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  • Cursos de produção de salgadinhos, na cozinha da escola, e de materiais de limpeza, no laboratório de química e biologia, são exemplos de iniciativas da Escola Municipal Israel Pinheiro, no Alto Vera Cruz, na região leste de Belo Horizonte. Para ajudar pedreiros, pintores e carpinteiros da comunidade a arrumar trabalho, a escola montou um cadastro de referência profissional que abriu portas fora do bairro.

    Situada em uma área de alta vulnerabilidade social, a escola e a comunidade criaram uma cooperativa que desenvolve projetos de interesse local. Além de ampliar os espaços de convivência escola-comunidade, a iniciativa permite a qualificação profissional e a geração de renda, diz Ismayr Sérgio Cláudio, coordenador de projetos especiais da Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte. O começo de tudo foi o programa Escola Aberta, do Ministério da Educação e da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), desenvolvido em parceria com municípios e estados.

    Programa que transfere recursos do MEC para que as escolas sejam abertas à comunidade aos sábados e domingos, a Escola Aberta já está presente em 1.786 instituições públicas de ensino das redes estaduais e municipais de 22 estados, especialmente nas regiões metropolitanas e áreas de risco social. A partir de agosto, o número subirá para 1.937, com o ingresso de 151 escolas de Sergipe (14), Acre (20), Amapá (20), São Paulo (72) e Paraná (25), que aderiram ao programa no primeiro semestre deste ano.

    Em 2007, o investimento do governo federal na Escola Aberta é de R$ 30,1 milhões — R$ 19,9 milhões para a rede municipal, R$ 9,5 milhões para a  estadual e R$ 661.532 para o Distrito Federal. Dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), responsável pela transferência dos recursos para as escolas, indicam que dois milhões de pessoas participam do programa em cada fim de semana.
    União — O exemplo da Escola Municipal Israel Pinheiro, de Belo Horizonte, é uma amostra do que podem fazer escola e comunidade, unidas. Com os cursos de produção de salgados, além de formar mão-de-obra na comunidade, a Israel Pinheiro atende encomendas de empresas e da prefeitura. O dinheiro é revertido para a escola.

    Com a produção de água sanitária, sabão, sabonete e detergente, no laboratório de química e biologia, os alunos não só praticam nas aulas, como aprendem a comercializar. Com o valor arrecadado, são adquiridos equipamentos e produtos para o laboratório. A escola tem 1,3 mil alunos da educação infantil, ensino fundamental e educação de jovens e adultos.

    O cadastro de referência de profissionais do bairro é outra iniciativa. Ao perceber que profissionais da construção civil e de reparos domésticos tinham dificuldade de encontrar trabalho em razão da fama da área, de envolvimento com tráfico de drogas, a diretora da escola, Geralda Magela Martins, saiu em busca de uma solução. O trabalho começou com visitas a pais de alunos. Desse contato surgiu um cadastro da mão-de-obra do bairro, e a escola passou a ser a garantia de bom serviço profissional dos pais em outras comunidades. A escola é consultada pelas pessoas interessadas em contratar um profissional. “É fonte de referência”, diz Ismayr Cláudio.
    Artesanato — Com 166 escolas participantes do programa Escola Aberta, Belo Horizonte e os dez municípios da região metropolitana ampliaram de tal forma a produção de artesanato que as secretaria municipais de educação já abriram lojas em dois shoppings da cidade para comercializar a produção. A partir de agosto, duas novas lojas serão abertas — uma na rodoviária de Belo Horizonte e outra em um shopping.

    O sucesso da escola é reconhecido por empresas da região metropolitana da capital mineira. Segundo Ismayr, é comum essas empresas solicitarem à Secretaria Municipal de Educação a indicação de profissionais formados em cursos de telemarketing, de informática e de cabeleireiro oferecidos pelo programa Escola Aberta.

