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  • O grande desafio institucional é a universalização da educação básica com qualidade. A afirmação foi feita pelo secretário Ricardo Henriques, titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), nesta quinta, 5, no 10º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação. Henriques participou do painel Educação e diversidade: afrodescendentes, educação indígena, educação do campo, educação ambiental e educação de jovens e adultos. O evento é promovido pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), e acontece até sexta-feira, 6, no Quartel-General do Exército, em Brasília.

    "A educação pública aumentou seu atendimento e perdeu qualidade. O desafio é completar a universalização, recuperar a qualidade e priorizá-la  como estratégia de desenvolvimento, com perspectivas de sustentabilidade", afirmou o secretário. "Temos um país de desigualdades com muitos pobres e 65 milhões de pessoas sem o ensino fundamental. Sem a 4ª série, temos 37 milhões, além de 16 milhões de brasileiros acima de 15 anos, analfabetos. As políticas públicas precisam ser refletidas e a educação deve atuar como organizadora do desenvolvimento", recomendou.

    Segundo Ricardo Henriques, até o dia 11 a Secad liberará em sua página na internet, resoluções que abrirão possibilidades para suas linhas de ação. A educação escolar indígena, as comunidades quilombolas, a educação escolar no campo, as ações educativas complementares e a educação ambiental são áreas com atuação da Secad. A secretaria libera recursos para formação de professores e abre escolas para parcerias com a comunidade. "As ações tomarão impulso e aumentarão o atendimento", disse.

    Alfabetizados - As ações contemplam programas de alfabetização de jovens e adultos, com estados e municípios, abrindo possibilidades de continuidade dos estudos para os alfabetizados. "Queremos a aprovação do Fundo da Educação Básica e a inserção da educação de jovens e adultos nesse fundo", disse Ricardo Henriques.

    "A Secad realizou dez fóruns regionais de capacitação em 2004 e realizará mais dez este ano. Atuamos na capacitação de gestores e na formação continuada dos professores, em expansão crescente. A nossa participação no 10º Fórum é facilitar a troca de experiências e é uma chance de aproximação mais forte entre o MEC e os secretários municipais de ensino de todo o país", finalizou.

    Repórter: José Leitão

  • A segunda edição das ações do Programa Diversidade na Universidade, – projetos inovadores de cursos (PICs) –, desenvolvido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), começa na próxima sexta-feira em Salvador (BA). O evento será realizado nos dias 12 e 13, no Hotel Bel Mar, com a presença da cantora Lecy Brandão e do rapper MV Bill. Segundo Renata Rosa, coordenadora dos PICs, na Secad, o objetivo é aprofundar o diálogo com as instituições operadoras dos projetos.

    Na seqüência, os encontros estaduais do programa ocorrem no Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP) e Caxias (MA). Os organizadores pretendem reunir mais de mil pessoas em todos os encontros.

    “Isso se dá a partir da discussão de práticas pedagógicas de combate ao racismo e de ações afirmativas de acesso e permanência ao ensino superior de estudantes afrodescendentes e indígenas ou de pessoas de baixa renda”, explicou Renata.

    Eixos – A pauta de discussão do evento está dividida em três eixos de trabalho: elaboração de propostas concretas de metodologia anti-racista nos cursinhos pré-vestibulares; evasão de alunos negros; e atividades de formação social e de valorização cultural dos negros. Também serão apresentadas experiências bem-sucedidas.

    O programa tem o apoio da Embaixada do Haiti, que participará de todos os encontros para explicar aos professores a questão da diáspora negra no continente americano.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Reorganizar, fortalecer e institucionalizar foram as palavras de ordem da reunião de representantes dos fóruns permanentes de educação e diversidade étnico-racial, encerrados na terça-feira, 26, em Brasília. Constituídos por representantes da secretarias estaduais e municipais de Educação e do movimento negro entre organizações da sociedade civil, os fóruns têm a missão de zelar pela aplicação da Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que institui o ensino da história e da cultura africanas nas escolas.

    “Entendemos que os fóruns constituem espaços privilegiados de diálogo do Ministério da Educação nos estados”, disse a coordenadora geral de diversidade (Secad/MEC), Leonor de Araújo.

    Com cinco anos de vigência, a lei precisa de critérios claros para a correta avaliação do seu cumprimento. Com a finalidade de propor indicadores nacionais para a aferir a aplicação da legislação, será lançado em agosto o Plano Nacional de Ampliação da Implementação da Lei nº 10.639/2003.

    Entre abril e junho próximo, o Ministério da Educação promoverá seminários regionais, articulados pelos fóruns, com a função de estimular a reflexão sobre as ações já realizadas e de saber o que falta fazer para garantir a efetividade de lei. As atividades serão concluídas com a realização de um seminário nacional, destinado a aprofundar as discussões e oferecer dados para a formulação do plano.

