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  • Ministério da Educação
    Secretaria de Educação Básica
    Diretoria de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e de Tecnologias para Educação Básica
    Coordenação-Geral de Tecnologia da Educação
    Telefone: (61) 2104-8280
    Fax: (61) 2104-9643
    E-mail:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • • Reconhecer o trabalho dos professores das redes públicas que, no exercício da atividade docente, contribuam de forma relevante para a qualidade da educação básica brasileira. 

     

    • Resgatar e valorizar o papel dos professores como agentes fundamentais no processo formativo das novas gerações. 

     

    • Dar visibilidade às experiências pedagógicas conduzidas pelos professores e consideradas exitosas e passíveis de adoção por outros professores e pelos sistemas de ensino.

     

    • Estimular a participação dos professores como sujeitos ativos na implementação do plano. 

     


  • Coordenadores da rede pública de educação básica de todo o país estiveram reunidos na capital federal para definir estratégias de divulgação, nos estados e municípios, do Prêmio Professores do Brasil. Participaram dois representantes por entidade federativa, escolhidos pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).

    Durante o encontro, foi detalhado o processo de escolha dos projetos, desde a sua apresentação em ambiente escolar até as seleções regional e nacional. As premiações se dividem em categorias – seis, da creche ao ensino médio – e por propostas em temáticas especiais, como o uso consciente da água, o esporte de como estratégia de aprendizagem e tecnologias inovadoras nas ciências e matemática.

    O encontro reuniu coordenadores da rede pública para definir as estratégias de divulgação do prêmio (foto: Juscelino Goulart Júnior)

    Os coordenadores que participaram do encontro vão atuar como multiplicadores em cada unidade escolar distribuída pelas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste, onde serão responsáveis pela seleção dos programas pedagógicos e pela indicação dos avaliadores de cada categoria do prêmio – que está na décima edição. A eles caberá apresentar as regras, as formas de incentivo e demais esclarecimentos aos docentes, bem como os diferentes tipos de premiação e até mesmo o histórico das edições anteriores do Prêmio Professores do Brasil.

    “Os professores contarão, ainda, com um aplicativo que pode ser instalado no celular pessoal, com o passo a passo para se elaborar e descrever uma experiência bem-sucedida em sala de aula e que pode servir de exemplo a outros profissionais do magistério”, explicou Carmem Neves, diretora da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC). O aplicativo também permite ao usuário submeter a proposta criada aos organizadores do prêmio.

    A inscrição para o Prêmio Professores do Brasil vai até o 25 de agosto próximo. Serão selecionadas 486 iniciativas dos estados e do Distrito Federal. Os 30 professores vencedores vão participar da final da competição em dezembro, quando serão definidos os seis ganhadores nacionais.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Estão abertas as inscrições para o 12º Prêmio Professores do Brasil. O anúncio foi feito durante solenidade realizada no Ministério da Educação nesta segunda-feira, 15, em Brasília. Podem participar professores da educação básica da rede pública de todo o país. A premiação nacional será em novembro e os interessados podem se inscrever até o dia 31 de maio pela internet.

    O prêmio é uma iniciativa do MEC e instituições parceiras, e tem o objetivo de reconhecer, divulgar e destacar o trabalho de professores das mais de 140 mil escolas públicas de todo o país, que contribuem para a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem desenvolvidos nas salas de aula. Além disso, procura dar visibilidade às boas experiências pedagógicas conduzidas pelos professores, oferecer uma reflexão sobre a prática pedagógica e orientar a sistematização de experiências educacionais.

    O prêmio também procura estimular a participação dos professores como sujeitos ativos na implementação do Plano Nacional de Educação (PNE) e da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Para se inscrever, os professores devem enviar um relato da prática pedagógica desenvolvida com seus alunos.

    O Prêmio Professores do Brasil é dividido em três etapas: estadual, regional e nacional. Os participantes vão concorrer nas categorias creche e educação infantil; pré-escola e educação infantil; ciclo de alfabetização primeiro, segundo e terceiro anos; anos iniciais do ensino fundamental; quarto e quinto anos; anos finais do ensino fundamental; sexto ao nono ano, e ensino médio. A expectativa é receber aproximadamente 4,6 mil inscrições.

    “A cada ano o prêmio tem evoluído para acompanhar as necessidades de acesso à informação dos professores, de efetividade das escolas públicas e de visibilidade dos resultados que são tangíveis na aprendizagem dos alunos. Certamente, o compartilhamento das práticas educativas, possibilitadas pelas informações trazidas pelo prêmio, trará mais conhecimento aos professores, contribuindo para a melhoria do ensino e aprendizagem”, ressalta o secretário de Alfabetização do MEC, Carlos Nadalim.

    Vencedores – Serão seis premiados na etapa nacional – um de cada categoria. Cada um receberá, além dos R$ 5 mil da premiação regional e uma medalha, mais R$ 8 mil e troféu. Para os 6 premiados regionais do ensino médio, uma viagem. Na etapa estadual serão 486 agraciados com certificados e medalhas.

    Além das categorias gerais, os professores podem concorrer em uma das cinco temáticas especiais: esporte como estratégia de aprendizagem; uso de tecnologias de informação e comunicação no processo de inovação educacional; boas práticas no uso de linguagens de mídia para as diferentes áreas do conhecimento no ensino fundamental e médio; práticas inovadoras de educação científica, e educação empreendedora. A premiação para as temáticas especiais inclui R$ 5 mil para os professores vencedores, viagens e participação na programação da TV Escola.

    A novidade este ano é que os professores vencedores da edição anterior não poderão participar. O objetivo é permitir que eles se dediquem aos estudos durante a viagem de premiação, além de dar a oportunidade para outros professores.

    O secretário de Alfabetização do MEC, Carlos Nadalim, a professora Vandete Pereira Lima, uma das vencedoras do ano passado, e a coordenadora geral de valorização do MEC, Mara Ewbank, anunciaram o lançamento da 12ª edição do prêmio (Foto: André Borges/MEC)

    “É um divisor de águas na vida do professor. Aquele profissional que ganha o prêmio ganha muito mais. Ele vai além”, define Mara Ewbank, coordenadora geral de valorização, saúde e bem-estar dos profissionais da educação do MEC.