    Ionice Lorenzoni

  • Natal — Aprender flauta doce, malabarismo, capoeira, computação, pintura, desenho e até futebol de salão de graça. Nos fins de semana, a população que mora perto da Escola Municipal Monsenhor José Alves Landim, na zona norte de Natal, tem essas opções desde janeiro de 2007. Na época, a prefeitura municipal firmou parceria com o Ministério da Educação para integrar o programa federal Escola Aberta.

    “A idéia é trazer a escola para dentro da comunidade e levar a comunidade para a escola”, conta a coordenadora e interlocutora do projeto em Natal, Jaiane Dantas da Silva. O programa permite que a população de baixa renda tenha acesso a opções de lazer e cultura, além de cursos de iniciação profissional, por meio da escola.

    “Toda escola que participa do projeto tem um coordenador da própria comunidade que dirige as atividades nos fins de semana. A proposta é dividir as responsabilidades com os moradores, para que eles se sintam parte do programa”, explica Jaiane. São 12 coordenadores escolares, um para cada escola participante. Além deles, outros 12 professores comunitários ajudam a divulgar as oficinas e atividades do fim de semana à comunidade escolar e seis supervisores visitam as instituições para acompanhar o funcionamento das oficinas.

    As aulas são ministradas por profissionais, que assinam um termo de voluntariado, comprometendo-se a participar do programa nos dias e horários fixados de acordo com a disponibilidade de cada professor e de acordo com a demanda da comunidade, mas sempre nos finais de semana. A maioria recebe uma ajuda de custo do MEC de R$100,00. Outros doam tempo e conhecimento, como as fonoaudiólogas Ramaiana Ferreira do Valle e Rosien Grace.

    Elas atendem crianças todo o sábado na escola Monsenhor José Alves Landim. “A maior parte têm problemas de troca de fonemas decorrente da respiração inadequada”, explicam. Para ensinar as crianças a respirar melhor, as duas recorrem a figuras, músicas e historinhas infantis. A presença dos pais também é fundamental. “São eles que vão fazer exercícios com os filhos em casa para colocar em prática o que aprenderam aqui”, ressaltam as fonoaudiólogas.

    Já o professor Fliper Chaves recebe bolsa para ensinar às crianças técnicas circenses, como malabarismo, ginástica e a andar com perna de pau. Ele não tem carro, mora longe e usa o dinheiro da bolsa para transporte e alimentação nos fins de semana. Para Fliper, o mais interessante do trabalho não é a ajuda financeira. “É uma forma de introduzir o circo na educação e fazer despertar o potencial artístico de cada criança”, acredita.

    Em outra sala, no primeiro dia de oficina de flauta doce, cerca de oito alunos aprendem a identificar as notas musicais e arriscam a tocar Asa Branca, música de Luiz Gonzaga. Um dos alunos leva as mãos aos ouvidos: não agüenta o resultado da tentativa que ainda não resulta em música. Mas o professor, animado, ensina mais uma vez. As 40 flautas usadas nas aulas dos sábados foram doadas pela prefeitura.

    No pátio, a roda de capoeira reúne pais e filhos. Mãe de duas meninas e membro do Conselho Escolar, Erinar Bezerra, de 41 anos, matriculou-se na aula e levou com ela as meninas. Hoje, todas jogam juntas. “Minhas filhas também aprendem boas maneiras e disciplina. Todo mundo precisa esperar sua vez para jogar e tem que pedir licença para entrar na roda”, ressalta. Além da capoeira, as filhas Aliane, de nove anos, e Alescia, de 11, estão matriculadas nas oficinas de artesanato e computação, junto com a mãe.

    Maria Clara Machado

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Rio do Sul, Santa Catarina, realizará concurso público para professores de nível superior lecionarem no ensino médio. As inscrições para o preenchimento de sete vagas podem ser feitas até o próximo dia 10. Serão 40 horas de jornada semanal, em regime de dedicação exclusiva.

