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  • Estudantes do ensino fundamental e médio participam da segunda edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro (foto: João Bittar)Os 500 estudantes semifinalistas da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro vão participar, de 3a 18 de novembro, de quatro encontros regionais. Neles serão selecionados os 152 finalistas da competição. Cada aluno estará acompanhado do seu professor de língua portuguesa.

    De acordo com Maria Tereza Cárdia, do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), entidade que coordena a segunda edição da olimpíada, os encontros regionais vão reunir 125 semifinalistas por gênero literário. Durante três dias, estudantes do ensino fundamental e médio produzirão textos sob a orientação de especialistas e participarão de atividades culturais e de formação. Ao mesmo tempo, comissões designadas pelos organizadores avaliarão os textos elaborados tanto nas escolas quanto de forma presencial.

    Dessa avaliação, explica Maria Tereza, sairão os 152 textos — 38 por categoria — que irão à etapa nacional, prevista para 29 de novembro, em Brasília. Na capital federal serão anunciados os 20 vencedores, cinco por gênero literário.

    Os 500 professores que acompanham os alunos na etapa regional devem apresentar ao Cenpec um relato das práticas desenvolvidas na fase escolar da olimpíada. Eles terão de explicar como trabalharam com os estudantes, a receptividade, as dificuldades e as soluções encontradas. Os autores das 28 melhores experiências — sete por categoria — receberão aparelhos de DVD.

    Prêmios— Os concorrentes da fase regional — 500 alunos e 500 professores semifinalistas — receberão medalhas e cupons para a retirada de obras literárias na livraria montada no local do encontro. Os 152 estudantes e seus professores que passarem à fase final serão premiados com medalhas e aparelhos de som portáteis. As escolas receberão placas de participação.

    Concluída a olimpíada, cada vencedor — 20 alunos e 20 professores — receberá medalha, um microcomputador e uma impressora. Cada escola, dez microcomputadores, uma impressora e cupom para escolha de livros destinados a ampliar o acervo da biblioteca.

    A Olimpíada de Língua Portuguesa teve este ano a participação de 141.332 professores e 59.803 escolas públicas de educação básica. Educadores e unidades de ensino representam as 27 unidades da Federação e 5.488 dos 5.565 municípios brasileiros. O Lugar Onde Vivo é o tema que orienta os trabalhos de alunos e professores. A competição é promovida pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social e coordenada pelo Cenpec.

    Confira as datas e cidades que sediarão os encontros regionais.

    Ionice Lorenzoni
  • Baseada na experiência com o português e a matemática, que também é voltada para alunos do ensino médio, a 1ª Olimpíada Brasileira de Cartografia (Obrac) está com inscrições abertas até 14 de abril. O evento é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio da chamada para olimpíadas científicas.

    A olimpíada será realizada no período de maio a agosto próximo, com etapas on-line e presenciais. Cada equipe será formada por quatro alunos e um professor. Escolas das redes pública e particular de todo o país podem participar. As inscrições devem ser feitas pela internet.
    Engenheira cartográfica e professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Angélica Carvalho Di Maio, presidente da equipe organizadora da 1ª Obrac, explica que um dos objetivos é estimular o interesse dos alunos do ensino médio. “Eles estão na fase de escolher um curso superior e recebem poucas noções sobre a cartografia, que tem uma importância básica para todos os setores da sociedade”, diz. Ela comemora a edição da Conferência Internacional de Cartografia, que vem ao Brasil pela primeira vez. “Isso tudo busca demonstrar a importância de envolver-se na arte, ciência e tecnologia de construção e uso de mapas e informações geográficas.”

    A 1ª Obrac também visa a prover os professores de conhecimento e ferramentas para o ensino dinâmico e participativo em áreas como geografia e matemática, além de promover a socialização entre docentes e estudantes por meio de atividades coletivas e fomentar a formação de recursos humanos para atuação na área de cartografia e geotecnologias.

    Participação — O interesse suscitado pela 1ª Obrac já mostra resultados. O professor de geografia Marcelo Suwabe, do Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino de Santos (SP), realiza orientações técnicas para fazer um diagnóstico nas escolas. Os professores se reúnem, elaboram questões sobre cartografia e montam um banco de dados que facilite a seleção de alunos que demonstrem identificação com a área. Além de Santos, ele já trabalhou com professores de Bertioga, Cubatão e Guarujá para a composição de equipes.

    Suwabe também propõe atividades a serem realizadas diretamente com os alunos. Ele divulgou arquivos de áudio nos quais os estudantes podem se inspirar para criar situações e fazer entrevistas temáticas com os professores. “Isso permite abordar questões conceituais da cartografia”, explica. “Num deles, os alunos simularam a movimentação dentro de um apartamento, com todos os sons, para imaginar a distribuição dos móveis no ambiente. Isso pode ajudar a trabalhar noção espacial com deficientes visuais, por exemplo.”

    Curso — A engenharia cartográfica é voltada à obtenção e manipulação de informações de georreferenciamento (localização geográfica dos objetos por meio da atribuição de coordenadas). Os profissionais dessa área desenvolvem seu trabalho em produção cartográfica, tecnologias de informação geográfica e aeroespacial, topografia, hidrografia, aerofotogrametria, navegação e controle de tráfego, entre outras.

    Obras de engenharia civil, como pontes, barragens, autoestradas e linhas férreas, gestão de recursos e ordenamento do território (agricultura, geologia, florestas e ambiente), além de apoio às engenharias industrial e de mineração, são áreas de atuação desse profissional, que deve organizar, projetar, dirigir e fiscalizar a execução de levantamentos topográficos e de medição da terra, profundidade e relevo do fundo dos mares, pesos específicos dos corpos, distâncias ou dimensões, além de preparar material para impressão de mapas.

    Mais informações na página da Olimpíada Brasileira de Cartografia na internet.

    Assessoria de Comunicação Social


  • A nona edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) foi encerrada na tarde desta quarta-feira, 7, no Rio de Janeiro, onde foram entregues 499 medalhas de ouro, 900 de prata e 4.600 de bronze a 6 mil estudantes. A presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Educação, Henrique Paim, participaram da cerimônia de entrega das medalhas.

    Participaram dessa edição da olimpíada 18,7 milhões de estudantes de 47,1 mil escolas públicas de todo o país. Desse total, 38.836 estudantes receberam menção honrosa.

