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  • Clique aqui para acessar o novo portal do SinaesAlunos, professores e demais interessados poderão acessar uma variedade detalhada de dados sobre a educação superior por meio da internet. O novo portal do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes) começa a funcionar a partir desta terça-feira, 12.

    A novidade permitirá o cruzamento da maioria das informações disponíveis. É possível descobrir, por exemplo, quantas professoras doutoras e negras há no Acre. O portal oferece dados de 1991 até 2006, além de resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e dos censos da educação superior, como o de 2005. Além disso, o portal já disponibiliza informações relativas a 2006.

    “Este é um espaço que democratiza as informações do ensino superior”,   disse o diretor de Estatísticas e Avaliação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), Dilvo Ristoff.

    Toda a comunidade acadêmica poderá encontrar dados sobre docentes, com direito a perfil resumido ou acesso ao currículo Lattes, que indica, por exemplo, a titulação do professor e os artigos que escreveu. A página na internet torna públicas informações minuciosas sobre as instituições de ensino superior de cada unidade da Federação, como corpo docente, infra-estrutura, número de mestres e doutores e até acervo da biblioteca, inclusive virtual.

    O novo portal também divulga, entre outros, um cadastro de cursos de graduação, tanto presenciais quanto a distância; a quantidade de alunos matriculados em cada instituição; e por turno − diurno ou noturno −, além de um perfil das populações docente e discente tão pormenorizado que envolve elementos como sexo e cor.

    Há ainda um campo de busca, em que o interessado encontra todas as informações referentes à palavra-chave escolhida. Ao se optar pela palavra 'gestão', por exemplo, aparecem todos os professores, cursos e áreas afins relacionados ao tema procurado.

    Segundo Dilvo, o portal ainda poderá ser melhorado. “A idéia é integrar todos os bancos de dados do Inep acerca da educação superior”, afirmou.  

    Maria Clara Machado

     

  • Ainda criança, aos sete anos, Augusto dos Anjos compôs os primeiros versos e definiu sua carreira no mundo literário dos séculos 19 e 20. Cursou direito, foi professor, viveu entre as regiões Nordeste, onde nasceu, e Sudeste, onde trabalhou e morreu, mas foi com a poesia que marcou sua passagem. Viveu 30 anos, entre abril de 1884 e novembro de 1914.

    O portal Domínio Público do Ministério da Educação traz quatro obras de Augusto dos Anjos. Apesar de poucos títulos, se comparado com seu conterrâneo Leandro Gomes de Barros, que tem 18 publicações no portal, o poeta está entre os autores mais procurados. As obras disponíveis tiveram 41.960 acessos de internautas. O campeão de acessos (13.029 vezes) é o livro Eu e Outras Poesias, publicado após a morte do poeta pelo amigo Órris Soares. Dos sete anos, quando compôs o primeiro poema, aos 30, quando morreu, Augusto dos Anjos publicou poemas em jornais e um livro: Eu.

    O poeta é identificado pelos estudiosos de sua obra como simbolista ou parnasiano. Para o poeta Ferreira Gullar, porém, Augusto dos Anjos foi pré-moderno.

    No portal estão disponíveis os títulos: Eterna Mágoa, Eu, Eu e Outras Poesias e Outras Poesias. Augusto dos Anjos nasceu no engenho Pau d’Arco, no município de Cruz do Espírito Santo, na Paraíba. Fez o curso de direito em Recife e, posteriormente, viveu no Rio de Janeiro e em Leopoldina (MG), onde dedicou-se à poesia e ao magistério. Morreu em Leopoldina, de pneumonia.

    O portal Domínio Público é uma biblioteca digital desenvolvida em software livre, que dispõe de arquivos de imagem, som, texto e vídeo e um caminho para pesquisa, que pode ser feita pelo conteúdo e pelo nome do autor. Teses e dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) também estão no portal.

    Ionice Lorenzoni

  • A partir desta segunda-feira, dia 5, a abertura de cursos de direito e medicina terá o respaldo de uma comissão formada por 23 especialistas em educação, sempre que houver divergência entre a comissão de avaliação do Ministério da Educação e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ou o Conselho Nacional de Saúde (CNS). As regras constam da Portaria nº 147, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira.

    Formada por doutores, a Comissão Técnica de Acompanhamento da Avaliação (CTAA) vai verificar se os pareceres contrários da OAB ou do CNS têm fundamento. No caso dos cursos de direito, o recurso à CTAA será automático quando houver divergência nos pareceres. Em medicina, basta não haver manifestação do Conselho Nacional de Saúde para que o pedido de abertura do curso seja analisado pela CTAA. A decisão final será da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC).

    Cerca de 300 processos de abertura de cursos de direito e medicina estão em tramitação. A portaria publicada nesta segunda-feira também vai resolver a questão desses processos.

    A análise será feita com base nos critérios necessários para a abertura de  cursos de medicina e direito. Entre os requisitos, destacam-se a existência de um corpo de professores estruturado e de um projeto pedagógico do curso; relevância social; integração do curso com o Sistema Único de Saúde (SUS) e existência de hospital de ensino, no caso de medicina.

    Foram criadas duas comissões, uma para cada curso, as quais seguirão o modelo utilizado pela Coordenação da Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) para autorizar ou não cursos de pós-graduação. As regras asseguram isenção e impessoalidade na autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos nas instituições federais e privadas de nível superior.

    Em maio de 2006, com o Decreto nº 5.773, os pedidos de abertura passaram a incluir o parecer da OAB e o do Conselho Nacional de Saúde para direito, medicina, odontologia e psicologia. A comissão de avaliação do Ministério da Educação é escolhida por sorteio entre os integrantes do Banco de Avaliadores do MEC. O banco, que tinha dois mil integrantes, foi ampliado para dez mil doutores em todas as áreas da graduação.

    Flavia Nery

     

  • A Portaria nº 1.010, do Ministério da Educação, publicada na quinta-feira, dia 11, no Diário Oficial da União, institui o soroban, contador mecânico adaptado para pessoas com deficiência visual, nos sistemas de ensino do País em todos os níveis. De acordo com a portaria, o dispositivo será um recurso educativo específico para utilização nos sistemas de ensino.

