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  • A Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) realizará entre quarta-feira, 5, e sexta-feira, 7, em Aracaju (SE), reunião executiva do Proinfantil, programa que oferece formação inicial em nível médio/normal para professores de educação infantil, em exercício na rede pública. O encontro vai avaliar o início da implementação do programa-piloto, realizado desde junho, em quatro estados (Sergipe, Ceará, Goiás e Rondônia). Neste semestre os professores cursaram o módulo um e nessa reunião a equipe deverá planejar as atividades do próximo módulo, que será cursado a partir de janeiro.

    O evento acontecerá no Hotel Aquarius, Av Santos Dummond, 1378, Bairro Atalaia, Aracaju (SE). (Assessoria de Comunicação Social/MEC)

  • Dos mais de 300 mil professores que trabalham com educação infantil no Brasil, 37 mil não têm a formação mínima exigida por lei (nível médio, modalidade normal, antigo magistério). No Sergipe, 232 educadores integram, este ano, a primeira turma do ProInfantil, programa do Ministério da Educação que, em dois anos, vai formá-los para atuar nesse nível de ensino (em creches e pré-escolas, com crianças de zero a seis anos).

    A coordenadora do programa no estado, Silvaneide Mota Lima, afirmou que em dois meses e meio de curso, já é possível notar uma mudança na postura dos professores em sala de aula. “Houve um despertar, um descobrimento. Na verdade, eles tinham prática, mas nenhuma competência técnica. E a partir da teoria, dos livros, do curso, eles já têm visto o trabalho deles com a criança de uma forma diferente”.

    Neste primeiro momento, quatro estados fazem parte do programa, que vai formar 1,5 mil professores: Sergipe, Ceará, Goiás e Rondônia.

    Numa avaliação dos primeiros meses, a coordenadora do programa pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Karina Risek, diz que os professores aprimoraram a prática do ensino, um dos objetivos do ProInfantil. “Temos dois grandes objetivos: o primeiro é garantir essa formação mínima exigida pela lei; o segundo é aprimorar a prática pedagógica na perspectiva da qualidade social da educação infantil”.

    Segundo a coordenadora, mais oito estados vão integrar o ProInfantil a partir de janeiro, quando o programa passará a atender 10 mil professores. A meta é atingir 40 mil professores de creches e pré-escolas públicas e privadas sem fins lucrativos. Mas esse número depende da adesão dos estados e municípios.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • O Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício na Educação Infantil (Proinfantil) vai formar, neste semestre, turmas de tutores no Amazonas, Alagoas, Bahia, Piauí, Roraima e Ceará. Os tutores serão responsáveis pela formação de professores que atuam na educação infantil sem curso de magistério, nível médio – formação mínima exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Hoje, no Brasil, cerca de 37 mil professores de creches e pré-escolas estão nesta situação. 

    No ano passado, o programa foi implementado, de maneira experimental, em Goiás, Sergipe, Roraima e Ceará. Estão em formação nestes estados cerca de 1,5 mil professores para ensinar crianças de até cinco anos. Em 2006, mais cinco mil docentes começarão a ser atendidos pelo programa, nos seis estados selecionados. O curso tem duração de dois anos e combina educação a distância e encontros presenciais.

    Para explicar a metodologia do programa e colocar em discussão as práticas pedagógicas e as dificuldades encontradas na educação infantil, o grupo de estados que formará tutores realizará encontro de 20 a 24 de fevereiro, no Amazonas e em Roraima. Em seguida, haverá encontros em Alagoas (13 a 17 de março), Bahia (14 a 17 de março), no Ceará e no Piauí (28 a 31 de março).

    Material didático – O Proinfantil é uma parceria entre o Ministério da Educação – que elabora e distribui o material didático – e os estados e municípios interessados, responsáveis pelo monitoramento das atividades e pela operacionalização do programa.

    Podem participar professores com ensino fundamental ou médio completo, sem magistério, da rede pública e privada (comunitárias, filantrópicas e confessionais, conveniadas ou não às prefeituras). Durante o curso, haverá encontros quinzenais em grupo, com um tutor, e avaliações periódicas.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • Duas turmas de cursistas do Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício no Ensino Infantil (Proinfantil) estão formadas, e a terceira turma termina o primeiro módulo do curso em junho. Este ano o curso formará 3,6 mil professores. Para discutir o andamento do programa e iniciar os preparativos para o segundo semestre, mais de 30 coordenadores se reuniram em Brasília durante toda a semana, de 12 a 16.

    O Proinfantil tem o objetivo de melhorar a qualidade da educação infantil, etapa considerada fundamental para o desenvolvimento físico, cognitivo e social de uma criança. Foi criado em 2005. O curso consiste de formação a distância, em nível médio, na modalidade normal.

