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  • A Coordenação-Geral de Educação de Jovens e Adultos, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), reforça a convocação das equipes coordenadoras do Programa Fazendo Escola, nos estados e municípios, para se cadastrarem no Sistema de Monitoramento de Educação de Jovens e Adultos (Monieja) até o próximo dia 24.

    “Todas as equipes coordenadoras do Programa Fazendo Escola, nos 3.397 municípios das 27 unidades da Federação, devem se cadastrar no Monieja. Caso contrário, os repasses de recursos do programa serão suspensos para aquelas equipes que não se cadastrarem”, disse Cláudia Veloso Guimarães, coordenadora-geral da Educação de Jovens e Adultos da Secad.

    A previsão de investimentos do programa para 2006 atinge o montante de R$ 498 milhões. O universo de atendimento do Fazendo Escola alcança 3,3 milhões de alunos. “Pela primeira vez, o cadastramento das equipes municipais e estaduais pode ser feito eletronicamente. O novo sistema de monitoramento permitirá a emissão de três tipos de relatórios: planejamento, acompanhamento e execução do programa”, afirmou Claudia Veloso Guimarães.

    “O cadastramento é importante, também, para facilitar o acompanhamento e agilizar os contatos com as equipes municipais e estaduais de coordenação do Programa Fazendo Escola. Iniciado em 9 de maio, ele deverá ser completado até 24 de julho”, concluiu a coordenadora.

    José Leitão

  • Estão abertas, no Banco do Brasil, linhas de crédito especiais para compra de computador por professores. O financiamento é resultado do programa Proger Urbano - Professor, uma parceria entre os ministérios da Educação e do Trabalho e Emprego e o Banco do Brasil destinada a apoiar e qualificar profissionais. Cerca de 70 mil professores em todo o país já foram beneficiados pelo programa Proger Urbano - Professor, entre abril de 2000 e setembro do ano passado.

    O programa é aberto a professores do ensino fundamental e médio que estejam em efetivo exercício e tenham renda bruta mensal de até R$ 2 mil. Para ter acesso ao benefício, o professor deve apresentar carta-consulta, fornecida pelo próprio banco, e ter conta-corrente em uma agência do BB. O parcelamento pode ser feito em até 36, meses com juros de 1,4% ao mês. A taxa é inferior às cobradas pelo mercado financeiro. Serão financiados equipamentos novos, de fabricação nacional, com certificação Iso-9000.

    A professora Mabel Cachoeira Claudino Matias, de Tubarão, Santa Catarina, está satisfeita. "Comprei meu computador em dezembro de 2003, após pesquisar muito e verificar que não tinha condições de comprá-lo pelo preço normal que as lojas ofereciam", disse. "Com o computador, pude me atualizar e preparar melhor o material didático."

    O Proger Urbano - Professor conta com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que visa à atualização profissional, ao aumento da produtividade e à permanência no mercado de trabalho. Em São Paulo, 8.210 professores utilizaram a linha de crédito. O Rio de Janeiro vem em segundo lugar, com 5.934 financiamentos. Minas Gerais, com 5.577, ocupa o terceiro lugar. O programa não prevê o financiamento de componentes para microcomputadores.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Criado em 2005, o Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício na Educação Infantil (Proinfantil) vai formar, este ano, 3,6 mil professores com o apoio das universidades federais de Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará e Rio Grande do Norte. O programa, idealizado para melhorar a qualidade da educação infantil por meio da capacitação de professores, já formou duas turmas em cursos a distância de nível médio, na modalidade normal. Iniciada em janeiro deste ano, a terceira turma de cursistas termina o primeiro módulo em junho.

    Realizado em parceria pelas secretarias de Educação Básica (SEB/MEC) e de Educação a Distância (Seed/MEC), o curso é oferecido em Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Pernambuco e Rondônia. Para discutir o andamento do programa e iniciar os preparativos para o segundo semestre do curso, os coordenadores estaduais do Proinfantil estiveram reunidos em Brasília na última semana.

    A coordenadora do programa no Ceará, Eleneida Peixoto, aprovou a parceria com as universidades. “Estamos nos adaptando muito bem. A contribuição das universidades veio para melhorar o curso”, disse.

    A professora Fernanda Jalles, da UFRN, destacou a importância de se fazer um acompanhamento continuado do curso. “As primeiras turmas do Proinfantil foram avaliadas por consultores externos, mas agora vamos fazer uma análise mais aprofundada. Queremos nos aproximar mais dos tutores e dos alunos”, explicou.

    Para Cristine Lúcia de Mello, coordenadora em Alagoas, os professores adotam nova postura em sala de aula após fazer o curso. “Os professores cursistas tornam-se referência na escola e dentro da comunidade, têm a auto-estima elevada e planejam melhor a aula”, afirmou. No estado, 158 professores são atendidos pelo programa.