    A coordenadora-geral de desenvolvimento da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC), Kátia Marangon, salienta que a aprovação da portaria remete à Lei de Diretrizes e Bases (LDB) — Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 —, que assegura a utilização de recursos como o soroban na educação. “Assim, vamos dar igualdade de oportunidades a todos os alunos”, disse Kátia. “De outra forma, os estudantes com deficiência visual ficavam restritos a cálculos mentais, o que lhes excluía as possibilidades de resolução dos problemas em provas, concursos, vestibulares.”

    Kátia interpreta a publicação da portaria como uma oportunidade de conhecer e disseminar o uso do soroban e de orientar os sistemas de ensino e outras instituições organizadoras de concursos e vestibulares sobre a importância do dispositivo. “É mais um avanço das políticas públicas no sentido de implementar ações e de reconhecer as pessoas como cidadãs de direito”, afirmou.

    A manipulação do soroban depende exclusivamente do raciocínio, domínio e destreza do usuário. O instrumento difere da calculadora eletrônica, aparelho de processamento e automação do cálculo, que não depende de raciocínio.

    O soroban surgiu como simples instrumento de registro de valores, que permitia as operações de soma e subtração. Posteriormente, foram desenvolvidas técnicas de multiplicação e divisão. Hoje, são conhecidas as de extração de raízes quadrada e cúbica, trabalho com horas, minutos e segundos, conversão de pesos e medidas. O soroban opera com números inteiros, decimais e negativos.

    Cristiano Bastos

  • Criar cursos que atendam à economia regional e em acordo com o Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica é a principal meta do diretor da unidade de ensino de Porto Seguro, Georges Souto Rocha, que assumiu no início deste mês.

    A unidade, vinculada ao Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) da Bahia, inicia as aulas no primeiro semestre letivo de 2008 com a implantação dos cursos de alimentos e bebidas e tecnologia de informática. “No próximo ano, a escola vai definir a oferta de novos cursos e ampliar o número de vagas”, disse Georges.

    Segundo o diretor, Porto Seguro é um pólo para onde convergiram, especialmente no século 20, centenas de trabalhadores que fugiram da seca do Vale do Jequitinhonha. Buscavam emprego e melhores condições de vida. Outro fator que contribuiu para o aumento da migração para o município foi a plantação de eucalipto, além de ser área da lavoura cacaueira.

    Para o diretor, a unidade de Porto Seguro, juntamente com o Cefet-BA, terá de enfrentar esses desafios e criar cursos adaptados às demandas da economia regional. A previsão é a abertura de cursos nas áreas de turismo e hospitalidade, uma das vocações de Porto Seguro.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Um novo acordo de cooperação internacional dá impulso à pesquisa agropecuária nacional. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) firmou parceria com a Universidade e Centro de Pesquisa de Wageningen. A instituição pública ligada ao Ministério da Agricultura da Holanda é referência na pesquisa agropecuária, principalmente no desenvolvimento tecnológico de alimentos.

    O presidente da Capes, Jorge Guimarães, ressalta que o acordo irá beneficiar as instituições de ensino superior brasileiras com pós-graduação reconhecida pelo MEC. "Significa um reforço para o desenvolvimento das ciências agrárias no Brasil. O país tem um sucesso grande nessa área, mas é preciso manter a comunidade científica próxima dos avanços tecnológicos."

    Segundo Guimarães, o acordo permitirá intercâmbio de pesquisadores, capacitação de estudantes da pós-graduação e troca de informações científicas. "A universidade holandesa é especializada. Vamos formar doutores. A prioridade será para o doutorado-sanduíche", explicou. O edital para seleção de grupos de pesquisa e estudantes será lançado no segundo semestre. O foco do programa serão as ciências agrícolas, de alimentos, botânica, zoologia, ambientais, biotecnologia, econômicas e sociais.

    A cerimônia de assinatura do acordo ocorreu segunda-feira, 16, na sede da Capes, em Brasília, com a presença do reitor da instituição, Bert Speelman. Segundo Speelman, o acordo é importante para a universidade holandesa e o país. "Temos experiência com brasileiros e queremos ampliar o intercâmbio", disse. A Universidade de Wageningen tem parcerias com a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de Lavras (MG).

    Montreal - Hoje, 17, às 19h30, será assinado um acordo de cooperação técnica com a Universidade de Montreal, Canadá. O acordo cria condições para cooperação entre professores, pesquisadores e estudantes brasileiros e da universidade, por meio de projetos de pesquisa, nas áreas de humanas, ciências sociais, da saúde e ciências naturais.

    A solenidade terá a presença do vice-reitor de Relações Internacionais da UdeM, François Duschesneau e do diretor de Relações Internacionais, Bernard Landriault. A cerimônia será realizada na residência oficial da Embaixada do Canadá, em Brasília. O contato com a embaixada pode ser feito pelo telefone (61) 9971-0557, com Silvia Reis.

    Repórter: Adriane Cunha

  • Cefet-MA abre inscrições para curso de Educação Ambiental e Gestão Participativa de Recursos Hídricos

    O Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão (Cefet-MA) está abrindo mais um curso de pós-graduação lato sensu (especialização) em educação ambiental e gestão participativa de recursos hídricos. As inscrições para o processo seletivo devem ser feitas no Departamento Acadêmico de Química do Cefet-MA, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30h e das 14h30 às 17h30h, até o dia 28 de fevereiro.

    Encontro de coordenadores do ProInfo e TV Escola começa nesta terça-feira

    Brasília
    O encontro nacional reunirá em Brasília, nos dias 13 e 14, coordenadores do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo) e da TV Escola. O objetivo do evento é aproximar o Ministério da Educação e os cerca de 100 coordenadores dos dois programas para atualização de informações sobre diretrizes, normas e padrões adotados nos programas. Programas como o ProInfo, TV Escola, DVD Escola, Um Computador por Aluno (UCA) e a implantação de internet nas escolas serão apresentados no primeiro dia do encontro.

