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  • Os integrantes da comissão de implantação da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) definiram,  durante encontro em Foz do Iguaçu, um cronograma de trabalho para decidir os cursos a serem oferecidos e a criação de biblioteca especializada em temática latino-americana. O encontro na cidade paranaense, iniciado na segunda-feira, 23, e encerrado na quarta, 25, foi o quarto realizado pela comissão para definir o projeto de implantação da universidade.

    De acordo com o presidente da comissão, professor Hélgio Trindade, a reunião foi uma das mais produtivas. “Evoluímos em relação ao projeto político-pedagógico, estabelecemos contatos promissores para programas de cooperação e avançamos nas questões materiais, como a projeção de um campus universitário ecologicamente sustentável e de nossa sede provisória, no Parque Tecnológico de Itaipu”, destacou.

    Para definir a questão da sede provisória, os integrantes da comissão reuniram-se com a diretoria da Hidroelétrica Itaipu Binacional e com autoridades políticas.

    Questões relacionadas ao meio ambiente marcaram o encontro. A diretora do Núcleo de Altos Estudos da Amazônia (Naea), professora Edna Castro, sugeriu a expansão a todo o continente, por meio da Unila, da rede de convênios do Naea, instituição ligada à Universidade Federal do Pará (UFPA), com atuação na Amazônia. O coordenador do Centro Internacional de Hidroinformática, Cícero Bley Júnior, enfatizou o interesse em uma parceria  com a universidade para a elaboração conjunta de cursos que tratem da problemática da água.

    O projeto da Unila propõe a criação de uma instituição que fomente a integração latino-americana por meio do conhecimento e a cooperação interinstitucional. A universidade deve funcionar a partir do segundo semestre de 2009, em Foz do Iguaçu.

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • Laboratório de Objetos de Aprendizagem (LOA) também oferece plataforma para a customização de jogos

    Educação, tecnologia e diversão podem caminhar de mãos dadas. Foi com essa proposta que o Laboratório de Objetos de Aprendizagem (LOA) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) nasceu: mostrar que é possível promover o aprendizado por meio de brincadeiras. Ao longo dos oito anos de existência, o espaço já criou 21 jogos com o tema Educação. Todos eles estão disponíveis no site da iniciativa.

    Ganhador de vários prêmios pelo Brasil com os jogos que desenvolvem, o LOA — como é chamado entre os integrantes — foi criado em 2012 pela professora Joice Lee Otsuka e pelo professor Delano Beder, na UFSCar. Segundo Joice, “o espaço foi criado com o objetivo de integrar ensino, pesquisa e extensão em projetos relacionados a criação de jogos educacionais abertos”.

    De acordo com Otsuka, o que antes era pensado apenas para as áreas de matemática, química e português se tornou uma plataforma multidisciplinar. Ao todo, já passaram por lá 70 alunos de graduação e pós, dos cursos de engenharia da computação, ciência da computação, imagem e som, música e várias licenciaturas. O perfil do aluno é escolhido de acordo com a demanda do jogo desenvolvido no semestre.

    Outro ponto importante, segundo Joice, é que os jogos foram projetados e desenvolvidos para incluir pessoas com deficiência visual, pois, segundo ela, já que é um recurso educacional, torna-se essencial a inclusão do maior número de pessoas possíveis.

    Além dos jogos, o LOA desenvolveu uma plataforma chamada Remar, voltada principalmente para educadores. “Quase todos os nossos jogos estão disponíveis nessa plataforma com modelos de jogos abertos que podem ser customizados diretamente pelos professores para criação de jogos educacionais com o conteúdo de interesse deles”, explica.

    Para acessar a plataforma é só entrar no site remar.rnp.br, seguir os passos e customizar o jogo da forma mais adequada para você.

    Saiba mais - O trabalho desenvolvido pela professora Joice Lee Otsuka e pelo professor Delano Beder, da Universidade Federal de São Carlos é o tema da edição desta sexta-feira, 24 de janeiro, do programa Trilhas da Educação, da Rádio MEC.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O projeto Articulação, desenvolvido pela Coordenação-Geral de Articulação Institucional da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), apresentou mais de 30 diferentes ações de articulação em um primeiro levantamento, realizado no mês passado, por meio de questionários enviados a todos os estados. Dentre as ações relatadas estão o uso da plataforma e-Proinfo (Ambiente Colaborativo de Aprendizagem) para capacitação e integração; cursos de capacitação e formação continuada envolvendo vários programas de educação a distância; curso de gestores para aperfeiçoar o processo de articulação e gestão; realização de reuniões e seminários para um trabalho conjunto; acompanhamento das ações e assessoramento a gerentes e equipes de educação a distância e a criação de projetos pedagógicos integrados de aprendizagem.

    A Coordenação de Articulação ressalta a produção de vários trabalhos, como o de criação de núcleos regionais de educação a distância, o estabelecimento de uma política inicial de uso pedagógico das tecnologias, o portal na internet, a jornada de tecnologia educacional para educadores e gestores e a integração dos programas de educação a distância em ambiente virtual de aprendizagem.

