Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Participantes dos cursos são pescadores da região de Cabedelo (Foto: Divulgação - Cefet/PB)Após quatro anos longe do alto mar, será reinaugurado, na terça-feira, 6, o barco escola do Centro de Formação em Pesca e Cultura Marinha de Cabedelo, órgão ligado ao Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba (Cefet-PB).

    O Kalifa, como é conhecido, foi doado ao Centro de Cabedelo em 2000 pela Fundação Apolônio Salles, de Pernambuco. O barco ficou sem condições de navegar após servir como sala de aula por mais de três anos. Agora, foi totalmente reformado e equipado e está pronto para receber os novos alunos do curso básico de pesca oceânica com espinhel pelágico monofilamento.

    Reforma foi patrocinada pela Seap, órgão da Presidência da República (Foto: Divulgação - Cefet/PB)A Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap), da Presidência da República, doou R$ 23 mil para a reforma. Com 9,5 metros de comprimento, o Kalifa é um barco pesqueiro didático. Nele serão ministradas as aulas práticas do curso, principal atrativo para os alunos. O curso tem 16 inscritos e todos são pescadores artesanais da região.

    Espinhel ― É a tecnologia usada nas grandes embarcações e garante um aumento de até 20% no volume da produção pesqueira. O aparato é formado por uma linha comprida e grossa (a 'espinha') onde estão presas outras linhas, mais curtas e finas, com anzóis nas pontas. Nessas linhas, prendem-se ainda cápsulas luminosas. Com a claridade, iludem os peixes, dando a impressão de que as iscas ainda estão vivas. O espinhel pelágico monofilamento, utilizado no curso, difere do espinhel tradicional (multifilamento) apenas no tipo de material de confecção.

    As aulas teóricas serão realizadas no Cefet-PB e as práticas a bordo do barco Kalifa. Cada aula prática levará quatro alunos e dois professores, após preparar o barco com os equipamentos necessários e alimentação. O barco sai ao meio-dia e, depois de cinco horas de navegação, atinge o final da plataforma continental, região apropriada para lançar o espinhel. O equipamento é recolhido na manhã do dia seguinte.

    Demanda ― O Brasil, com uma costa de 7.367 quilômetros de extensão, não possui nenhum curso técnico de pesca oceânica. O Cefet-PB percebeu a demanda e pretende implantar o curso até 2008. O projeto pedagógico está pronto e prevê 1.200 horas de carga horária entre teorias e práticas. As aulas práticas serão ministradas em laboratórios e no barco escola.

    “Queremos que o Cefet-PB sirva de modelo para as demais escolas técnicas localizadas no litoral brasileiro, com a implementação de cursos técnicos focados na área de pesca”, afirma o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco. Segundo o secretário, a utilização da costa brasileira nas atividades de pesca aumenta a geração de emprego e renda, ajudando a desenvolver a comunidade pesqueira.

    A demanda local é o foco do Cefet-PB. O centro vai oferecer, a partir deste semestre, o curso básico de qualificação de marisqueiras, com quatro turmas de 40 alunos. O curso também é financiado pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca.

    Sophia Gebrim

  • A população de Barra do Garças (MT) vai ganhar uma unidade acadêmica, ligada ao campus do Médio Araguaia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Na segunda-feira, 7, às 16h, o ministro da Educação, Fernando Haddad, participa, na prefeitura, do ato de assinatura de cessão da área, hoje pertencente ao governo de Mato Grosso, onde será erguida a unidade.

    Em seguida, às 17h30, o ministro conhecerá o terreno da unidade e o campus do Médio Araguaia, do município de Pontal, recém-emancipado de Barra do Garças. A programação prossegue às 19h, na prefeitura de Barra do Garças, com o lançamento do Programa de Expansão do Ensino Superior em Mato Grosso, que consolida os campi Médio Araguaia e Rondonópolis e cria o de Sinop. Também haverá a posse de 90 professores e 11 coordenadores da UFMT.

    Às 19h30, serão apresentados os dois novos cursos, engenharia de alimentos e enfermagem, a serem ofertados no campus do Médio Araguaia, a partir de agosto, em Pontal. “A expansão da UFMT, única universidade federal no estado, é um desejo histórico da sociedade mato-grossense”, comenta o reitor da instituição, Paulo Speller. Ele destaca que a universidade tem papel estratégico na formação de profissionais qualificados e na produção de conhecimentos para fazer face aos desafios sociais e econômicos de Mato Grosso.

    O MEC está destinando R$ 2,2 milhões para investimentos no campus do Médio Araguaia, para construção, material de consumo, equipamentos e contratação de professores. Os dois novos cursos serão, no futuro, transferidos para a unidade de Barra do Garças, assim que sua sede for concluída.

    O campus do Médio Araguaia já oferece os cursos de ciências biológicas, matemática, farmácia e informática. Oferece, também, turmas especiais de letras e matemática em Água Boa (a mais de 200 quilômetros do campus) e licenciatura em ciências naturais, em Barra do Garças. São quase mil alunos matriculados. Este ano, um novo curso aberto, o de licenciatura em física, no período noturno, conta com 40 vagas.

