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  • Os vencedores da etapa regional do Prêmio Técnico Empreendedor MEC/Sebrae já são conhecidos. Quinze projetos foram selecionados na categoria técnico e nove na categoria tecnólogo. Os projetos são soluções com potencial de gerar negócios e de contribuir para o desenvolvimento socioeconômico das comunidades. Os trabalhos concorrem, agora, à etapa nacional, cujo resultado será conhecido no próximo dia 28.

    Participam do concurso, alunos de instituições federais de educação tecnológica e de escolas atendidas pelo Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep). As equipes vencedoras da etapa regional receberão certificado, troféu e R$ 1,5 mil como prêmio. Já os vencedores da etapa nacional receberão, além do certificado, R$ 6 mil, distribuídos para os três primeiros colocados. O professor-orientador do projeto vencedor da etapa nacional de cada categoria ganhará, ainda, R$ 2 mil.

    Na região 1, que inclui os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, os vencedores na categoria técnico foram a sucataria Salumetal, de estudantes do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Maranhão; além da lixeira de muro e do projeto Khimio’s Amazônia, ambos do Cefet do Amazonas. Não houve vencedor na categoria tecnológico.

    Os selecionados na região 2 (Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe), foram os projetos Eco do Design, elaborado por estudantes do Cefet da Paraíba; hotel-escola ecoturístico, do Cefet de Sergipe; e o estudo sobre manutenção hospitalar informatizada, de alunos do Cefet do Ceará, na categoria tecnológico. Entre os técnicos, os melhores trabalhos foram os de biossegurança na agropecuária, da Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Bonfim, na Bahia, Coopervita; alimentos saudável, de estudantes do Cefet de Sergipe; e o projeto Suporte, Capacitação e Consultoria, do Cefet da Paraíba.

    Na região 3 (Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás e Minas Gerais), os melhores trabalhos tecnológicos vieram de Minas Gerais: Bananit’s, do Cefet de Bambuí; Microusina de Transesterificação, da EAF de Inconfidentes; e Corrente, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) do estado. Já na categoria técnico, as escolhas recaíram sobre os projetos Empresa Júnior Apícola, da EAF de Colatina, no Espírito Santo; Fibra de Coco, da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais; e Tratamento Alternativo de Efluentes pelo Método de Zona de Raízes, da EAF de Inconfidentes (MG).

    Na região 4 (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo) não houve selecionados na categoria tecnológico. Na categoria técnico, os vencedores são das seguintes instituições: Centro de Educação Profissional Francisco G. Filho, de Dracena (SP), com o projeto Reciclar e Renovar; o Centro de Educação Profissional de São José dos Campos (Cephas), com o trabalho Exposição Interativa e Itinerante; e o Cefet de Campos, no Rio de Janeiro, com sua fábrica de biodiesel.

    Já na região 5 (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), os projetos selecionados são: na categoria tecnológico, suporte a equipamentos especiais e Ecop, Projetos Ambientais, ambos do Cefet do Paraná; e Certificação Digital, da Escola Técnica da Universidade Federal do Paraná; na categoria técnico, profissionalização da ostreicultura artesanal, do Colégio Agrícola Senador Carlos Gomes de Oliveira, da Universidade Federal de Santa Catarina, miniprancha para alisamento de cabelos, da Escola de Educação Profissional de Farroupilha, da Universidade de Caxias do Sul, e agência de acessibilidade, do Cefet de Bento Gonçalves (RS).

    Repórteres: Ana Júlia Silva de Souza e Rodrigo Farhat

  • Os resultados da seleção de projetos do ensino médio para o Programa Ética e Cidadania – Construindo valores na escola e na sociedade foram divulgados nesta terça-feira, 7, pelo Ministério da Educação. Foram inscritos 256 projetos no programa, dos quais 120 – oriundos de escolas das cinco regiões brasileiras – foram selecionados. Para o ensino fundamental, as inscrições foram prorrogadas até o dia 15 de fevereiro.

    Segundo a diretora de Políticas de Ensino Médio do MEC, Lucia Helena Lodi, “pela primeira vez o ministério está apoiando projetos que têm como objetivo implementar ou promover debates e ações fundamentadas nos princípios da ética, da convivência democrática, dos direitos humanos e da inclusão social”. Outra novidade, adianta ela, é que, a partir deste ano, as escolas de ensino médio receberão R$ 5 mil para promover o Programa Ética e Cidadania  entre os estudantes.

    Ética e cidadania – O objetivo do programa é criar fóruns escolares de ética e de cidadania para transmitir aos alunos valores como respeito às diferenças, solidariedade e responsabilidade com o próximo. As escolas vencedoras usarão os recursos na elaboração e na aquisição de materiais didáticos e na formação continuada de professores.