    Inscrições para bolsas de estudos na Áustria abertas até dia 1º

    Inscrições para concorrer às bolsas de estudos Ernest Mach, na Áustria, para o ano letivo 2007/2008, estão abertas até o dia 1º de março. As bolsas são distribuídas pelo escritório para Cooperação e Mobilidade Acadêmica (ACM) do Serviço de Intercâmbio Austríaco (ÖAD), com recursos do Ministério Federal de Educação, Ciência e Cultura (BMBWK) daquele país. Com duração de um a nove meses, as bolsas são destinadas a graduados e doutorandos das áreas de ciências naturais, tecnológicas, medicina, agronomia e silvicultura, ciências sociais, jurídicas, humanas, teologia e estudos artísticos. O formulário de inscrição está disponível no sítio do ÖAD, onde podem ser encontradas mais informações.

    UFU abre inscrições para encontro sobre animais selvagens

    Uberlândia
    Como cuidar de animais selvagens e exóticos, principalmente aqueles mantidos em cativeiro doméstico? Este é um dos objetivos do encontro que a Faculdade de Medicina Veterinária (Famev) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) vai realizar de 9 a 12 de maio. As inscrições estão abertas e as vagas são limitadas.
    Além de discutir atendimento, o 4º Encontro sobre Animais Selvagens também vai orientar criadores e técnicos quanto à importância do manejo sustentável. Estão previstas palestras e mesas-redondas sobre criação comercial de tartarugas, manejo do jacaré-do-pantanal, exploração científica de serpentes e técnicas alternativas de terapêutica. A programação completa está no sítio da Famev.

    Congresso brasileiro de professores de espanhol

    Cuiabá
    Abertas as inscrições para o 12º Congresso Brasileiro de Professores de Espanhol, que será realizado no campus de Cuiabá da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), no período de 28 de agosto a 1º de setembro. O encontro vai reunir conferencistas do Brasil e do exterior.
    O objetivo é reunir os profissionais que realizam atividades acadêmicas em diversos centros de ensino do país para a troca de experiências nas áreas de ensino e pesquisa da língua espanhola e suas literaturas. O evento visa ainda à divulgação de trabalhos de pesquisa, realizados em nível local, nacional e internacional, além de abrir espaço para a exposição de experiências de professores e alunos de língua espanhola e literatura com discussões sobre currículos, prática de ensino e os sistemas de evolução.
    As inscrições permanecem abertas até o dia do evento. Mais informações na página eletrônica da UFMT e no correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Cespe/UnB recebe pedidos de isenção

    Brasília
    Interessados em solicitar isenção do pagamento da taxa de inscrição do 2º Vestibular 2007 da Universidade de Brasília (UnB) − campi Plano Piloto e Planaltina − já podem preencher o formulário de solicitação. Os pedidos poderão ser feitos até o dia 15 de fevereiro. Os candidatos deverão procurar a Central de Atendimento do Cespe/UnB, no Campus Universitário Darcy Ribeiro, Instituto Central de Ciências (ICC), Ala Norte, mezanino – Asa Norte e também se dirigir ao campus de Planaltina, AU 01 − Vila Nossa Senhora de Fátima, Planaltina (DF), ou ao Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade de Direito da UnB, localizado na CNN 1, bloco E, sobreloja, em Ceilândia (DF). O horário é das 9h às 17h. Outra opção é acessar a página eletrônica do Cespe, até as 23h59min do dia 15 de fevereiro, observado o horário oficial de Brasília para imprimir o formulário de isenção.

    Cefet-RN abre processo seletivo para professor substituto

    As unidades do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (Cefet-RN), localizadas em Natal e Mossoró, vão contratar 34 professores substitutos. Os candidatos ao processo seletivo devem se inscrever no Cefet de Natal ou Mossoró, até 16 de fevereiro, das 8h às 11h e das 14h às 17h. São oferecidas 25 vagas para a Unidade Sede e nove para a Uned/Mossoró, em diversas disciplinas técnicas e de formação geral. A habilitação mínima exigida para os candidatos é a graduação ou a licenciatura plena, sendo que o processo seletivo contará com avaliação de desempenho e de títulos. A carga horária de trabalho para o aprovado será de 40 horas semanais e o vencimento salarial é de R$ 995,00. Mais informações no Departamento de Recursos Humanos da Unidade Sede, telefone (84) 4005-2606/2607, ou na Coordenadoria de Recursos Humanos da Unidade de Mossoró, telefone (84) 3315-2763. Os editais estão disponíveis na página eletrônica do Cefet-RN.

    Bolsas de estudos para professores e educadores brasileiros no Japão

    O Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão oferece bolsas de estudos para professores e educadores brasileiros no Japão que queiram realizar pesquisas nas áreas relacionadas à educação em universidades japonesas.
    As inscrições devem ser feitas até o dia 14 de fevereiro, na Embaixada do Japão, em Brasília, ou no consulado-geral de cada jurisdição.
    Os brasileiros selecionados receberão uma bolsa mensal no valor de 172 mil ienes (aproximadamente R$ 3 mil), além da passagem de ida e volta e a isenção de taxas acadêmicas.
    Os candidatos devem ter pelo menos cinco anos de experiência como professor do ensino fundamental ou médio, ou como orientador pedagógico, assistente educacional ou diretor de escola, na área pública ou privada.
    O regulamento completo está disponível na página eletrônica da Embaixada do Japão.

    UFMG recebe inscrição para estudos de criminalidade e segurança pública

    Belo Horizonte
    Estão abertas até o dia 16 de fevereiro, na página eletrônica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), as inscrições para a seleção do curso de especialização em estudos de criminalidade e segurança pública. O objetivo do curso é contribuir para a formação de policiais e estudiosos da criminalidade. Mais informações pelo telefone (31) 3499-4220.

    Inscrições para mestrado em física em Campina Grande

    Campina Grande
    A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba, recebe, até  16 de fevereiro, inscrições para o mestrado em física do Centro de Ciência e Tecnologia (CCT). As linhas de pesquisa abrangem física da matéria condensada, física de partículas, cosmologia e gravitação e física da alta atmosfera. A seleção será realizada em 26 de fevereiro. A divulgação do resultado, no dia 28. Edital na página eletrônica da UFCG. Mais informações pelos telefones (83) 3310-1060 e 3310-1195.

    Federal de Pernambuco oferece vagas para ingresso extravestibular

    Recife
    A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está com inscrições abertas até 26 de fevereiro para o ingresso extravestibular de alunos de outras instituições de ensino superior; estudantes que tenham abandonado os cursos de graduação da UFPE há menos de cinco anos; e diplomados que desejam ingressar em outro curso da mesma área em que se diplomaram. São oferecidas 662 vagas em diversos cursos de graduação da instituição. Outras informações e orientações sobre cadastro podem ser encontradas na página da Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (Proacad).