    Barra do Garças – O município tem 16.274 alunos no ensino básico da rede pública, de acordo com o Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) de 2005. São 2.907 alunos no ensino médio, 9.518 no nível fundamental, 1.942 na educação de jovens e adultos, 578 em creches e 1.329 na pré-escola. Possui também 1.377 estudantes no ensino superior, em faculdades privadas. A cidade fica a 412 quilômetros de Cuiabá. Encravada aos pés da Serra Azul, um braço da Serra do Roncador, a cidade é banhada pelos rios Araguaia e Garças.

    UFMT – Fundada em 1970, em Cuiabá, a instituição já formou mais de 30 mil profissionais e oferece 74 cursos de graduação e pós-graduação. É responsável pela maior produção científica de Mato Grosso e integra redes nacionais e internacionais de pesquisa. Tem 961 professores (43,18% com mestrado e 36,10% com doutorado). Possui 373 técnicos administrativos.

    A UFMT recebeu, este ano, R$ 10 milhões do Programa Expandir para criar o campus de Sinop e consolidar os campi do Médio Araguaia e de Rondonópolis. Com o investimento, serão criados 11 cursos de graduação este ano, em um total de 500 vagas.

    Susan Faria

  • Foto: Wanderley PessoaA quadra da escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, no Rio de Janeiro, vai virar sala de aula na próxima terça-feira, 25, com a última aula inaugural do programa Escola de Fábrica, do Ministério da Educação. O evento será às 10h, ministrado pela diretora nacional do programa, Jane Bauer.

    O Escola de Fábrica capacita jovens de baixa renda para ingressar no mercado de trabalho por meio de cursos de iniciação profissional. Segundo a diretora, a aula no Rio será um momento de integração dos parceiros do programa. “O encontro reunirá todos os personagens que compõem o programa: governo federal, instituições gestoras, empresas formadoras e jovens alunos”, explica Bauer.

    O Escola de Fábrica estabelece uma parceria entre o MEC e empresas a fim de gerar emprego e renda onde os cursos são oferecidos. No caso da Beija-Flor, os cursos são voltados para a indústria do carnaval, como confecção de adereços, carpintaria, chapelaria, ferragem, pintura artística, escultura e serviços de costura.

    No estado fluminense, serão abertos 20 cursos de iniciação profissional que beneficiarão 400 alunos, em quatro municípios: Parati, Cabo Frio, Nilópolis e Cachoeiras de Macacu. Entre os cursos oferecidos estão: produção e comercialização de malacocultura, produção, beneficiamento e comercialização do pescado, piscicultura, roteiros alternativos para o turismo pesqueiro, manutenção de motores a diesel e elétrica de embarcações, culinária litorânea, comercialização de peixes e rãs, carpintaria e pintura naval.

    Participam ainda da solenidade a coordenadora do Escola de Fábrica na região Sudeste, Arlete Fante, representantes das gestoras e formadoras do programa no Rio de Janeiro e autoridades locais.

    A Beija-Flor fica na Rua Pracinha Wallace Paes Leme, 1.025, Centro. Mais informações nos telefones (61) 2104-8122/8176 ou na página eletrônica do programa.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • A educação a distância e seu papel na melhoria da qualidade do ensino superior estão em debate até esta terça-feira, 11, em Belém (PA), dentro do seminário Novas Tecnologias e Educação na Sociedade do Conhecimento, promovido pela Universidade Federal do Pará (UFPA).

    Na abertura do encontro, o diretor de políticas em educação a distância do MEC, Hélio Chaves Filho, falou sobre políticas públicas para a educação a distância e a Universidade Aberta do Brasil. Hélio Filho apresentou um panorama do ensino do país, o papel da educação a distância na inclusão social e na melhoria da qualidade de ensino, a partir da formação inicial e continuada de professores. “Em um país com imensos desafios educacionais como o nosso, todas as possibilidades têm que ser exploradas, principalmente a educação a distância, que pode contribuir para a interiorização do ensino superior”, disse.

    Entre as ações em andamento para a consolidação desta modalidade de ensino, o diretor destacou a Universidade Aberta do Brasil (UAB), sistema nacional construído pelo Ministério da Educação em parceria com instituições públicas de ensino superior e com estados e municípios. O objetivo é democratizar o acesso dos jovens à educação superior pública, gratuita e de qualidade. Segundo Hélio Filho, o sistema UAB deve atender aos cidadãos que não tiveram acesso à educação, especialmente aqueles que se encontram em regiões distantes dos grandes centros. “A UAB é o principal programa do MEC para a educação a distância e terá ação prioritária na formação de professores”, afirma.

    UAB — Em 2007, o sistema UAB chegará a 291 pólos em 288 municípios, distribuídos em todos os estados com a oferta de cerca de 60 mil vagas. No último edital da Universidade Aberta do Brasil, o Ministério da Educação registrou 805 inscrições de propostas de pólos de apoio presencial e de 123 propostas de cursos das instituições de ensino superior. A expansão da UAB está prevista para 2008.

