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  • Nos dias 28 e 29 próximos, um júri vai apontar, entre 15 receitas, a mais bem elaborada de cada região do Brasil (arte: ACS/MEC)Desde criança, Maria Arlete da Silva, 40 anos, alimenta o sonho de cozinhar para os outros. Começou preparando receitas para as bonecas. Depois, vieram os parentes e, logo, os vizinhos descobriram o tempero da piauiense radicada no Pará. Há quatro anos, ela virou merendeira na Escola Municipal de Ensino Fundamental Novo Horizonte, em Parauapebas, município de 189,9 mil habitantes do leste paraense. Lá, 1.844 estudantes comprovam diariamente o talento de Arlete na cozinha. “Eu amo meu trabalho, é muito gratificante, e poder fazer merenda para eles é mais especial ainda”, diz. “Eu, se tivesse estudo, queria ser chef  de cozinha porque gosto de aprender e de ensinar.”

    Maria Arlete é finalista do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar, promovido pelo Ministério da Educação e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A proposta do concurso é valorizar o papel das merendeiras e incentivar a prática de hábitos alimentares saudáveis no ambiente escolar. Na etapa final, prevista para os dias 28 e 29 próximos, um júri selecionado vai apontar a iguaria mais saborosa e mais bem elaborada de cada região do Brasil. As cinco vencedoras ganharão uma viagem internacional e um prêmio de R$ 5 mil.

    A primeira fase do concurso contou com a participação de merendeiras de todo o país. Foram inscritas 2,4 mil receitas. Desse total, 1,4 mil passaram pela fase eliminatória e foram submetidas, na etapa estadual, aos votos de presidentes de conselhos de alimentação escolar e nutricionistas cadastrados no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). As votações apontaram as 123 receitas que seguiram para a fase regional.

    Para participar da etapa regional, os profissionais da merenda selecionados descreveram, na página do concurso na internet, uma atividade de educação alimentar e nutricional relacionada à receita. Em seguida, os presidentes dos conselhos de alimentação escolar e os nutricionistas cadastrados no FNDE escolheram as três melhores receitas de cada região. Agora, essas 15 receitas disputam a fase final do concurso.

    O trabalho dessas 15 finalistas será retratado em uma série, que começa ser publicada nesta segunda-feira, 11, pelo MEC.A merendeira Maria Arlete da Silva e seu arroz de cuxá com charque (Foto: Divulgação)

    Reconhecimento — Ter a receita entre as 15 escolhidas, dentre 2.433 inscritas, é um reconhecimento que Maria Arlete jamais imaginou receber. “Fiquei muito feliz”, resume.

    A cozinheira inscreveu a receita de arroz de cuxá com charque, uma releitura do prato típico do Maranhão. Elaborada por Maria Arlete, com a ajuda das outras merendeiras da escola, a iguaria ganhou mais regionalidade com a troca do principal ingrediente. No lugar do camarão, usado no Nordeste, o charque, muito popular no Pará, aproximou a receita da cultura local. “As crianças gostaram; então, resolvemos inscrever”, diz.

    Qualidade — Com os nutricionistas do município, encarregados de, toda semana, visitar as escolas e passar orientações às merendeiras, Maria Arlete diz que aprendeu não só a substituir os ingredientes para valorizar o aspecto regional. Ela descobriu os nutrientes que cada fruta e verdura têm. “Eles explicam sempre a maneira certa de a gente trabalhar, a limpeza dos alimentos, o valor nutritivo”, conta. Isso, aliado ao projeto que criou uma horta no ambiente escolar, garantiu mais qualidade à alimentação dos estudantes, de acordo com Arlete.

    “A comida é muito nutritiva, toda natural; os alimentos vêm daqui mesmo; tanto que, para a receita, a gente usou os temperos plantados no próprio colégio”, diz a merendeira, referindo-se à vinagreira, à pimentinha, ao pimentão e ao coentro usados para fazer o molho de cuxá.

    Conhecida pela dedicação e gosto pelo que faz, Arlete prepara-se agora para a primeira viagem de avião e para o que a última etapa da competição, que será encerrada em Brasília, em janeiro de 2016, vai lhe ensinar. Mesmo sem ter frequentado por muito tempo uma sala de aula, ela sabe que uma chef de verdade está sempre disposta a aprender.