    Renata Chamarelli

  • Cinqüenta novos diretores de escolas técnicas federais, integrantes da primeira fase do plano de expansão da rede federal de educação profissional, participam da primeira turma do programa de formação gerencial, que teve início nesta segunda-feira, 8, na sede da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em Brasília.

    O curso, que terá 327 horas de duração, abordará, entre outros tópicos, planejamento estratégico, análise de cenários e de indicadores, gestão de contratos e convênios e gestão orçamentária. Outras duas turmas estão previstas.

    O ministro interino da Educação, José Henrique Paim Fernandes, abriu o encontro destacando a importância da capacitação de gestores para o desafio que a educação profissional tem pela frente, com a maior expansão de sua história.

    O secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco, lembrou que a criação dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia (aprovada no Congresso Nacional, aguardando sanção presidencial) coloca a rede federal em um nível ainda maior de exigência. “O projeto pedagógico dos institutos federais é novo e transformador, mas só será implantado com êxito se os gestores estiverem plenamente qualificados e treinados”, disse.

    A rede federal de educação profissional é composta por 215 escolas técnicas e mais de 200 mil alunos. Outras 139 estão em obras e deverão estar concluídas até 2010, quando a meta é oferecer 500 mil vagas nesta modalidade de ensino.

    Assessoria de Imprensa da Setec

     

     

  • O Programa Nacional de Formação Continuada a Distância nas Ações do FNDE – FormAção pela Escola é oferecido para gestores, técnicos, conselheiros e representantes da comunidade nos programas geridos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). Realizado no ambiente colaborativo de aprendizagem e-ProInfo, o programa tem o objetivo de fomentar a interação entre os envolvidos na gestão, com vistas ao acompanhamento, monitoramento e avaliação do seu processo de implementação.

    O ambiente utiliza dois tipos de ferramentas: de apoio (agenda, notícias, tira-dúvidas e referências) e de interação (correio eletrônico, fóruns e bate-papo). O primeiro discute o projeto de curso do programa e o segundo, as atribuições dos parceiros. Conforme as necessidades, são feitas reuniões on line. “Estamos criando uma cultura de discussão nas salas de bate-papo. Temos um objetivo para cada reunião. Ao fim da conversa, fazemos uma síntese e encaminhamos aos participantes, via e-mail”, diz a coordenadora nacional do programa, Simone Medeiros.

    “Outro objetivo é capacitar os parceiros para a utilização do e-ProInfo como espaço de gestão e de formação. Eles utilizarão o espaço preparado pela coordenação nacional, mas serão organizadores do próprio ambiente, considerando as suas demandas ou necessidades”, afirma Simone.

    Os estados do projeto-piloto do FormAção pela Escola têm, no Espaço de Gestão do Programa, ambiente específico. Para a utilização pelas equipes estaduais serão feitas, pelos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs), oficinas de administração do e-ProInfo. Os programas geridos pelo FNDE são objeto da formação na primeira etapa. Participarão do piloto, Ceará, Piauí, Rondônia, Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Em 2005, serão capacitados os envolvidos na gestão do programa: coordenadores estaduais, coordenação de tutoria, responsáveis pelos programas do FNDE nos estados e a tutoria municipal dos 42 municípios participantes do projeto-piloto.

    Etapas– Nos dias 26 e 27 de setembro, foi realizada, em Fortaleza (CE), a 1ª Reunião Técnica (Fase 1). O objetivo foi discutir e analisar o programa, propondo encaminhamentos para a sua implementação. De 23 a 25 de novembro, em Goiânia (GO), haverá a 2ª Reunião Técnica (Fase 2) do FomAção pela Escola. A intenção é preparar os envolvidos na gestão do programa para a sua etapa de execução, em março de 2006.

    No dia 25 de novembro, em Goiânia, a tutoria do FormAção pela Escola participará da fase presencial do curso Orientação Pedagógica na Educação a Distância. Será a distância, via plataforma e-ProInfo, com 60 horas. O certificado será emitido pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). Mais informações podem ser obtidas enviando uma mensagem para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. (Assessoria de Imprensa da Seed/MEC)

  • Mais de 11 milhões de crianças e adolescentes vivem hoje no semi-árido brasileiro, uma região que intercala longos períodos de seca, com chuvas intensas e devastadoras. Os indicadores educacionais da região são bastante inferiores aos do restante do país, o que se atribui às enormes dificuldades impostas aos alunos. O caminho até a escola é longo e de difícil acesso, passando por estradas rochosas e leitos de rios. Pelo mesmo trajeto, passam os professores, o material didático e a merenda escolar, que nem sempre resiste às alterações climáticas.

