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  • Em Petrolina, Pernambuco, uma iniciativa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano vai beneficiar estudantes, agricultores, catadores de lixo e detentos da penitenciária local. Na produção de néctar concentrado de frutas tropicais da região do Vale do São Francisco, os estudantes desenvolveram a técnica de extração. A partir daí, os produtores locais vão fornecer as frutas, os recicladores entrarão com os vasilhames e a mão de obra será dos detentos. Eles terão o benefício da redução de pena em um dia para cada três trabalhados.

    Primeiro colocado no Prêmio Técnico Empreendedor de 2009, na categoria tecnólogo, o projeto Tropix: Néctar de Frutas Tropicais, foi contemplado com R$ 8 mil. Agora, será desenvolvido com manga, acerola e banana no município pernambucano. Produtores da agricultura familiar vão fornecer as frutas.

    Os detentos da Penitenciária Eduardo Gomes serão treinados pelos estudantes do instituto na própria cozinha da penitenciária. Além de aprender a extrair o néctar das frutas, eles ganharão ocupação e renda e aprenderão um ofício.

    “O néctar será embalado em vasilhames de vidro adquiridos em uma cooperativa de catadores e recicladores de lixo daqui”, explicou a estudante Vanine Cristina Azevedo. Dentre os benefícios sociais que o projeto trará para a comunidade carcerária, os alunos apontam a redução da pena, a renda e a possibilidade de formar uma poupança. Isso, segundo eles, resultará em benefícios também para a sociedade, com a ressocialização dos presos.

    Abertas a instituições públicas de educação profissional, as inscrições para o Prêmio Técnico Empreendedor deste ano podem ser feitas até 31 de agosto, no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

    Ana Júlia Silva Souza
  • O professor Gilvan França, com seu projeto em escola do Distrito Federal, buscou mostrar aos alunos a importância de não jogar garrafas em rio e esgotos (foto: João Neto/MEC)A construção de uma sala somente com garrafas plásticas; um projeto de alfabetização de jovens e adultos a partir do resgate das próprias histórias de vida; oficinas de leitura, saúde e cidadania. Estas e outras práticas inovadoras e bem-sucedidas em educação foram distinguidas na sexta edição do Prêmio Professores do Brasil, entregue na manhã desta quinta-feira, 13, em Brasília.

    Premiado na categoria temas específicos, subcategoria educação integral e integrada, Gilvan Luís de França, professor do Centro de Ensino Fundamental 2, em Planaltina, Distrito Federal, mostrou preocupação com o meio ambiente. Com os alunos, ele construiu uma sala de 66 metros quadrados com garrafas plásticas cheias de areia, em substituição aos tijolos, assentadas com barro. “Tentei passar a eles a importância de não jogar as garrafas em rios e esgotos, mas reutilizá-las”, salientou.

    Dos 2.609 projetos inscritos em todo o país, foram premiados 40, apresentados por professores da rede pública. Os autores das melhores experiências receberam prêmio de R$ 7 mil, além de troféu e certificado. As escolas ganharam placas.

    Os prêmios foram divididos em duas categorias — temas livres, com distinção para iniciativas na educação infantil, anos iniciais e finais do ensino fundamental e ensino médio, e temas específicos, com seleção de projetos de educação integral e integrada, de ciências para os anos iniciais do ensino fundamental, de alfabetização também nos anos iniciais e de educação digital articulada ao desenvolvimento do currículo.

    Histórias— Outra educadora premiada foi a professora Carina Escabora Campos, que leciona em escola pública da comunidade do Parque Imperial, em Barueri, São Paulo. Ela ganhou com o projeto Vidas que se Contam: a Biografia como Portal de Aprendizagens. Professora de alfabetização para jovens e adultos, Carina buscou lembranças significativas dos alunos para tornar o conteúdo formal atrativo e relembrar a importância da educação. Em seguida, registrou em filme histórias capazes de servir de estímulo a outros estudantes.

    “Foi possível perceber que o índice de evasão caiu e que o de alfabetização cresceu”, disse a professora. “Ao tornar o conteúdo mais próximo deles, consegui tornar aprendizagem mais fácil e significativa.”

    O ministro interino Paim Fernandes valorizou o trabalho dos professores: “Quem pode mudar a educação do país são os professores, eles são os protagonistas desse processo” (foto: João Neto/MEC)Importância— O ministro da Educação em exercício, José Henrique Paim Fernandes, ressaltou a importância de se reconhecer o trabalho feito pelos professores. Ele afirmou ainda que o Ministério da Educação e as secretarias estaduais e municipais devem reforçar a assistência técnica e financeira a esses profissionais.

    “O país vive um esforço muito grande no sentido de melhorar a qualidade da educação brasileira, e os gestores da educação fazem um esforço permanente no sentido de garantir que as políticas públicas sejam implementadas e executadas”, disse Paim. “Mas quem pode mudar a educação do país são os professores, eles são os protagonistas desse processo de mudança.”

    O Prêmio Professores do Brasil visa a valorizar o papel do professor como agente transformador na formação e no desenvolvimento de novas gerações. Foi criado para dar visibilidade a experiências pedagógicas bem-sucedidas, como forma de estímulo a profissionais de toda a rede pública.

    Parceiros— O prêmio conta com o apoio da Fundação Volkswagen, Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais da Educação (Undime), Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) e Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros), entre outras entidades.

    Paula Filizola

  • Entre as atividades extraclasse desenvolvidas na escola esteve a visita dos estudantes ao cartório eleitoral para simulação de voto em urna eletrônica (foto: arquivo da professora Cláudia Álvares) Ao perceber que seus alunos adotavam critérios como simpatia e amizade para a escolha dos dirigentes do grêmio estudantil, a professora Cláudia Mariano da Silva Álvares resolveu abordar nas aulas temas relacionados ao processo eleitoral brasileiro ao longo do tempo. Nascia, assim, o projeto Pequeno Cidadão, Grande Transformação, desenvolvido com turma do quinto ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Antônio Ribeiro, no município paulista de Marília.

    “Nosso objetivo foi possibilitar aos estudantes a escolha de seus representantes de forma consciente”, explica a professora. “E a diferença verificada foi muito grande.”

    Realizado de abril a setembro de 2012, o projeto englobou quase todas as disciplinas. Nas aulas de artes, por exemplo, Cláudia apresentou o famoso quadro Independência ou Morte, do pintor Pedro Américo [1843-1905], para ser analisado e reproduzido por seus alunos.

    Além das aulas normais, Cláudia promoveu atividades extraclasse, como o envio de cartas a ex-exilados políticos, pesquisas nas ruas com moradores do bairro sobre a importância do voto e visita à Câmara de Vereadores. Os estudantes estiveram também no cartório eleitoral para uma simulação de voto em urna eletrônica. “Trabalhamos de forma bem ampla”, diz.