    De acordo com Dilma, a educação constitui um caminho para o crescimento e desenvolvimento do nosso país. Ela destacou o papel dos docentes. “Para ter educação de qualidade é fundamental ter professores valorizados. Não é possível ter educação de qualidade sem professores bem pagos”, afirmou a presidenta.

    O ministro Henrique Paim lembrou a importância da olímpiada no desenvolvimento da matemática no Brasil, o país que obteve maior crescimento nesse setor na última edição do  na área do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). “A olimpíada é uma política pública de educação que permite não só a formação dos professores, mas também a integração de institutos de pesquisa e ensino da matemática”, disse.

    Realizada desde 2005, a Obmep é um projeto de estímulo ao estudo da matemática voltado para as escolas públicas, estudantes e professores de todo o país. Para estimular a participação, produz e distribui material didático, oferece bolsas de iniciação científica aos estudantes e reconhecimento aos educadores, escolas e secretarias de educação. A Obmep também prepara, a cada ano, cerca de 30 medalhistas de ouro para competições internacionais.

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • A delegação brasileira ficou em primeiro lugar na 7ª Olímpiada de Matemática da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, realizada na cidade do Porto, Portugal. Aos 14 anos, Pedro Gomes Cabral, morador de Recife, levou uma das duas medalhas de ouro conquistadas pela equipe. Ele competiu ao lado de jovens de outros sete países: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. A competição foi realizada entre os dias 24 e 30 de julho.

    Pedro cursa o primeiro ano do ensino médio e desde os 11 anos participa de olímpiadas brasileiras, como a de física, de química e de informática. Mas seu foco, diz, é mesmo a matemática. “Foi muito bom. Na hora da premiação eu ainda não sabia do resultado. Quando fui chamado foi uma emoção muito grande”, conta.

    Os estudos de Pedro foram realizados por meio de livros, além de materiais e fóruns na internet. Ele, que planeja cursar engenharia da computação, dá dicas para quem pretende participar dessas competições. “É importante ter o máximo de dedicação possível. Quanto maior o esforço, mais chance de ter um resultado bom”, resume objetivamente.

    Os outros integrantes da equipe brasileira que ajudaram a delegação a levar o primeiro lugar na competição são Gabriel Ribeiro Paiva, de Fortaleza, que também recebeu medalha de ouro, e os estudantes André Hiroshi Koga, de Guarulhos (SP), e Eduardo Quirino de Oliveira, de Brasília, que receberam medalha de prata. A competição foi realizada pelo Departamento de Matemática da Universidade do Porto e pela Sociedade Portuguesa de Matemática.

    Assessoria de Comunicação Social


  • A equipe de jovens craques que vai representar o Brasil na 58ª Olimpíada Internacional de Matemática (IMO, na sigla em inglês) será apresentada nesta terça-feira, 13, durante o lançamento do Biênio da Matemática Brasil 2017-2018. O evento marca o início de dois anos de atividades voltadas à melhoria da imagem e ensino da disciplina no país. A solenidade está prevista para começar às 10h e vai ocorrer no Teatro do Espaço Cultural BNDES, no centro do Rio de Janeiro, com a participação do ministro da Educação, Mendonça Filho.

    Esta é a primeira vez que o Brasil sedia a olimpíada internacional, a mais importante competição da área. A edição deste ano ocorrerá de 17 a 23 de julho, também no Rio de Janeiro. Desde que começou a participar da IMO, em 1979, o Brasil ganhou 122 medalhas e 29 menções honrosas.

    Composta por seis estudantes do ensino médio, a equipe brasileira foi selecionada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), dentro de um grupo de 30 alunos que recebem treinamento intensivo desde 2016. Todos são medalhistas de competições nacionais e internacionais da disciplina.

    “A última vez que participamos [da IMO] foi no ano passado, em Hong Kong, e fomos 15º lugar na classificação geral. Foi a melhor colocação do Brasil na história da competição. Todos os nossos três alunos ganharam medalhas e, este ano, vamos esperar que a equipe se saia ainda melhor. Para isso, trabalhamos ao longo do ano com uma série de treinamentos com esses alunos”, disse o diretor-geral do Impa e coordenador do Biênio da Matemática, Marcelo Viana.

    Além de sediar a IMO, o Brasil também se prepara para o Congresso Internacional de Matemática, previsto para ocorrer em 2018. Ambos são eventos que integram as ações do Biênio da Matemática, instituído pela Lei 13.358, em novembro de 2016. O Biênio tem o apoio dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), bem como o patrocínio do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). O objetivo é incentivar o estudo da disciplina, popularizá-la e promover atividades que aproximem o público do tema.

    Como parte de atividades prévias ao Biênio, já foram realizados a Bienal da Matemática e o Festival da Matemática, que reuniu, em quatro dias, 18 mil pessoas de todas as idades no Rio de Janeiro. Ao longo do Biênio, estão previstos ainda a Semana Nacional da Ciência e Tecnologia, em outubro, e o 3º Simpósio Nacional da Formação do Professor de Matemática. No ano de 2018, haverá o Congresso Internacional de Matemáticos, o Encontro Mundial de Mulheres Matemáticas e mais uma edição do Festival da Matemática.

    Mulheres – De maneira a incentivar e valorizar a participação feminina nos círculos da matemática, o Impa leva como novidade para esta edição da IMO o Troféu Impa para Garotas Olímpicas. Por meio dele, serão pontuadas equipes que tenham integrantes femininas e, ao final da competição, serão premiadas as estudantes que tiverem conquistado as melhores classificações. “Ele leva em conta quantas meninas contribuem para pontuação da equipe. Quanto mais meninas, chances de o troféu ir para elas. A melhor aluna da equipe vai ganhar o troféu, e isso vai incentivar as equipes a levarem meninas para a competição”, explicou Marcelo Viana.

    Participam da IMO estudantes de mais de 100 países de cinco continentes. Durante passagem pelo Rio de Janeiro, os grupos irão solucionar problemas matemáticos e trocar experiências. Para o evento desta terça, 13, são aguardados, além do ministro da Educação, o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Henrique de Oliveira; o presidente da Finep, empresa pública brasileira de fomento à ciência, tecnologia e inovação, Marcos Cintra, representando o ministro do MCTIC, Gilberto Kassab; o presidente do BNDES, Paulo Rabello Castro; o deputado federal Alex Canziani; o diretor-geral do Impa, Marcelo Viana e o presidente da SBM, Hilário Alencar. 