    Assessoria de Imprensa da Seed

  • Luciano Marques, do Portal MEC

    A capital paraense, Belém, recebe em 18 de setembro a quinta audiência pública promovida pelo Ministério da Educação (MEC) para debater a proposta do 1º Plano Nacional de Educação Escolar Indígena (PNEEI). Inédita, a proposta pretende garantir uma educação igualitária e de qualidade a todas as comunidades indígenas do país.

    As audiências têm como eixos de debate:

    • regulamentação e gestão da oferta da educação indígena;
    • práticas pedagógicas e material didático;
    • valorização e formação de professores indígenas;
    • infraestrutura escolar;
    • sistema de avaliação;
    • oferta de ensino superior.

    Os interessados em participar deverão realizar a pré-inscrição até segunda-feira, 16 de setembro, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., apresentando os seguintes dados: nome, RG, instituição/cargo, povo indígena, município e estado. Esta edição ocorrerá no Centro de Ciências Naturais e Tecnologia (CCNT) da Universidade do Estado do Pará (UEPA), na Rua do Una nº 156, das 9h às 16h. O credenciamento tem início às 8h.

    Neste ano, Manaus (AM), Belo Horizonte (MG), João Pessoa (PB) e Salvador (BA) também receberam audiências para tratar do plano. Estão previstas outras em Campo Grande (MS) e Chapecó (SC).

    Os encontros fazem parte do processo de construção de estratégias para a implementação das deliberações da II Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena (CONEEI), realizada no ano passado. Cerca de 30 mil participantes, sistemas de ensino, universidades e institutos federais e indígenas definiram, naquela ocasião, 25 propostas prioritárias para a Educação Escolar Indígena.

  • Uma delegação de reitores, professores e jornalistas da Bélgica apresentaram à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) o trabalho que realizam na área de ensino superior e sobre pólos de desenvolvimento da pesquisa científica da comunidade francesa da Bélgica. O encontro ocorreu na terça-feira, 13, em Brasília.

    De acordo com o diretor de programas da Capes, Emídio de Oliveira Filho, os integrantes da delegação têm interesse em participar de programas de cooperação com o Brasil, inclusive em co-tutela de orientação e co-diplomação. Emídio explica que a Capes financia 18 bolsistas brasileiros na Bélgica, dos quais, oito de doutorado, cinco de doutorado-sanduíche e cinco de pós-doutorado. Para ele, é importante aumentar a cooperação.

    Já a diretora de administração da Capes, Denise Neddermeyer, fez um relato das ações da agência no cenário internacional e ressaltou que as atividades serão ainda mais vigorosas a partir de 2008, com a reestruturação do setor e a implementação da diretoria de relações internacionais.

    O vice-reitor da Universidade Livre de Liège, Albert Corhay, disse que há interesse em discutir as possibilidades de um acordo geral entre a comunidade francesa da Bélgica e a Capes. Salientou que a nova tendência na Bélgica é administrar a qualidade dos programas, de forma colegiada, por meio de vários órgãos. “Desejamos, cada vez mais, manter acordos de pós-graduação e fazer acordos gerais, mais do que acordos bilaterais entre instituições para garantir a qualidade”, afirma.

    A missão foi chefiada pela ministra do Ensino Superior, da Pesquisa Científica e das Relações Internacionais da Comunidade Francesa da Bélgica e da Região da Valônia, Marie-Dominique Simonet. Além de Brasília, a delegação também visita São Paulo e Rio de Janeiro.

    Fátima Schenini

  • Começa nesta terça-feira, 7, às 19h, em Belo Horizonte (MG), o Fórum Estadual Educação e Diversidade Étnico-Racial. Promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), em parceria com o governo do estado e a prefeitura de Belo Horizonte, o evento ocorre no Sesc Venda Nova (Rua Maria das Borboletas s/nº, Bairro Jardim dos Comerciários) e vai até a próxima quinta-feira, dia 9.

    São esperados cerca de 500 participantes entre professores e gestores de ensino das redes estadual e municipal, representantes dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros (Neabs) de comunidades quilombolas; representantes do movimento negro, deputados federais, em especial os da Comissão de Educação e Cultura e da Comissão de Direitos Humanos e Minorias; e senadores, em especial os da Comissão de Educação.

    Durante três dias, os participantes vão se dividir entre palestras, mesas-redondas e trabalhos em grupo, sendo todas as atividades relacionadas aos temas educação e diversidade étnico-racial.

    Entre os principais temas a serem tratados no seminário está a Lei nº 10.639/03, que institui a obrigatoriedade do ensino da disciplina história da África e cultura afro-brasileira e as diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais. O seminário é uma boa oportunidade para discutir a implementação de políticas públicas de promoção da igualdade racial. A coordenadora-geral de Diversidade e Inclusão Educacional da Secad, Eliane Cavalleiro, coordenará os trabalhos.

    Resultados – Após as discussões, os participantes irão constituir um fórum permanente de educação e diversidade étnico-racial em Minas Gerais, com a finalidade de fortalecer a articulação entre os atores locais para a promoção e valorização da temática nos sistemas de ensino. Participam do fórum permanente membros de organizações governamentais e não-governamentais.