    O projeto foi finalizado com a eleição do representante da turma. O primeiro passo, antes da eleição, foi o lançamento das candidaturas. Cláudia teve então a oportunidade de avaliar as transformações ocorridas com os alunos no decorrer do desenvolvimento do projeto. “Eles perceberam, realmente, o que era preciso fazer para votar de forma consciente e escolher bem um candidato”, analisa.

    Ficha limpa — Segundo a professora, durante o lançamento das candidaturas, alguns nomes eram questionados pelos estudantes pelas atitudes nem sempre corretas e por eventuais advertências sofridas. “Professora, esse candidato não tem a ficha limpa; ele não pode se candidatar”, argumentavam. Eles entenderam, portanto, que o candidato eleito vai representar a todos durante um período de tempo e que o processo ficará comprometido se for feita uma escolha errada. “Então, por iniciativa dos alunos, só pode participar do processo quem tinha ‘ficha limpa’”, observa Cláudia.

    “Os escolhidos foram aqueles que realmente têm conduta correta, são ativos e participam de todas as aulas”, salienta a professora. “Isso significa que o trabalho funcionou.”

    O projeto colocou a pedagoga, com 15 anos de experiência no magistério, entre os vencedores do 6º Prêmio Professores do Brasil, promovido pelo Ministério da Educação.

    Fátima Schenini

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    Confira o blogue do projeto

  • Um amplo trabalho de conscientização sobre direitos e deveres do cidadão tomou forma em um projeto que, além de envolver os 380 alunos de uma escola, conquistou a comunidade local. Este é o tema desenvolvido nesta sexta, 6, pelo programa Trilhas da Educação, transmitido pela Rádio MEC.

    A ação se deu em Bayeux, na Paraíba, onde a Escola Cidadã Integral Técnica Erenice Cavalcante Fidelis (Ecit) ganhou projeção com um projeto sobre educação fiscal que ganhou, em 2017, um prêmio instituído pela Associação dos Fiscais de Renda e dos Agentes Fiscais do Estado da Paraíba (Afrafep).

    Tudo começou com os professores Jeimes Ferreira Campos, de física, e José Augusto Neto, de filosofia. Durante três meses, eles se dedicaram ao projeto “Impostos – nosso dever pagar, nosso direito cobrar”, que trabalhou com os alunos a questão de que a gestão adequada dos gastos públicos depende não só dos governantes, mas também dos cidadãos.

    O aprendizado focou em educação, segurança e moradia, direitos que também pressupõem, em contrapartida, uma série de obrigações. O desafio foi despertar os alunos para a importância de pedir a nota fiscal num ato de compra e fazer com o que estabelecimento também respeitasse esse direito do consumidor.

     “Foi uma junção de várias disciplinas: física, filosofia, sociologia, português, geografia”, conta Jeimes Campos. “E qual foi o problema que detectamos? Que vários postos de combustíveis aqui da cidade de Bayeux não emitiam o cupom fiscal por falta também da não solicitação do próprio contribuinte. O dono do veículo ia abastecer e não solicitava lá o cupom fiscal. Começamos a pensar a maneira de incentivar a população, os estudantes, a pedir esse cupom fiscal”.

    Metodologia – Foram organizadas ações dentro da escola e também entre a comunidade local. Como incentivo aos alunos, houve bonificações em sala de aula para as turmas que melhor desempenhassem as tarefas propostas. Criaram-se campanhas na mídia, como Facebook e whatsapp, além de divulgação por meio de teatro, música, produção textual, debates e discussões.

    “Uma das atividades da metodologia era arrecadar o maior número de cupons fiscais no município”, explica o professor. ”A turma que conseguisse o maior número de cupons fiscais válidos teria uma bonificação em todas as disciplinas, prioritariamente na disciplina de física, que era a que estava mais envolvida nesse projeto, além da filosofia”.

    Na disciplina de física, os alunos construíram uma maquete que representava a cidade, com estabelecimentos comerciais e postos de combustíveis. Representaram o deslocamento dos veículos por esses pontos, registrando informações como velocidade, distância, tempo. Já a filosofia ingressou como a ciência voltada a reflexão, a construção do pensamento e do senso crítico por parte desses jovens, por meio das atividades acompanhadas pelo professor José Augusto Neto.

     “Acredito que a filosofia ofereceu essa contribuição de despertar nos alunos o interesse pelo conhecimento de seus direitos, de seus deveres, por cobrarem a aplicação dos impostos, por fiscalizarem de que forma os impostos estão sendo aplicados, e também de conscientizar os moradores da cidade na cobrança da emissão do cupom fiscal, a principal garantia que nós temos de que os impostos estão sendo repassados para os cofres públicos”, resume José Augusto.

    Conscientização – “A gente sempre fazia mutirões para comprar coisas, pedir aqueles cupons que os consumidores não pedem”, conta o aluno André Lucas, de 17 anos. “Muitas pessoas acreditam que esses impostos são apenas dinheiro que é revertido para o governo e mais nada. Mas é o contrário: ele vem como benefício para a sociedade. ”

    Para registrar a experiência dos estudantes, foi criado um aplicativo especial que mostra como ocorre a redistribuição da renda de um estado no processo de arrecadação, aplicação e fiscalização do dinheiro público. Na avaliação de André Lucas, que reflete o resultado obtido junto aos demais estudantes, a ferramenta ajudou a incentivar essa consciência. O trabalho tomou vulto e foi vencedor do prêmio.

    Os bons resultados obtidos pela Escola Cidadã Integral técnica Erenice Cavalcante Fidelis também contemplam, atualmente, várias outras instituições de ensino paraibanas. Para a edição de 2018 do prêmio, a Afrafep aceita inscrições até 25 de maio. Podem participar escolas públicas e universidades que desenvolvam, diretamente, projetos voltados à educação fiscal.

    Clique aqui para conhecer mais sobre a premiação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A professora Andréia Silva Brito recebe seu prêmio das mãos do ministro Fernando Haddad (Foto: Wanderley Pessoa)Trabalho desenvolvido na área de matemática deu à professora Andréia Silva Brito um lugar entre os 39 ganhadores da quinta edição do Prêmio Professores do Brasil. O projeto Polígonos: Construindo Propriedades, Relações e Conceitos foi realizado em outubro e novembro de 2010 com alunos do sexto ano da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Carlos Drummond de Andrade, no município de Presidente Médici, em Rondônia. Voltado inicialmente para uma turma de 36 alunos, o projeto teve o atendimento ampliado e chegou a envolver 96 estudantes.

    “A grande vantagem no trabalho com projetos é o genuíno envolvimento dos alunos, o que aumenta as possibilidades de sucesso na aprendizagem”, destaca Andréia. Acostumada a trabalhar com projetos, ela observa que eles permitem o desenvolvimento dos conteúdos em rede, de forma articulada. Formada em matemática, com especialização em educação matemática, Andréia é natural de Umuarama (PR) e mora em Rondônia desde 1985. Em 1998, passou a integrar a rede estadual de ensino.