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Em todo o território nacional, 46.902 escolas públicas com turmas do quinto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio cumprem, até o próximo dia 15, uma agenda comum com foco na língua portuguesa. Está em pauta a seleção dos melhores poemas, memórias literárias, crônicas e artigos de opinião escritos por 5,1 milhões de alunos que participam da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, edição 2014. O tema em todos os gêneros literários é O lugar onde vivo.

    A seleção das obras é realizada por uma equipe da escola e constitui a primeira de quatro etapas da olimpíada. Dados do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), entidade que coordena o concurso, mostram que o evento envolve 170 mil professores de língua portuguesa de 46.902 escolas das 27 unidades da Federação. Dos 5.565 municípios, 5.014 aderiram, o que representa 90,1% do total.

    O portal da olimpíada registra que, em 12 estados, 100% dos municípios aderiram. No Nordeste – Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará; no Norte – Amazonas, Rondônia, Acre, Roraima, Amapá; no Sudeste – Rio de Janeiro e Espírito Santo, e no Centro-Oeste – o Distrito Federal.

    Segundo a coordenadora da olimpíada, Sônia Madi, é a participação dos professores de língua portuguesa que determina a quantidade de alunos que vai se envolver com a criação de textos. “Os professores têm desejo de orientação e a olimpíada os ajuda no cotidiano da sala de aula.” Ela lembra que, nos anos ímpares, os educadores participam de formação e nos anos pares, do concurso.

    Sônia Madi lembra ao diretor da escola que é importante criar a comissão julgadora, que tem as atribuições de ler, julgar e selecionar o melhor trabalho por categoria. O prazo é 15 de agosto. Os textos selecionados, que devem ser digitados em campo próprio no portal da olimpíada, seguem para a segunda fase, que é no âmbito do município; a terceira etapa é estadual e a quarta regional.

    Estudantes do quinto e sexto ano do ensino fundamental escrevem poemas; sétimo e oitavo anos, memórias literárias; nono ano do ensino fundamental e primeiro do ensino médio, crônicas, e segundo e terceiro ano do ensino médio, artigo de opinião.

    Gêneros – A fase regional da Olimpíada de Língua Portuguesa é um encontro entre melhores autores e seus professores por gêneros literários. Cada gênero terá 125 alunos, 125 professores e a equipe que vai trabalhar com eles. As reuniões por categoria serão realizadas em São Paulo, Recife, Porto Alegre e Campo Grande, no período de 28 de outubro a 20 de novembro. Nesses encontros são escolhidos os 20 textos finalistas, sendo cinco por categoria. A reunião nacional será de 24 a 28 de novembro.
    A premiação será em 1º de dezembro, em Brasília. Os 20 estudantes e seus professores receberão os seguintes prêmios: medalha, um notebook e uma impressora. As escolas a que pertencem ganham 10 microcomputadores, uma impressora, um projetor multimídia, um telão para projeção e livros.

    Trajetória – A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social, de 2002 a 2006, em edições bianuais. Em 2008 tornou-se política pública de educação e passou a ser olimpíada, sob a coordenação do MEC, desenvolvida em parceria com o Cenpec e o Itaú Social. Desde o primeiro evento, em 2002, segundo o Cenpec, oito mil professores participaram de todas as edições.

    Ionice Lorenzoni

    Acesse o portal da Olimpíada de Língua Portuguesa

  • Estão abertas até o dia 30 próximo as inscrições para a 35ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), aberta a estudantes das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio e a universitários de instituições públicas e particulares.

    As escolas devem inscrever os estudantes de acordo com o nível:

    1– alunos do sexto e do sétimo anos do ensino fundamental

    2– alunos do oitavo e do nono anos do ensino fundamental

    3– alunos do ensino médio

    Universitário – estudantes de graduação

     

    As provas da primeira fase, nas próprias escolas, serão realizadas em 15 de junho. As da segunda fase, também nas escolas, em 21 de setembro. As da terceira e última fase, em 26 e 27 de outubro, em locais a serem definidos. A divulgação dos resultados está prevista para dezembro.

     

    A olimpíada premia os estudantes com medalhas de ouro, prata e bronze e entrega certificados de menção honrosa. Os concorrentes mais bem colocados podem ser selecionados para representar o Brasil em olimpíadas internacionais.


    A OBM é um projeto conjunto da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (InctMat). O objetivo é promover a melhoria do ensino de matemática e contribuir para a descoberta precoce de talentos para as ciências em geral.

     

    A inscrição deve ser feita pela escola, com o preenchimento do cadastro disponível na página da olimpíada na internet.


    Diego Rocha

     


     

  • Na oitava edição da Obmep, no ano passado, mais de 19 milhões de estudantes das séries finais do ensino fundamental e das três do ensino médio fizeram as provas (foto: 3.bp.blogspot.com)A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) abre a nona edição na segunda-feira, 18, com o lançamento da página da competição na internet e a abertura das inscrições das escolas. O prazo vai até 5 de abril.

    Qualquer escola pública pode inscrever os alunos na Obmep, de acordo com os níveis:

     

    • Nível 1 – Estudantes do sexto e do sétimo anos do ensino fundamental

     

    • Nível 2 – Estudantes do oitavo e do nono anos do ensino fundamental

     

    • Nível 3 – Estudantes das três séries (anos) do ensino médio

     

    A Olimpíada é realizada em duas fases. A primeira, na própria escola, terá as provas aplicadas em 4 de junho. Os estudantes com melhor desempenho estarão classificados para a segunda fase, que terá provas em 14 de setembro.

     

    A nona edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas distribuirá 500 medalhas de ouro, 900 de prata e 4,6 mil de bronze. Cerca de 46 mil estudantes receberão menção honrosa.

     

    Os medalhistas terão o direito de participar, no ano seguinte, do Programa de Iniciação Científica, desenvolvido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). No ano passado, mais 19 milhões de estudantes, de 46.728 escolas públicas, participaram da competição.

     

    As inscrições devem ser feitas na página da Obmep na internet.


    Diego Rocha

     

     

  • A professora Cristina Teixeira é daquelas pessoas que vibram quando o aluno faz progressos. A alegria é maior se esse crescimento ocorre na matéria que ensina: a matemática. Mais ainda, quando o assunto passa a ser assimilado como algo prazeroso. Cristina dá aula no Centro de Ensino Fundamental Caseb, o colégio mais antigo de Brasília e, atualmente, também conhecido pelas medalhas de prata e bronze que conquistou na última Olimpíada Brasileira de Matemática (Obmep).