    Incentivo – Umas das vencedoras da edição do ano passado, a professora Vandete Pereira Lima, da Escola Classe 08 Cruzeiro, no Distrito Federal, acredita que o prêmio é um incentivo aos professores. “Iniciativas como essa valorizam o nosso trabalho. O prêmio Professores do Brasil é uma vitrine de projetos bem-sucedidos. Temos a oportunidade, através do prêmio, de divulgar essas ideias e de colocar para outros professores que as ideias que você tem em sala de aula podem ser maravilhosas. Mas a única maneira de divulgar é participar de uma iniciativa como essa”, afirma.

    Ela desenvolveu o projeto Uma mensagem para você, de alfabetização utilizando o Whatsapp. “Eu brinco com as crianças de mandar mensagens de WhatsApp. É isso que os motiva para ler e escrever. Foi um salto maravilhoso. As crianças precisam estar motivadas para aprender. E os resultados foram estupendos”, conta.

    Confira o regulamento do prêmio 

    Inscreva-se no Prêmio Professores do Brasil

    Assessoria de Comunicação Social

  • As inscrições para a 12ª edição do Prêmio Professores do Brasil (PPB) estarão abertas a partir de segunda-feira (15), pela página do programa na internet. O lançamento oficial do Prêmio ocorrerá no mesmo dia, às 15h, em solenidade no Ministério da Educação. O período de inscrição fica aberto até 31 de maio e espera-se superar o número de inscritos da edição anterior que foi de 4.040.

    Poderão participar todos os professores de escolas públicas da educação básica que se inscreverem enviando um relato de prática pedagógica desenvolvida com seus alunos, que será avaliado e poderá ser selecionado para uma premiação estadual, regional e nacional.

    O Prêmio Professores do Brasil, que possui seis categorias, é uma iniciativa do Ministério da Educação, juntamente com instituições parceiras, que busca reconhecer, divulgar e premiar o trabalho de professores de escolas públicas que contribuem para a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem desenvolvidos nas salas de aula. Em suas 11 edições, foram contemplados 388 professores e distribuídos mais de R$ 2,8 milhões em premiação.

    O resultado final dos ganhadores deste ano será divulgado no dia 28 de novembro, em Cuiabá (MT), e serão distribuídos R$ 278 mil em prêmios aos educadores, além de uma viagem para os seis vencedores nacionais e seus respectivos coordenadores pedagógicos, totalizando 12 viajantes.

    Para o MEC, registrar uma experiência, um processo vivido ou mesmo uma conversa entre alunos e professores é uma forma de sistematizar o conhecimento do professor. Assim, além de participar do processo de premiação, os professores desenvolvem um exercício de reflexão sobre a própria prática, o que garante o aprimoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Sendo assim, independentemente do processo de seleção, a participação dos professores é um caminho para a busca da qualidade na educação, compromisso de todos os educadores.

    Neste ano, o prêmio conta com cinco temáticas especiais: Esporte como estratégia de aprendizagem; Uso de tecnologias de informação e comunicação (TICs) no processo de inovação educacional; Educação empreendedora; Criação e produção de linguagens de mídia por professores e estudantes no ensino fundamental e médio; e Aprendizagem criativa.

    Etapas – O prêmio contempla três etapas de avaliação. Na estadual, são 486 premiados, dos quais 162 seguem para a próxima etapa, a regional. Na etapa regional, há um vencedor por categoria, por região, totalizando 30 vencedores. A etapa final, nacional, contempla seis vencedores, sendo um de cada categoria. Os professores vencedores da etapa regional participarão do evento final, com todas as despesas de viagem custeadas pelo MEC, além de ter suas experiências publicadas na página do PPB.

    Em 2018, foi distribuída a premiação em dinheiro, além de uma viagem organizada e promovida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ao Canadá, com o objetivo de que os 30 professores finalistas conheçam e vivenciem outras experiências e compartilhem seus conhecimentos com professores no exterior.

    Uma das 30 finalistas do ano passado, a professora Maria de Lourdes Severino Cosmo, da escola CEF Cerâmicas Reunidas Dom Bosco, que fica na área rural de Planaltina (DF), acredita que o Prêmio Professores do Brasil é um grande incentivo e reconhecimento para a categoria. "Eu já poderia estar até aposentada porque eu já tenho os pré-requisitos para aposentar. E muito pelo contrário, me deu uma energia e um gás novo. Não penso em me aposentar tão cedo agora."

    Com foco no incentivo à leitura dos alunos, o projeto Plantando histórias, colhendo frutos foi um dos vencedores da etapa regional. "Eu queria desenvolver neles o gosto pela leitura, o gosto pela escrita. O projeto foi uma forma de eu trazer para eles momentos de leitura e de oralidade para que eles pudessem tomar gosto pela coisa. E isso realmente aconteceu. Com o uso de um palanquinho, numa rotina da turma, eu apresentava um texto novo para a turma e eles faziam uma leitura silenciosa, depois eles faziam uma ilustração do texto e, na sequência, a gente partilhava e começava a leitura. Era o dia inteiro dedicado à leitura", explicou a professora.

    Para a professora Vandete Pereira Lima, da Escola Classe 08, do Cruzeiro (DF), que também foi uma das vencedoras do ano passado, o Prêmio Professores do Brasil representa, além da valorização do trabalho da categoria, uma forma de compartilhar experiências. "A gente tinha que estar falando das nossas experiências para as outras pessoas em muitas oportunidades. Seria importante a gente contar para o outros. As nossas experiências em sala de aula têm que ser compartilhadas. Acho que a gente tinha que aproveitar esse momento para conversar com nossos pares sobre essa realização bem-sucedida, premiada, e ter as oportunidades criadas pelo MEC para essa troca de ideias", afirmou ela.

    Acesse a página do Prêmio Professores do Brasil

    Assessoria de Comunicação Social

  • A terceira edição do Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas – A escola aprendendo as diferenças recebeu 186 inscrições de escolas públicas, de secretarias de educação e de instituições de ensino superior. Dos 186 trabalhos, as escolas participam com 116 experiências pedagógicas, as secretarias municipais de educação e do Distrito Federal, com 46 práticas de gestão e organização da educação inclusiva, e instituições de ensino superior apresentam 24 cursos de formação inicial e continuada de professores.

     

    Para a diretora de políticas da educação especial da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), Martinha Clarete Dutra dos Santos, o número de experiências mostra que há um esforço das redes públicas, especialmente das redes municipais, para que o processo de inclusão se inicie no primeiro atendimento da criança. Ao incluir o estudante com deficiência de zero a três anos de idade, depois dos quatro aos cinco anos, diz Martinha, os sistemas de ensino vão construindo um processo que terá continuidade em todo o ensino fundamental.

