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  • Estudantes da escola de Pirajuba têm mostrado bom desempenho na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (foto: arquivo da Escola Coronel Oscar Castro) Um município do Triângulo Mineiro ganha projeção nacional com os bons resultados obtidos na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Em Pirajuba, a 567 quilômetros de Belo Horizonte, a estudante Maria Clara Mendes da Silva, da Escola Estadual Coronel Oscar Castro, coleciona medalhas de ouro desde a segunda edição do concurso, realizada em 2006.

    Este ano, ela foi a primeira estudante de escola pública estadual a participar da Olimpíada Internacional de Matemática (IMO), realizada em julho, na Holanda, e ganhou medalha de bronze. “Os resultados são de muita responsabilidade para a escola”, diz o diretor, Ricardo Urbano Silvério. “Uma vez que nos tornamos vitrine, faz-se necessário maior e melhor eficiência na oferta de nossos trabalhos.”

    Professor de língua portuguesa e inglesa, Silvério está há 17 anos no magistério. “Faz-se urgente e necessário abrir espaço para o mundo conhecer mais talentos como o de Maria Clara”, destaca.

    A responsável pela participação da escola na Obmep é a professora Edna Maria Rodrigues, 19 anos de magistério, ex-diretora. “Vi na oportunidade de inscrever nossa escola na Obmep um passo para diminuir o preconceito ou o medo da matemática”, explica. Edna considera a matemática e a língua portuguesa como base para o estudo de todas as outras disciplinas.

    Com licenciatura plena e pós-graduação em matemática, Edna dá aulas a turmas do sétimo e do oitavo anos do ensino fundamental e das três séries do ensino médio. “Meus pais sempre colocaram a educação como base para enfrentar a vida”, afirma. “Tento dar continuidade a isso com meus filhos e com quem tenho a oportunidade de compartilhar algum momento de aprendizagem.”

    A Escola Coronel Oscar de Castro não adota um programa específico de preparação para a olimpíada. “Há dois anos, os professores montavam grupos de estudos para a preparação dos alunos que se classificaram para a segunda fase da Obmep”, diz Silvério.

    A proposta da professora Edna, este ano, é a de continuar com os grupos de estudos, de forma voluntária. No momento, ela trabalha intensivamente com os alunos classificados para a segunda fase da competição.

    Fátima Schenini
  • Francisco Eugênio de Vasconcelos, jovem morador de Fortaleza, acompanhou, há dois anos, todas as notícias sobre a remoção de uma feira popular na cidade. Diante das diversas opiniões sobre o assunto, resolveu formular a própria em um texto, premiado na 1ª edição da Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, em 2008.

    Todo o processo de elaboração do texto — que concorreu na categoria artigo de opinião — foi desenvolvido na escola. À época, Francisco tinha 16 anos e cursava o segundo ano do ensino médio no Colégio Militar de Fortaleza. Com o apoio da professora Hildenize Andrade, que aplicou, em sala de aula, a didática contida no material de apoio pedagógico da olimpíada, o estudante desenvolveu as ideias sobre o caso da feira.

    “A partir daí, Francisco aprimorou a capacidade de argumentação, o que levou sua redação a ser premiada”, conta a professora Hildenize. “E não só ele saiu ganhando com a olimpíada; ganharam também os demais alunos da turma que participaram das atividades preparatórias e eu mesma, com a melhoria da minha formação como educadora.”

    Hildenize participará da olimpíada deste ano e se prepara desde o ano passado. Na mesma escola, ela dá aulas a estudantes do primeiro ano do ensino médio e concorrerá na categoria crônica, destinada a professores e estudantes da série. “Só o fato de os meninos e meninas se verem como escritores e ampliarem a visão de mundo já vale a participação na competição”, opina.

    Formação— A Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, que ocorre a cada dois anos, está na segunda edição. O objetivo é contribuir para a formação de professores com vistas à melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras.

    A primeira edição, realizada em 2008, alcançou seis milhões de alunos. O concurso teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social entre 2002 e 2006. Atualmente, é realizado em parceria do Ministério da Educação com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    Na edição de 2008, o número de professores inscritos chegou a 202.280. Eles representaram 55.570 escolas de 5.445 municípios. No Ceará, o total de escolas inscritas foi de 4.399. Chegaram à etapa semifinal 28 professores cearenses e dois foram vencedores. Entre eles, Hildenize, com o estudante Francisco.

    Uma das novidades este ano é a participação de alunos matriculados no nono ano (oitava série) do ensino fundamental e no primeiro ano do ensino médio de escolas públicas. Eles concorrerão com textos do gênero crônica. As demais categorias permanecem como em 2008 — estudantes do quinto e sexto anos (quarta e quinta séries) participarão com textos do gênero poesia; do sétimo e oitavo anos (sexta e sétima séries), gênero memórias literárias. No ensino médio, os alunos do segundo e do terceiro anos devem concorrer com artigos de opinião.

    O tema para as redações em todas as categorias é O Lugar Onde Vivo, destinado a valorizar a interação das crianças e jovens com o meio em que crescem. Ao desenvolver os textos, o aluno resgata histórias, aprofunda o conhecimento sobre a realidade e estreita vínculos com a comunidade.

    Em 2010, uma coleção didática da olimpíada foi enviada a todas as escolas públicas do Brasil. O material é composto por cadernos de orientação ao professor (propõem uma sequência didática para o ensino da leitura e produção de textos), coletânea de textos e cd-rom multimídia para quatro diferentes gêneros textuais (poema, memórias, artigo de opinião e crônica).

    Na olimpíada, alunos e professores participarão de etapas escolares, municipais, estaduais e regionais e da nacional. Serão selecionados 500 textos semifinalistas na etapa estadual, 152 na regional e 20 na nacional.

    Tanto o estudante quanto o professor serão premiados. Os 500 escolhidos na fase estadual receberão medalhas e livros; os 152 finalistas, medalhas e aparelhos de som. Os 20 vencedores da etapa nacional ganharão medalhas, microcomputadores e impressoras.

    Para que os professores se inscrevam, as secretarias estaduais e municipais precisam aderir ao concurso. As adesões e inscrições devem ser feitas até 7 de junho, na página eletrônica do Cenpec.

