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  • Na próxima segunda-feira, 13, a Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) completará 159 anos, se destacando entre as instituições musicais pela produtividade, criatividade e competência.

    Criada como Conservatório de Música, em 1841, por um grupo de músicos, entre os quais, Francisco Manoel da Silva e Fortunatto Mazziotti. A aula inaugural foi em uma sala do Museu Nacional em 13 de agosto de 1848, data que ficou marcada como a de sua efetiva inauguração.

    Ao contrário de outras iniciativas da época, o Conservatório de Música nasceu não como ato do governo imperial, mas da vontade dos profissionais que se preocupavam com a continuidade de sua arte pelo ensino sistemático. Ao mesmo tempo representou um dos marcos do processo de construção da nação brasileira, onde a música tinha papel de destaque. Esses ideais não foram suficientes, entretanto, para garantir o pleno funcionamento do Conservatório. Sem sede própria e atuando de forma precária em seus primeiros anos, foi anexado à Academia de Belas Artes, ficando a partir de então sob a tutela do governo imperial.

    Com a República, a educação musical voltou a ser considerada estratégica e o antigo Conservatório foi reformado, dando lugar, em 1890, ao Instituto Nacional de Música (INM), tendo à frente o compositor Leopoldo Miguez. Como instituição independente, o INM atravessou a República Velha. Em 1931, nos primeiros anos do governo Vargas, o INM foi agregado à Universidade do Rio de Janeiro e passou por reforma curricular. Durante o Estado Novo, em 1937, o ensino universitário foi mais uma vez reformado, surgindo a Escola Nacional de Música como uma das unidades da Universidade do Brasil. A última reforma ocorreu em 1967, durante o governo militar, quando passou a ser chamada de Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    Nesses 159 anos, passaram pela instituição importantes músicos brasileiros, entre eles Francisco Braga, autor do Hino à Bandeira, Antonio Carlos Gomes (compositor) e Joaquim Antônio da Silva Callado (flautista). Entre os professores, estão respeitados nomes do meio musical como Alberto Nepomuceno, Francisco Braga, Lorenzo Fernandez, José Siqueira, Iberê Gomes Grosso e Arnaldo Estrela.

    No século 21, o maior desafio é preparar a Escola de Música para as transformações que a sociedade brasileira exige. Para marcar a comemoração, a escola preparou um programa diversificado, entre os dias 13 e 17, com a participação dos alunos em todos os concertos, mostrando que continuam sendo a razão de ser da mais antiga instituição de ensino musical do país. Os concertos terão entrada franca e farão homenagem a compositores brasileiros.

    Assessoria de Imprensa da UFRJ

  • Não só de ensaios, aulas e concertos vivem os alunos de instrumentos de cordas do 27º Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília. A restauração, manutenção e conservação dos instrumentos são de fundamental importância para que o trabalho dos músicos tenha um bom resultado, além de muito estudo, é claro. Tirar a melhor sonoridade possível do instrumento é o objetivo dos luthiers, grandes mestres da arte de transformar madeira em arcos, violinos, violas, violoncelos e contrabaixos.

    Guido Pascoli, um importante luthier brasileiro, é lembrado por todos os profissionais da área durante o 27º Curso Internacional de Verão. Em 2005, Pascoli estaria completando 100 anos de vida. Em homenagem ao centenário de Guido Pascoli, a Escola de Música montou, no hall de entrada, uma pequena oficina de luthieria, onde os luthiers trabalham durante todo o dia nos instrumentos dos alunos do curso.

    Assim como outros luthiers, Guido Pascoli também quis aproximar o som de seus instrumentos à perfeição. Utilizando o parâmetro de Stradivarius, trabalhando sobre o verniz dos instrumentos, ele conseguiu criar um som de excelente qualidade, tendo sido premiados e expostos em Liège, na Bélgica, em 1960.

    Descendente de italianos, a sensibilidade artística e a paixão ao trabalho eram marcas da sua personalidade. Foi um mestre do ofício de luthierista, sendo fundador da Oficina Escola de Luthieria, que funcionou nas dependências da Funabem, no Rio de Janeiro, onde eram confeccionados cerca de 60 instrumentos de cordas por ano, distribuídos nos projetos Orquestras e Espiral, da Funarte, por todo o País.

    Guido Pascoli, nascido em 1905, filho de imigrantes italianos, morreu em 1987, após ter vivido cego por vários anos, sem, no entanto, interromper o exercício de seu ofício de mestre e artesão.

    Entrada franca - O Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília acontece até o dia 29 de janeiro, com apresentações diárias e entrada franca, nos teatros da Escola de Música de Brasília. O curso é realizado com recursos exclusivos da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal. (Assessoria de Imprensa da EMB)

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Muzambinho, em Minas Gerais, prorrogou para 3 de dezembro o prazo de inscrições para o processo seletivo de 2006. São oferecidas 310 vagas para os cursos de técnico de nível médio, nas áreas de agropecuária, agroindústria, informática e enfermagem.

    Há ainda 35 vagas para o curso de especialização em enfermagem do trabalho e igual número para o curso superior de tecnologia em cafeicultura. A taxa de inscrição para os cursos de nível médio e de especialização é de R$ 25,00 reais e a do curso superior, R$ 60,00.