    A EAF oferece duas vagas na área de agricultura (culturas animais e perenes, horticultura, agricultura geral e administração rural); uma na de extensão rural (associativismo, cooperativismo e extensão); uma na de zootecnia (zootecnia geral e de animais domésticos, silvestres e exóticos, defesa sanitária animal e administração rural); uma na de engenharia agrícola (irrigação e drenagem, mecanização agrícola e florestal, topografia, construções e instalações rurais, desenho técnico, administração e economia rural); uma na de ciências exatas (matemática, física e informática) e uma na de ecologia (ecologia geral, educação ambiental, política e legislação ambiental, políticas públicas de desenvolvimento sustentável).

    Mais informações pelos telefones (47) 3531-3700 e 3531-3707 e nas páginas eletrônicas da EAF-RS e Lutzconcursos.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de São Luís abrirá inscrições na segunda-feira, dia 25, para o curso de especialização em bovinocultura de leite. O período se estenderá até 5 de agosto. A proposta, segundo a coordenadora do programa, Jandira Pereira Souza, é proporcionar o aprimoramento de conhecimentos técnicos e científicos e mostrar as novidades tecnológicas da área.

    Com carga horária de 280 horas, o curso, que oferece 25 vagas, é destinado a técnicos agropecuários. As aulas, no turno da tarde, incluem conhecimentos sobre alimentação e nutrição de bovinos leiteiros, bioclimatologia, higiene e sanidade, construções e instalações, manejo de pastagens e fisiologia da reprodução e da lactação.

    Mais informações pelos telefones (98) 3241-8585, 3241-8505 e 3241-8502.

    Repórter: Rodrigo Farhat

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Salinas, Minas Gerais, criou o primeiro curso superior de cachaça no Brasil para atender demanda do norte do estado. A escola foi apresentada ao público da 2ª Conferência Brasileira sobre Arranjos Produtivos Locais (APL) pelo diretor de qualidade do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), Alfredo Lobo, na segunda-feira, dia 12.

    O encontro, realizado no Rio de Janeiro pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), teve como meta aprimorar as políticas públicas e estimular o desenvolvimento local ao promover a troca de experiências nos APLs. Os focos da conferência foram o financiamento, o acesso e a gestão de recursos públicos.

    A EAF de Salinas, como instituição de pesquisa, vai se credenciar no Inmetro como organismo certificador de cachaça de qualidade. Dessa forma, pretende colaborar para a normalização do setor. A certificação vai garantir os aspectos físicos e químicos da bebida, de maneira a não colocar em risco a saúde do consumidor.

    Certificado — Brevemente, segundo Alfredo Lobo, a Triunfo, de Pernambuco, será a primeira cachaça brasileira a ter certificado do Inmetro, por meio do Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro), um dos poucos organismos certificadores de cachaça no Brasil.

    Lobo diz que o credenciamento da EAF de Salinas como certificadora aumentará a organização dos produtores locais da microrregião de Salinas e permitirá que eles atinjam o mercado internacional com preços mais baixos e com um produto diferenciado. “O selo do Inmetro agrega valor ao produto”, disse.

    Repórteres: Rodrigo Farhat e Sandra Branchine

  • A Escola Agrotécnica Federal de Alegre, no Espírito Santo, recebe inscrições, até 9 de dezembro, de interessados em concorrer a uma das 253 vagas oferecidas para os cursos técnicos de agropecuária, agroindústria, cafeicultura e informática. Para o recém-criado curso de tecnologia em aqüicultura foram abertas 35 vagas e o prazo de inscrições vai de 16 de novembro a 20 de dezembro.

    A taxa custa R$ 15 para os cursos técnicos e R$ 30 para o superior. As provas foram marcadas para o dia 18 de dezembro, para os candidatos aos cursos técnicos, e para 8 de janeiro, para os interessados na graduação superior.

    Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (28) 3552-8131 ou pela página eletrônica. (Assessoria de Comunicação da Setec)

  • Estão abertas até o próximo dia 22 as inscrições para o processo seletivo de professor da Escola Agrotécnica Federal de Cáceres, em Mato Grosso. A vaga é oferecida para a área de informática.

    Para concorrer, o candidato deve apresentar cópia autenticada dos seguintes documentos: carteira de identidade, CPF, título de eleitor, certificado de reservista (para candidatos do sexo masculino) e diploma de graduação ou pós-graduação. O interessado deve apresentar, ainda, uma cópia do currículo. A taxa de inscrição é de R$ 40,00.