    O programa foi lançado em 2004, em parceria com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR, para estimular a reflexão sobre valores éticos e morais. Durante o ano de 2004, a Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) capacitou multiplicadores e enviou material sobre inclusão social, direitos humanos e convivência democrática a 26 mil instituições de ensino localizadas em municípios com mais de 100 mil habitantes. Em 2005, o Ministério da Educação deu apoio financeiro a projetos apresentados pelas escolas.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • O Centro de Informática da UFPE (CIn) está mobilizando seus alunos, professores e funcionários para a campanha de doação de sangue, a fim de contribuir com o estoque do Hemope. Os doadores estão convocados a comparecer à sala de convivência do CIn, na próxima quinta-feira, 27, durante todo o dia, onde serão recebidos por profissionais do Hemope.

    A iniciativa da campanha partiu de um grupo da disciplina informática e sociedade, que tinha por objetivo fazer algum trabalho em benefício da comunidade. Segundo a aluna Grasielle Valença, a idéia era relacionar informática com inclusão social. "Decidimos mobilizar os alunos para doar sangue e ajudar o Hemope. Dessa forma, nossa ajuda não ficaria somente na sala de aula", complementa.

    Além do CIn, o Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN) divide a parceria da iniciativa se engajando na campanha de ampliação do estoque de sangue para este carnaval. (Assessoria de Comunicação Social UFPE)

  • O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) recebeu, este ano, 2.970.920 inscrições, quase o dobro do registrado em 2004, quando cerca de 1,5 milhão se inscreveu para participar do Exame. Do total deste ano, 1.874.500 são de concluintes do ensino médio e 1.096.420, de egressos da Educação Básica (um aumento de 492% em relação a 2004). O crescimento do número de inscritos ocorreu devido à obrigatoriedade da participação no Enem para quem quiser se candidatar a uma vaga no Programa Universidade para Todos (ProUni).

    Para absorver esse crescimento, a organização do Enem aumentou o número de municípios-sede do Exame em 27%. Em 2004, a prova foi realizada em 608 municípios, enquanto que, este ano ocorrerá em 727, distribuídos nas 27 unidades da Federação. Os estados que tiveram mais aumentos foram Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerias e Espírito Santo. São Paulo e Minas Gerais são as unidades da Federação que têm mais locais de prova: 153 e 110 municípios, respectivamente. O Enem é uma iniciativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), realizada anualmente desde 1998.

    Este ano, dobrou também o número de unidades prisionais que vão aplicar o Enem. No ano passado, inscreveram-se 58 instituições; este ano, participarão do exame cerca de 1.100 detentos de 107 unidades prisionais dos estados da Bahia, Goiás, Paraná, Rio de Janeiro, Roraima, Rio Grande do Sul, São Paulo e do Distrito Federal. A instituição com maior número de inscritos foi a Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem) em São Paulo com cerca de 400 participantes de 55 unidades espalhadas pelo estado.

    Inicialmente marcado para o dia 28 de agosto, o Enem 2005 será adiado para 25 de setembro, visando a um melhor atendimento ao grande número de participantes. Segundo o presidente do Inep, Eliezer Pacheco, com o aumento da procura, foi necessário "remodelar toda a estratégica de logística para receber os participantes de todo o Brasil."

    Manual do Inscrito - A partir do dia 15 deste mês, o Inep/MEC começa a distribuir um kit aos participantes com o cartão de confirmação de inscrição contendo dados do participante e local de prova, o cartão-resposta do questionário socioeconômico (para ser preenchido e devolvido no dia do exame) e o manual do inscrito, com dicas, data e local de realização das provas. Quem se inscreveu pelo correio receberá o kit no endereço declarado na ficha de inscrição. Os concluintes devem procurar a diretoria da escola para receber o material.

    Composto por 63 questões de múltipla escolha e uma redação, o Enem é um exame interdisciplinar e contextualizado, que avalia o desempenho do aluno ao término da escolaridade básica em cinco competências: domínio de linguagens, compreensão de fenômenos, enfrentamento de situações-problema, construção de argumentações e elaboração de propostas de intervenção na realidade. Cerca de 470 instituições de educação superior utilizam os resultados do Enem nos seus processos seletivos. Para conhecer melhor o exame, visite a página eletrônica do Inep ou entre em contato pelo tel (61) 21048203. (Assessoria de Imprensa do Inep)

     

  • A cidade de Fortaleza (CE) será sede, entre os dias 27 e 30, do 3º Encontro Nacional do Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício na Educação Infantil (Proinfantil). O evento, promovido pelo Ministério da Educação, vai reunir cerca de 110 professores que atuam como formadores do programa.

    O objetivo do encontro é analisar o andamento do primeiro módulo do curso, realizado no primeiro semestre deste ano, e planejar a implementação do segundo módulo, previsto para iniciar em julho. Com 3.200 horas, o Proinfantil é um curso de nível médio, a distância, na modalidade normal, que tem duração de dois anos. A terceira turma se forma em 2009.

