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  • Belo Horizonte — A estudante Karoline Elis Lopes Martins recebeu premiação especial durante a Intel Isef (International Science and Engineering Fair), a Feira Internacional de Ciência e Engenharia, realizada entre os dias 9 e 13, em San José, Califórnia (EUA). Aluna do curso de edificações do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Minas Gerais, Karoline ganhou U$ 10 mil, referentes ao Prêmio Google.

    A feira, que este ano reuniu 1,6 mil estudantes de 59 países, é o mais importante evento pré-universitário de ciências e engenharia do mundo.

    Além do Prêmio Google, o projeto apresentado por Karoline — Construção de um Canal com Garrafas Pet Acoplado ao Concentrador Solar: Sistema de Fluxo Contínuo de Água Solarizada como Alternativa para Desinfecção Microbiológica em Estação de Tratamento de água —, ficou como o terceiro lugar geral, na categoria engenharia ambiental (premiação de U$ 1 mil), com o prêmio especial National Collegiate Inventors and Innovators Alliance (também U$ 1 mil), e com a menção honrosa do International Council on Systems Engineering (Conselho Internacional de Engenharia de Sistemas).

    Segundo a estudante, a premiação dá visibilidade ao projeto e amplia a possibilidade de aplicação nas comunidades rurais sem acesso a água tratada.

    Assessoria de Imprensa do Cefet-MG
  • A proposta de trabalhar de maneira interdisciplinar os temas de ciências do quinto ano do ensino fundamental por meio de jogos de tabuleiro levou a professora Josefa Rosimere Lira da Silva a ser incluída entre os ganhadores da oitava edição do Prêmio Professores do Brasil. Seu projeto, Construindo Ciência: A Experiência da Produção de Jogos com Crianças do Ensino Fundamental, foi distinguida na categoria Temas Específicos, subcategoria Ciências para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

    “A premiação representa o reconhecimento de uma prática pedagógica inovadora realizada em sala de aula”, enfatiza Rosimere, que desenvolveu o projeto de março a outubro de 2013, com 34 estudantes da Escola Municipal Irmã Elisa Maria, em Salvador.

    “Realizar um trabalho desses requer do professor coragem e determinação para não desistir diante das adversidades”, analisa a professora. “Não é fácil assegurar procedimentos dos alunos para se reunirem em grupo, respeitando a opinião do outro, registrar as orientações do passo-a-passo do trabalho e fazer escuta durante as intervenções por grupo e por aluno.”

    Com o projeto, Rosimere idealizou, produziu e divulgou jogos de tabuleiro com temas de ciências como instrumento pedagógico de apoio ao processo de aprendizagem e de desenvolvimento de habilidades. “Dentro desse processo, os estudantes tiveram a oportunidade de desenvolver competências e habilidades na criação e no aperfeiçoamento dos jogos educacionais”, ressalta. Ela explica que o projeto funcionou de maneira interdisciplinar e contextualizada para que os alunos compreendessem como a ciência está presente no cotidiano.

    Os estudantes elaboraram oito jogos didáticos, com instruções e regras, explicações relacionadas ao conteúdo, público-alvo e bibliografia, entre outras informações. Em um primeiro momento, os jogos foram apresentados pelos grupos de estudantes criadores e ficaram em exposição para toda a comunidade escolar. Posteriormente, os demais alunos da escola puderam participar, sob a orientação dos criadores.

    Benefício — De acordo com Rosimere, o projeto teve bons resultados. “É difícil mensurar, mas acredito que o principal benefício para os alunos foi conhecer a metodologia científica e poder ver o pensamento tomando forma até se tornar um material concreto (no caso, um jogo).”

    Em 2013, três jogos foram apresentados no 4º Encontro de Jovens Cientistas da Bahia, promovido pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), na categoria Ciência Lúdica. Dois deles — Brincando com a Matemática e Os Meteoros — foram premiados. Em novembro de 2014, a revista Jovens Cientistas publicou artigo sobre o Brincando com a Matemática durante a quinta edição do encontro de jovens cientistas do estado.

    Com formação em pedagogia e pós-graduação em psicopedagogia, Rosimere atua como professora do ensino fundamental há cerca de três anos. Sua experiência profissional inclui trabalho como psicopedagoga, no atendimento a crianças e adolescentes em situação de risco, e como coordenadora pedagógica, na área de educação científica, com alunos do ensino médio no Programa Social de Educação, Vocação e Divulgação Científica Ciência, Arte & Magia da UFBA.