    Os interessados podem se inscrever pela internet, na página eletrônica da EAF. Outras informações pelo telefone (35) 3571-1529. (Assessoria de Comunicação da Setec/MEC)

  • A Escola Técnica Federal de Brasília prorrogou até domingo, dia 21, as inscrições para a seleção destinada ao preenchimento de 320 vagas nos cursos técnicos de agropecuária, agroindústria e guia de turismo na unidade de ensino descentralizada de Planaltina. Originalmente, o prazo de inscrições seria encerrado no domingo, dia 14.

    A unidade comemorou, no dia 11, um ano de transformação em instituição federal. Nesse período, o Ministério da Educação investiu R$ 3 milhões em reformas e modernização da escola, que hoje conta com 333 estudantes nos três cursos. Outros 170 alunos têm aulas de espanhol e inglês.

    Em 2009, terão início os cursos superiores de tecnologia. Já estão garantidos mais R$ 2,6 milhões para a construção da biblioteca e do ginásio e para melhorias do refeitório e de outras dependências. A escola também oferece teatro, artes marciais, desenho e pintura.

    O plano de expansão da rede federal de educação profissional, ciência e tecnologia prevê a implantação de mais quatro unidades no Distrito Federal — Brasília (Plano Piloto), Taguatinga, Samambaia e Gama. Serão atendidos 15 mil alunos.

    Para se inscrever no processo seletivo da escola de Planaltina, o candidato deve preencher a ficha de cadastro na página eletrônica da unidade  e imprimir a guia de pagamento. A taxa, de R$ 20, pode ser paga em qualquer agência bancária até o dia 22. Todos os cursos são gratuitos.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • As provas de seleção para os quatro cursos oferecidos pela Escola Técnica Federal de Planaltina serão aplicadas neste domingo, 17, das 14h às 18h. O concurso teve 856 candidatos inscritos nos cursos de agropecuária integrado ao ensino médio e técnicos subseqüentes de agropecuária, agroindústria e turismo. Cada um oferece 80 vagas, metade no turno da manhã e metade no da tarde, com exceção do integrado, que é ofertado durante todo o dia.

    O curso de agropecuária integrado ao ensino médio teve 185 inscritos (2,31 candidatos por vaga) e 671 estudantes se inscreveram nos cursos subseqüentes (2,79).

    O resultado das provas, realizadas em etapa única, será divulgado no dia 22 de fevereiro. Os exames abordarão questões de matemática, português e conhecimentos gerais, além de uma redação. Cada prova terá 25 questões objetivas. Se houver empate, será classificado o estudante que obtiver a maior nota na redação. Persistindo o empate, vale a maior nota na prova de português.

    Os candidatos devem chegar com, pelo menos, 30 minutos de antecedência do início das provas, até 13h30. Para entrar no local do exame, os alunos devem levar documento de identidade com foto (carteira de identidade, de motorista ou de trabalho), cartão de inscrição, caneta azul ou preta, lápis e borracha. Não serão admitidos candidatos portando celular, relógio ou equipamentos eletrônicos, como calculadora, MP3 ou MP4.

    Os exames serão aplicados no Centro de Ensino Fundamental 2 de Planaltina (conhecido como Escola Paroquial), localizado à Avenida São Paulo, Quadra 52, Lotes 2 a 6, em Planaltina, DF. O telefone de contato da escola é 3901-4453.

    Nenhum candidato solicitou atendimento especial, apesar de o edital contemplar casos de estudantes com necessidades educacionais especiais.

    As aulas têm duas datas para começar: o dia 25 de fevereiro será reservado à recepção aos alunos veteranos e o dia 3 de março, de chegada dos novos alunos.

    Expansão — A escola de Planaltina foi criada em 1958, pelo então presidente Juscelino Kubitschek. Em 1978, foi transferida para o governo do Distrito Federal e, no dia 11 de dezembro de 2007, passou a integrar a rede federal de educação profissional e tecnológica. A unidade de ensino está recebendo investimentos de R$ 2,3 milhões na reforma da infra-estrutura, além de mobiliário, equipamentos e compra de adubos e sementes. A capacidade passará dos atuais 340 alunos para mil nos próximos anos. Serão oferecidos os cursos de técnico em agropecuária, turismo e agroindústria nos níveis pós-médio e integrado.

    A unidade de Planaltina integra o plano de expansão da rede, que prevê a criação de 214 escolas técnicas no país. Ainda no Distrito Federal, o Ministério da Educação criará, até 2010, unidades de ensino também em Samambaia, Taguatinga, Gama e Plano Piloto. Serão investidos R$ 30 milhões apenas no Distrito Federal.

    Rodrigo Farhat

  • O resultado das provas de seleção para os cursos da Escola de Planaltina será divulgado no próximo dia 22, no quadro de avisos da unidade, localizada à Av. São Paulo, Q. 52, Lotes 2 a 6. No dia 25, estará disponível na internet, na página eletrônica do Cefet-GO. As matrículas serão de 26 a 28 de fevereiro, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

    Nas provas realizadas ontem , 17, o índice de abstenções registrado foi de 20% do total de 856 candidatos (cerca de 170 estudantes).