    Realizado em parceria pelas secretarias de Educação Básica (SEB/MEC) e de Educação a Distância (Seed/MEC), o curso visa melhorar a qualidade da educação infantil, capacitando professores em exercício nas creches e pré-escolas da rede pública. Atualmente, cerca de 3,6 mil professores estão fazendo o curso em nove estados: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Pernambuco, Rondônia e Sergipe.

    A partir deste ano, o Proinfantil conta ainda com a parceria de quatro universidades na preparação das equipes de professores formadores e de tutores. Participam do programa as universidades federais de Goiás, do Mato Grosso do Sul, do Pará e do Rio Grande do Norte.

    Assessoria de Imprensa da Seed

  • A TV Escola exibe entre 30 de abril e 6 de maio várias séries e documentários, como Paulo Freire —  Contemporâneo, que volta às origens das primeiras experiências de alfabetização e de educação popular freirianas, quase cinqüenta anos depois de sua realização em Angicos (RN). O documentário mostra o quanto as idéias do educador sobre pedagogia estão vivas e presentes nos dias atuais. Trechos de entrevistas com o próprio mestre e depoimentos de pedagogos e seus filhos ilustram o grande legado deixado por ele.

    O vídeo é resultado do concurso lançado pela TV Escola em 2006, que alcançou a expressiva marca de 19 propostas enviadas de várias regiões do país. Tem ainda o documentário Máquina de Fazer Democracia: Vida em Obra de Anísio Teixeira, que apresenta a biografia do importante educador baiano e seu legado no processo educacional brasileiro.

    Na faixa ensino médio tem o programa Campo Grande, RJ — 14 Bis na Escola, que mostra o papel da escola como ponte entre os conhecimentos acadêmicos e cotidianos. Serão exibidas, ainda, experiências bem-sucedidas de escolas em diversas regiões do país. Na série Sala do Professor será apresentado Jalapão, o Sertão das Águas, programa que conta a história da região e mostra as características geográficas do Jalapão, localizado no Tocantins.

    Indígenas — E no programa Salto para o Futuro a atração é Escola e Povos Indígenas no Brasil, série que coloca em foco questões importantes para a compreensão do sentido da escola para esses povos, priorizando a temática da formação de índios como professores e da construção de currículos diferenciados no ensino indígena.

    A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky) e 237 (DirecTV) e, também, por antena parabólica analógica e digital. Os horários de todos os programas, assim como as sinopses, estão disponíveis no sítio da TV Escola.

    Assessoria de Imprensa da Seed/MEC

  • VídeoPara comemorar os 185 anos da Independência do Brasil, o governo federal elegeu, este ano, a educação como tema central. O Ministério da Educação convidou os 27 diretores de escolas públicas com o melhor desempenho no índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) para participar dos festejos. 

    A visita inédita, as impressões dos gestores escolares — 24 mulheres e três homens — sobre a forma pela qual conseguiram uma educação de qualidade e o dia-a-dia de alunos matriculados em algumas das mais bem-sucedidas escolas brasileiras foram registrados pelas lentes do cineasta Toni Venturi. O resultado foi o documentário As Escolas do Sim vão a Brasília. “Eles querem ser os diretores do sim. Sim, os alunos aprendem. Sim, os pais vêm à escola”, aponta a secretária de educação básica, Maria do Pilar. “A prática deles é transformadora porque inverte a lógica de esperar que a escola seja o espaço do fracasso.”

    A idéia do documentário surgiu para registrar a experiência inédita de reconhecimento do trabalho dos melhores diretores escolares na data comemorativa mais importante do país. “Nosso foco é dar visibilidade às boas práticas das escolas que garantem o direito de aprender mesmo sem condições ideais”, explica Pilar.

    Para humanizar o projeto e fugir de um registro baseado apenas em entrevistas, o diretor Toni Venturi resolveu visitar algumas escolas e mostrar o trabalho, que virou referência nacional. As imagens revelam um pouco do dia-a-dia das crianças que ultrapassaram condições de vulnerabilidade social e alcançaram rendimento escolar acima da média dos estudantes brasileiros. Na visita a Brasília, para destacar o trabalho, os diretores receberam camisetas, que fizeram questão de usar, com a inscrição: “Minha escola garante o direito de aprender”.

    Alunos da Escola Estadual Casa Meio-Norte“Essa crença no aluno, apoiada no compromisso de cada um, e o gerenciamento participativo nos fizeram chegar a esse resultado que o Ideb aponta para o Brasil”, relata a diretora Osana Morais. Ela dirige a Escola Estadual Casa Meio-Norte, cuja nota no Ideb é 5,6, a melhor do Piauí — a média nacional é 3,8. “Esse número simboliza trabalho e responsabilidade e a alegria de que fazemos isso numa escola pública”, afirma Osana, numa das cenas do filme.