     

    A diretora de políticas de educação especial explica que o prêmio está na terceira edição, mas é a primeira vez que o foco é a educação infantil. A boa receptividade, segundo Martinha Clarete, significa que a sociedade brasileira vive um novo paradigma, que valoriza a diferença humana e que os sistemas de ensino se transformam.


    Seleção – As experiências das escolas, das secretarias de educação e os cursos de formação de professores passam agora por análises. A primeira é para verificar se os trabalhos atendem os requisitos do edital; a segunda será feita por grupos de especialistas, que vão avaliar a pertinência dos relatos segundo os critérios definidos no edital e classificar aquelas que serão visitadas. Na terceira fase do prêmio, especialistas visitam as redes, escolas e cursos para conhecer a prática. Esses grupos vão indicar os finalistas e a comissão julgadora define os premiados.

     

    No conjunto, serão selecionadas seis experiências, sendo três de secretarias de educação e três de escolas. Receberá menção honrosa um curso de formação inicial ou continuada de professores que se destaque pela abordagem da educação infantil inclusiva.

     

    Para relatos sobre gestão, organização e oferta de educação infantil inclusiva nas redes, as secretarias concorrem a três prêmios. Para o primeiro colocado, visita de intercâmbio para conhecer uma experiência internacional na área. O destino deve ser a Itália ou a Espanha. A secretaria receberá passagem, alimentação e hospedagem durante sete dias, para dois representantes, além de troféu e diploma; o trabalho será publicado pelo Ministério da Educação e pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).

     

    O segundo e o terceiro lugares farão visita de intercâmbio para conhecer experiências brasileiras. Receberão passagens e terão custeadas a hospedagem e alimentação durante quatro dias para dois representantes da secretaria de educação. Troféu, diploma e divulgação do relato pelo MEC e OEI também fazem parte do prêmio.

     

    Para as escolas, haverá prêmio em dinheiro, visita de intercâmbio para conhecer uma experiência nacional na categoria, troféu e diploma. O primeiro lugar receberá R$ 10 mil; o segundo, R$ 8 mil; e o terceiro, R$ 6 mil. O curso melhor avaliado pela comissão julgadora receberá menção honrosa, troféu e diploma; MEC e OEI divulgarão artigo sobre o curso de formação.


    Ionice Lorenzoni

     

    Acompanhe as etapas da seleção na página do prêmio

  • Vai ao ar nesta segunda-feira, dia 1º, às 14h, a videoconferência sobre o Prêmio Técnico Empreendedor, destinado aos melhores projetos de estudantes de instituições públicas de educação profissional e tecnológica. Promovida pelos Ministérios da Educação e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Banco do Brasil, a videoconferência vai detalhar o regulamento e dará informações sobre a participação dos concorrentes.


    Os estudantes interessados em concorrer ao prêmio podem se inscrever em equipes, até 7 de julho, nos postos do Sebrae em cada estado.


    Participarão do evento os conferencistas Kazumi Takaesu, do Centro Paula Souza, de São Paulo, especializado em ensino profissionalizante; Maria de Nazaré Bezerra de Oliveira, do Ministério da Educação; Luiz Lesse, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Eduardo Ximenes de Oliveira, do Banco do Brasil; Erika Vadala, do Sebrae de São Paulo, e Victor Brun, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo.


    A videoconferência será transmitida pela página eletrônica da Rede do Saber. O internauta pode enviar perguntas para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Projetos de leitura desenvolvidos em escolas, bibliotecas e instituições podem, além de modificar a vida cultural de estudantes e pessoas de qualquer idade, concorrer a prêmios que somam R$ 90 mil. O Prêmio Vivaleitura 2009 está com inscrições abertas e seus objetivos são incentivar, valorizar e divulgar a leitura e promover a formação  de crianças, jovens e adultos.

    Três categorias podem inscrever projetos: escolas públicas e privadas da educação básica; bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; e sociedade, área que compreende empresas, organizações não-governamentais, pessoas físicas, universidades e instituições sociais. O prêmio de R$ 30 mil, em dinheiro, será entregue ao vencedor de cada categoria. As inscrições para a quarta edição do Vivaleitura vão até 24 de julho.

    Iniciativa dos ministérios da Educação e da Cultura, o prêmio tem a coordenação da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) e o patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha. É também uma das ações do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), criado para estimular, fomentar e reconhecer boas práticas de leitura. Vivaleitura é o nome dado no Brasil ao Ano Ibero-Americano da Leitura, comemorado em 21 países das Américas e da Europa desde 2005. Da primeira edição em 2006 a 2008, concorreram ao prêmio mais de sete mil trabalhos com a participação de escolas, entidades ou organizações sociais de todos os estados da Federação. Nos três anos foram distribuídos R$ 270 mil.

    Inscrições 2009 – O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis na página eletrônica do prêmio. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pela internet ou por carta registrada, com aviso de recebimento para o endereço: Caixa Postal 71037-7, CEP 03410-970 – São Paulo (SP). Informações também pelo telefone gratuito 0800-7700987.

    Ionice Lorenzoni
  • A coordenação do prêmio Vivaleitura 2009 encaminha, na próxima semana, uma carta aos professores da educação básica convidando-os a contar suas experiências com leitura na sala de aula, na biblioteca da escola, em encontros com escritores locais.

    A iniciativa da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), organismo coordenador do prêmio, visa incentivar os professores a relatar suas atividades com leitura e concorrer ao prêmio individual de R$ 30 mil. As inscrições podem ser feitas até 24 de julho. O prêmio é promovido pelos ministérios da Educação e da Cultura, com o patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha.

    Telma Teixeira, que coordena o prêmio na OEI, diz que o professor pode relatar trabalhos que desenvolve com sua classe, tais como, a hora do conto, roda de leitura na biblioteca da escola ou da cidade, a realização de encontros com escritores locais para motivar os estudantes a ler, a participação dos pais contando histórias para as crianças, concursos de redação. Segundo Telma, a maioria dos professores tem o que contar sobre leitura, independente da série que trabalham, da creche ao ensino médio.

    Além das experiências dos professores, o Vivaleitura também vai premiar trabalhos de bibliotecas e instituições. O prêmio vai distribuir R$ 90 mil, sendo R$ 30 mil para cada vencedor, por categoria.