    O concurso para o primeiro semestre de 2008 teve 856 inscritos nos cursos de agropecuária integrado ao ensino médio e técnicos subseqüentes de agropecuária, agroindústria e turismo. Cada um oferece 80 vagas, metade no turno da manhã e metade no da tarde, com exceção do integrado, que é ofertado durante todo o dia.

    O curso de agropecuária integrado ao ensino médio teve 185 inscritos (2,31 candidatos por vaga) e 671 estudantes se inscreveram nos cursos subseqüentes (relação candidato por vaga de 3,33 para o curso de agropecuária; 1,51 para o de agroindústria; e 3,53 para o de turismo).

    Para efetuar a matrícula, é necessário apresentar o original e cópia de vários documentos. Veja a lista.

    O candidato que solicitar o regime de residência estudantil deverá apresentar, ainda, comprovantes de renda familiar, de propriedade urbana ou rural e declaração de necessidade, expedida pela Secretaria de Assistência Social do município onde mora.

    As aulas têm duas datas para começar: o dia 25 de fevereiro será reservado à recepção aos alunos veteranos e o dia 3 de março, de chegada dos novos alunos.

    Expansão – A escola de Planaltina foi criada em 1958, pelo então presidente Juscelino Kubitschek. Em 1978, foi transferida para o governo do Distrito Federal e, no dia 11 de dezembro de 2007, passou a integrar a rede federal de educação profissional e tecnológica. A unidade de ensino está recebendo investimentos de R$ 2,3 milhões na reforma da infra-estrutura, além de mobiliário, equipamentos e compra de adubos e sementes. A capacidade passará dos atuais 340 alunos para mil nos próximos anos. Serão oferecidos os cursos de técnico em agropecuária, turismo e agroindústria nos níveis pós-médio e integrado.

    A unidade de Planaltina integra o plano de expansão da rede, que prevê a criação de 214 escolas técnicas no país. Ainda no Distrito Federal, o Ministério da Educação criará, até 2010, unidades de ensino também em Samambaia, Taguatinga, Gama e Plano Piloto. Serão investidos R$ 30 milhões apenas no Distrito Federal.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Recife (PE) — “Café com pão, café com pão, café com pão, café com pão”, lêem, numa só voz, alunos da 4ª série do ensino fundamental da escola municipal Reitor João Alfredo, em Recife. A leitura ritmada dá vida à locomotiva do poema Trem de Ferro, de Manuel Bandeira. Todos os dias, pela manhã e à tarde, a cena se repete na biblioteca da escola, quando os alunos escolhem o que querem ler. Desde 2005, a direção da escola, com os professores, resolveu estimular atividades de leitura em sala e visitas à biblioteca para que os alunos criassem o hábito de ler e escrever. Hoje, meninos e meninas já conseguem eleger suas histórias favoritas, sabem algumas de cor e ainda se arriscam como autores.

     “As rimas são brincadeiras para aliviar pensamento. Às vezes, penso bastante, às vezes sai no momento.” Os versinhos, feitos no ano passado, são das alunas Thereza Raquel da Silva e Jéssica Heleno, quando estavam na 4ª série. O cordel que fizeram está no livro Pequenos Poetas. Batizada pelos próprios alunos, a obra, recheada de textos dos jovens autores, é um dos resultados da iniciativa da escola, que integra o programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores, da Secretaria Municipal de Educação de Recife.

    “A gente já estimulava os alunos a ler e, no ano passado, decidimos participar do programa da secretaria municipal. Agora, o projeto está mais estruturado”, conta a vice-diretora Elzanira Magno. O programa realizou um concurso para incentivar ações de formação de leitores, em que o projeto da escola Reitor João Alfredo foi um dos escolhidos. “Vamos receber R$ 25 mil para ampliar e equipar a biblioteca. Além disso, as produções dos alunos serão publicadas”, informa a vice-diretora.

     Estímulos — O programa prevê ações de estímulo à leitura e à escrita durante as aulas, com acompanhamento do professor, e na biblioteca, com auxílio dos mediadores — professores estagiários que ainda não concluíram a graduação. O mediador planeja atividades semanais com cada turma, de acordo com as preferências dos alunos, a faixa etária e a série que cursam.

    “Trabalhamos textos de Patativa do Assaré com alunos da 7ª série, para que refletissem sobre as diferenças entre a língua coloquial, usada pelo poeta, e o padrão culto da língua”, exemplifica a mediadora Rosinete Soriano. Ela tem 23 anos e cursa o 6º período do curso de letras. “Na semana que vem, vamos trabalhar o texto A Emília no País da Gramática, de Monteiro Lobato, com os alunos da 4ª série”, emenda Rosinete. Após iniciado o projeto, o número de empréstimos na pequena biblioteca cresceu bastante. “Os alunos não liam ou escreviam nada. Mas, só nos últimos dois meses, 570 obras foram emprestadas”, revela a mediadora. A escola atende cerca de mil alunos do ensino fundamental, distribuídos em dois turnos: matutino e vespertino.

    Colega de Rosinete, a mediadora Jozinete Vieira Corsino acha que os estudantes estão mais disciplinados depois que começaram a tomar gosto pela leitura. “Eles vinham à biblioteca só para brincar e fazer bagunça, mas agora ficam insistindo para lermos o que eles gostam mais”, ressalta Jozinete, que está no 8º período do curso de pedagogia.