    O documentário, de 26 minutos, registra a emoção de assistir ao desfile em Brasília e de ouvir a Orquestra Sinfônica Nacional pela primeira vez. A visita culminou com o encontro dos diretores com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que cumprimentou cada um deles e posou para a foto que encerra o documentário. O filme mostra ainda relatos dos gestores sobre as experiências à frente de suas instituições e o cotidiano escolar dos alunos.

    “O valor do documentário está em sua simplicidade, humanidade e verdade”, diz Toni Venturi. “O filme consegue trazer um pouco do Brasil e mostrar tantas boas experiências capazes de transformar a realidade das crianças.”

    A iniciativa do documentário foi da Assessoria de Comunicação Social do MEC. A produção contou com a parceria da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e com a Universidade Federal do Pará.

    Um dos diretores de cinema mais atuantes do país, o paulistano Toni Venturi formou-se em cinema na Ryerson University, no Canadá. Entre os seus sucessos estão o documentário O Velho, sobre Luiz Carlos Prestes (1898-1990), e as obras de ficção Latitude Zero e Cabra Cega. Latitude Zero rendeu ao cineasta 15 prêmios nacionais e internacionais. Cabra Cega recebeu 25 prêmios em festivais de cinema no Brasil.

    Maria Clara Machado

  • O educador Paulo Freire dizia que o homem lê o mundo antes de ler a palavra. Esta é uma das idéias presentes no documentário Paulo Freire Contemporâneo, que resgata o método de alfabetização criado pelo educador. Lançado nesta quarta-feira, 2, no Ministério da Educação, o documentário de 55 minutos venceu concurso lançado pela TV Escola no ano passado e homenageia a obra de Freire, dez anos após sua morte.

    Pelo pensamento freireano, o processo de aprendizagem deve estar vinculado ao contexto do aluno, possibilitando ao alfabetizando que deixe sua condição de oprimido ao adotar uma postura crítica diante do mundo, só permitida pela educação. Por isso, Freire acreditava ser impossível aprender sem atrelar a leitura de mundo do aluno à leitura das letras.

    Para o ministro Fernando Haddad, o filme mostra como a obra do educador é atual e inspiradora. “A idéia de que a criança, sobretudo a das camadas mais pobres, precisa de uma atenção especial da escola pública e a percepção de que o contexto é a base do aprendizado e de que o diálogo entre educador e educando é o que dá sustentação a uma prática pedagógica transformadora são o legado sempre atual e inspirador de Freire.”

    O vídeo retoma a primeira experiência de alfabetização de adultos de Paulo Freire, apresenta novas práticas com base no método, tanto no Brasil quanto no exterior, e ainda traz entrevistas com o estudioso, alguns de seus filhos, educadores e alunos.

    Experiências —  Remanescentes da primeira experiência com o método freireano, na cidade de Angicos (RN), lembram como tiveram o processo de aprender interrompido pela ditadura, em 1964, que mandava para a cadeia quem insistisse em freqüentar a classe. Nos dias de hoje, 600 crianças de Jaguaquara, a 350 quilômetros de Salvador, aprendem a ler e a escrever privilegiando a cultura local. Elas levam para casa ensititle_aliasntos de plantio, numa região em que a maioria de pais e mães são pequenos agricultores. Um dos alunos da escola rural contou que ensinou a mãe a plantar melhor, e definiu Paulo Freire como um homem que foi um menino da zona rural, igual a ele.

    Outra personagem real apresentada no documentário é catadora de lixo em São Paulo e está aprendendo a ler pelo método freireano, a partir de aulas realizadas pelo programa Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos,  criado pelo governo municipal, com organizações da sociedade civil. A aluna revelou que as aulas aumentaram sua auto-estima e a ensinaram também a lidar com o preconceito de muitas pessoas em relação a sua profissão. Já estudantes do curso de enfermagem da Universidade Federal do Rio de Janeiro passaram a adotar uma forma mais próxima de lidar com o paciente e resolvem problemas em que só remédios não dariam conta, por meio de conversa e muita atenção.

    O diretor do filme, Toni Venturi, disse que o vídeo não tem a pretensão de abordar toda a obra de Paulo Freire. “O documentário pretende estimular professores e alunos para que conheçam a obra e reflitam sobre ela. É uma minúscula contribuição para melhorar os padrões de educação”, acredita.

    O filme foi apresentado nesta quarta-feira na programação da TV Escola às 7h, 9h, 13h e 17h. Ainda será apresentado às 22h, com reprise no sábado e no domingo, às 18h. A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky) e 237 (DirecTV) e por antena parabólica analógica e digital.