    A receita de arroz de cuxá com charque de Maria Arlete pode ser conferida na página do prêmio na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Teses de doutorado e dissertações de mestrado que apresentem ideias, soluções e processos inovadores para questões como redução de consumo de água e energia, redução de gases do efeito estufa, aproveitamento, reaproveitamento e reciclagem de sólidos e rejeitos e tecnologia socioambiental com ênfase no combate à pobreza poderão ser premiadas. O Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade recebe inscrições até 6 de dezembro. Os vencedores receberão quantias até R$ 15 mil, além de bolsas e outras premiações.

    Podem se inscrever autores de teses e dissertações defendidas no Brasil em 2011. Esta será a primeira edição do prêmio, fruto da parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a empresa mineradora Vale, firmada durante a conferência Rio+20.

    Serão considerados na avaliação a originalidade do trabalho e a relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação. O vencedor na categoria tese de doutorado receberá R$ 15 mil e uma bolsa para realização de estágio pós-doutorado, de até três anos, em instituição de notória excelência na área, no Brasil ou exterior. Neste caso, o estágio terá duração menor, de um ano.

    Já o ganhador de dissertação de mestrado receberá R$ 10 mil e uma bolsa pra doutorado no Brasil, com duração de até quatro anos. Os orientadores também serão premiados. Eles receberão auxílio equivalente a uma participação em congresso nacional ou internacional, relacionado à área temática da tese. No caso do mestrado, o orientador receberá R$ 3 mil e, no doutorado, 3 mil dólares.

    Segundo o presidente da Capes, Jorge Guimarães, prêmios como o da Vale são importantes porque servem de estímulo para a produção de teses no Brasil em várias áreas. “Estamos tentando outras parcerias para criar mais prêmios, por exemplo, nas áreas farmacêutica e de produção de aço”, comenta Jorge Guimarães.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça o presidente da Capes, Jorge Guimarães, sobre o prêmio
  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em parceria com a Divisão Científica da Thomson Reuters, empresa do setor de informação, promove nesta quinta-feira, 17, em Brasília, a entrega do Prêmio Thomson Reuters de Produtividade e Impacto Científico.

    Concorreram ao prêmio todos os autores, vinculados a instituições brasileiras, que tiveram artigos publicados em periódicos indexados na base Web of Science. Para esta primeira edição, foram escolhidos quatro pesquisadores e uma bibliotecária.

    O prêmio foi dividido nas categorias ciência pura, ciências sociais, artes e humanidades, melhor trabalho de bibliometria e cienciometria e bibliotecário. Os vencedores obtiveram destaque no Portal de Periódicos e na base Web of Science na sua instituição.

    A escolha foi feita a partir de uma análise bibliométrica dos artigos mais citados na base Thomson Reuters High Impact Papers, nos últimos cinco anos, em cada uma das áreas do conhecimento selecionadas. “Com o prêmio, buscou-se reconhecer e chamar a atenção da comunidade científica em geral para o fato de que publicar com qualidade é imperativo, pois assegura a análise e a avaliação do progresso da ciência brasileira”, explica José Cláudio Santos, gerente regional da Thomson para a América do Sul.

    Participarão da solenidade o presidente da Capes, Jorge Guimarães, o vice-presidente executivo da Thomson Reuters, Keith MacGregor, o diretor de Programas e Bolsas da Capes, Emídio Cantídio de Oliveira Filho, a diretora de Gestão da Capes, Denise Menezes Neddermeyer, reitores e pró-reitores de universidades brasileiras usuárias do Portal de Periódicos e os vencedores do prêmio.

    A solenidade será realizada nesta quinta-feira, 17, às 15h, no auditório da Capes (Setor Bancário Norte, quadra 2, bloco L, lote 6, 1º subsolo), em Brasília.

    Assessoria de Imprensa da Capes

    Saiba um pouco mais sobre os vencedores do Prêmio Thomson Reuters de Produtividade e Impacto Científico.
  • Estão abertas as inscrições para a décima edição do prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, que seleciona redações, artigos científicos e projetos pedagógicos na área das relações de gênero, mulheres e feminismos. O prêmio é uma parceria da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Ministério da Educação, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e ONU Mulheres.

    O concurso avaliará trabalhos nas categorias: estudante de ensino médio – redações; estudante de graduação; graduado, especialista e estudante de mestrado; mestre e estudante de doutorado – artigos científicos; e escola promotora da igualdade de gênero – projetos e ações pedagógicas desenvolvidas em escolas de nível médio.

    Instituído, em 2005, pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, no âmbito do Programa Mulher e Ciência, o Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero tem como objetivos estimular a produção científica e a reflexão acerca das relações de gênero, mulheres e feminismo no país, e promover a participação das mulheres no campo das ciências e carreiras acadêmicas.