    Uma forma de tentar superar essas dificuldades é o investimento nas secretarias municipais de educação, que podem planejar ações específicas para a região. Por isso foi criado, em 2005, o Programa de Fortalecimento Institucional das Secretarias Municipais de Educação do Semi-Árido. Na quarta-feira, 4, uma reunião  técnica debaterá a expansão do programa, que tem como objetivo proporcionar elementos para que as secretarias municipais atendam com qualidade às necessidades de sua população.

    Com o programa, as secretarias passam por reestruturação em seus aspectos pedagógicos, administrativos, financeiros, orçamentários e políticos. De acordo com o coordenador-geral de Articulação Institucional da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Arlindo Queiroz, essas secretarias, quase sempre, são pequenas, estão em um contexto adverso e utilizam procedimentos artesanais. “Com a estruturação e informatização desses órgãos, pretende-se criar uma equipe capacitada para atuar de forma consciente na melhoria da educação” explica.

    Cada secretaria recebe um computador e uma impressora, além do apoio de uma equipe especializada, formada por profissionais de universidades federais da região. É um trabalho continuado, que já beneficia 143 municípios, nos estados da Bahia, Paraíba, Alagoas, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Sergipe e Piauí.  Em 2007, o programa se estenderá também aos municípios do Espírito Santo e de Minas Gerais.

    Nos municípios onde o trabalho já é feito desde 2005, há resultados positivos. A maior parte das secretarias já enviou às câmaras municipais projetos de lei que regulamentam suas novas estruturas e funções. Contudo, os melhores resultados estão ligados diretamente à comunidade escolar, com soluções para problemas cotidianos. Em alguns municípios, por exemplo, a merenda escolar passou a ser adquirida diretamente de fornecedores da região, para evitar o desperdício causado durante o transporte. Também foram feitas outras ações planejadas, como a instalação de cisternas nas escolas que, nas épocas de seca, acabam fornecendo água para toda a comunidade.

    Cíntia Caldas

  • Nos próximos oito meses, estima-se que no mínimo 486 creches sejam construídas em todo país, com recursos, já disponíveis, de R$ 850 mil. (Foto: João Bittar)Os moradores de Bom Jardim de Goiás (GO) podem contar, pela primeira vez, com uma creche pública. O prefeito Manoel Luiz Alves esteve no Ministério da Educação, em Brasília, para receber informações detalhadas sobre o projeto arquitetônico da instituição, que abrigará cerca de 250 crianças daquele município. “A cidade está muito animada com o empreendimento, que vai atender principalmente a demanda da comunidade carente”, comemorou Alves.

    Bom Jardim de Goiás é um dos 52 municípios do Centro-Oeste a serem  contemplados com uma instituição pública de educação infantil ainda este ano. Os gestores responsáveis pelas obras em municípios de Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal participam nesta segunda-feira, 7, em Brasília, de reunião técnica de acompanhamento do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância).

    Nos próximos oito meses, estima-se que no mínimo 486 creches sejam construídas em todo país, com recursos, já disponíveis, de R$ 850 mil. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) firmou convênios para as obras, mas há ainda 300 municípios com a documentação incompleta. Caso regularizem a situação, podem receber os recursos e concluir as obras ainda este ano. “Na maior parte dos casos, o que está faltando é a comprovação de posse dos terrenos escolhidos para a instalação das instituições”, explicou Leopoldo Alves Júnior, diretor de projetos e programas especiais do FNDE.

    Apoio — O objetivo do encontro aberto nesta segunda-feira é oferecer apoio técnico à execução das obras e ao planejamento pedagógico para o funcionamento das instituições de educação infantil. Serão realizados outros 20 encontros. “Queremos apresentar as diretrizes pedagógicas e aquelas relativas à infra-estrutura para os gestores”, explicou Marcelo Soares, diretor de concepção e organização curricular para a educação básica do Ministério da Educação.

    Para o prefeito de Bom Jardim de Goiás, as expectativas são muito positivas. “A comunidade já sentia essa necessidade, mas nós não tínhamos recursos para  a construção da creche”, explicou. As obras no município devem começar ainda este mês.

    Ana Guimarães

  • Foi lançado nesta quarta-feira, 24, no Palácio do Planalto, o programa Gênero e Diversidade na Escola. Destinado a professores de 5ª a 8ª série do ensino público, o programa auxiliará, a distância, o atendimento à diversidade em sala de aula, para combater atitudes e comportamentos preconceituosos em relação a gênero, raça e às diversas orientações sexuais. Na primeira fase serão formados 1,2 mil professores de seis municípios.

    “A qualidade da educação é melhorada com a inclusão de temas como esse, que antes passavam despercebidos. Preparar desde cedo os alunos de escola pública para aprender normas de respeito à pessoa humana, em sua diversidade, me enchem de alegria”, comentou o ministro da Educação, Fernando Haddad, durante a cerimônia de lançamento.