    Maria Clara Machado

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    Documentário sobre Paulo Freire está no portal Domínio Público

  • A TV Escola apresenta neste fim de semana, dias 20 e 21, séries que abordam temas que vão de história a astronomia, passando por questões culturais, saúde e financiamento da educação. A programação começa no sábado, com O Brasil dos Viajantes, às 8h, episódio da série 500 Anos: o Brasil-Império na TV. Bonecos contam alguns dos principais fatos históricos do século XIX. Haverá reprise às 13h20, 16h35 e 20h50.

    Em seguida, às 8h20, o documentário Secos e Molhados acompanha a viagem de um pequeno barco que vende produtos para a população das margens do Rio São Francisco. Com reprise às 12h20, 16h55 e 20h25. Às 9h20, com reapresentação às 13h35 e 17h55, será exibido o programa Semana 12 - Equinócio e as Grandes Marés, da série Espaçonave Terra, que apresenta as relações entre a Terra, o Sol e os planetas do sistema solar.

    Jornada a Novos Mundos, às 9h30, 14h20 e 18h50, episódio da série O Equilíbrio Sagrado, aborda o nascimento de uma visão científica menos reducionista. Às 11h05, com reprise às 13h45 e 18h05, será apresentado Chile com Manuela, da série Aqui no meu país, em que crianças de diferentes localidades apresentam a cultura e os costumes de seus países.

    O programa Conselheiros do Fundef será apresentado às 11h20 e às 18h20, mostrando o funcionamento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério. A saúde é o tema seguinte, às 11h50, com reprise às 16h20. Alcoolismo, episódio da série Viva Legal 2, ensina a prevenir doenças e a melhorar as condições de vida. Pelas asas do mamute, episódio da série de animação Assim Que Funciona, explica fundamentos científicos no nosso cotidiano, às 12h05, 16h05 e 19h50. E, às 15h45, Iniciação ao handebol 2, programa da série Iniciação Esportiva, explica as regras e características da modalidade.

    Ensino de francês – A programação traz, ainda, o Salto para o Futuro, em três horários: 10h20, 10h40 e 15h25, além de Br@nché, 61, programa inédito da série Br@nché, que apresenta reportagens da TV 5 (emissora francesa), para professores e estudantes do idioma, às 14h.

    A TV Escola é acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (DirecTV) e 4 (Tecsat) e também por antena parabólica analógica e digital. As grades de programação estão disponíveis no página eletrônica da Seed. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • As situações que os adolescentes de três estados brasileiros e de classes sociais distintas enfrentam na escola, envolvendo preconceito, precariedade, violência e esperança, são o foco central do documentário Pro Dia Nascer Feliz, exibido na tarde desta segunda-feira, 4, na mostra cinematográfica do seminário Diferentes Diferenças – Caminhos de uma Educação de Qualidade para Todos. Mais de 20 filmes, cuja temática é a diversidade, serão exibidos durante o encontro, que termina nesta sexta-feira, 8.

    Pro Dia Nascer Feliz, uma produção carioca vencedora de vários prêmios – entre os quais o Prêmio Especial do Júri no Festival de Gramado 2006 –, relata a crise da educação no Brasil por meio do depoimento de estudantes com idades entre 14 e 17 anos. Eles revelam suas expectativas em relação ao futuro profissional, à família e ao amor. O preconceito, a violência e a esperança também estão presentes no roteiro do filme, que tem a participação de dez alunos de escolas da periferia de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco e de dois colégios particulares renomados de São Paulo e do Rio.

    “O filme é um grande painel de opiniões que tenta provocar uma reflexão ligada à escola e à realidade do jovem”, conceitua o diretor João Jardim. Segundo ele, a idéia do filme surgiu de uma percepção sobe as dificuldades enfrentadas pelo adolescente brasileiro com a educação e propõe uma narrativa subjetiva, sobretudo emocional.

    “Pro Dia Nascer Feliz foge dos números e dados oficiais sobre a educação no Brasil. É um filme sério, mas que não deixa de ser divertido”, explica o diretor. O documentário foi realizado com recursos da ordem de R$ 900 mil, provenientes da iniciativa privada e instituições públicas. Em fevereiro de 2007, será lançado nos cinemas de todo o Brasil. O filme integra a programação de cinema do seminário Diferentes Diferenças.

    Cristiano Bastos

  • 11/5/2007 19h04

    O documentário Paulo Freire Contemporâneo, dirigido por Toni Venturi, já está disponível na internet. Produzido pela TV Escola, emissora da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), o vídeo é encontrado em formato compactado no portal Domínio Público, na biblioteca digital do Ministério da Educação.

    Lançado em homenagem ao educador, dez anos após sua morte, o vídeo aborda a biografia, o histórico dos trabalhos de Paulo Freire (1921-1977) com a alfabetização de adultos e as aplicações de suas teorias na atualidade, como prática da enfermagem e educação musical. Traz depoimentos de familiares e colaboradores, além de entrevistas com Freire. Com duração de 55 minutos, o vídeo está dividido em três partes.