    O salário pode variar de R$ 1.500,00 a R$ 2.900,00, dependendo da qualificação do professor. As inscrições podem ser feitas na Coordenação-Geral de Recursos Humanos da Escola Agrotécnica Federal, na Avenida dos Ramires s/nº, Distrito Industrial, Cáceres (MT).

    Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (65) 224-1010. (Assessoria de Imprensa da Setec)

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Ceres vem realizando um intenso trabalho de inclusão social. Casa do Estudante é o nome de um dos projetos sociais promovido pela escola. A EAF dispõe de um alojamento que funciona em regime de internato, com capacidade para 173 alunos, beneficiando os menores de 16 anos ou com carência financeira comprovada. O aluno interno dispõe de serviços da lavanderia, refeitório, vestiário, além de ter acesso à internet.

    Em 2005, o alojamento foi ampliado, com recursos do governo federal, na ordem de R$ 180 mil, voltado para a reforma e ampliação da instituição. Com isso, foi construído um novo bloco com capacidade para mais 28 internos.

    Na última quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou a EAF de Ceres. Em conversa com o diretor da EAF, professor Welington de Arruda Passarinho, o presidente afirmou estar bastante satisfeito com o trabalho que vem sendo realizado pela escola, que investe em projetos de inclusão social, em prol da educação profissional e tecnológica.

    “É muito gratificante ver o reconhecimento dos projetos que realizamos aqui na nossa escola”, afirmou o diretor da EAF Ceres. Segundo ele, cada vez mais se torna importante o fortalecimento da educação profissional e tecnológica no Brasil, como base do desenvolvimento de profissionais qualificados com formação educacional adequada e como base de fomento à inclusão social.

    Sophia Gebrim

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Codó, Maranhão, comemora hoje, 1º de abril, o oitavo ano de existência. As atividades foram iniciadas em 1997, com reduzido quadro de servidores e alunos e apenas o curso de técnico em agropecuária. Atualmente, são mais de 60 servidores, entre professores e técnicos administrativos, e mais de 450 alunos regularmente matriculados em nove cursos técnicos.

    Ao longo desses oito anos, a escola formou de mais de 800 alunos em diversos cursos técnicos, além de ter encaminhado mais de 400 alunos a empresas com as quais mantém convênio para fins de realização de estágio supervisionado e cooperação técnica.

    A EAF de Codó é dirigida pelo professor Fábio Lustosa Souza, eleito pela comunidade escolar, em junho do ano passado, para mandato de quatro anos. A prioridade é a reestruturação dos setores produtivos - agricultura, zootecnia e agroindústria - e administrativos da escola. Outra meta é ampliar a atuação junto à comunidade. (Assessoria de Imprensa da EAF de Codó)

  • Criar o curso superior de tecnologia em aqüicultura e fazer com que a Escola Agrotécnica Federal de Colatina (ES) consiga absorver e formar parte dos jovens da região são as metas do novo diretor da escola, Tadeu Rosa, que foi empossado na Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), em Brasília, nesta quarta-feira, 23, pelo secretário Eliezer Pacheco.

    Durante a posse, Eliezer Pacheco disse que Tadeu Rosa estava assumindo uma função muito importante porque a rede federal de educação tecnológica está desempenhando um papel essencial no processo de desenvolvimento do país. O secretário de Educação Profissional e Tecnológica considera que as escolas técnicas federais são hoje tão importantes quanto as universidades federais.

    O novo diretor quer criar o curso superior de tecnologia em aqüicultura na Agrotécnica de Colatina, às margens do Rio Doce. Segundo o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, o tecnólogo em aqüicultura atua na produção de peixes e de outros animais aquáticos. 