    Há algumas semanas, a escola entrou novamente no frisson dessa competição, que mobiliza estudantes e docentes do país inteiro, do sexto ano ao ensino médio. A 13ª edição da Obmep – que recebe inscrições até 31 de março – conta com o apoio do Ministério da Educação e visa a estimular o estudo da matemática por meio da resolução de problemas que despertem o interesse e a curiosidade dos jovens, além de incentivar com prêmios os profissionais envolvidos.

    A professora Cristina Teixeira, do mais antigo colégio de Brasília, tem despertado em seus alunos o gosto pela matemática (Foto: TV MEC)

    É caso de Cristina Teixeira, agraciada com o certificado da Obmep em 2016 e que hoje atua diretamente nas atividades extracurriculares relativas ao projeto. Para ela, os resultados são ainda mais positivos. “Os alunos da educação pública se sentem valorizados, a autoestima deles melhora bastante”, diz. Nas segundas e terças-feiras, fora do turno normal da escola, muitas salas foram transformadas em uma espécie de clube de estudos intensivos de matemática.

    A professora conta que antes de cada evento nacional o Caseb realiza uma miniolimpíada preparatória e até manda fazer plaquinhas de primeiro e segundo lugares. É uma atividade que atualmente integra a complementação pedagógica e que já despertou o gosto pela matemática em muita gente, “porque é realizada de forma agradável. Não é maçante”.

    Este ano, 1.040 interessados foram até a diretoria pedir para integrar a equipe que estará na maior olimpíada estudantil do mundo, uma surpresa mais do que agradável, segundo a professora. “Temos percebido uma melhora efetiva no aprendizado em todas as matérias, não apenas em cálculo, porque os textos são bem interpretativos e exigem muita concentração, estratégia e raciocínio lógico.”  

    O que não faltam agora são jovens sonhando com as medalhas. Principalmente aqueles que frequentam colégios, a exemplo do Caseb, que tiveram bom desempenho em competições passadas e viram colegas premiados usufruindo de programas de incentivo a novos talentos, como o PIC, de iniciação científica, que inclui auxílio financeiro (bolsa mensal do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq) e material didático.

    Inscrições – As inscrições para a Obmep só poderão ser feitas pelas escolas, que indicarão quantos estudantes farão parte da primeira fase – nos próprios locais onde estão matriculados, marcada para 6 de junho, com as provas objetivas (múltipla escolha). Os que obtiverem as maiores notas passarão para a segunda fase, a ser realizada no dia 16 de setembro, em ambientes indicados pela coordenação do evento, como universidades.

    Esta edição vem com uma novidade: as instituições privadas também poderão participar e, com isso, deve aumentar substancialmente o número de concorrentes, que em 2016 chegou a quase 18 milhões de pessoas. A divulgação dos primeiros lugares será em 22 de novembro.

    Entre os vencedores, 575 serão condecorados com medalhas de ouro; 1.725 de prata; 5.175 de bronze; e até 51,8 mil receberão certificados de menção honrosa. Quando aos profissionais, aproximadamente 970 receberão diploma de menção honrosa e livros de apoio didático, sendo que 84 deles estarão juntos em um encontro nacional na sede do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), responsável pela organização do projeto, no Rio de Janeiro.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Na capital do Ceará, um estudante encarou um novo desafio, que parecia ser só mais uma prova, mas mostrou do que ele é capaz ao ganhar medalha de ouro (arte: ACS/MEC)Certas sensações, indescritíveis, influenciam as principais escolhas na vida. Há quem goste de esportes e quem se realize fazendo cálculos ou desenhos. E há quem prefira escrever, como o estudante Carlos Iury Holanda da Silva, de Fortaleza.

    Iury cresceu entre os livros da madrinha, formada em letras. Ao se apaixonar pela leitura, encantou-se também pela escrita. “Eu sempre passeava no mundo da literatura infantil, sempre li grandes clássicos da literatura; então, a leitura e o gosto pela escrita sempre vieram comigo”, diz.

    Adepto de todo tipo de leitura, o estudante encarou um novo desafio, que a princípio lhe pareceu só mais uma prova, mas mostrou do que ele é capaz. Sua professora, Maria Helena Mesquita Martins, pediu uma redação, que valeria nota. Mas o real propósito era a Olimpíada da Língua Portuguesa, em 2014. “Escrever é difícil porque não é uma prova objetiva, na qual vamos marcando questões e, geralmente, tentamos a sorte”, afirma Iury, diante do desafio imposto pela professora. “O texto tem de ser objetivo, ser claro, por ser único; não há outro igual. É o seu e tem de ser bom.”

    O estudante cearense garante ter se dedicado à elaboração do texto e que quase desistiu, diante da rejeição da professora às várias versões produzidas. “Eu escrevia de novo; pegava a parte de um texto, juntava com outra”, revela. “Foi uma história louca, até chegar à versão definitiva.”

    A última versão do texto de Iury foi escolhida entre dezenas de outras redações, todas com o tema da Olimpíada: O Lugar Onde Vivo. Tal tema inspirou Iury e o fez se posicionar sobre um aspecto polêmico na cidade: a demolição de uma praça histórica. “Na época em que eu escrevi o texto, havia muitas divisões: a maioria das pessoas queria a demolição; outras, a preservação do monumento histórico”, diz. “Então, fui para o lado da preservação.’’

    Viagem — Após a seleção de seu texto para representar a escola na fase estadual da Olimpíada, o estudante, que por momentos chegou a esquecer a participação na competição, teve de ser alertado pela professora Maria Helena. Só então compreendeu o que poderia acontecer. “Eu nunca tinha viajado a outro estado, nunca tinha viajado de avião”, lembra. “Então, quando soube que ao passar de fase na competição caí na real, de que estava participando da Olimpíada da Língua Portuguesa.”

    O estudante cearense foi um dos cinco medalhistas de ouro. No entanto, para ele, ser um dos campeões não foi a parte mais importante. “Nas semifinais, mantive contato com outros alunos, uma experiência profunda; com artigo de opinião, pude debater sobre prós e contras, ter experiência com outros professores renomados, doutores, mestres”, afirma. “Pude conhecer a língua portuguesa de uma forma que eu jamais imaginaria que eu conheceria.”