    Três categorias podem inscrever projetos: escolas públicas e privadas da educação básica; bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; e sociedade, área que compreende empresas, organizações não governamentais, pessoas físicas, universidades e instituições sociais.

    Da primeira edição do Vivaleitura, em 2006, a 2008, concorreram ao prêmio mais de sete mil trabalhos, com a participação de escolas, entidades ou organizações sociais de todos os estados da Federação. Nos três anos foram distribuídos R$ 270 mil.

    Inscrições 2009– O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis na página eletrônica do prêmio, onde o professor também pode ler os trabalhos dos vencedores das três primeiras edições. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pela internet ou por carta registrada, com aviso de recebimento, para o endereço: Caixa Postal 71.037-7, CEP 03.410-970 – São Paulo (SP). Informações também pelo telefone gratuito 0800-7700987.

    Ionice Lorenzoni
  • Os organizadores do Prêmio Vivaleitura de 2010 receberam, até quinta-feira, 10, 364 trabalhos. Dentre as três categorias, escolas públicas e particulares de educação básica inscreveram 164 projetos; organizações não governamentais, instituições sociais, universidades, empresas e pessoas físicas, 154; bibliotecas públicas, privadas e comunitárias, 46.

    Os dados são da Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI), que coordena o prêmio, e da Fundação Santillana, patrocinadora. As inscrições estarão abertas até 2 de julho. O Vivaleitura é uma iniciativa dos ministérios da Educação e da Cultura.

    Entre os estados com maior número de inscrições se destacam São Paulo, com 69 projetos; Minas Gerais, 44; Rio Grande do Sul, 31, e Bahia, 25. Este ano, o Vivaleitura vai distribuir R$ 90 mil — R$ 30 mil para o primeiro colocado em cada uma das três categorias.

    Conforme o regulamento, educadores, professores, bibliotecários e agentes de leitura devem ficar atentos a uma série de requisitos do prêmio. Entre eles, os prazos de início e conclusão dos projetos. Podem concorrer experiências iniciadas em janeiro de 2008 a serem concluídas até julho próximo ou projetos permanentes com indicadores de resultados.

    Desde a primeira edição, em 2006, até a de 2009, concorreram ao prêmio mais de 8,5 mil trabalhos, com a participação de escolas, entidades ou organizações sociais de todos os estados. Nesses quatro anos, foram distribuídos R$ 360 mil em prêmios.

    O regulamento e a ficha de inscrição estão na página eletrônica do prêmio. As inscrições, gratuitas, devem ser feitas pela internet ou por carta registrada, com aviso de recebimento para Caixa Postal 71.037-7, CEP 03410-970, São Paulo (SP).

    Ionice Lorenzoni
  • O projeto de edição do jornal escolar teve reflexo entre os estudantes, como a disposição para trabalhar em equipe, e ajudou a despertar os alunos para o exercício da cidadania (arte: ACS/MEC)A reunião de pauta, momento em que se decidem as notícias para a edição semanal do jornal da escola, ocorre nas tardes de quarta-feira, no período oposto ao das aulas. As crianças do quarto ano do ensino fundamental chegam animadas, com sugestões de matérias. Após o processo de definição dos assuntos que sairão no próximo número, os estudantes-repórteres fazem pesquisas na internet e entrevistas, fotografam outros alunos, professores, pais, gestores e funcionários da escola. Depois, sentam-se diante do computador para escrever as notícias.

    A ideia de criar um jornal escolar na Escola Municipal Aquilino da Mota Duarte, em Boa Vista, Roraima, foi da professora Anna Carolina de Oliveira Brito. Ela queria melhorar a qualidade de ensino por meio de práticas de leitura e produção textual. O projeto Jornalistas da Liberdade, iniciado em maio último, deu nova dinâmica aos 25 alunos da turma. “Até mesmo aqueles que geralmente não se envolviam com as atividades de sala de aula sentiram-se motivados a desenvolver o jornal”, diz a professora, que percebia a dificuldade das crianças com a escrita.

    Na função de editora-chefe do jornal, Anna Carolina, que leciona há sete anos na escola, explica as regras ortográficas e gramaticais para a correção dos erros cometidos pelos alunos e os ajuda a criar os títulos, de forma coerente com as notícias. Uma vez pronto o jornal, os alunos cuidam da distribuição de 335 exemplares nas salas de aula e na portaria da escola. Nos murais e nas portas das salas é afixada uma cópia em tamanho maior, para que todos possam ler.

    Os resultados, segundo a professora, foram percebidos em várias etapas do processo: no aprendizado de trabalhar em equipe; na criação de textos; no uso do dicionário para tirar as dúvidas com a língua portuguesa; na habilidade oral, com o exercício da argumentação na defesa de pautas, e no despertar dos alunos para o exercício da cidadania e de valores humanos. Dessa forma, as notícias também serviram para a discussão de problemáticas correlatas e recorrentes ao ambiente escolar, como o bullying e a violência.

    Reconhecimento — A amplitude pedagógica do projeto teve o reconhecimento do Ministério da Educação, na nona edição do Prêmio Professores do Brasil. “Essa premiação foi muito importante; percebo que vale a pena pagar o preço para oferecer uma educação diferenciada e com qualidade a nossos alunos”, diz Anna Carolina. “Nós, educadores, temos de acreditar nos projetos desenvolvidos em sala de aula, pois, cooperam no processo de ensino e aprendizagem.”

    A diretora Mônica Motta Felício, formada em pedagogia e gestora educacional, há dois anos na escola, diz que o sentimento é de motivação pela conquista do prêmio. A escola tem, no total, 368 alunos do ensino fundamental. “Saber que um projeto desenvolvido dentro do nosso espaço escolar obteve esse reconhecimento só nos traz a certeza de que, quando promovemos ações com objetivos direcionados, a melhoria com as práticas pedagógicas fica evidente nos resultados da aprendizagem”, afirma.

    Edição — A nona edição do Prêmio Professores do Brasil selecionou, este ano, 30 experiências pedagógicas desenvolvidas por professores das cinco regiões brasileiras. Os trabalhos foram destacados entre 11.812 inscritos, nas categorias creche; pré-escola; ciclo de alfabetização: primeiro, segundo e terceiro anos – anos iniciais do ensino fundamental; quarto e quinto anos – anos iniciais do ensino fundamental; sexto ao nono ano – anos finais do ensino fundamental; ensino médio. Cada um dos 30 professores recebeu prêmio de R$ 7 mil. Cada categoria teve um professor destacado para receber prêmio extra, no valor de R$ 5 mil.