    Juliana Meneses

  • Foto: Julio Cesar PaesPara aproximar as comunidades dos países do Mercado Comum do Cone Sul (Mercosul), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou na sexta-feira, 5, a lei que torna obrigatória a oferta da língua espanhola nas escolas públicas e privadas de ensino médio. O Projeto de Lei nº 3.987, de 2000, foi aprovado pelo Congresso Nacional no dia 7 de julho.

    Em decorrência desta medida, os governos brasileiro e espanhol estão em negociação para converter parte da dívida com o país europeu em formação e capacitação de professores. O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que nos dias 17 e 18 de novembro ocorrerá um seminário onde será discutido com o governo da Espanha um incremento das relações dos países no campo educacional. “Já temos, inclusive, a possibilidade de conversão de parte da dívida para a utilização dos recursos na formação e capacitação de professores de espanhol”, afirmou.

    Haddad explicou, ainda, que as escolas terão o prazo de cinco anos para adaptar o seu currículo à oferta do espanhol. É importante salientar que esta lei não revoga a Lei de Diretrizes e Bases. A comunidade possui autonomia para escolher a língua a ser oferecida.

    O artigo 36, inciso 3º, da LDB, diz que uma língua estrangeira escolhida pela comunidade é obrigatória e outra optativa. Se a comunidade escolher uma língua que não seja o espanhol, a optativa deverá ser o espanhol. Caso contrário, a instituição fica livre para oferecer outro idioma qualquer. Isto compatibiliza a lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a LDB.

    O embaixador da Espanha, Ricardo Conde, disse que este é um momento histórico para o Brasil. “A Espanha irá ajudar com todos os meios materiais, mas o mais importante será contribuir com a formação de professores”, acrescentou o embaixador.

    Segundo o ministro da Educação, as primeiras estimativas apontam para a necessidade de capacitação de 12 mil professores para atender a esta demanda.

    De acordo com dados preliminares do Censo Escolar de 2004, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), o ensino médio tem 9,1 milhões de matrículas. Deste total, 8 milhões de alunos estão nos sistemas públicos municipal, estadual e federal e 1,1 milhão na rede privada.

    Repórter: Sandro Santos

  • Os beneficiados pelo Fundo de Financiamento aos Estudante do Ensino Superior (Fies) que estejam em atraso com as parcelas de amortização já podem renegociar a dívida. De acordo com a Circular nº 431, da Caixa Econômica Federal, publicada na segunda-feira, 19, no Diário Oficial da União, podem pedir a renegociação os estudantes que se encontram na fase de amortização e com o pagamento atrasado havia pelo menos 60 dias em novembro do ano passado.

    O estudante interessado em renegociar deve comparecer à agência da Caixa na qual celebrou o financiamento. A renda do fiador não pode ser inferior ao dobro do valor da nova prestação calculada. Serão admitidos até dois fiadores.

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • A divulgação da lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2020 para a convocação dos aprovados a ser realizada pelas instituições de ensino ocorrerá na próxima segunda-feira, 10 de fevereiro. O prazo final de chamamento e efetivação da matrícula segue cronograma próprio de cada instituição.

    A adesão à lista de espera do Sisu iniciou em 29 de janeiro e permaneceu aberta até 4 de fevereiro. Os candidatos que se inscreveram no sistema de seleção, mas que não foram selecionados em nenhuma das opções de curso, tiveram a chance de participar da lista de espera.

    Para outras informações, o candidato pode acessar https://sisu.mec.gov.br/ ou entrar em contato com a instituição escolhida.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) já colocou em sua página eletrônica a relação das propostas aprovadas para a criação de novos grupos no Programa de Educação Tutorial (PET). Das 207 propostas encaminhadas, foram aprovados 44 grupos para cursos de licenciatura de instituições federais de ensino superior, que apresentem propostas de elevação da qualidade da formação de professores para a educação básica, para instituições federais que já participem do PET com outros grupos.

    Também foram apresentadas temáticas específicas como meio ambiente e uso sustentável dos recursos naturais, políticas públicas de saúde, novos materiais e tecnologias, recursos energéticos e biodiesel, ciências genômicas e biotecnologia e desenvolvimento de software.

    Três das vagas divulgadas no edital publicado no Diário Oficial da União, no dia 12 de julho, não foram preenchidas: uma para os cursos de licenciatura e duas para as instituições com quatro ou mais grupos PET. Segundo a diretora do Departamento de Modernização e Programas da Educação Superior, Iguatemy Martins, “isso ocorreu em função da não-classificação de um número de propostas equivalente às vagas oferecidas”.