    A ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir/PR), Matilde Ribeiro, disse que o programa representava uma mudança de “conceitos, cotidianos e vidas”. A ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM/PR), Nilcéa Freire, apresentou duas histórias de alunos adolescentes gays que abandonaram a escola por preconceito dos colegas e afirmou que o programa cumpre compromissos assumidos pelo governo federal de “desconstruir preconceitos da sociedade brasileira” e fazer um país “mais justo e solidário”.

    Orientação – O projeto-piloto envolve municípios das cinco regiões do país: Niterói e Nova Iguaçu (RJ), Porto Velho (RO), Dourados (MS), Salvador (BA) e Maringá (PR). A fase presencial do curso, com 30 horas de duração, foi iniciada este mês. Em seguida começarão as 170 horas de aulas pela internet, com acompanhamento e orientação de professores on-line, previstas para terminar em 2 de setembro. Os cursistas receberão um certificado de atualização pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). O material didático ficará disponível na internet e em CD-rom. No segundo semestre, a previsão é atender a mais 30 mil professores.

    O programa é uma parceria do MEC, da SPM, da Seppir, da Uerj, por meio do Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (Clam/Instituto de Medicina Social) e do British Council (Conselho Britânico).

    Raquel Maranhão Sá

  • Termina nesta quinta-feira, 23, o prazo para as instituições federais de ensino superior apresentarem propostas ou projetos para o recebimento de recursos do Programa Incluir, da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC). O programa tem R$ 1 milhão para assegurar o direito à educação superior para pessoas com deficiências. Cada instituição federal de educação superior poderá concorrer com um projeto em três linhas básicas: aquisição de equipamentos, reformas estruturais que cumpram a lei de acessibilidade física e acesso e permanência.

    O objetivo principal do Programa Incluir é a absorção de pessoas com deficiências, na educação superior brasileira. Atualmente, dos 3,8 milhões de alunos matriculados no ensino superior, apenas cinco mil são portadores de alguma deficiência. As informações contrastam com os dados da composição populacional brasileira, em que 14,5% têm algum tipo de deficiência, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Além das próprias limitações e da discriminação de parcela da sociedade, outro fator que limita o estudo dos portadores de deficiências são as condições do ambiente físico das unidades escolares. Faltam rampas de acesso facilitado para os cadeirantes, banheiros adaptados, calçadas com desníveis e outras condições necessárias para as pessoas com deficiências terem algum conforto em seus deslocamentos nas instituições de ensino.

    Intérpretes – Na análise do secretário de Educação Superior, Nelson Maculan, “a ausência de intérpretes da linguagem de libras em sala de aula, instalações físicas inadequadas e falta de impressoras em braile, além da falta de espaço adaptado” também dificultam a presença de alunos portadores de necessidades especiais nas instituições federais de ensino superior.

    O Programa Incluir é uma parceria entre as secretarias de Educação Superior (SESu) e de Educação Especial (Seesp). As propostas das instituições devem ser apresentadas na página eletrônica da SESu.

    Repórter: José Leitão

  • As secretarias de Educação Superior (SESu/MEC) e de Educação Especial (Seesp/MEC) divulgaram nesta quinta-feira, 26, no Diário Oficial da União, a lista das 31 universidades federais e dos sete centros federais de educação profissional e tecnológica (Cefets) selecionados para o Programa Incluir – Acessibilidade na Educação Superior. O programa vai investir, em 2007, cerca de R$ 2 milhões em projetos de promoção da acessibilidade.

    As instituições de ensino superior público vão receber entre R$ 30 mil e R$ 100 mil, de acordo com a proposta que apresentaram à SESu e à Seesp. As universidades federais de São Carlos (UFSCar), em São Paulo, e a de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, por exemplo, receberão R$ 100 mil cada uma. O projeto da UFSCar prevê a construção de um núcleo de acessibilidade dentro da universidade; a UFSM vai desenvolver o projeto Incluir com Qualidade.

    Pelo edital do programa, as instituições concorrem aos recursos públicos com propostas de criação ou de reestruturação de núcleos de acessibilidade; adequação arquitetônica para acessibilidade física — rampas, barras de apoio, corrimãos, pisos táteis, elevadores, sinalizadores e alargamento de portas —; aquisição de equipamentos, como teclados de computadores, impressoras, máquinas de escrever em braille, lupas eletrônicas e amplificadores, além de aquisição de material didático específico para acessibilidade, como livros em áudio, braille e falados, software para ampliação de tela e sintetizadores de voz, entre outros.