    O projeto Articulação foi iniciado em 2004, com o objetivo de incentivar a comunicação e a integração entre o MEC e as coordenações de educação a distância nos estados e municípios. Dessa forma, busca-se ampliar e qualificar os espaços de articulação dos programas com a utilização do e-Proinfo pelos gestores estaduais dos programas da Seed. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • O projeto que prevê cotas para estudantes das universidades federais oriundos das escolas públicas espera votação na Câmara dos Deputados para entrar em regime de urgência. O requerimento que pede prioridade na votação do Projeto de Lei nº 2.637, que reserva 50% dessas vagas nas universidades federais, está na mesa da presidência da Câmara há mais de 15 dias.

    No último dia 17, uma comissão da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) pediu ao presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP/PE) rapidez na votação da matéria. O presidente da Câmara garantiu apoio à aprovação do projeto.

    Segundo a assessoria parlamentar do Ministério da Educação, o projeto ainda aguarda a votação do requerimento da presidência da Casa. Durante o encontro com a comissão da Ubes, Severino deixou claro que é contrário à reserva de cotas para alunos afrodescendentes.

    Luta - O ministro Tarso Genro disse que caso as vagas destinadas aos afrodescendentes e indígenas sejam retiradas do projeto, o Executivo continuará a luta para que as cotas sejam garantidas na reforma universitária.

    Sandro Santos

  • A Secretaria de Estado de Educação de Rondônia abrirá, no próximo dia 18, as inscrições para o projeto Espaço Policultural Estudantil, trabalho que visa desenvolver o aprendizado da arte e da dança entre os alunos da rede de ensino. As inscrições, até o próximo dia 28, podem ser feitas no Ginásio Cláudio Coutinho, em Porto Velho, das 14 às 18 horas.

    Participam do projeto estudantes matriculados nas escolas públicas. De acordo com o secretário de Educação, César Licório, a iniciativa vai atender 200 alunos este ano, com o objetivo de sensibilizar a comunidade estudantil para práticas culturais ligadas à música e à dança.

    Expressão - O trabalho foi instituído pelo Projeto de Cultura e Desporto Escolar, órgão ligado à Secretaria de Estado de Educação, com base na Lei de Diretrizes e Bases (9.394/96). O projeto pretende, ainda, desenvolver um maior cuidado com o corpo e a voz, especialmente como meio de expressão e comunicação entre os participantes.

    "O trabalho vai dar aos estudantes um maior conhecimento de diferentes estilos de dança e música, além de despertar o interesse pela pesquisa na área cultural", ressaltou o secretário de Educação. (Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Educação de Rondônia)

  • Um dos distritos brasileiros com menor grau de escolaridade e renda per capita, Monte Gordo, localizado no município de Camaçari, a 30 quilômetros de Salvador (BA), será visitado nesta quinta-feira, 11, por um grupo de professores, pesquisadores e representantes governamentais. O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, integra a comissão convidada e irá acompanhar a implantação do projeto Promoção da Saúde por Meio de Pesquisa e Educação em Monte Gordo.

    O projeto é uma parceria da Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), da Fundação Baiana para o Desenvolvimento das Ciências (FBDC) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com apoio da prefeitura de Camaçari e da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb). O grupo desenvolve ações de promoção à saúde na Escola Municipal Amélia Rodrigues, que possui 1.450 alunos do nível médio.

    Durante os últimos  três anos, foram diagnosticados vários problemas de saúde, entre eles, elevado risco de doenças sexualmente transmissíveis, Aids, gravidez na adolescência, inadequações nutricionais, violência, doenças cardiovasculares e parasitoses. De acordo com o diagnóstico dos pesquisadores, os fatos indicam uma comunidade carente e vulnerável da área rural do estado da Bahia.

    Dois consultores da Capes da área de saúde pública, Emmanuel Burdmann e José Roberto Lapa, irão avaliar as ações. A análise irá contar para a aprovação da proposta encaminhada à Capes sobre a parceria do curso de pós-graduação em medicina e saúde humana da escola de medicina baiana em consórcio com a Fiocruz.

    Palestras – Na sexta-feira, 12, às 8h, o presidente da Capes faz palestra na Fiocruz, no Centro de Pesquisa Gonçalo Muniz (Rua Waldemar  Falcão, 121, Candeal) sobre pós-graduação e biotecnologia.  Das 10h às 12h, na sede da Fapesb (Colina de São Lázaro, 203), Guimarães fala sobre cursos de pós-graduação no Nordeste e parcerias. (Assessoria de Imprensa da Capes)

  • Com 44 anos de existência, a Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre (FFFCMPA) está sendo transformada em universidade federal. A medida vai repercutir em aumento de vagas, novos cursos de graduação, contratação de professores e em benefícios para a população. A Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre é uma das nove universidades que estão sendo criadas, no plano de expansão e interiorização das instituições federais de ensino superior (Ifes), que faz parte da reforma universitária.