    A Escola Agrotécnica Federal de Colatina tem cerca de 500 alunos e 132 servidores. A escola tem alojamento para acolher alunos oriundos do sul da Bahia, nordeste de Minas Gerais e norte do Espírito Santo.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Na próxima sexta-feira, 11, será assinado convênio entre a Fundação Banco do Brasil e a Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Machado, por meio da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento e Ensino de Machado (Fadema), que objetiva a liberação de recursos para a construção de uma usina de biodiesel nas instalações da EAF Machado. A Fundação Banco do Brasil concederá um recurso no valor de R$ 392 mil para a obra, que deve ser finalizada no início de 2007.

    No primeiro semestre deste ano, a Fadema propôs à Fundação Banco do Brasil o projeto de implantação da usina de biodiesel na escola, localizada no sul de Minas Gerais. “O diesel é um componente estratégico da produção familiar e o biodiesel uma alternativa real de geração de emprego e renda” afirma o coordenador de projetos da escola, Roberto Camilo Morais, para justificar a iniciativa.

    Centenas de agricultores familiares do sul de Minas Gerais e os estudantes dos cursos técnicos da EAF Machado serão beneficiados com a construção da usina. Com fins produtivos, pedagógicos e como pólo de geração de renda para agricultores familiares, o projeto tem como meta atender 400 famílias por ano em processamento de oleaginosas visando à produção de biocombustível.

    Espera-se que a usina processe 200 mil litros de biodiesel no primeiro ano de funcionamento, 450 mil litros no segundo ano e 600 mil litros no terceiro. Também se pretende capacitar 450 técnicos por ano em tecnologia de biocombustíveis e oferecer à EAF Machado condições para a criação de  um curso pós-técnico em biocombustível em 2007.

    Com a planta montada e em funcionamento, espera-se que o projeto sirva de modelo para a região, não somente quanto ao aspecto produtivo, mas também pedagógico e de gestão do processo de produção de biodiesel em parceria com os agricultores familiares”, afirma Roberto Morais.

    Sophia Gebrim

  • Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Catu, Bahia (Foto: Divulgação Setec)O Ministério da Educação entrega à população nesta terça-feira, 22, às 10h, a reformada Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Catu, Bahia. A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC destinou cerca de R$ 800 mil à reforma das instalações e a investimentos em equipamentos de laboratórios. A área construída é de 17 mil metros quadrados.

    Os recursos foram utilizados na ampliação do pavilhão de aulas — passou de sete para 13 salas, uma delas destinada a laboratório de informática, com 30 computadores —, na troca do mobiliário e em climatização. Foi construída, ainda, plataforma de elevação para pessoas com necessidades especiais.

    O restante dos recursos foi aplicado nos setores produtivos de aves de corte e postura e na transformação de galpões em salas de aula. Todos os banheiros foram reformados e adaptados às pessoas com deficiência.

    A escola mantém 510 alunos matriculados nos cursos técnicos de agropecuária (integrado ao ensino médio), informática (para jovens e adultos) e produção e operação de petróleo. Do total de alunos, 122 estudam em regime de internato e recebem três refeições diárias.

    A escola de Catu atende 35 municípios, principalmente da região metropolitana de Salvador. Alagoinhas, Aramari, Entre Rios, Esplanada, Pojuca e São Sebastião do Passé são as cidades com maior representação.

    Participarão da cerimônia de entrega o coordenador de Gestão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica da Setec, Gleisson Cardoso Rubin; a prefeita de Catu, Gilcina Lago de Carvalho, e o diretor da EAF de Catu, Sebastião Edson Moura.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Em cerimônia simples, o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Antonio Ibañez Ruiz, deu posse hoje, 21, ao novo diretor da Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Barbacena, José Roberto Ribeiro Lima. A solenidade foi realizada na sede do MEC, em Brasília.

    A eleição para a direção da EAF Barbacena foi realizada no dia 22 de dezembro e contou com a participação de 127 servidores e 414 alunos. José Roberto venceu a eleição com 66,6% dos votos válidos.

    José Roberto Ribeiro Lima, 50 anos, é professor de educação física da EAF há 15 anos. Este será seu primeiro cargo administrativo na instituição, a primeira a ofertar ensino técnico agrícola no país.