    Parceria entre as secretarias de Educação Básica (SEB) e de Educação a Distância (SEED) do Ministério da Educação, o curso é ofertado em nove estados - Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Pernambuco, Rondônia e Sergipe. E desta vez, conta com uma parceria de quatro universidades federais de Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará e Rio Grande do Norte.

    De acordo com a coordenadora do programa no Ceará, Eleneida Peixoto, a parceria com as universidades está dando certo. “Estamos nos adaptando muito bem. A contribuição das universidades veio para melhorar o curso”, disse.

    A professora Fernanda Jalles, da UFRN, destacou a importância de se fazer um acompanhamento continuado do curso. “As primeiras turmas do Proinfantil foram avaliadas por consultores externos somente, mas agora vamos fazer uma análise mais aprofundada. Queremos nos aproximar mais dos tutores e dos alunos”, explicou. Ela ressaltou ainda que a modalidade a distância também exige orientações específicas.

    Já Cristine Lúcia de Mello, coordenadora do Proinfantil em Alagoas, ressaltou que os professores adotam nova postura em sala de aula após fazer o curso. “Os professores cursistas se tornam referências na escola e dentro da comunidade também, ficam com a auto-estima elevada e planejam melhor a aula”, afirmou. No estado, são ao todo 158 professores atendidos pelo programa.

    Renata Chamarelli

    *Republicada com acréscimo de informações

  • O Programa de Formação Inicial de Professores em Exercício na Educação Infantil (Proinfantil), cujo lançamento foi anunciado na última quarta-feira, pelo Ministério da Educação, atingirá 40 mil professores de creches e pré-escolas públicas e privadas sem fins lucrativos. O número depende da adesão dos estados e municípios.

    Serão formados sete mil professores na etapa-piloto do programa, de julho de 2005 a julho de 2007. A partir de 2006, quando haverá expansão nacional do Proinfantil, o programa deve ser levado a outros 33 mil professores de educação infantil de todo o Brasil. Os cursos do Proinfantil têm duração de dois anos. O anúncio do Proinfantil foi destaque na abertura do Seminário Nacional de Política de Educação Infantil, em Brasília, que termina nesta sexta-feira, 8. O evento, que tem o objetivo de debater os temas que compõem a política educacional do MEC para a primeira etapa de ensino, é uma promoção da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC).

    Participaram da abertura do evento os titulares das secretarias de Educação Básica, Francisco das Chagas Fernandes, e de Educação a Distância (Seed/MEC), Ronaldo Mota; a diretora de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental, Jeanete Beauchamp; a coordenadora do Programa de Formação de Professores em Exercício (Proformação), Luciane Sá de Andrade; a secretária de Educação do Estado da Bahia, Anaci Bispo Paim; a presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva; o presidente da Comissão de Educação da Câmara, deputado Paulo Delgado; e o presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, César Callegari.

    Política –Para Chagas, a discussão sobre uma política pública de educação infantil está fincada no financiamento e formação de professores. São preocupações demonstradas por educadores e gestores nos oito seminários realizados pelo MEC, em 2004. Segundo o secretário, 40 mil professores lecionam sem formação em nível médio. “Estamos trabalhando com seis estados que implantam o Proinfantil este ano: Ceará, Sergipe, Rondônia, Goiás, Paraná e Minas Gerais. O Proinfantil é um programa de formação inicial que será feito a distância e semipresencial”, explicou.

    “O Proinfantil colabora para que o sistema supra a demanda legal estabelecida pela Lei de Diretrizes Básicas da Educação, eleva o nível de conhecimento dos profissionais e faz com que eles ganhem conhecimentos teóricos sobre educação infantil, bem como estimula reflexões sobre a prática educacional com as crianças”, afirmou Jeanete Beauchamp.

    Seminário –O evento conclui uma série de oito seminários regionais realizados em 2004, quando cerca de mil secretarias estaduais e municipais de educação, além de representantes da sociedade civil, debateram os temas que compõem a política educacional do MEC para a primeira etapa de ensino. As atividades ocorrem na Academia de Tênis Resort (SCES - Trecho 4, conjunto 5, lote 1-B). Na programação, debates sobre os temas que orientaram os seminários regionais. O evento termina com uma plenária dos participantes nesta sexta-feira, 8, às 16h.

    Cristiano Bastos

  • Adriana Ferreira Barbosa casou-se aos 16 anos, quando estava terminando a última série do ensino fundamental. Logo veio o primeiro filho. Depois, outras duas crianças. Mesmo sem formação, aos 22 anos, ela dava aulas em uma creche no município de Mirante da Serra,  Rondônia, para uma turma de 18 alunos que tinham, em média, três anos de idade. “Na verdade, eu não educava as crianças. Simplesmente tomava de conta delas”, relata.