    Segundo a diretora da FFFCMPA, Mirian da Costa Oliveira, com a transformação, serão criados cinco cursos, cada um com 50 vagas: nutrição e fonoaudiologia – cujos processos de abertura tramitam na Secretaria de Educação Superior do MEC –, enfermagem, fisioterapia e psicologia.

    A expansão da FFFCMPA será feita na área da nova universidade, no centro de Porto Alegre, onde funcionarão salas de aula, auditórios, laboratórios e assistência ao Sistema Único de Saúde em ambulatório especializado. As obras começaram em fevereiro deste ano e a primeira etapa será concluída em janeiro de 2006. “Vamos dobrar nossa capacidade”, diz Mirian Oliveira. Na sua avaliação, conseguir que a FFFCMPA entrasse no sistema de expansão das Ifes mostra que a gestão da instituição é eficaz.

    Segundo ela, com a expansão e transformação da faculdade em universidade, haverá uma retribuição social, com cursos noturnos na área de saúde, atendimento ambulatorial e outros benefícios para a instituição e a população atendida pelos alunos. “A comunidade aguarda com ansiedade”, disse.

    A FFFCMPA é uma escola médica de alto nível técnico-científico, que oferece três cursos de graduação (medicina, biomedicina e nutrição), três de mestrado, um de doutorado e 15 de especialização, além de 24 programas de residência médica. Tem 15 grupos cadastrados no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Expansão – Desde 2004, o governo federal voltou a investir na expansão de vagas públicas e gratuitas, com a criação de universidades e extensões, levando o ensino superior para o interior do país. Nessa política, o MEC está criando nove universidades federais – ABC (SP), Grande Dourados (MS), Recôncavo Baiano (BA), Triângulo Minério (MG), Semi-Árido (RN), Alfenas (MG), Vales do Jequitinhonha e Mucuri (MG), Tecnológica do Paraná (PR) e Ciências da Saúde de Porto Alegre (RS) – e implantando ou consolidando 36 campi. Os novos campi e universidades, além de ampliarem o acesso à educação superior, geram empregos na construção civil. Outras informações pelo telefone (51) 3224-8822.

    Repórter: Susan Faria

     

  • A prefeitura de Santo Antônio do Descoberto (GO) foi anfitriã, na quarta-feira, 31, do evento de apresentação das escolas-modelo do projeto Horta Escolar como Eixo Gerador de Dinâmicas Comunitárias, Educação Ambiental e Alimentação Saudável e Sustentável. A iniciativa é realizada em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

    Participaram do evento o presidente do FNDE, Daniel Silva Balaban; os prefeitos de Santo Antônio do Descoberto, Moacir Machado; de Bagé (RS), Luís Fernando Mainardi; e de Saubara (BA), Antônio Raimundo de Araújo. Os municípios participam da fase-piloto do projeto. O representante da FAO no Brasil, José Tubino, também compareceu, além de dirigentes, professores, merendeiras, pais e alunos de escolas da rede pública municipal.

    A apresentação das escolas-modelo de Goiás faz parte da etapa de intercâmbio de experiências entre os municípios. Já aconteceu em Bagé e a próxima será em Saubara. A programação incluiu palestras sobre o projeto, diagnóstico socioeconômico da região, perspectivas de currículo para a educação básica e avaliação nutricional dos alunos, além de exibição de vídeo com experiências em andamento e peça de teatro com alunos do projeto. Ao final, houve uma visita a duas escolas para se conhecer o funcionamento das hortas escolares.

    Para o presidente do FNDE, “o projeto está se consolidando e se fortalecendo para uma fase posterior de expansão”. “Um ponto interessante é como os alunos levam para casa hábitos aprendidos nas escolas e, com isso, adquirem melhor educação nutricional”, disse Balaban. Segundo ele, o projeto faz parte de uma política de educação do governo federal acima de questões partidárias e destacou a parceria com a FAO e as prefeituras.

    Objetivo – O objetivo das hortas escolares é promover uma educação integral a partir da comunidade escolar, incorporando uma alimentação saudável e ambientalmente sustentável como eixo gerador da prática pedagógica. O projeto começou em maio de 2005 e funciona em 21 escolas nos três municípios, abrangendo 13 mil alunos do ensino fundamental.

    A professora Mary Giórgia Machado de Oliveira, da 3ª série do ensino fundamental da escola Chico Xavier, em Santo Antônio do Descoberto, diz que “a experiência é apaixonante e proporciona aprendizado aos professores e alunos. Crianças que, às vezes, são retraídas, na sala de aula se mostram ativas na horta e depois querem trabalhar isso nas disciplinas, escrevendo textos e fazendo outras atividades”. Para o aluno da 4ª série Ênio Félix Gonçalves da Cruz, 11 anos, “as hortas ajudam muito nas aulas de ciências, por exemplo, com a gente aprendendo a fazer os canteiros. A gente aprende muita coisa”.