    O Ministério da Educação realiza estes fóruns desde o ano passado. O próximo fórum estadual de diversidade étnico-racial está marcado para os dias 13, 14 e 15 de junho em Tocantins. Confira a programação.(Assessoria de Imprensa da Secad)

  • Na busca para fortalecer a educação de jovens e adultos, o Ministério da Educação (MEC) promove, de 22 a 25 de maio, o Seminário Nacional sobre Formação de Educadores de Jovens e Adultos. O evento, na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, tem o apoio de instituições de ensino superior do estado. As discussões envolvem representantes do MEC, Fórum Estadual de Educação de Jovens e Adultos, Núcleo de Trabalho da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), pesquisadores e professores universitários.

    Para Timothy Ireland, diretor do Departamento de Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), o seminário é de vital importância para promover reflexões sobre o processo de formação em educação de jovens e adultos no Brasil. “Existem poucos cursos de pedagogia que oferecem habilitação na área. Queremos que as universidades assumam a questão, principalmente no âmbito da formação inicial e continuada, da pesquisa e da extensão”, disse.

    O seminário vai reunir aproximadamente 70 universidades. Os trabalhos serão apresentados em conferências, mesas-redondas e pôsteres. A expectativa é que as discussões não fiquem somente no nível acadêmico. Ireland espera que elas repercutam nas instituições federais de ensino superior e que fortaleçam os cursos e as perspectivas de cursos de graduação na área de educação de jovens e adultos.

    Organização– O seminário foi organizado em parceria com a UFMG e as universidades federais mineiras de Viçosa (UFV), Ouro Preto (Ufop), Juiz de Fora (UFJF), São João Del Rei (UFSJ) e Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg). Os trabalhos apresentados no seminário serão publicados.  O MEC estuda a possibilidade de também publicar os trabalhos selecionados na Coleção Educação para Todos. Mais informações sobre a programação do seminário podem ser obtidas na secretaria executiva do evento, pelos telefones (31) 3499-6155 e 3499-5323.

    Sonia Jacinto

  • No período de 4 a 7 de novembro, acontecerá em Belo Horizonte a 1a Mostra de Saúde e Prevenção nas Escolas, paralela ao 6º Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e AIDS, promovido pelo Programa Nacional de DST/AIDS. A mostra é um espaço de avaliação do programa, de novas estratégias e de troca de experiências entre profissionais de saúde, da educação e de jovens multiplicadores.

    Profissionais de educação preventiva e promoção da saúde nas escolas, nas unidades de saúde, em comunidades e com jovens podem participar inscrevendo seu trabalho nas modalidades oral, pôster e multimídia. Haverá também fóruns, mesas de debate e painéis.

    O prazo anterior para envio dos trabalhos, 16 de agosto, foi prorrogado para o dia 28. As inscrições poderão ser realizadas na página eletrônica do Congresso.

    A mostra valoriza as experiências desenvolvidas pelos estabelecimentos de ensino na prevenção das DST/AIDS. Desde 1995, os ministérios da Educação – através de sua Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) – e da Saúde têm reunido esforços para que saúde sexual e reprodutiva estejam na rotina das escolas.  (Assessoria de Comunicação da Secad)

  • Dirigentes municipais de educação de 237 municípios da região metropolitana de Belo Horizonte (MG) têm prazo até esta sexta-feira, 5, para se inscrever na oficina do Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação (Pradime). O encontro, promovido pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), será realizado de 16 a 19 de maio no Ouro Minas Palace Hotel, em Belo Horizonte.

    Um dos estados com maior número de municípios do país, Minas Gerais terá, além deste, mais três encontros do Pradime: de 16 a 19 de maio, em Belo Horizonte, para dirigentes de 245 municípios da região central do estado, entre eles Conselheiro Lafayete, Divinópolis, Outro Preto, Sete Lagoas; de 18 a 21 de julho, em Montes Claros, para 208 dirigentes municipais da região norte de Minas; e de 29 de agosto a 1º de setembro, em Poços de Caldas, para a região sul.

    Formação - O objetivo do Pradime é formar dirigentes municipais de educação e fortalecer seu trabalho na gestão pública. O programa é desenvolvido numa parceria que envolve a Diretoria de Educação da SEB, a Diretoria de Programas Especiais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), com o apoio da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    As atividades desenvolvidas nos encontros constam de oficinas, palestras, avaliações das atividades e troca de experiências. A ficha de inscrição está na página eletrônica do Pradime.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) promove este mês oficinas pedagógicas para a capacitação de diretores de ensino, gerentes pedagógicos e coordenadores de área e de curso das instituições federais de educação tecnológica. A meta é desenvolver estratégias de implementação do Programa de Integração da Educação Profissional Técnica de Nível Médio ao Ensino Médio para Jovens e Adultos (Proeja).

    Em Belo Horizonte, as oficinas estão marcadas para os dias 20 e 21 e 25 e 26, com 62 participantes. Em Fortaleza, nos dias 25 e 26, com 27. Em Belém, nos dias 20 e 21, com 16.

    Já foram realizadas oficinas em Goiânia, Porto Alegre e em Manaus. As próximas serão realizadas em Recife (dias 7 e 8 de novembro), Teresina  e Rio de Janeiro (10 e 11), Vitória e Salvador (22 e 23) e Curitiba e João Pessoa (28 e 29).

