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  • Estudantes de unidades do Sistema S e de institutos federais de educação, ciência e tecnologia de quatro regiões do país participam este ano da Olimpíada do Conhecimento, promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). A oitava edição será aberta no domingo, 31, em Belo Horizonte, no Expominas [Centro de Feiras e Exposições]. De terça-feira, 3 de setembro, até sábado, 6, os estudantes apresentarão as práticas que desenvolveram em suas unidades de ensino.

    A competição reúne no total 800 jovens, com idade máxima de 21 anos, que cursam o ensino técnico ou fazem aprendizagem profissional em escolas do Senai, do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e de dez institutos federais. Nesta edição, concorrem alunos qualificados em 58 tipos de ocupações técnicas ligadas à indústria, ao setor de serviços e à agropecuária. No Expominas, uma área de 105 mil metros quadrados está preparada para receber as atividades.

    De acordo com o coordenador técnico da olimpíada na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, Eder Sacconi, professor do Instituto Federal do Sul de Minas (IFSul), o estudante apresenta aos avaliadores aquilo ele aprendeu. “Cada candidato vai mostrar sua prática”, diz. Um concorrente que estudou irrigação, por exemplo, deve demonstrar na terra como o sistema é construído e como funciona. “É o processo e o produto.”

    Para cada etapa, o aluno recebe uma nota, que será conhecida somente no fim da demonstração de todas as experiências concorrentes naquela área.

    Robótica— Do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), um estudante do curso de eletrotécnica integrado ao ensino médio, de 18 anos, e outro do curso técnico de informática integrado ao ensino médio, de 16 anos, vão apresentar experiência profissional com robótica móvel. Professor de informática e mestre em educação no instituto, Rafael Pitwark explica que o desafio de seus dois alunos será programar, diante dos avaliadores, um computador para acoplar, a um robô, uma empilhadeira de caixas para uso na indústria. A empilhadeira, com altura de 25 centímetros e capacidade para levantar até um quilo, foi construída pelos estudantes no laboratório do instituto. Os robôs, segundo Pitwark, permitem acoplar vários dispositivos.

    O professor avalia que os estudantes, dedicados desde maio à construção da empilhadeira e à programação do computador para o uso do equipamento, superaram as expectativas. Para Pitwark, mesmo que eles não ganhem medalhas, já são destaque na área. O professor lembra que o curso de eletrotécnica do IFRO é recente e vai formar a primeira turma este ano. A turma de técnico em informática terá a formatura no final de 2015.

    Agropecuária— Da região Nordeste, participam da olimpíada estudantes e professores dos institutos federais do Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Pernambuco. Do Norte, os de Rondônia e Tocantins. Do Sudeste, os do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Do Centro-Oeste, o de Goiás. Dos 54 alunos de institutos federais que vão apresentar práticas, 40 fazem de cursos de agropecuária; os demais, de webdesigner, robótica móvel, mecânica automotiva, soluções de software de TI [tecnologia da informação], instrumentação e controle de processo.

    De acordo com o professor Eder Sacconi, a maior concentração de alunos dos cursos de agropecuária — nesta edição, envolve irrigação, inseminação artificial e agrimensura — deve-se à participação desses estudantes na Olimpíada Brasileira de Agropecuária, que está na quarta edição.

    Ampliação— A expectativa para as próximas edições da Olimpíada do Conhecimento é ampliar as áreas e o número de alunos dos institutos federais. Sacconi avalia que o jovem participante mostra o que sabe fazer e aperfeiçoa os conhecimentos. Ele destaca também a possibilidade de encontro com pessoas de várias áreas, colegas de outros cursos e avaliadores de alto nível de conhecimento.

    A Olimpíada do Conhecimento é promovida pelo Senai desde 2001. Naquele ano, a etapa nacional teve 111 estudantes de 26 ocupações profissionais. Em 2002, a competição passou a ter calendário bianual e a aumentar gradativamente o número de selecionados e de áreas profissionais. Na edição de 2014, são 800 concorrentes de 58 ocupações, entre candidatos de cursos do Senai, do Senac e dos institutos federais.

    Na fase nacional, o estudante mais bem colocado em cada modalidade concorre a vaga na WorlSkills Competition, que será realizada em São Paulo, em 2015. Na edição mundial de 2013, em Leipzig, Alemanha, o Brasil conquistou 12 medalhas. No ranking dos 53 países que participaram do evento, o Brasil ficou em quinto lugar em número de medalhas e obteve 52 pontos. Ficou atrás da Coreia do Sul (89 pontos), Suíça (73), Taiwan (65) e Japão (56).

    Ionice Lorenzoni

  • Escolas públicas de dez estados brasileiros foram premiadas na Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras de 2015, organizada no Brasil pela Rede do Programa de Olimpíadas do Conhecimento (Rede POC). Na quinta edição, participaram da competição 24.328 mil estudantes de escolas públicas e privadas ao redor do mundo.

    Diferente de muitas competições do tipo, na Matemática sem Fronteiras a disputa é interclasses, para alunos do quarto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio. Nesta edição, o Brasil foi representado por 1.654 classes de 460 escolas, localizadas em 23 estados e no Distrito Federal. O Brasil recebeu 61 medalhas de ouro, 134 de prata, 220 de bronze e 97 classes receberam menção honrosa. Uma mesma escola teve várias classes vencedoras.

    Escolas públicas de 10 estados ganharam prêmios. Entre os destaques, com medalhas de ouro, a Escola Estadual Maria Eudes Bezerra Veraz, de Novo Horizonte, no Ceará; o Colégio Naval, de Angra dos Reis, no Rio; o Colégio Técnico de Campinas (SP); e o Colégio da Policia Militar de Goiás, em Itumbiara.

    O estado do Piauí, que vem tendo bons resultados em competições de matemática com o trabalho feito pela Escola Estadual E. M. Augustinho Brandão, em Cocal dos Alves, também conseguiu bons resultados com a Unidade Escolar Paulo Ferraz, em Capitão Campos, que nesta edição foi premiado com medalhas de ouro no oitavo ano do fundamental e prata no nono ano e nas três séries do ensino médio.

    Também foram agraciadas com medalhas de ouro a Escola Municipal E.F. Ana Bergamin Uliana, em Ulianópolis, no Pará; o CE Marcelino Machado, em Fortaleza dos Nogueiras, no Maranhão; e a ETEC Martin Luther King, em São Paulo.