    De acordo com Iury, a participação nas semifinais foi até melhor em relação à final. “Porque não é apenas ir a Brasília e esperar o resultado. Participamos de oficinas, debates, contato com outros mestres, doutores, alunos”, salienta. “Isso me direcionou a escolher o curso de letras.”

    Iury com a professora Maria Helena: para ela, o professor ainda exerce um papel fundamental na vida das crianças, adolescentes e jovens brasileiros (foto: arquivo pessoal de Iury Holanda)Espelho — Enquanto Iury recebia a primeira medalha, sua orientadora, a professora Maria Helena, conquistava a segunda — a primeira, de prata, ela ganhou em 2012, quando a Escola de Ensino Fundamental e Médio Renato Braga começou a participar da olimpíada.

    Maria Helena sabe que tem papel importante no trabalho com os jovens. “Eu me considero, assim, enquanto professora, uma oportunizadora de conhecimento”, diz. “O professor ainda exerce um papel fundamental na vida das crianças, adolescentes e jovens do nosso país. Ao mesmo tempo em que o professor é um espelho, abre oportunidades de conhecimento ao interagir com elas.”

    Hoje, Iury faz curso de licenciatura em letras na Universidade Federal do Ceará (UFC), onde ingressou por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação. Para o estudante, ter participado da competição foi transformador. “A olimpíada foi mágica na minha vida.”

    A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é realizada a cada dois anos, com o tema O Lugar Onde Vivo. Este ano, participam mais de 4,8 mil municípios, com 39,6 mil escolas da rede pública. Em dezembro serão divulgados os medalhistas, jovens que seguiram os passos de Iury.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

  • Jefferson Raimundo Magalhães, Bruno Miranda de Sá e Augusto César Santos Peixoto são medalhistas da Obmep e hoje ajudam outros alunos da escola pública onde estudaram (foto: arquivo da Escola Estadual Messias Pedreiro)Eles levam questões para resolver em casa, reúnem-se na escola em grupos de estudo sob a orientação de professores e ex-medalhistas. A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) é levada a sério por estudantes que fazem planos para a vida profissional. No próximo sábado, 15, farão a prova da segunda e última fase da competição 824 mil estudantes de todo o Brasil.

    Na Escola Estadual Messias Pedreiro, em Uberlândia (MG), a competição já se tornou rotina anual no calendário escolar. A escola teve alunos medalhistas em todas as competições, desde a primeira edição, realizada em 2005. São 264 alunos premiados. “Todas as quintas-feiras, após o turno da manhã, há estudo em grupo para resolver problemas de geometria, de análise combinatória e probabilidade”, explica a professora Maria Botelho Alves Pena, que há 17 anos dá aulas de matemática na escola Messias Pedreiro.

    Responsável pela Obmep na escola, a professora foi premiada em todas as edições da competição. É ela quem orienta os alunos no grupo de estudo para a olimpíada e outros desafios, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Este ano, 90 alunos da escola farão a prova da segunda fase. “Eu sempre incentivei os alunos a participar e posso afirmar que vivenciei e presenciei inúmeras situações que comprovam que a Obmep contribuiu para um nova fase na vida dos alunos, na minha prática docente e na escola”, diz a professora.

    Ela conta que os alunos não se limitam a realizar as atividades propostas em sala de aula. Além de formar grupos para estudar, eles discutem os problemas nas conversas pelas redes sociais, trocam e sugerem livros e revistas para leitura e estudo, navegam pela internet à procura de conhecimento e inspiram irmãos e outros jovens a seguir o mesmo caminho. A competição não só ajudou a levar estudantes a universidades, como tem melhorado o rendimento de quem não ia bem. “Hoje temos exemplos de alunos reprovados que foram premiados na Obmep”, conta Maria Botelho.

    Incentivo – João Paulo Vieira Bonifácio, ex-aluno da escola e medalhista de ouro da Obmep em 2006, é um dos incentivadores. Aluno de engenharia elétrica na Universidade Federal de Uberlândia, ele participa de um programa de duplo diploma com a Universidade de Estrasburgo, na França, onde também faz mestrado em robótica. Atualmente está morando na Alemanha e estagia na divisão de pesquisa e desenvolvimento de uma multinacional.

    Quando estava no Brasil, fazia questão de retornar à antiga escola e visitar as salas de aulas para incentivar os alunos nos estudos. Este ano, mesmo longe, João Paulo fez questão de enviar, por e-mail, um comunicado para ser lido para os alunos que competirão na Obmep 2012. “Ser premiado em uma competição como essa é realmente uma experiência inesquecível e inestimável, não só do ponto de vista acadêmico, mas pessoal. Essa conquista me mostrou que é importante acreditar em sonhos; que nada é impossível para aqueles que têm energia para lutar por aquilo que desejam”, escreveu na mensagem enviada à professora Botelho em fevereiro.

    Ex-alunos da mesma escola, Bruno Miranda de Sá, Jefferson Raimundo Magalhães e Augusto César Santos Peixoto são medalhistas de 2009 e 2010 e, atualmente, estudam engenharia mecânica na Universidade Federal de Uberlândia. No mês passado, os três retornaram à escola para ajudar a preparar os alunos para a Obmep deste ano e contar um pouca da história pessoal de cada um.

    De família humilde – o pai é jardineiro e a mãe doméstica – Bruno, por exemplo, não tinha acesso à internet em casa e xerocava as provas anteriores da olimpíada para resolver os problemas. “É sempre bom ensinar os meninos que ficam ansiosos com a prova. Falei sobre probabilidade, resolvi alguns exercícios e passei a minha experiência”, contou o jovem de 19 anos.

    Assim como em Uberlândia, estudantes de todo o Brasil se preparam para as provas. Anderson Estevam Lopes, 13 anos, vai tentar repetir a conquista. Ele foi bronze em 2010 e ouro na última competição. O estudante do oitavo ano da Escola Estadual Professor Tibúrcio, em Itabirito, cidade de 40 mil habitantes a 55 km de Belo Horizonte, diz que estuda todos os dias. “A minha professora incentiva, a gente vai para a casa dela estudar após as aulas”, conta o aluno.