    Letícia Tancredi

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  • A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro chega à fase de escolha dos 500 semifinalistas nos gêneros poema, memórias literárias, crônica e artigo de opinião. Até o dia 17 próximo, as comissões julgadoras estaduais das 27 unidades da Federação farão a seleção dos melhores textos.  

    Os alunos que vierem a ser semifinalistas participarão, com seus professores, de encontros regionais em diferentes cidades do país. Nesses encontros serão definidos os 152 textos finalistas. Nessa etapa, ocorre também a seleção de relatos de práticas destinada aos professores dos estudantes semifinalistas. Comissão julgadora específica selecionará um relato por polo. Na fase seguinte, professores e alunos finalistas participarão do Encontro Nacional, em Brasília, no fim do ano, quando serão anunciados os 20 vencedores.

    A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é realizada pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social, em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). A competição oferece formação a professores da rede pública para o ensino do idioma, de forma a estimular a leitura e desenvolver a competência de escrita dos estudantes.

    Os critérios a serem seguidos pelas comissões para avaliar os textos, assim como o cronograma completo da competição podem ser encontrados na Comunidade Virtual Escrevendo o Futuro.

    Assessoria de Comunicação Social, com informação da Assessoria de Imprensa da Fundação Itaú Social

  • A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro conclui na sexta-feira, 10, as atividades das comissões julgadoras estaduais que escolherão os textos semifinalistas. Nos 26 estados e no Distrito Federal serão selecionados 500 textos criados pelos estudantes, 125 por categoria — poema, memórias literárias, crônica e artigo de opinião.

    De acordo com o regulamento da quarta edição da olimpíada, a comissão estadual é composta por professores, docentes de universidades públicas e representantes das redes municipal, estadual e federal de ensino. A produção dos alunos será apresentada à comissão sem a identificação de autor, escola e professor. Cada texto passará pela avaliação de dois especialistas, com base em critérios predefinidos pela coordenação.

    Estudantes do quinto e do sexto ano do ensino fundamental participam da olimpíada na categoria poema; do sétimo e oitavo anos, memória; do nono ano do ensino fundamental e do primeiro ano do ensino médio, crônica; do segundo e terceiro anos do ensino médio, artigo de opinião. Em todos os gêneros, os concorrentes devem desenvolver o tema O Lugar Onde Vivo.

    Depois de concluída a etapa estadual, a fase regional da olimpíada reunirá os melhores autores e seus professores, por gênero literário. Estão previstos quatro encontros, com 125 estudantes, 125 professores e a equipe da olimpíada. Esses encontros serão realizados em São Paulo, Recife, Porto Alegre e Campo Grande, a partir do dia 28 próximo até 20 de novembro. Neles serão escolhidos os 20 textos finalistas, cinco por categoria. A comissão nacional estará reunida de 24 a 28 de novembro.

    Premiação — A solenidade de premiação será realizada em 1º de dezembro, em Brasília. Os 20 estudantes e seus professores receberão medalha, notebook e impressora. As escolas em atuam terão dez microcomputadores, impressora, projetor multimídia, telão para projeção e livros.

    Promovida pelo Ministério da Educação, com o apoio da Fundação Itaú Social e do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), a edição deste ano da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro reuniu 46.902 escolas das 27 unidades da Federação e cerca de 170 mil professores de língua portuguesa. Dos 5.565 municípios do país, 5.014 (90,1%) aderiram à olimpíada.

    Mais informações na página da olimpíada na internet.

    Ionice Lorenzoni

  • Estudantes do quinto e do sexto anos do ensino fundamental participam da olimpíada e concorrem no gênero poema (Foto: Tereza Sobrera)Começa na próxima segunda-feira, 8, em Fortaleza, o segundo encontro regional da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. Estarão reunidos os 125 finalistas do gênero poema. Participam dessa etapa estudantes do quinto e do sexto anos do ensino fundamental. Eles foram selecionados nas fases escolar, municipal e estadual. Desse grupo de autores serão indicados 38 para a etapa nacional. A oficina vai até quarta-feira, 10, no Hotel Praia Centro, na Praia de Iracema.

    Nos três dias, os 125 estudantes vão participar de atividades em grupos, em salas separadas. Cada grupo terá o acompanhamento de dois professores-formadores, a quem caberá orientar as atividades de criação, aperfeiçoamento dos textos e leitura de autores nacionais e internacionais no gênero.

    Os professores de língua portuguesa dos semifinalistas atuarão com as equipes de formadores para qualificar a atuação nas salas de aula. Todos os dias, ao final dos trabalhos em grupo, estudantes e professores estarão juntos em atividades culturais e recreativas.

    Calendário— O Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), entidade que coordena a olimpíada, elaborou calendário que compreende quatro encontros regionais com os semifinalistas, um para cada gênero literário. Os próximos encontros regionais serão realizados de quarta-feira, 10, até sexta, 12, em Belo Horizonte, com estudantes do sétimo e do oitavo anos do ensino fundamental que produziram textos no gênero memória. Do dia 16 até o dia 18, em São Paulo, o encontro reunirá, sob o tema artigo de opinião, os concorrentes do segundo e do terceiro anos do ensino médio.

    O primeiro encontro regional ocorreu esta semana (dias 3 a 5), em Curitiba, com os semifinalistas da modalidade crônica. Encerradas as etapas regionais, serão selecionados 152 estudantes — 38 por categoria — para a fase nacional, no dia 29, em Brasília, quando serão anunciados os 20 vencedores, cinco por gênero literário.

    Este ano, a Olimpíada de Língua Portuguesa teve a participação de 141.332 professores e de 59.803 escolas públicas de educação básica. Educadores e unidades de ensino representam as 27 unidades da Federação e 5.488 dos 5.565 municípios brasileiros. O Lugar Onde Vivo é o tema que orienta os trabalhos de alunos e professores.

    A competição é promovida pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social e coordenada pelo Cenpec.

    Ionice Lorenzoni

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  • A edição de 2014 da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro concluiu nesta quinta-feira, 20, em Brasília, a seleção dos 152 estudantes finalistas. Eles representam as cinco regiões do país e são os vencedores entre 5,1 milhões de alunos que cursam do quinto ao nono ano do ensino fundamental e os três anos do ensino médio. Todos participaram da competição desde a etapa inicial, em 46.902 escolas públicas.

