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  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, visitou nesta quinta-feira, 29, as obras do Pólo Universitário de Volta Redonda (PUVR), no Rio de Janeiro, ligado à Universidade Federal Fluminense (UFF). Segundo Haddad, Volta Redonda simboliza o início do processo de industrialização brasileiro, portanto, “é contraditório que uma cidade com essa tradição não tivesse a presença federal do ponto de vista da educação superior”. O investimento nas obras é de R$ 7,4 milhões.

    Para o ministro, a regra no Brasil era, até então, de que os pólos produtivos não tinham oferta de educação superior: “Nossa expectativa com a descentralização é que a expansão passe a significar, no plano geográfico, o acesso mais democrático ao ensino superior”, afirmou. Para ele, a expansão fomenta o desenvolvimento regional orientado para a vocação de cada região.

    Haddad ressaltou que a nova unidade de Volta Redonda faz parte de um conjunto de realizações para a formação de quadros no estado do Rio: “A indústria, a Petrobrás e a indústria naval do Rio de Janeiro estão investindo em uma escola técnica federal em Nova Iguaçu. Então, é importante formar pessoas especializadas para preencher os quadros na área de educação superior”. 

    Obras – Depois de visitar as obras, o ministro da Educação aproveitou para conversar com um grupo de 33 professores que prestaram concurso e já assumiram seus cargos na Universidade Federal Fluminense. Fernando Haddad frisou a importância da região como pólo industrial, que precisa expandir a formação de recursos humanos, principalmente na área das engenharias.

    Haddad também visitou as futuras instalações do prédio anexo à Escola de Engenharia Industrial e Metalúrgica de Volta Redonda (EEIMVR), em companhia do reitor da UFF, professor Cícero Mauro Fialho Rodrigues, o prefeito de Volta Redonda, Gothardo Netto, entre outras autoridades.

    O terreno para a construção da nova unidade foi doado pela prefeitura de Volta Redonda. A previsão é de que as obras de construção da unidade que irá abrigar os cursos de engenharia terminem em dezembro deste ano.

    Cristiano Bastos e Adriane Cunha

  • O projeto de implantação do Pólo Universitário de Volta Redonda da Universidade Federal Fluminense (UFF) será apresentado nesta terça-feira, 2, às 16h, para alunos e professores de ensinos médio e superior da cidade. O evento contará com a presença do secretário de Educação Superior do MEC, Nelson Maculan. O Pólo Universitário é fruto de um convênio do Ministério da Educação com a UFF e está dentro da política de expansão da educação superior pública.

    O reitor da UFF, Cícero Mauro Fialho Rodrigues, apresentará os resultados do projeto Diagnose de Demanda Regional para a Formação Inicial e Continuada, um projeto inicial para verificar quais cursos contribuem socialmente para a região.

    Serão criados, em Volta Redonda, cursos de administração de mercados e produção e serviços, em 2006, e de psicologia da educação e do trabalho, em 2007. A expectativa é que o pólo tenha 2,8 mil alunos. O novo campus da UFF, em Volta Redonda, contará com 80 professores e terá duas unidades: a Unidade de Engenharia e Ciências Básicas (ECB) e a Unidade de Humanidades, Ciências Sociais e Ciências Sociais Aplicadas (HCS). À ECB se agregarão os cursos oferecidos na Escola de Engenharia Industrial e Metalúrgica de Volta Redonda. E à HCS, o curso de administração de empresas, já criado e em andamento desde agosto de 2004, oferecido pela UFRRJ. (Assessoria de Imprensa da SESu)

  • Belém — A paraense Gabriela Fernandes, de 18 anos, ainda sonha em ser estudante universitária, mas já conhece a Universidade Federal do Pará (UFPA) com detalhes. Ela é voluntária do Fórum Social Mundial, que ocorre em Belém, na UFPA e na Federal Rural da Amazônia, a Ufra, até domingo, dia 1º. Foram 1,5 mil pessoas capacitadas para receber e orientar, nas universidades, hotéis e pela cidade de Belém, os 93 mil inscritos no fórum.

