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  • Você é daqueles estudantes que gostam de testar seus conhecimentos em números? Se a resposta for sim, então é bom ficar atento. As inscrições para a 14ª edição da Olímpiada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) já estão abertas e se estendem até as 23h59 do próximo dia 2 de abril, prazo final para garantir vaga na disputa. A competição é realizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), unidade de ensino e pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e ao Ministério da Educação.

    A versão 2018 da Obmep não mudou e repete o mesmo formato da edição do ano passado, na qual foi permitida a participação de escolas particulares. Assim, alunos de todo o Brasil matriculados entre o sexto e o nono anos do ensino fundamental, e entre o primeiro e terceiro anos do ensino médio, de escolas municipais, estaduais, federais e privadas, podem participar da olimpíada. 

    Para garantir presença na Obmep, que a cada ano recebe mais participantes, as instituições de ensino interessadas em participar devem fazer as inscrições na página eletrônica da olimpíada. O procedimento é simples: basta preencher a ficha de inscrição disponível exclusivamente na página, conferindo todos os dados exigidos e salvando o arquivo de confirmação.

    O calendário da competição já está fechado pelo Impa. Após o final das inscrições, os estudantes serão submetidos às provas em duas etapas: nos dias 5 de junho (primeira fase) e 15 de setembro (segunda fase). Os exames, como informou o órgão, consistem na resolução de problemas complexos nas várias áreas da matemática. A divulgação dos vencedores será feita no dia 21 de novembro.

    De acordo com o diretor-adjunto do Impa, Claudio Landim, a edição 2018 deverá bater um novo recorde. “Em 2017, tivemos a participação de mais de 53 mil escolas e cerca de 12 milhões de estudantes. Isso equivaleu a quase 100% dos municípios brasileiros inscritos. Este ano, devemos repetir esses números”, contou.

    Para Landim, que também é o coordenador nacional da Obmep desde que a olimpíada foi criada, em 2005, o impacto positivo nas ciências exatas se comprova a cada edição do evento. “A Obmep é uma disputa sadia, cujo resultado direto tem sido a descoberta de estudantes com imenso talento na matemática, o que desperta uma vocação para a área de exatas. Além disso, temos criado bons programas de formação e capacitação de professores nesta disciplina”, destacou.

    Reconhecimento – A olimpíada de matemática não premiará apenas os ganhadores de medalhas de ouro, prata e bronze. Segundo o Impa, os estudantes que não atingirem os três primeiros lugares do pódio, mas que tiverem bom desempenho na competição, serão premiados com menções honrosas e oferta de bolsas de estudos no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Landim explicou que, ao todo, serão concedidas 6,5 mil bolsas de iniciação científica, na modalidade júnior, aos estudantes com os melhores desempenhos. Durante 12 meses, os premiados receberão uma ajuda mensal de R$ 100 e visitarão universidades e institutos federais para aprimorar os conhecimentos. “Serão aulas de quatro horas de duração resolvendo problemas variados de matemática de uma forma que não é vista em sala de aula”, completou Landim.

    Atualmente, a Obmep é realizada com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e recebe recursos do MCTIC e do Ministério da Educação.

    Acesse a página eletrônica da Obmep 

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Ministério da Educação abre, em 24 de fevereiro, o período de inscrições da quarta edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro – O lugar onde vivo. O prazo termina em 30 de abril. A inscrição começa com os professores de língua portuguesa que lecionam do quinto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio público. Mas é preciso que as secretarias estaduais e municipais de educação façam a adesão, para que os professores possam participar.

    A novidade da olimpíada neste ano será a distribuição, aos professores, de jogos virtuais que vão apoiar as atividades na sala e aula. A coordenadora da olimpíada, Sônia Madi, explica que os jogos abordam problemas e questões comuns no estudo da língua para os quatro gêneros literários que serão trabalhados em 2014.

    Professores do quinto e sexto ano do ensino fundamental, por exemplo, que vão desenvolver a poesia com os estudantes, terão um jogo com poemas onde são “penduradas” palavras que rimam. Se o poema criado rima, mas o texto perde sentido, o aluno perde ponto; se, ao contrário, rima e ganha sentido, o estudante ganha ponto.

    Além dos jogos, todas as escolas participantes vão receber uma revista com encarte de um CD dos cadernos virtuais, que são recursos didáticos que ajudam os professores a desenvolver o estudo da língua portuguesa.

    Gêneros – O lugar onde vivo é o tema que será trabalhado por todos os estudantes que participam da olimpíada. Alunos do quinto e sexto ano do ensino fundamental vão estudar e escrever poesia; sétimo e oitavo ano, textos no gênero memória; nono ano do ensino fundamental e primeira série do ensino médio, crônica; segunda e terceira série do ensino médio, artigo de opinião.

    Prêmios – A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro vai distribuir prêmios nas etapas estadual, regional e nacional a estudantes, professores e escolas públicas.

    Etapa estadual -Os professores inscritos e os alunos autores dos 500 textos semifinalistas selecionados na etapa estadual receberão os seguintes prêmios: professor – medalha e cupom para retirada de um ou mais livros na livraria montada no local do encontro regional; aluno – medalha e cupom para retirada de um ou mais livros na livraria montada no local do encontro de semifinalistas.

    Etapa regionalSerão distribuídos os seguintes prêmios: professor – medalha e um tablet; aluno – medalha e um tablet; escola participante – placa de homenagem.

    Etapa nacional -Os professores inscritos e os alunos autores dos 20 textos selecionados na etapa nacional receberão os seguintes prêmios: professor – medalha, um notebook e uma impressora; aluno – medalha, um notebook e uma impressora; escola participante: 10 microcomputadores, uma impressora, um projetor multimídia, um telão para projeção e livros.

    Histórico – Em 2008, a Olimpíada de Língua Portuguesa se tornou política pública de educação, sob a coordenação do MEC, em parceria com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). A olimpíada teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social, entre 2002 e 2006, em edições bienais, que contaram, naquele período, com a participação de mais de 3,5 milhões de estudantes em todo o país.

    Na segunda edição, em 2010, a olimpíada teve a participação de mais de 7 milhões de alunos da educação básica, 60,1 mil escolas públicas e 239,4 mil professores; em 2012, na terceira edição, foram 5 milhões de alunos, 40 mil escolas públicas e 90 mil professores.

    Ionice Lorenzoni

    Matéria republicada em 27 de janeiro com correção e acréscimo de informações

  • Os textos para a Olimpíada são redigidos pelos alunos, mas a participação dos professores é fundamental (Foto: João Bittar/Arquivo MEC) Secretarias de educação de estados, municípios e Distrito Federal e escolas públicas da rede de educação básica têm prazo até o dia 25 próximo para fazer a inscrição na terceira edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. O processo de inscrição tem duas etapas. A primeira, de adesão das secretarias; a segunda, das escolas.