    PET — Com as atividades iniciadas em 1979 na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), o Programa de Educação Tutorial está, desde 1999, sob a responsabilidade da Secretaria de Educação Superior. A relação das propostas aprovadas no PET está na página da SESu.

    Assessoria de Imprensa SESu

  • A lista dos candidatos reclassificados do Programa Universidade para Todos (ProUni) foi divulgada nesta segunda-feira, 31. Foram reclassificados 16.968 candidatos de um total de 43.614 vagas oferecidas pelo ProUni para o segundo semestre deste ano. Os reclassificados são aqueles que ocuparão as vagas dos candidatos selecionados cujos dados socioeconômicos não foram confirmados. A lista está disponível na página eletrônica do ProUni ou pelo telefone 0800-616161.

    Segundo o diretor do Departamento de Modernização e Programas da Educação Superior, Celso Carneiro Ribeiro, os reclassificados têm até o dia 11 de agosto para comparecer à instituição de ensino em que foram selecionados para confirmar seus dados socioeconômicos. “A confirmação dos dados é fundamental para o candidato garantir a bolsa do ProUni”, explica.

    Do total de reclassificados, 8.390 são afro-descendentes, 27 indígenas e 185 professores da rede pública de ensino básico. Todos as unidades da Federação tiveram candidatos na lista de reclassificação. São Paulo foi o estado com mais candidatos reclassificados: 3.992 beneficiados.

    Critérios – Criado em 2004, o Programa Universidade para Todos ofereceu, em 2005, 112.275 bolsas e no primeiro semestre de 2006, 91.609 vagas. Podem concorrer alunos que fizeram todo o ensino médio em escolas públicas, os que estudaram em escolas particulares com bolsa integral e os professores da rede pública de ensino básico em efetivo exercício. Todos devem, ainda, ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    São também requisitos obrigatórios ter renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio (R$ 525,00), para concorrer a uma bolsa integral, e de até três salários mínimos por pessoa da família (R$ 1.050,00), para concorrer a uma bolsa parcial de 50% da mensalidade.

    Repórter: Flavia Nery

  • Foi divulgada nesta sexta-feira, 11, no Diário Oficial da União, a listagem final de estudantes dispensados do Enade 2006. A Comissão Julgadora, nomeada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, analisou 14.062 justificativas apresentadas pelos faltosos ao exame no ano passado, sendo 6.298 de concluintes e 7.764 de ingressantes. Dessas, 5.286 foram aceitas, ou seja, 37,6% do total.

    No dia 8 de março passado, foi divulgada uma listagem preliminar contendo 3.493 nomes e hoje mais 1.793 foram  dispensados.

    Enade 2007 — As provas do Enade 2007 serão realizadas no dia 11 de novembro, a partir das 13h (horário de Brasília) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) também já publicou, no dia 10 de maio, no Diário Oficial da União, os nomes dos professores nomeados para compor as 17 comissões assessoras de avaliação (CAA) do Enade 2007.

    Esses especialistas serão responsáveis pela elaboração das diretrizes que orientarão a preparação das provas de formação geral e de cada uma das 16 áreas do conhecimento que serão avaliadas no Enade este ano: agronomia, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, terapia ocupacional, zootecnia, biomedicina e, pela primeira vez, os cursos tecnológicos tecnologia de radiologia e tecnologia em agroindústria. (Assessoria de Imprensa do Inep)

  • O Diário Oficial da União desta segunda-feira, 18, publicou as resoluções do Conselho Deliberativo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) de nº 29 – que trata dos critérios e dos procedimentos para assistência financeira por meio de celebração de convênios no âmbito do Programa de Melhoria e Expansão do Ensino Médio (Promed), em 2005 – e de nº 30, que dispõe sobre os critérios para a celebração, execução e prestação de contas dos convênios referentes aos projetos escolares do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep) já aprovados pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) e submetidos ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

    As íntegras das duas resoluções podem ser encontradas também na página eletrônica do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Promed – Este programa tem um orçamento de US$ 300 milhões, dos quais 50% são provenientes de contrato de empréstimo firmado com o BID e 50% de contrapartida nacional, sendo US$ 25 milhões do Tesouro Nacional e US$ 125 milhões das unidades da Federação.

    Seu objetivo principal é promover a expansão do ensino médio, melhorando tanto sua qualidade quanto sua abrangência em todo o território, de forma a reduzir as taxas de repetência e de evasão escolar entre os jovens de 15 a 17 anos. Sua estrutura se divide em dois subgrupos de financiamento: subprograma de financiamento de projetos de investimentos das unidades da Federação (Sub A) e subprograma de políticas e programas nacionais (Sub B).