    As inscrições são individuais e devem ser realizadas até 28 de novembro de 2014, às 18 horas de Brasília, exclusivamente via internet, para todas as categorias, na página do prêmio.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a página do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero

  • Rio de Janeiro– Um prêmio que representa uma tomada de consciência da sociedade e da própria classe política quanto à educação brasileira. Assim o ministro Fernando Haddad conceituou o Prêmio Fernando de Azevedo – Educador do Ano 2009, concedido a ele na tarde desta segunda-feira, 25, pela Academia Brasileira de Educação (ABE). A cerimônia, realizada no Rio de Janeiro, contou com a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. “Não vejo como um dia de vitória pessoal, mas de uma conquista brasileira na educação”, disse o ministro.

    O presidente da Academia Brasileira de Educação, Antônio Carlos Serpa, entrega o prêmio ao ministro. (Foto: Fabiana Carvalho)De acordo com a secretária da ABE, Terezinha Saraiva, na ata da votação de 2009, a escolha do ministro Haddad como educador do ano considerou não apenas os serviços prestados com excelência à frente do ministério, como também "a competência, o equilíbrio e a perseverança com que tem conduzido o MEC e os destinos da educação brasileira”. A votação do prêmio anual, concedido desde 1992, foi feita em 9 de dezembro de 2009.

    O ministro e o presidente Lula destacaram a criação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) como uma das ações mais importantes da gestão de Haddad à frente do MEC. “Quando o presidente encomendou o PDE, no final de 2006, ele exigiu não apenas a dedicação integral àquele plano, mas a dedicação revolucionária à causa da educação no Brasil”, afirmou Haddad.

    O presidente Lula lembrou de quando o plano foi entregue. “Podíamos dizer que tínhamos um plano construído a milhares de mãos. Quem receber este legado terá que concluir um plano que não foi escrito por ele, mas por muitos dos educadores deste país”, disse o presidente.

    Para Lula, os grandes méritos do ministro, que o levaram a receber o prêmio, são a competência e o poder e a paciência de ouvir e persuadir. Como exemplo, o presidente citou a criação do Programa Universidade para Todos (ProUni), “hoje um programa de notável sucesso”, depois de alguma resistência inicial. “Não tivemos na história deste país tantos pobres e negros cursando medicina, engenharia e tantos outros cursos, que eles têm o direito de escolher como qualquer outro cidadão brasileiro”, observou o presidente.

    A grande preocupação do ministro agora é com o legado de sua gestão. “Todos os grandes e importantes problemas brasileiros têm a educação como ingrediente fundamental à sua solução. Desejamos, no MEC, conduzir o trabalho até o fim do ano e deixar um grande legado para que nossos sucessores possam fazer mais – e melhor – à educação no país”, afirmou. O presidente completou: “Não temos o direito de fracassar em educação”.

    O presidente da ABE, Carlos Alberto Serpa, destacou entre as ações do ministro Haddad “acender as luzes da esperança aos educadores que esperavam há muito o estabelecimento de uma visão sistêmica de educação. Ele vem respondendo uma a uma às mais antigas demandas da educação brasileira”, afirmou.

    O ministro recebeu da ABE o diploma de Educador do Ano 2009, um cheque de R$ 4 mil e uma escultura do artista plástico Antônio Santos Lopes, criada especialmente para o prêmio.Haddad anunciou que o prêmio em dinheiro será doado às vítimas do terremoto no Haiti. “É um gesto simbólico de paz e solidariedade entre povos irmãos”, afirmou.

    Assessoria de Comunicação Social

    Republicada com correções de informações
  • O município catarinense de Alfredo Wagner, na região da Grande Florianópolis, tornou-se conhecido graças ao trabalho de uma professora, que desenvolveu projeto pedagógico baseado no resgate histórico da cidade, de colonização alemã, constituída por cerca de 10 mil habitantes, em 49 comunidades. O trabalho da professora Caroline Pereira foi um dos ganhadores da sétima edição do Prêmio Professores do Brasil, promovido pelo Ministério da Educação.

    Desenvolvido na Escola de Educação Básica Silva Jardim, o projeto Conhecendo Alfredo Wagner foi premiado na categoria Temas Específicos, subcategoria Educação Integral e Integrada. A experiência foi iniciada em março de 2013, com alunos do segundo ano do ensino médio inovador, sistema que adota eixos para nortear o ensino. Nele, três dias por semana, os estudantes ficam na escola em período integral para participar de aulas e oficinas técnicas práticas.