    A olimpíada é promovida pelo Ministério da Educação, em parceria com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). A proposta da competição é estimular a leitura e o desenvolvimento da escrita entre estudantes da educação básica pública, que vão desenvolver, em quatro gêneros, o tema O Lugar onde Vivo. Alunos do quinto e do sexto anos do ensino fundamental abordarão o tema na forma de poemas; do sétimo e oitavo, de memórias literárias; do nono ano do ensino fundamental e da primeira série do ensino médio, de crônicas; da segunda e da terceira séries do ensino médio, de artigos de opinião.

    A olimpíada também proporciona capacitação a professores. Ao acompanhar seus alunos na competição, eles integram um processo de formação. As redes oferecem cursos e oficinas de revisão de conteúdos de língua portuguesa. “Um dia, estou na sala de aula, com meu aluno, lendo e produzindo textos; no outro, estou, como cursista, participando de uma formação presencial”, destaca a professora Joana D’Arc Gonçalves Silva, da Escola Dom Bosco, de Aliança, Pernambuco.

    Prêmios— Dividida em etapas, a seleção dos trabalhos elaborados pelos estudantes começa na escola, passa por município, estado e região e chega ao âmbito nacional. A premiação compreende entrega de medalhas, obras literárias, microcomputadores e aparelhos de som portáteis, entre outros itens, a 20 estudantes e 20 professores. Nas fases intermediárias há prêmios também para alunos e docentes e para as escolas.

    Na segunda edição, em 2010, a olimpíada teve a participação de aproximadamente 7 milhões de alunos e de 239,4 mil professores, representantes de 60,1 mil escolas públicas.

    As inscrições para a terceira edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro devem ser feitas pela internet, na página Comunidade Virtual.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Com a olimpíada, o instituto federal do Sul de Minas Gerais pretende estimular o ingresso de jovens nas carreiras técnico-científicas por meio da pesquisa e da inovação em agropecuáriaO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais promoverá, no segundo semestre, a primeira Olimpíada Brasileira de Agropecuária (Obap). O projeto, aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), tem o apoio dos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia e será realizado em parceria com o setor de agrobiologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais.

    A olimpíada, que terá a participação de aproximadamente 200 equipes, cada uma composta por quatro alunos e um orientador, em todo o território nacional, é dirigida a estudantes de ensino técnico de nível médio nas modalidade integrado e concomitante da área de agropecuária. A competição terá quatro etapas. As três primeiras virtuais, com avaliações de múltipla escolha, destinadas a avaliar o conhecimento nas áreas de agricultura e zootecnia.

    Na quarta fase, presencial, as 50 melhores equipes terão de apresentar uma inovação tecnológica em agropecuária, referente ao tema proposto para a olimpíada. Para esta última fase, as melhores equipes de cada uma das regiões do país e as cinco que obtiverem melhor pontuação geral nas três fases terão a viagem custeada para realização das provas no instituto federal do Sul de Minas Gerais. As etapas serão realizadas entre agosto e outubro próximos.

    Ao final da competição, as 15 melhores equipes receberão medalhas. A vencedora poderá ainda participar da International Earth Science Olympiad (Ieso), competição anual de ciências da terra, que será realizada no próximo ano, no Japão.

    A proposta da Obap é estimular o ingresso de jovens do ensino técnico de nível médio e nas carreiras técnico-científicas por meio da pesquisa e da inovação em agropecuária, aplicação de conhecimentos científicos, enfrentamento de situações desafiadoras e cooperação entre os envolvidos na olimpíada.

    As inscrições devem ser feitas de 6 de junho a 1º de julho, na página eletrônica da olimpíada.

    Diego Dubard
  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais (IF Sul de Minas) realizará de sexta-feira, 21, a domingo, 23, a última etapa da 4ª Olimpíada Brasileira de Agropecuária (Obap). Com mais de 600 equipes inscritas, a fase presencial da competição reunirá 200 estudantes de nível médio, representantes de Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia e Santa Catarina, no campus do instituto na cidade de Inconfidentes. As duas primeiras fases da Obap foram realizadas on-line.

    Na competição presencial, cada equipe é formada por três alunos e um professor orientador. A maioria dos estudantes provém de cursos técnicos em agropecuária de institutos federais e escolas estaduais. Pela primeira vez, além de resolver questões teóricas, eles serão desafiados em provas práticas, com avaliação dos conhecimentos obtidos nas áreas de bovinocultura leiteira e de agrimensura e cartografia.

    Técnico em assuntos educacionais e membro da equipe organizadora da olimpíada, o professor Éder Sacconi salienta que a resolução de provas práticas enriquece a Obap, pois cria situações semelhantes às encontradas na realidade de trabalho. “A atividade visa a extrair o maior potencial do competidor, que tem a possibilidade de vivenciar uma ação que de fato ocorre no ambiente de trabalho”, afirmou.

    Premiação — Todas as equipes participantes da 4ª Obap receberão certificado. Na modalidade de ensino médio integrado, receberão medalhas as 15 melhores equipes — cinco de bronze, cinco de prata e cinco de ouro. Na modalidade subsequente, serão três medalhas de bronze, duas de prata e uma de ouro. As três melhores equipes, no geral, na modalidade de ensino médio integrado, receberão troféus. A equipe classificada em primeiro lugar será convidada a representar o Brasil, em 2015, na International Earth Science Olympiad (Ieso), competição internacional de ciências da terra para alunos do ensino médio.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Considerada pela maioria dos estudantes como um problema, a matemática tem adeptos, que com ela se divertem e ainda ganham medalhas (arte: ACS/MEC)

    A matemática é a ciência do raciocínio lógico e abstrato, que estuda quantidades, medidas, espaços, estruturas, variações e estatísticas. Na escola, a matéria é considerada por alguns estudantes como um verdadeiro problema. Mas há quem se divirta ao estudar álgebra, geometria, aritmética. Dois irmãos paranaenses, por exemplo, não só gostam de matemática, como competem entre si e ganham medalhas como participantes da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep).

    Em Medianeira, município de 45,2 mil habitantes no interior do Paraná, a estudante Stella Maris Schorr, 17 anos, e seu irmão Gabriel, 14, resolvem juntos questões de matemática. Ela está no terceiro ano do ensino médio; ele, no último ano do ensino fundamental. Mesmo assim, a cumplicidade no estudo da matéria tem uma explicação lógica. Stella e Gabriel são medalhistas na Obmep. Juntos, já ganharam sete medalhas ao longo da competição nacional — uma de ouro, quatro de prata e duas de bronze.