    Fátima Schenini

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  • Os três estudantes do IFPB viajarão em julho para Seattle, nos Estados Unidos, para participar da Imagine Cup e concorrer a um prêmio de US$ 100 mil (Foto: Divulgação)A criação de uma chupeta tecnológica vai levar três estudantes de engenharia elétrica do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) para a Imagine Cup, competição mundial realizada nos Estados Unidos pela Microsoft, com o objetivo de transformar trabalhos acadêmicos em startups. Com o projeto chamado Bubu Digital, que controla a temperatura das crianças para alertar sobre possíveis doenças, os jovens partem para Seattle na última semana de julho, quando vão disputar a premiação de US$ 100 mil.    

    Graças ao projeto, os estudantes saíram vencedores da HackBrazil, que faz parte da Brazil Conference at Harvard & MIT, realizada em abril, nos Estados Unidos. Foram também uma das duas equipes ganhadoras da Imagine Cup Brasil, o que vai levar o grupo a representar o país na etapa global em Seattle, com o apoio do Instituto InnovAction. Além dos US$ 100 mil, os vencedores receberão a mentoria exclusiva de Satya Nadella, diretor executivo da Microsoft, empresa que custeia a viagem.

    A ideia do projeto começou quando Adjamilton Júnior, 35, estava em um intercâmbio nos Estados Unidos no ano passado e quis criar um produto capaz de auxiliar a reduzir a mortalidade infantil. Juntou-se aos colegas Rychard Guedes, de 23 anos, e Júlio Coelho, de 19 anos, e resolveram acoplar sensores de temperatura em uma chupeta, para constante monitoramento. Diante de qualquer alteração, os pais são informados por meio de um aplicativo de celular. As informações geradas pelo dispositivo são armazenadas em um banco de dados na internet e, de acordo com a relevância, podem estar disponíveis para embasar pesquisas ou tomadas de decisões de governos.

    “A diferença é que não é só algo que vai acalmar a criança por alguns minutos; a gente consegue monitorar como está a saúde da criança e os pais podem ficar mais despreocupados”, explica Rychard Guedes. Os estudantes já planejam formas de levar o produto ao mercado, com a intenção de equiparar o preço a uma chupeta e um termômetro comuns.

    Os jovens contam que consultaram dentistas, médicos, engenheiros, além de estudantes de medicina de Harvard, e receberam bons retornos sobre a ideia. Os três colegas sonham alto e acreditam que poderão expandir o projeto para todo o mundo, especialmente, se conseguirem o primeiro lugar na Imagine Cup. “O plano inicial é investir boa parte do prêmio na Bubu Digital, para que o produto entre no mercado da forma mais competitiva possível”, planeja Rychard.

    Assessoria de Comunicação Social

  • As pesquisas do médico César Victora fizeram com que o governo brasileiro mudasse sua política para a nutrição infantil (Foto: Daniela Xu)Ao receber em Toronto o Prêmio Gairdner, mais importante premiação científica do Canadá, o médico epidemiologista César Victora, professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), tornou-se um potencial candidato à indicação ao Nobel. Primeiro brasileiro a receber o prêmio canadense, Victora está sendo reconhecido pelas suas pesquisas sobre nutrição materno-infantil, iniciadas nos anos 80, que comprovaram que o aleitamento exclusivo, sem água ou chás, reduz em 14 vezes o risco de morte infantil por diarreia e em 3,6 vezes por doenças respiratórias.

    Em 1991, o resultado de suas pesquisas deu origem a uma política de governo no Brasil. O aleitamento exclusivo passou a ser recomendado por organismos internacionais de saúde e voltados para a infância, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), e começou a ser adotado por outros países, especialmente em regiões mais pobres da África e Ásia.

    César Victora, 65 anos, é doutor em epidemiologia pela Faculdade de Higiene e Medicina Tropical de Londres, Inglaterra. Esta semana, depois de chegar de Bogotá, Colômbia, onde proferiu palestras, ele participa como principal conferencista do Congresso Mundial de Saúde Global, em Washington, Estados Unidos. “Os grandes prêmios científicos, em geral, refletem descobertas feitas 20, 30 até 40 anos antes. É necessário um tempo (uma janela) para que se observe se a descoberta realmente levou benefício para a população”, observou ele, ao explicar por que só agora recebeu a premiação. 

    “Nosso país é atualmente a maior referência na valorização do leite materno”, disse Victora. Após adotar a recomendação, o país conseguiu reduzir o índice de mortalidade infantil em pelo menos 45%. Segundo o epidemiologista, a prática tem prevenido a morte de 800 mil crianças anualmente em todo o planeta.

    “Temos muito ainda o que avançar aqui, mas é muito satisfatório ver essa proposta em manuais emitidos por órgãos de saúde e nas cadernetas de acompanhamento do bebê, além do apoio imprescindível da Sociedade Brasileira de Pediatria, uma forte aliada”, diz.