    Luciano Meireles, estudante do curso de direito da UFPA, trabalha como voluntário no fórum (Foto: Maria Clara Machado)“Eu queria conhecer novas pessoas”, justifica a estudante a opção de trabalhar de graça. Mas lamenta a impaciência dos participantes. “Muitos reclamam que não sabemos orientá-los”, desabafa. A grande extensão das universidades e a pouca sinalização, somadas ao calor intenso e úmido da capital paraense, deixam os participantes, sempre apressados, sem ânimo para procurar o espaço de debates de seu interesse com calma. “A gente também não sabe de tudo”, provoca. É que cada voluntário tem uma tarefa específica, nem sempre a de indicar os endereços dentro dos campi. Há os que pesquisam sobre o perfil dos participantes, os que ajudam a organizar as tendas e os que ficam espalhados pela cidade para dar dicas turísticas, além daqueles que efetivamente devem dar informações sobre as localidades dos eventos, vestidos de verde, nas ruas e prédios da UFPA e da Ufra.

    O estudante de direito da UFPA, Luciano Meireles, também voluntário, acha que as reclamações são normais e acredita que muitos voluntários não estão familiarizados com os campi porque não estudam nas federais. Apesar das dificuldades do trabalho, Luciano está animado. “Vou ganhar horas extras no currículo e queria muito conhecer como é o Fórum Social Mundial”, conta.

    Para ele, o calor ou a chuva das tardes de Belém não incomodam. Em menos de meia hora, atende a seis pessoas, sempre de bom humor, e aceita atravessar mais uma vez – foram cinco desde que chegou ao campus – para ajudar um participante menos orientado.

    O trabalho dos voluntários é dividido em três turnos de quatro horas cada um, a partir das 8h da manhã até as 20h. Luciano trabalha de manhã. Está de férias e aproveitando para aprender um pouco de inglês com os inscritos no fórum. Gabriela trabalha pela tarde e está em fase de estudos para o vestibular da UFPA, que vai ser domingo, dia 1º. Faz cursinho à noite e acorda às 4h da manhã para dar tempo de estudar. “O trabalho é cansativo, mas eu, com certeza, seria voluntária de novo”, diz.

    Maria Clara Machado

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  • O trabalho de cerca de 80 voluntários está contribuindo para o bom resultado do programa Escola Aberta no município de Vila Velha (ES). São profissionais das mais diversas áreas, que se candidataram para ministrar oficinas de tapeçaria, panificação, cabeleireiro, capoeira, violão e flauta, entre outras. "Além disso, a prefeitura ofereceu, como contrapartida, professores de educação física e instrutores de informática", diz a coordenadora do programa em Vila Velha, Andréa Toniato.

    As oficinas serão realizadas nos fins de semana, quando as escolas abrem as portas à comunidade. Em Vila Velha, cada escola está oferecendo de 12 a 15 oficinas, com duas horas de aulas, aos sábados e domingos. "O tempo de duração de cada oficina depende do professor ou instrutor, mas, em média, é de três meses, com turmas de até 20 alunos", afirma Andréa. Funcionando no município desde 6 de novembro do ano passado, o programa está implantado em sete escolas da rede municipal e já beneficiou em torno de oito mil pessoas.

    Avaliação - Por enquanto, o programa está funcionando em caráter experimental em 154 escolas das regiões metropolitanas de Vitória (ES), Recife e Olinda (PE) e Belo Horizonte (MG). Em abril, haverá uma primeira avaliação das atividades desenvolvidas nestes locais, para o projeto ser aperfeiçoado e, a partir daí, estendido a outros sete estados. "A meta é beneficiar, em 2005, mil escolas em dez estados", afirma o coordenador interino do programa pelo FNDE/MEC, Ronaldo Farias. O orçamento do programa para os 40 meses previstos de funcionamento é de R$ 95,4 milhões.