    Stella começou a competir na Obmep em 2012 e logo conquistou a primeira medalha. A partir de então, encantou-se com a matemática e passou a obter notas melhores na escola. “Vou muito bem porque passei a conhecer o mundo da matemática, a lógica das coisas”, diz a estudante. “Eu nem conhecia a olimpíada; daí, entrei e comecei a ver quão fantástico é o mundo da matemática.”

    As conquistas da irmã motivaram Gabriel. Logo, ele também passou a competir e a ganhar as próprias medalhas. Este ano, conquistou a de ouro. Ele considera a estratégia de estudar com a irmã fator determinante. “Eu a ajudo, e ela me ajuda, bastante. O que a gente não sabe, a gente discute, sempre comentando”, afirma. “A gente discute bastante os assuntos, tanto os dela quanto os meus, porque ela já estudou o que eu estudo agora e eu vejo um pouco do que ela estuda.”

    Gabriel entende que a matemática sofre preconceito por parte da maioria dos estudantes e que a falta de incentivos e metodologias alternativas para o ensino da matéria afasta os alunos. “As pessoas têm a matemática como um tabu”, diz. “Elas pensam que a matemática é um monstro de sete cabeças e já pensam: ‘Não vou conseguir’. Se houvesse mais incentivos, se as pessoas fossem atrás, elas veriam que a matemática não é tão difícil assim. Qualquer pessoa pode pegar um cálculo e resolver.”

    Incentivo — Em Andaraí, município de 13,7 mil habitantes no sertão da Bahia, o estudante Luan Arjuna Fraga, 15 anos, já tem trajetória vitoriosa na Obmep. Ele coleciona três medalhas de ouro e uma prata, além de uma menção honrosa.

    Luan gosta tanto de matemática que pretende se tornar professor. Tanto que já sabe como fazer para incentivar os futuros alunos. “Tentar incentivar as pessoas a gostar; ter paciência para ensinar”, diz. “Se a pessoa não está aprendendo, tentar ensinar de um jeito diferente, com outra abordagem, porque as pessoas aprendem de um jeito diferente.” De acordo o estudante baiano, é um equívoco adotar um determinado método e querer que todos se saiam bem com ele.

    A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas é uma iniciativa do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), que avalia o desempenho dos estudantes de acordo com a resolução de questões da matéria em diferentes níveis de dificuldade. A competição é promovida anualmente, com apoio do Ministério da Educação. Este ano, quase 18 milhões de alunos de escolas públicas de todo o país participaram da 12ª edição da olimpíada.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Rio de Janeiro — Nove milhões de alunos de escolas públicas serão estimulados a ler mais e escrever melhor. Além dos estudantes, a segunda edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro deve alcançar 300 mil professores. O concurso foi lançado nesta terça-feira, 2, na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio de Janeiro. Adesões de secretarias de educação e inscrições de professores estão abertas e se encerram em 14 de maio

    Concurso lançado na Academia Brasileira de Letras deve atingir 300 mil professores. (Foto: Christina Rufatto)Crianças e jovens matriculados em turmas do quinto ao nono ano do ensino fundamental e dos três anos do ensino médio podem participar com textos dos gêneros poesia, memórias, artigos de opinião e, novidade este ano, crônica. Alunos de todo o país têm a chance de expressar, por meio do aprimoramento da leitura e da escrita, o que pensam e sentem sobre o lugar onde vivem. Este é o tema da olimpíada que deve estar presente em todos os gêneros.

    Para o primeiro secretário da ABL, Domício Proença, a olimpíada está intimamente ligada ao objetivo primeiro da academia — o culto da língua e da literatura nacional. “A casa de Machado de Assis fica feliz ao se associar a essa iniciativa, que tem como objetivo aproximar o falante e escrevente da língua, que é condição para ser cidadão”, disse.

    Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, além de ajudar a ler e a escrever melhor, a iniciativa pode servir de atalho para o reencontro com um destino no qual os cidadãos exerçam seus direitos e as pessoas possam desenvolver seu potencial. “Isso tem por base o domínio da língua”, afirmou.

    Na visão do ministro, a qualidade da educação exige a mobilização de governos, famílias, escolas e da sociedade civil. “Nossa expectativa é que aconteça com a olimpíada de língua portuguesa o que ocorreu com a de matemática: as escolas que se mobilizaram conseguiram, nas provas nacionais, resultados melhores do que as escolas que se mobilizaram tardiamente ou não se mobilizaram”, afirmou. Haddad salientou que a mobilização da escola rende frutos de curto prazo e que a formação dos professores é figura central do processo de transformação da educação.

    Formação — A diretora-presidente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), Maria Alice Setúbal, destacou a importância da formação dos professores. Para ela, mais do que um concurso de literatura, a olimpíada permite uma grande mobilização em torno dessa formação. “Todas as escolas públicas vão receber material sobre como o professor pode trabalhar os gêneros dos textos com os alunos”, disse.

    A formação dos professores, segundo o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Carlos Eduardo Sanches, é fundamental para consolidar políticas publicas que garantam o direito de todas as crianças de aprender. Constitui-se, ainda, em um dos grandes desafios das redes de ensino. “O prêmio é bom, mas há ainda duas outras dimensões muito importantes alcançados com a olimpíada: a possibilidade de dar visibilidade ao que é produzido dentro das escolas e o processo de formação de professores”, afirmou.

    Origem — O concurso teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social entre 2002 e 2006. Atualmente, é realizado em parceria do Ministério da Educação com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). A primeira edição, realizada em 2008, alcançou seis milhões de alunos.

    O modelo da olimpíada é bianual. Nos anos ímpares, há formação de professores e, nos pares, o concurso. Durante o ano de premiação, os professores recebem material de apoio para a realização de oficinas com os alunos em sala de aula.

    Adesões de secretarias de educação e inscrições de professores devem ser feitas na página eletrônica do Cenpec.

    Maria Clara Machado

  • A língua portuguesa é falada no Brasil por influência dos portugueses desde o descobrimento do país, em 1500. Mas o português falado pelos brasileiros passou por diversas variações derivadas de outros idiomas, como o tupi-guarani, por exemplo. Além dos idiomas nativos dos indígenas, a língua portuguesa brasileira também é sincretizada às dos povos africanos, que foram trazidos para o Brasil no período da escravidão.

