Jesús San Segundo, abrem nesta quinta-feira, 17, no Rio de Janeiro, o seminário Ensino do Espanhol como Língua Estrangeira. O objetivo é discutir o plano de implantação do idioma espanhol nas escolas de ensino médio e a formação de professores. O Brasil também quer ouvir técnicos em educação da Espanha, Argentina, Colômbia e da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).

    Obrigatório desde a aprovação da Lei nº 11.161, de 8 de agosto de 2005, o ensino da língua espanhola no ensino médio tem prazo de cinco anos (2005/2010) para ser implantado no país. O seminário, que tem duração de dois dias, vai discutir um plano de implantação gradativa dentro dos cinco anos fixados pela lei; formação de professores em cursos de licenciatura e a distância; parâmetros curriculares; materiais didáticos.

    O MEC também vai ouvir a experiência desenvolvida pelo Distrito Federal no Centro de Línguas, o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), a Secretaria Nacional das Associações de Professores de Espanhol no Brasil (Snape) e as delegações dos países convidados.

    Ações – O seminário é uma das tarefas que o MEC assumiu no apoio aos estados – que são responsáveis pelo ensino médio – na execução da Lei nº 11.161. Está em andamento desde outubro um edital para a aquisição de um livro, uma gramática e dois dicionários em língua espanhola que serão distribuídos, em 2006, aos professores das escolas públicas de ensino médio que já oferecem o espanhol. O kit consta de um livro para o professor, uma gramática, um dicionário monolíngüe espanhol/espanhol e um dicionário bilíngüe espanhol/português e português/espanhol.

    A segunda ação é a formação de professores de espanhol, que está contemplada nos editais do Programa de Formação Inicial para Professores do Ensino Fundamental e Médio (Pró-Licenciatura) de 2005. Segundo a diretora do Ensino Médio da Secretaria de Educação Básica (SEB), Lúcia Lodi, o MEC está agendando – com os pró-reitores de graduação das instituições de ensino superior – uma reunião para discutir formas de ampliar vagas de espanhol nos cursos de licenciatura. O objetivo é aumentar o número de professores com formação adequada para cumprir os requisitos da Lei nº 11.161.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

     

  • Como viabilizar a implantação nos estados e municípios do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional à Educação Básica (Proeja)? Educadores de diversos setores do governo e da sociedade tentam encontrar respostas para questões como esta, debatidas no seminário sobre o Proeja, que ocorre na sede do Parlamundi, em Brasília.

    A proposta é que estados e municípios possam adotar o Proeja como outra possibilidade de política de educação fundamental (no segmento final) e ensino médio com educação profissional e tecnológica para jovens e adultos. A demanda no Brasil por educação básica é de 60 milhões de pessoas com idade igual e maior que 18 anos.

    Segundo a diretora do Departamento de Políticas e Articulação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Jaqueline Moll, o que se quer é, em colaboração com a União, construir estratégias para implementação do Proeja nos sistemas de ensino estadual, municipal, de movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), entidades como Sesc, Senac e outros componentes do Sistema S, bem como construir uma rede com as outras esferas de ensino — fundamental, médio, superior e educação profissional e tecnológica — para construção de conhecimento a ser utilizado pelo programa.

    Para Jaqueline Moll, o objetivo do encontro é planejar o avanço da oferta do Proeja para o conjunto da população do país. “Partimos do resultado de um trabalho anterior, desenvolvido durante um ano e meio, que foi a consolidação do Proeja na rede federal de educação profissional e tecnológica. Hoje, o contingente de matrículas no Proeja é de 7.050 em praticamente todas as escolas da rede de educação profissional e tecnológica”, analisa a diretora. O seminário realizado pela Setec será encerrado na quinta-feira, 12.

    Resultados — Outra frente de trabalho desenvolvida pelo programa e que já rende resultados é a de produção de conhecimento aliada à formação de professores para a educação profissional e tecnológica. Com o Proeja, o número de pólos de especialização para capacitação de pesquisadores e educadores de jovens e adultos aumentou de 15 para 20. Além disso, nove projetos de pesquisa sobre o Proeja foram selecionados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) para receber apoio financeiro por meio de convênio firmado com a Setec.