    Os estudantes das escolas públicas de Minas Gerais lideram o quadro das medalhas na última edição da olimpíada. Eles conquistaram 816 das 3.200 medalhas de ouro, prata e bronze distribuídas para os melhores classificados na competição. No próximo sábado, 96 mil dos 824 mil estudantes que passarão para a segunda fase da Obmep 2012 são de municípios mineiros. As provas serão realizadas às 14h30 (horário de Brasília). Os locais podem ser consultados na página da Obmep.

    Rovênia Amorim
  • Alessandra Passos, Júlia Jacinto e Laura Pimenta, estudantes do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Minas Gerais, compõem a primeira equipe formada apenas por meninas a vencer a Olimpíada Brasileira de Algoritmo Hostnet. Alunas do segundo ano de informática da unidade de Divinópolis (MG), elas competiram com estudantes de 40 escolas de todo o país. A final ocorreu na terça-feira, 31 de agosto, no Rio de Janeiro. As vencedoras receberam medalhas, troféu e um computador portátil, cada uma.

    Realizada há quatro anos, a olimpíada é um teste de habilidade de raciocínio e de solução de problemas. Participam alunos de nível médio de instituições de ensino públicas e particulares. Segundo a coordenação do evento, o principal critério de julgamento dos trabalhos é a valorização da simplicidade. Vale mais o programa que resolve o problema com rotinas simples e objetivas.

    “A prova foi difícil, mas de tanto treinar, pegamos o jeito”, disse Laura. Júlia salientou que o caminho da pré-seleção no Cefet até a vitória foi difícil, com muito trabalho e estudo. “Nas férias, parte do tempo foi dedicada à competição”, disse. “Estudamos muito para a fase final e fizemos muitas provas.”

    Na etapa final, a rápida conclusão das provas surpreendeu as próprias campeãs. “Acabamos em uma hora e meia, num tempo previsto de quatro horas”, disse Júlia. “O resultado serve para estimular outros alunos a estudar”, afirmou o professor Gustavo Campos, orientador da equipe mineira. “Com o prêmio, os estudantes percebem que o esforço é recompensado com bons estágios e bom trabalho.”

    A Olimpíada de Algoritmo é promovida pela Hostnet, empresa de hospedagem de sites, e faz parte do InfoRio, encontro nacional de tecnologia e negócios. A competição ocorre em duas etapas — a primeira, simultaneamente em todo o país e a segunda no Instituto InfNet, no Rio de Janeiro, para todas as escolas finalistas. O Infnet foi criado em 1994 por professores que perceberam o potencial da internet e a necessidade de formação na área. A competição tem, portanto, o propósito de motivar a formação de profissionais qualificados, estimular o aprendizado e suprir necessidades do mercado de tecnologia da informação.

    Assessoria de Imprensa da Setec, com informações do Cefet-MG
  • O município de Boca do Acre, no Amazonas, abriga a foz dos rios Acre e o Purus. Mas não é só parte da hidrografia brasileira que nasce na pequena cidade. Boca do Acre parece ser também berço de uma futura geração de escritores, que estão sendo descobertos pela Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.

    Carolina Lopes, hoje com 13 anos, foi uma das ganhadoras da competição em 2008, ano de estreia da competição como política pública. A menina, à época, no sexto ano do ensino fundamental, teve o texto premiado no gênero poesia. A partir daí, começou a participar de outros concursos de redação.

    A professora Adriana Onofre, que participou da competição com a aluna, acredita que a Olimpíada da Língua Portuguesa serve de estímulo para os estudantes da região. “A maioria leva uma vida muito difícil aqui na Amazônia. Alguns moram em comunidades ribeirinhas e até demoram para chegar à escola. A competição eleva a autoestima”, afirma.

    Na visão de Adriana, a olimpíada também é uma experiência boa para os educadores, que atualizam os métodos de ensino. A professora usa, ainda hoje, a didática de composição de textos contida no material da olimpíada enviado a cada escola. Animada com o bom desempenho na primeira competição, Adriana se inscreveu para a olimpíada de 2010. “Já estou me preparando e meus alunos estão animados. Espero vencer novamente.”

    Formação— A Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, que ocorre a cada dois anos, está na segunda edição. O objetivo é contribuir para a formação de professores com vistas à melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras.

    A primeira edição alcançou seis milhões de alunos. O concurso teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social entre 2002 e 2006. Atualmente, é realizado em parceria do Ministério da Educação com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    Na edição de 2008, o número de professores inscritos chegou a 202.280. Eles representaram 55.570 escolas de 5.445 municípios. No Amazonas, o total de escolas que se inscreveram na competição foi de 631. Sete professores amazonenses, cada qual com um aluno, chegaram à semifinal.

    Este ano, uma das novidades da olimpíada é a participação de alunos matriculados no nono ano (oitava série) do ensino fundamental e no primeiro ano do ensino médio de escolas públicas. Eles concorrerão com textos do gênero crônica.

    As demais categorias permanecem como em 2008 — estudantes do quinto e sexto anos (quarta e quinta séries) participarão com textos do gênero poesia; do sétimo e oitavo anos (sexta e sétima séries), gênero memórias literárias. No ensino médio, os alunos do segundo e do terceiro anos devem concorrer com artigos de opinião.

    O tema para as redações em todas as categorias é O Lugar Onde Vivo, destinado a valorizar a interação das crianças e jovens com o meio em que crescem. Ao desenvolver os textos, o aluno resgata histórias, aprofunda o conhecimento sobre a realidade e estreita vínculos com a comunidade.

    Em 2010, uma coleção didática da olimpíada foi enviada a todas as escolas públicas do Brasil. O material é composto por cadernos de orientação ao professor (propõem uma sequência didática para o ensino da leitura e produção de textos), coletânea de textos e cd-rom multimídia para quatro diferentes gêneros textuais (poema, memórias, artigo de opinião e crônica).

    Na olimpíada, alunos e professores participarão de etapas escolares, municipais, estaduais e regionais e da nacional. Serão selecionados 500 textos semifinalistas na etapa estadual, 152 na regional e 20 na nacional.

    Tanto o estudante quanto o professor serão premiados. Os 500 escolhidos na fase estadual receberão medalhas e livros; os 152 finalistas, medalhas e aparelhos de som. Os 20 vencedores da etapa nacional ganharão medalhas, microcomputadores e impressoras.

    Para que os professores se inscrevam, as secretarias estaduais e municipais precisam aderir ao concurso. As adesões e inscrições devem ser feitas via internet, até de junho, na página eletrônica do Cenpec.