    Internacional – Criada em 1990 pela Academia de Estrasburgo, na França, com o objetivo de estimular o interesse dos estudantes para a disciplina, a Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras é a maior competição educacional interclasses do mundo, com participação de mais de 200 mil estudantes em 29 países e 10 idiomas.

    No Brasil, a Rede POC, programa mantido pelo Instituto de Olimpíadas do Conhecimento, tem apoio do Consulado Geral da França em São Paulo, do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) e da Universidade Metodista de São Paulo.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira todas as classes brasileiras premiadas

  • A 10ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil está com inscrições abertas até 20 de março. Este ano a competição terá sete etapas, com provas on-line nas seis primeiras fases. Podem participar alunos do oitavo e nono anos e do ensino médio, além de professores de história. Já a última etapa, apenas com as equipes finalistas, será na forma presencial, em Campinas, interior de São Paulo. Ela acontece nos dias 18 e 19 de agosto.

    Finalista da Olimpíada Nacional em História do Brasil no ano de 2016, Julia Duarte, hoje estudante do curso de História na Universidade de Brasília, afirma que participar dessas competições pode ajudar o aluno na preparação para o vestibular e para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “A Olimpíada mostra além do que a gente vê na sala de aula. Por exemplo, o método que eles usam na prova pode ajudar no Enem. Nesse método, não há necessariamente uma resposta errada, você tem que procurar a que mais se encaixa no pedido da questão”, disse.

    Já o professor de História do Colégio Militar de Brasília, Douglas Braga, participa há mais de três anos da competição. Para ele, os alunos que competem em torneios como a olimpíada chegam com uma bagagem maior a momentos decisivos da vida, como a escolha da profissão e a prova de vestibular. “A Olimpíada é muito voltada para ser uma avaliação que preza a interdisciplinaridade, o ensino por habilidade e a competência. E é isso o que se cobra hoje em dia em avaliações”, falou, reforçando que ao contemplar diferentes aspectos da história, a competição contribuí para o despertar vocacional do aluno. “Saber se tem interesse pela área pode ajudar a definir o que ele quer fazer da vida.”

    Cada equipe deverá ser composta por um professor e três alunos. Uma vez que as primeiras fases serão on-line, as respostas, questões de múltipla escolha e realização de tarefas, podem ser elaboradas pelos participantes por meio de debate com os colegas, pesquisa em livros, internet, orientação do professor, além de uma gama de documentos e referências oferecida pela comissão organizadora.

    Formação – A Olimpíada Nacional em História do Brasil prevê também um programa voltado à formação de professores. Neste ano, o 5° Curso de Formação tem como tema Narrativas da América: discursos e dinâmicas locais, que será realizado entre os dias 1º de março e 10 de maio. Esta competição do conhecimento é projeto desenvolvido pelo Departamento de História da Unicamp com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Acesse a página da 10ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

    Assessoria de Comunicação Social


  • A 11ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), projeto desenvolvido pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), já está com as inscrições abertas para professores e alunos dos ensinos fundamental (oitavo e nono anos) e médio de escolas públicas e particulares. A primeira etapa do processo de inscrição (com desconto) segue até 20 de março. A segunda fase termina em 29 de abril – ou até atingir o limite de interessados.

    De acordo com Cristina Meneguello, professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp e coordenadora da ONHB, a olimpíada tem como principal objetivo incentivar o desenvolvimento da análise crítica e discussões sobre os mais variados assuntos. "Para que isso seja possível, oferecemos nas provas e tarefas informações, textos, imagens e mapas para que embasem a elaboração das respostas”, explicou ela.

    Em 2018, quando completou 10 anos, a ONHB atingiu número recorde de inscritos, com 14,3 mil equipes, um total de 57,5 mil participantes de todos os estados brasileiros.

    Para Frederico de Castro Mayer, de 17 anos, que cursa o terceiro ano do ensino médio, em Pelotas (RS), ter participado da ONHB foi um grande aprendizado.  “Foi incrível. Participar da olimpíada foi uma experiência única, tanto para mim, quanto para meus companheiros do grupo e meu professor. Foi um convite dele, na verdade. Foi bem surpreendente o que essa olimpíada nos trouxe de diferente, de capacidade de interpretação de conhecimento do nosso próprio país, que já tem anos de história” afirmou o estudante, que já se inscreveu novamente para participar da ONHB neste ano.

    Outro aluno de Pelotas que também participou no ano passado e já se inscreveu neste ano é Rafael Esteves, de 18 anos, que faz o segundo ano do ensino médio. Para ele, as questões incentivam uma nova reflexão sobre história. “O modo como as perguntas são formuladas fazem pensar de uma maneira diferente sobre os temas. Te propõe uma ideia nova. Normalmente estamos acostumados a ver história de forma mais objetiva. A gente estuda os acontecimentos, os fatos, as datas. E aí eles propõem que se reflita sobre o tema na sociedade atual. Havia algumas questões que passavam textos da época que tínhamos que transcrever para o português atual. Era bem interessante e te faz refletir sobre temas que normalmente se tem como acontecimentos pontuais”, completou.

    Regras – Até 20 de março, o preço da inscrição por equipe é de R$ 38,00 (alunos de escolas públicas) e R$ 78,00 (alunos de escolas particulares). De 21 de março a 26 de abril, o valor da inscrição por equipe passa a R$ 58,00 (alunos de escolas públicas) e R$ 118,00 (alunos de escolas particulares).

    A competição conta com seis fases on-line, além da final presencial realizada na Unicamp, em Campinas (SP). As provas são realizadas durante as etapas – com duração de uma semana cada – pelas equipes formadas por um professor de história e três alunos. As respostas (questões de múltipla escolha e realização de tarefas) podem ser elaboradas pelos participantes com base em debate com os colegas, pesquisa em livros, internet, orientação do professor, além de uma gama de documentos e referências oferecidas.

    Ao completar as seis fases on-line, as equipes finalistas participam da grande final presencial na Unicamp, nos dias 17 e 18 de agosto. Na final, os grupos realizam uma prova dissertativa no sábado e, no dia seguinte, participam da premiação com entrega de medalhas.

    O principal diferencial da ONHB em relação a outras competições é que ela não exige que os alunos tenham conhecimento do assunto previamente, uma vez que a metodologia permite que a equipe discuta, pesquise e analise as questões entre si, com apoio do professor. Além disso, por meio dos conteúdos e do estudo aprofundado dos temas em História do Brasil, a Olimpíada ajuda a preparar os participantes para vestibulares, concursos e prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), entre outros. “Ao longo desses anos, pudemos perceber que a metodologia contribui de forma bastante significativa com o ensino de história em sala de aula, incentivando o trabalho em equipe e o desenvolvimento da análise crítica”, explicou a coordenadora.