    Na quarta edição da olimpíada, os trabalhos abordaram os gêneros literários opinião, crônica, poema e memórias literárias. Em todas as categorias, os estudantes escreveram sobre um tema único, O Lugar Onde Vivo. A seleção dos 20 competidores que serão premiados caberá a uma comissão nacional, que vai se reunir de segunda-feira, 24, até o dia 28 próximo, em Brasília, que também receberá a solenidade de premiação, em 1º de dezembro.

    Opinião — São Paulo, com cinco estudantes, Minas Gerais (quatro) e Ceará (quatro) são os estados com o maior número de finalistas no gênero artigo de opinião. A etapa semifinal, em Brasília, iniciada na segunda-feira, 17, foi encerrada nesta quinta-feira, 20. Concorrem nessa categoria alunos do segundo e do terceiro anos do ensino médio público. Os finalistas são de 17 estados e representam as cinco regiões do país.
    Nos quatro dias de atividades da semifinal regional, os 125 alunos e seus professores participaram de oficinas de elaboração de textos e ouviram palestra do professor Luiz Percival Leme Britto, da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) — As Razões de Dizer: o que Faz de uma Opinião Mais que uma Simples Opinião?

    Dos 38 finalistas do gênero opinião, o Nordeste concorre com 12, do Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Bahia e Pernambuco. O Sudeste, com 11, de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. O Sul, com seis, do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O Centro-Oeste, com cinco, de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O Norte, com quatro, do Acre, Amazonas e Pará.

    Crônica — Predominam, entre os finalistas da categoria crônica, estudantes de pequenas e médias cidades do interior do país. São 30 alunos entre os 38 selecionados na oficina regional, realizada em Porto Alegre entre os dias 10 e 13 últimos. A cidade de Olho-d’Água do Borges (RN), por exemplo, está representada pela estudante Suellém Vitória Santos de Oliveira. O município, de 4.380 habitantes, fica a 321 quilômetros de Natal. Santa Maria do Oeste (PR), distante 360 quilômetros de Curitiba, tem como finalista Fabiane Pereira Ianse. O município tem 11.497 habitantes.

    As capitais concorrem com oito estudantes — três de Fortaleza, dois de Manaus, dois de Brasília e um de Recife. No conjunto, a categoria crônica reúne finalistas de 21 estados e do Distrito Federal. Os estados com maior número de concorrentes são Ceará e São Paulo, com quatro alunos cada um, além de Pernambuco, Minas Gerais e Paraná, com três, cada um.

    Quanto às regiões, há 13 finalistas do Nordeste, nove do Sudeste, seis do Sul, cinco do Centro-Oeste e cinco do Norte.

    Durante a oficina, professores e alunos ouviram a palestra Balas de Estalo na Escola: a Importância da Voz do Jovem para a Crônica de Qualidade, proferida pela professora Luciene Simões, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UGRGS).

    Memórias — São Paulo e Minas Gerais são os estados com o maior número de estudantes selecionados para a etapa final na categoria memórias literárias. A seleção foi feita em Maceió, de 3 a 6 deste mês. No conjunto, os 38 alunos do sétimo e oitavo anos do ensino fundamental representam 22 estados. O Nordeste é representado por 11 alunos; o Sudeste, dez; o Sul, sete; o Norte, cinco; o Centro-Oeste, também cinco.

    Além das atividades das oficinas e visita cultural, estudantes e professores ouviram a professora Cristiane Mori, da PUC-SP, que abordou o tema Memórias Literárias: Trama de Vozes e de Tempos.

    Poema — Na categoria poema, 38 estudantes e seus professores representam 18 estados. A semifinal ocorreu em Belo Horizonte, de 28 a 31 de outubro último. Nos quatro dias, os concorrentes participaram de atividades como oficinas de leitura prática e reescrita de textos, relatos de práticas e atividades culturais.

    Durante o evento ouviram a palestra do professor Emílio Davi Sampaio, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, com o tema Entre Caminhos e Versos... quem Será o Poeta? Aos estudantes, o professor garantiu ter lido os 125 poemas sobre O Lugar Onde Vivo. “Senti o cheiro do Amazonas, vi o cordel do Nordeste, a crítica do Centro-Oeste e do Sudeste”, disse.

    Os finalistas, alunos do quinto e sexto ano do ensino fundamental, representam todas as regiões. O Nordeste, com 11, tem o maior número de alunos. São dois da Paraíba, quatro do Piauí, dois de Pernambuco, dois de Alagoas e um do Ceará. O Sudeste participa com quatro estudantes de Minas Gerais, quatro de São Paulo e dois do Rio de Janeiro. O Sul tem quatro de Santa Catarina, dois do Paraná e um do Rio Grande do Sul. A região Norte tem dois do Amazonas, um do Acre, um de Roraima e um de Tocantins. O Centro-Oeste, três de Goiás, um de Mato Grosso e um de Mato Grosso do Sul.

    A relação dos 152 finalistas está na página da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro na internet. A relação traz o nome do aluno, professor, escola, cidade e estado. Cada gênero concorre com 38 estudantes.

    Ionice Lorenzoni

  • A Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, que ocorre a cada dois anos, está na segunda edição. O objetivo é contribuir para a formação de professores com vistas à melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras.

    A primeira edição, realizada em 2008, alcançou seis milhões de alunos. O concurso teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social entre 2002 e 2006. Atualmente, é realizado em parceria do Ministério da Educação com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    Na edição de 2008, o número de professores inscritos chegou a 202.280. Eles representaram 55.570 escolas de 5.445 municípios. No estado de São Paulo, o total de escolas inscritas foi de 6.677. Chegaram à etapa semifinal 56 professores paulistas, cada um com um aluno.

    Professora do oitavo ano, Daniela Teles, de Ipuã, no nordeste paulista, foi uma das vencedoras da edição de 2008. Ela trabalhou com os alunos o gênero memórias. “A metodologia os atraiu. Eles puderam entrevistar pessoas importantes da cidade e descobrir fatos curiosos”, afirma Daniela. “Além disso, refletiram sobre a escrita.”