    Letícia Tancredi

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  • Cerca de 19 milhões de estudantes que participaram da primeira fase da 6ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) podem consultar na internet a relação dos classificados para a próxima etapa e os locais onde farão a prova. A segunda fase está marcada para 11 de setembro, às 14h30 (horário de Brasília).

    Os testes estão divididos nos níveis um (estudantes do sexto ou do sétimo ano do ensino fundamental), dois (oitavo ou nono ano do ensino fundamental) e três (de qualquer série do ensino médio). Nas provas da segunda etapa, os alunos vão responder de seis a oitos testes discursivos, aplicados por fiscais em centros de ensino definidos pela coordenação da olimpíada.

    A correção será feita por comitês compostos por professores de matemática. Desse grupo de estudantes sairão os 500 medalhistas de ouro, 900 de prata e 1,8 mil de bronze, além de 30 mil que receberão menção honrosa. Os vencedores serão anunciados em 26 de novembro.

    Parceria— Promovida pelos ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática. Entre os objetivos do concurso estão incentivar o ensino de matemática e descobrir talentos nas redes públicas.

    A Obmep de 2010 recebeu 19,6 milhões de inscrições de alunos de 44,7 mil escolas dos 26 estados e do Distrito Federal.

    Na página eletrônica da Obmep, estudantes, professores, coordenadores pedagógicos e diretores encontram todas as informações sobre a prova da segunda etapa. O acesso aos dados deve ser feito com o código MEC de cada escola que participa da olimpíada. Na mesma página estão a relação dos alunos por escola, locais da prova, documentos que os estudantes devem apresentar, banco de questões, programa de iniciação científica júnior e demais informações.

    Ionice Lorenzoni

  • Estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental podem participar da Olimpíada de Matemática Brics, que vai ocorrer entre os dias 16 de outubro e 15 de novembro. A competição reunirá meninas e meninos dos países do Brics – Brasil, Índia, Rússia, China e África do Sul –, com o objetivo de popularizar a matemática, desenvolver o interesse pela disciplina e promover a união de crianças de diferentes partes do planeta.

    A participação na olimpíada é gratuita e as tarefas são on-line. Para realizá-las, pode-se optar por uma das 15 línguas na página eletrônica da competição: inglês, russo, português, hindu, chinês e todos os idiomas oficiais da África do Sul. Os exercícios interativos são realizados em formato de jogos, que visam desenvolver o raciocínio criativo sem exigir um profundo conhecimento do currículo escolar. O formato permite que a criança teste seus conhecimentos independentemente de seu nível escolar, social ou localização geográfica.

    Para participar, os professores devem inscrever os estudantes na página da olimpíada e ter um computador ou qualquer dispositivo com acesso à internet e um navegador atualizado. Mais de 1 milhão de alunos já estão inscritos.

    Etapas – A competição ocorre em duas etapas: navegação de teste (16 a 31 de outubro) e navegação básica (1º a 15 de novembro). A primeira dará oportunidade ao aluno de se motivar e conhecer o sistema. Os resultados dessa etapa não influenciam na próxima.

    Já na segunda etapa, o aluno terá uma hora para resolver os exercícios em qualquer dia do período de sua participação. Todos os estudantes e professores receberão certificados.

    Para fazer o cadastro ou saber mais informações, basta acessar a página eletrônica da Olimpíada.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Lagarto (SE) — Os estudantes Marvin Ariel Dias Santos, Jonh Yago Ericson Santos e Marcelo Alessandro, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe, integram a equipe Tecnohistória, classificada para participar da última etapa da 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). Eles estão no segundo ano do curso de eletromecânica do campus de Lagarto.

    Composta por cinco fases on-line e uma presencial, a olimpíada terá a fase final nos dias 23 e 24, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo. Os estudantes sergipanos concorreram com 4.132 equipes de todo o país e ficaram entre os 300 classificados para a final — foram os primeiros colocados no estado.

    “Nossa classificação representa para a instituição uma conquista ímpar”, disse o professor José Rocha Filho, orientador da equipe. “A Equipe Tecnohistória, com certeza, representará com competência e humildade o instituto federal de Sergipe e o estado.”

    Para a fase final, a equipe terá como tarefa ler e interpretar trechos do livro Caminhos e Fronteiras, de Sergio Buarque de Holanda (1902-1982). O professor orienta os alunos durante no estudo, mas não participa da elaboração das respostas.

    A 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil é uma iniciativa do Museu Exploratório de Ciências (MC) da Unicamp, patrocinada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Assessoria de Imprensa do instituto federal de Sergipe
  • Mais de 19 milhões de estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio participam nesta terça-feira, 8, nas escolas, das provas da primeira fase da 6ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). No conjunto, são 19,6 milhões de alunos de 44,7 mil escolas dos 26 estados e do Distrito Federal.

    Na etapa escolar, as questões da prova são objetivas (múltipla escolha), aplicadas e corrigidas pelos professores, que devem seguir as instruções e gabaritos elaborados pela direção acadêmica da Obmep. Os alunos devem resolver 20 problemas e indicar a resposta entre cinco opções. A correção dos testes deve ser imediata porque o prazo de envio à direção regional da Obmep dos cartões-resposta dos classificados para a segunda fase termina no dia 22 próximo.

    Os alunos selecionados farão as provas da segunda fase em 11 de setembro, às 14h30 (de Brasília). Serão aplicados de seis a oito testes discursivos em centros de ensino definidos pela coordenação. A correção será feita por comitês de professores de matemática. Desse grupo de alunos sairão os 500 medalhistas de ouro, 900 de prata e 1,8 mil de bronze, além de 30 mil com menção honrosa. A divulgação dos vencedores está marcada para 26 de novembro.

    Parceria — Promovida pelos ministérios de Ciência e Tecnologia e da Educação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Entre os objetivos do concurso estão incentivar o ensino de matemática e descobrir talentos nas redes públicas.

    Regulamento, calendário, prêmios, banco de questões e roteiro para tirar dúvidas podem ser consultados na página eletrônica da olimpíada.

    Ionice Lorenzoni

  • A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) prorrogou até o próximo dia 17 as inscrições para a 9ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma). Promovida pela instituição, a competição é um projeto educacional que ocorre a cada dois anos e é voltada para alunos e professores da educação básica, de escolas públicas e privadas, tendo por finalidade estimular projetos, ações e atividades educativas referentes aos temas saúde e meio ambiente.