    A primeira fase terá início em 6 de maio, finalizando a sexta etapa em 15 de junho. Após as seis fases, no mínimo 200 equipes (800 participantes) serão classificadas e convocadas para a final presencial. O projeto tem apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e é desenvolvido pelo Departamento de História, com a participação de docentes, alunos de pós-graduação e graduação.

    Obtenha informações e acesse o regulamento da olimpíada

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Patrícia Queiroga, 16 anos, abraçada por sua professora, conquistou medalha na categoria artigo de opinião, ao falar sobre preservação e memória: “Não podemos esquecer nosso passado e precisamos valorizar nossa cultura” (foto: Letícia Verdi/MEC)  Após meses de preparo, entre seletivas municipais, estaduais e oficinas regionais, chegou ao fim a terceira edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. Este ano, mais de três milhões de estudantes do quinto ano do ensino fundamental até o terceiro ano do ensino médio participaram, além de quase 100 mil professores em 40 mil escolas da rede pública brasileira.

    A cerimônia de encerramento foi realizada nesta segunda-feira, 10, em Brasília. Dos 152 finalistas, nas categorias poema, crônica, artigos de opinião e memórias literárias, 20 levaram a medalha — cinco de cada gênero. O tema deste ano foi O Lugar onde Vivo.

    O secretário de educação básica do Ministério da Educação, Cesar Callegari, ressaltou o espírito mobilizador da olimpíada e garantiu que iniciativas semelhantes têm contribuído para a melhoria da qualidade do ensino e do aprendizado. Segundo ele, foram mapeadas na rede pública de ensino 18 iniciativas iguais. “É um esforço coletivo. Os professores estão envolvidos em muitas oficinas de formação”, disse. “Os resultados de tudo isso começam a ser medidos, tanto é que o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) vai mostrando uma evolução consistente.”

    Exemplo— Os professores formam um dos principais eixos da olimpíada. Eles recebem material didático e cursos de formação a distância ou presencial para auxiliar os estudantes durante o processo. Afinal, o trabalho começa na sala de aula.

    A escola em que a professora Simone Bispo trabalha, em José da Penha, Rio Grande do Norte, é um exemplo do caráter motivador da olímpiada. Nas três edições, a instituição ficou entre as vencedoras. Este ano, o estudante Henrique Douglas de Oliveira, 12 anos, aluno de Simone em turma do sexto ano, levou o primeiro lugar na categoria poema. Ele escreveu sobre a rotina do pai, vaqueiro, e do sítio onde vive. “É um sabor especial”, afirma a professora.

    Temas— Os textos dos premiados envolve uma gama de assuntos, desde temas mais sérios, como preservação ambiental e prostituição, até abordagens com humor. De Douradoquara, Minas Gerais, Roberta Oliveira Morim, 14 anos, optou por contar uma história divertida. Seus pais, sentados na plateia, choraram ao vê-la receber medalha na categoria crônica. A estudante do nono ano escreveu sobre os zurros matinais de um jumento da sua cidade. Após a medalha, Roberta espera servir de exemplo aos colegas de turma. “Eu não imaginava, mas se consegui, eles podem conseguir também”, afirmou.

    Patrícia Vieira de Queiroga, 16 anos, também acredita que sua conquista estimulará os demais alunos. Vencedora na categoria artigo de opinião, ela escreveu sobre a preservação de uma chaminé em antiga fábrica na cidade de Pombal, na Paraíba. “Defendi a preservação da memória”, disse a estudante do segundo ano do ensino médio. “Não podemos esquecer nosso passado e precisamos valorizar nossa cultura.”

    A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é organizada pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, em parceria com o Instituto Itaú Social. A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) são parceiros, com o canal Futura.

    Paula Filizola
  • Professores e alunos se unem em competição que envolve escolas de todo o país. (Foto: Arquivo/MEC)A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro tem, este ano, a participação de 141.332 professores e 59.803 escolas públicas da educação básica. Educadores e escolas representam as 27 unidades da Federação e 5.222, dos 5.565 municípios do país. As inscrições encerraram-se à meia-noite de segunda-feira, 7.

    Os dados do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), entidade que coordena as atividades da segunda edição da olimpíada, mostram que os números de 2010 superam os de 2009. No ano passado, o concurso teve a adesão de 4.529 municípios, 53.590 escolas e 130.407 professores.

    Dividida em cinco etapas, a competição começa nas salas de aula de escolas em todo o país. Na primeira etapa, os professores trabalham com os estudantes a elaboração de textos, conforme o gênero literário definido para cada ano do ensino fundamental e médio. O prazo para a produção de textos e a seleção nas escolas será encerrado em 16 de agosto, segundo o calendário da olimpíada. O tema de todos os quatro gêneros literários é O Lugar onde Vivo.

    Alunos do quinto e do sexto anos do ensino fundamental farão trabalhos sobre poesia; do sétimo e do oitavo, memória; do nono ano do ensino fundamental e da primeira série do ensino médio, crônica; da segunda e da terceira séries do ensino médio, artigo de opinião.

    Na página eletrônica do concurso, escolas e professores encontram o calendário com as cinco etapas, premiação e telefones de contato. A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é promovida pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social e coordenada pelo Cenpec.

    Ionice Lorenzoni
  • Bruna Larissa foi a primeira estudante do Acre a conquistar a medalha de ouro na Olimpíada de Matemática (foto: arquivo pessoal) A dedicação vale medalha e oportunidades valiosas na vida profissional. No dia 15 de setembro, sábado, às 14h30 (horário de Brasília), cerca de 830 mil alunos do sexto ao nono ano e do ensino médio de escolas públicas de todo o Brasil participarão da segunda fase da oitava edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). A competição existe há oito anos e cresce a cada edição. Mais de 19,1 milhões de alunos de 46.728 escolas se inscreveram este ano. Em 2011, foram 18,7 milhões de estudantes de 44.691 escolas.

    Os medalhistas melhor classificados podem participar de programa de iniciação científica júnior com bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em 2012, serão 4,5 mil bolsas. O Programa Ciência sem Fronteiras prioriza na seleção alunos que conquistaram medalhas em olimpíadas de conhecimento, como a Obmep.