    Inscrições para estágio de doutorandos

    Brasília
    Estudantes que fazem doutorado no Brasil e que desejam desenvolver parte da pesquisa em instituições estrangeiras de reconhecida excelência podem concorrer a bolsas do Programa de Doutorado no País com Estágio no Exterior (PDEE). As bolsas são oferecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) durante todo o ano. Os interessados em estágios a partir de julho e agosto devem fazer a inscrição até 1º de março.

    Cefet-MG oferece mestrado em engenharia civil

    Belo Horizonte
    As inscrições para a primeira turma de mestrado em engenharia civil do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG)vão até 2 de março, das 14h às 17h. A documentação deve ser entregue na secretaria do curso — Avenida Amazonas, 7.675, Campus II, prédio 12, 2º andar, Nova Gameleira, Belo Horizonte (MG), telefone (31) 3319-6711. O curso é gratuito. Os melhores classificados receberão bolsas de estudos de R$ 940,00. A inscrição pode ser feita pelos Correios, desde que a data da postagem da documentação obedeça à data-limite.

    Abertas inscrições para o prêmio Siscort

    Brasília
    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) promove a segunda edição do Prêmio Sistema de Controle de Remanejamento e Reserva Técnica (Siscort). As equipes das secretarias municipais e estaduais de educação e regionais de ensino de todo o país podem se inscrever na página eletrônica do FNDE. Cada estado pode concorrer em uma das quatro categorias. Os vencedores receberão certificados e uma coleção de livros de literatura do Programa Nacional Biblioteca da Escola, edição 2006. A apuração do resultado será dia 5 de março, às 17h. Mais informações no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone 0800-616161.

    Celpe-Bras abre pré-inscrições

    Estão abertas até 15 de março as pré-inscrições do exame para obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). A aplicação das provas ocorrerá, simultaneamente, no Brasil e no exterior nos dias 25 e 26 de abril. As pré-inscrições são feitas pela internet. Para a confirmação da inscrição, é necessário que o candidato, após ter feito a pré-inscrição, se dirija ao posto aplicador onde deseja fazer o exame, levando uma cópia do documento de identificação e o comprovante de pagamento da taxa de R$ 90,00.

    Oportunidades para estudar na China

    O governo chinês oferece 41 bolsas de estudos para o ano letivo 2007-2008. O objetivo é ampliar o intercâmbio China-Brasil na área de educação. Serão 21 bolsas integrais e 20 parciais para candidatos do Brasil. Das bolsas parciais (com isenção da anuidade), 17 beneficiarão novos estudantes e as demais serão destinadas à renovação dos bolsistas que estão na China. Já as bolsas integrais serão concedidas a estudantes de pós-graduação e de especialização. Mais detalhes sobre o procedimento da candidatura podem ser encontrados na página do governo chinês. O prazo da seleção terminará em 23 de março deste ano. Os interessados podem encaminhar seus pedidos à Divisão de Temas Educacionais do Departamento Cultural do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Para outra informações, o contato no Brasil é Cristian, no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Aberta chamada de trabalhos para o 7º Cinform

    Salvador
    Dirigido a professores, profissionais, pesquisadores e estudantes que atuam na área da informação, o 7º Cinform inscreve trabalhos acadêmicos até o dia 23 de março. Promovido pelo Instituto de Ciência da Informação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o evento, que é realizado anualmente e tem caráter nacional, incluirá em sua programação a apresentação dos trabalhos selecionados e exposições realizadas por expoentes da área. Os interessados devem enviar o resumo de suas produções (30 linhas, no máximo) para a página do Cinform. A divulgação dos trabalhos selecionados está prevista para o dia 6 de abril.

  • O Instituto Saber, em parceria com o Centro Universitário UniEvangélica de Anápolis (GO), vai promover curso de pós-graduação lato sensu em educação especial inclusiva. A inscrições irão até o dia 25 deste mês, e as aulas serão realizadas em Cristalina (GO).

    Dirigido a educadores, psicólogos, pedagogos, fonoaudiólogos e outros profissionais da educação, o curso terá a duração de 15 meses e um total de 360 horas/aula. Seu conteúdo abordará disciplinas como fundamentos e pressupostos teóricos da educação especial; projeto político-pedagógico e adaptações curriculares; novas tecnologias na educação especial, entre outras.

    “A oferta do curso resultou de uma solicitação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Cristalina (Apae), e o Instituto Saber irá promover o curso com o objetivo de contribuir e enriquecer a formação dos profissionais que atuam na área da educação especial”, informou a diretora do Instituto Saber, Rosana Jacinto.

    As aulas serão ministradas uma vez por mês, na Apae, às sextas-feiras, das 19h30 às 22h30; e aos sábados, das 8h às 12h e das 14h às 18h. O início está previsto para o dia 30 deste mês. O investimento para todo o curso são 15 parcelas de R$ 280,00.

    Mais informações na página eletrônica do Instituto Saber, ou no telefone (61) 3037-3760.

    Repórter: José Leitão

  • O primeiro curso de pós-graduação em gestão escolar, que é uma especialização para diretores e vice-diretores das redes públicas da educação básica, começa a partir de março em dez universidades federais de quatro regiões do país. O curso, a distância, tem 400 horas de duração e oferece quatro mil vagas. São 400 vagas em cada universidade selecionada pelo Programa Nacional de Gestores da Educação Básica.

    A oferta desta especialização, explica a coordenadora pedagógica do programa na Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Simone Medeiros, visa suprir a necessidade de qualificação dos gestores das escolas públicas. Dados do Censo Escolar de 2004, colhidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), indicam que 69,79% dos dirigentes possuem curso de graduação, mas destes apenas 22,96% têm pós-graduação. O mesmo censo também revela que 29,32% dos diretores e vice-diretores, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, possuem apenas o ensino médio.

    Para enfrentar essa realidade, Simone Medeiros informa que a SEB estuda a expansão da Escola de Gestores para os outros 16 estados e para o Distrito Federal. A intenção é oferecer a pós-graduação no segundo semestre deste ano. A SEB também trabalha na formatação de um curso de atualização de gestores, com 180 horas de duração, a ser oferecido a diretores e vice-diretores que têm o ensino médio.