    O Escola Aberta é desenvolvido em parceria pelos ministérios da Educação, do Trabalho e Emprego, do Esporte e da Cultura e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Tem por objetivo promover a melhoria da qualidade da educação e ampliar as oportunidades de acesso a atividades educativas, culturais, esportivas, de lazer e de geração de renda por meio da abertura de escolas públicas de 5ª a 8ª séries e de ensino médio nos sábados e domingos. As atividades estão à disposição de toda a comunidade e visam à melhoria do relacionamento entre professores, alunos e familiares, de maneira a reduzir os índices de violência entre os jovens, sobretudo aqueles em situação de vulnerabilidade social.

    Repórter: Beth Almeida

  • A proposta de emenda constitucional para a criação Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que estava na pauta da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira, 5, não entrou em votação.

    Por falta de quórum, a sessão foi encerrada. O Fundeb está na Ordem do Dia do plenário da Câmara e pode ser votado nesta quarta-feira, 6, pela manhã.

    Fabiana Gomes

  • Votuporanga, cidade de 82 mil habitantes, no noroeste de São Paulo, a 540 quilômetros da capital, está em festa, comemorando o seu 69o aniversário. Um dos pontos altos das comemorações será a tradicional sessão solene da Câmara Municipal, nesta terça-feira, 8, às 9h30, que dará o título de cidadão votuporanguense a oito personalidades, uma delas o ministro da Educação, Fernando Haddad.

    A sugestão do nome do ministro para receber o título partiu do vereador Osvaldo Carvalho da Silva e foi aprovada por unanimidade pela Casa. Nascido em São Paulo, em 1963, o ministro Fernando Haddad passou grande parte de sua infância em Votuporanga, cidade onde ainda tem vínculos de amizade e de parentesco.

    A expectativa dos vereadores é de reunir cerca de 400 pessoas – entre autoridades, lideranças e a comunidade em geral – durante a homenagem. Além do ministro, receberão o título de cidadão votuporanguense o empresário Rames Cury, o jornalista José Hawilla, o ex-presidente da Câmara Municipal, Arnaldo José Santa Fé Trindade, o empresário Rolando César de Carvalho Nogueira, o escritor Luciano Viana, o administrador de empresas Euclides Facchini Filho e o advogado Nasser Marão Filho.

    Votuporanga comemora seu aniversário com extensa programação, que inclui desde torneios esportivos a shows culturais e de lazer e entretenimento. Na cidade, se realiza a 31a feira agropecuária, com comércio de animais e apresentação de duplas sertanejas.

    A economia de Votuporanga se baseia na indústria e no comércio. O município é considerado o segundo pólo moveleiro do país, inclusive com uma escola no setor: o Centro Tecnológico de Formação Profissional da Madeira e do Mobiliário, ligado ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). A instituição de ensino está montada com o que existe de mais avançado em equipamentos e tecnologia do setor moveleiro, no qual é referência.

    Repasses – Votuporanga tem vários programas desenvolvidos com recursos do Ministério da Educação. Dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), atualizados este mês, indicam que a prefeitura da cidade recebeu este ano R$ 180.818,40 para aplicar no Programa Nacional de Alimentação Escolar; R$ 9.944,00 do Programa Nacional de Alimentação Escolar para Creche; R$ 14.391,80 do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar; e R$ 9.052,89 do Programa de Apoio do Sistema de Ensino para Atendimento à Educação de Jovens e Adultos.

    A verba maior de repasse do FNDE para Votuporanga, no entanto, é do Salário-Educação, R$ 847.605,58, para investimentos em programas, projetos e ações que qualifiquem profissionais da educação e estimulem alunos a permanecerem em sala de aula. Veja detalhes na página eletrônica do programa.

    Outras informações na página eletrônica do FNDE, pelo telefone 61-3212-4120, na página eletrônica da Câmara Municipal de Votuporanga ou pelos telefones 17-8123-7868 (Emerson) e 17-3421-1188.