    Desde 2005, outros 41 projetos do Incluir foram aprovados. Após autorização do Ministério da Educação, por ofício, as instituições selecionadas devem preencher o formulário Plano de Trabalho Simplificado, que estará disponível na internet, e encaminhá-lo em duas vias para o endereço Esplanada dos Ministérios, bloco L, sala 220, CEP 70.047-903, Brasília, DF.

    A relação das instituições selecionadas está na página eletrônica da SESu e também no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 26, seção 3, páginas 35 e 36.

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • O Ministério da Educação está investindo R$ 1 milhão no Programa Incluir, que vai melhorar o acesso de portadores de deficiência às universidades federais. Para ser beneficiado com os recursos do programa, 33 universidades fizeram projetos e participaram de um edital, realizado pelas secretarias de Educação Superior (SESu/MEC) e de Educação Especial (Seesp/MEC), no ano passado. Foram selecionados 13 projetos. Os recursos foram liberados em dezembro.

    “São projetos tanto de ensino, pesquisa e extensão como também de ações inovadoras na área de acesso e permanência dos portadores de deficiência nas universidades e, por fim, projetos para adquirir equipamentos ou realizar reformas estruturais que garantam a acessibilidade”, explica a assessora da SESu, Tatiana Tannús Grama.

    Segundo ela, a expectativa é que os projetos aprovados sejam cumpridos, para que haja um novo cenário no Brasil, com efetiva garantia de acesso e permanência das pessoas portadoras de deficiência. O Incluir contribui para superar situações de discriminação e prevê ações de conscientização sobre o problema, além de programas pedagógicos, como cursos de extensão para capacitar professores e funcionários para receber portadores de deficiência. As universidades selecionadas para realizar o programa vão enviar relatórios ao MEC, que também verificará o que está sendo feito.

    Braile – Acessibilidade sem barreiras, modernização da seção de braile em bibliotecas, acesso e permanência dos alunos com deficiências visuais e barreiras arquitetônicas nos espaços universitários são algumas das áreas escolhidas das universidades para desenvolver o Programa Incluir.

    Com o programa, o MEC apóia novas propostas nas universidades para superar situações de discriminação contra os estudantes portadores de deficiência, bem como faz cumprir o Decreto presidencial de nº 5.296, de 2004. A lista com as universidades que fazem parte do Incluir e os nomes dos programas que serão desenvolvidos este ano podem ser obtidos na página eletrônica da SESu.

    Repórter: Susan Faria

  • Termina à meia-noite de hoje, 24, o prazo para que as instituições federais de ensino superior (Ifes) que queiram promover o acesso de pessoas com deficiência a essa área de ensino participem do programa Incluir. O Ministério da Educação vai investir neste ano R$ 1,1 milhão no programa. As regras do Incluir estão no edital publicado no Diário Oficial da União (DOU) do dia 4 deste mês e na Internet.

    Cada Ifes selecionada pelo Incluir receberá neste ano até R$ 100 mil para realizar o projeto e terão prioridade aquelas que registrarem a matrícula de alunos com deficiência. Os projetos devem promover condições de acessibilidade que visem a eliminação de barreiras como as de atitudes preconceituosas, pedagógicas, arquitetônicas e nas comunicações.

    Desenvolvido pelas secretarias de Educação Superior (SESu) e de Educação Especial (Seesp), ambas do MEC, o Incluir prevê seis eixos de trabalho: acessibilidade à comunicação de alunos com deficiência em todas as atividades acadêmicas; aquisição de equipamentos e materiais didáticos específicos; aquisição e adaptação de mobiliários; reforma nas edificações para acessibilidade física; formação profissional de professores e técnicos; e contratação de pessoal para serviços especializados.

    No ano passado, o Incluir recebeu inscrições de 33 Ifes e selecionou 13 projetos que já estão sendo executados. Os recursos, liberados em dezembro último, somam R$ 1 milhão. “As Ifes ainda estão aprendendo como se organizam para propiciar o acesso aos deficientes”, explica Marlene Gotti, assessora técnica da Seesp/MEC. 

    Marlene entende que as Ifes precisam planejar o atendimento aos que têm necessidades especiais, o que não é complicado. A escola básica já promove esse acesso e num período mais difícil, quando os alunos são crianças.

    Na sua opinião, o que se vê hoje é que a universidade ainda é feita com modelo padrão, que inviabiliza o acesso aos alunos que têm necessidades especiais, não só acesso ao ambiente físico, mas ao currículo, ao uso de tecnologia, à utilização de linguagens e códigos.

    Marlene destaca que a desproporção de alunos com necessidades especiais é grande na universidade, 5.392, se comparada aos que são absorvidos no ensino básico, 66 mil. E destaca que o Programa Universidade para Todos (ProUni) do MEC também trabalha para melhorar essa realidade nacional, ao colocar como um dos quesitos para concessão de bolsas o fato de o aluno ser deficiente.