    Empolgada com a mudança de atitude dos estudantes frente à leitura, Jozinete incentiva seus alunos a contar histórias, fazer dramatizações do que foi lido e a produzir textos. “Como o tema do ano passado foi Manuel Bandeira, os meninos sabem tudo da vida dele. Estudamos até os sintomas da tuberculose”, conta. “O poema que mais gostam é Trem de Ferro”, completa Jozinete. Cada mediador recebe uma bolsa de R$ 316 por 20 horas de trabalhos semanais.

    Maria Clara Machado

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  • A Secretaria de Educação de Niterói (RJ) e a Escola de Samba Acadêmicos do Cubango, também deste município, estão angariando livros para doar às bibliotecas públicas da cidade. Trata-se do projeto Folia da Leitura, lançado no sábado, 22, pelo secretário de educação de Niterói, Waldeck Carneiro, e pelo presidente da Acadêmicos do Cubango, Olivier Luciano Vieira.

    A iniciativa aproveita o mote do enredo da Cubango para o carnaval de 2006 - Na Magia da Escrita, Uma Viagem ao Saber – e foi apresentada durante a escolha do samba-enredo vencedor da escola. As obras literárias podem ser doadas no prédio da Fundação Municipal de Educação (Rua Visconde de Uruguai, 414, Centro, Niterói) ou na sede da agremiação carnavalesca (Rua Noronha Torrezão, 560, Cubango, Niterói).

    Escola – Na passagem pela avenida, os sambistas contarão a saga do livro, desde o surgimento até os dias atuais, sua importância no enriquecimento do conhecimento, valor como meio de comunicação e instrumento de entretenimento. A Acadêmicos do Cubango vai desfilar no sábado, dia 25 de fevereiro de 2006. Criada em 1959, a escola já conquistou 16 títulos.

    Repórter: Flavia Nery

     

  • A história do livro e o incentivo à leitura serão temas do enredo da Escola de Samba Acadêmicos do Cubango no Carnaval do ano que vem. A agremiação de Niterói, Rio de Janeiro, vai desfilar no grupo de acesso com o enredo Na Magia da Escrita, uma Viagem ao Saber.

    Na passagem pela avenida, os sambistas contarão a saga do livro, desde o surgimento até os dias atuais, sua importância no enriquecimento do conhecimento, valor como meio de comunicação e instrumento de entretenimento. “Queríamos apresentar um enredo educativo e ao mesmo tempo popular”, disse o presidente da escola, Olivier Luciano.

    Segundo o carnavalesco Jaime Cesário, a escola fará uma homenagem aos escritores brasileiros e mostrará todos os gêneros literários e científicos abordados pelos livros. “Nosso grande objetivo é estimular a leitura. Só por meio da informação é possível ser um cidadão atuante e tomar as decisões certas”, afirmou.

    A Acadêmicos do Cubango vai desfilar no sábado, dia 25 de fevereiro de 2006. A letra do samba-enredo foi escolhida no dia 23 de outubro último. Criada em 1959, a escola já conquistou 16 títulos.

    Repórter: Flavia Nery

  • A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), lança nesta quarta-feira, dia 15, o livro Debates e Síntese do Seminário Fundamentos da Educação Escolar do Brasil Contemporâneo. É o primeiro número da série Caderno de Debates. O lançamento ocorrerá às 16h, no hall do auditório Joaquim Alberto Cardoso de Melo, da Escola Politécnica, no Rio de Janeiro, após conferência sobre o arcaico e o moderno no Brasil, proferida pelo professor de teoria literária André Bueno, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

    O livro, organizado por Lúcia Maria Neves, Marcela Pronko e Marco Antônio Santos, traz encartados dois DVDs com trechos das conferências e debates do seminário Fundamentos da Educação Escolar no Brasil Contemporâneo, realizado em 2006.

    Para que possam ser utilizados como material educativo, os DVDs foram editados a partir de quatro grandes temas: sociedade capitalista contemporânea, Brasil de hoje, conhecimento, ciência e tecnologia e educação e escola.

    Rodrigo Farhat, com informações da Assessoria de Imprensa da Escola Politécnica

  • Concórdia (SC) – Acompanhado da senadora Ideli Salvatti (PT-SC), o ministro da Educação, Fernando Haddad, inaugurou na manhã desta sexta-feira, 25, o alojamento  feminino e o centro tecnológico da Escola Agrotécnica Federal de Concórdia, na região oeste do estado de Santa Catarina.

    “O presidente nos cobra pressa e nós temos que cobrir uma dívida muito grande”, disse o ministro. Das 214 novas escolas técnicas federais que o Ministério da Educação deve entregar até 2010, 11 escolas, que abrigarão pelo menos 13,2 mil estudantes, estão em Santa Catarina.

    Na cerimônia, em uma das mais eficientes escolas agrotécnicas da América Latina, Fernando Haddad lembrou que o problema da educação brasileira não é de qualidade e sim  eqüidade. “Conseguimos dar educação de qualidade para 50% dos estudantes brasileiros, no mesmo padrão dos países mais desenvolvidos do mundo. Precisamos apenas dar a mesma qualidade para todos.”