    Com essa mistura de culturas e línguas, sintetizamos o português ao que vemos hoje e, para comemorar o Dia da Língua Nacional, celebrado nesta segunda-feira, 21, o jornalista e professor de português José Geraldo Trindade conta como surgiu sua paixão pelo idioma. “Em 1968, o meu propósito era fazer o curso de direito, mas comecei a dar aulas em um cursinho para vestibular e fui contaminado pelo vírus do magistério (no meu caso foi incurável) e o direito sumiu no horizonte”, relembra o professor, que soma 45 anos de sala de aula, além de passagens por redações de jornais e revistas.

    Ao longo dos anos de estudo e ensino, José Geraldo não economiza elogios e coloca em evidência a importância do português para a sociedade. “É mais que símbolo da nacionalidade, é um organismo vivo que merece toda atenção pela importância de que se reveste como veículo de comunicação. Em tempo: quando digo organismo vivo, é porque a língua se modifica, se transforma, com o passar do tempo”, destaca.

    Em sala de aula, o maior desafio, de acordo com ele, é despertar o interesse e a paixão dos alunos para o português. “Meu objetivo é fazer com que vejam a importância e a beleza da língua portuguesa e passem a usá-la com correção e cuidado”, finaliza.

    Incentivo – Um dos instrumentos que buscam estimular o interesse dos alunos de escolas públicas pela leitura e pela escrita é o programa Escrevendo o Futuro. Iniciativa da Fundação Itaú Social e coordenado pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, cultura e Ação Comunitária (Cenpec), o programa tem entre seus destaques a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, desenvolvida em parceria com o Ministério da Educação. O concurso premia as melhores produções de estudantes do quinto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio. Professores e alunos realizam oficinas de escrita e leitura, a partir de material pedagógico distribuído aos inscritos. A próxima edição da Olimpíada está agendada para 2019.

    Clique aqui para mais informações sobre o programa Escrevendo o Futuro.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estudantes, professores e escolas da educação básica pública que participaram da nona edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) já podem consultar a relação dos vencedores. No conjunto, foram selecionados 6 mil medalhistas entre os 18,7 milhões de concorrentes que participaram das provas da primeira fase.


    Em 2013, a Obmep concede 500 medalhas de ouro, 900 de prata e 4.600 de bronze. Outros 46,2 mil alunos receberão certificados de menção honrosa. Além de medalhas, os vencedores de ouro, prata e bronze que continuarem os estudos em escolas públicas no próximo ano terão a oportunidade de participara do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC-Obmep), com direito a uma bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).


    Já os medalhistas da Obmep, de qualquer edição do concurso, matriculados no ensino superior, podem se candidatar ao Programa de Iniciação Científica e Mestrado (PICMe) oferecido por instituições de ensino superior. Neste caso, o estudante deve consultar o site da Obmep para obter dados complementares.


    Além dos estudantes, a olimpíada também distribui prêmios aos professores dos alunos vencedores. Na edição de 2013 serão premiados até 1.010 educadores, com pontuação de três a nove. O educador que tiver um aluno medalhista de ouro, por exemplo, receberá nove pontos. Na escala da Obmep, a medalha de prata do estudante corresponde a oito pontos para o professor; a medalha de bronze, sete pontos; a menção honrosa, seis pontos; e para cada aluno que participou da segunda fase da olimpíada, o professor terá três pontos. De acordo com dados da Obmep, 954.863 estudantes foram classificados para a segunda fase de provas aplicadas em 14 de setembro passado.


    Os educadores que somarem maior pontuação receberão um tablet, diploma e uma assinatura anual daRevista do Professor de Matemática (RPM-SBM). A olimpíada também distribuirá prêmios para até 480 escolas que tiverem estudantes medalhistas. As unidades que obtiverem maior pontuação receberão um ou mais prêmios –kit esportivo,kit de material didático, diploma ou troféu. As secretarias municipais de educação com alunos premiados serão reconhecidas com troféus da nona edição da Obmep.


    A organização da cerimônia de premiação para a entrega das medalhas será do Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada. A data ainda não foi divulgada.


    Histórico – Realizada desde 2005, a Obmep é um projeto de estímulo ao estudo da matemática voltado para as escolas públicas, estudantes e professores de todo o país. Para estimular a participação, produz e distribui material didático, oferece bolsas de iniciação científica aos estudantes e reconhecimento aos educadores, escolas e secretarias de educação. A Obmep também prepara, a cada ano, cerca de 30 medalhistas de ouro para competições internacionais.


    Promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia e Inovação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Em 2013, a olimpíada contou com a participação de 47.144 escolas públicas da educação básica e de 18,7 milhões de alunos e 99,35% dos municípios tiveram escolas participantes.


    A relação dos estudantes premiados está napágina eletrônica da competição.


    Ionice Lorenzoni


  • Começa nesta terça-feira, 6, a 13ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), que conta com apoio financeiro do MEC. Para a primeira fase, está sendo aguardada a participação 18,2 milhões de alunos brasileiros, inclusive da iniciativa privada, a grande novidade de 2017. 

    A Obmep é a maior competição estudantil do país e, nesta edição, bateu o recorde no número de instituições de ensino inscritas. Segundo dados do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), organizador da olimpíada são 53.230 espalhadas pela quase totalidade (99,6%) dos municípios brasileiros. 

    Na primeira etapa, as provas serão aplicadas e corrigidas pelas próprias escolas, seguindo as instruções e os gabaritos elaborados pelo Impa. Cada teste terá 20 questões de múltipla escolha, que deverão ser respondidas em duas horas e 30 minutos, com graus de dificuldade diferenciados para o fundamental (do sexto ao nono ano) e para o nível médio. Os estudantes classificados passarão à segunda fase, discursiva, marcada para 16 de setembro. 

    Os prêmios para alunos de instituições públicas consistem em 500 medalhas de ouro, 1,5 mil de prata, 4,5 mil de bronze e até 46,2 mil menções honrosas, além de kits didáticos e a possibilidade de participar, como bolsista, do Programa de Iniciação Científica Jr (PIC) em universidades. Para as instituições particulares, serão 25 medalhas de ouro, 75 de prata, 225 de bronze e até 5,7 mil menções honrosas. 

    Desempenho – A Obmep tem por objetivo contribuir para o estudo da matemática no Brasil, identificando jovens talentosos e incentivando seu ingresso em carreiras científicas e tecnológicas. O foco é promover a inclusão social pela difusão do conhecimento.

    De acordo com o Impa, estudos independentes comprovam um efetivo impacto da Obmep no desempenho dos estudantes. Escolas que participam ativamente da competição acadêmica, ainda segundo esses levantamentos, apresentam acentuado progresso na Prova Brasil - uma evolução da ordem de 26 pontos, o que corresponde a um ano e meio de escolaridade extra.