    Censo - Dados do Censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) de 2004 indicam que número de alunos com deficiência no ensino superior é ainda pequeno: eles somam apenas 5.392, dos quais 4.074 estão nas instituições privadas e 1.318 nas públicas.

    Desses 5.392 estudantes, de acordo com o censo de 2004, a maioria tem deficiência física, 1.704; seguido dos que têm deficiência visual, 1.665. Os demais são: superdotados, 352; possuem condutas típicas de síndrome de quadros psiquiátricos ou neurológicos, 224; deficiência auditiva, 974; deficiência mental, 72; deficiência múltipla, 140; e outras necessidades, 261. O edital do Incluir e mais informações estão na página eletrônica do Programa.

    Repórter: Susan Faria

  • Estudantes de ensino médio da rede pública de 20 estados e do Distrito Federal, com idade entre 15 e 18 anos, podem se inscrever até 11 de agosto no Programa Jovens Embaixadores, iniciativa de intercâmbio cultural do governo dos Estados Unidos para alunos brasileiros. Os selecionados ganharão uma viagem de duas semanas àquele país, em janeiro de 2007.

    O candidato deve ser estudante do ensino médio público, ter entre 15 e 18 anos, fluência verbal e escrita em inglês, bom desempenho escolar, estar engajado em atividades de responsabilidade social e voluntariado e nunca ter viajado ao exterior. O objetivo do programa é oferecer aos alunos de destaque na escola pública a oportunidade de participar de atividades culturais de alto nível.

    Nesta quinta edição do programa, os selecionados terão cinco dias de atividades na capital, Washington, e mais nove em outra cidade, com uma família norte-americana. Os estudantes freqüentarão aulas em escola de ensino médio e farão apresentações sobre o Brasil.

    Para se candidatar ao programa, o aluno deve ir a uma instituição parceira da embaixada dos Estados Unidos em um dos 20 estados — Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins — ou no Distrito Federal.

    Mais informações na página eletrônica da Embaixada dos Estados Unidos.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Estudantes brasileiros de 15 a 18 anos de idade, escolhidos pelo programa Jovens Embaixadores, viajam na próxima sexta-feira, dia 13, para os Estados Unidos. Durante uma semana, os 25 jovens visitarão pontos turísticos da capital, Washington. Depois, passarão mais sete dias em contato com uma típica família norte-americana e com uma escola.

    O programa seleciona estudantes de baixa renda matriculados no ensino médio da rede pública. Para participar, os alunos devem ter bom desempenho escolar, conhecimento avançado de inglês, iniciativa e boa desenvoltura oral, flexibilidade e facilidade para se adaptar a uma realidade e a uma cultura diferentes. Este ano, a seleção conta com jovens de 13 estados e do Distrito Federal.

    Marcelo Bezerra da Paixão, 17 anos, é um deles. Ele está no terceiro ano do ensino médio do Centro de Ensino Médio de Gurupi (Tocantins). Marcelo estuda inglês em casa desde os seis anos de idade, com livros, músicas e filmes. Depois de passar por Washington, ele seguirá para o estado do Nebraska. Lá, ficará hospedado na casa de uma família com a qual mantém contato por meio de mensagens eletrônicas (e-mails).

    “O programa abre portas para os estudantes da rede pública. Espero encontrar um povo receptivo, que nos aceite, sem preconceito”, disse Marcelo. “Quero ter uma boa estada, aprender bastante, melhorar o inglês e fortalecer os laços entre brasileiros e norte-americanos.” O estudante pretende estudar relações internacionais com bolsa de estudo em uma universidade norte-americana ou na Universidade de Brasília (UnB).

    O programa Jovens Embaixadores, criado há quatro anos, estimula a troca de informações sobre história e cultura entre os dois países. Além disso, proporciona o intercâmbio cultural a estudantes que se destacam na escola, mas não têm uma situação financeira que lhes possibilite viajar para o exterior. É patrocinado pelo governo dos Estados Unidos, em parceria com o MEC. Mais informações na página eletrônica da embaixada.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • Os cursos Ensino de Língua Portuguesa para Surdos e Tradução e Interpretação da Língua Brasileira de Sinais (Libras), iniciados esta semana, em Fortaleza, se estenderão até o dia 17 próximo. Ministrados pela Universidade de Brasília e pela Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos do Distrito Federal (Apada), os cursos integram as ações do Programa Interiorizando Libras, desenvolvido pela Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC), em cooperação com estados e municípios.

    Além do Ceará, serão contemplados pelo programa, neste semestre, Bahia, Amazonas, Maranhão, Rondônia e Santa Catarina. No total, o programa pretende atingir 2,7 mil professores e 27 mil alunos.