    Proep – É um programa do MEC que visa ampliar o número de vagas no ensino profissionalizante, diversificar a oferta de cursos nesse nível de ensino e definir cursos profissionalizantes que atendam à demanda da sociedade e às exigências das novas tecnologias. Participam as instituições federais de educação profissional, os estados, o Distrito Federal, as escolas estaduais e aquelas do segmento comunitário.

    As ações contempladas são: desenvolvimento de modelos de gestão escolar para a educação profissional, desenvolvimento e implantação de parâmetros curriculares nacionais (PCNs) dos níveis técnico e tecnológico, implantação do Sistema Nacional de Certificação Profissional e capacitação de recursos humanos da educação profissional.

    Repórter: Lucy Cardoso

  • O Diário Oficial da União publicou na última sexta-feira, 22, a Resolução nº 31 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) que estabelece orientações e diretrizes para a execução do projeto Escola de Fábrica. O projeto pretende dar formação profissional a jovens entre 16 e 24 anos, com renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo e matriculados na educação básica regular da rede pública ou educação de jovens e adultos presencial, com cursos em espaços educativos em estabelecimentos urbanos ou rurais.

    Os estudantes também receberão bolsa de R$ 150,00 mensais. A bolsa será suspensa se o aluno não obtiver, no mínimo, 85% de presença, e comprovação da participação nas matérias. A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) é responsável pela gestão e execução do Escola de Fábrica, cabendo ao FNDE o apoio financeiro e o acompanhamento do programa.

    A primeira fase de execução do programa consistirá na apresentação, pelas unidades gestoras – órgãos ou entidades da administração pública direta, autárquica ou fundacional, de qualquer esfera do governo, inclusive instituições de educação profissional e tecnológica ou entidades privadas sem fins lucrativos – de projeto pedagógico e propostas de cursos de formação profissional que se enquadrem em uma das áreas profissionais definidas pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação para a educação profissional. Os projetos e as propostas de cursos devem ser enviados à Setec até 30 de setembro.

    Os cursos devem ser focados entre as necessidades educativas e produtivas da educação profissional, definidas a partir da identificação de necessidades de trabalho, e conjugar atividades teóricas e práticas, cujos módulos possam incentivar e favorecer a obtenção de diploma de técnico de nível médio.

    Prática– As atividades práticas estão limitadas a 10% da carga horária dos cursos, que devem prever, no máximo, cinco horas diárias de aulas. Cada curso deve ter duração mínima de seis meses e máxima de 12. As unidades gestoras assinarão convênio com o FNDE para o repasse de recursos, que devem ser aplicados em despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino. As unidades gestoras deverão prestar contas ao FNDE dos recursos recebidos em até 60 dias após a vigência do convênio.

    Com a divulgação do período de inscrição, começará a seleção dos alunos, que compreenderá entrevista ou atividade lúdica para avaliar o desempenho do candidato; redação; prova classificatória, quando a demanda de interessados for acentuada ou a modalidade do curso exigir. Também será considerada a inserção das minorias sociais – étnicas, de gênero e portadores de necessidades especiais –, com vistas a ações de políticas afirmativas.

    A avaliação dos alunos e a expedição de certificados serão feitas pelas instituições oficiais de educação profissional e tecnológica ou unidades gestoras. A resolução assegura a participação da Secretaria Nacional de Juventude no controle e acompanhamento do Escola de Fábrica. Mais informações pelo telefone 0800-616161 ou pelo Portal MEC. (Assessoria de Comunicação Social do FNDE)

  • Secretarias estaduais de educação e municípios interessados em receber apoio financeiro do governo federal para a construção de escolas públicas no campo e em áreas de assentamento de reforma agrária devem enviar projetos até o dia 31 de outubro à Coordenação de Habilitação para Projetos Educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). É o que determina a Resolução FNDE nº 40, que estabelece as diretrizes para a assistência financeira a projetos educacionais voltados à edificação de unidades escolares nessas áreas, no exercício de 2005. O documento foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta, 30, e está disponível no sítio do FNDE na internet.

    “As novas normas devem-se à necessidade de promover ações voltadas para a melhoria da qualidade do ensino e da infra-estrutura das escolas do campo, visando superar o quadro de precariedade que as caracteriza e propiciar um ambiente adequado às atividades de aprendizagem escolar, valorizando as especificidades do ambiente rural e da diversidade cultural e social que o constitui”, afirma o presidente do FNDE, José Henrique Paim Fernandes. Além disso, com essas construções, o Ministério da Educação quer prover as áreas de reforma agrária de infra-estrutura escolar, necessária ao atendimento das famílias assentadas.