    Orlando Gonçalves

  • Iniciativa está presente em quatro escolas públicas

    Despertar a paixão pelos livros dentro das escolas públicas. Esse é o objetivo do projeto Calangos Leitores que criou clubes de leitura para estudantes de 13 a 18 anos do Distrito Federal. A regra é simples: os alunos recebem um livro e têm 30 dias para ler. Mas não é só isso. A experiência precisa ser dividida por todos em encontros mensais onde os alunos compartilham as histórias.

    A coordenadora do projeto, Claudine Maria Duarte, explica que a atividade é extracurricular, mas há fila de espera para participar. “Essa partilha de ver o livro pelo olhar do outro é muito impressionante. Percebemos que somos um projeto cultural de impacto social”, define.

    Ao longo dos três anos de realização do clube de leitura, muitas vidas foram transformadas. A curadora do projeto, Danielle Cunha, se emociona com uma dessas histórias. “Um dos participantes estava prestes a seguir o caminho das drogas, quase abandonou a escola. Mas, quando ele conheceu o projeto se interessou e percebeu que a escola era o melhor lugar para ele”, lembrou.

    O projeto Calangos Leitores foi finalista do Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, na categoria Inovação – Formação de Novos Leitores. Atualmente, a iniciativa está presente em quatro escolas públicas do Distrito Federal: o Centro Educacional do Lago Norte, Centro de Ensino Fundamental 1 do Cruzeiro, Centro de Ensino Fundamental 15 do Gama e o Centro de Ensino Fundamental 5 do Paranoá.

    Para garantir a compra de um exemplar para cada participante, o projeto lançou a campanha “Adote um Leitor”. O site www.calangosleitores.com.brconta a história do projeto. Quem quiser pode buscar informações de como ajudá-lo.

    Saiba mais – A história do clube de leitura do Distrito Federal é o tema da edição desta sexta-feira, 29 de novembro, do programa Trilhas da Educação, da Rádio MEC.

  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes), em parceria com a Secretaria de Estado da Justiça, sindicatos patronais e o Tribunal de Justiça, realiza um programa de ressocialização para a população carcerária de Viana. O projeto consiste em oferecer cursos de formação inicial para detentos daquela unidade, e possivelmente em outros municípios do estado, nas áreas da construção civil e indústria metalmecânica.

     

    Na unidade de Viana, a Secretaria da Justiça forneceu os equipamentos dos laboratórios e fez as adequações necessárias. Neste local foi construído o Centro de Formação Profissional de Viana (CEFOP) 01, com capacidade de atender até 120 internos diariamente. O Ifes responsabilizou-se pela parte pedagógica, professor, material de consumo e didático. Os sindicatos patronais ficaram com a empregabilidade dos formandos e outros apoios emergenciais que possam surgir durante o processo de formação. O Tribunal de Justiça ficou por conta do acompanhamento sistemático dos detentos na família, na qualificação e postos de trabalho.



    Os cursos do CEFOP 01 foram escolhidos pelos parceiros do programa. A inauguração oficial aconteceu a 15 de dezembro de 2008, mas o centro já funcionava desde 11 de dezembro, capacitando 40 internos com cursos na área da construção civil. Dos 40, 33 receberam os certificados e 20 estão no mercado de trabalho com carteira assinada.



    Com essa política de inclusão social, a meta do instituto é diminuir o retorno do preso às unidades carcerárias do estado, contribuindo para a mudança do quadro social do país e conseqüentemente proporcionar uma vida mais digna a esses cidadãos.



    Para o sucesso do projeto, o Ifes também investe na política da parceria, que propõe, para o ano de 2009, a inauguração do CEFOP 02, no Município de Cachoeiro de Itapemirim, assim como implementar a formação profissional de 300 detentos ainda no primeiro semestre.



    Assessoria de imprensa do Ifes

  • No norte de Minas Gerais desenvolve-se o maior projeto de irrigação da América Latina, o Jaíba. Já foram irrigados 26.790 hectares na região, o que gerou a maior produção de alimentos da região - 65.237 toneladas.

    Em razão da grande importância do projeto, o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Januária empenha-se para formar profissionais na área agrícola. Para tanto, oferece, desde 2002, o curso superior de tecnologia em irrigação e drenagem, criado para permitir ao país aproveitar racionalmente seus recursos hídricos.

    O município de Januária fica no extremo norte de Minas, em plena Bacia do Rio São Francisco, em uma região essencialmente agropastoril, na qual predomina a seca. A deficiência de água no solo torna indispensável o uso da irrigação para garantir a produtividade. A irrigação é uma técnica de aplicação de água ao solo na quantidade e no momento adequados, de forma econômica, para criar condições favoráveis ao desenvolvimento de culturas agrícolas.

    Meta- O curso tem o propósito de habilitar tecnólogos para que eles conheçam os desafios da gestão dos recursos ambientais, notadamente os hídricos. Segundo o coordenador do curso, o engenheiro agrícola Ednaldo Liberato de Oliveira, os profissionais formados estarão capacitados para redirecionar o aproveitamento destes recursos.