    A partir de 2015, o Prêmio Professores do Brasil passou a integrar a iniciativa Educadores do Brasil, ao lado do Prêmio Gestão Escolar, do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed). Assim, a entrega dos prêmios a professores e diretores de escolas foi realizada pela primeira vez, este ano, em conjunto.

    O Prêmio Gestão Escolar selecionou 22 escolas como destaques estaduais, com premiação de R$ 6 mil para cada uma. As cinco escolas indicadas como destaque regional receberam R$ 10 mil. O Colégio Estadual Professora Maria das Graças Menezes Moura, de Itabi, Sergipe, foi escolhido como escola referência Brasil, com premiação de R$ 30 mil.

    Os resultados dos prêmios estão na página da iniciativa Educadores do Brasil na internet.

    Rovênia Amorim

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  • Duas produções da TV Escola, canal televisivo da educação vinculado ao Ministério da Educação, venceram dois importantes prêmios da Televisión América Latina (TAL), uma das mais reconhecidas premiações audiovisuais latino-americanas. A TV Escola, destinada a professores, educadores, alunos e interessados no aprendizado, concorreu na 8ª edição do Prêmio TAL, cuja disputa envolveu 15 categorias.

    O diretor de produção da TV Escola, Claudio Jardim, disse que os prêmios devem incentivar novas produções no Brasil e explicou que a TV Escola tem construído parcerias muito proveitosas. “Nós já fomos procurados por várias televisões e também entramos em contato com produtores para que fizéssemos coproduções, além de distribuir nosso conteúdo para outros canais educativos da América Latina, como Colômbia e Argentina, por exemplo. E isso é muito interessante, pois exibimos muitos materiais dos nossos vizinhos. O trabalho realizado pela TAL é muito importante para toda a América Latina”, afirmou.  

    O primeiro prêmio foi conquistado pelo documentário 1817, a Revolução Esquecida, que recebeu o TAL de Melhor Ficção. A produção narra os 200 anos da Revolução Pernambucana a partir do olhar da personagem Maria Teodora da Costa, interpretada pela atriz Klara Castanho, companheira do líder revolucionário Domingos José Martins, representado pelo ator Bruno Ferrari. O documentário, que mesclou ficção e entrevistas, foi filmado em locações originais na cidade do Recife.

    Já a animação infantil Chico na Ilha dos Jurubebas foi escolhida na categoria Melhor Produção Transmídia. No formato multiplataforma, a série infantil une animação, games e material de apoio pedagógico destinados a professores e crianças que assistem ao programa. O material também é finalista do Festival ComKids Interativo 2018, evento dedicado à cultura digital e às produções culturais para crianças e adolescentes, cujo resultado será divulgado nos dias 16 e 17 de agosto, em São Paulo.

    Na edição deste ano do Prêmio TAL, que reuniu 310 produções de TVs públicas de 33 países latinos-americanos, o Brasil concorreu em dez categorias, em um total de 11 obras produzidas por TVs públicas brasileiras. Além de Claudio Jardim, estiveram presentes na cerimônia para receber os prêmios o diretor-geral da TV Escola, Fernando Veloso, a assessora de programação, Juliane Cavalcante, e Tizuka Yamazaki, diretora do documentário. Dentre outras categorias, o desenho infantil Guerreiros da Amazônia, também produzido pela TV Escola, concorria como Melhor Conteúdo Infantil. O resultado final foi divulgado em um evento sediado em Montevidéu, no Uruguai, nesta quinta-feira, 26.

    TAL - A Televisión América Latina é uma instituição sem fins lucrativos com centenas de associados reunidos em uma rede de incentivo, intercâmbio e divulgação de audiovisual do continente latino-americano. A rede contribui com a divulgação de canais públicos de TV, instituições culturais e educativas e produtores independentes, que produzem e divulgam documentários, séries e curtas, médias e longas-metragens.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O trabalho com ferramentas tecnológicas permitiu o avanço dos estudantes da escola cearense na aprendizagem e na obtenção de novos conhecimentos (foto: kamilegirao.com)Professora de escola pública em Quixadá, Ceará, Maria de Nazaré Sousa Freire decidiu aproveitar o interesse dos alunos por novas tecnologias e transformá-las em elementos mediadores da relação entre professor, estudante e conteúdo. Ela tomou a iniciativa ao verificar que os alunos apresentavam déficit de aprendizagem em escrita, leitura e compreensão de textos.

    “Os recursos tecnológicos fazem parte do universo dos alunos. Então, procuramos transformá-los em ferramentas facilitadoras do processo de ensino e aprendizagem para motivar e levar o estudante a aprender a aprender”, destaca a professora.

    Surgia, assim, o projeto Plugado na Informação, Construindo Conhecimento, desenvolvido este ano com turmas do oitavo e do nono anos do ensino fundamental da Escola Municipal de Ensino Fundamental José Jucá. O trabalho, um dos vencedores da oitava edição do Prêmio Professores do Brasil, foi realizado em conjunto. Além de Nazaré, regente do laboratório de informática da escola, participaram as professoras Francinara Maira de Brito Lopes, Fabiana de Holanda Miranda, Patrícia Luzia Pinheiro Fernandes e Francisca Elizangela da Silva Pereira. “O projeto permitiu o avanço gradativo dos alunos na aprendizagem e na construção de novos saberes à medida que iam se envolvendo nas atividades, questionando sua realidade, expressando ideias, interagindo com os outros e tendo contato com a informação”, diz Nazaré.

    De acordo com a professora, o projeto incentivou os estudantes a fazer novas leituras e os ajudou a melhorar na produção de textos. Além disso, passaram a compreender melhor o que liam e o contexto em que vivem. “Eles também desenvolveram o senso crítico, adquiriram habilidade no uso dos recursos tecnológicos e de ferramentas digitais e estão mais responsáveis no uso das redes sociais”, assegura.

    Jornal — Durante a execução do projeto, os alunos participaram de atividades como leitura de obras literárias, apresentação de seminários, debates sobre temas culturais e oficinas sobre gênero textual, com destaque para o texto jornalístico. Também receberam orientações sobre a produção de um jornal escolar, entrevistaram pessoas da comunidade, produziram fotos e vídeos e criaram um site para a divulgação do jornal JJ News – A Nossa Voz.