    Maria Pereira

  • O Ministério da Educação realiza, nesta quinta-feira, 25, o 16º seminário estadual para discutir a implantação da educação profissional técnica integrada ao ensino médio. As secretarias de Educação Básica (SEB/MEC) e de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) iniciaram a série de encontros em maio de 2005. Nos dias 13 e 14 de setembro, as duas secretarias vão promover um seminário nacional em Brasília com o objetivo de fechar os planos estaduais para o estabelecimento da nova modalidade de ensino.

    O ponto central dos debates é a vinculação da educação profissional e tecnológica com a educação básica. O evento também discute um currículo de ensino médio integrado ao técnico e a elaboração de projetos para implantar a modalidade de maneira articulada com os planos regionais de desenvolvimento. A intenção do MEC é preparar os alunos para colaborarem com o desenvolvimento econômico do estado e do país. Os estados interessados vão receber apoio financeiro e assistência técnica e pedagógica.

    Segundo o Censo Escolar de 2004 (Inep/MEC), há 130 mil alunos matriculados no ensino médio no estado de Alagoas, e 4,5 mil na educação profissional. No Brasil, são 676 mil alunos matriculados no ensino técnico de nível médio e 9,1 milhões no ensino médio regular. A intenção é possibilitar a formação profissional desses estudantes.

    Cursos – Segundo o Decreto nº 5.154, de 23 de junho de 2004, a educação profissional técnica de nível médio pode ser desenvolvida de forma integrada, articulada, concomitante ou subseqüente ao ensino médio. Os cursos na forma integrada terão carga horária ampliada para três mil a 3,2 mil horas de aula e devem durar quatro anos. Quando oferecidos em período integral, esse tempo pode ser menor. Um curso normal tem, atualmente, 2,4 mil horas. Na forma articulada, podem ser desenvolvidos na mesma instituição de ensino ou em escolas diferentes, mas com projetos pedagógicos unificados. Na forma concomitante, o aluno pode cursar o ensino médio e fazer o estudo técnico em outra instituição, com matrículas diferentes. Na proposta de formação subseqüente, a profissionalização será oferecida a quem tenha concluído o ensino médio, cursado em qualquer instituição de ensino. (Assessorias de imprensa da SEB e Setec/MEC)

  • Gestores estaduais e municipais de educação, secretários de planejamento, esporte e cultura que acompanharão a implementação do Programa Mais Educação em 47 municípios de todos os estados debatem em Brasília, nesta semana, a legislação educacional, questões conceituais e seus aspectos pedagógicos, durante o primeiro Seminário de Educação Integral.

    O Mais Educação, uma das metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), prevê a ampliação das atividades escolares para além das quatro horas diárias. O projeto pedagógico das escolas passa a contar com atividades de arte, esporte e atendimento individualizado. Essas atividades serão realizadas no contraturno das aulas, com o objetivo de melhorar o rendimento do aluno e do aproveitamento do tempo escolar.

    O programa é uma ação conjunta dos ministérios da Educação (MEC), Cultura (Minc), Meio Ambiente (MMA), Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Esporte (ME) e Ciência e Tecnologia (MCT), além da Secretaria Nacional de Juventude. Também participam entidades como a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e o Fórum de Pró-Reitores de Graduação.

    “Esta ação, articulada com outros ministérios e instituições, ratifica o compromisso do Governo Federal e da sociedade com a melhoria da educação pública brasileira”, afirmou o secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), André Lázaro.

    Para Jaqueline Moll, diretora de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania da Secad, a perspectiva da educação integral vai além das aulas de reforço ou atendimento individualizado; é a expansão dos horizontes da aprendizagem. A programação do seminário, que acontece até sexta, 29, na Academia de Tênis, contempla ainda mesas sobre os desafios da intersetorialidade, da sustentabilidade e os arranjos educativos locais com os relatos de projetos de sucesso nos municípios de Belo Horizonte, Nova Iguaçu, Apucarana e São Paulo.