    No primeiro dia de cada evento são realizados painéis com relatos de experiências do currículo integrado e mesas-redondas sobre as concepções curriculares. No segundo, são constituídos grupos de trabalho para a definição de estratégias para a construção do programa integrado.

    Repórter: Ana Júlia Silva de Souza

  • Professor e engenheiro é o 22º titular da história da agência

    O professor e engenheiro Benedito Guimarães Aguiar Neto tomou posse como presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior (Capes) nesta terça-feira, 11 de fevereiro. Aguiar é o 22º presidente da agência, criada em 1951.

    Benedito Aguiar lidera a Coordenação vinculada ao Ministério da Educação (MEC) responsável pela expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) no Brasil. A Capes investe na formação de recursos humanos e de professores da educação básica, além de promover a cooperação científica internacional por meio de concessão de bolsas e fomentos à pesquisa, de avaliação e acesso, e divulgação da produção científica.

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, esteve na cerimônia de posse e afirmou que Benedito Aguiar terá o desafio de aprofundar o trabalho que estava sendo feito pelo ex-presidente da Capes, Anderson Correia. “O presidente Bolsonaro prioriza área de pesquisa, área de ensino. Mostrando os números e dando transparência em como e onde está sendo aplicado o recurso, não falta. Tenho certeza que capacidade e coragem não lhe faltam”, disse.

    A posse vem menos de um mês após a nomeação, publicada na edição de 24 de janeiro do Diário Oficial da União (DOU). Até assumir a presidência da Capes, Aguiar atuava como reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), cargo que ocupava desde 2011.

    Benedito Aguiar ressaltou que será uma grande honra servir ao país e ao governo do presidente Jair Bolsonaro por meio da presidência da Capes. “Recebo esse desafio com as melhores expectativas, com motivação. Pretendo dinamizar e valorizar o conhecimento científico, a inovação tecnológica, de tal maneira que o sistema de pós-graduação brasileiro possa contribuir para a solução dos grandes problemas nacionais”, ressaltou.

    Benedito Aguiar sucede o também engenheiro Anderson Correia, titular da Coordenação de fevereiro de 2019 a janeiro de 2020. O ex-presidente da autarquia assumiu a reitoria do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

    Formação – Benedito Guimarães Aguiar Neto é graduado (1977) e mestre em engenharia elétrica (1982) pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), doutor na área pela Technische Universität Berlin, na Alemanha (1987), e tem pós-doutorado pela University of Washington, nos Estados Unidos (2008).

    Trajetória acadêmica – Na UFPB, foi coordenador do curso de engenharia elétrica e diretor do Centro de Ciências e Tecnologia, mesmo cargo ocupado na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Ainda na UFCG, foi professor titular do departamento de engenharia elétrica e do programa de pós-graduação nas áreas de telecomunicações e processamento de sinais.

    Outras funções – Aguiar foi editor da Revista de Ensino de Engenharia da (ABENGE) e diretor acadêmico. Foi presidente do conselho diretor da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, de 2003 a 2005, vice-presidente do Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras, membro das comissões de Assessoria do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e de Especialistas de Engenharia do Ministério da Educação/Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (MEC/Confea), bem como do conselho curador da Fundação Padre Anchieta.

    O novo presidente da Capes também foi avaliador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB) e da Associação Brasileira de Instituições Educacionais Evangélicas (ABIEE), vice-presidente, para o Brasil, da Organização Universitária Interamericana (OUI), e membro do Conselho Superior de Estudos Avançados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Consea/Fiesp).

    Prêmios – Durante sua carreira profissional e acadêmica, Benedito Guimarães Aguiar Neto foi agraciado com os títulos de doutor honoris causa pelo Gordon College (EUA), de professor emérito pela UFPB, de cidadão campinense pela Câmara Municipal de Campina Grande-PB, de cidadão paraibano pela Assembleia Legislativa da Paraíba, e membro honorário da Força Aérea Brasileira, com as medalhas Amigos da Marinha e Exército Brasileiro.

    11/02/2020 - Benedito Aguiar toma posse como presidente da Capes - Fotos: Gabriel Jabur/MEC

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Cerca de 165 mil alunos beneficiados pelo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) têm até a próxima segunda-feira, 30, para renovar os contratos. O prazo, que venceria no dia 30 de março, foi prorrogado pela Portaria nº 294, de 29 de março, publicada no Diário Oficial da União. A renovação é obrigatória para aqueles que desejam continuar recebendo o financiamento da Caixa Econômica Federal.

    Para realizar a renovação, feita semestralmente, o estudante que não tiver alterações no cadastro deve ir ao posto do Fies da instituição de ensino. Em caso contrário, o aluno deve comparecer à agência da Caixa Econômica Federal onde assinou o contrato.

    São consideradas mudanças no cadastro: alteração do CPF ou do estado civil; troca de fiador; redução do percentual do prazo de financiamento; restrição cadastral do aluno, do cônjuge ou dos fiadores; parcela trimestral de juros em atraso; e alteração no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da mantenedora da instituição de ensino.