    A resolução especifica, ainda, os critérios para priorização e aprovação de projetos. Ela também determina que a construção de prédios escolares deve proporcionar condições de acesso e utilização de todos os seus ambientes – inclusive salas de aula, bibliotecas, auditórios, ginásios esportivos, laboratórios, áreas de lazer e sanitários – a pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

    Projeto de arquitetura – Os projetos devem ser elaborados sob a forma de plano de trabalho, conforme disposto no Manual de Orientação para Assistência Financeira a Programas e Projetos Educacionais, que, também, pode ser encontrado no sítio do FNDE na internet. Os interessados devem apresentar, em duas vias, projeto de arquitetura que caracterize a obra ou o serviço, de modo a possibilitar a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução. O projeto de arquitetura básico deve ser acompanhado de memorial descritivo, especificações técnicas, cronograma físico-financeiro e orçamento detalhado do custo global da obra.

    A título de contrapartida financeira, a entidade proponente participará com um valor de 1% (um por cento) do seu valor total. Os recursos serão transferidos na quantidade de parcelas e nos prazos indicados no cronograma de desembolso do plano de trabalho aprovado, observada a disponibilidade de caixa do FNDE. O convenente deverá elaborar e remeter ao FNDE a prestação de contas final do total dos recursos recebidos, inclusive da contrapartida aplicada e dos rendimentos da aplicação financeira, até 60 dias após o término do prazo de vigência do convênio.

    Anexo I – O índice de vulnerabilidade educacional nos assentamentos da reforma agrária foi desenvolvido pela Secad/MEC e pelo Inep a partir da Pesquisa Nacional de Educação para a Reforma Agrária – PNERA/Inep-Fipe 2005.

    Com o objetivo de produzir uma lista ordenada dos municípios que possuem assentamentos da reforma agrária, foi criado um índice baseado em características consideradas prioritárias para avaliar o seu grau de vulnerabilidade. Este índice permitirá priorizar a ação do MEC dentro do universo de assentamentos de reforma agrária.

    Este índice é construído a partir do somatório ponderado de indicadores que são organizados em quatro dimensões. Cada uma dessas dimensões é apresentada a seguir:

    1. Tamanho do assentamento (em termos de população)

    O objetivo é considerar o tamanho da população assentada em cada município. Assim, o índice será maior nos municípios com maior população assentada.

    2. Capacidade de atendimento

    O objetivo é confrontar a demanda e a capacidade de atendimento escolar dos assentamentos em cada município, nos diferentes níveis e modalidades de ensino. Assim, o índice será maior onde houver demanda não atendida. Cabe salientar que nesta dimensão não serão consideradas a qualidade do ensino oferecido nem a eficiência do fluxo escolar.

    Os níveis e as modalidades de ensino considerados são: educação infantil; ensino fundamental de 1ª a 4ª série; ensino fundamental de 5ª a 8ª série; ensino médio; educação de jovens e adultos – 1º ciclo (alfabetização até a 4ª série); educação de jovens e adultos – 2º ciclo (5ª a 8ª série); e, educação de jovens e adultos – ensino médio.

    3. Estrutura educacional

    Nesta dimensão serão consideradas algumas características educacionais do conjunto dos assentamentos dos municípios, com o objetivo de avaliar a vulnerabilidade da oferta educacional. Tais características dizem respeito ao grau de formação dos professores e à infra-estrutura básica das escolas.

    4. Vulnerabilidade social

    A dimensão de vulnerabilidade social corresponde à ponderação dos indicadores de analfabetismo na população de 15 anos ou mais e o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, do município.

    O IDH foi criado originalmente para medir o nível de desenvolvimento humano a partir de indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita).

    Anexo II – O índice de vulnerabilidade da estrutura educacional do campo foi desenvolvido pela Secad/MEC e pelo Inep a partir de dados do censo escolar Inep/MEC.

    Com o objetivo de produzir uma lista ordenada dos municípios que possuem educação do campo, foi criado um índice baseado em características consideradas prioritárias para avaliar o seu grau de vulnerabilidade. Este índice permitirá priorizar a ação do MEC dentro do universo do campo.

    Este índice é construído a partir do somatório ponderado de indicadores que são organizados em três dimensões. Cada uma dessas dimensões é apresentada a seguir:

    1. Tamanho da população do campo

    O objetivo é considerar o tamanho da população do campo em cada município. Assim, o índice será maior nos municípios com maior população no campo.