    Os resultados obtidos com o projeto corresponderam às expectativas da professora. Ao avaliar os registros dos alunos, ela constatou que todos aprenderam a diferenciar polígonos de não polígonos e a identificar e conceituar lados e ângulos em polígonos. Outros resultados computados mostraram que 94% dos estudantes aplicam o conceito de ângulo na identificação de semelhanças e diferenças entre polígonos, 83% classificam polígonos quanto ao número de lados e 75% classificam quadriláteros quanto ao paralelismo e ao perpendicularismo dos lados.

    Andréia deixa claro que esses resultados, embora levantados durante a realização do projeto, não se limitam a tal período. “Eles ainda se fazem e se farão sentir no ambiente escolar, visto que planejo a retomada e a ampliação desses conhecimentos nos próximos anos letivos”, adianta. Em 2011, ela deu continuidade ao projeto por meio de um trabalho com as medidas dos ângulos dos polígonos regulares e a utilização de simetrias axiais e de rotação na construção dessas figuras.

    Fátima Schenini

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  • Lecionar em um bairro extremamente carente, com alto índice de marginalidade, além de uso e tráfico de drogas, fez a professora Cristina Freire dos Santos perceber a necessidade de desenvolver um trabalho de conscientização com seus alunos. Ela resolveu, então, criar um projeto capaz de contribuir para melhorar as expectativas das crianças com relação ao futuro. Nascia, assim, o Profissões – Semeando Sonhos para a Transformação de um Bairro.

    O trabalho colocou a professora do pequeno município goiano de Cristalina, no Entorno do Distrito Federal — 130 quilômetros ao sul de Brasília —, entre os agraciados na quinta edição do Prêmio Professores do Brasil. Com pós-graduação em pedagogia empresarial, Cristina dá aulas na Escola Municipal Cilineu Peixoto dos Santos desde 2009, quando ingressou na rede de ensino do município. ”Adoro trabalhar com projetos”, diz a professora, que dá aulas a uma turma do quarto ano do ensino fundamental. “Esse tipo de prática pedagógica deixa os objetivos mais claros.”

    O projeto premiado, com duração de um ano, envolveu uma turma também do quarto ano, formada por 30 estudantes com idades entre 9 e 15 anos. “Eles precisavam compreender a importância da escola e como o estudo pode mudar suas vidas”, salienta Cristina.

    Interdisciplinar e dinâmico, o projeto Profissões procurou mostrar a diversidade de profissionais envolvidos em uma sociedade organizada, bem como a importância de cada um. Além de participarem de passeios a diferentes locais de Brasília, como órgãos dos Três Poderes, agências do Banco do Brasil e de turismo e o Jardim Zoológico, os estudantes receberam visitas de profissionais — médico, advogado e policial militar — convidados para compartilhar um pouco da história pessoal e trajetória profissional.

    Segundo a professora, a participação no projeto deixou os alunos com mais motivação para acordar cedo e ir à escola, principalmente nos dias em que receberiam visitas. “A pessoa que não faz planos para a vida dificilmente consegue realizar seus desejos”, enfatiza Cristina. “Por isso, é preciso sonhar grande e lutar para a realização desses sonhos.”

    Para a professora, trabalhar com metas, além de possibilitar o diagnóstico de possíveis falhas e obstáculos no processo de ensino-aprendizagem, aumenta a qualidade dos resultados. Para 2012, ela está finalizando um novo projeto. “Ele será desenvolvido em toda a escola”, adianta.

    Fátima Schenini



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  • Estão abertas as inscrições para a primeira edição do prêmio Desafio Município Inovador, promovido pela Escola de Inovação e Políticas Públicas (EIPP) da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), instituição vinculada ao Ministério da Educação. O objetivo é estimular municípios de Pernambuco a inovar na área da educação.

    O vencedor receberá capacitações, cursos e consultorias, equivalentes a R$ 100 mil, voltados para suporte técnico a quem implementará o projeto. Podem participar servidores municipais da área de educação, basta apresentar autorização do prefeito ou secretário municipal. As inscrições seguem até 27 de agosto.

    Os projetos inscritos serão avaliados inicialmente por uma equipe da própria EIPP, que selecionará as 15 propostas que vão receber o selo Município Inovador. Eles serão conhecidos no dia 31 de agosto.

    A partir daí os projetos serão nivelados por especialistas em políticas públicas, que vão orientar e auxiliar cada uma das equipes a, por exemplo, desenvolver os seus planos de implementação. Será durante o seminário de aceleração de políticas públicas, realizado nos dias 15 e 16 de setembro, em Recife.

    Após essa etapa, uma equipe de especialistas da própria EIPP vai anunciar o grande vencedor. O resultado será divulgado no dia 15 de outubro. “O grande propósito é mostrar que, na maioria das ideias, não se trata de dinheiro ou recurso para tirá-las do papel”, explica o diretor da EIPP da Fundaj, Felipe Oriá.

    De acordo com ele, o prêmio “é a porta de entrada de uma grande parcela da escola que já vem pensando inovação e que está inserida numa rede global de pessoas que estão pensando os mesmos desafios. Só que a gente faz isso aplicado à realidade de um município de pequeno porte do interior.”

    Acesse a página do prêmio

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A experiência pedagógica da escola de Boa Vista visa a formar uma consciência crítica na comunidade escolar sobre problemas socioambientais a partir da busca por soluções concretas e coletivas (foto: arquivo da EM Francisco Bríglia)O projeto Minha Escola Sustentável garantiu à professora Shirlei dos Santos Catão um lugar entre os vencedores da sétima edição do Prêmio Professores do Brasil. Desenvolvido no período de agosto a dezembro de 2012, o projeto foi criado para formar uma consciência crítica na comunidade escolar sobre problemas socioambientais a partir da busca por soluções concretas e coletivas. Estiveram envolvidos cerca de 600 alunos da Escola Municipal Francisco de Souza Bríglia, em Boa Vista, Roraima, matriculados em turmas do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental.

    A professora revela que o projeto surgiu a partir de uma situação-problema — quais as consequências da falta de preservação ambiental? Um igarapé poluído, o Pricumã, próximo à escola, contribuiu para a escolha do tema. “Todos participaram do trabalho, mas o enfoque maior foi dado aos alunos do primeiro ao terceiro ano”, destaca Shirlei. A experiência foi premiada na categoria Temas Específicos, subcategoria Educação Integral e Integrada. O concurso é promovido pelo Ministério da Educação.