    Fies — Criado em 1999, o programa é destinado a financiar cursos de graduação no ensino superior de estudantes que não têm condições de arcar com os custos para formação e que estejam regularmente matriculados em instituições não gratuitas, cadastradas no programa e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.

    Atualmente, 1.370 instituições de ensino superior estão credenciadas pelo programa e quase 400 mil estudantes são beneficiados. Mais informações podem ser obtidas nos telefones 0800 616161 ou 0800 574-0101 e, também, na página eletrônica da Caixa Econômica Federal.

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, sedia nesta sexta-feira, dia 1º, a aula inaugural do curso de especialização para 46 alunos. Eles serão preparados para lecionar na educação profissional técnica de nível médio, na modalidade educação de jovens e adultos (EJA). A aula inaugural será ministrada pelo titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Eliezer Pacheco, às 19h.

    Iniciativa do Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja), o curso pretende formar professores para as turmas do próprio programa e capacitá-los a atuar na elaboração de atividades de ensino-aprendizagem.

    Eliezer Pacheco salienta que esse é o ponto de partida para a transformação do Proeja em uma política pública educacional. "Dessa forma, além do Cefet de Bento Gonçalves, outros 14 pólos estarão, simultaneamente, oferecendo cursos da mesma natureza", destacou. "Nesta fase inicial, cerca de 1,5 mil profissionais serão formados nesses 15 pólos distribuídos em todo o país."

    O programa é destinado a candidatos maiores de 18 anos que tenham concluído o ensino fundamental e pretendem cursar o ensino médio de forma integrada à educação profissional. O orçamento para este ano é de R$ 21 milhões - R$ 15 milhões para as 144 instituições da rede federal de educação profissional e tecnológica e R$ 6 milhões para os estados.

    Repórter: Sophia Gebrim

  • O Centro de Informação e Biblioteca em Educação (Cibec) é considerado um dos melhores centros informacionais dentre os 19 órgãos federais da Esplanada dos Ministérios. O diagnóstico da situação das bibliotecas do Poder Executivo foi feito por bibliotecárias especialistas da Presidência da República e do Ministério do Planejamento. Elas avaliaram a qualidade do acervo e dos serviços  oferecidos.

    “Estamos no topo do ranking de qualidade, ao lado da biblioteca da Presidência da República e do Ministério da Agricultura”, comemora a coordenadora da biblioteca do Cibec, Maria Ângela Torres.

    O Cibec é aberto ao público e costuma receber servidores, estudantes universitários, professores e especialistas da área de educação. Criado em 1981, e vinculado ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), o Centro possui um acervo de 28 mil livros, 880 títulos de periódicos, 1.500 fitas de vídeo, 5 mil CD-roms, além de disquetes, fotos e slides. Os usuários tem à disposição uma sala multimídia equipada com seis terminais de computadores ligados à internet e três videocassetes acoplados a televisores.

    A estudante Miriã Rezende, 20 anos, pretende fazer comunicação social e, por enquanto, estuda para concursos. Ela diz ter encontrado no Cibec um excelente espaço para se concentrar. Por isso, Miriã é freqüentadora assídua da biblioteca: ela sai de casa todo o dia às 8h e só deixa o Cibec às seis da tarde. “As funcionárias estão sempre dispostas a nos auxiliar, o espaço é calmo, o acervo é grande e ainda posso utilizar a internet sempre que preciso”, conta Miriã.

    Produtos — O Cibec oferece alguns produtos on-line, como a Biblioteca Virtual de Educação que reúne mais de 900 sítios nacionais e estrangeiros ligados à educação. Basta acessar a página eletrônica do Inep. Outro produto bastante procurado é o Programa de Legislação Educacional Integrada (ProLEI), que reúne, desde 1961, normas referentes à legislação federal em educação.

    Fabiana Gomes

  • O Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) recebe até 27 de maio as inscrições de titulares de direito autoral para o processo de avaliação e seleção de obras de literatura. Os autores devem se cadastrar e fazer a pré-inscrição das obras, voltadas para séries ou anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio. O edital está no sítio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    O PNBE 2009 tem como objetivos incentivar o hábito de leitura e fomentar o acesso à cultura e à informação de alunos, professores e cidadãos. É voltado a escolas públicas das redes federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, bem como a escolas de educação especial comunitárias e filantrópicas.

    Farão parte do acervo obras de poesia, conto, crônica, romance e história em quadrinhos, entre outras. Segundo a coordenadora geral dos programas do livro, Sonia Schwartz, do FNDE, os livros são responsabilidade das escolas. “Hoje, a política do Ministério da Educação é garantir o acervo para as bibliotecas das escolas, o que possibilita um maior número de títulos à disposição”, afirma.

    Com a mesma opinião, a coordenadora da área de livro e leitura da Secretaria de Educação Básica do MEC, Cecília Sobreira, diz que cabe a cada escola promover o uso democrático dos livros pela população. “Sabemos das dificuldades de algumas escolas para fiscalizar devoluções de empréstimos ou mesmo para receber a comunidade no espaço físico das bibliotecas. Temos incentivado a inclusão desse tema na agenda das secretarias de educação.” Ela frisa ainda que o equilíbrio é o melhor caminho na hora de selecionar as obras dos autores. “Não existem critérios de prioridade quanto a nomes consagrados ou iniciantes. O que vale é a qualidade literária”, diz Cecília.