    Para Nazaré, o Prêmio Professores do Brasil representa o reconhecimento pelo trabalho desenvolvido em meio a uma série de dificuldades. “Mostra que, com determinação, superamos barreiras e que, na educação, o trabalho em equipe é imprescindível para êxito do processo de ensino-aprendizagem”, ressalta a educadora, que tem licenciatura plena em história e especialização em metodologia do ensino fundamental. Ela está no magistério há 28 anos.

    Fátima Schenini

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  • Maria Mara salienta que a atuação pedagógica no berçário pode fazer a diferença no desenvolvimento da aprendizagem infantil (foto: arquivo da professora Maria Mara Rodrigues)Projeto que identifica o papel do professor em um berçário e destaca ações ricas em significados e experiências para os bebês está entre os 39 vencedores do 8º Prêmio Professores do Brasil. Os Bebês e Ação Pedagógica do Professor: Entre Experiências e Possibilidades de Aprendizagem no Berçário é o trabalho de Maria Mara Miranda Rodrigues, professora do Centro de Educação Infantil Jardim Carioca (Ceinf). Desenvolvido de fevereiro a novembro de 2013, em Campo Grande (MS), o projeto atendeu 20 bebês, de 12 a 18 meses de idade, matriculados em tempo integral.

    “Ciente de que as ações de cuidar e educar devem coexistir de forma indissociável nas salas de berçário, busquei fazer um trabalho voltado para o desenvolvimento dos bebês, sempre respeitando a individualidade de cada um”, adianta Maria Mara. Nas atividades práticas, ela contou com o apoio de três auxiliares.

    Várias atividades foram realizadas no decorrer do ano. Entre elas, rodas de leitura, brincadeiras com fantasias e espelhos, exploração de linguagem musical e corporal, além de entrevistas e reuniões com os pais e acompanhamento do trabalho com os bebês, por meio de registros fotográficos e observações das práticas diárias. Na visão de Maria Mara, os resultados alcançados foram satisfatórios. “Ampliei minha visão sobre o que é ser professor de bebês e como a atuação pedagógica no berçário pode fazer a diferença no desenvolvimento da aprendizagem infantil”, destaca.

    Outro ponto positivo, segundo ela, foi a oportunidade de realizar ações voltadas para o aprendizado dos pequenos. “Isso ficou claro ao compararmos o desenvolvimento desses bebês”, explica. “Chegaram ao berçário inseguros e quietos e ao final do ano estavam cheios de entusiasmo, com a linguagem oral bem desenvolvida, mais independentes e expressando no olhar as curiosidades acerca do mundo”, analisa a professora, que atua há seis anos no Ceinf.

    Continuidade— Para o próximo ano, Maria Mara considera fundamental a continuidade do projeto, para a busca de conhecimentos sobre o bebê e de uma parceria sólida com as famílias. “E, acima de tudo, dar prioridade à melhoria do ensino destinado aos pequenos, por meio de ações pedagógicas consistentes e reflexivas”, salienta.

    Pedagoga, com especialização em gestão escolar e em educação infantil, Maria Mara diz que o Prêmio Professores do Brasil foi um grande presente. “Sinaliza que estamos no caminho certo, em busca de uma educação pública de qualidade para nossas crianças”, diz. Para ela, além de representar o esforço de uma equipe que acreditou em seu trabalho, estudou com ela e acompanhou todas as ações desenvolvidas, o prêmio representa a importância da parceria entre a instituição de ensino e as famílias, principais colaboradoras. “A premiação sintetiza a dedicação, o amor e o comprometimento que tenho com o trabalho que desenvolvo com os pequenos da educação infantil.”

    Fátima Schenini


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  • Agricultores e funcionários da escola paranaense juntam-se aos alunos para incentivar o cultivo de hortas orgânicas: qualidade de vida melhorou (Foto: Divulgação)O programa Trilhas da Educação, exibido pela Rádio MEC, traz nesta semana a história de Elaine Cristina Benteo, professora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Nelson Ângelo Rech, em Marilena, interior do Paraná. Junto aos estudantes e à comunidade local, ela desenvolveu um projeto que tem contribuído bastante para a redução da obesidade entre crianças e adultos.

    O projeto partiu de uma constatação da professora, durante a aula de matemática sobre grandezas e medidas, de que a maioria dos alunos estava muito acima do peso e mantinha um vida sedentária. “Para que compreendessem os cálculos de massa, fizemos a pesagem de todos eles e os resultados na balança me assustaram”, conta.

    Para tirar qualquer dúvida a respeito dessa descoberta, Elaine pediu a uma equipe de pesquisadores que fizesse uma análise detalhada da turma. O trabalho comprovou que que mais da metade se encontrava na faixa da obesidade. O passo seguinte foi marcar uma reunião com pais, funcionários da escola, agricultores familiares e agentes de saúde, a fim de buscar uma solução para o problema.

    Mudanças – Segundo Elaine, houve grande mobilização em torno da transformação de hábitos alimentares. Os agricultores ajudaram no plantio de hortas orgânicas e as crianças tiveram aulas sobre a origem dos alimentos e a importância dos nutrientes para a saúde. Paralelamente, passaram a contar com mais atividades esportivas no ambiente escolar. 

    Outra medida importante foi adotada em casa, com o compromisso dos pais de substituir os produtos industrializados por opções saudáveis. Boa parte das crianças estava acostumada a salgadinhos, biscoitos, sucos industrializados e refrigerantes. A essa rotina, somavam-se dois agravantes: o hábito de passar muito tempo na frente da televisão ou do computador e a pouca frequência de exercícios físicos.

    Uérida Scotta, mãe do aluno Rafael, de nove anos, mudou o cardápio de toda a família. O filho perdeu peso e deixou de ser sedentário. “Eu e meu marido também aprendemos muita coisa por causa desse trabalho da professora Elaine”, relata. “Antes, a gente comia muita massa e tomava refrigerantes. Agora, é só no final de semana e olhe lá. Nosso cardápio abriu lugar para mais verduras e legumes.”