    O curso tem hoje duas turmas. A primeira, de 35 alunos, está no primeiro semestre. Sob a orientação de seis professores, eles freqüentam as disciplinas introdução à irrigação e drenagem, matemática, química aplicada, física, informática e português. Na segunda turma, os 30 alunos estudam climatologia, solo, hidráulica-hidrométrica, metodologia científica, relação água-solo-planta e hidrologia.

    Segundo parecer da comissão do Ministério da Educação que avaliou as condições de oferta do curso, a escola tem excelente estrutura na área de irrigação e mecanização agrícola. O laboratório de análise do solo, segundo a comissão, atende os produtores da região e abriga práticas de análises químicas e físicas básicas, de fundamental importância.

    A escola conta ainda com uma estação meteorológica, por meio da qual é feita a coleta de dados climatológicos essenciais para as práticas de irrigação e drenagem.

    Repórter: Ana Júlia Silva de Souza

  • O Ministério da Educação realiza nesta sexta-feira, 13, uma reunião para consolidar o projeto do decreto que regulamenta a Lei de Libras, que será sancionado pelo presidente da República. O projeto, que esteve em consulta pública durante três meses na Casa Civil, recebeu 157 propostas de universidades e entidades que representam os surdos.

    O encontro desta sexta-feira vai adequar as propostas encaminhadas pela sociedade com o projeto elaborado pela Secretaria de Educação Especial do MEC (Seesp/MEC). A Lei de Libras tem três objetivos principais: inserir temáticas da inclusão educativa dos deficientes auditivos nos cursos de formação de professores; instituir um exame de competência para saber se o professor surdo está habilitado para ensinar a linguagem de sinais; e dar condições para as escolas atenderem o aluno surdo, com uma infra-estrutura adequada e intérpretes atuando em sala de aula.

    A lei determina, ainda, que todos os órgãos públicos tenham um servidor capacitado para usar e interpretar Libras. Com isso, o governo terá condições de atender a comunidade surda. Participam da reunião representantes dos ministérios do Planejamento, Educação, Saúde, Secretaria de Direitos Humanos e Casa Civil.

    Exclusão - De acordo com o último Censo da Educação, existem hoje 62 mil surdos matriculados na educação básica e 600 estudantes no ensino superior. "A exclusão é ocasionada pela falta de acessibilidade nas salas de aula", explica Marlene Gotti, assessora técnica da Seesp.

    Repórter:Flavia Nery

  • As diferenças entre a remuneração dos professores nos municípios e nos estados, a diversidade da jornada de trabalho e os recursos envolvidos para definir o piso salarial nacional para professores da educação básica foram as principais preocupações do Ministério da Educação e das entidades representativas dos professores e trabalhadores em educação.

    O ministro da Educação, Fernando Haddad, e representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Conselho dos Secretários Estaduais de Educação (Consed) e do Conselho Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) definiram na tarde de hoje, 12, em Brasília, a criação de um grupo de trabalho responsável pelas pesquisas que servirão de base para definição do piso.

    O MEC, por meio do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vai elaborar uma planilha para orientar a coleta de dados pela rede de educação (Undime e Consed) para subsidiar a decisão para a fixação do piso nacional.

    O ministro Fernando Haddad ressaltou a necessidade da coleta de dados,  exemplificando que as pesquisas atuais sobre o salário dos professores contemplam apenas a média salarial por estado. “A planilha vai  padronizar a coleta de dados, captar salários iniciais e padronizar a jornada de trabalho”, afirmou o ministro.

    O piso salarial nacional dos professores da educação básica faz parte do projeto de regulamentação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).  O Poder Executivo tem o prazo até 6 de março para encaminhar ao Congresso Nacional o projeto de lei que cria o piso.

    Karla Nonato

  • Iniciativa monitora pessoas que se enquadram no grupo de risco do coronavírus

    Para atender à recomendação de isolamento social dos grupos de risco do coronavírus, o projeto Reabilitação Pulmonar, do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), está atendendo pacientes com doenças pulmonares crônicas por chamadas de vídeo e ligações telefônicas. As enfermidades não têm cura e causam persistente redução de fluxo de ar. Caso o tratamento seja interrompido, essas doenças podem levar a infecções incapacitantes, o que pode comprometer seriamente a qualidade de vida dos pacientes.

    Originalmente presencial e em grupo, o projeto teve o modelo de atendimento repensado por conta da pandemia. “Nós temos ferramentas [tecnológicas] que podem ser utilizadas para continuarmos controlando os sintomas desses pacientes em casa, evitando que eles procurem o sistema de saúde sem necessidade”, explicou a coordenadora do projeto e doutora em Ciências da Reabilitação pela UFMG, Liliane Mendes.

    Por meio de chamadas de vídeo e ligações, estudantes de graduação e de pós-graduação em fisioterapia monitoram semanalmente os 54 pacientes atendidos atualmente e indicam exercícios que devem ser realizados.