    Segundo a diretora da instituição, Adaíze de Rosas de Souza, o projeto colaborou para a conscientização de toda a comunidade sobre a necessidade de proteger os recursos naturais. “Foi um trabalho constante”, enfatiza. Adaíze explica que a experiência contou com a participação dos pais. Durante a Gincana do Meio Ambiente, por exemplo, a mãe de um aluno conseguiu coletar 10 mil latas de alumínio. “O dinheiro obtido com a venda do material arrecadado possibilitou a compra de artigos para o desenvolvimento do projeto”, salienta a diretora.

    Na gincana, promovida de 6 a 10 de agosto, houve atividades como cultivo de árvores para a arborização da escola, elaboração e recitação de poemas relacionados ao meio ambiente, confecção de brinquedos a partir de material reaproveitado e criação de cartões-postais, com sugestões de economia de água e de energia.

    “A natureza é perfeita. O homem só precisa preservá-la”, diz Shirlei. “A ausência de ações pode deixar para as futuras gerações uma herança de incertezas, transformando qualquer bom lugar para se viver num verdadeiro pesadelo.”

    A professora, que tem licenciatura em pedagogia e em química e mestrado em ciências da educação, enfatiza a necessidade de se conscientizar e sensibilizar a população para o problema. “Talvez ainda haja tempo para recuperarmos o que foi destruído.”

    Fátima Schenini

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  • Professor de história na Escola Municipal Leôncio Horácio de Almeida, no povoado de Guaribas, área rural do município baiano de Anguera, Ronaldo de Almeida Macedo desenvolveu trabalho voltado para o fortalecimento da identidade cultural dos estudantes e demais moradores da região. Com cerca de 800 habitantes, que se dedicam principalmente ao plantio de lavouras como milho, feijão e mandioca, Guariba oferece poucas oportunidades aos habitantes. Muitos deles migram para grandes centros urbanos em busca de melhores condições de vida.

    Segundo Ronaldo, também morador daquela comunidade, era comum ouvir, dos que se foram, que Guaribas não é lugar bom para se viver e que viver da agricultura é “coisa de roceiro”. Ao pensar sobre o que poderia ser feito para mudar essa forma de pensar, o professor resolveu criar o projeto Minhas Raízes para Nunca mais Esquecer. Com ele, desenvolveu ações de reconhecimento da cultura local. Em conversa com colegas de outras disciplinas, também moradores da comunidade, as ideias surgiram. Após decidirem que o projeto seria interdisciplinar, com a participação de professores de matemática, língua portuguesa, artes, inglês, espanhol, história e identidade e cultura, eles deram início aos trabalhos, em março de 2014.

    Apesar de dar aulas a turmas do sexto ao nono ano do ensino fundamental, Ronaldo desenvolveu o projeto com duas turmas do sétimo ano, vespertino. Os alunos atuariam como multiplicadores em outras turmas e na comunidade. “Eles abraçaram a causa”, diz o professor.

    Origens — O projeto incluiu aspectos relacionados à origem da comunidade, com suas danças, crenças religiosas, comidas, festas populares, agricultura e brincadeiras. Os estudantes fizeram entrevistas com moradores mais antigos. Com auxílio dos telefones celulares, gravaram respostas a perguntas sobre as origens e a formação da localidade. Depois, produziram um documentário, apresentado a outras turmas da escola. “Foi fantástico, surpreendente”, lembra Ronaldo. Com o apoio da professora de língua portuguesa, Marinalda Freitas, as informações coletadas em áudio e vídeo foram transcritas em forma de texto.

    Antigas brincadeiras também foram resgatadas pelos estudantes.

    De acordo com Ronaldo, embora Guaribas seja uma comunidade de predominância negra, mais de 90% dos 224 alunos da escola não se identificavam como tal no início do projeto. Após esse diagnóstico inicial, os professores promoveram seminário sobre temas relacionados à cor da pele, cabelos e tradições da cultura negra. A questão da identidade negra foi enfatizada.

    Após nova pesquisa entre os estudantes verificou-se uma mudança: 23% se declararam pardos; 47%, morenos; 22%, pretos; 4%, indígenas; 2%, brancos e outros 2%, amarelos. “Mesmo sabendo que os 47% que se declararam morenos e os 23% que se declararam pardos estão dentro dos 22% que se declararam pretos, acreditamos que houve resultados significativos em relação ao início do projeto, quando a negação em relação à etnia foi alarmante”, salienta Ronaldo.

    O projeto do professor baiano foi um dos ganhadores da nona edição do Prêmio Professores do Brasil, na categoria sexto ao nono ano – anos finais do ensino fundamental. Com o dinheiro do prêmio, ele pretende fazer cursos de especialização em história da África.

    Edição — A nona edição do Prêmio Professores do Brasil selecionou, este ano, 30 experiências pedagógicas desenvolvidas por professores das cinco regiões brasileiras. Os trabalhos foram destacados entre 11.812 inscritos, nas categorias creche; pré-escola; ciclo de alfabetização: primeiro, segundo e terceiro anos – anos iniciais do ensino fundamental; quarto e quinto anos – anos iniciais do ensino fundamental; sexto ao nono ano – anos finais do ensino fundamental; ensino médio. Cada um dos 30 professores recebeu prêmio de R$ 7 mil. Cada categoria teve um professor destacado para receber prêmio extra, no valor de R$ 5 mil.

    A partir de 2015, o Prêmio Professores do Brasil passou a integrar a iniciativa Educadores do Brasil, ao lado do Prêmio Gestão Escolar, do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed). Assim, a entrega dos prêmios a professores e diretores de escolas foi realizada pela primeira vez, este ano, em conjunto.

    O Prêmio Gestão Escolar selecionou 22 escolas como destaques estaduais, com premiação de R$ 6 mil para cada uma. As cinco escolas indicadas como destaque regional receberam R$ 10 mil. O Colégio Estadual Professora Maria das Graças Menezes Moura, de Itabi, Sergipe, foi escolhido como escola referência Brasil, com premiação de R$ 30 mil.

    Os resultados dos prêmios estão na página da iniciativa Educadores do Brasil na internet.

    Fátima Schenini

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  • Duas viagens internacionais estão previstas para os vencedores da décima edição do Prêmio Professores do Brasil, uma iniciativa do MEC, lançado oficialmente nesta segunda, 8, no Instituto Singularidades, em São Paulo. Os 30 vencedores da etapa regional receberão R$ 7 mil mais uma viagem de oito dias à Irlanda, onde vão participar de uma capacitação custeada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Desse total, seis professores, escolhidos na categoria nacional, receberão R$ 5 mil adicionais. Aqueles selecionados na categoria Temáticas especiais terão, entre seus prêmios, uma viagem de sete dias a Londres (Inglaterra), onde participarão de atividades educativas, interativas, palestras e visitas a museus.

    Entre os presentes ao lançamento do Prêmio, além de representantes da categoria, estavam o ministro Mendonça Filho, o secretário de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares, e o secretário estadual de Educação de São Paulo, José Renato Nalini.  