    Repórter: Susan Faria

     

  • Projeto incentiva alunos a preservar a natureza, reutilizando materiais recicláveis na produção de peças de xadrez. (Júlio César Paes)Aliar arte, raciocínio e consciência ambiental por meio do jogo de xadrez é a proposta de trabalho exposto pelos alunos do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) da Paraíba na segunda edição da Feira Nacional de Ciências da Educação Básica (Fenaceb), evento paralelo à 1ª Conferência Nacional da Educação Básica, que será encerrada nesta quinta-feira, 17, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

    De acordo com a professora de arte e reciclagem do Cefet-PB, Lenilde Cordeiro Gonçalves, o objetivo do trabalho é vincular a educação ambiental com a temática do lixo a partir da confecção de peças de xadrez produzidas com papel machê. Para Lenilde, ao criar peças por meio de uma técnica de reciclagem como a do papel machê, o aluno passa a ter uma postura mais crítica com questões ligadas ao meio ambiente. “Além de estimulá-los a freqüentar as aulas de xadrez oferecidas pela escola, ajudamos a despertar nos estudantes a responsabilidade ambiental.”

    A meta do Cefet para este ano é difundir o projeto entre os professores das escolas da rede pública da região da grande João Pessoa, formada pelos municípios de Bayeux, Conde, Santa Rita e Cabedelo.

    O projeto surgiu em 2007, durante as aulas de xadrez. “Tínhamos de apresentar um trabalho que aliasse arte e xadrez para a feira de ciências do Cefet”, diz Gabriella de Oliveira Chagas, estudante do curso técnico integrado de eletrotécnica do Cefet-PB. Para ela, a criação de peças de xadrez com papel machê não surgiu por acaso. “Escolhemos a política dos três erres: reduzir, reutilizar e reciclar.”

    De acordo com a estudante, uma das principais ações utilizadas por empresas e órgãos governamentais em seus programas de gerenciamento de resíduos é a adoção dos três erres. “Ajudamos a preservar a natureza reduzindo, reutilizando e reciclando materiais que seriam jogados no lixo”, explica.

    Extensão — O trabalho exposto na Fenaceb foi criado a partir de um projeto de extensão, composto de desafios cognitivos e sociais, desenvolvido pelo Cefet-PB em escolas, praças públicas e comunidades carentes de João Pessoa. Para o coordenador do projeto, Walmeran Trindade Júnior, o ensino do xadrez transcende o próprio jogo. “O xadrez passa a ser um suporte pedagógico para colaborar na formação pessoal, social e acadêmica dos alunos”, garante.

    A Fenaceb reúne 170 trabalhos de estudantes e professores das escolas públicas de ensino fundamental e médio de todo o país. Entre as instituições federais de educação profissional e tecnológica que participam da feira estão os Cefets de Campos (RJ), de Química de Nilópolis (RJ), de Bento Gonçalves (RS), do Maranhão, de São Vicente do Sul (RS) e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

    Marco Aurélio Fraga

  • Cerca de 50 professores por estado e do Distrito Federal já começaram a ser capacitados para a implantação do projeto Xadrez nas Escolas, que começará no segundo semestre de 2005. A iniciativa é da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) em parceria com o Ministério dos Esportes. A idéia é que o ensino do jogo de xadrez seja mais um instrumento pedagógico nos projetos da rede oficial de ensino.

    O projeto será implantado em até 50 escolas de 25 unidades da federação, exceto São Paulo e Acre. Cada escola receberá um kit contendo um livro sobre xadrez, 20 jogos e um mural para que o professor possa ensinar os alunos. A seleção das escolas será feita pelas secretarias de educação dos estados. A orientação do MEC é que sejam escolhidas as escolas mais carentes.

    De acordo com a responsável pelo projeto na SEB, Miriam Sampaio de Oliveira, com o tempo, um número maior de escolas deverão ser atendidas gradativamente, pois o xadrez estimula o desenvolvimento do aluno. "O xadrez ajuda o aluno em vários aspectos, como raciocínio rápido, memorização, resolução de problemas, imaginação e criatividade. Por isso, acreditamos que o sucesso do projeto fará com que ele se estenda para mais escolas", considerou.