    Ouro– Para conseguir um bom resultado na prova, estudantes e professores, que também recebem prêmios, enfrentam uma rotina diária de estudos extras. Mesmo quem já conquistou medalhas corre atrás de outras. Bruna Larissa Carvalho de Sousa, 13 anos, competiu em 2011 e foi a primeira aluna do Acre a se tornar medalhista de ouro. Ela pendurou na parede de seu quarto, à vista de quem entra, a medalha que recebeu do ministro Aloizio Mercadante, na cerimônia de premiação da Obmep realizada no Rio de Janeiro, em 27 de agosto.

    “O ministro me disse que é uma grande honra receber essa medalha”, lembra a estudante, que atualmente mora na capital Rio Branco. No ano passado, 90 mil alunos do Acre participaram da competição. Este ano, ela compete novamente e está classificada para a segunda fase da Obmep. “As questões ficam mais contextualizadas e difíceis”, comenta. Para vencer o desafio, ela inclui questões das provas anteriores da olimpíada nas duas horas diárias de estudo em casa, no turno contrário às aulas da escola.

    “Ela sempre gostou muito de estudar e leva livros de matemática para estudar em casa”, conta, toda orgulhosa, Lourena Carvalho, mãe de Bruna. A menina frequentava no ano passado a escola municipal Antonia Fernandes de Moura, em Santa Rosa do Purus, uma localidade de difícil acesso e onde moram cerca de 4 mil pessoas. “Só se chega lá de barco ou avião bimotor”, explica Lourena.

    A conquista da medalha de ouro entusiasma outros estudantes da escola. Sete alunos dos anos finais do ensino fundamental participarão da segunda fase da Obmep 2012. Premiado em 2011 na competição, o professor de matemática de Bruna, Antonio Carlos Osório do Nascimento, espera outras conquistas. “O professor dá o suporte, incentiva, passa o que sabe, mas o mérito de conquistar uma medalha é do aluno. Depende dele se esforçar e descobrir outras maneiras de chegar ao resultado do problema”, observa.

    Este ano, Bruna, que está no oitavo ano, vai competir por outra escola, o Instituto São José, que fica em Rio Branco. Apaixonada por cálculos, a menina faz planos de estudar engenharia mecatrônica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP). “É uma área que engloba matemática e outras matérias e que gosto muito”, diz ela.

    Obmep 2012 – A olimpíada de matemática é realizada em duas fases. A primeira prova é classificatória e é aplicada pelos professores dos alunos na escola em que estudam. A segunda prova contém seis questões, cada uma valendo 20 pontos. Esta fase premia também os professores. “Para ser medalhista de ouro, o aluno tem que ser um dos melhores do Brasil e alcançar uma nota superior a 75% do total da pontuação da prova, ou seja, uma nota entre 84 e 120 pontos”, explica Severino José Correia, coordenador regional da Obmep no Acre.

    As provas no próximo dia 15 serão aplicadas em 9 mil locais em todo o Brasil. A página da Obmep.

    Rovênia Amorim
  • Termina na sexta-feira, 29, o prazo de inscrição de professores e alunos dos ensinos fundamental e médio de todo país na oitava edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). Até o momento, mais de 6 mil equipes de todas as unidades da Federação estão inscritas na competição deste ano, desenvolvida pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

    A olimpíada terá cinco fases, cada uma com uma semana de duração, com participação on-line das equipes. Em cada semana serão propostas questões de múltipla escolha e tarefas. As respostas podem ser elaboradas pelos participantes por meio de debate com os colegas, pesquisas em livros, na internet e orientação dos professores. As equipes serão compostas por um professor de história e três estudantes de turmas do oitavo e do nono anos do ensino fundamental e dos três anos do ensino médio.

    A primeira fase terá início em 9 de maio próximo. A quinta etapa será concluída em 11 de junho. Após as cinco etapas, no mínimo 200 equipes serão classificadas para a final presencial, na Unicamp, em Campinas, São Paulo, em 20 e 21 de agosto. Às equipes será aplicada uma prova dissertativa.

    Para a coordenadora da olimpíada, Cristina Meneguello, o formato adotado pela competição permite o envolvimento de alunos e professores. “A proposta é justamente estimular os alunos a pesquisar e a aprender a buscar conhecimento, informação e dados sobre a história do Brasil por meio de textos, documentos, imagens e mapas”, explicou.

    Formação — Além da competição entre as equipes, a olimpíada contempla um programa voltado para os professores. Nesta edição, o 3° Curso de Formação da ONHB: História dos Índios na Sala de Aula”, iniciado em 1º de março e com encerramento previsto para 8 de maio próximo, apresenta aulas on-line gravadas com especialistas no assunto, material didático e atividades acompanhadas por tutores.

    A formação busca capacitar o professor para tratar de questões relacionadas à cultura e à história indígenas com alunos dos ensinos fundamental e médio.

    As inscrições devem ser feitas na página da ONHB na internet. A taxa de inscrição é de R$ 45 para as equipes de alunos de escolas públicas e R$ 90 para as de escolas particulares.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Resultados da segunda fase serão divulgados em 27 de novembro (Ilustração: ACS/MEC)Os estudantes classificados para a segunda fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) farão as provas dessa etapa em 12 de setembro. Até lá, as escolas devem indicar, na página eletrônica da Obmep, os professores dos alunos classificados para a segunda fase.

    Segundo o coordenador-geral da olimpíada, professor Cláudio Landim, este é um momento de muita expectativa e apreensão por parte dos mais de 900 mil alunos que vão disputar a segunda fase. Ele dá algumas dicas para que os competidores se saiam bem na prova do dia 12. “A melhor coisa a fazer é consultar as provas dos anos passados. O site da Obmep tem os gabaritos, provas anteriores, etc. É bom pegar banco de questões e tentar resolver”, explica. “Os alunos precisam ir tranquilos para a prova. Não há razão nenhuma para ficarem angustiados”, completa o professor.

    O resultado das provas da segunda fase vai ser divulgado em 27 de novembro. Os 6.500 melhores alunos serão premiados com medalhas de ouro, prata, bronze, além de menções honrosas. Qualquer dúvida, estudantes e professores podem acessar a página da Obmep ou enviar Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Artigos de opinião produzidos por estudantes de 16 a 18 anos, em três edições da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro – O lugar onde vivo, mostram as realidades que preocupam os jovens de pequenas e médias cidades a grandes municípios e metrópoles, das cinco regiões do país.

    O estudo, denominado O que (nos) dizem os jovens sobre o lugar onde vivem, foi realizado em 2013, pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), entidade que coordena a olimpíada. O trabalho teve a orientação da pesquisadora Maria Tereza Cardia.