    Na próxima sexta-feira, 14, Adriana, hoje com 27 anos, festejará a  formatura no ensino médio e a habilitação em magistério graças à ação do Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício na Educação Infantil (Proinfantil), em Rondônia. O estado, ao lado de Ceará, Sergipe e Goiás, participou do grupo-piloto do programa, que formará 989 professores. Todos eles, como Adriana, já estavam em exercício na educação infantil e passaram por uma qualificação que durou dois anos. Também estão formando professores, graças à iniciativa, os estados de Alagoas, Bahia, Piauí e Amazonas.

    “É uma formação inicial, em nível médio, mas que traz uma mudança muito grande e que precisa ser feita”, explica a coordenadora de educação infantil do Ministério da Educação, Stela Maris Oliveira. A intenção, segundo a coordenadora, é dar um passo inicial para incentivar os professores a obter qualificação, como aconteceu com Adriana, que não pretende mais parar de estudar. “Quero cursar uma faculdade de pedagogia e já estou buscando informações sobre o vestibular”, garante. Para Adriana, a formação traz ganhos que vão além da qualificação profissional. “Foi uma luz na minha vida. Agora, eu entendo o que estou fazendo e realmente participo da formação dos meus alunos. Nós até fizemos um desfile no Sete de Setembro”, conta.

    O Proinfantil é uma parceria da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) e da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC). O curso que formou Adriana tem duração de dois anos e carga horária de 3,2 mil horas, distribuídas em quatro módulos semestrais de 800 horas cada um.

    Ana Guimarães

  • Os tutores do Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício na Educação Infantil (Proinfantil) estão reunidos em Feira de Santana, Bahia, até sexta-feira, dia 13. No encontro, os 92 tutores e coordenadores estaduais do programa recebem formação para o último módulo do curso, que termina no fim do ano. No estado, o programa é oferecido em 25 municípios e atende 414 educadores.

    O Proinfantil é um curso em nível médio, a distância, na modalidade normal, destinado a professores da educação infantil em exercício nas creches e pré-escolas das redes públicas, comunitárias, filantrópicas ou confessionais. Com duração de dois anos, é oferecido por meio de uma parceria entre o Ministério da Educação, estados e municípios.

    Desenvolvido no Ceará, em Goiás, Rondônia, Sergipe, Alagoas, Piauí, Amazonas e Bahia, o programa atende atualmente 2.877 professores e envolve 374 tutores de 179 municípios. Até o fim do ano, os alunos receberão o certificado de realização do curso, iniciado em 2005.

    Flavia Nery

  • Até o dia 20 próximo, quatro mil professores dos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Rondônia, Pernambuco e Sergipe receberão 4,5 mil kits do módulo dois do Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício na Educação Infantil (Proinfantil). O programa, da Secretaria de Educação a Distância (Seed) do Ministério da Educação, pretende capacitar 35 mil professores que não têm a formação exigida pela legislação para atuar em creches e pré-escolas. Foram atendidos, até agora, 5,8 mil educadores.

    O material necessário para as aulas dos módulos três e quatro já está sendo produzido pelo MEC. O curso, dividido em quatro módulos, tem a duração de dois anos. Os cursistas recebem kits que incluem 34 livros das áreas temáticas do ensino médio, com textos para estudos individuais, 32 livros das áreas pedagógicas da educação infantil e 32 cadernos de aprendizagem, com exercícios.

    O ProInfantil teve início em 2005, em ação conjunta das secretarias de Educação a Distância e de Educação Básica, que fizeram parceria com estados e municípios. O programa oferece formação para o magistério, em nível médio, na modalidade normal, a distância. Assim, proporciona aos professores em exercício a formação pedagógica necessária à melhoria da qualidade da prática profissional.

    Participam da formação das equipes de professores-formadores e tutores que atuam nas aulas do Proinfantil as universidades federais de Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará e Rio Grande do Norte.

    Fátima Schenini

  • O Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo), desenvolvido pela Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), deu início, na segunda-feira, dia 17, às aulas do projeto-piloto Aprendiz Digital, para 40 estudantes da rede municipal de ensino de Boa Vista. Com os alunos divididos em duas turmas, as aulas são ministradas no laboratório de informática da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Smec), de manhã e à tarde.