    Leandro Ferraz

  • O Ministério da Educação divulgou a lista dos livros que serão distribuídos pelo Programa Nacional Biblioteca na Escola. São 60 títulos destinados à educação infantil e cem ao ensino fundamental. As obras listadas no Diário Oficial da União do dia 28 de setembro foram definidas em uma seleção feita pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC).

    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) vai comprar 5.118.030 exemplares, os quais serão distribuídos em 212.737 escolas e beneficiarão 21.495.686 estudantes. Os livros começam a ser enviados às instituições de ensino em 10 de dezembro.

    O Programa Nacional Biblioteca na Escola foi instituído em 1997 para democratizar o acesso de alunos e professores à cultura, à informação e aos conhecimentos socialmente produzidos ao longo da história da humanidade. O programa distribui acervos formados por obras de referência, de literatura e de apoio à formação de professores às escolas.

    O número de títulos de cada acervo teve como base as matrículas de cada instituição de ensino. Em 2006, foram atendidas 46,7 mil escolas com aproximadamente 14 milhões de alunos da quinta à oitava série. Escolas com até 150 alunos recebem 75 livros. Entre 151 e 300 alunos recebem 150. Escolas com mais de 300 alunos recebem 225.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Rio Branco — Um espaço de valorização do índio, do seringalista, do ribeirinho e do meio ambiente. Com essa proposta nasceu a Biblioteca da Floresta Marina Silva, em Rio Branco (AC), que abriu as portas ao público nesta terça-feira, 9, com a visita do ministro da Educação, Fernando Haddad, da secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, do governador do Acre, Binho Marques, e do senador Tião Viana (PT-AC). A comitiva do MEC está no estado para o lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação.

    A primeira biblioteca brasileira totalmente especializada em assuntos ambientais da Amazônia e do Acre conta a história dos povos da floresta — ribeirinhos, seringalistas e índios — com o intuito de valorizar a formação da identidade do povo da região e despertar uma atitude responsável frente ao meio ambiente, além de disponibilizar amplo acervo a pesquisadores e estudiosos.

    O espaço terá exposições permanentes e temporárias e conta com audioteca, videoteca e salas de leitura e de pesquisa com computadores ligados à internet. As exposições permanentes privilegiam a história dos povos da floresta, suas culturas e conhecimentos.

    Na visita à biblioteca, a comitiva do ministério inaugurou a primeira exposição temporária, Nossa Terra, que aborda a formação do sistema solar, do planeta Terra e dos grandes lagos amazônicos. Haddad e os dirigentes do MEC e do estado descobriram que seres gigantes, hoje comparáveis a elefantes ou rinocerontes, habitaram a região.

    No espaço permanente, os visitantes conheceram um pouco sobre as 14 etnias indígenas que vivem no estado e sobre a vida e luta de Chico Mendes, seringalista assassinado por defender questões ambientais. Uma sala climatizada, que reproduz o clima e a fauna da floresta amazônica, também fez parte do passeio. A visitação à biblioteca é gratuita, basta ser agendada com antecedência.

    Maria Clara Machado

  • Bibliotecas dos pólos serão supridas com 300 mil livros (Foto: Júlio César Paes)Brasília, 13/3/2009– Os 288 pólos da primeira etapa da Universidade Aberta do Brasil (UAB) recebem, até o mês de maio, livros para estudos e pesquisas relativos às áreas do conhecimento abordadas em 220 cursos a distância. A distribuição de livros – são 315 mil exemplares –, dos quais 204,7 mil (65%) já foram entregues, atende ao princípio da oferta de educação de qualidade.

    Adquiridas com recursos do orçamento do Ministério da Educação, as obras estarão à disposição de mais de 72 mil estudantes matriculados nos cursos a distância ministrados por universidades públicas integrantes do Sistema Universidade Aberta do Brasil. O diretor da UAB, Celso Costa, explica que as 315 mil obras atendem universitários que cursam os três primeiros semestres e que outros editais de compra de livros estão previstos para ampliar os acervos dos pólos.

    A indicação dos livros adquiridos pelo MEC foi feita pelas instituições de ensino superior que oferecem cursos em cada pólo. O mesmo princípio será adotado nos próximos editais de aquisição de obras, informa o diretor da UAB.

    Em muitos pólos, os acervos são constituídos por livros relacionados por duas ou mais instituições. Dois exemplos: o pólo do município de Amajari, em Roraima, receberá 1.800 obras, das quais 1.638 foram indicadas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, e 162 pela Universidade Federal de Santa Catarina; já o pólo do município de Cruzeiro do Oeste, no Paraná, recebeu 3.560 livros escolhidos por quatro universidades federais que oferecem cursos na localidade: a federal de Santa Maria (RS) indicou 411 livros, a de Mato Grosso do Sul (2.325), a de Santa Catarina (411) e a do Paraná (413).