    “Trabalhando com o eixo escolar e com a comunidade, nasceu a ideia de explorar a cidade, resgatar sua história e relacionar o conteúdo de sala de aula com as saídas de campo”, explica Caroline, professora de informática e orientadora de tecnologia educacional. Professores de língua portuguesa, artes, biologia, história, geografia, matemática, inglês e empreendedorismo também participaram do trabalho.

    De acordo com Caroline, a história do município está ficando esquecida ou morrendo com seus protagonistas. A professora considera fundamental fazer o registro histórico desse material para a propagação das tradições, culturas e costumes do povo. “Conhecer a cidade em que se vive é primordial para que se possa criar uma harmonia entre o passado e o futuro”, diz.

    Por meio de visitas de campo, os estudantes tiveram a oportunidade de estudar o passado das comunidades, a origem dos primeiros colonizadores e como era a vida em outras épocas. Em cada comunidade, professores e alunos foram recebidos por uma família.

    Interligação — Os alunos também observaram as belezas naturais da região, conheceram espécies animais e vegetais e estudaram o ecossistema e avaliaram o equilíbrio biológico. “Conhecer o lugar em que se vive é a melhor forma de entender o contexto social, bem como criar uma interligação entre espaço e indivíduo”, diz Caroline.

    A constatação do potencial da cidade para o turismo rural levou à elaboração de um plano-piloto, com sugestões de viagens e formas de tornar a atividade sustentável, sem agredir a natureza. O plano foi apresentado pelos estudantes à prefeitura para estudo de viabilidade. Os alunos também produziram um vídeo, com imagens obtidas durante as saídas de campo, para divulgação do município.

    As experiências de cada viagem, ressaltados os pontos positivos, foram anotadas em um diário de bordo. Os estudantes ainda redigiram as entrevistas realizadas nas comunidades. “Com base nelas e nas experiências vividas durante a visita, escrevemos a história da comunidade e suas peculiaridades”, revela a professora. O projeto propiciou o resgate histórico de 32 personalidades do município. Os nomes foram surgindo durante as entrevistas ou por sugestão dos moradores, no blogue da escola ou no de Caroline.

    A professora tem bacharelado em sistemas de informação e licenciatura em informática e faz mestrado em educação, com ênfase em tecnologia educacional.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor e nos blogues da EEB Silva Jardim e da professora Caroline Pereira

  • Os ministérios da Educação e da Cultura vão divulgar na sexta-feira, 19, em Brasília, os nomes dos três vencedores do Prêmio Vivaleitura de 2010. Concorrem nesta etapa 15 projetos, selecionados entre 1.829 inscritos. Cada experiência premiada receberá R$ 30 mil, em dinheiro.

    Os finalistas da quinta edição do Vivaleitura representam nove estados e quatro regiões do país — Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará, Bahia, e Piauí (Nordeste); São Paulo e Minas Gerais (Sudeste); Rio Grande do Sul (Sul) e Amapá (Norte). Os projetos foram desenvolvidos em dez cidades do interior e em três capitais.

    O prêmio Vivaleitura surgiu, entre outros objetivos, para incentivar a leitura em espaços escolares, bibliotecas, instituições, entidades e residências da população. Desde 2005, cerca de 8,5 mil projetos foram inscritos, 75 deles classificados e 12 premiados. No período, foram distribuídos R$ 360 mil.

    O prêmio conta com a coordenação da Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e a Cultura (OEI) e patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha.


    Ionice Lorenzoni

    Confira os 15 projetos finalistas

  • A cerimônia de entrega dos troféus do 11º Prêmio Professores do Brasil aconteceu nesta quinta-feira, 29, no Rio de Janeiro, com a presença do ministro da Educação substituto, Henrique Sartori. Iniciativa do Ministério da Educação, o Professores do Brasil é a maior premiação voltada à educação básica no país e tem por objetivo reconhecer, divulgar e estimular trabalhos e práticas inovadoras e bem exitosas de profissionais de escolas públicas que contribuem para a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem dentro das salas de aula.

    Os vencedores receberam premiação em dinheiro, viagens, troféus, além de certificados. No total, 4.040 professores da educação básica da rede pública de todo o país haviam se inscrito para concorrer ao Professores do Brasil.