    O professor amazonense Valter Pereira de Menezes recebe homenagem do secretário da Educação Básica, Rossieli Soares, e do ministro da Educação Mendonça Filho (foto: Rafael Carvalho/MEC)

    Mendonça Filho entregou placas em homenagem aos profissionais que se destacaram mundialmente na premiação Professor Global, concedida desde 2015 a docentes com grande contribuição aos alunos e sua comunidade na educação básica. Foram destacados Márcio de Andrade, de Mato Grosso; Valter Pereira de Menezes (Amazonas) e Wemerson da Silva Nogueira (Espírito Santo).

     Reconhecimento – O Prêmio Professores do Brasil, segundo o ministro Mendonça Filho, demonstra o reconhecimento tanto de autoridades quanto do público em geral de uma categoria com a missão de transformar a vida de jovens e crianças. “O orçamento geral da União para a formação dos docentes supera R$ 1,5 bilhão, um número considerado elevado”, destacou o ministro. “Ao investir, precisamos integrar as ações de formação com a política de contratação dos estados e municípios.”

    Para o secretário de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares da Silva, a proposta do Prêmio Professores do Brasil é identificar e divulgar ações criativas e inovadoras nas escolas públicas, valorizando, assim, o papel do professor como sujeito ativo na elaboração do Plano Nacional de Educação (PNE). “Quando vamos buscar as melhores práticas, observar onde estão os melhores exemplos, muitas vezes olhamos para fora”, ressaltou. “O Prêmio Professores do Brasil vem olhar para dentro, porque aqui também temos boas práticas.”

    O secretário estadual de Educação de São Paulo, José Renato Nalini, vê o momento como sendo de reflexão e respeito a uma categoria que considera sacrificada. “[Trata-se de] uma classe que merece uma remuneração melhor, mas que a crise econômica e a Lei de Responsabilidade Fiscal não permitem que sejam contemplados como gostaríamos”, avaliou. “O prêmio é uma forma de resgate da autoestima de um profissional essencial para a formação do Brasil.”

    A professora Elaine Cristina Benteo, vencedora nona edição do prêmio na categoria alfabetização, falou sobre sua atuação: “Trabalho em sala de aula há 23 anos. Meu projeto foi sobre levar aos estudantes e comunidades locais hábitos alimentares saudáveis. Boas ideias sempre se revertem em boas práticas para a qualidade de ensino de vida. O reconhecimento do nosso trabalho é a certeza de que estamos no caminho certo”.

    Prêmio – O Prêmio Professores do Brasil busca reconhecer, divulgar e premiar o trabalho de professores de escolas públicas que contribuam para a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem desenvolvidos em sala de aula. Seis categorias compõem a premiação: Educação infantil (creche); Educação infantil (pré-escola); Ensino fundamental do primeiro ao terceiro ano (ciclo de alfabetização); Ensino fundamental do quarto ao quinto ano; Ensino fundamental do sexto ao nono ano e Ensino médio.

    A premiação se divide em três etapas: estadual (162 vencedores), regional (30 vencedores) e nacional (6 vencedores). Os ganhadores da etapa regional receberão troféu e R$ 7 mil cada um. As escolas às quais eles pertencem serão condecoradas com placas comemorativas e ganharão equipamentos de informática atualizados com softwares com conteúdo educacional. Já os vencedores da etapa nacional terão prêmios de mais R$ 5 mil reais, totalizando R$ 12 mil, além de troféu.

    No caso da premiação especial, serão reconhecidos até 14 educadores dentro dos 162 destaques da etapa estadual. A viagem a Londres, com todas as despesas pagas pela Shell Brasil, caberá ao autor do melhor projeto, em sala de aula, que tenha como foco o estímulo ao conhecimento científico por meio da inovação. As melhores atividades sobre uso de tecnologias de informação e comunicação no processo de inovação educacional serão agraciados com R$ 5 mil cada (até três projetos).

    Paralelamente, até cinco professores de educação física com relatos de destaque dentro de esportes como estratégia de aprendizagem terão uma visita de um dia ao Núcleo de Alto Rendimento Esportivo de São Paulo e até seis professores, cujas práticas pedagógicas apresentem estratégias de reflexão e ação quanto à conservação e uso consciente da água, participarão, apresentando seus trabalhos, no Fórum Mundial da Água 2018.

    Inscrições – Para este ano, são esperadas 15 mil candidaturas. Podem participar educadores de escolas públicas de todo o país. As inscrições seguem até 25 de agosto, devendo ser feitas, unicamente, pela página eletrônica do prêmio. O resultado final será divulgado em dezembro.

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    Assessoria de Comunicação Social 

  • Projetos que estimulem a leitura concorrem a R$ 30 mil em prêmios. (Foto: João Bittar)Projetos de leitura de escolas públicas, particulares e comunitárias representam 57% das 1.825 experiências inscritas no prêmio Vivaleitura de 2011. Nesta edição, concorrem projetos das 27 unidades federativas. São Paulo, com 362 relatos, tem o maior número de inscritos, seguido do Paraná (168) e de Minas Gerais (164).

    Dados da Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e a Cultura (OEI), entidade que coordena o Vivaleitura, mostram que o número de inscritos pode subir, pois ainda são esperados relatos enviados pelos Correios. As inscrições foram encerradas na quarta-feira, 10.

    Do total de experiências recebidas pela coordenação, 1.036 (57%) são de escolas; 600 (33%) da categoria sociedade, que reúne empresas, organizações não-governamentais, pessoas físicas, universidades e instituições sociais; 189 (10%) de bibliotecas públicas, particulares e comunitárias. Cada categoria concorre a prêmio de R$ 30 mil, em dinheiro.

    Este ano, a seleção dos trabalhos concorrentes ocorre em três etapas. Na primeira, uma comissão de especialistas em leitura analisa todos os trabalhos para verificar quais atendem aos critérios previstos no regulamento; na segunda, a coordenação do prêmio indica os 15 finalistas, cinco por categoria, com divulgação prevista para 30 de setembro; na última, uma comissão de jurados escolhe três experiências entre as 15 finalistas, uma por categoria. A entrega dos prêmios terá a data divulgada posteriormente.

    Criado no Ano Ibero-Americano da Leitura, em 2005, o prêmio tem como proposta incentivar a leitura em espaços escolares, bibliotecas, instituições, entidades e residências. Democratizar o acesso ao livro, valorizar o livro e a leitura, estimular a formação cidadã e apoiar a criação e a produção literárias são objetivos do Vivaleitura, promovido pelos ministérios da Educação e da Cultura, sob a coordenação da OEI e patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha. A iniciativa tem o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    Ionice Lorenzoni
  • Experiências bem sucedidas de estímulo à leitura receberão R$ 90 mil em prêmios. Foto: João BittarO prêmio Vivaleitura 2011 já conta com 1.238 candidatos, mas escolas, bibliotecas e entidades da sociedade civil ainda podem apresentar suas experiências e concorrer a R$ 90 mil. O prazo para inscrições, que se encerraria no último dia 20, foi prorrogado até 10 de agosto.