    “Os pacientes com doença pulmonar começam a ter limitação na sua atividade diária, e isso compromete a qualidade de vida e a independência. São indivíduos que têm de ser estimulados a fazer atividades e ganhar condicionamento físico para se manterem ativos”, afirmou o professor do departamento de fisioterapia da universidade e criador do projeto, Marcelo Velloso.

    A iniciativa reforça aos pacientes todos os cuidados de isolamento social e higienização do Ministério da Saúde e realiza uma triagem para identificar possíveis casos de coronavírus, já que os quadros de doenças respiratórias podem se confundir com os sintomas causados pelo vírus.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFMG

  • Em 15 de abril, o Ministério da Educação consolida um novo documento do anteprojeto de reforma do ensino superior que será enviado à Casa Civil, para consulta pública. Quando esta fase for encerrada, em junho, o governo enviará o texto final na forma de projeto de lei para o Congresso Nacional.

    Desde março do ano passado, o MEC promove eventos para elaborar um projeto de reforma que atenda as necessidades da educação superior pública e privada. A primeira versão do anteprojeto foi preparada com o apoio de entidades e instituições acadêmicas de diferentes setores. "Jamais se discutiu educação superior de forma tão profunda. O MEC tem a ousadia de assumir de forma clara suas posições e conjugar com a máxima tolerância e disposição para mudanças", diz Ronaldo Mota, secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação (Seed/MEC) e membro do grupo executivo da reforma.

    História - A única reforma da educação superior no Brasil ocorreu durante a ditadura militar (1964-1985), em um período marcado pela repressão social, política e cultural. Naquela época, o movimento estudantil enfrentou o governo reivindicando uma reforma universitária e conseguiu que fosse estabelecida, pela primeira vez, uma legislação para o ensino superior.

    Embora a reforma de 1968, tenha avançado em alguns aspectos, com a criação de ciclos básicos dos cursos superiores, dos vestibulares unificados e da instituição da pós-graduação no Brasil, por exemplo, o modelo de universidade criado naquela época, está esgotado. Para resolver essa crise, o Ministério da Educação sugeriu debater com a sociedade uma proposta de Lei Orgânica da Educação Superior. A reforma é uma iniciativa do atual governo, que se comprometeu em revitalizar o ensino superior e vinculá-lo ao desenvolvimento do país.

    Além dos mais de 400 eventos com a presença do MEC para discutir a reforma, o assunto foi tema de programas de TV, trabalhos em salas de aula, e de um fórum na página eletrônica da reforma. No Orkut, página da internet, há seis comunidades que analisam a reforma universitária, com participação de 1.004 pessoas. "Educação é uma área onde o processo e o método são tão relevantes quanto os resultados finais. Só daqui a alguns anos, seremos capazes de avaliar o saldo positivo desta rica discussão promovida pelo MEC que contagiou o país", afirma Ronaldo Mota.

    Objetivos - A proposta do MEC tem como princípios fortalecer a universidade pública, impedir a mercantilização do ensino superior, democratizar o acesso dos jovens e garantir a qualidade do ensino. De acordo com Mota, os dois maiores produtos resultantes desse processo serão o despertar do enorme potencial reprimido das instituições federais -via financiamento adequado e autonomia no sentido pleno - e a construção de marco regulatório, duradouro e justo, para o setor privado.

    Flavia Nery

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Rio Grande do Norte inaugura nesta sexta-feira, dia 4, em Ipanguaçu, a Usina-Escola de Processamento de Mel, que beneficiará 200 toneladas do produto por ano. A usina é uma iniciativa do Projeto do Mel, realizado em parceria com a Petrobras.

    Aprovado em 2004, o projeto desenvolve a apicultura sustentável em comunidades rurais e assentamentos nas regiões do Vale do Açu e Mato Grande. Outra iniciativa é a implantação do núcleo-escola comunitário de beneficiamento de mel. Já foram implantados 20 núcleos apícolas em 14 assentamentos e comunidades rurais nos municípios de Upanema, Alto do Rodrigues, Açu, Porto do Mangue, Carnaubais, Guamaré, Macau e Afonso Bezerra. Cerca de mil agricultores recebem capacitação contínua em apicultura orgânica e convencional, cooperativismo e educação ambiental.

    Com os recursos, que chegaram, no total, a R$ 423 mil, foi possível também implantar a usina-escola de beneficiamento e o laboratório físico-químico e microbiológico de qualidade do mel. A usina será, ainda, um laboratório de capacitação e pesquisa para o curso de agroecologia, a ser oferecido pelo Cefet-RN a partir de setembro.

    Cooperativa — Para comercialização do mel e seus derivados, os agricultores, sob orientação do centro, formaram a cooperativa Coopavale-Açu, com uma produção prevista para esse ano de dez toneladas. A produção e o beneficiamento já receberam o certificado do Serviço de Inspeção Federal (SIF) do Ministério da Agricultura, o que dá confiabilidade aos produtos e segurança aos consumidores.