    Os estudantes aprendem, na teoria e na prática, a elaborar textos, inserir imagens, fazer tabelas e a desenhar com o sistema Linux. Também participam de trabalhos em grupo, palestras, seminários e pesquisas. Todos eles cursam a quarta série do ensino fundamental nas escolas Maria Gonçalves Vieira, Nova Canaã, Centenário e Francisco Cássio de Morais. No próximo ano, o projeto será estendido, de maneira gradual, a todas as escolas municipais.

    Para fazer parte do projeto, foram escolhidos os alunos que apresentam mais dificuldades no aprendizado tradicional. Ao final do curso, será avaliada a efetiva importância do computador como instrumento a ser utilizado em sala de aula. O processo de avaliação será contínuo. Os dois meses de aprendizado serão encerrados em 30 de novembro. Os participantes receberão certificado, expedido pela Pró-reitoria de Ensino da Universidade Federal de Roraima.

    Encontro — Mais de 200 educadores estarão reunidos na Universidade Federal de Roraima, nos dias 3 e 4 de novembro, no 1º Encontro Pedagógico Educação e Novas Tecnologias, promovido pela Prefeitura de Boa Vista. Eles participarão de palestras, apresentação de projetos e mesas-redondas para discutir o processo de inclusão digital nas escolas.

    Professores, secretários e auxiliares passaram por capacitação em informática básica, sistema operacional, aplicativos e pesquisa na internet na área de educação. “Quando a informatização das escolas for concluída, todos devem estar inseridos na realidade digital”, disse Maristela Araújo, coordenadora do Núcleo de Tecnologia e Difusão Educacional da prefeitura. (Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Boa Vista)

  • Natal — Teve início nesta quarta-feira, 3, em Natal (RN), o Encontro de Formação dos Formadores/Multiplicadores do Curso Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TICs na região Nordeste. O evento reúne, até sexta-feira, 5, mais de 300 participantes dos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

    O curso é promovido pelo Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (ProInfo Integrado), da Secretaria de Educação a Distância (Seed). O programa é implementado em regime de cooperação e colaboração com as secretarias estaduais de educação e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    Na abertura do evento, o diretor de Produção de Conteúdo e Formação em Educação a Distância da Seed, Demerval Bruzzi, abordou o tema O ProInfo no contexto do PDE e o Portal do Professor. Ele ressaltou que o ProInfo Integrado tem conseguido quebrar as barreiras políticas do país em benefício da educação, por meio de uma parceria entre estados, municípios e governo federal. “Isso é muito importante, pois o MEC acredita que a parceria com estados e municípios é fundamental.”

    Para Demerval Bruzzi, o uso do computador apenas não resolve. Ele acredita que é preciso saber usar a tecnologia em todo o seu potencial e revolucionar o aprendizado. “Queremos que os professores, após participar de um curso como esse, se apropriem do conhecimento e saiam construindo o seu próprio conhecimento. Não é replicar o conhecimento e, sim, introduzir novas informações e novas formas de tratar os paradigmas”, destaca.

    Para o secretário adjunto de Educação do estado do Rio Grande do Norte, Marino Azevedo, que representou a governadora Wilma de Faria na cerimônia, a expectativa é de que possam chegar um dia às salas de aula com todas as ferramentas e tecnologias. “Para isso, precisamos do ProInfo, que vai facilitar muito esse trabalho.” Entre as mudanças que verificou, desde que começou o programa de capacitação de multiplicadores, Azevedo cita a utilização dos laboratórios de informática. “Antes os laboratórios eram considerados exclusivos de uma determinada disciplina. Eram como uma reserva intocável, que ninguém podia chegar perto. Hoje, sabemos que esses laboratórios são destinados a toda a comunidade”, diz.

    “Para nós que estamos na ponta do processo, nos municípios, o desafio ainda é bem maior”, diz o vice-presidente da Undime/RN, José Iranilson da Silva. Segundo ele, o suporte proporcionado pelo MEC tem possibilitado uma mudança na postura dos professores. “Eles têm sentido a necessidade de se apropriar dessas novas tecnologias de informação.” De acordo com José Iranilson, esta mudança se verifica nos projetos elaborados pelos professores. “Eles já incluem a utilização de computadores e outras ferramentas tecnológicas como estratégia metodológica mesmo”, explica.

    Fátima Schenini

  • Programa tem o objetivo de formar professores e multiplicadores em cada comunidade participante (Foto: Divulgação Seed)Cerca de 300 professores indígenas de Roraima estão sendo capacitados para utilizar novas tecnologias em sala de aula. Na grade curricular do curso para formação de magistério indígena foi acrescentada a disciplina introdução à educação digital, do Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (ProInfo Integrado), do Ministério da Educação. Com 40 horas/aula, o curso permite maior interação dos índios com a internet e com o material didático multimídia.