    A análise se concentrou sobre 600 artigos de opinião, selecionados de forma aleatória, entre 12,8 mil textos produzidos por alunos da segunda e terceira série do ensino médio para as edições 2008, 2010 e 2012 da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.

    De acordo com Maria Tereza Cardia, os artigos analisados na amostra atenderam os critérios de representação das cinco regiões do país e a quantidade equivalente ao porte dos municípios, conforme classificação do IBGE. Municípios com até 20 mil habitantes tiveram 46,9% na amostra; acima de 20 mil até 50 mil habitantes, 20,7%; acima de 50 mil e até 100 mil habitantes, 11%; municípios grandes e regiões metropolitanas, 21,4%.

    Definidos o tamanho e a abrangência da amostra, o trabalho envolveu dez profissionais, sendo um estatístico. A equipe, coordenada pelo Cenpec, leu os 600 textos e os classificou em 12 categorias: criminalidade e segurança, degradação ambiental, direitos civis, economia, emprego e desigualdade, escola, gestão pública, infraestrutura e serviços públicos, investimento público e privado, jovens, políticos e eleições, questão urbana, turismo e patrimônio cultural.

    Porte da cidade– Quando o estudo aborda os temas de maior interesse dos jovens segundo o tamanho da cidade em que eles residem, as preocupações diferem. Nas metrópoles e grandes cidades, predomina a categoria economia, emprego e desigualdade, tema que aparece em 15,8% dos textos, seguido por infraestrutura e serviços públicos (11,1%) e por gestão pública (10,7%).

    Nas cidades de porte médio, de 50 mil a 100 mil habitantes, os estudantes estão mais preocupados com eles mesmos. A categoria jovens está em 16,1% dos textos, seguida de infraestrutura e serviços públicos (11,9%), e economia, emprego e desigualdade (11,7%).

    Nas cidades com 20 mil a 50 mil habitantes, os alunos centraram suas opiniões na categoria economia, emprego e desigualdade, com 15,5% dos artigos; em segundo lugar está infraestrutura e serviços públicos (11,9%) e a seguir investimento público e privado (9,3%).

    Os estudantes que moram nas menores cidades do país, com até 20 mil habitantes, estão muito preocupados consigo mesmos – 20,5% deles escreveram na categoria jovens; 16,7% sobre economia, emprego e desigualdade; e 10,8% sobre investimento público e privado.

    Por região – O quadro estatístico elaborado pelo Cenpec sobre a produção de textos dos jovens, considerando as cinco regiões do país, mostra que a categoria economia, emprego e desigualdade é a única que está presente em todas: no Centro-Oeste, o tema está em 26,5% dos textos, no Sul ( 21,4%), no Sudeste (14%), no Norte (12,6%) e no Nordeste (10,8).

    A categoria Jovens foi assunto frequente no Sudeste, com 20,4%, e no Nordeste (19,2%). O estudo também revela que as categorias criminalidade e segurança, direitos civis e escola não foram priorizados em nenhuma região do país.

    De acordo com Maria Tereza Cardia, o estudo O que (nos) dizem os jovens sobre o lugar onde vivem, relativo à análise de textos de opinião das edições de 2008, 2010 e 2012 da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, está concluído, mas a íntegra ainda não foi publicada. O trabalho foi o tema principal do seminário nacional Olimpíada em Rede, realizado em outubro de 2013, em São Paulo, e será apresentado ao Ministério da Educação.

    Concluída essa parte da análise, o Cenpec deve fazer uma nova amostra de textos de opinião produzidos por estudantes nas edições de 2002, 2004 e 2006 do programa Escrevendo o Futuro, iniciativa da Fundação Itaú Social que, em 2008, deu origem à olimpíada como política pública assumida pelo MEC. No programa Escrevendo o Futuro, alunos mais jovens, do quinto e do sexto ano do ensino fundamental, estavam na categoria texto de opinião. Na olimpíada, essa categoria passou aos adolescentes da segunda e terceira séries do ensino médio.

    Olimpíada 2014 – A edição 2014 da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro abre as inscrições em 24 de fevereiro, que se estendem até 30 de abril. O tema – O lugar onde vivo – é comum a todos os estudantes da educação básica pública do quinto ao nono ano do ensino fundamental e de todas as séries do ensino médio. Iniciativa do Ministério da Educação, a olimpíada é realizada em parceria com a Fundação Itaú Social e com o Cenpec, que coordena todas as fases.

    Ionice Lorenzoni

    Acesse o portal da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro

  • A proposta da olimpíada é estimular a leitura e o desenvolvimento da escrita entre estudantes da educação básica pública, que vão desenvolver o tema O Lugar onde Vivo (foto: JSecretarias de educação de estados, municípios e Distrito Federal e escolas públicas da rede de educação básica têm novo prazo para fazer a inscrição na terceira edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. Previsto inicialmente para se encerrar nesta sexta-feira, 25, o período de inscrições foi prorrogado até 22 de junho próximo. O processo tem duas etapas. A primeira, de adesão das secretarias estaduais e municipais de educação; a segunda, das escolas.

    A olimpíada é promovida pelo Ministério da Educação, em parceria com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). A proposta da competição é estimular a leitura e o desenvolvimento da escrita entre estudantes da educação básica pública, que vão desenvolver, em quatro gêneros, o tema O Lugar onde Vivo. Alunos do quinto e do sexto anos do ensino fundamental abordarão o tema na forma de poemas; do sétimo e oitavo, de memórias literárias; do nono ano do ensino fundamental e da primeira série do ensino médio, de crônicas; da segunda e da terceira séries do ensino médio, de artigos de opinião.

    A olimpíada também proporciona capacitação a professores. Ao acompanhar seus alunos na competição, eles integram um processo de formação. As redes oferecem cursos e oficinas de revisão de conteúdos de língua portuguesa. “Um dia, estou na sala de aula, com meu aluno, lendo e produzindo textos; no outro, estou, como cursista, participando de uma formação presencial”, destaca a professora Joana D’Arc Gonçalves Silva, da Escola Dom Bosco, de Aliança, Pernambuco.

    Prêmios— Dividida em etapas, a seleção dos trabalhos elaborados pelos estudantes começa na escola, passa por município, estado e região e chega ao âmbito nacional. A premiação compreende entrega de medalhas, obras literárias, microcomputadores e aparelhos de som portáteis, entre outros itens, a 20 estudantes e 20 professores. Nas fases intermediárias há prêmios também para alunos e docentes e para as escolas.