    2. Grau de formação dos professores

    O objetivo é mensurar o grau de adequação da formação de cada professor que atue na educação de populações do campo. Assim, o índice será maior onde houver maior inadequação da formação dos professores. Cabe salientar que nesta dimensão não serão considerados a qualidade da formação, tampouco o desempenho do professor no exercício do magistério.

    3. Infra-estrutura básica das escolas do campo

    Nesta dimensão serão consideradas algumas características físicas e dados gerais das escolas do campo com o objetivo de avaliar a vulnerabilidade da infra-estrutura educacional do campo. Tais características dizem respeito ao grau de formação dos professores e à infra-estrutura básica das escolas.

    Os níveis e as modalidades de ensino considerados para a construção do índice de vulnerabilidade da estrutura educacional do campo são: educação infantil; ensino fundamental de 1ª a 4ª série; ensino fundamental de 5ª a 8ª série; ensino médio; educação de jovens e adultos – 1º ciclo (alfabetização até a 4ª série); educação de jovens e adultos – 2º ciclo (5ª a 8ª série); e, educação de jovens e adultos – ensino médio. (Assessoria de Imprensa FNDE/MEC)

  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) divulgou a Resolução nº 4, que regulamenta e dá orientações quanto ao processo de adesão e habilitação e às formas de execução e prestação de contas referentes ao Programa de Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência (Paed). O programa tem por objetivo garantir, supletivamente, recursos financeiros para as escolas que prestem atendimento especializado aos alunos portadores de necessidades especiais e promovam sua progressiva inclusão em classes comuns de ensino regular.

    A verba do programa serve para as despesas de custeio consideradas como manutenção e desenvolvimento do ensino — remuneração e capacitação de professores e demais profissionais da educação, manutenção e conservação de equipamentos e instalações vinculados ao ensino especial e aquisição de material didático-escolar.

    As entidades interessadas em participar do Paed devem estar inscritas no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) e comprovar a natureza filantrópica, mediante apresentação de atestado de registro nesse conselho ou outro instrumento similar. Cada escola privada de educação especial habilitada no FNDE receberá parcela única no valor de R$ 33,50 por aluno matriculado, segundo o Censo Escolar realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC).

    Adesão — Para a escola privada aderir e se habilitar junto ao FNDE, deve enviar ao órgão, até 31 de maio, o plano de aplicação de recursos (especificações das ações e utilização do dinheiro) e o termo de compromisso. Os formulários estão disponíveis na página eletrônica do FNDE.

    É necessário remeter o cadastro do órgão ou entidade e do dirigente da entidade, cópia do estatuto, cópia da ata da eleição e posse da diretoria, cópia do CPF e da carteira de identidade do dirigente, declaração de funcionamento regular em 2005, emitida este ano por três autoridades locais, e cópia do registro do CNAS ou de outro órgão similar que ateste utilidade pública. A documentação deve ser enviada para o FNDE — Setor Bancário Sul, quadra 2, bloco F, Edifício Áurea, CEP 70070-929, Brasília, DF.

    Lucy Cardoso

  • Foto: Wanderley PessoaAté 150 mil estudantes poderão ingressar na rede federal de ensino superior em 2007. A expectativa é do ministro da Educação, Fernando Haddad. Segundo o ministro, o censo de 2005 da educação superior não mostra a quantidade de alunos beneficiados pela expansão das universidades públicas porque a maioria ainda não iniciou as aulas.

    “A expansão ainda não repercutiu no censo. Desde 1999, as vagas na rede federal oscilam em torno de 120 mil. A partir dos investimentos feitos no biênio de 2005/06, prevemos a oferta de 153 mil vagas”, disse Haddad. O censo de 2005 foi divulgado na manhã desta terça-feira, dia 12, em Brasília.

    O censo oferece dados atualizados da educação superior como número de instituições, quantidade de cursos oferecidos e de docentes. Os dados de 2005 revelam que houve crescimento de 11,5% das instituições federais de ensino superior. Foram criadas sete universidades públicas no ano avaliado. Já o percentual de crescimento das privadas foi de 8,8%. Boa parte do sistema público, 40%, é formado por universidades (instituições com mestrado, doutorado e cujo sistema de ensino inclui pesquisa e extensão).

    São mais de quatro milhões de alunos em 2.165 instituições de ensino superior ou em 20.407 cursos. A novidade é que os cursos de graduação presenciais superaram, pela primeira vez, a casa dos 20 mil. Ao mesmo tempo, os concluintes da graduação a distância duplicaram. A área de educação reúne o maior número de cursos, com três vezes mais que a área de saúde.