    Biênio da Matemática – A Obmep deste ano integra o calendário de atividades do Biênio da Matemática, uma iniciativa criada por lei ordinária no Congresso Nacional com o suporte institucional do MEC, entre outros órgãos federais e entidades não governamentais. O evento leva o nome do maranhense Gomes de Sousa (1829-1864), considerado o primeiro matemático brasileiro, e terá como mascote a Aramat, uma arara azul que, conforme a descrição do Impa, “adora aventurar-se pelo mundo da matemática”. 

    A programação inclui os dois eventos mais importantes do mundo nessa área – a Olimpíada Internacional de Matemática (IMO 2017), que o Brasil sediará, após uma disputa com mais de 140 países; e o Congresso Internacional de Matemáticos (ICM 2018). Tanto a IMO 2017 quanto o ICM 2018 serão realizados no Rio de Janeiro. 

    Durante esses dois anos de ações e eventos, a matemática, a ciência e a tecnologia estarão em foco. A agenda visa, sobretudo, fazer da matemática um aprendizado prazeroso, oferecendo atividades de ensino, artísticas e até mesmo lúdicas a um público amplo, entre estudantes, professores, pesquisadores e renomados cientistas.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Mais de 818,5 mil estudantes do ensino fundamental e médio farão no próximo sábado, 5 de novembro, às 14h30 (de Brasília), as provas da segunda etapa da 7ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Os testes serão aplicados por professores indicados pela coordenação da olimpíada em 8.685 centros, em 5.380 municípios. Participam dessa segunda fase alunos de 39.931 escolas do país.

    Os participantes da competição devem chegar ao local de prova com 30 minutos de antecedência e apresentar o cartão informativo da Obmep e documento de identificação. É necessário levar lápis, borracha e caneta. Os organizadores recomendam ao estudante que confira com antecedência o local de prova.

    Responderão as questões estudantes do sexto ou do sétimo ano (nível 1) e do oitavo ou nono ano do ensino fundamental (nível 2) e de qualquer série do ensino médio (nível 3). Em três horas, eles devem responder seis questões dissertativas, explicar e exibir os cálculos e o raciocínio empregado ao responder a cada item. A divulgação dos resultados está prevista para fevereiro do próximo ano.

    Projeto de estímulo ao estudo da matemática, a olimpíada envolve estudantes e professores de escolas públicas de todo o país. Para atrair participantes, a Obmep produz e distribui material didático, oferece estágio a professores premiados e indica alunos premiados para participação no Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC) — os indicados estudam matemática por um ano, com bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A Obmep também prepara, a cada ano, cerca de 30 ganhadores de medalhas de ouro para competições internacionais.

    Promovida pelos ministérios de Ciência e Tecnologia e da Educação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Este ano, a competição recebeu 18,7 milhões de inscrições de alunos de 44,6 mil escolas dos 26 estados e do Distrito Federal.

    As provas da primeira etapa foram aplicadas em 17 de agosto. A segunda etapa vai definir os medalhistas de ouro, prata e bronze e as menções honrosas.

    Locais de provas, endereços, tipos de testes, roteiro para tirar dúvidas e demais informações podem ser consultados na página eletrônica da olimpíada.


    Ionice Lorenzoni


  • O ministro Rossieli Soares [esq.] visitou a sede do Impa e trocou ideias com os colaboradores (André Nery/MEC) Rio de Janeiro, 16/4/2018

    O Ministério da Educação e o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) vão debater a inclusão de estudantes do quarto e quinto anos do ensino fundamental na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Atualmente, apenas alunos do sexto ao nono ano do fundamental e das três séries do ensino médio podem se inscrever.

    Este foi um dos itens da conversa que o ministro Rossieli Soares, cumprindo agenda oficial, teve com servidores e colaboradores do Impa, na sede do instituto, no Rio de Janeiro. O Impa já opera um projeto piloto da Obmep com alunos do quarto e quinto anos. A olimpíada é promovida desde 2005 com as séries atuais.

    “Para se discutir qualquer ponto da matemática no Brasil é necessário ouvir o Impa”, disse Rossieli. “E esse é o grande objetivo, estar próximo deles para debater a Reforma do Ensino Médio, os itinerários flexíveis, a Olimpíada de Matemática e talvez, inclusive, a inclusão do quarto e quinto anos, ou seja, o primeiro segmento da educação básica, que hoje não participa”, explicou o ministro. O Impa já vai disponibilizar para a aplicação localmente as provas para as secretarias que desejarem (4º e 5º anos) - isso já está em andamento - e o projeto piloto é em Nova Iguaçu.

    Didáticos – Outra questão abordada por Rossieli no encontro foi quanto à possibilidade de o Impa produzir material didático destinado ao ensino fundamental 1, especialmente para capacitação de professores. O objetivo é que tanto alunos quanto docentes se tornem mais capacitados para as aulas.

    Rossieli Soares também debateu com os colaboradores do Impa sobre o Congresso Internacional de Matemáticos (ICM), que ocorrerá entre os dias 1º e 9 de agosto deste ano, no Centro de Convenções Riocentro, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. O Impa é um dos organizadores da conferência, que ocorrerá paralelamente ao final da Olimpíada de Matemática. 

    O ministro finalizou a visita ressaltando a importância do Impa na ciência brasileira. “O Instituto de Matemática Pura e Aplicada é uma referência mundial, com desempenhos elevadíssimos em todos os aspectos e é, do ponto de vista da educação básica, hoje, nosso maior parceiro nessa matéria, com a participação de mais de 18 milhões de alunos na olimpíada. Então, é muito importante para o Brasil ter uma instituição como esta apoiando a educação básica”, pontuou. 

    História – Criado em 15 de outubro de 1952, o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) é uma unidade de ensino e pesquisa qualificada como Organização Social (OS) e vinculada ao MEC e ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

    O Impa foi a primeira unidade de pesquisa do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq), agência federal de fomento fundada em 1951, e, atualmente, é um dos institutos mais respeitados na ciência brasileira, além de um dos centros mais reconhecidos do mundo de pesquisa em matemática.

    Entre os objetivos de sua atuação está o lançamento de iniciativas e parcerias para o avanço da matemática em todo o Brasil, estimulando a pesquisa científica, formação de novos pesquisadores e difusão e aprimoramento da cultura matemática, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A professora Maria do Socorro reconhece que a olimpíada incentiva os professores a pesquisar e a ensinar conteúdos de raciocínio lógico e servem como estímulo a estudantes que pretendem optar pela área da ciência e tecnologia (foto: João Neto/MEC)Com 37 medalhas de ouro, 44 de prata e 54 de bronze, o Distrito Federal apresentou, no Centro-Oeste, o melhor desempenho de estudantes na sétima edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), realizada no ano passado. Para a professora Maria do Socorro de Oliveira, do Centro de Ensino Fundamental 3 de Sobradinho, quinta região administrativa do Distrito Federal, a competição tem incentivado e estimulado o estudo de matemática na escola. Em 2011, Allyson Mikael Alves, aluno de Maria do Socorro, foi um dos ganhadores da medalha de ouro.