    Este ano, uma das novidades da olimpíada é a participação de alunos matriculados no nono ano (oitava série) do ensino fundamental e no primeiro ano do ensino médio de escolas públicas. Eles concorrerão com textos do gênero crônica.

    As demais categorias permanecem como em 2008 — estudantes do quinto e sexto anos (quarta e quinta séries) participarão com textos do gênero poesia; do sétimo e oitavo anos (sexta e sétima séries), gênero memórias literárias. No ensino médio, os alunos do segundo e do terceiro anos devem concorrer com artigos de opinião.

    O tema para as redações em todas as categorias é O Lugar Onde Vivo, destinado a valorizar a interação das crianças e jovens com o meio em que crescem. Ao desenvolver os textos, o aluno resgata histórias, aprofunda o conhecimento sobre a realidade e estreita vínculos com a comunidade.

    Em 2010, uma coleção didática da olimpíada foi enviada a todas as escolas públicas do Brasil. O material é composto por cadernos de orientação ao professor (propõem uma sequência didática para o ensino da leitura e produção de textos), coletânea de textos e cd-rom multimídia para quatro diferentes gêneros textuais (poema, memórias, artigo de opinião e crônica).

    Na olimpíada, alunos e professores participarão de etapas escolares, municipais, estaduais e regionais e da nacional. Serão selecionados 500 textos semifinalistas na etapa estadual, 152 na regional e 20 na nacional.

    Tanto o estudante quanto o professor serão premiados. Os 500 escolhidos na fase estadual receberão medalhas e livros; os 152 finalistas, medalhas e aparelhos de som. Os 20 vencedores da etapa nacional ganharão medalhas, microcomputadores e impressoras.

    Para que os professores se inscrevam, as secretarias estaduais e municipais precisam aderir ao concurso. As adesões e inscrições foram prorrogadas até o dia 7 de junho e são feitas na página eletrônica da Olimpíada.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Nove milhões de alunos e 300 mil professores devem participar da Olimpíada de Língua Portuguesa de 2010 (Foto: Wanderley Pessoa)Nove milhões de estudantes da educação básica pública devem participar da Olimpíada de Língua Portuguesa de 2010. O concurso será lançado na terça-feira, 2 de março, na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro. Adesões de secretarias de educação e inscrições de professores poderão ser feitas até 14 de maio.

    A expectativa do Ministério da Educação é alcançar 80 mil escolas e receber inscrições de 300 mil professores — para que os docentes se inscrevam, as secretarias estaduais e municipais precisam aderir ao concurso. “A adesão da rede de ensino é pré-requisito para a inscrição do professor”, diz o coordenador-geral de tecnologia da educação da Secretaria de Educação Básica (SEB), Raymundo Filho. “Esperamos que todas as secretarias façam a adesão e abram espaço para que os professores se dediquem à olimpíada, paralelamente a suas atividades.”

    Uma das novidades da segunda edição da olimpíada é a participação de estudantes matriculados no nono ano (ou oitava série) do ensino fundamental e no primeiro ano do ensino médio de escolas públicas. Eles concorrerão com textos do gênero crônica. As demais categorias permanecem como em 2008 — quinto e sexto anos (quarta e quinta séries) participarão com textos do gênero poema; sétimo e oitavo anos (sexta e sétima séries), gênero memórias literárias. No ensino médio, os alunos do segundo e do terceiro anos devem concorrer com artigos de opinião. O tema para todas as categorias é O lugar onde vivo.

    Alunos e professores participarão de etapas escolares, municipais, estaduais e regionais e da nacional. Serão selecionados 500 textos semifinalistas na etapa estadual, 152 na regional e 20 na nacional.

    Aluno e professor serão premiados. Os 500 escolhidos na fase estadual receberão medalhas e livros; os 152 finalistas, medalhas e aparelhos de som. Os 20 vencedores da etapa nacional ganharão medalhas, microcomputadores e impressoras.

    Esta é a segunda edição da olimpíada, que ocorre a cada dois anos. A primeira, realizada em 2008, alcançou seis milhões de alunos. O concurso teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social entre 2002 e 2006. Atualmente, é realizado em parceria do Ministério da Educação com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    Adesões de secretarias de educação e inscrições de professores poderão ser feitas on-line, a partir de terça-feira, 2 de março, na página eletrônica do Cenpec.

    Maria Clara Machado

    Matéria republicada com alterações.
  • Em cerimônia no Rio de Janeiro, foram premiados nesta quarta-feira, 19, com medalhas de ouro, 500 estudantes que participaram da 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), em 2012. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou da cerimônia de entrega das medalhas.

    Outros 902 alunos de instituições públicas foram premiados com medalhas de prata e 3.102 com bronze. Para 40.930, foi reservada menção honrosa. Participaram dessa edição da olimpíada 19,1 milhões de estudantes de 46,7 mil escolas públicas de todo o país.

    A competição, realizada desde 2005 pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, envolve estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio. O objetivo da olimpíada é incentivar o estudo da matemática e revelar talentos nas escolas públicas.

    A Obmep oferece ainda aos medalhistas 4,5 mil bolsas do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC Jr.) e do Programa de Iniciação Científica e Mestrado (Picme). Com duração de um ano, o PIC Jr. visa a aprofundar o conhecimento matemático dos bolsistas, expandir o gosto pela matemática e pela ciência em geral e estimular a criatividade por meio do confronto com questões da disciplina.

    O ministro Mercadante agradeceu a participação de todos os estudantes e destacou a importância das bolsas de formação. “As bolsas estão garantidas e devem ser de R$ 150”, disse. “Em contrapartida, os bolsistas auxiliarão os demais alunos da escola.”

    Assessoria de Comunicação Social
  • As secretarias de 3.400 municípios, todos os estados e o Distrito Federal já aderiram à quarta edição da Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro. Até esta sexta-feira, 28, mais de 14 mil escolas e 24 mil professores haviam realizado mais de 42 mil inscrições. O prazo para inscrições vai até 30 de abril.

    A olimpíada é mais que um concurso de textos, já que realiza ações de formação de professores para atividades com gêneros de escrita. Mesmo professores que participaram de edições anteriores e que já estejam cadastrados no portal deverão fazer sua inscrição. Para que o professor possa participar do concurso é preciso que a secretaria estadual ou municipal de educação – dependendo da rede à qual estiver vinculado – faça a adesão ao projeto no mesmo período de inscrição.