    A Escola Agrotécnica Federal de Concórdia ministra cursos técnicos e superior de tecnologia voltados para as áreas de agricultura, zootecnia, agroindústria, informática, turismo, alimentos e enfermagem, além do ensino médio. Seus 1.215 alunos matriculados são oriundos de 120 municípios dos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

    Além da inauguração do alojamento para as alunas internas, o ministro Fernando Haddad anunciou o investimento de R$ 1,1 milhão, por meio de emenda parlamentar da senadora Ideli Salvatti, para a construção de vestiário para o abatedouro, construção do centro administrativo, ampliação do centro de tecnologia dos cursos de alimentos, construção de três novas salas de aulas e a casa do mel.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Um acordo de cooperação técnica entre Brasil e Cabo Verde, assinado em abril deste ano, prevê a formação de 120 professores multiplicadores no atendimento de alunos especiais nas ilhas cabo-verdianas de Santiago e Santo Antão. Os cursos começam no próximo dia 24.

    As áreas contempladas são o ensino da língua portuguesa para surdos; o sistema braille e o código matemático unificado; e orientação e mobilidade. Cada curso terá 80 horas, em 15 dias. Serão formadas duas turmas, com 30 cursistas em cada uma. Os professores que atuam com deficientes visuais deverão fazer ambos os cursos que ensinam o braille e orientam a mobilidade dos alunos.

    “O objetivo do projeto Escola de Todos é apoiar o sistema de ensino cabo-verdiano na oferta do atendimento educacional especializado. Não há escolas especiais, o que é um avanço porque eles estão incluídos no sistema regular de ensino, mas não há, ainda, o atendimento específico para esses alunos”, comenta Kátia Maragon, coordenadora de planejamento da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC).

    O Ministério da Educação já enviou para o país 200 kits, com reglete, pulsão e bengala, para os alunos cegos e 40 kits pedagógicos, com publicações da Seesp, para as coordenações de ensino das ilhas de Cabo Verde. O MEC selecionou os instrutores e é responsável pela organização do calendário de execução dos cursos. O Ministério das Relações Exteriores cuida das passagens e diárias dos professores brasileiros que são os instrutores do projeto.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • Pluralismo de ideias e liberdade são as bases para a proposta do MEC

     

     

    Guilherme Pera, do Portal MEC

    Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, respeito às diferenças, tolerância, combate ao bullying, à automutilação e ao suicídio e a não exposição a propagandas político-partidárias dentro das instituições de ensino. A ação Escola de Todos vem para assegurar um ambiente propício à cultura da paz na rede pública de ensino das diversas regiões do país.

    Com esse intuito, o Ministério da Educação (MEC) enviou um ofício na tarde desta segunda-feira, 23 de setembro, para secretários de Educação nos estados, municípios e no Distrito Federal, bem como para os presidentes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime) com as diretrizes para um melhor convívio escolar.

    O documento é um chamamento para reforçar o direto de todos, sem cercear o direito de ninguém. “Queremos ressaltar que o papel da escola é criar a próxima geração de forma sadia, humana e civilizada. Queremos que as estratégias de ensino possam potencializar o futuro das crianças, em um ambiente sadio, combatendo bullying e suicídio, respeitando o direito dos professores de ensinar, mas sem doutrinar”, explicou o ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante coletiva à imprensa nesta segunda na sede do MEC.

    Com base nas legislações vigentes, o MEC orienta sobre a necessidade de desenvolver ações com o objetivo de garantir a adoção de padrões educacionais que visem à cultura da paz, assim como à educação emocional e ao pleno desenvolvimento da pessoa, inclusive intelectualmente, para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. Para isso, destaca alguns direitos dos alunos:

    1.  Ter um ensino ministrado com base no pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, resguardada a liberdade de expressão, a tolerância de opiniões e o acesso, em sala de aula, às diversas versões, teorias e perspectivas sociais, culturais, econômicas e históricas;
    2. Não ser prejudicado por sua história, identidades, crenças e convicções políticas ou ideológicas;
    3. Não ser submetido a uma comunicação comercial inadequada – como propagandas político-partidárias – no ambiente escolar;
    4. Seguir a religião que esteja de acordo com suas convicções;
    5. Professores e comunidade escolar devem respeitar as crenças e convicções do estudante, desde que não incitem à violência, de forma a evitar qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.

    Como previsto pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a gestão é democrática. Porém, todos os pontos listados estão previstos em lei. As unidades deverão analisar a possibilidade de adotar as medidas listadas pelo MEC.

    23/09/2019 - Coletiva Escola De Todos - Fotos: Gabriel Jabur/MEC

  • São Luís (MA) —  Oportunidade é a palavra que caracteriza o projeto Escola de Vida, que tem como um de seus modelos a Escola Estadual Ribeiro do Amaral, situada na área rural de São Luís (MA). Com cerca de 1.050 alunos, entre ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos, a instituição oferece aos estudantes e à comunidade lazer, cultura e cursos profissionalizantes nos fins de semana.