    O projeto, chamado Tamî'kan (sete estrelas, na língua macuxi), faz referência aos sete povos participantes: ianomâmi, macuxi, uapixana, uai-uai, ingaricó, taurepangue e iecuana — e recentemente foi acrescido da etnia sapará. Com o objetivo de oferecer curso de magistério para formar os futuros professores que atuarão nas comunidades, o Tamî'kan começou em dezembro de 2006. Os indígenas participantes foram escolhidos por suas comunidades. O curso tem duração de quatro anos e foi dividido em duas etapas: a primeira na capital de Roraima, no período das férias, e a segunda nas comunidades indígenas de cada aluno. O objetivo é formar professores e multiplicadores em cada comunidade participante.

    A disciplina introdução à educação digital é presencial, com quatro horas diárias de aula nos laboratórios de informática do Núcleo de Tecnologia Educacional Canarinho e das Escolas Estaduais Gonçalves Dias, Maria David Andreazza e Major Alcides, todas em Boa Vista. O núcleo responsável pelo projeto é o Departamento Indígena da Secretaria de Educação do Estado junto com o Centro Estadual de Formação Roraima (CEFRR).

    Este ano, com a inclusão de informática básica, o curso foi dividido em três turmas. A conclusão da primeira, com cem alunos, será nesta sexta-feira,  25. A segunda turma, também com cem alunos, iniciará o curso em 6 de agosto e a terceira, com 80 alunos, em  3 de fevereiro de 2009.

    Meta — O programa integra um conjunto de ações do ministério em torno da inclusão digital de escolas, educadores e alunos. Além de instalar computadores nas instituições de ensino, o MEC está atuando para capacitar professores e oferecer conteúdos educacionais. A meta para 2010, por exemplo, é que todas as escolas urbanas tenham laboratórios de informática e estejam conectadas à internet.

    Assessoria de Imprensa da Seed

  • O Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo) será ampliado este ano e vai contemplar todas as 11,9 mil escolas rurais de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental. A previsão é que o ProInfo Rural invista R$ 88 milhões para a aquisição de laboratórios de informática, distribuição de material pedagógico em DVD e capacitação de professores. Mais de 1,3 milhão de alunos vão entrar na era digital. O ProInfo já distribuiu e instalou mais de 135 mil computadores e equipamentos em escolas públicas de ensino básico desde 1997.

    O ProInfo Rural também vai inovar no aspecto técnico. Os laboratórios de informática terão apenas uma máquina com capacidade expandida para atender até dez terminais autônomos, todos ligados na mesma CPU (unidade de processamento central). A novidade permitirá que as escolas rurais não necessitem alterar suas instalações elétricas. “Além disso, outra inovação é a compra de mobiliário. No ProInfo urbano não há essa previsão. Nas escolas rurais será essencial”, explica Ronaldo Mota, secretário de Educação a Distância do MEC.

    Custos — Com a mudança técnica os custos também foram reduzidos. Antes gastava-se até R$ 18 mil com a implantação de um laboratório de informática: dois terços eram investimentos do MEC e o restante, a contrapartida da escola. Os valores para o novo modelo de laboratório ficam em R$ 6 mil. “Nossa meta é levar tecnologias de informação e comunicação (TICs) a 45 mil escolas do campo de 1ª a 4ª séries no triênio 2008-2010 e, com isso, atender cerca de 60% dos 2,7 milhões de alunos”, diz o secretário. Os investimentos devem chegar a R$ 270 milhões no período.

    João Neto

  • No município de Barra do Piraí (RJ), qualquer cidadão tem à sua disposição acesso gratuito, rápido e de qualidade à internet. Essa é a realidade na cidade após a Escola Estadual Joaquim de Macedo implantar o projeto Internet para Todos, baseado no Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo), da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), cujo objetivo é formar cidadãos críticos e comprometidos com o desenvolvimento do país.

    Dentro da escola, funciona uma sala de informática das 8h às 17h. Para ter acesso aos computadores, basta aos interessados - pessoas com mais de oito anos de idade - agendar horário com antecedência de pelo menos 24 horas. Durante todo o tempo, um responsável com amplo conhecimento de informática orienta os usuários. O material utilizado deve ser reposto com o apoio da comunidade e dos órgãos públicos.

    Formação -De acordo com os representantes da escola, a finalidade do projeto é promover a educação de qualidade por meio do ensino e pesquisa pela rede, visando formar indivíduos com capacidade crítica e empreendedora. O Internet para Todos também expande a educação profissional e tecnológica conforme as demandas regionais e implanta projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica.

    O fortalecimento da interação com a sociedade em busca de novos parceiros; o investimento no desenvolvimento e na qualidade de vida dos servidores; e a promoção da gestão participativa e empreendedora voltada para a cultura também são contemplados pelo projeto.