    Prêmios – A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro vai distribuir prêmios nas etapas estadual, regional e nacional a estudantes, professores e escolas públicas.

    Etapa estadual – Os professores inscritos e os alunos autores dos 500 textos semifinalistas selecionados na etapa estadual receberão os seguintes prêmios: professor – medalha e cupom para retirada de um ou mais livros na livraria montada no local do encontro regional; aluno – medalha e cupom para retirada de um ou mais livros na livraria montada no local do encontro de semifinalistas.

    Etapa regional – Serão distribuídos os seguintes prêmios: professor – medalha e um tablet; aluno – medalha e um tablet; escola participante – placa de homenagem.

    Etapa nacional – Os professores inscritos e os alunos autores dos 20 textos selecionados na etapa nacional receberão os seguintes prêmios: professor – medalha, um notebook e uma impressora; aluno – medalha, um notebook e uma impressora; escola participante: 10 microcomputadores, uma impressora, um projetor multimídia, um telão para projeção e livros.

    Histórico – Em 2008, a Olimpíada de Língua Portuguesa se tornou política pública de educação, sob a coordenação do MEC, em parceria com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). A olimpíada teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido entre 2002 e 2006, em edições bienais, pela Fundação Itaú Social. Naquele período, o evento contou com a participação de mais de 3,5 milhões de estudantes em todo o país.

    Na segunda edição, em 2010, a olimpíada teve a participação de mais de 7 milhões de alunos da educação básica, 60,1 mil escolas públicas e 239,4 mil professores; em 2012, na terceira edição, foram 5 milhões de alunos, 40 mil escolas públicas e 90 mil professores. 

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro busca estimular os alunos da escola pública a se interessar mais pela leitura e a escrever melhor. Professores e alunos realizam oficinas de escrita e leitura, a partir de material pedagógico distribuído aos professores inscritos.

     

    Realizado pelo Ministério da Educação, em parceira com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC), o concurso procura contribuir para a melhoria da qualidade de ensino e para o aperfeiçoamento da escrita dos alunos das quarta e quinta séries do Ensino Fundamental (quinto e sexto anos do ensino básico de 9 anos), das sétima e oitava séries do ensino fundamental (oitavo e nono anos do ensino básico de 9 anos) e segundo e terceiro anos do ensino médio.

     

    Saiba mais

  • Mais de 1,5 milhão de alunos do quarto e do quinto anos do ensino fundamental devem participar da edição de 2018 da 1ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) Nível A. O evento, que reúne 20 mil escolas públicas de todo o país, é promovido pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com apoio do MEC, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

    As inscrições foram conduzidas pelas secretarias de estaduais de educação e pelos representantes de escolas federais. Com 20 questões objetivas, a prova segue parâmetros curriculares nacionais. Os estudantes terão uma hora e 30 minutos para resolver as questões, que privilegiam o raciocínio lógico e a criatividade.

    A Obmep foi criada em 2005, inicialmente destinada a estudantes do sexto ao terceiro ano do ensino médio. A partir deste ano, foi ampliada. Permanecem os objetivos de estimular o estudo da matemática, contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica, identificar jovens talentos e promover inclusão social.

    Conheça mais sobre a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas.

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • A participação do professor é fundamental para o sucesso da Olimpíada. (Foto: João Bittar)Estão abertas, de 18 de abril a 3 de junho, as inscrições para a 7ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep 2011). A competição teve sua primeira edição em 2005. O principal objetivo da Olimpíada, realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e promovida pelo Ministério da Educação e Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT),  é propiciar a criação de um ambiente estimulante para o estudo da matemática entre alunos e professores de todo o país.

    A primeira fase da edição de 2011 acontecerá em 16 de agostoe todos os alunos matriculados em escolas públicas brasileiras (municipais, estaduais e federais) podem participar. A inscrição, entretanto, deve ser feita pelas escolas. A organização da Obmep incentiva as escolas a inscrever todos os seus alunos para a primeira fase.

    No ato da inscrição, as escolas devem indicar quantos alunos participarão da primeira fase, de acordo com os níveis de participação – nível 1 para estudantes de sexto e sétimo anos do ensino fundamental, nível 2 para oitavo e nono anos e nível 3 para o ensino médio.

    No ano passado, participaram da Obmep 19,6 milhões de estudantes, matriculados em 44,7 mil escolas, em 99% dos municípios dos municípios brasileiros. A previsão de participação este ano é de números próximos desses.

    A competição se dará em duas fases. A primeira prevê a aplicação da prova objetiva, com 20 questões, em cada escola inscrita. A correção é feita pelos professores das próprias escolas, a partir das instruções e gabaritos elaborados pela Obmep.

    A segunda fase, marcada para 22 de outubro, consta de prova discursiva com seis ou oito questões e acontecerá em centros de aplicação indicados pela Obmep. Participam dessa fase apenas 5% dos alunos de cada escola, em cada nível, com melhor pontuação na primeira fase.

    Premiação– A Olimpíada premiará 500 estudantes com medalhas de ouro, 900 com prata e 1800 com bronze. Também serão concedidos certificados de menção honrosa a até 30 mil alunos. Os 127 professores com melhor desempenho receberão um computador portátil com programas relacionados ao ensino da matemática. Receberão computadores portáteis e material para projeção móvel as 81 melhores escolas.

    Maiores informações sobre o calendário e o regulamento da Olimpíada, assim como a ficha de inscrição, podem ser acessados pela página da competição.

    Diego Rocha
  • Está aberto o prazo para que as escolas públicas de todo o país inscrevam seus alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e do ensino médio na 12ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). As inscrições podem ser feitas até 1º de abril.

    A Obmep acontece em duas fases. Na primeira, os estudantes farão provas compostas de 20 questões objetivas, aplicadas nas próprias escolas inscritas. Cabe a cada escola participante fazer a correção das provas dos níveis 1 (sexto e sétimo anos do ensino fundamental); 2 (oitavo e nono anos do ensino fundamental) e 3 (ensino médio), com base em gabaritos enviados pela coordenação da Obmep, selecionando os alunos com melhor pontuação.