    Na avaliação de Celso Costa, a chegada dos acervos aos pólos amplia e enriquece as possibilidades de estudos e pesquisas de jovens e adultos que estão matriculados em cursos a distância. Na educação a distância, o estudante deve ser pró-ativo e dedicado na busca de sua formação. Aproveitar todas as oportunidades e ser flexível é outra forma de agregar conhecimentos, recomenda o diretor da UAB.

    Para que estudantes da educação a distância tenham bom desempenho são também necessários os meios: obras didáticas, biblioteca, internet banda larga, tutores para tirar dúvidas e prática profissional são condições que devem estar presentes nos pólos, completa Celso Costa.

    Entrega dos livros – Dados da Secretaria de Educação a Distância (Seed) sobre o cronograma de entrega das obras demonstram que 65% dos livros já chegaram aos pólos. Pólos com cursos oferecidos por instituições de ensino superior das regiões Sul e Centro-Oeste receberam 100% dos acervos; pólos atendidos por instituições da região Nordeste devem receber todos os livros no prazo de 30 a 60 dias; e os pólos onde os cursos são de responsabilidade de instituições das regiões Sudeste e Norte, a entrega está prevista para começar em abril.

    Os pólos da Universidade Aberta do Brasil são estruturas que funcionam num sistema de parceria entre instituições públicas de ensino superior com estados e municípios. Cada pólo deve ter salas para aulas presenciais, laboratórios pedagógicos para as aulas práticas, equipamentos (computadores com internet e banda larga e para videoconferência), além de uma biblioteca. Cabe às universidades integrantes da UAB ministrar os cursos, dispor tutores para auxiliar os estudantes e tirar dúvidas, oferecer práticas pedagógicas quando o curso exigir, avaliar e certificar os alunos. Os 555 pólos estão distribuídos entre as 27 unidades da Federação.

    Ionice Lorenzoni
  • 13/11/2006 14h22

    As bibliotecas instaladas em escolas públicas do ensino fundamental no Brasil não estão associadas a projetos de formação de leitores. Os professores não têm intimidade com os acervos. E ainda persiste a cultura do armário. Ou seja, a de deixar os livros trancados. Esses são alguns dos resultados da pesquisa avaliativa sobre leitura nas escolas públicas realizada pela Associação Latino-Americana de Pesquisas e Ações Sociais, ligada à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

    A pesquisa, encomendada pelo Ministério da Educação, avaliou a utilização dos acervos do Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) relativos a 2001, 2002 e 2003. Foi realizada em 196 escolas públicas de ensino fundamental de 19 cidades do Pará, Bahia, Sergipe, Ceará, Goiás, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Espírito Santo. O trabalho de campo foi feito no fim do ano passado. O resultado, concluído este ano, foi apresentado aos secretários municipais e estaduais de Educação na sexta-feira, dia 10, no seminário nacional Currículo em Debate, em Brasília.

    De acordo com Jane Cristina da Silva, coordenadora-geral de estudos e avaliação de materiais do MEC, a pesquisa rompe mitos de leitura. Independentemente da carência das escolas, constatou-se que as instituições de ensino são guardiãs da leitura. “Em espaços carentes e condições adversas, há práticas vitalizadoras da leitura”, disse. Segundo Jane, a reação dos alunos é positiva quanto à chegada dos livros do PNBE. Ela constata, contudo, que os professores não têm intimidade com os acervos do programa. “Muitas vezes, são profissionais não-leitores responsáveis por alunos leitores”, afirmou.

    Outros problemas apontado pela pesquisa são a inexistência quase total, nas escolas públicas, de bibliotecários com formação e a ausência de concursos para esse cargo. Por fim, a pesquisa constatou que há necessidade de formação específica de profissionais nas escolas para utilização dos acervos e de políticas públicas de leitura e de formação de leitores nas escolas.

    “O sentido de leitura ainda é para fazer prova”, afirmou Jane. Ela destaca que a leitura precisa ultrapassar o limite da disciplina de português e envolver as demais disciplinas e áreas da escola. “Falta mediação. A diferença entre a entrega da merenda escolar e do livro escolar é que o segundo programa precisa de mediação constante”, disse.

    Pacto — O MEC pretende firmar um pacto com os secretários municipais e estaduais de Educação para incentivar a leitura nas escolas. A idéia não é só distribuir livros didáticos e paradidáticos, mas fomentar a leitura e acompanhar essa política de perto. A implantação de centros de leitura em 30 escolas públicas; a publicação da revista LeituraS e a entrega de um kit de documentos sobre a política de formação de leitores são algumas das iniciativas práticas previstas para o início de 2007.

    PNBE — O programa consiste na aquisição e na distribuição de obras de literatura brasileira e estrangeira, infanto-juvenis, de pesquisa e de referência, além de outros materiais de apoio a professores e alunos, como atlas, globos e mapas. Começou a ser implementado em 1997 e a distribuir livros em 1999. Naquele ano, foram entregues 20 mil acervos de literatura às escolas públicas. Em 2005 e 2006, os estabelecimentos de ensino receberam  5.575.160 acervos. Outros dados do programa estão na página eletrônica do programa.

    Susan Faria

    Leia mais...
    Demanda por bibliotecas é forte nas pequenas cidades
    MEC quer ampliar estímulo à leitura nas escolas

Fim do conteúdo da página