    A maior parte das matrículas, 73%, ainda está no setor privado. Mesmo assim, é o setor público que concentra maior número de doutores, 39,6% do quadro docente, enquanto as instituições privadas contam com apenas 12,2% deles. Em 2005, o Brasil aumentou em 4.618 o número de docentes doutores, o que representa um crescimento de 7,5%, sendo que 2.618 no setor público.

    O censo de 2005 da educação superior está disponível na página eletrônica do Inep.

    Maria Clara Machado

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  • Os participantes do Enem 2007 obtiveram médias de desempenho iguais a 51,52 na parte objetiva da prova e 55,99 na redação, numa escala que vai de 0 a 100. Cerca de 2,7 milhões (2.738.610) compareceram ao exame no dia 26 de agosto deste ano.

    Veja as tabelas com os dados do Enem 2007
    (Arquivo formato Excel):

  •  Médias dos concluintes (30,5 KB)
  •  Médias na prova objetiva (45,5 KB)
  •  Médias na redação (48,0 KB)

  • Alunos pré-selecionados têm até o dia 30 para confirmar as informações (Foto:Júlio César Paes)Os candidatos às bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) podem consultar o resultado da primeira chamada, referente ao processo de seleção do primeiro semestre de 2009, a partir desta segunda-feira, 5. Dos 608.142 estudantes de todo o país que fizeram a inscrição, foram pré-selecionados 148.932, que têm prazo até o dia 30 para confirmar as informações prestadas na ficha de inscrição.

    Para assegurar o benefício, o candidato deve apresentar à instituição na qual se inscreveu toda a documentação exigida. As bolsas não confirmadas pelos candidatos pré-selecionados serão oferecidas em segunda e terceira chamadas, caso haja inscritos que atendam aos pré-requisitos do programa para preenchê-las. O resultado da segunda chamada será divulgado em 11 de fevereiro. O da terceira, em 9 de março.

    Na distribuição das bolsas de estudos, além dos critérios socioeconômicos, são levados em consideração os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Assim, os estudantes com as melhores notas no exame têm mais chances de escolher o curso e a instituição na qual pretendem estudar.

    O candidato pode verificar se foi selecionado na página eletrônica do ProUni. É necessário informar o nome completo, o número de inscrição no Enem e o CPF. Na mesma página podem ser conferidos o resultado da primeira chamada e o número de pré-selecionados por estado, além de outras informações.

    Maria Clara Machado

  • Foto: Wanderley PessoaO ministro da Educação, Fernando Haddad, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), Reynaldo Fernandes, divulgaram no final da manhã desta quarta-feira, 8, um sistema inédito de consulta on-line aos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A partir de agora, os interessados podem acessar os dados – relativos à edição 2005 do exame – por escola,  município, localização (rural ou urbana) ou modalidade de ensino (regular, profissionalizante e de jovens e adultos), na página eletrônica do Inep.

    O objetivo do novo sistema é auxiliar as instituições de ensino na identificação de práticas educacionais bem-sucedidas entre escolas com perfil similar e também das deficiências. “A divulgação desses dados pode levar à mobilização da sociedade para a melhoria da qualidade do ensino”, afirma Fernandes. O cadastro é composto por 21.990 escolas, das quais 15.974 públicas. São instituições que tiveram pelo menos dez alunos prestando o Enem. A seleção teve o propósito de evitar distorções, que poderiam não representar o resultado médio de desempenho dos alunos.

    Fernandes ressalta, porém, que o bom resultado no exame não significa necessariamente que a escola seja de boa qualidade, mas sim que tenha bons estudantes. Segundo ele, o processo educacional começa na própria família. E a análise dos conhecimentos dos alunos depende tanto do histórico escolar quanto do familiar.

    Crescimento – O Enem cresceu mais de 1.000% nesses oito anos de existência. Hoje, quase 50% dos concluintes do ensino médio prestam o exame. No ano passado, mais de três milhões de estudantes inscreveram-se e 2,2 milhões fizeram a prova. A grande procura pode ser atribuída ao uso do resultado nos processos seletivos de quase 500 instituições de ensino superior e no Programa Universidade para Todos (ProUni), que distribui bolsas de estudo a estudantes carentes, de acordo com as notas obtidas.

    O ministro da Educação, Fernando Haddad, aprova a iniciativa de divulgação dos dados. “Quanto mais a sociedade estiver informada, mais se envolve e participa da vida escolar”, enfatiza.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • Foto: Wanderley PessoaJá estão disponíveis os locais onde os 344.501 alunos inscritos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2005 farão as provas. O exame será aplicado no próximo domingo, dia 6, às 13 horas (horário de Brasília).