    Para assistir ao documentário, basta procurá-lo no portal Domínio Público. Na ferramenta de busca, em tipo de mídia, é necessário selecionar a opção vídeo; em categoria, selecionar DVD Escola; no campo título, digitar o nome Paulo Freire e clicar em pesquisar. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Mojubá é uma saudação em ioruba, língua falada na Nigéria. Mas para o Canal Futura esta palavra é, também, o nome de uma série com sete documentários de trinta minutos de duração, sobre as religiões de matriz africana. Os programas estréiam neste sábado, 19, ao meio-dia, e o primeiro deles trata, a partir do olhar sobre a religião, da formação da identidade brasileira, por meio da influência das culturas africanas, indígenas e européias.

    Os telespectadores vão assistir a imagens gravadas no Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. A história dos quilombos e de outros valores da negritude, presentes na cultura brasileira, será contada de forma lúdica e informativa. O primeiro programa fala sobre as religiões que nasceram na África, mas se formaram no país, e vai passear por terreiros e mostrar imagens de representações de orixás, presentes no Museu Afro Brasil, de São Paulo.

    A série Mojubá faz parte do projeto A Cor da Cultura, que tem o apoio do Ministério da Educação. É uma iniciativa da Petrobrás, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir/PR), do Centro Brasileiro de Informação e Documentação do Artista Negro (Cidan), da TV Globo, da Fundação Roberto Marinho, por meio do Canal Futura.

    O projeto está produzindo conteúdos impressos e audiovisuais - 56 programas para TV - divididos em cinco séries que, além de valorizar a história e a cultura afro-brasileiras, têm por objetivo fornecer um panorama dos afrodescendentes no Brasil, contemplando as diversidades regionais, culturais, religiosas e de gênero.

    Repórter: Sonia Jacinto, com informações da Assessoria de Comunicação do Canal Futura - Núcleo de Criação

  • Os caminhos de uma educação de qualidade para todos envolvem ações, discussões e debates diversos. O respeito às diferenças étnico-raciais é tema do Documento Guia que servirá de subsídio aos gestores e coordenadores do Ministério da Educação na aplicação de políticas afirmativas para a população negra em seus projetos e programas. A  proposta do documento está em debate no seminário Diferentes Diferenças.

    A Comissão Técnica Nacional de Diversidade para Assuntos Relacionados à Educação dos Afro-brasileiros (Cadara), responsável pela elaboração do documento, foi criada em 2004 com o objetivo de assessorar o MEC na criação de políticas integradas de valorização e respeito à diversidade étnico-racial e de combate ao racismo e sexismo nos sistemas de ensino.

    De acordo com Bárbara Rosa, técnica da Coordenação-Geral de Diversidade e Inclusão Educacional da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), a comissão trabalha com a análise dos projetos e programas do ministério em todos os níveis de ensino.  “Inicialmente, formamos grupos de trabalho, cada grupo analisou três projetos de cada nível de ensino para saber se a Lei nº 10.639/03 está sendo prevista nos projetos. De acordo com o resultado, o Documento Guia vem orientar gestores na implementação e melhora das ações relacionada à lei”.

    A Lei nº 10.639/03 altera artigos da Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional (LDB), que torna obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana na educação básica.

    Os desafios encontrados para a implementação da lei, como formação de professores e publicação de material didático são superados aos poucos. Mas, de acordo com Bárbara Rosa, avanços significativos já são percebidos, após a criação do Programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições Públicas de Educação Superior (Uniafro), que desenvolve ações relativas à formação de professores e publicação de material didático.

    Karla Nonato

     

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) instituiu, em dezembro do ano passado, um grupo de trabalho com o objetivo de criar uma política pública voltada para a educação de jovens e adultos que contemplasse a elevação da escolaridade com profissionalização.

    Como resultado da discussão do grupo, foi elaborado um documento-base do Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja), que será apresentado no mês de maio, no Auditório do Parlamundi, durante o seminário nacional do Proeja. A discussão teve início após a Rede Federal de Educação Tecnológica ter constatado, há algum tempo, a baixa expectativa de inclusão de jovens de classes populares entre os atendidos pelo sistema público de educação profissional.

    O documento faz, inicialmente, uma análise da educação de jovens e adultos no Brasil. Alerta, também, para a necessidade de uma política de integração da educação profissional técnica de nível médio ao ensino médio na modalidade EJA que atenda à demanda de jovens e adultos, pela oferta de educação profissional da qual são excluídos.

    Formação - Segundo o texto, o que se pretende é garantir a essa clientela uma formação com acesso ao universo de saberes e conhecimentos científicos e tecnológicos produzidos historicamente pela humanidade. O documento propõe uma formação na vida e para a vida e não apenas de qualificação para o mercado de trabalho. É apresentada uma análise sobre os acertos e desacertos da educação básica no Brasil. Para finalizar, é feita uma ampla apresentação da estrutura operacional do Proeja.