    Dados da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), entidade que coordena o Vivaleitura, mostram que a categoria escolas públicas, privadas e comunitárias apresentou, até esta segunda-feira, 25, o maior número de trabalhos, 680. A categoria sociedade, que compreende empresas, organizações não-governamentais, pessoas físicas, universidades e instituições sociais, aparece na segunda posição, com a inscrição de 409 projetos.

    As bibliotecas públicas, privadas e comunitárias, que formam a terceira categoria, inscreveram 149 experiências. O prêmio de R$ 90 mil será distribuído entre os três setores, sendo R$ 30 mil para cada um.

    O regulamento do Vivaleitura 2011 prevê prazos de início e conclusão dos projetos concorrentes: experiências que começaram em janeiro de 2009 e que serão concluídas até julho de 2011; ou projetos permanentes com indicadores de resultados.

    As inscrições, gratuitas, devem ser feitas na internet, ou via postal, como carta registrada, com aviso de recebimento, para o endereço Prêmio Vivaleitura 2011, caixa postal 71.0377, cep 03410-970 – São Paulo (SP).

    Criado no Ano Ibero-Americano da Leitura, em 2005, o prêmio incentiva a leitura em espaços escolares, bibliotecas, instituições, entidades e residências. Democratizar o acesso ao livro, estimular a leitura e a formação cidadã, valorizar o livro e a leitura e apoiar a criação e a produção literárias são objetivos do Vivaleitura.

    A promoção é dos ministérios da Educação e da Cultura e a coordenação é da OEI, com o patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha. A iniciativa tem o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    O regulamento da sexta edição e o formulário de inscrição estão na página eletrônica do prêmio, onde também podem ser conhecidas as 15 experiências vencedoras, desde a primeira edição, de 2006.

    Ionice Lorenzoni
  • Quatro projetos de incentivo à leitura venceram o 8º Prêmio Viva Leitura, que nesta edição recebeu 1.467 inscrições. Voltados a pessoas em situação de rua, pais de alunos, detentas, além de crianças e adolescentes vítimas de abuso e violência sexual, as iniciativas têm em comum o objetivo de estímulo ao ato de ler.

    Promovido pelos ministérios da Educação e da Cultura, o Viva Leitura busca reconhecer o trabalho de entidades, escolas, cidadãos e bibliotecas. Na cerimônia de premiação, que acontece em Brasília neste mês de abril, cada projeto vencedor receberá R$ 25 mil em incentivo.

    Na categoria Biblioteca Viva, venceu a disputa o projeto Tornar visíveis os invisíveis, um desafio instigante: experiência da Biblioteca Pública Municipal Avertano Rocha e do Centro Pop, da Biblioteca Pública Municipal Avertano Rocha, no distrito de Icoaraci, em Belém, no estado do Pará. Por meio de oficinas, exibição de filmes, saraus literários e empréstimo de livros e CDs, a população em situação de rua passou a frequentar o espaço de leitura.

    “Nós temos critérios para empréstimo, as pessoas têm de apresentar comprovante de residência, documento, um contato de telefone, e nada disso eles têm. Então a gente usou o endereço do Centro Pop e foi uma grata surpresa”, explica a bibliotecária Terezinha Lima, responsável pelo projeto. “Eles pegam o livro e têm o maior cuidado, pedem pra assistente social guardar no armário deles. Um dos livros foi extraviado e a pessoa procurou pagar com outro exemplar”, conta ela, orgulhosa dos novos leitores, que têm entre 20 e 60 anos e é de maioria masculina.

    A Escola Municipal de Ensino Fundamental Leocádia Felizardo Prestes, de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, foi a escolhida da categoria Escola Promotora de Leitura. A instituição de ensino, que compõe a rede pública municipal, desenvolve desde agosto de 2014 o projeto Pacto pela Leitura – Formação de Pais Leitores, que envolveu pais de alunos moradores de uma área de grande vulnerabilidade social da capital gaúcha.

    Percebendo que os alunos da educação infantil chegavam à fase da alfabetização sem qualquer intimidade com a leitura – muitas vezes sem saber abrir um livro –, as professoras Cláudia Sepé e Sandra Holleben chamaram os pais para a sala de aula e propuseram o desafio: criar o hábito da leitura com os filhos, em casa. Para isso, as docentes passaram a se reunir com os responsáveis.

    “O objetivo desses encontros era justamente dar uma orientação para os pais acerca de como usar os livros com os filhos. Como preparar uma leitura para ser feita em casa, que demanda uma série de coisas como, por exemplo, ler antes o livro, apresentar a capa para a criança se interessar”, diz Cláudia Sepé.  Muitos desses pais, relata a professora, já não costumavam ler, tanto pela falta de costume quanto pela dificuldade de adquirir os livros.

    O projeto acabou criando nos responsáveis pelas crianças o desejo individual pela leitura, além de envolvê-los muito mais no ambiente escolar. “Os pais do projeto já fizeram leituras de histórias nas salas de aula da escola. O projeto se expande. O objetivo é que se trabalhe em casa, com as famílias, mas esses pais entraram de uma forma tão intensa na rotina da escola que eles começaram a ler para outras crianças dentro do espaço escolar”, conta Cláudia. “É uma rede que se retroalimenta, sai da escola, mas volta para a escola.”  

    A categoria Territórios da Leitura premiou o projeto Literatura Cura, desenvolvido pelo Instituto Chamaeleon, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) de Brasília. A instituição recorre à leitura para trabalhar a cura de traumas de crianças e adolescentes vítimas de abuso e violência sexual, bem como em mulheres vítimas de agressão moral e psicológica. Oficinas de contação de histórias, produção de textos, criação de poesia e leitura dramática são algumas das atividades realizadas com o acompanhamento de psicólogos e pedagogos.

    O projeto À flor da pele foi o escolhido na categoria Cidadão Promotor de Leitura. Coordenado por Marli Silveira, a intenção da iniciativa é resgatar a criatividade e promover humanização e desenvolvimento intelectual de detentas do Presídio Regional de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul. Por meio de oficinas de textos, poesias, rodas cantadas, saraus poéticos e tardes de leitura com as mulheres em privação de liberdade, resultam revistas e filmes.

    Menção –Além dos quatro projetos premiados, outros cinco tiveram o trabalho reconhecido.      “xposições Literárias Itinerantes” de Minas Gerais; Brinquedoteca Pública Municipal, do Ceará; Verdade Aberta, de São Paulo; Tear de Histórias, do Rio de Janeiro, e Kombina, do Rio Grande do Sul, ganharam a menção honrosa José Mindlin.