    No dia da prova, os participantes (alunos do ensino superior) devem entregar ao fiscal de prova o cartão-resposta do questionário socioeconômico preenchido. Devem levar, também, um documento de identidade original e oficial com foto (carteira de identidade, de trabalho ou de motorista) e uma caneta esferográfica preta. É recomendável chegar com antecedência mínima de 45 minutos.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) já iniciou o envio do questionário e do cartão de informação do estudante, mas quem ainda não sabe o local de prova poderá consultá-lo na internet. A informação também pode ser obtida por meio do telefone do Fala, Brasil: 0800-616161.

    Nesta segunda edição do Enade, serão avaliados cerca de 8 mil cursos, nas áreas de arquitetura e urbanismo, biologia, ciências sociais, computação, engenharia (dividida em oito grupos), filosofia, física, geografia, história, letras, matemática, pedagogia e química, em 1.072 instituições de ensino superior. Mais informações no endereço eletrônico do exame. (Assessoria de Imprensa do Inep)

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) divulgou nesta segunda-feira, 30, os locais de prova do Enade 2006. Os estudantes selecionados e voluntários para participar do exame, assim como os faltosos em 2004 e 2005, podem checar onde farão as provas, por meio da página eletrônica do Inep.

    Todos os participantes receberão em suas casas um cartão de informação detalhado. As instituições de educação superior têm a obrigação legal de divulgar amplamente, entre seus alunos, os respectivos locais de prova.

    O exame será realizado em 12 de novembro, a partir das 13h (horário de Brasília), em 841 municípios, de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal. Essa é a terceira edição do exame, que é aplicado desde 2004. Neste ano, serão avaliadas 15 áreas do conhecimento: administração, arquivologia, biblioteconomia, biomedicina, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, música, formação de professores, psicologia, secretariado executivo, teatro e turismo.

    Voluntários – No total, 488.899 estudantes participarão do Enade 2006, dos quais 94,7% foram selecionados pelo Inep. O restante se divide entre voluntários, inscritos fora do prazo e faltosos nas edições de 2004 e 2005. Estes últimos farão apenas as questões de formação geral da prova. Com isso, ficarão quites com o Ministério da Educação e poderão obter seus diplomas de graduação. (Assessoria de Imprensa do Inep)

  • O prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar foi entregue a 11 prefeituras na quarta-feira, dia 22, em Brasília, em solenidade que contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e da primeira-dama, Marisa Letícia, presidente de honra da organização não-governamental Ação Fome Zero. “Sem alimentação escolar de qualidade não é possível educar”, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad, também presente.

    O prêmio é promovido pela ONG, em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), para destacar as melhores práticas de gestão da merenda escolar. A entrega do prêmio abriu o 3º Encontro Nacional de Educação Escolar, que se estende até esta sexta-feira, 24, em Brasília.

    Este ano, das 610 prefeituras inscritas, 38 foram finalistas. Na escolha das 11 vencedoras, além da oferta de merenda escolar de qualidade, foi observada a utilização de parte do orçamento municipal para complementar os recursos federais destinado à alimentação escolar.

    Outros quesitos avaliados foram o valor nutricional das refeições, o incentivo ao desenvolvimento econômico local e inovações administrativas, como a valorização de alimentos regionais no cardápio e o uso de hortas escolares.

    Também estiveram presentes na entrega do prêmio o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias; o presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea), Francisco Menezes, e mais de 500 pessoas, entre gestores municipais, membros dos conselhos de alimentação escolar municipais e estaduais e pais de alunos.

    Avanços — O ministro Fernando Haddad destacou que o oferecimento de merenda escolar de qualidade para a promover a saúde é uma preocupação do governo brasileiro. O FNDE desenvolve o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que em quatro anos proporcionou avanços significativos. “Depois de dez anos sem reajustes, aumentamos em 70% os investimentos em alimentação escolar”, afirmou Haddad.

    Outro aspecto importante, segundo o ministro, é o aumento da qualidade da merenda. “A alimentação escolar era adequada em alguns aspectos e insuficiente em outros. Nestes quatro anos de governo, aumentamos de 6% para 30% o consumo de frutas e verduras nas escolas.”

    A qualidade da merenda, bem como a adequada aplicação dos recursos destinados aos gestores públicos é um dos principais objetivos do Prêmio Gestão Eficiente da Merenda Escolar, que destaca as ações dos gestores públicos relacionadas à alimentação escolar.

    Nesta edição, os municípios premiados foram Blumenau, Florianópolis e Joinville, Santa Catarina; Esteio, Rio Grande do Sul; Castanhal e Paragominas, Pará; Jussara, Goiás; Lucas do Rio Verde, Mato Grosso; Fernandes Pinheiro, Paraná; Patos, Paraíba; e Araxá, Minas Gerais.

    Karla Nonato

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