    Hellen Falone

  • O ingresso e a permanência de estudantes nas universidades federais é o tema principal do 2º Seminário Nacional do Programa Conexões de Saberes, que se realiza de 2 a 4 de novembro na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Serão 1,8 mil participantes, entre estudantes e professores de 32 instituições federais de ensino superior, dirigentes do programa, representantes do Ministério da Educação e das comunidades populares.

    O ministro da Educação, Fernando Haddad, estará presente na abertura do seminário, no dia 2, às 18h, quando será lançada a segunda série da coleção Caminhadas de Universitários de Origem Popular. São sete livros que relatam a trajetória de vida dos bolsistas que participam do Conexões de Saberes nas universidades federais de Pernambuco, Pará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Paraíba e Amazonas.

    A primeira coleção, lançada este ano, reúne 14 livros que mostram a experiência de vida dos universitários do programa. Em 2007, mais 18 obras conterão novos relatos. Também durante o seminário serão lançados quatro livros com artigos produzidos pelos bolsistas. Eles abordarão temas como representações dos espaços populares na universidade, práticas pedagógicas, juventude e políticas públicas. No dia 3, esses temas serão debatidos em 28 grupos de trabalho.

    O objetivo principal do seminário é dar visibilidade às pesquisas e diagnósticos de universitários e professores das instituições integrantes do Conexões de Saberes. Será também uma oportunidade para avaliar o programa, que este ano tem orçamento de R$ 8,1 milhões.

    O Conexões de Saberes, coordenado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) e pela organização não-governamental Observatório de Favelas do Rio de Janeiro, é dirigido a estudantes de graduação de baixa renda, moradores ou oriundos de favelas e de comunidades das periferias. Conta com 1.410 universitários bolsistas, que coordenam oficinas de leitura e direitos humanos em escolas do ensino básico da rede pública, relatam sua história e elaboram pesquisas. Cada um recebe uma bolsa de R$ 300,00 mensais durante 12 meses.

    O Conexões de Saberes se propõe a estreitar vínculos entre as instituições acadêmicas e as comunidades populares e a permitir aos estudantes desfrutar de uma permanência plena nos cursos de graduação e pós-graduação das universidades públicas.

    Mais informações pelo telefone  (61) 2104-9421.

    Susan Faria

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, abriu nesta terça-feira, dia 2, o seminário O Brasil que Queremos Ser, comemorativo dos 40 anos da revista Veja, com a informação de que os 27 governadores e a totalidade dos prefeitos aderiram ao Plano de Desenvolvimento da Educação. “Com isso, todo o sistema educacional brasileiro tem suas metas”, disse.

    Haddad contestou o conceito geral de que a qualidade da educação brasileira é baixa. “Nosso sistema não é de má qualidade. O que nos falta é eqüidade. Cerca de 50% dos nossos estudantes tem o nível de seus colegas em Israel, 70% do Chile, 30% da Espanha e 10% da Finlândia. Nós sabemos ensinar. Só não sabemos ensinar para todos”, destacou.

    O ministro reiterou ainda que chegou o momento de a universidade pública brasileira assumir o papel de formar o magistério. Segundo ele, mais de 90% dos professores brasileiros são formados em estabelecimentos de educação superior particulares.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O papel da educação na formação de mão-de-obra qualificada voltada para o desenvolvimento industrial é o tema principal da conferência Educação para a Política Industrial, no próximo dia 23, às 14h30, no Seminário Internacional Celso Furtado: Política Industrial e Desafios para a Competitividade. O encontro será realizado no auditório do Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, até o dia 24 próximo.

    O objetivo do seminário é pôr em debate a inserção do tema nas políticas industriais de diversos países e traçar as diretrizes adequadas para produção, inovação e competitividade das nações em desenvolvimento. Com a participação de especialistas estrangeiros, o encontro terá caráter comparativo com a política industrial dos países desenvolvidos.

    As inscrições são gratuitas. Mais informações pelo telefone 0800 774-2008 e na página eletrônica do seminário. (Assessoria de Comunicação Social)

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