    De acordo com a coordenadora do projeto, professora Andréa Lessa, a cadeia produtiva do mel desenvolvida pelo Cefet possibilitará uma melhora na qualidade de vida dos envolvidos. Hoje, os agricultores têm renda mensal de meio salário mínimo. Com a implantação da usina, está previsto um aumento real de renda para dois salários mínimos por produtor.

    Nas ações desenvolvidas pelo projeto foram beneficiadas cinco mil famílias. Além disso, 20 alunos do Cefet-RN capacitados em apicultura ocupam, como bolsistas, a função de monitores e auxiliam os professores na profissionalização dos produtores rurais da região e dos novos alunos.

    Repórter: Rosilã Jaques Pereira

  • O Ministério da Educação destinou mais de R$ 23 milhões para a educação escolar indígena, a serem investidos este ano. Os recursos serão usados na construção, reforma e ampliação de escolas indígenas (cerca de 233 no país). Serão beneficiadas mais de 50 secretarias estaduais e municipais de educação e cerca de 800 professores, que poderão fazer cursos de licenciatura intercultural indígena.

    Os recursos permitirão também a formação inicial ou continuada em nível médio de mais de quatro mil professores e 18 projetos de produção de material didático específico (livros, CDs e DVDs) de autoria indígena. Dentre os projetos apoiados financeiramente pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), está Uma Experiência de Autoria, desenvolvido pela Comissão Pró-Índio (CPI), do Acre, que há 25 anos atua na região. O projeto desenvolve a produção de livros de história e geografia e cartilhas que ajudam na formação de crianças e adultos nas aldeias.

    O coordenador-geral de educação escolar indígena do MEC, Kleber Gesteira Matos, destaca o andamento das políticas na região e a importância da integração do Acre com as organizações indígenas da região. “O Acre é um exemplo do bom desenvolvimento das políticas de educação escolar indígena”, disse Gesteira. “Isso acontece, com certeza, pela estreita colaboração e articulação entre organizações indígenas e não-governamentais de apoio aos povos indígenas, a decisiva participação da Organização dos Professores Indígenas do Acre (Opiac) e a Secretaria Estadual de Educação.”

    Gleyson Teixeira, responsável pelo setor de educação da CPI-Acre, considera a área de pesquisa do programa Uma Experiência de Autoria um espaço para a interação entre as diversas áreas do conhecimento no currículo e um apoio na capacitação e no desenvolvimento do estudo independente dos professores indígenas. “Essa área foi iniciada com a sistematização de um trabalho que vem sendo desenvolvido nas várias etapas da formação dos professores ao longo de vários cursos de magistério indígena”, disse.

    Livro — O livro Shenipabu Miyui — História dos Antigos, do professor Joaquim Mana Kaxinawá, foi uma das primeiras edições do projeto. Na introdução, o autor destaca que apenas nos últimos anos o índio obteve o direito a comunicação por meio da escrita da própria língua.

    Segundo Teixeira, o projeto da CPI/AC conta com uma de média de 40 professores indígenas que desenvolvem projetos de pesquisas individuais ou coletivas, os quais se transformarão em livros ou documentários em vídeo.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Alunos da escola Carmela Dutra recebem atenção especial dos professores. (Foto: João Bittar)Os professores do Instituto Estadual de Educação Carmela Dutra, em Porto Velho, capital de Rondônia, trabalhavam diariamente com questões complexas. Algumas crianças estavam traumatizadas pela separação dos pais ou precisavam melhorar as notas. Havia também casos de mau comportamento, orientações sexuais diversas e  uso de drogas.

    Os problemas que estavam além da sala de aula exigiram da escola uma atenção especial. Com o apoio da psicóloga Eugislene Demétrio Araújo, a direção resolveu montar uma ação que fosse além dos limites da escola. O Projeto Despertar, que funciona desde 2003, conta com o apoio da psicóloga e de uma professora. No turno oposto ao das aulas regulares, elas atendem os alunos que apresentam problemas emocionais ou de aprendizagem.

    Assim que termina o primeiro bimestre letivo, os professores encaminham os alunos para o projeto. Para isso, avaliam o desempenho escolar e o comportamento em sala de aula. Uma vez por semana, os estudantes selecionados conversam com a psicóloga e assistem a palestras.

    Temas como auto-estima, motivação, autoconhecimento e técnicas de estudo são levados aos alunos. Além disso, Eugislene tem atenção especial com aqueles que apresentam problemas mais graves. “Um dos meninos começava a se envolver com o tráfico de drogas”, conta. Depois da intervenção do projeto, ele deixou as más companhias. Seu rendimento escolar melhorou. “Hoje, ele é excelente aluno”, garante.

    Na escola não existe suspensão. Os estudantes que apresentam comportamento inadequado são convocados para ações de ressocialização. Quando rabiscam a fachada do colégio, por exemplo, eles voltam no período da tarde para limpar. A intenção, segundo a diretora Iná de Aquino Freire, é mantê-los no ambiente escolar. “A suspensão afasta o aluno da escola”, esclarece.