    Escola de Gestores — O programa Escola de Gestores é uma iniciativa das secretarias de Educação Básica (SEB/MEC) e a Distância (Seed/MEC), do Inep e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), em parceria com as universidades federais de Santa Catarina (UFSC), Rio Grande do Norte (UFRN), Ceará (UFCE), Piauí (UFPI), Pernambuco (UFPE), Bahia (UFBA), Espírito Santo (Ufes), Tocantins (UFTO), Mato Grosso (UFMT) e Rio Grande do Sul (UFRGS). 

    Durante um ano, de março de 2007 a março de 2008, quatro mil dirigentes das redes públicas vão estudar, discutir práticas com colegas e especialistas e exercitar modelos de gestão democrática. Ao qualificar os gestores, o MEC quer melhorar a qualidade do ensino e o desempenho dos alunos. Dados colhidos na Prova Brasil, aplicada em 2005, que avalia a habilidade dos alunos de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental em leitura e matemática, revelaram que o bom rendimento escolar está associado à formação do professor e qualificação do gestor.

    Ionice Lorenzoni

    Republicada com correção de informações

     

  • A pesquisa científica brasileira, apoiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes/MEC), foi o principal tema de debate nesta sexta, 29, em Paris, dentro da programação do Ano do Brasil na França. O presidente da Capes, Jorge Guimarães, debateu o tema com cientistas de renome internacional como o sociólogo francês Edgar Morin. O coordenador-geral da Cooperação Internacional da Capes, Benício Schimdt, também participou das mesas de discussão durante a semana.

    Reconhecida em todo mundo, pela excelência em avaliação de cursos de mestrado e doutorado no país, a Capes financia cerca de 500 bolsistas na França por meio de programas nas áreas de engenharias, economia, direito e artes. Brasil e França são parceiros há 40 anos.

    No debate, o presidente da Capes destacou o crescimento da cooperação científica entre os dois países neste período. Houve um aumento do número de publicações conjuntas e no intercâmbio de estudantes e formação de professores. As primeiras áreas que receberam bolsistas foram as de ciências humanas. Em seguida, as ciências tecnológicas, especialmente as engenharias.

    Cooperação - "A ciência tem destaque no Ano do Brasil na França dada a longa trajetória de sucesso desta experiência conjunta, que tem resultado em uma série de desafios", disse o presidente da Capes. A nova parceria entre os dois países será a assinatura de um acordo de cooperação técnico-científica nas ciências agrárias. O documento deverá ser assinado em junho, pelo Ministro da Educação Tarso Genro, durante visita à França.

    O encontro foi realizado no Centro Fiap Jean Monnet e teve a presença, também, do diretor do Departamento de Relações Internacionais de Cooperação do Ministério da Educação Nacional, de Ensino Superior e da Pesquisa, Olivier Giron, e da diretora de Relações Internacionais da França, Claire Giraud.

    Repórter: Adriane Cunha

  • A Universidade do Estado do Mato Grosso (Unemat) é a primeira do país a abrir vagas para pós-graduação em educação escolar indígena. São oferecidas 50 vagas em curso de especialização lato sensu aos professores com diploma de graduação e que moram em aldeias do estado. As inscrições podem ser feitas até 7 de novembro e a duração do curso será de dois anos. As aulas começam em 12 de janeiro.

    “Não foi fácil romper com preconceitos, inclusive dentro da própria universidade, e criar esse curso para dar continuidade à formação do professor indígena. Tivemos que lembrar que os povos indígenas também têm o direito constitucional à continuidade dos estudos”, comenta Elias Januário, vice-reitor da Unemat e coordenador na universidade do Programa de Educação Superior Indígena Intercultural (Proesi).

    Há no Brasil, atualmente, 9.100 professores indígenas em 2.517 escolas em aldeias, onde estudam 178.345 alunos de diferentes etnias. Somente em Mato Grosso, são 190 escolas e 13.911 estudantes. “Com a formação qualificada do professor indígena, a comunidade escolar das aldeias ganha na qualidade do ensino. Esse professor vai estar ainda mais capacitado para associar o conhecimento tradicional da cultura indígena com o científico do mundo globalizado”, afirma Gersen Luciano Baniwa, coordenador-geral da Educação Escolar Indígena no Ministério da Educação.

    Natural da aldeia Baniwa, no Rio Negro (AM), o coordenador compara os avanços na formação do professor desde a década de 1990. “Antes, quando não havia professor indígena nas escolas das aldeias, ocorria uma situação esquizofrênica. Imagina um professor não indígena alfabetizando alunos que não entendiam a língua portuguesa?” Segundo ele, até essa década, cerca de 90% dos professores nas terras indígenas não eram indígenas. “Hoje, conseguiu-se inverter isso – 90% dos professores são indígenas”, destaca.

    Desde 2001, com a criação do primeiro curso de graduação em licenciatura intercultural, a Unemat destaca-se nacionalmente pelo pioneirismo na formação de professores indígenas. Em 2005, houve a graduação da primeira turma, com 185 alunos. Mas a vanguarda em educação de professores indígenas no Mato Grosso vem desde 1999, com o Projeto Tucum, quando se formou a primeira turma de docentes para os anos iniciais do fundamental. “Esses professores formados é que reivindicaram um curso de formação superior para que pudessem dar aula para os anos finais e ensino médio”, ressalta Susana Grillo, consultora da coordenação-geral de educação escolar indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC (Secad).

    A expectativa é de que 120 candidatos candidatem-se ao curso de especialização lato sensu, que passarão por seleção de uma banca examinadora. Informações sobre as inscrições estão na página da universidade. A proposta do Proesi é dar continuidade à formação dos povos indígenas. “Daqui a dois ou três anos, devemos ter mestrado para os indígenas graduados”, adianta Elias Januário. “O curso de especialização não é importante apenas para os professores, mas também para melhorar a qualidade de ensino. Eles vão fazer pesquisas interessantes e importantes para solucionar problemas”, aponta o vice-reitor da Unemat.