    Para fazer a inscrição, é preciso que os interessados acessem o regulamento da olímpiada e conheçam os detalhes sobre esta edição, por meio do site oficial. Pelo regulamento, serão aceitos na disputa trabalhos nas categorias ensino fundamental II (6º ao 9º ano) e ensino médio, nos formatos produção audiovisual, produção de textos e projeto de ciências. O tema a ser abordado é de livre escolha dos autores, mas deve ter, necessariamente, relação com o objeto da olimpíada.

    Cada um dos trabalhos inscritos pode ter a participação de professores de diferentes disciplinas, mas a inscrição deverá ser realizada por apenas um docente responsável, atuante nos ensinos fundamental II ou médio, incluindo a modalidade educação de jovens e adultos (EJA). Os trabalhos devem ser desenvolvidos por alunos em sala de aula entre os anos letivos de 2017 a 2018.

    Neste ano, a Obsma, que conta com o apoio do Ministério da Educação, premiará os 36 melhores trabalhos com uma viagem ao Rio de Janeiro para que alunos e professores vencedores participem de atividades científicas na sede da instituição, no bairro de Manguinhos, Zona Norte da capital fluminense. Além da premiação nacional, haverá ainda o Prêmio Ano Oswaldo Cruz para os trabalhos que se destacarem utilizando recursos educacionais produzidos por pesquisadores da Fiocruz.

    A nona edição da olímpiada também buscará divulgar os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que compõem a agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável de 2015. Os ODS incluem 169 metas que deverão ser alcançadas até o ano de 2030.

    Os professores que tiverem dúvidas em relação ao regulamento ou às inscrições na Obsma podem entrar em contato com a coordenação da competição pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou por meio do telefone (21) 2560-8259.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Estudantes de escolas públicas e particulares de todo o país que quiserem participar da Olímpiada Brasileira de Robótica (OBR) têm até o próximo dia 26 para se inscrever.

    A OBR tem duas modalidades independentes: teórica e prática. A teórica não exige do aluno o conhecimento específico de robótica. Na primeira fase, as provas serão feitas na escola de cada estudante inscrito e as questões vão envolver problemas práticos do dia a dia a partir da robótica. No ano passado, mais de 110 mil alunos se inscreveram nesta modalidade.

    Já a prática traz um desafio: equipes de até quatro alunos terão que construir um robô totalmente autônomo, ou seja, sem controle remoto, e que seja capaz de navegar por um terreno acidentado, localizar vítimas e resgatá-las. Os inscritos nessa modalidade terão que participar de eventos regionais e, de acordo com sua pontuação, se classificarão às etapas estaduais e à final nacional, que ocorrerá em Curitiba em novembro deste ano.

    O coordenador-geral da OBR, Rafael Aroca, afirma que participar da olimpíada tem mudado a vida de muitos estudantes. Ele conta que recebe depoimentos de vários de alunos que não pensavam em concluir os estudos além do ensino médio e que mudaram de ideia após participar da competição. “A gente vê que melhoram muitos aspectos pessoais dos participantes, como a autoestima, a capacidade trabalhar em equipe, a persistência”, ressalta.

    Serão premiados os estudantes que alcançarem as maiores notas nas etapas regionais e na nacional e aqueles que se destacarem por aspectos como melhor improvisação ou melhor apoio às equipes. Também haverá desafios surpresas, com tarefas especiais sorteadas na hora dos eventos, exigindo que os grupos façam adaptações em seus robôs.

    A Olímpiada é coordenada pela Universidade Federal de São Carlos (Ufscar). O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) também participa da organização.

    As inscrições podem ser feitas na página eletrônica da Olimpíada Brasileira de Robótica.

    Assessoria de Comunicação Social

  • As inscrições para a 13ª edição da Olímpiada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) já estão abertas. Podem participar estudantes a partir do sexto ano até o ensino fundamental. A novidade este ano é a competição também será aberta a estudantes das escolas particulares. As inscrições devem ser feitas pelas instituições de ensino até o dia 31 de março no endereço eletrônico da olimpíada.

    A partir da edição deste ano, a Obmep, que conta com apoio do Ministério da Educação, será integrada com a Olímpiada Brasileira de Matemática (OBM). Isso deve aumentar o número de participantes na competição, que é considerada a maior olimpíada estudantil do mundo. Em 2016, foram 17,8 milhões de inscritos.

    De acordo com Claudio Landim, diretor-adjunto do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e coordenador nacional da Obmep, os estudantes que não se sentem muito confiantes nas disciplinas exatas podem ficar tranquilos.

    “Essa olimpíada é concebida não para alunos que conheçam a matemática. Mas, ao contrário, visa despertar o interesse do aluno e mostrar que a matemática é muito mais ampla do que o que é ensinado na escola. A prova é concebida de modo que o aluno possa resolver as questões sem saber muita matemática, só com um pouco de lógica, raciocínio e criatividade”, detalha.

    De acordo com ele, é justamente isso que tem ajudado a reverter certa dose de antipatia que muitos estudantes ainda nutrem pela disciplina. “Temos inúmeros casos de pessoas que descobrem vocação para área de exatas pela prova”, disse.

    As ações da Obmep vão além da prova e também têm foco na formação de alunos e professores, visando a solução de problemas. Isso porque, segundo Landim, “a grande missão da olímpiada é melhorar a qualidade do ensino da matemática nas escolas.”

    Provas – As provas são divididas em três níveis, levando em consideração o currículo escolar. São duas fases de competição: a primeira etapa será realizada em 6 de junho e, a segunda, em 16 de setembro. A premiação será separada para as escolas públicas e privadas.

    Um aspecto importante da Obmep é o reconhecimento dos alunos que não venceram, mas tiveram bom desempenho na competição. Além das 500 medalhas de ouro, 1.500 de prata e 4.500 de bronze, outras 45 mil menções honrosas foram distribuídas entre os participantes na última edição.

    De acordo com o coordenador da olímpiada, o reconhecimento traz grandes estímulos aos participantes. “Vimos que o desempenho desses alunos melhora consideravelmente nos anos seguintes”, afirma Landim. Na última edição, os mais de 17 milhões de estudantes representavam 99,6% dos municípios brasileiros e 47 mil escolas.

    Acesse a página da Obmep na internet

    Assessoria de Comunicação Social

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