    Em 2003, o MEC e o Ministério dos Esportes, em parceria com governos estaduais, levaram o xadrez para as escolas municipais de Recife (PE), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS) e Teresina (PI). Com resultados positivos confirmados, agora virá a fase de implantação.

    O projeto busca também a inserção de alunos portadores de necessidades especiais, contribuindo para o acesso, a inclusão e a permanência desses alunos nas escolas e na comunidade. Além disso, deverá ser expandido para jovens em privação de liberdade. Segundo Miriam, no estado do Paraná, o xadrez é ensinado há 20 anos e apresenta ótimos resultados pedagógicos.

    Edmilson Freitas

  • Presidente Lula durante formatura da 1ª turma de formandos em Administração da Faculdade Zumbi dos Palmares (Foto: Ricardo Stuckert/PR)São Paulo – “Precisamos criar um país em que todos possam sentar nos bancos das universidades”, disse o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva na madrugada desta sexta-feira, 14, para 126 formandos – 87% negros – e suas famílias. O presidente e o ministro da Educação, Fernando Haddad, participaram, em São Paulo, da colação de grau da primeira turma de administração da Faculdade Zumbi dos Palmares – que busca ampliar o acesso do negro ao ensino superior.

    Para o presidente, o jovem pobre brasileiro se depara com duas dificuldades ao prestar vestibular: a alta competitividade para conseguir uma vaga nas universidades federais e a falta de recursos para pagar mensalidades caras nas particulares. “Vamos reverter essa situação porque, até 2010, vamos inaugurar dez universidades novas, 48 extensões universitárias em todo o Brasil e 214 escolas técnicas” afirmou.

    Em relação ao acesso ao ensino superior dos negros, Lula destacou que o país está mudando para melhor. “A gente não via um negro dentista, um negro médico. Quantos negros advogados?” perguntou o presidente. Já o ministro Haddad contou que em 15 anos na Universidade de São Paulo (USP) – estudou direito, economia e filosofia – não conviveu com nenhum colega negro. “Hoje vivemos a realidade em que as universidade públicas adotam políticas afirmativas e as particulares contam com o ProUni”, lembrou, referindo-se ao Programa Universidade para Todos de concessão de bolsas a alunos de baixa renda.

    Haddad destacou que uma das medidas para ampliar o acesso ao ensino superior de todos os brasileiros foi a assinatura dos acordos de metas do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), realizada na quinta-feira, 13, no Palácio do Planalto. Todas as 53 universidades federais aderiram ao Reuni, que prevê, entre outras medidas, a duplicação do número de vagas até 2012.

    “Se continuarmos com essas políticas públicas, de financiamento estudantil, concessão de bolsas, ampliação de vagas e apoio a iniciativas privadas, o Brasil será mais igual na sua diversidade”, ressaltou o ministro.

    Durante a cerimônia, o presidente contou a história de duas alunas pobres e negras da instituição – Elaine Duarte e Andressa Santos – que conseguiram se formar mesmo em condições adversas, e destacou o apoio das famílias nesse processo.

    De acordo com o presidente, o pai de Elaine era vigia desempregado e sua renda como catador de papelão era insuficiente para custear os estudos da filha. Diante das dificuldades, os pais não deixaram de apóia-la. A frase que a mãe sempre repetia – “a gente toma sopa de pedra, mas você termina a faculdade” – representa a luta da família para garantir à filha o direito de aprender que eles não tiveram. Já Andressa vendia frutas desde pequena para complementar a renda familiar. Hoje, as duas estão empregadas em bancos.

    Os ministros Alfredo Nascimento (Transportes), Márcio Fortes (Cidades), Edson Santos (Igualdade Racial), Miguel Jorge (Desenvolvimento), Luiz Marinho (Previdência) e Orlando Silva (Esporte) também participaram da cerimônia de colação de grau.

    Maria Clara Machado

    Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva  / áudio

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