    Riqueza cultural –  Sob a orientação dos professores da Unemat, os alunos indígenas do primeiro curso de graduação produziram registros da cultura das diferentes tribos. Há histórias curiosas, o significado dos diferentes desenhos pintados na pele de meninos e meninas durante os rituais, o passo-a-passo de como fabricam suas flechas e arcos.

    Histórias que os sábios – os anciões da aldeia – sempre contaram aos mais novos, na tradição da oralidade, estão agora registrados na forma de livros, financiados com recursos do MEC. De 2004 a 2008, já foram produzidos 84 materiais didáticos e paradidáticos produzidos por professores indígenas. Assim o professor André dos Santos, da aldeia Bakairi, no Mato Grosso, escreveu durante o projeto final de graduação a história da perdiz que roubou o canto kuiãn Tângâgân do caramujo. Chateado, ele foi embora para o mar para não ouvir mais o canto da perdiz. E nunca mais voltou.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) recebem, até o dia 29 próximo, propostas de formação de turmas especiais de mestrado e doutorado. Os cursos serão direcionados para professores das instituições federais de educação tecnológica. O investimento previsto é de R$ 3,8 milhões. Cada projeto selecionado recebe anualmente até R$ 120 mil.

    A iniciativa faz parte do Programa de Apoio a Cursos de Pós-graduação Stricto Sensu Interinstitucionais na rede federal de educação profissional e tecnológica, criado em 2006. Um dos objetivos é a formação de mestres e doutores no quadro permanente das instituições federais de ensino tecnológico fora dos grandes centros de ensino e pesquisa. A elaboração das propostas deve seguir os requisitos das modalidades Projeto de Doutorado Interinstitucional (Dinter) e de Mestrado Interinstitucional (Minter), coordenadas pela Capes. Mais informações no edital.

    A rede federal é composta por 172 instituições de educação profissional e tecnológica. Como parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), o governo federal implementa o Plano de Expansão da Rede Federal. Com a expansão, o país terá, até 2010, 354 unidades de ensino desta modalidade. 

    Assessorias de Imprensa da Capes e da Setec

    Republicada com correção de dados

  • As metas da pós-graduação brasileira nos próximos cinco anos foi o tema abordado pelo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC), Jorge Guimarães, durante o simpósio O Programa Nacional de Pós-graduação: Balanço e Perspectivas, realizado nesta terça-feira, 19, em Fortaleza (CE), na 57ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O objetivo fundamental do Programa Nacional de Pós-Graduação 2005-2010 (PNPG) é a expansão do sistema nacional de pós-graduação. Uma das prioridades é a formação de 16 mil doutores em 2010.

    Guimarães destacou 15 ações que já estão sendo implementadas pela Capes para cumprir as propostas estabelecidas no programa. Entre elas, o apoio à criação de cursos de mestrado e doutorado interinstitucionais e a indução de novos cursos em setores estratégicos, como metrologia, defesa, propriedade intelectual, petróleo e gás. Ele destacou as iniciativas para a redução das desigualdades regionais, a exemplo do programa Acelera, Amazônia que irá incentivar a formação de doutores na região Norte. “O plano permite orientar as prioridades do futuro da pós-graduação brasileira”, disse.

    O PNPG revela que, no período de 1976 a 2003, o número de cursos recomendados pela Capes saltou de 673 para 2.993, o que representa um aumento de 5,6% ao ano. O número de mestres titulados em 1996 foi de 10.500. Em 2003, esse número passou para 27 mil. O total de doutores titulados em 1996 era de 2.985. Em 2003, foram formados 8.094 doutores. Para 2010, a projeção é de 62.300 mestres e doutores titulados.

    Segundo o professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Emídio Cantídio, um dos participantes do simpósio e da comissão encarregada de elaborar e implementar o novo PNPG, esse crescimento do sistema nacional de pós-graduação vai demandar um esforço de governo para a ampliação do número de bolsas e investimentos na infra-estrutura, insuficientes para atender à demanda. Ele destaca que serão necessários R$ 1,6 bilhão em investimentos adicionais aos atuais orçamentos da Capes e do Conselho de Desenvolvimento Científico e Pesquisa (CNPq), para o pagamento de bolsas e taxas acadêmicas.

    Rede Nordeste de Biotecnologia – Na opinião do pró-reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Manoel Odorico de Morais Filho, que também participou do simpósio, 90% dos programas implantados pela Capes, até o momento, tiveram sucesso. “Para que esse novo PNPG também seja bem-sucedido, será necessário que alguns programas sejam reabertos e implantados novamente pela Capes.”

    Ele defendeu a criação de um doutorado em biotecnologia, integrando a Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio), criada em 2004. A idéia é fazer um modelo inovador de pós-graduação, com programação em rede e a colaboração de 25 instituições de pesquisa do Nordeste. A ampliação de cursos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste é uma das prioridades do programa.

    Repórteres: Adriane Cunha e Fátima Schenini

  • O andamento das primeiras pesquisas educacionais de pós-graduação, financiadas pelo programa Observatório da Educação, começa a ser apresentado nesta quarta-feira, 2, e se encerra na quinta-feira, 3, em Brasília. O 1º Seminário do Observatório da Educação, no auditório da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), reúne os coordenadores dos 28 projetos de pesquisa iniciados em 2006, com a criação do programa.

    O Observatório estimula programas de mestrado e doutorado a realizar pesquisas educacionais a partir de informações oferecidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC). Os grupos de pesquisa financiados devem analisar dados dos censos da educação superior e da educação básica, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), da Prova Brasil e do Cadastro Nacional de Docentes, entre outros disponíveis nos bancos de dados do Inep.

    “Essa é uma massa de dados muito pouco utilizada em pesquisas”, justifica o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes. O diretor de Educação Básica da Capes, Dilvo Ristoff, acredita que os dados precisam de interpretação qualitativa. “Esses dados, se não contextualizados no tempo e no espaço, não têm significado”, afirma. Para ele, as pesquisas permitem conhecer melhor as escolas, os professores e os alunos. “Com elas, é possível construir políticas ancoradas em interpretações sólidas dos dados.”

    Até agora, foram destinados cerca de R$ 2 milhões por ano para financiar as pesquisas. “Mas o  nosso orçamento terá aumento significativo, para R$ 5,5 milhões”, informa Ristoff.