    O ProInfo universaliza, em cooperação com estados, Distrito Federal e municípios, o uso das tecnologias de informação e comunicação nas escolas públicas de ensino básico, beneficiando 5,8 milhões de alunos e 218 mil professores em cerca de cinco mil escolas públicas de 1.855 municípios do país. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Em 2008, o Ministério da Educação vai dobrar a compra de laboratórios de informática para escolas urbanas da rede pública de ensino. Lançado nesta quarta-feira, 15, pregão eletrônico vai licitar 19 mil laboratórios para escolas urbanas. Somada à aquisição de sete mil laboratórios para escolas rurais, ocorrida em setembro, o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) vai fornecer, ao todo, 26 mil laboratórios este ano.

    A licitação representa a duplicação do total de computadores adquiridos em toda a história do programa. Desde 1997, cerca de 27 mil laboratórios foram comprados pelo ProInfo. Em pouco mais de dez anos, mais de 310 mil computadores foram licitados, beneficiando os alunos de aproximadamente 22 mil escolas em todo Brasil. O número também representa o dobro da compra realizada em 2007, quando foram licitados 12 mil laboratórios – nove mil para escolas urbanas e três mil para rurais.

    Ao menos uma escola de cada um dos 5.564 municípios, conforme lista a ser publicada na página eletrônica do FNDE, vai ser beneficiada pelos 19 mil laboratórios que estão sendo comprados. Cada laboratório será composto por: um servidor multimídia, sete microcomputadores, 16 terminais de acesso, uma leitora de SmartCard, nove estabilizadores, uma impressora laser/led e um roteador wireless. Está previsto ainda o fornecimento de um computador para a administração das escolas.

    Além de serem entregues e instalados nas escolas, os equipamentos terão suporte e garantia de 36 meses. Todos deverão ser compatíveis com o Linux Educacional 2.0, software livre elaborado especialmente para atender às escolas públicas do Brasil, com conteúdos pedagógicos pré-selecionados.

    O pregão está previsto para o dia 3 de novembro, a partir das 9h30. Durante esse período, o licitante poderá incluir ou excluir proposta.

    Inclusão digital – De acordo com o secretário de Educação a Distância, Carlos Eduardo Bielschowsky, o ProInfo integra um conjunto de ações do ministério em torno da inclusão digital de escolas, professores e alunos. “Além de instalar computadores nas instituições de ensino, queremos que os professores se familiarizem com as novas tecnologias”, disse.

    Entre as iniciativas citadas pelo secretário, estão o Portal do Professor e o Banco Internacional de Objetos Educacionais, novos instrumentos que vão auxiliar os professores na oferta de conteúdos curriculares multimídia, além da instalação de banda larga nas escolas públicas.

    O Linux Educacional pode ser baixado na página eletrônica do Webeduc.

    Renata Chamarelli

  • Programa é destinado a promover o uso pedagógico da informática na rede pública de educação básica (Arquivo MEC)O Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) já registrou a adesão de 92% do municípios brasileiros. Destinado a promover o uso pedagógico da informática na rede pública de educação básica, o ProInfo é resultado de ampla parceria entre governo federal, estados e municípios. Do total de 5.561 municípios, apenas 432 não fizeram ainda a adesão ao programa.

    Ao assinar o termo de compromisso com o ProInfo, os prefeitos podem selecionar as escolas que irão receber laboratórios de informática. Licitados em dezembro de 2007, no maior pregão para aquisição de computadores da história do programa, 12 mil laboratórios estão sendo distribuídos para escolas públicas de todo o país este ano. Além disso, está previsto para o segundo semestre deste ano o lançamento de edital para a compra de mais 29 mil laboratórios de informática.

    Para aderir ao programa e escolher as escolas que serão beneficiadas, é necessário seguir três etapas: enviar termo de adesão, efetuar cadastro e selecionar escolas. Vale ressaltar que este ano as prefeituras terão de enviar fotos das escolas e dos laboratórios para serem aprovados. Confira o passo a passo de todo o processo de seleção de escolas e adesão ao programa.

    Na primeira etapa, nove mil laboratórios serão destinados às escolas de 5ª a 8ª séries localizadas em áreas urbanas e com mais de 100 de alunos. Os outros três mil laboratórios serão entregues às escolas de 5ª a 8ª séries localizadas em áreas rurais e com mais de 50 alunos.

    Os novos computadores já dispõem de roteador wireless (internet sem fio). Os equipamentos possuem também o sistema operacional Linux Educacional, software livre criado especialmente para as escolas brasileiras, contendo diversas ferramentas de produtividade.