    Os estudantes classificados para a segunda fase farão uma prova composta de seis questões dissertativas, onde devem expor os cálculos e o raciocínio utilizado nas respostas. As provas desta fase, que define o resultado final, são aplicadas em locais definidos pela coordenação da Obmep e corrigidas por professores indicados pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa).

    A prova da primeira fase da Obmep 2016 será em 7 de junho, e da segunda fase, em 10 de setembro. No dia 30 de novembro, os resultados serão divulgados na página da Olimpíada na internet.

    A 12ª edição da Obmep premiará 6.500 alunos (500 medalhas de ouro, 1.500 medalhas de prata e 4.500 medalhas de bronze), além de conceder cerca de 46.200 menções honrosas.

    Aos medalhistas será oferecida a oportunidade de participar do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC-Obmep), que será realizado em 2017. O aluno com participação regular no PIC tem direito a uma bolsa de Iniciação Científica Jr. do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI).

    Na página da Obmep, alunos, pais e professores poderão encontrar materiais didáticos para auxiliar na preparação dos estudantes, como bancos de questões e resolução, em vídeo, de provas de edições anteriores da Olimpíada.

    Também são premiados pela Olimpíada professores, escolas e secretarias de educação de municípios que se destacam em virtude do desempenho dos alunos.

    Organizada pelo Impa, a olimpíada tem como objetivo revelar e estimular talentos, além de incentivar o estudo da matemática. Em 2015, a competição teve a participação de mais de 47,5 mil escolas, localizadas em 99,48% dos municípios brasileiros, que inscreveram cerca de 18 milhões de alunos na primeira fase.

    A Obmep é promovida com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação, com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Duas escolas municipais com tempos de atividade diferentes, uma com 50 anos de história e outra com apenas dois anos, tomaram a mesma decisão em 2014. Elas resolveram romper o isolamento e inscrever seus alunos na 10ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Dos 18,1 milhões de estudantes inscritos na primeira fase da olimpíada, 409 representam essas duas escolas.

    A Escola Municipal de Ensino Fundamental Santa Cecília, do município de Viamão (RS), participa com 274 alunos do sexto ao nono anos, de 639 estudantes matriculados. A professora Rosaura Dille Girardi explica que assumiu a direção da escola neste ano e, em conjunto com os professores, resolveu entrar na Obmep. “Vim de outra escola que participava da olimpíada e decidi motivar os educadores e os alunos para a essa experiência”. Segundo Rosaura, a entrada na olimpíada motivou os alunos a estudar e melhorou a autoestima. A escola Santa Cecília tem 50 anos, informa a diretora, mas ainda não tinha dado esse passo.

    Localizado na região metropolitana de Porto Alegre, Viamão tem 239,3 mil habitantes, segundo censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizado em 2010. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do município em 2011 é de 4,7 pontos no quarto e quinto anos e de 3,7 pontos no oitavo e nono anos. Na 10ª Obmep, o Rio Grande do Sul inscreveu 2.998 escolas e 658,2 mil estudantes.

    Distante cerca de 1800 quilômetros de Viamão, a Escola Municipal José Francisco de Melo, no município de Bom Jesus de Goiás, no Centro-Oeste, tem apenas dois anos de atividade e inscreveu 135 estudantes do sexto e sétimo anos na Obmep. Motivar os alunos é a bandeira da diretora Mirene de Almeida Cardoso Lopes.

    Com a realização da primeira fase da olimpíada, que foi em 27 de maio, a diretora observou o despertar do interesse pela matemática e pela competição. Segundo Mirene, a melhor nota obtida pela escola foi de um estudante do sexto ano que era muito inquieto na sala de aula. Outra conquista destacada pela diretora foi a ótima aceitação dos alunos – nenhum estudante faltou à escola no dia da aplicação dos testes.

    Bom Jesus de Goiás, que fica no sul do estado, distante 218 quilômetros de Goiânia, tem 21 mil habitantes, conforme o censo demográfico de 2010. O município registrou, em 2011, Ideb de 5,4 pontos no quarto e quinto anos e 4,1 pontos no oitavo e nono anos do ensino fundamental. Goiás tem 1.497 escolas e 598,4 mil estudantes inscritos na Obmep este ano.

    Euforia – O município, segundo Mirene Lopes, vive um momento de descoberta e euforia na educação. O motivo da procura é a exigência de profissionais com ensino fundamental completo, feita pelas usinas de produção de álcool e açúcar instaladas há pouco tempo na região. Para conseguir emprego, o trabalhador precisa ler, escrever, saber matemática, diz a diretora.

    Bom Jesus de Goiás, explica Mirene, era um município agrícola até o fim do século 20 e as opções de trabalho estavam nas fazendas. A chegada das usinas de cana de açúcar na última década criou opções de emprego, trouxe trabalhadores de diversos estados, especialmente do Nordeste, e a exigência de escolarização.

    Aqui, diz Mirene, tem briga por vaga na educação infantil e, para atender os trabalhadores, o município criou uma escola que oferece diversas turmas de educação de jovens e adultos no turno da noite. Além dos pais que buscam a escola para garantir vaga nas usinas, Mirene relata outra boa consequência: os filhos também querem aprender e disputam vaga nas escolas.

    Olimpíada – A 10ª Olimpíada Brasileira das Escolas Públicas recebeu este ano 18,1 milhões de inscrições de estudantes do ensino fundamental e médio, a adesão de 46.712 escolas situadas em 5.533 municípios, o que corresponde a 99,41% do número de prefeituras do país. As provas da primeira fase, realizadas nas escolas, foram em 27 de maio; a segunda fase, que será em centros de aplicação, acontece em 13 de setembro; a divulgação dos vencedores em 12 de dezembro.

    Promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, a olimpíada é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

    Ionice Lorenzoni

  • Alunos do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental que gostam de matemática têm a oportunidade de participar, de 25 de julho a 30 de setembro, da II Olimpíada BRICSMath, uma competição internacional online da disciplina. Na primeira edição da BRICSMarth, em novembro de 2017, foram mais de 670 mil estudantes inscritos.