    Os vencedores nacionais representam as melhores práticas educacionais escolhidas dentre os 30 vencedores regionais, sendo um por categoria. Foram premiados a nível nacional: Cristiane Santos de Melo (BA), na categoria Creche; Elis Beatriz de Lima Falcão (ES), na categoria Pré-Escola; Luciana Soares Muniz (MG), categoria Ciclo de Alfabetização; Isaias da Silva (PE), categoria Quarto e Quinto Anos; Raquel Santos Zandonadi (SP), categoria Sexto ao Nono Ano e Lilia Cristiane Barbosa de Melo (PA), categoria Ensino Médio. 

    Os vencedores nacionais foram escolhidos entre 30 vencedores regionais, representando as melhores práticas educacionais (Foto: André Nery/MEC) “É muito gratificante poder presenciar a experiência de vários professores brasileiros com suas atividades inovadoras, propostas exitosas para a educação pública e poder sentir como isso valoriza o profissional de educação desde a educação infantil até o ensino médio. Então para mim foi muito gratificante saber que nós temos uma prática viva na educação brasileira”, disse Sartori, destacando que a valorização do professor deve ser uma política permanente do Ministério da Educação.

    Também presente na cerimônia, a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Smole, falou sobre a importância do professor para o crescimento do país. “Os professores ganham de verdade prêmios todos os dias, quando eles olham nos olhos dos alunos e veem que a aprendizagem acontece. Nosso grande prêmio é transformar a educação no país pela aprendizagem dos alunos.”

    Conheça todos os vencedores do Prêmio Professores do Brasil  

    Assessoria de Comunicação Social

  • Será entregue nesta quinta-feira, 18, em Brasília, o Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos de 2010. Os dez projetos vencedores vão dividir R$ 100 mil. A solenidade de entrega será realizada às 19h, no Salão Azul do Hotel Nacional.

    Organizado pelo Ministério da Educação e pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI), em parceria com a Fundação SM e a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, o prêmio, bianual, foi criado em 2008, nas comemorações dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ele surgiu para fortalecer as políticas públicas e o envolvimento do Estado em iniciativas de defesa e da garantia dos direitos humanos no Brasil, principalmente na educação básica e na superior.

    Como reconhecimento da importância dos movimentos sociais, a edição de 2010 incorporou entre os premiados projetos de organizações não-governamentais. Também nesta edição, será outorgada menção honrosa a experiências de meios de comunicação com o uso de diferentes mídias.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira os projetos premiados

  • Projetos de leitura de Poços de Caldas (MG), Parnamirim (RN) e Fortaleza foram os vencedores do Prêmio Vivaleitura de 2010. Ao autores de cada experiência receberam R$ 30 mil em dinheiro e certificado. A premiação ocorreu na sexta-feira, 19, em Brasília.

    Os vencedores foram escolhidos entre 1.829 inscritos das 27 unidades da Federação. A Fundação Dorina Nowill para Cegos, que tem em sede em São Paulo, recebeu menção honrosa pelo projeto Produção e Distribuição de Livros para Cegos.

    Na categoria Bibliotecas Públicas, Privadas e Comunitárias venceu o Centro Educacional e Cultural Kaffehuset Friele, de Poços de Caldas, com o projeto Promoção de Ações Culturais, atividade que envolve agentes da educação pública da cidade. O trabalho desenvolvido pelo centro educacional fortalece as relações com a população ao promover e incentivar o livre acesso ao acervo da biblioteca e organizar debates de autores com a comunidade.

    Na categoria Escolas Públicas e Privadas ganhou a experiência Cafeteria Sabor Literário, de Parnamirim. O projeto estimula estudantes do ensino médio a ler obras da literatura portuguesa e brasileira e mostra que livros e café podem ser degustados. Iniciado em 2008, o trabalho está na terceira edição.

    O projeto Ler para Crer – Oficinas Itinerantes, da Universidade Federal do Ceará (UFCE), desenvolvido em Fortaleza, foi o vencedor na categoria Sociedade, Empresas, ONGs, Pessoas Físicas, Universidades e Instituições Sociais. Como atividade de extensão, a UFCE realiza oficinas e promove mutirões para a criação de bibliotecas em comunidades da periferia.

    Criado no Ano Ibero-Americano da Leitura, em 2005, o prêmio incentiva a leitura em espaços escolares, bibliotecas, instituições, entidades e residências. De 2005 a 2010, o Vivaleitura recebeu cerca de 10,3 mil projetos, 90 deles classificados e 15 premiados. No período, foram distribuídos R$ 450 mil.

    O prêmio tem promoção conjunta dos ministérios da Educação e da Cultura, coordenação da Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e a Cultura (OEI) e patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha.

    Ionice Lorenzoni
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