    Capacitação — Segundo o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielschowsky, o ProInfo é composto de três ações básicas: infra-estrutura, capacitação de professores e conteúdos digitais. “Queremos garantir uma sala de aula mais dinâmica e, para isso, além de entregar os computadores, lançamos o Portal do Professor, e vamos capacitar 100 mil professores até o fim do ano”, explicou.

    Renata Chamarelli

  • As prefeituras municipais têm até o dia 31 de março para selecionar as escolas que irão receber 12 mil laboratórios de informática do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo). Licitados em dezembro do ano passado, maior pregão para aquisição de computadores da história do programa, a previsão é de que a distribuição dos laboratórios seja iniciada a partir da segunda quinzena de abril.

    Neste primeiro momento, terão prioridade as escolas públicas de 5ª a 8ª séries que ainda não possuem computadores. Do total de 12 mil laboratórios, nove mil serão entregues em escolas urbanas, com mais de 100 alunos. Os outros três mil laboratórios serão distribuídos em escolas rurais com mais de 50 alunos. Os equipamentos serão entregues e instalados.

    Os novos computadores já dispõem de roteador wireless – que oferece sinal sem cabo para acesso à internet. “Com isso vamos minimizar a contrapartida da escola, já que não será necessário instalar a rede”, explica o secretário de Educação a Distância, Carlos Eduardo Bielschowsky. Os equipamentos contam também com o sistema operacional Linux Educacional, software livre criado especialmente para as escolas brasileiras, contendo diversas ferramentas de produtividade.

    Os computadores chegam às salas de aula repletos de conteúdos digitais, como hinos nacionais, mais de 200 objetos de aprendizagem, 800 vídeos educacionais da programação da TV Escola, mais de 1.800 textos de literatura em português, espanhol e inglês, além de 50 aplicativos educacionais livres, contemplando as grades de física, química, biologia, matemática, geografia, história e português.

    Cada laboratório deverá ter as seguintes características:

    Área urbana – dez microcomputadores; uma impressora laser; dez estabilizadores; roteador wireless.

    Área rural – multiterminal com cinco microcomputadores; monitor LCD; impressora jato de tinta; estabilizador; roteador wireless; mobiliário.

    Como escolher os laboratórios – O ProInfo é resultado de ampla parceria entre governo federal, estados e municípios. Para aderir ao programa e escolher as escolas que serão beneficiadas por ele, é necessário seguir três etapas: enviar termo de adesão, efetuar cadastro e selecionar escolas. Vale ressaltar que este ano as prefeituras terão de enviar fotos das escolas e dos laboratórios para serem aprovados.

    Leia o passo a passo do processo de seleção de escolas e adesão ao ProInfo no Portal MEC/Seed.

    Renata Chamarelli

  • O Ministério da Educação promove, de 20 a 22 de agosto, em Brasília, a capacitação de 300 coordenadores, multiplicadores e técnicos do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) e da TV Escola. Desenvolver o uso da tecnologia nas escolas das redes públicas é uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), e inclui a oferta de laboratórios de informática, capacitação e a produção de conteúdos digitais.

    Na abertura do encontro, nesta quarta-feira, 20, às 8h30, o secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky, apresenta o cenário da implementação das ações em todo o país. No evento, serão discutidas e definidas estratégias de planejamento, acompanhamento e avaliação, considerando as especificidades das regiões Centro-Oeste e Norte.

    Na programação, estão previstas palestras, oficinas e minicursos direcionados de forma específica para coordenadores, multiplicadores e técnicos que atuam nos núcleos de tecnologia educacional (NTEs), estabelecidos nos estados e municípios. Os coordenadores farão curso do Linux Educacional, sistema operacional desenvolvido em software livre especialmente para os professores das escolas públicas. Aproximadamente 200 mil computadores estão sendo entregues com esse sistema em todo o Brasil.

    No encontro, os participantes também terão a oportunidade de mostrar suas experiências, com a utilização dos laboratórios de informática em sala de aula. Serão apresentados, ao todo, 20 projetos desenvolvidos nos NTEs. Além disso, também serão oferecidos minicursos para os técnicos sobre tecnologia de multiterminais para o ProInfo Rural, rede wireless nos laboratórios, certificação digital, entre outros. A TV Escola, o Portal Domínio Público e o Portal do Professor são outros temas apresentados durante o evento.

    O seminário ProInfo e TV Escola será realizado na Academia de Tênis, em Brasília.