    Com o objetivo de promover habilidades de pensamento, interesse crescente no estudo das ciências exatas e união de diferentes nações, a olimpíada é aberta a estudantes dos países que compõem o conglomerado econômico dos emergentes, definido pela sigla BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

    O lançamento solene da BRICSMath será no próximo dia 25, em Joannesburgo, na África do Sul. Líderes dos cinco países participarão da solenidade. Depois de desejar boa sorte aos participantes, os convidados de honra apertarão o botão “Iniciar” e a olimpíada automaticamente começará nas escolas.

    Os exercícios são interativos, na forma de jogos, de maneira compreensível para as crianças, o que visa desenvolver um raciocínio criativo, ao mesmo tempo em que não exige um profundo conhecimento do currículo escolar. Para participar da olimpíada, basta ter um computador ou tablet com acesso à internet. Cabe ao professor da turma cadastrar no site os alunos que manifestarem interesse.

    O formato online da BRICSMath é gratuito e dá a cada criança oportunidade de testar seus conhecimentos, independentemente da localização geográfica e dos níveis de aprendizagem e social. As tarefas estarão disponíveis em cinco idiomas.

    Etapas – A competição acontece em duas etapas: navegação de teste, de 25 de julho a 10 de setembro; e navegação oficial, de 11 a 30 de setembro. Os resultados da primeira etapa, que é uma oportunidade de motivação aos alunos, não influenciam na navegação oficial – esta oferece ao candidato 60 minutos para resolução dos exercícios, durante o período de participação.

     Terminada a Olimpíada BRICSMath, todos os estudantes vão receber um diploma, que estará disponível na conta pessoal, para serem imprimidos e distribuídos pelos professores.

    Os professores devem registrar seus alunos no site da olimpíada, escolher o país, idioma e ano escolar e, depois do cadastro, imprimir e distribuir aos estudantes os logins e senhas. Os alunos precisam utilizar esses dados para entrar no site e resolver os exercícios.

    Clique aqui para entrar no site da BRICSMath e fazer sua inscrição.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • As provas para a segunda fase da 13ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas 2017 (Obmep), serão aplicadas em 16 de setembro. Nesta edição foi batido o recorde de instituições de ensino inscritas, totalizando 53.230, atingindo 99,6% dos municípios brasileiros. No total, estão classificados para fazer a segunda fase 941.022 alunos. Destes, 903.176 estudantes são de escolas públicas e 37.846 de instituições privadas de ensino.

    A prova, que será realizada às 14h30 de 16 de setembro, pelo horário de Brasília, conta com seis questões dissertativas que valem 20 pontos cada. Os estudantes terão três horas para explicar o raciocínio usado para resolver as questões. As provas serão realizadas em 9.400 centros de aplicação, em todas as regiões do país.

    A Obmep é a maior competição estudantil do país e, nesta edição, bateu o recorde no número de instituições de ensino inscritas, segundo dados do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). A competição nacional é destinada aos alunos do sexto ano do fundamental ao terceiro ano do ensino médio e, pela primeira vez, contará com alunos das escolas particulares de 4.472 colégios.

    As provas serão realizadas em 9.400 centros de aplicação em todo o país. A olimpíada de matemática é a maior competição estudantil do país e tem o objetivo de estimular o estudo de matemática e de revelar novos talentos, promovendo inclusão social por meio do conhecimento.

    Diferenças – Durante a primeira fase da olimpíada, os estudantes resolveram uma prova com questões de múltipla escolha, de caráter eliminatório, com 20 questões totalizando 20 pontos. Já na segunda fase, os alunos classificados farão prova com seis questões dissertativas, valendo 20 pontos cada. A prova terá duração de três horas e os participantes terão de expor o raciocínio matemático usado para resolver os problemas.

    Prêmios – Os prêmios para alunos de instituições públicas consistem em 500 medalhas de ouro, 1,5 mil de prata, 4,5 mil de bronze e até 46,2 mil menções honrosas, além de kits didáticos e a possibilidade de participar, como bolsista, do Programa de Iniciação Científica Jr (PIC) em universidades. Para as instituições particulares, serão 25 medalhas de ouro, 75 de prata, 225 de bronze e até 5,7 mil menções honrosas.

    Os resultados da primeira etapa e os locais de prova para a segunda fase estão disponíveis na página da Obmep na internet.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O lançamento oficial da décima edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) ocorreu nesta sexta-feira, 14, no Rio de Janeiro. Na cerimônia foi exibido um depoimento gravado pelo ministro da Educação, Henrique Paim, ressaltando a importância do evento na melhoria da qualidade da educação brasileira.

    “Esse evento mobiliza o conjunto dos estudantes para se prepararem mais. A médio e longo prazo isso ajudará o Brasil a avançar ainda mais”, afirmou Paim em seu depoimento. O ministro ainda lembrou que no último Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), o Brasil foi o país que mais avançou em matemática.

    As inscrições para a décima edição da Obmep tiveram início na segunda, dia 10, e se estendem até 21 de março. Podem participar escolas públicas municipais, estaduais e federais com matrícula de estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio.

    A olimpíada tem duas etapas de provas. A primeira, com 20 questões objetivas de múltipla escolha, será aplicada por professores, na própria escola, em 27 de maio. Do desempenho dessa fase, a Obmep seleciona cerca de 5% dos estudantes, por escola, com melhor pontuação que vão participar da segunda etapa, que acontecerá em 13 de setembro. A divulgação dos vencedores será em 1º de dezembro.

    A Obmep vai premiar 6,5 mil estudantes, sendo 500 com medalhas de ouro, 1,5 mil com medalhas de prata e 4,5 mil, de bronze. Além de medalhas, os 6,5 mil estudantes serão convidados a participar do Programa de Iniciação Científica Júnior, em 2015. A premiação compreende, ainda, a distribuição de até 46,2 mil menções honrosas. Professores, escolas e secretarias de educação com alunos vencedores também receberão prêmios.

    Histórico – Realizada desde 2005, a Obmep é um projeto de estímulo ao estudo da matemática voltado para as escolas públicas, estudantes e professores de todo o país. Para incentivar a participação, produz e distribui material didático, oferece bolsas de iniciação científica aos estudantes e reconhecimento aos educadores, escolas e secretarias de educação. A Obmep também prepara, a cada ano, cerca de 30 medalhistas de ouro para competições internacionais.

    Promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia e Inovação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com o apoio Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Em 2013, a olimpíada contou com a participação de 47.144 escolas públicas da educação básica e de 18,7 milhões de alunos; 99,3% dos municípios tiveram escolas participantes.

    Confira o regulamento, a ficha de inscrição, o calendário, a distribuição de medalhas e demais informações na página da Obmep 2014

    Assessoria de Comunicação Social

  • Belo Horizonte — Os 38 finalistas da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, na categoria memórias literárias, foram selecionados na última sexta-feira, 12. Nesta terça-feira, 16, começa o último encontro regional, que vai até quinta-feira, 18, em São Paulo. Estarão reunidos os concorrentes do segundo e do terceiro anos do ensino médio. Eles produziram artigos de opinião e crônicas.

    O Lugar Onde Vivo é o tema desenvolvido nos quatro gêneros literários da olimpíada — crônica, poema, memórias literárias e artigo de opinião. Participaram da fase inicial cerca de sete milhões de estudantes de 99% dos municípios brasileiros. Os 20 vencedores, cinco de cada gênero literário, serão anunciados na etapa nacional, no dia 29próximo, em Brasília.

    Entre os 38 selecionados da categoria memórias literárias está o estudante Elias Antônio da Silva Filho, morador de Aliança, Pernambuco. Ele conta a história do município, de quase 35 mil habitantes, por meio das memórias de seu pai, Luís Antônio Barbosa Filho. “Meu pai morava no Engenho Pirauá e sobrevivia retirando areia do Rio para vender na cidade”, relata.

    Outra finalista, Saionara Aparecida Sant’Ana dos Santos, de Governador Lindenberg, Espírito Santo, também escreve sobre um parente. “Minha avó teve uma infância bem vivida”, conta. Saionara relata as brincadeiras da avó Olga Bertti Sant’ana, quando criança, em dias de chuva.

    A professora de Saionara, Edmar Garcia Nicole, está próxima da aposentadoria. Para ela, estar classificada, com a estudante, para a final da olimpíada é “fechar a carreira com chave de ouro”. Emocionada, a educadora manda um recado aos professores mais jovens: “Não deixem passar as oportunidades, tudo é possível”.

    Para Maria do Pilar Lacerda, secretária de educação básica do Ministério da Educação, a olimpíada é mais do que um concurso de redação. “A olimpíada serve para melhorar a escrita e a leitura dos alunos, além de formar o professor”, destacou. “É um aprofundamento do domínio da língua portuguesa.” A secretária também enfatizou a importância do professor na melhoria da qualidade da educação pública brasileira.  

    De acordo com Maria Estela Bergamin, gerente de projetos do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), as semifinais das olimpíadas reúnem a diversidade e a cultura de cada região do Brasil. “As gerações precisam aprender os valores e a respeitar a diferença, encará-la como uma riqueza”, disse.  

    A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é promovida pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social e coordenada pelo Cenpec.

    Assessoria de Imprensa da SEB
  • São Paulo — Artigo de opinião é um tipo de texto que contempla a liberdade de expressão e a exposição de argumentos contra ou a favor de determinado assunto. Jovens do segundo e do terceiro anos do ensino médio de escolas públicas brasileiras foram incentivados a elaborar uma redação com base nesse estilo, e 125 deles chegaram à semifinal da Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro de 2010.

    Na noite de quinta-feira, 18, em São Paulo, 38 concorrentes foram escolhidos como finalistas. Desde terça-feira, 16, os estudantes estavam reunidos na capital paulista para participar das oficinas de produção de texto e atividades culturais que compuseram a última fase regional da olimpíada. A etapa nacional, que selecionará 20 textos, está marcada para o dia 29, em Brasília.

    O grupo de participantes da semifinal em São Paulo reunia jovens de diferentes lugares do país, com histórias de vida diversas e, principalmente, opinião sobre inúmeras situações que ocorrem nos lugares em que vivem. Desde a invasão de tribos indígenas por moradores da cidade até a expulsão das capivaras de um parque ecológico, os estudantes dissertaram sobre os mais variados assuntos.

    Rossana Costa, 17 anos, do município de Pedra Lavrada, Paraíba, foi uma das selecionadas para a fase final da olimpíada. Grávida de sete meses, a jovem revela que quase desistiu de estudar quando descobriu que ia ser mãe precocemente. “Além do apoio dos meus pais e dos professores para que eu continuasse na escola, a olimpíada serviu de motivação para os estudos”, relata. Em seu texto, Rossana abordou o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação da natureza a partir do caso de uma empresa mineradora que se instalou em sua cidade.

    Autonomia
    — A secretária de educação básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, entende a olimpíada como política pública que reforça o direito de aprender de todas as crianças e jovens, o que garante autonomia ao indivíduo. “Não tem nada melhor do que poder argumentar e mostrar que você pode, sabe e quer. É o que esperamos dessa geração”, afirma.

    Pilar também destaca a característica de formação de professores que a olimpíada apresenta. Para ela, esse é o principal objetivo da ação, já que induz o professor a incorporar novas práticas pedagógicas no dia a dia da escola.

    A professora Rosicléia Bonsenhor, de Curitiba, é uma das finalistas da olimpíada, com a aluna Anne Fogaça. Ela concorda com a ideia de que o programa contribui para a formação dos docentes. “Em 23 anos de profissão, nunca tive um processo de formação tão intenso e motivador como nesses três dias da fase semifinal, por exemplo”, salienta.

    Cada um dos alunos e professores semifinalistas recebeu medalha de bronze e pôde escolher obras na livraria montada no local do encontro, no valor total de R$ 200. Os finalistas ganharam, também, medalha de prata e ainda vão receber um aparelho de som portátil. A escola de cada um ganhará uma placa alusiva à competição.

    O Lugar Onde Vivo é o tema desenvolvido nos quatro gêneros literários da olimpíada — crônica, poema, memórias literárias e artigo de opinião. Participaram da fase inicial cerca de sete milhões de estudantes de 99% dos municípios brasileiros. A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é promovida pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social e coordenada pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    Letícia Tancredi

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