    Na segunda edição, em 2010, a olimpíada teve a participação de aproximadamente 7 milhões de alunos e de 239,4 mil professores, representantes de 60,1 mil escolas públicas.

    As inscrições para a terceira edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro devem ser feitas pela internet, na página Comunidade Virtual.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O prazo para envio dos textos para a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, edição 2014, foi estendido até a meia-noite de domingo, 17. As escolas participantes devem enviar on-line, até essa data, os textos escolhidos para a etapa seguinte, a municipal.

    Em todo o país, 46.902 escolas públicas com turmas do quinto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio cumprem agenda comum, com foco na língua portuguesa. O tema em todos os gêneros literários é O Lugar onde Vivo.

    A seleção das obras, pelas equipes de cada escola, constitui a primeira de quatro etapas da olimpíada. Dados do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), entidade que coordena o concurso, mostram que o evento envolve 170 mil professores de língua portuguesa de 46.902 escolas das 27 unidades da Federação. Dos 5.565 municípios brasileiros, 5.014 aderiram, o que representa 90,1% do total.

    Os textos selecionados são digitados em campo próprio, no portal da olimpíada, e seguem para a segunda fase, no âmbito do município. A terceira etapa é a estadual e a quarta, a regional.

    Gêneros — Na fase regional, é promovido o encontro entre os melhores autores e os professores, por gêneros literários. Cada gênero terá 125 alunos, 125 professores e a equipe que vai trabalhar com eles. As reuniões por categoria serão realizadas em São Paulo, Recife, Porto Alegre e Campo Grande, no período de 28 de outubro a 20 de novembro próximo. Nesses encontros são escolhidos os 20 textos finalistas, cinco por categoria. A reunião nacional será realizada de 24 a 28 de novembro. A premiação, em 1º de dezembro, em Brasília.

    Os 20 estudantes e seus professores receberão medalhas, notebooks e impressora. As escolas dos ganhadores terão direito a dez microcomputadores, impressora, projetor multimídia, telão para projeção e livros.

    Mais informações na página da Olimpíada de Língua Portuguesa na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

    Matéria republicada com alteração de informações

  • Estudantes da educação básica pública de 5.504 municípios participam nesta quarta-feira, 17, da primeira fase da Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). A sétima edição recebeu 18,7 milhões de inscrições de alunos, matriculados em 44,6 mil estabelecimentos de ensino. As provas são aplicadas por aproximadamente 150 mil professores, nas escolas em que lecionam.

    Dados da coordenação da olimpíada mostram que o maior contingente de inscritos (7,1 milhões) cursa o ensino médio; 6,2 milhões estão no sexto ou sétimo ano do ensino fundamental e 5,3 milhões, no oitavo ou nono ano dessa etapa.

    A prova para os três níveis tem 20 questões objetivas, com cinco opções de resposta. O tempo para o estudante responder os testes é de duas horas e 30 minutos. A correção dos testes cabe a educadores das próprias escolas, com base em instruções e gabaritos elaborados pela direção da Obmep.

    A segunda etapa da olimpíada está prevista para 5 de novembro.

    Promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa), com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

    Ionice Lorenzoni
  • Ganhador de medalha de bronze na Obmep, Flávio Júnior, ao lado da irmã, pretende ser engenheiro elétrico: “Só preciso de uma nova chance para recomeçar” (foto: Eleni Melo/escola da UP Francisco Conde)Medalhista de bronze na 11ª Olímpiada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), Flávio Júnior Dias de Anorato cumpre pena privativa de liberdade na Unidade Penitenciária Doutor Francisco D’Oliveira Conde, em Rio Branco, Acre. Ele sonha ser engenheiro elétrico e acredita que a medalha abre uma oportunidade.

    “Nem tudo está perdido, e eu só preciso de uma nova chance para recomeçar”, afirma. E garante que pretende continuar os estudos ao recuperar a liberdade. “Com esse resultado, eu me senti capaz e sei que, se estudar, vencerei muitas coisas.”

    Pela primeira vez na história da Obmep, estudantes que cumprem pena na penitenciária de Rio Branco, atendidos pelo programa Projovem Urbano do Ministério da Educação, tiveram destaque na olimpíada. Dois deles receberam medalha de bronze e outros três foram agraciados com menção honrosa. Participaram da competição de 2015, em todo o Brasil, 18 milhões de estudantes.

    “A premiação significa que os alunos estão valorizando a oportunidade que é dada a eles”, afirma a coordenadora de educação de jovens e adultos da Secretaria de Educação e Esporte do Acre, Fernanda Alves Nóbrega.

    Expectativa — “Os alunos das unidades prisionais atendidos pelo Projovem Urbano demonstram interesse pelo curso, pelo material didático e têm expectativas de continuidade dos estudos”, revela a diretora de políticas de educação para a juventude do MEC, Cláudia Veloso. Essa expectativa é apontada pelos estudantes que se destacaram na Obmep, como Thiago Henrique Ribeiro Correia, também medalhista de bronze. Ele pretende continuar estudando e mudar o rumo de sua vida.

    Cláudia considera gratificante, para a equipe que trabalha com o tema no MEC, o resultado dos alunos da unidade prisional da capital acriana. Este ano, foram registradas 435 matrículas em séries que vão da alfabetização ao ensino médio em unidades daquele estado. O Acre iniciou a oferta de modalidades de educação nos presídios em 1998. Na unidade Doutor Francisco D’Oliveira Conde, mantém a Escola Fábrica de Asas.

    “O destaque na Olimpíada de Matemática eleva a autoestima”, diz Fernanda Nóbrega. “Um aluno que recebeu menção honrosa se sentiu desafiado a conquistar uma medalha em 2016.”

    O aluno é Lucas Ruan da Costa Fiúza. Ele jamais imaginou que se destacaria, mas percebeu que, se estudar, pode conseguir muita coisa. “Vou superar as dificuldades aqui dentro, vou estudar e me sair bem melhor na próxima olimpíada da matemática”, promete. Lucas também gostaria de ser engenheiro mecânico.

    De acordo com Fernanda, a educação oferece a esses jovens a oportunidade de rever valores. Cláudia Veloso concorda: “Eles terão uma compreensão da relação com a sociedade, uma nova postura de participação”, diz. Ela lembra que todos têm direito à educação, mesmo aqueles que estão em regime de privação da liberdade.

    Readaptação — Destinado à reinserção de jovens na faixa de 18 a 29 anos no processo de escolarização, o Projovem Urbano, com duração de 18 meses, atua em três dimensões: conclusão da educação básica, qualificação inicial e participação cidadã. No programa desenvolvido nas unidades prisionais, há readaptação da carga horária.