    O Interiorizando Libras é composto dos cursos Libras em Contexto, voltado para professores e instrutores surdos, Ensino da Língua Portuguesa para Surdos e Tradução e Interpretação de Libras. Todos eles têm por objetivo garantir a comunicação entre alunos surdos e professores na sala de aula. Com isso, o MEC possibilita a inserção do aluno surdo no contexto escolar e social.

    Repórter: Murilo Milhomem

  • Iniciativa do Ministério de Minas e Energia, foi divulgado nesta semana o Plano de Ações Integradas do Programa Luz para Todos (LPT), que visa acabar com a exclusão elétrica no país. No encontro, acompanhado por diversas delegações estrangeiras, foram apresentados os programas do Ministério da Educação relacionados ao LPT, dentre os quais o ProInfo e a TV Escola, que serão os primeiros beneficiados.

    Integrante do Departamento de Produção e Capacitação em Educação a Distância da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), André Rebouças representou a Seed no evento e falou sobre o tema Ações Integradas com o Ministério da Educação. Ao todo, são dez iniciativas do MEC que serão beneficiadas pelo Luz para Todos: Educação na Primeira Infância, Brasil Alfabetizado, Brasil Escolarizado, Escola Básica Ideal, Acesso à Educação Profissional, Melhoria da Formação e Atualização de Professores, Escola Moderna, Programa Gesac, ProInfo e TV Escola.

    De acordo com Rebouças, as ações do ProInfo serão as mais rapidamente beneficiadas. “O Proinfo já enviou para 11 escolas rurais do Maranhão kits com cinco computadores e uma impressora, que aguardam a Eletronorte terminar a instalação das células fotovoltaicas para entrar em operação”, explicou o representante da Seed.

    A TV Escola também vai se beneficiar dessa energia. A solução para levar os programas educativos do canal às regiões isoladas é a distribuição de DVDs. “Como nesses lugares não há sinal da TV Escola, o uso dos DVDs, com mais de 150 horas de programação, é o único modo para a capacitação dos professores e enriquecimento das aulas na região, por meio da nossa programação educativa”, observa Rebouças.

    Beneficiados– O Programa Luz para Todos, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e pela Eletrobrás, é realizado em parceria com os governos estaduais, concessionárias de energia elétrica e cooperativas de eletrificação rural. Em todo o país, o programa já beneficiou cerca de 1,5 milhão de pessoas.

    As famílias atendidas têm instalação elétrica gratuita e recebem ainda um kit com três pontos de luz e duas tomadas. O LPT tem o objetivo de levar energia elétrica para mais de 12 milhões de pessoas até 2008. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • A Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (Seed/MEC), em parceria com a NBR/Radiobrás, lança o programa televisivo Luz, Câmera, EducAÇÃO, para valorizar as inovações tecnológicas aplicadas à educação e seu papel na formação e prática de professores de todo o país.

     

    O programa tem 50 minutos de duração, cobre todo o território nacional e é apresentado aos sábados, das 17 às 18h, com reprise às quartas-feiras, às 20h. A equipe técnico-profissional da Seed/MEC é responsável pela produção do programa, que está dividido em blocos.

     

    O bloco um destaca a agenda geral do MEC e notícias de interesse educacional. O bloco dois é voltado para a programação da TV Escola, com foco na temática de cada programa levado ao ar. No bloco três serão realizadas entrevistas com profissionais da educação, com competência reconhecida em suas áreas.

     

    Qualidade na educação – Articulado com as coordenações estaduais de educação a distância das secretarias estaduais de educação, o programa Luz, Câmera, EducAÇÃO é um esforço institucional para levar estratégias de formação e capacitação aos professores em exercício e aprimorar seu desempenho em sala de aula.

     

    O programa Luz, Câmera, EducAÇÃO, é aberto à participação de seus ouvintes, que podem encaminhar sugestões pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

     

    Repórter: José Leitão

  • A série Geração Saúde, que marca novo conceito de exibição da TV Escola, será lançada nesta terça-feira, dia 18, às 10h, no auditório do Ministério da Educação. A programação, que estreará em 25 de abril, faz parte da recente diretriz didático-pedagógica da emissora.

    A série terá sete programas sobre saúde da pele, com apresentação de temas de interesse para a formação acadêmica, conceitos e valores de cidadania. O objetivo é despertar o interesse pelo conhecimento.

    O ministro da Educação, Fernando Haddad, participará da solenidade de lançamento. Também estarão presentes o secretário de educação a distância, Ronaldo Mota, representantes da Universidade de São Paulo (USP) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), parceiras do MEC na série.