    “A premiação é um incentivo a outros estudantes para que participem e valorizem a olimpíada”, diz a professora, que dá aulas a alunos do oitavo e do nono anos do ensino fundamental. Segundo ela, os estudantes foram orientados a fazer pesquisas na internet a fim de obter melhor preparação. Com graduação e mestrado em matemática, Maria do Socorro, que atua há 25 anos no magistério, observa que a olimpíada incentiva o professor a pesquisar e a ensinar conteúdos de raciocínio lógico. Além disso, serve como estímulo, a estudantes que tenham aptidão, à atuação na área da ciência e tecnologia.

    Em relação às perspectivas para aqueles que participam da competição, Maria do Socorro acredita que estarão condicionadas ao incentivo com o qual eles vierem a contar. “Alguns alunos têm chance de fazer bons cursos universitários”, analisa.

    A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). A competição é aberta à participação de alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e do ensino médio de escolas públicas.

    Em 2011, 45 mil escolas e 18,7 milhões de estudantes de todo o país participaram da competição. Este ano, o total de inscritos ultrapassou as marcas de 46 mil escolas e de 19 mil alunos, em 99,42% dos municípios brasileiros. Os resultados serão divulgados em 30 de novembro, na página da Obmep na internet.

    Ana Júlia Silva de Souza


    Confira a página da Obmep na internet

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  • Os vencedores da 11ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), realizada em 2015, receberam suas medalhas na tarde desta segunda-feira, 7, no Rio de Janeiro. Cerca de 6.500 alunos dos ensinos fundamental e médio das escolas públicas brasileiras foram agraciados. Durante a cerimônia de premiação, o ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou que português e matemática são essenciais para o desenvolvimento do país e clamou por uma pacificação da educação brasileira. “Em nome dos jovens aqui presentes, que farão o Brasil do amanhã, quero essa pacificação em torno da educação, porque educação tem que ser algo que reúna todos”, disse ele.

    Mendonça Filho ainda lamentou o desempenho na área educacional brasileira. “Para o Brasil virar uma nação decente, justa socialmente, é fundamental que se invista na educação, oferecendo aos jovens brasileiros educação de boa qualidade”, afirmou. “Não há distinção de corrente ideológica, política, porque quando se divide a educação, quem perde são os jovens e as crianças do Brasil. Eu quero uma unidade em torno do pensamento de uma educação que fortaleça a formação dos jovens e faça com que o Brasil tenha, de fato uma educação pública de boa qualidade. A gente tem que garantir isso se quiser produzir justiça social neste país e colocar o Brasil em igualdade de condição de desenvolvimento frente às principais nações do mundo. Temos potencial e condições pra isso, basta haver um consenso nacional em torno da educação.”

    Ministro defende união nacional em torno da educaçãoUma das premiadas desta edição da Obmep, a estudante Mariana Bigolin Groff, de 15 anos, acumula 21 medalhas em competições como essa. “A Obmep abriu muitas portas para mim”, garantiu ela. “Minha trajetória nas olimpíadas científicas começou no sétimo ano, quando eu fiz a olimpíada de matemática pela primeira vez. Ela foi o início de tudo. A partir dela, eu comecei a gostar desse estilo diferente de provas e querer fazer outras olimpíadas científicas.” Além de matemática, Mariana é medalhista em física, química, geografia, informática e astronomia.

    A Obmep é a maior olimpíada estudantil do mundo e visa estimular o estudo da matemática, além de revelar talentos. Em 2015, foram 17,8 milhões de inscritos, em mais de 47 mil escolas de todo o país. O evento é realizado pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e promovido com recursos do MEC e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Nesta edição, o MEC investiu R$ 32 milhões para a realização da olimpíada.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro e o diretor do Museu Exploratório de Ciências da Unicamp, Marcelo Firer, fazem a abertura oficial da Olimpíada de História (foto: Fabiana Carvalho) Mais de 50 mil estudantes de 1.029 municípios estão inscritos para a quarta edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), que foi aberta nesta segunda-feira, 20. A cerimônia de lançamento foi realizada no Ministério da Educação, em Brasília, com a participação do ministro Aloizio Mercadante.

    A olimpíada terá seis fases. As cinco primeiras, com uma semana de duração cada uma, serão realizadas pela internet. A última etapa, presencial, está marcada para 20 de outubro, no câmpus da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e será seguida da cerimônia de premiação, com a entrega de 300 medalhas de ouro, prata e bronze, no ginásio da universidade.

    Durante as fases realizadas pela internet, as equipes participantes, compostas por três estudantes e um professor orientador, devem analisar documentos e outras fontes primeiras da história – fotos e textos – para resolver questões de múltipla escolha. A metodologia permite aos estudantes e professores trabalhar como historiadores. A fase final é constituída de questão dissertativa.

    Para o diretor do Museu Exploratório de Ciências da Unicamp, Marcelo Firer, organizador do evento, a olimpíada é uma oportunidade de estudo e aprendizado em história do Brasil. Durante toda a competição, os estudantes são estimulados a buscar outras fontes de conhecimento, a discutir e debater, a estudar e aprender. “A ONHB oferece a oportunidade de formação diferenciada para aqueles que querem estudar de forma mais profunda nossa história”, explicou.

    Mercadante ressaltou que o Ministério da Educação está empenhado em estimular as olimpíadas do conhecimento. “A olimpíada de história do Brasil em si mesma é uma aula contínua para o aprofundamento da interpretação da nossa história” disse o ministro. Segundo ele, o Ministério da Educação pretende formalizar um calendário com as 13 olimpíadas já existentes no país. “Nós estamos caminhando para chegar a 2016 na perspectiva de termos a primeira olímpiada do conhecimento da juventude, junto com os jogos olímpicos realizados no Brasil”, afirmou o ministro. 

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse o vídeo da cerimônia de abertura da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB)

    Ouça mensagem do ministro Aloizio Mercadante sobre a Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB)

     

    Acesse a página das Olimpíadas

  • O estudante brasiliense Hector Rocha, ganhador de medalha de ouro na edição de 2011 da Obmep, recebeu dos ministros Mercadante (E) e Raupp a obra Grandes Cientistas Brasileiros (foto: Fabiana Carvalho)Guilherme Fernandes, 17 anos, um dos estudantes homenageados no lançamento da 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), nesta quinta-feira, 1º, foi representado pela mãe, a jornalista Lídia Costa. O motivo da ausência do pentacampeão do Obmep é o fato de ele estar cursando engenharia no Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP), uma das instituições de ensino mais conceituadas do país. As aulas no ITA começaram em 27 de fevereiro.