    Outras 16 iniciativas finalistas das quatro categorias serão apresentadas no catálogo do prêmio, criado em 2006 como desdobramento do Ano Ibero-Americano da Leitura. Desde então, o Prêmio Viva Leitura integra o Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL).

    Confira o resultado do Prêmio Viva Leitura, publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 31

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

     

  • Foi prorrogado para 10 de julho o período de inscrições para o Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos. A premiação reconhece projetos educacionais que promovam a cultura de direitos humanos no país, ajudando a construir uma nova percepção de mundo, com respeito à diversidade, à convivência pacífica e ao exercício da liberdade. A iniciativa é coordenada pelo Ministério da Educação, em parceria com a Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e com o Ministério dos Direitos Humanos.

    Realizado a cada dois anos, o prêmio chega à sua quinta edição trazendo uma novidade: ele será a etapa brasileira para a segunda edição do Prêmio Ibero-americano de Educação em Direitos Humanos Óscar Arnulfo Romero, uma iniciativa da Fundação SM em parceria com a OEI. Dois projetos serão premiados e, além de reconhecimento público, troféu e um conjunto de publicações, os vencedores também receberão uma viagem para participar do 2º Seminário Internacional sobre Educação em Direitos Humanos, que acontece na Colômbia, no fim de 2017, onde concorrerão à premiação Ibero-Americana junto a outras iniciativas.

    Podem participar instituições públicas e privadas de educação básica e superior, além de secretarias de educação estaduais, do Distrito Federal e municipais. A premiação também é aberta às secretarias de direitos humanos ou homólogas, organizações não-governamentais, movimentos e organizações sociais, sindicatos, instituições religiosas, agremiações, grêmios, associações e demais entidades civis, desde que vinculados aos setores de educação e cultura, e empresas públicas e privadas.

    Mais informações e o regulamento da iniciativa estão disponíveis na página do prêmio na internet, onde também poderão ser feitas as inscrições.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao MEC, estendeu para 3 de novembro o prazo para recebimento de indicações ao Prêmio Vale-Capes de Tecnologia e Inovação. 

    O processo de inscrição tem duas etapas. Primeiramente, as instituições fazem uma seleção interna dos candidatos. Em seguida, as próprias entidades inscrevem seus indicados na página da Capes. Em novembro será divulgado o resultado da seleção.

    Na edição 2017, o Prêmio destaca pesquisadores cujos trabalhos tenham aplicação efetiva na resolução de problemas reais relativos a ecologia e conservação da natureza. A cerimônia de premiação será realizada em 13 de dezembro, na sede da Capes, em Brasília.

    Modalidades –Existem duas modalidades de prêmio: Pesquisador Emérito, para aqueles com mais de dez anos de atuação, e Jovem Pesquisador, destinada aos cientistas com idade até 35 anos. Ambos os premiados recebem certificado e troféu, além de ter pagas as despesas para comparecer à solenidade.

    Na categoria Emérito, o vencedor recebe da Vale um auxílio de R$ 100 mil. Já a Capes garante ao premiado uma bolsa equivalente à de pesquisador visitante do exterior ou à de estágio sênior no exterior. Para o jovem pesquisador, a Vale concederá auxílio de R$ 40 mil. O premiado também receberá uma bolsa análoga à de pesquisador visitante do exterior.

    A premiação considera a produção dos pesquisadores. Serão avaliados itens como artigos científicos, livros e capítulos, patentes e orientações em cursos de pós-graduação. Os critérios de premiação serão originalidade do trabalho e relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação.

    Veja mais informações sobre o prêmio no edital.

    Acesse o edital.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes 

  • Participantes do Prêmio Calouro Destaque farão neste domingo, 21, a prova de conhecimentos gerais. O teste, que definirá os calouros com melhor desempenho, terá quatro horas de duração – das 14h30 às 18h30, seguindo o horário de Brasília, DF – e será aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC, em 60 cidades de todas os estados do Brasil.

    O cartão de confirmação do local de prova está disponível para consulta no sistema da premiação. É necessário informar o CPF e a senha cadastrada durante a inscrição. Além do local, o cartão traz informações sobre os atendimentos específicos e/ou especializados e sobre os recursos de acessibilidade, se solicitados. No dia da prova, não é preciso apresentar o cartão, mas o Inep sugere que o participante pesquise, com antecedência, como chegar ao local.

    O Prêmio Calouro Destaque é uma iniciativa do Inep em parceria com a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). O objetivo é reconhecer o desempenho dos estudantes que demonstrarem grau destacado de desenvolvimento de competências cognitiva, resultados que também ajudarão a subsidiar estudos e pesquisas quantitativas e qualitativas do Inep. Serão distribuídos prêmios de R$ 5 mil para até mil participantes com os melhores resultados. 

    Clique aqui para acessar o cartão de confirmação.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O resultado da segunda fase do Prêmio Professores do Brasil, ansiosamente aguardado pelos participantes, foi divulgado nesta quarta-feira, 1º. Foram contemplados 30 profissionais na etapa regional, que serão premiados com R$ 7 mil cada um, viagem à Irlanda para participação em programa de capacitação apoiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), troféu e equipamentos de informática com conteúdo educativo para as escolas em que trabalham. Outros 15 professores foram selecionados na categoria temáticas especiais.

    Da lista dos 30 ganhadores regionais, sairão os nacionais – seis, ao todo, sendo um de cada categoria: educação infantil/creche, educação infantil/pré-escola, ensino fundamental/ciclo de alfabetização, ensino fundamental/quarto ao quinto ano, ensino fundamental/sexto ao nono ano e ensino médio. O anúncio está previsto para a primeira quinzena de dezembro, em cerimônia de premiação.

    Já os vencedores da categoria temáticas especiais serão premiados de acordo com a área na qual estão inscritos. Entre as premiações, estão uma viagem de uma semana a Londres para participação em atividades educativas, palestras e visitas a museus; R$ 5 mil em dinheiro; e visita ao Núcleo de Alto Rendimento Esportivo de São Paulo.

    Concurso – Esta é a décima edição do Prêmio Professores do Brasil, que tem o objetivo de reconhecer e divulgar o trabalho de docentes que contribuam para a melhoria da educação básica, valorizando e estimulando seu papel na formação das novas gerações. Participam do concurso educadores de escolas públicas de todo o Brasil. Além dos prêmios já recebidos, os ganhadores da etapa nacional receberão mais R$ 5 mil cada e troféu.

    Confira os ganhadores da etapa regional e das temáticas especiais no hotsite do prêmio.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão ligado ao Ministério da Educação, promove, neste ano, o 2º Prêmio Inep de Jornalismo – Avaliações e Estatísticas Educacionais. Até novembro, poderão concorrer reportagens ou séries de reportagens que melhor contribuírem para o entendimento da importância das avaliações e estatísticas desenvolvidas pelo Inep para o monitoramento e aprimoramento das políticas públicas de educação.