    Projeto amplia as atividades extraclasse, integrando estudantes e comunidade (Foto: João Bittar)No programa do governo estadual, os alunos podem praticar esportes, aprender línguas, música, arte, informática, culinária, técnicas de costura e bordado. “Com as atividades, eles não ficam ociosos. Até os ex-alunos vêm participar”, afirma a diretora Neide Rabelo. Exemplo disso é Fábio Costa, 19 anos, que concluiu o ensino médio e se candidatou como voluntário para ser instrutor de informática. “Gosto de ficar aqui, para buscar cada vez mais conhecimento”, diz.

    Além deles, a família dos adolescentes, muitas vezes, se interessa pelos trabalhos, como é o caso de Ivaldina Ferreira, de 63 anos, avó de três alunos. Hoje, ela faz o curso de crochê oferecido pela escola. “Muita coisa que eu não sabia estou aprendendo aqui”, comemora. Marinalva Silva, 43 anos, mãe de Hortência, que cursa a oitava série, vai todos os dias à escola para ajudar nos serviços gerais, voluntariamente, e participa de todos os projetos. Com os novos conhecimentos, ela melhora a renda familiar, que é de um salário mínimo. As mães que fazem as oficinas de bordado e crochê, por exemplo, ficam com o próprio trabalho para vender.

    O Escola de Vida já contempla outras 33 escolas da região metropolitana de São Luís, que foram escolhidas de acordo com o risco de vulnerabilidade, com destaque para aquelas que atendem familiares das vítimas envolvidas no caso dos meninos emasculados.

    Meninos emasculados — Entre setembro de 1991 e fevereiro de 2002, 22 meninos com idade entre 9 e 15 anos foram submetidos a atos de violência sexual e depois assassinados. Os corpos das crianças e adolescentes foram jogados em matagais na periferia das áreas que integram a ilha de São Luís. Em Altamira, no Pará, 19 meninos sofreram esse mesmo tipo de violência.

    Letícia Tancredi

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  • O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, Ricardo Henriques, afirmou no Fórum Mundial de Educação, em Nova Iguaçu (RJ), que apenas a melhoria da qualidade de ensino não acaba com a desigualdade histórica que o Brasil criou no seu processo de desenvolvimento. Para Henriques, “a escola deve ser o instrumento de valorização das diferenças da nossa população, como única forma de inclusão desta diversidade social que é tão importante”.

    Na opinião dele, a escola deve ser um espaço para mudança e valorização da diversidade social brasileira. “Os professores que souberem articular suas aulas com o grafite, o rap, a dança, entre outras linguagens, vão encantar, envolver e ensinar muito melhor seus alunos.”

    Ricardo Henriques observou que um jovem negro, nordestino, rural e pobre pode demorar 20 anos para atingir o nível médio de educação da população brasileira como um todo. E quando atingir esse patamar, continuará atrás, não apenas dos mais favorecidos, mas de quase todos os cidadãos. “Como tem ocorrido desde o início do século passado, onde a diferença média de educação entre negros e brancos era a mesma de hoje, ou seja, cerca de dois anos a menos de escolaridade para a população afrodescendente.” (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • Rio Branco — A saúde dos alunos é assunto levado a sério na Escola Estadual Maria Raimundo Balbino, em Rio Branco, capital do Acre. O cardápio da merenda escolar é elaborado por uma nutricionista. Como a escola atende comunidades carentes, é essencial que as crianças se alimentem bem. “Muitos dos nossos alunos só se alimentam aqui na escola”, salienta a diretora Rosenilda Pacífico.

    Seis tubos de pasta dentária por dia reduziram o índice de cáries das crianças (Foto: João Bittar)Galinhada, mexido de arroz com ovos e farofa, picadinho de carne com mandioca, arroz e feijão são alguns dos pratos oferecidos aos alunos nos três turnos de aulas. Depois das refeições, é hora de escovar os dentes. Cada estudante tem uma escova, com seu nome. Dispostos em fila indiana, todos  aguardam o momento de a professora colocar a pasta nas escovas.

    A medida foi tomada assim que a diretora percebeu o alto índice de cáries entre as crianças. O posto de saúde do bairro do Palheiral, onde fica a escola, também ajuda na prevenção das cáries, com a aplicação anual de flúor. Felipe de Souza Moreira, dez anos, está na quarta série. Ele revela que aprendeu a escovar os dentes no intervalo do recreio. “Minha mãe sempre mandou, mas eu fui aprender mesmo aqui na escola”, confessa.

    O cardápio da escola Maria Raimunda Balbino garante melhor aprendizado em sala de aula (Foto: João Bittar)São necessários seis tubos de pasta por dia para atender os 625 alunos, que cursam da primeira à quarta série do ensino fundamental. A merenda reforçada e as pastas de dentes fazem parte do orçamento limitado da escola, que recebe apenas R$ 26 mil por ano para despesas com recursos pedagógicos e demais gastos escolares.

    Para que não haja desperdício de dinheiro, todas as compras são submetidas ao Conselho Escolar, que reúne representantes de pais, funcionários, alunos e membros da comunidade. Aliás, todos os assuntos administrativos da escola são ali tratados. “Eu me sinto respeitada como mãe quando pedem a minha opinião”, revela Gracilene Lima Ferreira, representante dos pais.

    Duas vezes por ano, o conselho realiza audiência pública para discutir as prioridades da escola. “Elegemos as prioridades das prioridades porque o dinheiro é escasso e precisamos de muita coisa”, admite a diretora.