    Dois anos após a abertura do primeiro edital do programa, os grupos de pesquisa de mestrado e doutorado vêm a Brasília apresentar o trabalho realizado e trocar experiências sobre a pesquisa com dados educacionais. Há a expectativa de que os grupos possam continuar os estudos nas universidades de origem após o fim do financiamento do Observatório da Educação, que dura quatro anos.

    Resultado de parceria entre Inep e Capes, o programa recebe o apoio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) no edital de 2008. Os novos grupos de pesquisa terão de apresentar projetos relacionados a educação básica, superior, profissional e tecnológica,  continuada, a distância, de jovens e adultos, no campo, quilombola, especial e integral. As pesquisas devem ter como prioridade a formação de professores. O edital deve ser lançado ainda este mês.

    Maria Clara Machado

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) recebem, até 12 de setembro, propostas de formação de turmas especiais de mestrado e doutorado. Os cursos serão direcionados a professores das instituições federais de educação profissional e tecnológica.

    A iniciativa faz parte do programa de apoio a cursos de pós-graduação stricto sensu interinstitucionais na rede federal de educação profissional e tecnológica. Um dos objetivos do programa, que dispõe de R$ 7,2 milhões, é formar mestres e doutores do quadro permanente das instituições da rede fora dos grandes centros de ensino e pesquisa. Para o exercício orçamentário e financeiro de 2008 serão liberados recursos de até R$ 2,4 milhões, destinados às propostas aprovadas.

    A rede é reconhecida como centro de referência para os sistemas estadual, municipal e privado de educação profissional e tecnológica no país. O Ministério da Educação está investindo R$ 750 milhões na construção de 150 escolas técnicas. A meta do governo federal é chegar, em 2010, a 354 escolas e cerca de 500 mil matrículas.

    As propostas devem seguir os requisitos das modalidades coordenadas pela Capes nos projetos interinstitucionais de doutorado (Dinter) e de mestrado (Minter). O resultado da avaliação será divulgado em 28 de novembro.

    Mais informações no edital.

    Assessorias de Imprensa da Capes e da Setec

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e a Secretaria de Políticas Universitárias do Ministério de Educação, Ciência e Tecnologia da Argentina (SPU) assinaram quarta-feira, 29, em Brasília, dois acordos para implementação de programas conjuntos na pós-graduação. As áreas atendidas são engenharias, ciências da computação e informática. Os editais de seleção estão previstos para o dia 10 de setembro.

    O primeiro deles, o Colégio Doutoral Brasil-Argentina, contemplará, na primeira etapa, as áreas de engenharias, ciências da computação e informática. O programa permitirá o reconhecimento mútuo de títulos dos estudantes de doutorado selecionados. O reconhecimento ocorrerá dentro da modalidade de co-tutela, onde o aluno permanece na instituição de destino por, no máximo, 18 meses. O estudante poderá ter o reconhecimento oficial dos títulos conferidos em ambos os países, de acordo com a convenção de co-tutela de tese, assinada pelas instituições brasileiras e argentinas.

    Já na categoria de co-orientação, o doutorando deverá permanecer na instituição de destino pelo período máximo de 12 meses, desenvolvendo atividades sob a supervisão de um co-orientador, não tendo garantido o reconhecimento, pela Argentina, do título obtido no Brasil. As regras valem da mesma forma para os estudantes argentinos selecionados para estudar no Brasil.

    O outro programa é o de Centros Associados para o Fortalecimento da Pós-Graduação Brasil-Argentina (CAFP-BA), que vai financiar projetos  conjuntos de cursos de pós-graduação de instituições de ensino superior dos dois países. As propostas apresentadas podem abranger todas as áreas do conhecimento.

    Para o secretário da SPU, Alberto Dibbern, há uma grande expectativa em relação a essas duas novas iniciativas. “Acreditamos que poderemos fortalecer os cursos por meio desse trabalho conjunto. Primeiro priorizamos três áreas, depois outras poderão ser acrescentadas”, afirmou. De acordo com o presidente da Capes, Jorge Guimarães, os dois países têm bom desempenho acadêmico, mas, ao mesmo tempo, apresentam acentuadas deficiências quantitativas de recursos humanos. “É uma excelente oportunidade dos cursos de pós-graduação realizarem a capacitação de pessoal qualificado com benefícios mútuos”, explicou.

    Adriane Cunha

  • A divulgação, nesta quinta-feira, 20, do resultado da avaliação trienal mostra que dos 2.257 programas de pós-graduação analisados no país, 39 foram descredenciados. Eles obtiveram conceito um ou dois numa escala que vai de zero a sete, nota que os classifica como não-recomendados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

    Os programas de pós-graduação englobam três níveis de curso: profissional, mestrado e doutorado. Além dos 39, a Capes descredenciou o curso de doutorado em filosofia da Universidade Gama Filho. O programa desta instituição foi desmembrado para viabilizar o funcionamento do curso de mestrado em filosofia. 

    Aqueles descredenciados pela Capes não podem mais receber matrículas. A avaliação é final e já levou em consideração os recursos possíveis. “Os alunos que estão cursando mestrado ou doutorado nesses programas terão seus diplomas validados, mas se a instituição admitir novos estudantes, eles não terão seus diplomas reconhecidos”, explicou o diretor de avaliação da Capes, Renato Janine. Dos 595 recursos enviados para revisão de conceito, 154 foram aceitos e tiveram as notas revistas.

    A avaliação é comparativa e leva em consideração quesitos como a publicação de artigos científicos escritos por alunos e professores, o requerimento de novas patentes e o impacto dos cursos sobre o setor produtivo. “O mérito da avaliação é fazer com que as instituições se esforcem para atender os requisitos da Capes. Assim, a qualidade dos cursos melhora”, ressaltou Janine.

    Em 2007, a proporção de cursos descredenciados caiu em relação à última avaliação, feita em 2004. Os 39 programas não recomendados representam 1,7% do total. Em 2004, essa proporção foi de 2%, já que 36 programas, de um total de 1.819, obtiveram notas um e dois. Caso as instituições de ensino superior que tiveram seus programas descredenciados queiram abrir outros cursos, devem enviar proposta à Capes até março de 2008.

    A avaliação foi feita por 45 comissões de área e pelo Conselho Técnico Científico (CTC). Ao todo, 700 especialistas das 45 áreas de conhecimento participaram da análise.