    A EAF Barbacena completa 95 anos em 2005. A instituição tem cerca de 1.200 alunos, 102 técnicos administrativos e 54 professores e oferece atualmente 14 cursos técnicos profissionalizantes. A EAF já recebeu autorização do MEC para oferecer à comunidade o curso de tecnólogo em desenvolvimento de sistemas de distribuição. O 1º vestibular será em 2006.

    Em sua posse, o novo diretor disse que pretende trabalhar dentro da lei e ainda nesta semana deverá fazer reuniões com o corpo discente e docente convocando todos para uma administração harmoniosa e consensual. Ele também tem intenção de expandir a EAF Barbacena, abrindo novos cursos tecnológicos.

    Leandro Marshall

  • Desde que criou o centro de equoterapia, há quatro meses, a Escola Agrotécnica Federal de Ceres (GO) mudou a vida de 30 alunos portadores de necessidades especiais. São pacientes com paralisia cerebral, deficiência mental, visual ou seqüelas de AVC (acidente vascular cerebral). Com dois cavalos, os alunos têm aulas individualizadas, de 30 a 40 minutos. Foi montada uma equipe com fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, veterinário, professor de educação física, psicólogo e técnico equitador.

    As aulas foram incrementadas com recursos alternativos criados pelo professor de educação física André Luiz de Melo, o que permitiu aos alunos um desenvolvimento cognitivo, motor e biopsicossocial. A experiência foi retratada pelo professor na 1ª Jornada Nacional da Educação Profissional e Tecnológica, realizada em março, em Brasília.

    A contribuição do professor André Luiz foi a introdução de recursos alternativos para reabilitação motora e desenvolvimento cognitivo dos alunos. Um deles é a gaiola pedagógica, que fica cheia de bolas coloridas e animais de plástico. Os alunos devem abri-la para que as bolas caiam em uma bacia e depois colocá-las de volta.

    Coordenação motora – A gaiola leva os portadores de necessidades especiais a execução de várias operações. Ao abri-la girando a maçaneta, o praticante trabalha a coordenação motora e exercita a musculatura das mãos. Aberta a gaiola, as bolas caem em uma bacia. O aluno as recoloca na gaiola. Ao pegá-las, exercita a capacidade de apreensão e distingue as diferentes texturas das bolas. Há bolas de tênis, plástico e borracha. O aluno também aprende a diferenciar cores e, ao abrir a gaiola, liberta os animais, de modo imaginário. Ele desenvolve noções de preservação das espécies.

    O trabalho traz benefícios aos praticantes. Os deficientes visuais têm aumentado a auto-estima e o equilíbrio e os portadores de seqüelas de AVC exercitam a capacidade de fortalecer a musculatura das mãos.

    Repórter: Ana Júlia Silva de Souza

  • Até o dia 19 próximo, a Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Codó, Maranhão, recebe inscrições para o concurso público que selecionará professores de primeiro e segundo graus. Há vagas nas áreas de matemática, geografia, língua inglesa e informática - uma para cada disciplina.

    As inscrições devem ser feitas na escola - Povoado Poraquê, s.n., Zona Rural, Codó, MA. O edital está disponível na página eletrônica da EAF.

    Mais informações pelo telefone (99) 3661-6442, ramal 217. (Assessoria de Imprensa da Setec)

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Santa Inês, Bahia, vai promover concurso público de provas e títulos para professor de primeiro e segundo graus. Os interessados têm prazo até o dia 12 de maio próximo para fazer a inscrição. O valor da taxa é de 38,00.

    Serão oferecidas duas vagas na área de informática, uma para letras, duas para agricultura e uma para zootecnia. Os cargos são destinados a professores do ensino médio e do profissional técnico de nível médio, em regime de 40 horas semanais.

    As provas escritas estão marcadas para o dia 18 de maio, na própria EAF. O edital, formulários e mais informações sobre o concurso estão na página eletrônica da instituição. (Assessoria de Imprensa da Setec)

  • Com o objetivo de promover a cidadania, educação e prevenção, por meio da prestação de serviços de saúde gratuitos e proporcionar melhor qualidade de vida para os alunos, servidores e comunidade regional, a Escola Agrotécnica Federal de Sertão (RS) promoveu no mês de maio a 1ª Feira de Saúde, da qual participaram aproximadamente 700 pessoas, entre alunos e público em geral.