    O resultado de tanta atenção pode ser sentido na avaliação do estudante Edjunior Pinheiro do Nascimento, que é acompanhado pelo projeto. Ele cursa a quinta série do ensino fundamental. “Eu aprendi que faltar à escola não é bom. Hoje, venho até doente”, exagera o estudante, que deixou de ser repetente para se tornar bom aluno.

    Ana Guimarães

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  • Em breve, os mototaxistas de Fortaleza poderão testar um equipamento que ajudará no controle de suas corridas. A empresa Aedtecnologia, integrante da Incubadora do Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará (Incefet) recebeu financiamento de R$ 101.724 do Banco do Nordeste do Brasil para colocar em prática o projeto de criação de mototaxímetro na capital cearense. O convênio foi realizado por meio do Centro de Pesquisa e Qualificação Tecnológica da instituição.

    De acordo com o técnico em estradas Heyde Leão, um dos sócios da empresa, o equipamento controla as informações sobre os trajetos efetuados pelos mototaxistas, como distância percorrida, velocidades média e máxima e tempo de viagem. De acordo com ele, assim que o recurso for depositado na conta bancária, os empresários começarão a construir os aparelhos que serão testados pelos profissionais do Sindicato dos Mototaxistas de Fortaleza. “Nossa intenção é colocar, em três meses, pelo menos um terço dos aparelhos em circulação na capital”, antecipa Heyde Leão.

    A equipe do Cefet-CE responsável pela idealização e concepção do equipamento é composta também pelo professor Anaxágoras Girão, o sócio da empresa Daniel Lenz e os bolsistas Emerson Bezerra Lima e David Viana.

    Incefet – Implantada há quatro anos, a incubadora é uma ação pedagógica, que oferece suporte aos estudantes e profissionais recém-formados do Cefet para transformar idéias em oportunidades de geração de negócios. Desse modo, estimula-se a criação de empreendimentos inovadores, contribuindo, de forma sustentável, para o desenvolvimento do estado.

    Para participar, os interessados apresentam um plano descritivo do empreendimento, que é analisado pela Comissão de Avaliação e Acompanhamento, de acordo com os critérios de seleção adotados pela Incefet. Se aprovada, a iniciativa é submetida à consulta do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Ceará, um dos parceiros do Cefet-CE na ação. São fornecidos às empresas laboratórios compartilhados, infra-estrutura, logística e consultoria técnica.

    Conheça o perfil das empresas incubadas.

    Assessoria de Comunicação Social do Cefet-CE

  • A fabricação de blocos de concretos a partir de resíduos de pneus reciclados foi a alternativa encontrada por pesquisadores do Rio Grande do Norte para dar uma destinação adequada aos pneus usados. A iniciativa é do Núcleo de Pesquisas de Qualidade e Produtividade no Setor da Construção Civil, do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (Cefet-RN). O projeto intitula-se Investigação Experimental de Traços para Blocos de Concreto para Alvenaria de Vedação com Adição de Resíduos de Pneus Reciclados.

    O professor dos cursos de tecnologia em produção da construção civil e tecnologia em materiais, Edilberto Vitorino Borja, e o aluno do curso de tecnologia em materiais, Eylissom André dos Santos trabalharam no projeto de maio a dezembro de 2004 e suas conclusões apontaram para soluções que minimizam os impactos ambientais causados pela destinação de pneus descartados, que possuem um tempo indeterminado de permanência na natureza sem decomposição por processo natural.

    A deposição de pneus usados em terrenos baldios, rios, lagoas e aterros sanitários é um dos principais desafios ambientais enfrentados no mundo. A utilização de pneus em obras de construção civil, além de dar uma destinação a um elemento de alto impacto ambiental, poderá proporcionar uma significativa economia na área da construção civil.

    "A parte inicial da pesquisa trata dos estudos da composição dos materiais para a fabricação de blocos de concreto para alvenaria de vedação, com resíduo de pneu. A partir das quantidades que cada material deverá ter na mistura final, moldam-se blocos para análise das propriedades físicas e mecânicas por meio de ensaios laboratoriais. Os testes deverão atender às exigências mínimas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), referentes ao assunto. Serão testadas a resistência à compressão e à absorção", informou o professor.


    O projeto do Cefet-RN está de acordo com a tendência mundial de se construir com resíduos sólidos, combinando o uso de energias renováveis com a redução de materiais usados que seriam lançados ao meio natural. "Nos nossos testes verificamos que 5% de resíduo de pneu presente em blocos, moldados e ensaiados, apresentou resultados satisfatórios, ou seja, os valores obtidos estão dentro dos mínimos exigidos pelas normas técnicas", disse o pesquisador. "Vamos aprofundar os testes para tentar uma proporção de 10% a 15%, diminuindo os impactos de sua deposição no ambiente", adiantou o pesquisador.

    Interessados na pesquisa poderão entrar em contato com o pesquisador no Cefet-RN, Av. Salgado Filho, 1159, Morro Branco, CEP 59015-150, Natal (RN), ou pelo endereço eletrônico  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

    Repórter: José Leitão

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