    O grupo de trabalho responsável pela elaboração do documento é formado por professores das universidades federais do Paraná, de Minas Gerais, do Ceará, dos centros federais de educação tecnológica do Espírito Santo e da Bahia, da escola agrotécnica vinculada à Universidade Federal Rural de Pernambuco e das agrotécnicas do Rio Grande do Sul e de Manaus. Participam, também, representantes da Setec e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC).

    Conheça o documento-base do Proeja e a portaria do grupo de trabalho.

    Repórter: Sophia Gebrim

     

  • O conteúdo e a metodologia da Lei nº 10.639/2003 (que obriga a inclusão no currículo escolar de história e cultura afro-brasileira, além de história da África e dos africanos) é um dos temas da terceira edição do Seminário Desafios das Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial. O evento será realizado no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, nos dias 29 e 30 de setembro.

    O seminário é promovido pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert), em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). Os outros temas em debate serão: Educação infantil e relações raciais; Liberdade de crença e religião; Relações raciais, mídia e educação e Saúde mental e racismo.

    No mesmo evento será lançada a terceira edição do Prêmio Educar para a Igualdade Racial, que tem abrangência nacional e o objetivo de recolher, identificar, analisar, premiar e disseminar experiências educacionais realizadas por professores de todas as disciplinas, desde a educação infantil até o ensino médio.

    Confira a programação do seminário.

    Mais informações no endereço eletrônico do Ceert ou pelo fone (11) 6978-8333.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Em busca do certificado de proficiência em língua portuguesa (Celpe-Bras), cerca de dois mil estrangeiros fizeram prova na quarta-feira, dia 25, e fazem nesta quinta, 26, em instituições autorizadas no Brasil e em  outros países, com o apoio do Ministério das Relações Exteriores. O Celpe-Bras, entregue pela Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), é o único certificado brasileiro de proficiência em português como língua estrangeira reconhecido oficialmente.

    Internacionalmente, o Celpe-Bras é aceito em empresas e em instituições de ensino como comprovação de competência em língua portuguesa. No Brasil, é exigido pelas universidades para ingresso em cursos de graduação e em programas de pós-graduação. Hoje, 56 instituições — 19 brasileiras e 37 estrangeiras — estão autorizadas pelo programa a realizar as provas. No ano passado, nos dois exames realizados, cerca de 3,2 mil candidatos receberam certificados em um dos quatro níveis — intermediário, intermediário superior, avançado e avançado superior.

    Diferente de outras avaliações de proficiência, o Celpe-Bras avalia a compreensão oral, escrita, produção oral e escrita de forma integrada. Na prova, são sugeridas situações reais, como uma conversa ao telefone, anotação de recado e até envio de e-mail.

    A partir de 30 de junho, estarão abertas as inscrições para mais um exame, marcado para os dias 17 e 18 de outubro. O resultado da primeira prova realizada este ano será divulgado a partir de 28 de junho.

    Mais informações na página eletrônica da secretaria. (Assessoria de Imprensa da SESu)

  • Dois projetos vencedores da edição 2004 do Programa de Apoio à Pesquisa em Educação a Distância (Paped) foram apresentados hoje, 20, na 57ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Fortaleza (CE). Os projetos Álgebra Ativa, do professor José Aires de Castro, da Universidade Federal do Ceará, e Esforços Internos em Vigas, do professor Ricardo Ramos Fragelli, do Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb), foram temas de duas minipalestras realizadas no estande do MEC.

    O primeiro projeto consiste em dois softwares educativos desenvolvidos para estimular o raciocínio algébrico – Balança interativa e Carta interativa. A apresentação foi feita por Monalisa de Abreu Leite, Raquel Santiago Freire e Laécio Nobre de Macedo, integrantes do grupo de pesquisa.

    Os softwares são voltados para alunos de 6ª e 7ª série do ensino fundamental, com o objetivo de ajudar na compreensão de conceitos algébricos, como incógnita e equações.

    O segundo projeto consiste em arquivos multimídia para uso em escolas de engenharia. De acordo com Fragelli, caracteriza-se pelo uso de imagens tridimensionais e pelo alto grau de interatividade, utilizando programação Flash. “É um projeto que facilita a compreensão, porque simula casos reais. O estudante visualiza os esforços externos sobre uma viga, de maneira dinâmica”, explica.

    Inscrições – O Paped é desenvolvido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) em parceria com a Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), para apoiar projetos de materiais didáticos multimídia para uso em cursos presenciais ou a distância. As inscrições para a edição 2005 estão abertas até 19 de agosto. Mais informações na página eletrônica da Capes.