    Entre os serviços oferecidos aos participantes, destacaram-se testes de glicose e visão, palestra sobre hipertensão e diabetes, orientações sobre prevenção de câncer e DST, tabagismo, anticoncepção, saúde bucal, escola de trânsito e orientações para doação de sangue.

    Para desenvolver o trabalho, a escola fez parcerias com entidades públicas e privadas, que realizaram os atendimentos voluntariamente. Os parceiros montaram estandes de atendimento na feira. “Muitos vieram fazer exames, ficando mais conscientes de suas condições de saúde. Idosos e agricultores da região, que não têm tempo para fazer esses exames, com a feira conseguiram realizá-los. Para nós, alunos, foi importante. Vários colegas que não sabiam, por exemplo, que tinham problemas de diabetes e de visão, ficaram sabendo e foram encaminhados para consultas”, conta Rony de Carli, aluno do curso técnico em agropecuária da EAF de Sertão.

    Saúde – O diretor-geral da escola, Elcio Antonio Paim, afirma que o evento foi um momento especial em que a escola pôde dar atenção à saúde da população, conscientizar da importância da prevenção e adoção de estilos de vida saudáveis, ativos e livres do cigarro, álcool e das drogas. “Queremos despertar na comunidade escolar a consciência de que pequenas atitudes e hábitos saudáveis adquiridos hoje serão responsáveis por uma vida de melhor qualidade no futuro”, disse.

    O diretor afirmou ainda que, com este tipo de ação, a escola dará uma contribuição à comunidade escolar e à região no sentido de realizar testes preventivos de saúde e de refletir sobre cuidados com a sua saúde, para que possam desfrutar de uma vida mais longa e de qualidade.

    Repórter: Sophia Gebrim

  • Disposto a transformar a instituição em Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), o professor Kleber Gonçalves tomou posse na quinta-feira, 23, para o segundo período à frente da Escola Agrotécnica de São João Evangelista, Minas Gerais. Em setembro, segundo Gonçalves, autoridades do Ministério da Educação visitarão a escola para avaliar as condições das instalações, do acervo bibliográfico, do mobiliário e dos recursos humanos.

    A primeira etapa do processo de transformação da escola em Cefet foi a avaliação do Plano de Desenvolvimento da Instituição (PDI). A mudança, além de realizar um grande anseio da comunidade, permitirá, segundo Gonçalves, aumentar a oferta de cursos técnicos, tecnológicos e de pós-graduação. O diretor pretende ainda ampliar a oferta de educação de jovens e adultos.

    O primeiro curso técnico da escola foi o de agropecuária. “A região é mais voltada para o pequeno produtor. Há ênfase na produção da agroindústria e na área de processamento de leite” explica o diretor. Há também cursos técnicos na produção de alimentos, de informática e o de manutenção de computadores no âmbito da educação de jovens e adultos.

    A instituição foi pioneira no curso tecnológico de silvicultura, ciência que estuda os métodos naturais e artificiais de regeneração e melhoria dos povoamentos florestais e que compreende o estudo botânico das espécies, além da identificação, caracterização e prescrição da utilização das madeiras. Paralelamente a esses estudos, há sempre na escola um amplo debate sobre as principais questões ambientais.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • A Escola Agrotécnica Federal de Barreiros promove neste sábado, dia 26, o 25º Encontro de Ex-Alunos. Parte do calendário oficial de eventos da cidade pernambucana, o encontro reúne anualmente cerca de 1,5 mil ex-alunos no último sábado de agosto para trocar experiências profissionais e relatar atuações no mercado de trabalho.

    Criada em 21 de julho de 1923, a escola funciona em uma área de 432 hectares na Zona da Mata Sul do estado, a 110 quilômetros de Recife. A área de influência da escola abrange também municípios de Alagoas.