    Graças ao projeto, Elaine Benteo foi premiada na 9ª edição do Prêmio Professores do Brasil. O Prêmio Professores do Brasil é uma iniciativa do MEC, que, em parceria com instituições parceiras, como entidades sem fins lucrativos e empresas de iniciativa privada, busca reconhecer, divulgar e premiar a atuação de profissionais do magistério na melhoria do ensino. Este ano, a 10ª edição do Prêmio está com as inscrições abertas até o dia 25 de agosto.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Pesquisadores de 13 universidades federais respondem por 50% dos trabalhos reconhecidos na edição de 2014 do Prêmio Capes de Tese. Das 48 teses de doutorado que serão premiadas em 10 de dezembro, em Brasília, 24 são de professores dos quadros de instituições federais de quatro regiões do país.

    Doutores das universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade de Brasília (UnB) aparecem com o maior número de trabalhos. A UFRJ tem quatro teses premiadas nas áreas de administração, ciências contábeis e turismo, de biotecnologia, de medicina II e de nutrição. O professor Paulo Rogério Melo Rodrigues, da UFRJ, por exemplo, recebe o prêmio na área de nutrição, com o trabalho Hábitos Alimentares, Estilo de Vida e Estado Nutricional de Adolescentes: um Estudo de Base Escolar em Cuiabá.

    Na UFRGS, os trabalhos representam as áreas de engenharias I, de planejamento urbano e regional–demográfico e de ensino. O pesquisador Paulo Roberto Menezes Lima Junior é o vencedor, na área de ensino, com a tese Evasão do Ensino Superior de Física Segundo a Tradição Disposicionalista em Sociologia da Educação.

    Na UnB, as teses premiadas abrangem as áreas de ciências ambientais, ciências biológicas e serviço social. Diego Pereira Lindoso leva o prêmio na área de ciências ambientais, com a tese Vulnerabilidade e Adaptação da Vida às Secas: Desafios à Sustentabilidade Rural Familiar nos Semiáridos Nordestinos.

    Bolsas — O Prêmio Capes de Tese abrange pesquisadores de instituições federais e estaduais e institutos de pesquisas. Instituído pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em 2005, premia os vencedores com bolsa de estágio pós-doutorado em instituição nacional por até três anos. Fora do Brasil, o ganhador garante bolsa em instituição de notória excelência na área do conhecimento do pesquisador, durante um ano, com passagem aérea para comparecer à cerimônia de premiação, em Brasília, certificado e medalha.

    Os autores também concorrem ao Grande Prêmio Capes de Tese, que distingue o melhor trabalho em cada um dos três grupos de grandes áreas — Grande Prêmio Oswaldo Gonçalves Cruz (ciências biológicas, ciências da saúde e ciências agrárias); Grande Prêmio Mário Schenberg (engenharias, ciências exatas e da terra e multidisciplinar); Grande Prêmio Sérgio Buarque de Holanda (ciências humanas, linguística, letras e artes, ciências sociais aplicadas e multidisciplinar — ensino).

    Os autores das teses vencedoras do grande prêmio, que serão conhecidos em 10 de dezembro, recebem bolsa de estágio em instituição nacional de até cinco anos de duração ou estágio fora do país, durante um ano, em instituição de excelência na área do premiado. Têm direito também a US$ 15 mil [cerca de R$ 36 mil], passagem aérea e certificado. O orientador da tese recebe R$ 6 mil para participar de congresso internacional.

    Além do destaque no Prêmio Capes de Tese, universidades federais também estão na relação das 85 teses que receberão menção honrosa. São 45 trabalhos de pesquisadores que atuam em 16 instituições

    A Portaria da Capes nº 134/2014, publicada no Diário Oficial da União do dia 2 último, contém a relação dos pesquisadores e das teses premiadas.

    Ionice Lorenzoni

  • Um grupo de 39 professores da educação básica pública de 18 estados receberá na próxima quarta-feira, 14, em Brasília, o prêmio Professores do Brasil. Cada educador ganhará R$ 5 mil. À escola na qual o professor desenvolve o projeto serão entregues equipamentos audiovisuais ou de multimídia no valor de R$ 2 mil. A solenidade de premiação será realizada no auditório do MEC, às 10 horas.

    Nesta quinta edição, à qual concorreram 1,6 mil trabalhos, o prêmio conta com educadores de cinco estados da região Norte (Amazonas, Rondônia, Pará, Tocantins e Acre); cinco do Nordeste (Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas e Ceará); dois do Centro-Oeste (Goiás e Mato Grosso do Sul); dois do Sul (Paraná e Rio Grande do Sul) e os quatro do Sudeste (Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro).

    Entre os estados com maior número de experiências vencedoras aparecem Goiás, com seis trabalhos, São Paulo e Paraná, com quatro cada um, e Amazonas, com três.

    Os municípios de Catalão (GO) e São Miguel do Iguaçu (PR) tiveram mais de uma escola premiada. Catalão, com 86,6 mil habitantes, a 255 quilômetros de Goiânia, receberá dois prêmios por trabalhos desenvolvidos na Escola Municipal Nilda Margon Vaz e no Colégio Estadual Dona Iayá. São Miguel do Iguaçu, com 25,7 mil habitantes, no oeste paranaense, a 599 quilômetros de Curitiba, também terá dois professores premiados por experiências na Escola Serafim Machado de Souza e no Colégio Estadual Pedro Viriato Parigot de Souza.

    As mulheres são maioria nesta edição. As 34 vencedoras receberão todos os prêmios nas etapas de educação infantil, anos iniciais e anos finais do ensino fundamental. Entre os homens, os cinco ganhadores desenvolveram projetos com estudantes do ensino médio nas áreas de arte e cultura, educação ambiental, educação indígena e informática.

    Para o diretor de formulação de conteúdos educacionais da Secretaria da Educação Básica (SEB) do MEC, Sérgio Gotti, o prêmio é um reconhecimento do Ministério da Educação aos professores e uma forma de valorização das atividades desenvolvidas por eles nas escolas. Gotti salienta que o prêmio, além de destacar a atuação dos profissionais, possibilita a divulgação das experiências vencedoras e abre possibilidades de replicá-las em outras instituições de ensino, municípios e estados.

    Os ganhadores também vão participar de seminário promovido pelo MEC, em Brasília, no dia 15 próximo.

    Edições — Em 2011, o Prêmio Professores do Brasil foi realizado pelo MEC em parceria com o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI). A Fundação SM, Intel Brasil, Instituto Votorantim e Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros) são os patrocinadores.

    As duas primeiras edições, em 2005 e 2007, tiveram a participação de professores da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental. Em cada ano foram premiados 20 projetos. A partir de 2008, o prêmio foi estendido a toda a educação básica, incluídos os anos finais do ensino fundamental e o ensino médio. Naquele ano, foram selecionados 31 projetos; em 2009, 35.