    O resultado da gestão compartilhada é o desempenho apresentado pelos alunos, que levaram a escola a apresentar o melhor índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) do Acre.  “Nós fazemos nosso trabalho pensando no bem dos alunos, mas ficamos muito felizes com o resultado”, conta a auxiliar de secretaria Maria Zenaide Martins Moreira, que também faz parte do conselho.

    Ana Guimarães

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  • Uma nova fórmula de gestão escolar integrada à comunidade e de olho no meio ambiente dá o Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar a uma escola pública do agreste pernambucano. A vencedora foi a Escola estadual Severino Farias, de Surubim (PE), que desenvolveu um modelo de gestão com base em quatro pilares: participativo; pedagógico; de pessoas; e de serviços de apoio, recursos físicos e financeiros, que avalia a administração dos recursos da escola.

    Uma receita simples, como explica a professora Lúcia de Fátima Farias da Silva – que ajudou no desenvolvimento do projeto –, mas que requer muita dedicação, paciência, diálogo constante e tempo para a realização de reuniões. “Não é fácil, porque as pessoas têm pontos de vista diferentes, mas a valorização do coletivo é muito forte no trabalho da escola. Nenhuma decisão é tomada isoladamente. Há reuniões ordinárias e extraordinárias, sempre que necessário, para se decidir sobre tudo na escola”, disse a professora, complementando que mesmo a aplicação do dinheiro da escola sempre é decida conjuntamente.

    Segundo a professora Lúcia, as mudanças na escola passam pela reorganização da estrutura espacial das aulas, tornando as salas temáticas, e a alteração do tempo médio de aula. Com cerca de 2,5 mil alunos e 58 turmas, cada uma tem diariamente aulas de duas disciplinas apenas. “Foi feito de forma a não prejudicar a carga horária do aluno ou do professor”, explica. No ambiente físico, a escola desenvolve um trabalho de valorização do ser humano. O prédio possui paredes e jardins internos bem cuidados. Os próprios alunos se revezam na tarefa de conservação.

    Premiação – A Escola Severino Farias vai receber o prêmio máximo no valor de R$ 15 mil, que serão investidos em projetos pedagógicos e na estrutura física do prédio. As demais escolas classificadas como a melhor de cada estado receberão R$ 2 mil e um kit educativo. Os diretores das 27 escolas, reconhecidos como Lideranças em Gestão Escolar, ganharam uma viagem de intercâmbio de experiências para os Estados Unidos, no período de 26 de novembro a 10 de dezembro. Essa viagem faz parte do Programa Brasil – Estados Unidos de Intercâmbio de Diretores Escolares, uma parceria do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) com a embaixada americana.

    O Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar é concedido pelo Consed, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e Fundação Roberto Marinho. O objetivo do prêmio é estimular a melhoria do desempenho da escola e o sucesso da aprendizagem dos alunos, pela identificação e reconhecimento, como referência nacional, de estabelecimentos escolares que estejam desenvolvendo práticas eficazes de gestão. Conheça as 27 escolas premiadas.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Gestores públicos, diretores e educadores estão reunidos em Brasília para comemorar os dez anos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Para celebrar a data, o Ministério da Educação está realizando o 1º Encontro Nacional do PDDE, que termina nesta quinta-feira, 27, na Academia de Tênis. O objetivo é potencializar as ações do programa e incentivar a troca de experiências de sucesso entre os participantes.

    No encontro de quarta, 26, a chefe da Seção de Avaliação, Controle e Acompanhamento das Caixas Escolares da Secretaria de Educação de Macapá, Roseana Marçal Valente, apresentou uma experiência inovadora da Escola Eunice Picanço, possível graças aos recursos recebidos do PDDE. O projeto se chama Sonorização do Ambiente Escolar e tem como tema a integração, a participação e o respeito.

    O projeto começou em 2004 e funciona nos três turnos. Durante todo o dia, os alunos podem utilizar os aparelhos de som e imagem da escola para apresentar músicas instrumentais, vídeos, DVDs sobre temas variados, como família, saúde, meio ambiente, boas maneiras, cultura local, drogas e violência. Mas esses instrumentos são também utilizados para a divulgação de avisos importantes, calendário escolar, programação de eventos e cumprimentos pelos aniversários.

    “O mais interessante é que, agora, todos os alunos querem ser locutores, o que provoca uma corrida aos microfones. Eles não perdem mais as aulas e acabamos até atraindo os pais ausentes para participar das atividades na escola”, conta Roseane. Segundo ela, o projeto ajudou a elevar a auto-estima das crianças e estimulou o interesse de muitos da comunidade a se oferecer como voluntários para as atividades culturais.

    Recursos – O PDDE repassa recursos para a aquisição de material permanente e de consumo, manutenção, conservação e pequenos reparos da unidade escolar; capacitação e aperfeiçoamento de profissionais da educação; e implementação de projeto pedagógico e desenvolvimento de atividades educacionais. Para receber o dinheiro, as escolas com mais de 50 alunos devem criar uma unidade executora que funcione por meio de associações de pais e mestres, caixas ou conselhos escolares.