    Participante da Obmep desde os 13 anos de idade, Guilherme, segundo Lídia, é também medalhista de olimpíadas do conhecimento, de astronomia, de física e química. Nos últimos seis anos, ele conquistou 18 medalhas. “Mas foi a Obmep que o despertou para o estudo da matemática e o incentivou a trilhar esse caminho até chegar ao ITA”, explica a mãe.

    Guilherme, que estudou no Colégio Militar de Brasília, também foi aprovado no curso de engenharia mecânica na Universidade de Brasília — obteve o terceiro lugar geral, em 2011 —, e no Instituto Militar de Engenharia (IME) do Rio de Janeiro.

    Na solenidade de lançamento da 8ª Obmep e de divulgação dos vencedores da sétima edição, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, convidou escolas e professores a fazer a inscrição, até 30 de março, e desafiou os estudantes a participarem da competição: “Quem estuda escolhe o que vai fazer na vida; quem não estuda é escolhido”.

    Segundo o ministro, a participação de 18,7 milhões de estudantes na edição do ano passado é um dado espetacular, um resultado fantástico. Ao falar aos estudantes, ele lembrou que a olimpíada não é apenas um concurso, mas um processo que abre portas. No programa Ciência sem Fronteiras, por exemplo, os medalhistas contam pontos na hora de conquistar bolsas de estudos para graduação e pós-graduação no exterior. O ministro destacou também que os ganhadores de medalhas de ouro concorrem anualmente à olimpíada internacional de matemática, evento que abre ainda mais portas.

    Ao estudante Hector Rocha, do Centro de Ensino Fundamental do Núcleo Bandeirante, Distrito Federal, Mercadante entregou a obra Grandes Cientistas Brasileiros e recomendou que continue participando da Obmep. Hector ganhou medalha de ouro na sétima edição, em 2011.

    Também presente à solenidade, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, homenageou os educadores das escolas públicas, representados por Antonio Cardoso do Amaral, que leciona na escola Estadual Augustinho Brandão e na municipal Teotônio Ferreira, de Cocal dos Alves, Piauí. “Antonio Cardoso é um ícone da atuação dos professores, é dedicado e tem visão de futuro”, disse Raupp. Estudantes das duas escolas piauienses conquistaram, na Obmep de 2010, quatro medalhas de ouro, três de prata, cinco de bronze e 12 menções honrosas.

    Inscrições — Na Obmep, a inscrição dos estudantes deve ser feita pelas escolas. Podem participar alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio. Na edição deste ano serão premiados 500 estudantes com medalhas de ouro, 900 com prata e 3,1 mil com bronze. Também serão entregues certificados de menção honrosa. Projeto de estímulo ao estudo da matemática, a olimpíada é voltada para as escolas públicas, estudantes e professores de todo o país.

    O regulamento da oitava edição da olimpíada prevê:

    30 de março — Encerramento das inscrições
    5 de junho — Aplicação das provas da primeira fase nas escolas
    26 de junho — Último prazo para as escolas enviarem os cartões-resposta dos classificados para a segunda fase
    15 de agosto — Divulgação dos classificados para a segunda fase e do local de realização das provas
    15 de agosto a 14 de setembro — Período para as escolas indicarem, na página eletrônica da Obmep, os professores dos alunos classificados para a segunda fase
    15 de setembro— Provas da segunda fase, às 14h30 (horário de Brasília)
    30 de novembro — Divulgação dos premiados na página eletrônica da olimpíada.

    Promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Na sétima edição, em 2011, recebeu 18,7 milhões de inscrições de alunos de 44,6 mil escolas das 27 unidades da Federação.

    Ionice Lorenzoni

    Confira a relação dos estudantes, professores, escolas e secretarias premiados em 2011

    Ouça comentário do ministro Aloizio Mercadante sobre a Olimpíada de Matemática



  • Os estudantes pernambucanos Gustavo Messias Barbosa (E) e Jullyo César Ferreira da Silva estão entre os cinco vencedores da olimpíada na categoria Poema (foto: Isabelle Araújo/MEC)O ministro da Educação, Henrique Paim, destacou nesta quarta-feira, 17, a importância do professor para o sucesso do Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado este ano. “Não tenho dúvida de que o sucesso da implementação do PNE passa pela valorização do professor”, disse o ministro, ao participar da solenidade de premiação dos vencedores da Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. “Se não valorizarmos esse profissional, não teremos as melhorias da educação básica que o país precisa.”

    A solenidade, em Brasília, reuniu os 152 estudantes finalistas (38 de cada gênero) e seus professores. “A Olimpíada de Língua Portuguesa é uma celebração, uma grande festa”, disse Paim.

    Na quarta edição da olimpíada, os trabalhos abordaram os gêneros literários opinião, crônica, poema e memórias literárias. Em todas as categorias, os estudantes escreveram sobre um tema único, O Lugar Onde Vivo. Foram escolhidos 20 vencedores nacionais. Além da medalha olímpica, cada professor e aluno receberam um notebook e uma impressora. A escola da dupla também foi premiada com dez microcomputadores, uma impressora, além de um projetor multimídia, telão para projeção e livros. A escolha foi feita por uma comissão de dez pessoas.

    Com o poema Lá Vem...Lá Vem... o estudante Jullyo César Ferreira da Silva, 12 anos, de Petrolina (PE), foi um dos vencedores na categoria Poema. Ele descreve o Rio São Francisco e o surgimento de uma comunidade depois da enchente de 1980. “Estou muito feliz e emocionado com o prêmio”, ressaltou o estudante.

    Iniciativa do Ministério da Educação e da Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), a Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro busca aprimorar a prática dos professores em sala de aula para ajudar os alunos de escolas públicas a evoluir na leitura e na escrita. Nesta edição, foram feitas 170.266 inscrições de professores de 5.014 municípios.

    Mais informações na página da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro na internet.

    Mylene Brum Oliveira

    Confira os 20 vencedores da olimpíada, por categoria

  • Legenda: Para Mercadante, a Olimpíada incentiva alunos de famílias não letradas a se aperfeiçoar na língua portuguesa (Foto: Divulgação / Fundação Itau Social)“A Olimpíada é um momento de fomentar, encantar e estimular a leitura e a redação.” Com esta frase, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, deu a largada à 5ª Olimpíada de Língua Portuguesa, realizada todos os anos entre alunos de escolas públicas para estimular a leitura e a escrita. O lançamento ocorreu nesta quinta-feira, 25, em São Paulo, como parte da agenda de Mercadante na capital paulista.