    A lista completa com o conceito dos programas e com a relação dos descredenciados está na página eletrônica da Capes.

    Ana Guimarães

    *republicado com alterações

  • Instituições de ensino superior de todo o país têm prazo até 31 de março para enviar propostas de criação de cursos de mestrado acadêmico, doutorado e mestrado profissional. Os projetos devem ser encaminhados à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), pela internet.

    O envio será feito por meio do Aplicativo para Propostas de Cursos Novos (APCN), cujo manual de preenchimento deve ser lido atentamente antes da  inclusão dos dados. Qualificação do corpo docente, produção científica, instalações de laboratórios e capacidade de produção de conhecimento são informações fundamentais.

    “Embora a criação de um curso de pós-graduação não seja trivial, não é necessário recorrer a escritórios de consultoria ou a especialistas para preencher o APCN”, explica o diretor de avaliação da Capes, Renato Janine Ribeiro. Segundo ele, o aplicativo foi elaborado de maneira a tornar mais fácil a tarefa de propor um curso de mestrado ou doutorado, de maneira objetiva. “Os proponentes devem se concentrar no mérito do projeto, não na forma de apresentação.”

    A primeira edição do APCN foi lançada em junho de 2004. Desde então, o aplicativo foi aperfeiçoado para oferecer um serviço de qualidade às  instituições e aos comitês de área que realizam a avaliação anual. A Capes recebeu, em 2007, 448 pedidos de abertura de cursos.

    As instituições interessadas em apresentar propostas devem preencher o APCN 2008, disponível na página eletrônica da Capes. (Assessoria de Imprensa da Capes)

  • As pró-reitorias de pós-graduação de instituições de ensino superior de todo o país têm até 31 de março de 2008 para enviar propostas de criação de cursos de mestrado acadêmico, doutorado e mestrado profissional. Os projetos devem ser encaminhados à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

    A diretoria de avaliação da Capes recomenda ao coordenador da proposta que leia atentamente o manual de preenchimento antes de começar a incluir os dados no Aplicativo para Propostas de Cursos Novos (Apcn) de 2008. A qualificação do corpo docente, a produção científica de cada um, as instalações de laboratórios e a capacidade de produção de conhecimento são algumas das informações que devem ser incluídas.

    “Embora a criação de um curso de pós-graduação não seja algo trivial, não é necessário recorrer a escritórios de consultoria ou a especialistas para preencher o Apcn”, explica o diretor de avaliação, Renato Janine Ribeiro. Segundo ele, o aplicativo, acompanhado de um manual, foi criado justamente para tornar mais fácil a tarefa de propor um curso de mestrado ou de doutorado de maneira objetiva. “Assim, os proponentes devem se concentrar no mérito do projeto, não na forma de sua apresentação.”

    A primeira edição do Apcn foi lançada em junho de 2004. De lá para cá, houve aperfeiçoamento do instrumento para o oferecimento de um serviço de qualidade às pró-reitorias das instituições e aos comitês de área que fazem a avaliação anual. A Capes recebeu, em 2007, 448 pedidos de abertura de cursos.

    As instituições interessadas em enviar as propostas devem preencher o Aplicativo para Propostas de Cursos Novos, disponível na página eletrônica da Capes.

    Assessoria de Imprensa da Capes

  • A população brasileira corresponde a 2,8% da  mundial. Nossa produção científica, a 2% da registrada em todo o mundo. Este foi um dos dados citados na manhã desta quarta-feira, 10, durante a divulgação do relatório da avaliação dos cursos de pós-graduação brasileiros, em Brasília.

    “Não há sombra de dúvida sobre a excelência da pós-graduação brasileira. Neste sentido, não há paralelo para o Brasil na América Latina”, destacou o ministro da Educação, Fernando Haddad.

    A avaliação dos cursos de pós-graduação é feita a cada três anos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Todos os cursos de mestrado e doutorado de instituições públicas e privadas são avaliados e podem receber conceitos que vão de 1 a 7. As notas 1 e 2 são consideradas ruins — os cursos que recebem tais conceitos ficam sujeitos a fechamento. “Nosso intuito não é fechar os cursos, mas qualificar a pós-graduação brasileira”, explicou o ministro.

    Na avaliação divulgada nesta quarta-feira, 91 cursos obtiveram conceitos 1 e 2. Destes, dez já estão extintos ou foram incorporados a outros, em  diferentes instituições de ensino. Os demais podem ser fechados, mas os resultados ainda dependem de análise dos pedidos de reconsideração enviados pelas instituições.

    Para o presidente da Capes, Jorge Guimarães, a avaliação é responsável pela elevação da qualidade dos cursos de pós-graduação brasileiros. “Sem o rigor que usamos ao avaliar os cursos, não teríamos chegado ao nível de qualidade que temos hoje”, garantiu. O Brasil é o 15º colocado entre os países de maior produção científica no mundo, o que nos deixa à frente de nações desenvolvidas, como Bélgica e Finlândia.

    Desafios — “Nosso desafio é fazer com que a qualidade da pós-graduação brasileira chegue às salas de aula da educação básica, dos cursos de graduação e ao setor produtivo”, ressaltou Haddad. De acordo com o ministro, as empresas brasileiras ainda não investem o suficiente no desenvolvimento de pesquisas.

    Jorge Guimarães chamou a atenção para o fato de grande parte das patentes registradas no Brasil resultar de pesquisas acadêmicas. “O Brasil tem um quadro distinto do resto do mundo. Aqui, 30% das patentes são registradas por instituições de ensino; no resto do mundo, apenas 5% desse total é fruto de pesquisa acadêmica”, observou. A razão de tal distorção é, segundo Guimarães, a falta de investimento do setor produtivo em pesquisa.

    Outro desafio levantado foi a busca da equiparação do nível de qualidade dos cursos de mestrado e doutorado brasileiros com os de graduação. Para o ministro, a criação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), instituído em abril de 2004, deve impulsionar esses cursos. “O Sinaes deve fazer pela graduação brasileira, nos próximos anos, o que a Capes faz pela pós-graduação desde 1970”, assegurou Haddad.

    A avaliação foi realizada por aproximadamente 700 consultores de 45 áreas do conhecimento. Os resultados estão na página eletrônica da Capes.

    Ana Guimarães

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