    No ciclo em que os alunos do Acre foram premiados, havia 760 estudantes do programa em estados do Nordeste. No próximo ciclo, que terminará em 2016, devem ser registradas 1.210 matrículas.  

    Assessoria de Comunicação Social

    Alunos do sistema prisional se destacam em olimpíada nacional de matemática

  • Os professores da rede pública de educação básica dos 26 estados e do Distrito Federal têm novo prazo para participar da segunda edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. O Ministério da Educação e a Fundação Itaú Social, promotores do concurso, prorrogaram as inscrições até 7 de junho.

    Até às 13h30 desta sexta-feira, 14, aderiram à olimpíada 5.020 dos 5.565 municípios do país. Inscreveram-se 49.979 escolas e 115.360 professores. Podem participar da olimpíada educadores que trabalham com turmas do quinto ao nono ano (quarta à oitava série) do ensino fundamental e das três séries do ensino médio.

    Na competição, que envolve quatro gêneros literários, professores e estudantes vão escrever sobre experiências familiares, escolas, bairros e comunidades. O Lugar Onde Vivo é o tema central. Alunos do quinto e do sexto anos (quarta e quinta séries) vão desenvolver trabalhos de poesia; do sétimo e do oitavo anos (sexta e oitava séries), de memória; do nono ano do ensino fundamental e da primeira série do ensino médio, de crônica; da segunda e da terceira séries, de artigos de opinião.

    Conforme dados do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), entidade que coordena o concurso, a média de inscrições por semana passou de 12 mil para 20 mil no período de 10 a 14 de maio.

    Inscrição
    — Na página eletrônica da olimpíada, secretarias de educação, diretores de escolas e professores encontram o regulamento, objetivos, ficha de inscrição, prazos e prêmios. Podem, ainda, pedir informações pelo telefone gratuito 0800 771 9310 e no Cenpec.

    Ionice Lorenzoni


    Confira vídeos da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.

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  • Promover inovação e estimular a geração de negócios. Esses foram os principais objetivos da primeira Olímpiada de Inovação do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), encerrada este mês. A equipe vencedora – Equifuturo – recebeu R$ 15 mil pela criação de um sistema eletrônico para a aplicação de agrotóxicos. Já a equipe Os Integrados, que desenvolveu um alimentador eletrônico com acesso remoto para cães, recebeu R$ 9 mil.

    O projeto vencedor consiste em controlar a quantidade de agrotóxicos de acordo com o volume da planta. O sistema foi implantado utilizando um pulverizador adaptado e gerou uma economia de 80% na quantidade de agrotóxico utilizada em plantas de pequeno porte e de 54% nas de porte médio.

    De acordo com o coordenador do Núcleo de Inovação Tecnológica do IFMG e coordenador da Olimpíada, Edilson Nolaço, os institutos federais têm um grande potencial de desenvolver tecnologia e um potencial de fazer com que essas tecnologias cheguem ao mercado. “E a olimpíada teve esse papel de fazer com que os alunos já vislumbrem a produção de tecnologia e inovação para que possam chegar ao mercado”, explica.

    No final do ano passado, foram selecionadas, além da Equifuturo e da Os Integrados, mais quatro equipes. Cada uma recebeu R$ 4 mil para desenvolverem seus projetos. Os principais quesitos para aprovação dos projetos foram a interdisciplinaridade, além da inovação e o potencial de mercado.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Ouro na Olimpíada de Matemática em 2006, João Paulo Bonifácio estuda atualmente em Estrasburgo, França, com bolsa do governo daquele país (foto: arquivo pessoal) Neste sábado, 15 de setembro, às 14h30 (horário de Brasília), será aplicada a segunda prova da oitava edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep 2012). Mais de 824 mil estudantes dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio estão inscritos na competição.

    A premiação da Obmep tem revelado talentos e impulsionado o destino de estudantes de escolas públicas. Um exemplo é Indiana Jhones dos Santos, 19 anos, que mora em Poxim, povoado de 1.500 habitantes no município de Coruripe, em Alagoas. O caçula da família carente chegou a abandonar a escola e quase desistiu dos estudos. Os três irmãos que pararam de estudar ganham a vida como cortadores de cana.

    Indiana escreve um caminho diferente. Ele voltou a estudar e se inscreveu nas competições da Obmep. Na última edição, depois de duas medalhas de bronze, conquistou o ouro. Neste sábado, ele faz a prova da Obmep e tenta o bicampeonato no ouro. Indiana também ajuda a preparar outros estudantes da escola pública Góes Monteiro que buscam a premiação.

    “É preciso se dedicar, mas se o aluno tem interesse ele vai conseguir atingir os objetivos. Eu nunca perdi tempo. Em casa, deixava de brincar para estudar”, diz o estudante que, após a conclusão do ensino médio, quer fazer graduação em licenciatura para dar aulas de matemática.

    Outro exemplo de dedicação é do aluno João Paulo Vieira Bonifácio, 22 anos. João Paulo foi medalhista de ouro em 2006 e um dos incentivadores para que a escola pública em que estudava incorporasse a olimpíada de matemática no calendário escolar. Deu certo. A cada ano, novos alunos da Escola Estadual Messias Pedreiro, em Uberlândia (MG), são premiados na Obmep.

    João Paulo é aluno de engenharia elétrica na Universidade Federal de Uberlândia e, atualmente, estuda no Instituto Nacional de Ciências Aplicadas de Estrasburgo, na França, onde também faz mestrado em automação e robótica no Institut Telecom Physique de Strasbourg. Pelas boas notas, ele conquistou uma bolsa do governo francês.

    “A premiação da Obmep teve um impacto decisivo na minha escolha profissional e nas oportunidades que surgiram após o meu ingresso na universidade. Me formarei em engenharia elétrica no mês que vem”, ressalta João Paulo. Mesmo morando na França, o aluno fez questão de enviar uma mensagem para a escola pública onde terminou o ensino médio para incentivar os estudantes que farão a olimpíada neste fim de semana.

    “Eu faço isso porque acredito que este tipo de competição é uma ferramenta eficiente para descobrir talentos e direcioná-los às carreiras técnicas ou científicas. A Obmep tem um impacto positivo na melhora do ensino da matemática de uma forma global na escola pública. Muitas vezes os estudantes de escolas públicas se sentem desmotivados e o exemplo de alguém que obteve sucesso serve como estímulo para que eles acreditem neles mesmos e superem as dificuldades”, disse o jovem, motivo de orgulho da mãe, que é copeira na prefeitura de Uberlândia, e do pai, técnico administrativo na receita estadual de Minas Gerais.