    Repórter: Fátima Schenini

     

  • Mais que 560 mil alunos participam do Enade neste domingo. (Foto: Júlio César Paes)Neste domingo, dia 9, 564.415 alunos de cursos de graduação vão participar do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Em 2.274 pontos de todo o país, vão ser avaliadas 23 áreas de conhecimento e 24.842 cursos de graduação de 2.367 instituições de educação superior. Serão 329.569 alunos ingressantes e 234.846 concluintes. Do total, 461.501 foram selecionados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Outros 101.892 deveriam ter feito o exame em anos anteriores, mas não compareceram, e 1.002 foram inscritos como voluntários.

    O exame terá início às 13h (de Brasília), mas os estudantes de regiões que têm fuso horário diferente devem estar atentos para evitar atrasos. O participante deve chegar ao local de prova com 45 minutos de antecedência. Os portões serão fechados às 13h.

    A duração do exame será de quatro horas. O estudante só poderá ir embora depois de uma hora e meia do início da aplicação. O participante deve levar documento de identidade original, comprovante de inscrição, lápis preto grafite nº 2, apontador, borracha e caneta esferográfica de tinta preta. Aqueles que receberam em casa, pelos Correios, o cartão de informação do Enade devem apresentá-lo, com as perguntas do questionário socioeconômico respondidas. Quem não tiver recebido a correspondência fará a prova normalmente.

    A prova é igual para ingressantes e concluintes do mesmo curso. Haverá questões objetivas e discursivas — dez de formação geral (comuns a todas as 23 áreas) e 30 específicas (por área). São considerados ingressantes os alunos que até 1º de agosto tenham concluído entre 7% e 22% da carga horária total do curso; concluintes, os que, na mesma data, cumpriram pelo menos 80% da grade curricular ou estão em vias de concluir o curso. O aluno selecionado que faltar ao exame perderá o direito de receber o diploma de conclusão de curso até que regularize a situação — o Enade é componente curricular obrigatório.

    Os estudantes podem consultar o local de prova na página eletrônica do exame. Dúvidas podem ser esclarecidas pelos telefones 0800-616161 (Fala, Brasil) e (61) 2104-9951 (Fale Conosco, do Inep). Os gabaritos oficiais das questões objetivas serão publicados a partir das 19h de domingo, na página eletrônica do Inep.

    Assessoria de Imprensa do Inep

  • No próximo domingo, 11, são esperados 215.419 estudantes para fazer o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), aplicado por amostragem. A prova será realizada às 13h, horário de Brasília, em 612 municípios. Os locais de prova podem ser verificados no sítio do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    As áreas avaliadas neste ano são 16: agronomia (9.301 participantes); biomedicina (6.016); educação física (48.490); enfermagem (38.628); farmácia (19.090); fisioterapia (21.304); fonoaudiologia (2.585), medicina (9.879); medicina veterinária (9.027); nutrição (14.680); odontologia (9.493); serviço social (14.786); tecnologia em agroindústria (872); tecnologia em radiologia (5.019); terapia ocupacional (1.931); e zootecnia (4.318).

    O Enade é obrigatório para estudantes ingressantes e concluintes das áreas avaliadas. A coordenação do curso inscreve seus alunos e o Inep faz uma seleção, segundo critérios estatísticos, e define quais estudantes farão a prova.

    Estudantes selecionados em edições anteriores que faltaram às provas também devem fazer o exame para regularizar sua situação: 18,3 mil faltosos das edições de 2005 e 2006 e 12.804 faltosos em 2004. No domingo, 1.365 voluntários farão a prova. O desempenho de voluntários e de faltosos não contribui para a composição da média de seu curso.

    O estado com o maior número de participantes é São Paulo, onde 65.024 estudantes serão submetidos ao exame. Roraima apresenta o menor número, 486. No total, 3.454 cursos serão avaliados, dentro das 16 áreas que participarão do Enade este ano.

    Veja as tabelas com dados do Enade 2007.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

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    Enade avalia qualidade dos cursos

  • Os dez mil inscritos no concurso público para especialista do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) farão prova no próximo domingo, 25, às 13h, em Brasília. Concorrem a uma das 78 vagas candidatos de nível superior de qualquer área do conhecimento.

    A prova será discursiva e de títulos. Os aprovados participarão de um curso de formação com carga de 120 horas, ministrado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Durante o curso, terão direito a uma ajuda de custo correspondente a 50% da remuneração inicial, que é de R$ 3.547,86.

    São 191 vagas, sendo 78 vagas para especialista e 113 para técnico educacional. Para o cargo de técnico, o candidato deve ter ensino médio. Para esses, a prova será aplicada no dia 2 de dezembro. Quem for aprovado também participará de um curso de formação na FGV, com duração de 80 horas e ajuda de custo de 50% da remuneração inicial, de R$ 1.789,97.

    Informações adicionais poderão ser obtidas na página eletrônica que a Fundação Getúlio Vargas, responsável pela aplicação das provas e pelo treinamento, disponibilizou para essa finalidade ou pelo telefone (21) 2539-2940.

    Lucy Cardoso

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