    Os recursos são repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). Para 2005, o orçamento do programa é de R$ 330 milhões.

    Repórter: Lucy Cardoso

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Espírito Santo vai formar técnicos em ferrovias, em parceria com a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). O curso, inédito no Brasil, tem como proposta formar profissionais para construir, manter e operar a malha ferroviária brasileira. Terá duração de dois anos e oferecerá 120 vagas por semestre.

    O convênio, assinado na semana passada, prevê o repasse de R$ 6 milhões para a construção de uma nova unidade do centro, no município de Cariacica, que doou o terreno. Na cidade, será oferecido ainda o curso técnico de gestão hospitalar.

    De acordo com o diretor do Cefet-ES, Jadir José Pela, a parceria com a CVRD é um passo na integração da instituição com o setor produtivo. “As escolas de educação profissional precisam interagir com as empresas e a parceria com a Vale vai permitir a formação de técnicos numa área com carência de mão-de-obra”, afirmou.

    Investimento — O diretor de operações logísticas da CVRD, Eduardo Bartolomeo, acredita que o investimento em ferrovias reduzirá os custos com transporte no Brasil e também contribuirá para elevar as exportações.

    A unidade de Cariacica, com 11 mil metros quadrados, será construída na Rodovia Governador José Sete, em frente ao terminal de Itacibá. O terreno, no valor de R$ 3,7 milhões, está sendo desapropriado pela Prefeitura de Cariacica e será doado ao Cefet até fevereiro. O governo federal já liberou R$ 2,8 milhões para a construção dos prédios. (Assessoria de Imprensa do Cefet-ES)

  • Foto: Wanderley PessoaIncentivar o aluno na produção do conhecimento em sala de aula é um dos diferenciais das escolas com maior Indicador Efeito Escola (IEE), escolhidas pelo estudo Aprova Brasil, o Direito de Aprender. As experiências mostram que a gestão participativa, a presença dos pais na escola, o ensino diversificado, interdisciplinar e o empenho dos professores estimulam o aprendizado e colaboram para a criação de um espaço de formação plena.

    A matemática e o português são trabalhados de forma diferenciada no Centro de Ensino nº 3, no Guará II, cidade-satélite de Brasília. A escola, destaque no Prova Brasil 2005, estimula o raciocínio lógico e a criatividade dos alunos em laboratórios feitos especialmente para a prática das disciplinas.

    No laboratório de matemática, os alunos aprendem noções de medidas e geometria com a produção de maquetes de edifícios, torres, satélites e do sistema solar. O material didático não se restringe a livros e cadernos. Madeira, argila e isopor são utilizados na criação e produção de jogos matemáticos.

    Outro destaque são as aulas de xadrez e as oficinas de Sudoku, um jogo numérico recomendado por educadores como exercício para o pensamento lógico. As atividades do laboratório conferiram à escola uma medalha de ouro na olimpíada brasileira de matemática em 2005, na categoria ensino médio.

    O estudante da 6ª série do ensino fundamental, Edson Jonathan, foca o interesse da matemática nas aulas de xadrez e inúmeras possibilidades de uso da matemática. “O bom das aulas de matemática é que a professora ensina várias técnicas para fazer cálculos. Aprendi que não existe só uma forma de resolver os problemas”, afirma o estudante.

    Segundo a professora de matemática Cássia Neves, o objetivo do laboratório é desenvolver nos alunos habilidades múltiplas proporcionadas pela matemática. Nas aulas de xadrez, por exemplo, os estudantes conhecem a história do jogo, contextualizam e aprendem noções de ética, respeito, competitividade e raciocínio lógico.

    O importante, lembra a professora, é trabalhar a matemática de acordo com o foco de interesse dos alunos. “O interesse pela música e os estudos sobre Pitágoras levaram os alunos a descobrir que a música tem a ver com matemática. Inserimos, ainda, o teatro e a informática na apresentação dos trabalhos em classe. Assim, o aluno amplia os seus conhecimentos e os leva para a vivência cotidiana”, afirma Cássia.

    A leitura, a escrita e a expressão oral são aperfeiçoadas no laboratório de português. A cada semana os alunos lêem trechos de livros, elaboram sínteses e as apresentam oralmente para a turma. “A prática contribui principalmente para o incentivo à leitura, pois muitas crianças e adolescentes não gostam de ler”, afirma a professora de português Marli Matos.

    Integração − A integração entre professores, pais, alunos e funcionários da escola é definida pela gestão participativa, em que todos opinam sobre as decisões administrativas, pedagógicas e financeiras. A associação de pais, alunos e mestres desenvolve atividades financeiras e reverte os lucros para a manutenção da escola e a implantação de projetos extraclasse, como a radioescola.

    Durante os intervalos, os alunos apresentam programas informativos sobre saúde, esporte, lazer e temas variados. Os programas são produzidos e apresentados pelos alunos com o monitoramento dos professores de diversas disciplinas.

    “A iniciativa, assim como a execução de outros projetos da escola, tem caráter interdisciplinar com envolvimento e entrelaçamento de todas as disciplinas”, afirma a vice-diretora do centro de ensino, Cândida Vieira, que destaca o empenho dos professores como fator determinante para o bom resultado dos alunos na Prova Brasil.  

    Karla Nonato

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