    Em sua diversidade, a instituição conta com três áreas pedagógicas de atuação — agropecuária, com habilitação em zootecnia; agroindústria e agropecuária, e turismo e hospitalidade, com habilitação em turismo e ensino médio. São atendidos 953 alunos.

    “Sempre aproveitamos o primeiro momento do encontro para fazer um balanço com os alunos, saber quantos estão trabalhando e onde trabalham”, disse Emílio Moacir Gonçalves, diretor da escola. “Procuramos saber se os cursos oferecidos pela nossa escola estão de acordo com a necessidade do mercado de trabalho.”

    Segundo Gonçalves, a importância do evento é acompanhar os ex-alunos após a conclusão dos estudos. “A partir daí, podemos ver o que pode ser melhorado nas atividades e cursos oferecidos pela escola”, afirmou.

    Repórter: Sophia Gebrim

  • A maioria dos municípios brasileiros tem escolas em áreas rurais. Em muitas dessas escolas, o mesmo professor ensina a vários alunos de idades e séries diferentes, dentro da mesma sala de aula, nas chamadas classes multisseriadas. A fim de fortalecer o atendimento aos alunos do campo que aprendem a partir dessa metodologia, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) promove, de 5 a 9 de maio, no Conselho Nacional de Educação (CNE), em Brasília, a capacitação dos formadores do projeto Escola Ativa.

    Trata-se de um método específico de apoio às escolas rurais com classes multisseriadas, que atendem a alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental da rede pública. Por iniciativa do Ministério da Educação, o Escola Ativa é desenvolvido em parceria com estados e municípios das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e busca melhorar o ensino nas escolas do campo. Os 70 formadores transmitirão aos professores do projeto Escola Ativa a qualificação que receberem.

    “Mais de 80% dos municípios brasileiros têm escolas do campo”, afirma o diretor de educação para a diversidade da Secad, Armênio Bello Schimidt. Ele explica que, além de capacitar os formadores, o encontro também pretende reformular o Escola Ativa, para que o conteúdo ensinado aos alunos apresente uma relação mais estreita com a realidade do campo. “O material didático era único para todos os estados”, exemplifica. Segundo Schmidt, cada região do campo tem sua identidade e uma proposta metodológica mais flexível permitirá ao professor contemplar as especificidades de cada local.

    “Os povos do campo incluem agricultores, caiçaras, pesqueiros, quilombolas, indígenas, ribeirinhos, entre outros”, ressalta a diretora do projeto Escola Ativa, Sara Lima. Atualmente, os 19 estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste participam do projeto. São 6.215 escolas do campo, com 195 mil alunos em classes multisseriadas. A expectativa é que, a partir de 2009, estados de outras regiões que também tenham escolas em áreas rurais possam aderir ao projeto e que até 2010 o programa esteja presente em todos os estados.

    Também há metas de expansão anuais. Para 2008, a previsão é de estender o atendimento a novas 3,8 mil escolas e 107 mil alunos. Em 2009, a meta é que mais cinco estados participem do projeto e a metodologia chegue a cerca de 641 mil novos alunos. A intenção, até 2010, é que todos os estados tenham feito sua adesão ao projeto e que 1 milhão 372 mil estudantes tenham acesso à metodologia.

    Material Didático – A reformulação do Escola Ativa prevê a criação de novo material didático com especificidades do mundo do campo e distribuição a todas as escolas participantes até 2010. Em 2007, o projeto passou por avaliação de qualidade e foi discutido com os coordenadores dos 19 estados e dos municípios participantes. A partir das críticas e sugestões apontadas, a Universidade Federal do Pará foi encarregada de apresentar a nova proposta de material didático, com conteúdos do 1º ao 5º anos do ensino fundamental e ligados às especificidades do campo, até setembro de 2008.

    Escola Ativa – Criado em 1996, o programa foi desenvolvido até 2007 pelo Fundo de Fortalecimento da Escola (Fundescola), sob a responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). Em 2008, a gestão passou para a Secad. A adesão de estados e municípios é voluntária.

    Maria Clara Machado

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