    No conjunto das quatro edições, concorreram ao prêmio 4.394 trabalhos. Foram 1.135 em 2005; 1.457 em 2007; 779 em 2008 e 1.027 em 2009. Até agora, 106 educadores receberam prêmios, que somam R$ 530 mil.


    Ionice Lorenzoni



    Confira a relação dos vencedores em 2011
  • O Prêmio Professores do Brasil surgiu para valorizar o papel do profissional e dar visibilidade a experiências pedagógicas bem-sucedidas (foto: Fabiana Carvalho/MEC – 9/9/2011)Será realizada nesta quinta-feira, 13, às 9 horas, no Hotel Nacional, em Brasília, a cerimônia de entrega da sexta edição do Prêmio Professores do Brasil. O evento terá a participação do ministro da Educação em exercício, José Henrique Paim Fernandes, além de representantes das entidades parceiras do evento.

    Serão premiados 40 professores da rede pública brasileira. Entre os 2.609 projetos inscritos de todo o país, foram selecionados aqueles que se destacam pela inovação e criatividade na busca da melhoria da qualidade da educação básica.

    Os autores das experiências selecionadas pela comissão julgadora nacional, independentemente de região e categoria a que concorrem, receberão o prêmio de R$ 7 mil, além de troféu e certificados. As escolas serão premiadas com placa comemorativa.

    Os prêmios estão divididos em oito categorias. No desenvolvimento de temas livres, serão reconhecidos professores da educação infantil, dos anos iniciais e finais do ensino fundamental e do ensino médio. Em temas específicos, os professores da educação integral e integrada, de ciências para os anos iniciais, de alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental e de educação digital articulada ao desenvolvimento do currículo.

    O Prêmio Professores do Brasil visa a valorizar o papel do professor como agente transformador na formação e no desenvolvimento de novas gerações. Foi criado para dar visibilidade a experiências pedagógicas bem-sucedidas, como forma de estímulo a profissionais de toda a rede pública.

    Parceiros— O prêmio conta com o apoio da Fundação Volkswagen, Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais da Educação (Undime), Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) e Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros), entre outras entidades.

    Paula Filizola
  • O projeto Amazon Reef Science, coordenado pelo professor Fabiano Thompson, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é finalista do prêmio Ocean Awards 2018, na categoria Ciência. O trabalho levou à descoberta de um extenso sistema de recifes de corais na foz do rio Amazonas, ampliando o conhecimento acerca da riqueza da biodiversidade amazônica. Os vencedores das cinco categorias da premiação serão anunciados em julho, na edição da revista Boat International.

    O projeto é desenvolvido pelo Programa de Engenharia de Produção do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da UFRJ. O professor Thompson lidera uma equipe que pesquisa uma das maiores – e menos conhecidas – riquezas da Amazônia brasileira, o enorme recife de corais localizado na foz do rio Amazonas.

    Em 2016, os pesquisadores brasileiros conseguiram descrever esse sistema de recifes após uma expedição que contou com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), além de colaboração da ONG Greenpeace. O bioma, recém-descoberto, tem uma área estimada em 56 mil km².

    Como afirmava o professor à época da descoberta, a margem equatorial é uma das regiões menos estudadas do ambiente marinho brasileiro, apesar do crescente interesse industrial pela região nos últimos anos. “Grandes petroleiras estão prospectando óleo e gás na região, nas proximidades do novo bioma recifal marinho”, disse ele. “O estudo traz conhecimento básico e aplicado para ser considerado pela indústria, agências de proteção ambiental, comunidades locais e academia, visando o uso sustentável dos recursos marinhos.”

    O projeto faz parte do International Ocean Drilling Program (IODP), que tem como objetivo investigar a história e a estrutura da Terra, a partir de pesquisas oceanográficas. Parte significativa da comunidade científica atuante em ciências do mar de águas profundas de diversos países está envolvida no programa. Desde 2013, o Brasil, por meio de financiamento viabilizado pela Capes, é membro do consórcio Joides Resolution e colabora com o IODP. Para executar as atividades previstas no programa, a Capes conta com o apoio de um comitê científico e um comitê executivo.

    O sistema de perfuração, de avançada tecnologia, é apoiado por um parque analítico a bordo do navio de pesquisa Joides Resolution, composto por equipamentos de última geração voltados à pesquisa geofísica, geoquímica, microbiológica e paleoclimática. Além da infraestrutura a bordo, o IODP conta com apoio de numerosas instituições de pesquisa e formação de recursos humanos nos diferentes países que atualmente compõem o programa.

    Além de Thompson, a equipe conta com Eduardo Siegle, da Universidade de São Paulo (USP); Ronaldo Francini, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Nils Asp, da Universidade Federal do Pará (UFPA). Também contribuíram para o projeto os professores Carlos Rezende, da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) e Alberto Figueiredo, da Universidade Federal Fluminense (UFF).

    Os outros finalistas da categoria Ciência do Ocean Awards são os pesquisadores Ben Halpern (do National Centre for Ecological Analysis and Synthesis, NCEAS); David Obura, (Coastal Oceans Research and Development in the Indian Ocean, Cordio); e Ove Hoegh-Guldberg (Global Change Institute, University of Queensland).

    Conheça a página do programa Capes/IODP  

    Acesse o Diário de Bordo do programa CAPES/IODP

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Programa Idiomas sem Fronteiras (IsF) será o único representante da América Latina no programa Distinguished Humphrey Leadership Award, iniciativa de formação continuada em liderança promovida pela Universidade de Harvard, dos Estados Unidos.

    O programa contemplará dez participantes que se empenharam pelo avanço de políticas públicas. Em Harvard, o prêmio será recebido pela coordenadora do IsF, Denise Abreu e Lima, que participará de programa de formação, entre os dias 16 próximo e 4 de outubro. “O reconhecimento deste prêmio vem coroar nossos esforços, de especialistas e de gestores”, afirma Denise. “E enfatiza que estamos no caminho certo, construindo juntos uma nova realidade para as gerações futuras em uma política de reciprocidade, de valorização das línguas e do trabalho docente.”

    Além de coordenar o IsF, Denise Abreu e Lima é professora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e atua na Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação. A viagem dos premiados aos Estados Unidos será inteiramente custeada pelo governo norte-americano.

    Assessoria de Comunicação Social

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