    Do que falta avançar, o professor destacou o tempo concedido à mãe, antes que ela necessite voltar ao trabalho. “Nossa licença maternidade, apesar de ser uma das melhores do mundo, ainda é curta, de apenas quatro meses”, informa. “Ainda por cima, muitas mulheres não contam com carteira assinada, não têm condições de prolongar o aleitamento, já que precisam retornar às suas ocupações informais, como as diaristas e camelôs. É quando entram os chazinhos e sucos, que dependendo das condições de higiene da casa em que a família mora, podem ser focos de bactérias perigosas.”

    Entre as ações do Brasil a favor da inciativa, César Victora ressaltou a regulamentação de propagandas de suplementos alimentares, algo ainda muito presente em algumas culturas. No ano passado, o professor participou de um trabalho de revisão da amamentação em todos os continentes. Constataram em nações como a Etiópia e a Nigéria hábitos de dar líquido à criança, ainda que a mãe continue amamentando por muito tempo. Na China, uma peculiaridade chamou a atenção e mereceu um estudo mais aprofundado. Não existem restrições à publicidade de leite em pó. No próprio hospital onde ocorre o parto os pais chegam a receber amostras grátis do produto.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O cemitério do povo indígena cadiuéu é pequeno. Ali, os corpos são enterrados bem próximos uns dos outros. O motivo é não atrair a morte. Esse mito, o professor Carlos Alberto Panek Júnior conheceu quando foi a uma aldeia daquele povo, em Mato Grosso do Sul. Um dos 39 ganhadores do Prêmio Professores do Brasil deste ano, ele esteve na região para acompanhar pesquisas e aulas práticas de seus alunos.

    Carlos Alberto desenvolveu o projeto Entre o Passado e o Presente: as Experiências do Ensino de História no Curso Normal Médio Indígena Povos do Pantanal, com 80 professores das etnias terena, guató, aticum, ofaié, quiniquinau e cadiuéu. Durante a formação dos professores, feita em serviço, Carlos Alberto propôs uma nova forma para se conhecer a história. Primeiro, foi estudada a dos povos indígenas do Brasil; depois a dos oito povos que habitam Mato Grosso do Sul e, por último, a do estado e a do Brasil.

    Enquanto liam e debatiam, os professores fizeram pesquisas com os mestres tradicionais, que são os sábios das tribos, sobre a história de cada povo, tradições, costumes, mitos e o papel de homens, mulheres e crianças na comunidade. “Posso dizer que aprendi muito com esse projeto”, diz o educador, graduado em história e mestre em arqueologia dos povos indígenas. O mito cadiuéu de assustar a morte, reservando um lugar pequeno no cemitério, é um dos diversos ensinamentos que a cultura indígena transmitiu ao educador.

    Assim como Carlos Alberto, que leciona no Centro Estadual de Formação de Professores Indígenas de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, 38 educadores de 18 estados estiveram em Brasília, nesta quarta-feira, 14, para receber o prêmio individual de R$ 5 mil e troféu. Todos os trabalhos premiados serão divulgados no Portal do Professor do Ministério da Educação.

    Para o ministro Fernando Haddad, a proposta básica do prêmio é não só valorizar o magistério. É, sobretudo, promover o intercâmbio de ideias e a criatividade, além de enriquecer o trabalho em sala de aula. “O papel do MEC é jogar luz sobre essas experiências e procurar disseminá-las por todas as escolas”, disse.

    Prêmio— Nesta quinta edição do Prêmio Professores do Brasil, concorreram 1.616 mil trabalhos. Foram vencedores 39 projetos, desenvolvidos em escolas públicas do Amazonas, Rondônia, Pará, Tocantins, Acre, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

    Ionice Lorenzoni

    Confira a relação dos premiados, escolas e projetos

    Ouça o discurso do ministro Fernando Haddad
  • Professores da educação básica pública, comunitária, filantrópica e confessional que desenvolveram projetos pedagógicos, em suas escolas, desde o ano passado até maio último, podem concorrer ao Prêmio Professores do Brasil. O prazo para a inscrição vai até 15 de setembro próximo. Até sexta-feira, 29 de agosto, a Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação tinha registrado 3.392 inscrições.

    A oitava edição do prêmio vai selecionar 40 experiências, oito por região do país. Os trabalhos, segundo o regulamento, concorrem nas categorias temas livres (educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental, anos finais do ensino fundamental e ensino médio) e temas específicos (educação integral, ciências para os anos iniciais do ensino fundamental, alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental e educação digital articulada ao desenvolvimento do currículo). Cada professor pode concorrer com um trabalho.

    O docente selecionado, independentemente da categoria, receberá R$ 6 mil, troféu e certificado. Os primeiros colocados nas quatro subcategorias de temas livres e nas quatro de temas específicos — ao todo, oito experiências —, receberão adicional de R$ 5 mil. Os vencedores do prêmio extra serão conhecidos durante cerimônia em Brasília, em dezembro próximo.