    Podem participar da produção de textos alunos de escolas públicas de todo o país, do quinto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio. Para Mercadante, a olimpíada é um incentivo à produção de texto, principalmente para alunos filhos de famílias não letradas e de baixa renda. “Esse é o maior desafio da escola pública: dar o direito de aprendizagem àqueles que não têm o estímulo pedagógico dentro de casa”, ressaltou.

    O concurso tem como tema O lugar onde vivo. A intenção é propiciar aos alunos estreitar vínculos com a comunidade e aprofundar o conhecimento sobre a realidade, contribuindo para o desenvolvimento de sua cidadania.

    Prazos– É importante atentar para os prazos. A inscrição vai até 30 de abril e as escolas terão até 19 de agosto para encaminhar os textos às comissões julgadoras. Para que os professores e alunos interessados possam participar, as secretarias de educação devem fazer a adesão. Neste ano, os primeiros 100 mil professores que aderirem ao programa receberão um DVD com a Coleção da Olimpíada, com material que apresenta a sequência didática para o ensino da escrita.

    Os professores das redes públicas estaduais e municipais podem inscrever trabalhos em quatro gêneros: poemas para alunos de quinto e sexto anos do ensino fundamental; memórias literárias para sétimo e oitavo anos; crônica para nono do fundamental e primeiro do ensino médio, e artigo de opinião para os estudantes de segundo e terceiro anos do ensino médio.

    Em 2014, participaram mais de cinco milhões de alunos de todos os estados, mobilizando 170 mil professores. Além da produção textual, a Olimpíada dedica-se à formação de docentes, por meio de cursos presenciais e a distância, realização de estudos e pesquisas, elaboração e produção de recursos e materiais educativos.

    Base – Durante o lançamento da Olimpíada, o ministro lembrou o importante papel dos educadores com a discussão da Base Nacional Comum Curricular (BNC). “Quem está envolvido com as olimpíadas tem que discutir o que vai ser currículo. Quais são os textos que a gente tem de desenvolver ao longo do tempo para construir um currículo que tenha a ver com a experiência e a prática na sala de aula.”

    Mercadante ressaltou que a base vai contribuir também para a mudança na formação do professor. “A relação universidade e sala de aula é um grande desafio para melhorar a qualidade da formação docente e a olimpíada é um momento de a gente refletir sobre e aprimorar a prática”, afirmou.

    A consulta pública no Portal da Base conta, atualmente, com dez milhões de contribuições. “Sessenta por cento das escolas públicas já têm as suas contribuições no documento”, lembrou o ministro.

    A Olimpíada da Língua Portuguesa - Escrevendo o Futuro conta, além do Ministério da Educação, com a parceria da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), do Canal Futura e da Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    Aula inaugural  Depois da abertura da Olimpíada, o ministro Aloizio Mercadante esteve no Hospital Israelita Albert Einstein para uma aula inaugural do curso de graduação em Medicina. "Eu não vejo nada melhor se os principais hospitais do Brasil realmente se dispuserem a ajudar a formar bons médicos. Esse é o melhor caminho", disse o ministro, que lembrou da resistência de instituições de ensino para abertura de cursos por parte de hospitais, já que eles não passariam por alguns processos. "A solução para abrir o edital específico foi colocar condições ainda mais severas, com algumas condições, como a obrigatoriedade de investir no SUS, um parceria para investir no SUS e o rigor no campo acadêmico, no corpo docente", explicou. O curso do Albert Einstein conseguiu autorização do MEC em 2015. 

    Ouça:

    Assessoria de Comunicação Social

  • Escola Augustinho Brandão. Crédito: Divulgação.O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, visitou na manhã desta quinta-feira, 15, a Escola de Ensino Médio Augustinho Brandão, em Cocal dos Alves (PI), que se tornou conhecida nacionalmente pelo desempenho de seus estudantes nas Olimpíadas Brasileiras de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Na ocasião, o ministro visitou as instalações da escola e também inaugurou obras de reforma e ampliação na instituição que, por meio do Fundeb, recebeu repasses de R$ 148.395 para reforma e R$ 335.565 para a construção de uma quadra poliesportiva. Também participou da agenda o governador do Piauí, Wellington Dias.

    Esta foi a primeira viagem do ministro Aloizio Mercadante depois que assumiu a pasta da Educação, no início deste mês. Ele decidiu realizar a viagem a Cocal dos Alves em homenagem ao dia do professor. “Jamais seremos uma nação verdadeiramente desenvolvida se não tivermos uma educação de qualidade para todos. Esse é o nosso desafio”, afirmou durante a solenidade. “A educação é a base para o crescimento, para a inclusão social, para uma cultura de paz e para a cidadania”, complementou.

    Em sua fala, o ministro elencou como prioridades do MEC programas como o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e o Mais Educação, que serão reestruturados.

    Durante a visita, o ministro Mercadante aproveitou para entregar uma placa homenageando o professor Antônio Cardoso do Amaral, uma homenagem que foi estendida a todos os mais de 2 milhões de professores do país. Amaral se dedicou, na última década, a preparar estudantes da escola para a Obmep, e os resultados colocaram a escola de Cocal dos Alves em destaque nacional e internacional. Em 2014, por exemplo, a escola levou três medalhas de ouro, oito de prata e cinco de bronze. Se comparado o número de medalhistas com o número de participantes da escola, a instituição foi a melhor do país na última edição da Obmep.

    Em 2005, quando a primeira Obmep aconteceu, o professor Amaral passou a dar aulas de reforço de matemática para os alunos interessados: uma ou duas aulas extras por semana. Dos 25 finalistas da primeira edição, 17 conseguiram prêmios. O bom resultado trouxe fôlego para o projeto do professor, que passou a organizar as turmas com maior antecedência. O resultado veio com o passar do tempo: desde a primeira edição, o colégio coleciona cerca de 190 medalhas na competição.

    Vitória – A escola, que tem 13 anos de existência, passou a última década em bom desenvolvimento graças ao pontapé inicial dado pelo professor Amaral e seus alunos. “Digamos que a escola já cresceu vitoriosa. Quando, no início, os alunos mostraram competência para participar da olimpíada, isso chamou a atenção dos professores de outras disciplinas. Assim, tivemos alunos inscritos em competições de outras disciplinas, desde língua portuguesa e química até robótica e astronomia. A Obmep abriu esse precedente, além de criar nos alunos a visão de que são capazes de competir”, comemora o professor.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • 5ª Olimpíada Brasileira de Matemática - OBMEP 2009 - Somando novos talentos para o Brasil

     

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