    Elaborada pelo Inep em parceria com a Organização de Estados Ibero-Americanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), a premiação tem mudanças em relação à primeira edição. Agora serão duas categorias: Exames, avaliações e estatísticas da educação Básica; e Exames, avaliações e estatísticas da educação superior. Ambas premiarão os melhores trabalhos em cada meio, de modo a valorizar todas as plataformas de comunicação: mídia impressa, TV, rádio e internet. Outra novidade é a criação de um grande prêmio para a melhor reportagem de cada categoria, independentemente do meio em que for veiculada.

    Poderão concorrer matérias publicadas/veiculadas a partir de 14 de novembro de 2017, inscritas até as 23h59 de 19 de novembro de 2018. As inscrições serão de 1º a 19 de novembro e deverão ser feitas, exclusivamente, pelo Portal do Inep. O site do prêmio será lançado em breve, assim como o regulamento geral da premiação. Só poderão se inscrever jornalistas com registro profissional válido.

    Categorias– Na categoria Exames, avaliações e estatísticas da educação básica, podem concorrer reportagens sobre Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb); Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja); Censo Escolar; Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa); Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb); e Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Pesquisa Talis).

    Já a categoria Exames, avaliações e estatísticas da educação superior destina-se a reportagens sobre Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade); Censo da Educação Superior; Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes); e Indicadores de Qualidade da Educação Superior.

    Premiação – Lançado nas comemorações de 80 anos de fundação do Inep, em janeiro de 2017, o Prêmio Inep de Jornalismo é um reconhecimento à contribuição da imprensa brasileira para o entendimento das avaliações e estatísticas que pautam o monitoramento e o desenvolvimento das políticas públicas de educação. Em sua primeira edição, o prêmio teve 130 trabalhos inscritos, de 92 jornalistas diferentes. Foram três categorias: Avaliação da educação básica (72 inscrições); Avaliação da educação superior (17 inscritos) e Estatísticas educacionais (41 trabalhos), valorizadas com distinções de primeiro, segundo e terceiro lugares.

    O objetivo do prêmio é estimular e prestigiar trabalhos jornalísticos sobre educação, em especial aqueles que abordem os temas dos exames, avaliações e estatísticas educacionais, áreas de atuação do Inep. Serão distribuídos, no total, R$ 136 mil em prêmios. As melhores reportagens de cada categoria receberão R$ 12 mil, cabendo a cada um dos vencedores do Grande Prêmio o montante de R$ 20 mil. Todos os selecionados receberão troféu e certificado de participação. A solenidade de entrega será realizada em dezembro, na sede do Inep, em Brasília (DF).

    Assessoria de Comunicação Social

  • Iniciativas empreendedoras de estudantes de cursos técnicos e tecnológicos da rede pública concorrem a prêmios anualmente, desde 2002. Foto: Wanderley PessoaA etapa regional da edição de 2010 do prêmio Técnico Empreendedor teve 62 projetos vencedores. Nessa fase, os integrantes de cada equipe e o professor orientador vão dividir R$ 2 mil. Os projetos ainda concorrerão na etapa nacional, na qual serão selecionados os 18 finalistas.

    A região Sudeste teve 18 trabalhos selecionados; o Nordeste, 16; o Norte, dez; o Sul, nove; o Centro-Oeste, nove. A categoria técnico teve 44 projetos selecionados. Os 18 restantes são da categoria tecnólogo.

    A etapa nacional terá os resultados divulgados no dia 16. A solenidade de premiação está marcada para 7 de dezembro, em Brasília. O primeiro colocado receberá R$ 8 mil; o segundo, R$ 6 mil e o terceiro, R$ 4 mil. Os professores orientadores dos projetos receberão R$ 3 mil, R$ 2 mil e R$ 1 mil.

    Desde 2002, o prêmio Técnico Empreendedor destaca iniciativas de estudantes de cursos técnicos e tecnológicos de instituições públicas. Os critérios de classificação levam em consideração a possibilidade de o projeto se tornar um bom negócio, a viabilidade financeira e social, os benefícios para o meio ambiente e os processos e procedimentos técnicos e operacionais.

    O concurso resulta de parceria entre os ministérios da Educação e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Banco do Brasil.

    Mais informações na página eletrônica da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec)

    Assessoria de imprensa da Setec

  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão vinculado ao Ministério da Educação, ficou pela quarta vez consecutiva entre os vencedores do Concurso de Boas Práticas da Controladoria-Geral da União (CGU). Nesta edição, o software de código aberto Fiscaliza Fatura (FisFa), criado para aperfeiçoar a fiscalização de faturas dos agentes financeiros do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), foi reconhecido como a melhor iniciativa na categoria Fortalecimento dos Controles Internos.

    “É uma alegria muito grande esse reconhecimento da CGU porque nossa meta é dar à autarquia o papel de banco no financiamento da educação e a máxima transparência possível na execução de nossos programas”, disse presidente do FNDE, Gastão Vieira. “Tudo isso se traduz em mais benefícios para a educação brasileira.”

    Com o FisFa, o processo de fiscalização das faturas dos agentes financeiros do Fies melhorou tanto em agilidade quanto no controle das informações dos contratados e do próprio Sistema Informatizado do Fies (SisFies), o que atende a diretrizes dos órgãos de controle. Além disso, de acordo com técnicos da Diretoria de Gestão Financeira do FNDE, em pouco mais de um ano, o software já possibilitou a economia de mais de R$ 65 milhões, uma vez que houve redução na quantidade de erros e divergências encontrados nas faturas dos bancos.

    Este ano, o concurso da CGU contou com 43 inscritos. As iniciativas foram avaliadas segundo critérios previamente estabelecidos, como criatividade e inovação, custo-benefício, impactos da iniciativa e contribuição para a efetividade, simplicidade e replicabilidade.

    Apesar de esta ser a quarta edição do concurso, o FNDE já foi premiado cinco vezes. Isso porque, em 2014, foram reconhecidas duas ações — a metodologia de execução do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) e o Plano de ações Articuladas (PAR) —, ambas na categoria Fortalecimento dos Controles Internos Administrativos. Em 2015, as atividades de monitoramento de obras da educação básica deram à autarquia o primeiro lugar na categoria Aprimoramento dos Controles Internos. E na primeira edição, em 2013, o Sistema de Gerenciamento de Adesão a Registro de Preços (Sigarp) obteve o primeiro lugar, também na categoria Aprimoramento dos Controles Internos.

    O resultado foi divulgado nesta terça-feira, 29, pela CGU. Os vencedores receberão placa e certificado durante solenidade de premiação prevista para ser realizada em Brasília, em 9 de dezembro, quando é celebrado o Dia Internacional Contra a Corrupção.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE

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