    Adriane Cunha

  • O comitê gestor do projeto A Cor da Cultura será apresentado hoje, dia 29, aos representantes do Ministério da Educação, às 14h30, no Salão Broadway do Hotel Manhattan Plaza, em Brasília. Eliane Cavalleiro, coordenadora-geral de diversidade e inclusão da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC); Valter Silveira, coordenador-geral de articulação institucional da Secad; e Déborah Santos, consultora de ações afirmativas da Secretaria de Ensino Superior (SESu/MEC) representam o ministério.

    O projeto A Cor da Cultura é resultado de parceria entre a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir), Petrobras, Centro Brasileiro de Informação e Documentação do Artista Negro (Cidan), TV Globo e Fundação Roberto Marinho, por meio do Canal Futura. O comitê gestor é formado por artistas e representantes das entidades parceiras do projeto.

    Conteúdo - O projeto tem desenvolvido conteúdos audiovisuais e impressos sobre a cultura afro-brasileira. O material será divulgado pela TV e em duas mil escolas públicas de ensino fundamental de vários estados. Os conteúdos estarão também em páginas eletrônicas, a serem divulgadas, que aprofundarão os temas tratados por meio de artigos e biografias. (Assessoria de Comunicação Social do MEC e Assessoria de Imprensa da Seppir)

  • O presidente da República e o ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciaram nesta quarta, 11, no Palácio do Planalto, projeto de lei que propõe o financiamento pela iniciativa privada de pesquisas conduzidas por universidades públicas e centros tecnológicos. As empresas que investirem na realização de estudos acadêmicos poderão abater parte dos recursos no Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ).

    “Vamos traduzir a nossa ciência que é de qualidade inquestionável, com esta medida que, certamente, vai significar melhores empregos, maior produtividade e inserção do país no cenário internacional”, afirmou na tarde desta quarta-feira, o ministro, durante seu discurso. “Queremos aproximar o mundo da universidade no mundo do trabalho”, completou.

    A proposta foi inspirada em modelos já existentes, como o de Incentivo Fiscal, do Chile; de Inovação Tecnológica, do Ministério da Ciência e Tecnologia; e a Lei Rouanet, do Ministério da Cultura. Segundo o projeto apresentado, a empresa pode escolher descontar do imposto de renda desde a metade do valor investido até duas vezes e meia o mesmo valor. Quanto mais abater do imposto, no entanto, mais diminuirá sua participação sobre os direitos da pesquisa.

    As instituições científicas e tecnológicas interessadas em usufruir desse mecanismo de financiamento devem apresentar o projeto de pesquisa a uma comissão formada por representantes do Ministério da Educação, do Ministério da Ciência e Tecnologia e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O Brasil detém hoje 2% da produção científica mundial – entre os países desenvolvidos, este índice chega a 4% –, mas converte em patentes registradas apenas um quarto desta produção.

    Veja três exemplos de como as empresas podem se beneficiar com a nova medida:
    Exemplo 1
    Exemplo 2
    Exemplo 3

    Matéria republicada com novas informações.

    (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

     

     

  • Os altos índices de desenvolvimento foram alcançados por todas as escolas do Aprendiz, explica Dimenstein, criador do projeto. (Foto: Julio César Paes)O Projeto Aprendiz, que propõe a educação em tempo integral, serviu de base para a criação de programas semelhantes em outros municípios. Implantado na Vila Mariana, em São Paulo, há dez anos, o projeto trabalha o conceito de bairro-escola, que transforma os espaços potenciais da região em ambientes educativos. A proposta foi apresentada aos secretários municipais de educação das 106 maiores cidades do País nesta sexta-feira, 3, em Brasília.

     

    Segundo o jornalista Gilberto Dimenstein, idealizador do projeto, o trabalho desenvolve ações de educação comunitária e oferece atividades ligadas aos afazeres diários dos estudantes. “Todo o bairro é um lugar de aprendizagem, desde o seu posto de saúde até o clube. Já transformamos um beco em sala de aula para artes plásticas”, explica.

     

    Segundo Dimenstein, as instituições de ensino que participam do Aprendiz têm média entre 6,5 e 7 no índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb). Ele avalia que o sucesso do projeto deve-se à união da escola, família e comunidade em torno de questões de saúde e psicologia.

     

    O idealizador do programa destaca, ainda, a importância do diretor da escola na realização desse trabalho. “O diretor deve ser um agente comunitário engajado para garantir a aprendizagem das crianças e jovens”, salienta.

     

    Desde que foi criado, o Aprendiz já beneficiou milhares de alunos em São Paulo, especialmente nos municípios de Praia Grande, São José dos Campos, Sorocaba, São Caetano e São Bernardo do Campo, e serviu de exemplo para cidades como Nova Iguaçu (Rio de Janeiro) e Belo Horizonte.

     

    Flavia Nery

     

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