    Rovênia Amorim
  • Estudantes das três séries do ensino médio também participam da edição de 2010 da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Foto: Arquivo/MEC)Estudantes da educação básica de todo o país participam no sábado, 11, da segunda fase da 6ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). A competição reunirá 862.994 alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e dos três anos do ensino médio. A divulgação dos vencedores está prevista para 26 de novembro.

    As provas serão aplicadas por fiscais em 8.474 centros, escolhidos pela coordenação da Obmep, a partir das 14h30 (horário de Brasília), com duração de três horas para todos os níveis de ensino. Nesse período, os participantes vão responder de seis a oito questões dissertativas. Ao fim da prova, devem apresentar ao fiscal os cálculos e o raciocínio que empregaram para solucionar os problemas.

    Os testes estão divididos nos níveis um (estudantes do sexto e sétimo anos do ensino fundamental), dois (oitavo e nono anos do ensino fundamental) e três (qualquer série do ensino médio). A correção será feita por comitês compostos por professores de matemática contratados para esse fim. Desse grupo de alunos sairão os 500 ganhadores de medalhas de ouro, 900 de prata, 1,8 mil de bronze e até 30 mil candidatos a menção honrosa.

    Parceria— Promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). A competição deste ano recebeu 19,6 milhões de inscrições de alunos, que fizeram as provas da primeira etapa. Eles representaram 44,7 mil escolas dos 26 estados e do Distrito Federal.

    Informações sobre os tipos de testes aplicados nas edições anteriores, documentos necessários e consulta aos locais de provas estão na página eletrônica da Obmep.

    Ionice Lorenzoni
  • Estudantes de 43,8 mil escolas públicas de educação básica participam nesta terça-feira, 25, da primeira etapa da 5ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Farão as provas mais de 19,2 milhões de alunos, de 5.508 municípios. A competição reúne alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio.

    Nessa primeira etapa, de acordo com Cida Neves, da coordenação da Obmep no Ministério de Ciência e Tecnologia, as provas serão aplicadas e corrigidas pelos professores em suas turmas. Cada escola escolherá 5% das melhores provas e enviará os cartões-resposta ao Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Os estudantes selecionados participarão da segunda fase, em 24 de outubro.

    Na segunda fase, segundo Cida Neves, as provas serão aplicadas e corrigidas por professores indicados pelo Impa. Desse grupo de estudantes sairão os ganhadores das medalhas de ouro, prata e bronze da olimpíada. Além das medalhas, os vencedores receberão bolsas de iniciação científica júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    A divulgação dos resultados finais está prevista para 11 de dezembro.

    A realização da olimpíada atende os objetivos de incentivar o ensino de matemática e de descobrir talentos entre estudantes das redes públicas que estão nos anos finais do ensino fundamental e em todo o ensino médio.

    Da primeira edição da Obmep, em 2005, até este ano, o número de estudantes, de escolas e de municípios cresceu. Começou com 10,5 milhões de alunos, 31 mil escolas e 93,5% das cidades. Hoje alcança, 19,2 milhões de estudantes, 43,8 mil instituições de ensino e 99,1% dos municípios.

    A Obmep é promovida pelos ministérios de Ciência e Tecnologia e da Educação e realizada pelo Impa e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

    Ionice Lorenzoni



    Leia também: Olimpíada de matemática será avaliada em consulta pública
  • O cubo mágico, ou cubo de Rubyk, quebra-cabeças tridimensional criado pelo professor húngaro Erno Rubyk em 1974, é um desafio enorme para quem tenta resolvê-lo. O número de combinações possíveis é inimaginável – chega a mais de 43 quintilhões. Mas agora um robô criado por três alunas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) tem conseguido realizar a façanha em todos os testes.

    O robô está entre os 198 projetos que brigam pelo título da 11ª etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), marcada para os dias 19 e 20 de agosto, em Natal. As duas melhores equipes de escolas públicas e privadas, uma de ensino médio e outra de ensino fundamental, representarão o estado potiguar na etapa nacional, em novembro, em Curitiba.

    Caçula da turma, a aluna de ciência e tecnologia da IFRN, Samara Revoredo da Silva, de 19 anos, é a líder da equipe feminina, que conta ainda com Helora Dana Cruz Monteiro, 23, e Camila Jordana Ribeiro Teixeira, 25. Samara conta que as três levaram praticamente um ano para desenvolver o robô e estão otimistas quanto a participação na OBR.

    O robô do IFRN concorre com outros 198 projetos pelo título da etapa estadual da olimpíada (Foto: Plácido Neto/IFRN)

    “Nosso primeiro protótipo era feito com palitos de picolé e tivemos muito trabalho para chegar ao formato que temos hoje”, explica Samara. “Estamos satisfeitas com o resultado e acredito que temos boas chances na competição. O robô tem acertado o cubo mágico em todos os testes”, disse a estudante que, por conta do interesse em robótica, agora quer estudar engenharia mecatrônica.

    Coordenadora da etapa estadual no RN e integrante da comissão da OBR na etapa nacional, a professora Sarah Sá lembra que as equipes do nível médio competirão no dia 19 e as do fundamental, no dia 20. “Temos as modalidades prática e teórica. A olimpíada foi fundamentada para divulgação da ciência da robótica. É uma competição em que os alunos têm que construir e programar um robô para realizar um determinado desafio”, conta a professora da IFRN. “Além dos competidores, a OBR busca difundir a robótica para a sociedade em geral e atrair crianças, adolescentes e adultos para esse universo”, finaliza Sarah.

    Além da etapa estadual da OBR, o IFRN promoverá, nas mesmas datas, a 1ª Competição de Robótica para nível superior do estado e a 1ª Mostra Nacional de Robótica – regional RN –, que terá 21 projetos de alunos da educação infantil ao ensino superior das mais diversas áreas: desde cordéis com a temática da robótica à projetos na área de automação residencial.

    História – As olimpíadas científicas tiveram seu início no Brasil em 1978. Desde 2002, no entanto, o poder público passou a apoiar oficialmente essas iniciativas através de edital público. Trata-se de uma iniciativa apoiada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Ministério da Educação, em parceria com a Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Nos últimos anos, diversas olimpíadas são apoiadas pelo CNPq, dentre elas as Olimpíadas Científicas de Física, Robótica, História e Astronomia.

    Assessoria de Comunicação Social

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