    Segundo Mota, a parceria firmada com a Faculdade de Medicina da USP permitiu à TV Escola utilizar as animações do projeto Homem Virtual, desenvolvido pela USP em computação gráfica, que facilita a transmissão dos conhecimentos científicos sobre saúde, corpo humano e qualidade de vida. Para desenvolver o projeto, foi assinada carta de acordo com a PUC, que colaborou na concepção e viabilizou a produção, calculada em R$ 560 mil. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • O programa Mulheres Mil, que visa garantir capacitação profissional a mil mulheres do Norte e Nordeste até 2010, deve ser estendido para outros estados do país, além dos 13 onde já está implantado. A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e a Associação Comunitária dos Colleges Canadenses, instituição do governo do Canadá que participa da execução do programa, estão discutindo o assunto.

    Alunas em Tocantins foram retratadas em desenhos, fotografias e pinturas (Foto: Priscilla Raydan)Em 2008, a iniciativa promoveu a inclusão de cerca de 300 mulheres em cursos de formação geral e cidadã e de qualificação profissional nas áreas de artesanato, alimentos, turismo, pesca, confecções, entre outros. Aprender regra de três, fazer estágios em hotéis, desvendar o mundo das letras e da informática, planejar uma cooperativa e descobrir que podem sonhar e materializar esses sonhos são algumas conquistas comemoradas pelas alunas que participaram deste primeiro ano do projeto.

    “O Mulheres Mil está oferecendo oportunidade de acesso à educação profissional para trabalhadoras do Norte e do Nordeste, regiões que historicamente sofrem diversos tipos de exclusão”, observa Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional do MEC. “Estamos satisfeitos com os resultados e queremos ampliá-lo.”

    Desafios— Um dos desafios, segundo Sergio França, membro da gerência nacional do Mulheres Mil, é formar um rede de parceiros que viabilizem o acesso e a permanência das alunas em todas as etapas do programa: auto-avaliação, identificação de objetivos acadêmicos e de emprego e renda, formação profissional e tecnológica, preparação para o mundo de trabalho, estruturação e gestão  dos empreendimentos solidários.

    De acordo com os diagnósticos feitos pelos centros federais de Educação Profissional e Tecnológica (Cefets), que estão executando os projetos nos estados, a maior parte das beneficiadas é dona de casa, chefe de família, vive em condições de moradia precária, tem baixa escolaridade e renda mensal que sequer chega a um salário mínimo.

    “Pelas condições socioeconômicas das mulheres, é imprescindível o esforço integrado dos diversos parceiros para que o conjunto de objetivos possa ser atingido plenamente e assim possibilitar a autonomia e a dignidade para essa população historicamente desfavorecida”, afirma França.

    Uma das metas do Mulheres Mil é organizar unidades de produção e comercialização solidária para que as alunas possam produzir mercadorias e comercializá-las. Para inseri-las no mundo do trabalho, a participação do setor produtivo, segundo França, é um dos pontos estruturais do projeto. “Como acontece nos colleges canadenses, as empresas e entidades podem contribuir de várias formas, tanto na oferta de estágios, no financiamento de etapas do projeto ou na aquisição dos produtos e serviços gerados nas cooperativas e empreendimentos”, explica.

    França observa ainda que uma das carências levantada pelo setor produtivo no Brasil é a escassez de mão de obra qualificada. “De um lado, os Cefets têm expertise na oferta de educação profissional de qualidade; do outro, há um percentual significativo da população que necessita de trabalho e renda para melhorar sua qualidade de vida”, afirma. Ele destaca que “a educação é o grande e sustentável investimento para o desenvolvimento igualitário e justo das pessoas, das comunidades e do país”.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Conheça o site do Mulheres Mil

  • As metas e as perspectivas da pós-graduação brasileira nos próximos cinco anos serão tema da programação sênior da 57ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) que acontece em Fortaleza. O Programa Nacional de Pós-Graduação: Balanço e Perspectivas é o tema do simpósio que acontece nesta terça-feira, 19, das 14h às 16h, no auditório central da Universidade Estadual do Ceará (UECE).

    Um dos principais debatedores é o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, que falará sobre as metas da pós-graduação brasileira nos próximos cinco anos. “O plano é estratégico para tornar o Brasil mais competitivo nas áreas de educação, ciência e tecnologia. A meta é formarmos, em 2010, 16 mil doutores”, enfatiza Guimarães. Participam da discussão Emídio Cantídio de Oliveira Filho, professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e Manoel Odorico de Morais Filho, pró-reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC).

    Após o debate, Jorge Guimarães dará entrevista coletiva à imprensa para falar sobre a posição do Brasil no ranking mundial da produção de conhecimentos novos, da implementação do Programa Nacional de Pós-Graduação (PNPG) e de ações da Capes para o desenvolvimento da pós-graduação brasileira. (Assessoria de imprensa da Capes)

     

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