    Além do dinheiro, os premiados terão as passagens custeadas pelo MEC para a viagem a Brasília, hospedagem e alimentação. Poderão também participar dos programas Sala do Professor e Salto para o Futuro, da TV Escola. As experiências serão publicadas na rede social do prêmio e seus autores, convidados a produzir vídeo, de até três minutos, sobre o projeto. As escolas em que os profissionais lecionam receberão placa comemorativa da oitava edição.

    Inscrição — A inscrição tem duas etapas. Na primeira, o candidato preenche formulário eletrônico, disponível na página do prêmio na internet, e o envia também pela internet. Na segunda, o professor relata a experiência, também em formulário eletrônico, imprime duas cópias e posta nos Correios. É necessário anexar cópias de documento de identidade e do CPF, além de declaração da escola que comprove o vínculo do professor com a unidade de ensino. Os documentos impressos devem ser encaminhados para o endereço constante no regulamento do prêmio.

    Desde a criação, em 2005, o Prêmio Professores do Brasil selecionou 240 experiências pedagógicas e premiou seus autores. Das duas primeiras edições (2005 e 2007), participaram apenas docentes da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental. Em cada ano foram premiadas 20 experiências. A partir de 2008, o prêmio foi ampliado para toda a educação básica, com a inclusão dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio. O número de relatos distinguidos subiu para 40.

    De acordo com os dados da Coordenação-Geral de Tecnologias da Educação Básica do MEC sobre a evolução das inscrições, em 2005 foram registradas 1.131 experiências; em 2007, 1.564; em 2008, 779; em 2009, 2.100; em 2011, 1.612; em 2012, 2.617; em 2013, 3.221.

    Mais informações e o regulamento podem ser conferidos na página do Prêmio Professores do Brasil na internet.

    Ionice Lorenzoni

  • Experiências com atividades de incentivo à leitura desenvolvidas em todo o país podem concorrer ao prêmio Vivaleitura de 2011. As inscrições devem ser feitas até 20 de julho, com apresentação escrita de trabalhos em execução ou já concluídos. A sexta edição do prêmio vai distribuir R$ 90 mil.

    O Vivaleitura contempla as categorias bibliotecas públicas, particulares e comunitárias; escolas públicas e particulares; sociedade (empresas, organizações não governamentais, pessoas físicas, universidades e instituições sociais). Cada uma concorre a R$ 30 mil em dinheiro.

    Este ano, de acordo com o regulamento, podem concorrer experiências que começaram em janeiro de 2009, com conclusão prevista para julho próximo, e projetos permanentes, com indicadores de resultados. O relato do trabalho não deve ultrapassar seis páginas. Cada participante pode inscrever um projeto por categoria.

    Iniciativa dos ministérios da Educação e da Cultura, o prêmio tem a coordenação da Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI) e o patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha. Conta ainda com o apoio do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Democratizar o acesso ao livro, estimular a leitura e a formação cidadã, valorizar o livro e a leitura e apoiar a criação e a produção literárias são objetivos do Vivaleitura.

    Criado no Ano Ibero-Americano da Leitura, em 2005, o prêmio incentiva a leitura em espaços escolares, bibliotecas, instituições, entidades e residências. Da primeira edição, em 2006, até 2010, o Vivaleitura recebeu cerca de 10,3 mil projetos, 90 deles classificados e 15 premiados. No período, foram distribuídos R$ 450 mil.

    As inscrições, gratuitas, devem ser feitas pela internet ou via postal, como carta registrada com aviso de recebimento para o endereço Prêmio Vivaleitura 2011, caixa postal 71.0377. CEP: 03.410-970, São Paulo (SP). O regulamento e o formulário de inscrição estão na página eletrônica do prêmio. Na mesma página, podem ser consultadas as 15 experiências vencedoras.

    Ionice Lorenzoni
  • Escolas públicas de educação básica têm prazo até o dia 12 para fazer a inscrição no prêmio Experiências Educacionais Inclusivas: a Escola Aprendendo com as Diferenças. O prêmio, no valor individual de R$ 8 mil, será entregue aos cinco melhores trabalhos, um por região.

    Até esta quarta-feira, 3, segundo a Secretaria de Educação Especial (Seesp) do Ministério da Educação, 60 escolas inscreveram experiências. Podem concorrer trabalhos desenvolvidos em 2008 e 2009 e que estejam em curso este ano. De acordo com o regulamento, cada escola pode inscrever uma experiência de inclusão escolar de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades e superdotação desenvolvida em classe comum do ensino regular público.

    Pelas regras do prêmio, a escola deve encaminhar um relato de até oito páginas, no qual devem constar apresentação, equipe que trabalha no projeto, população beneficiada, objetivo, descrição da experiência, resultados já obtidos e avaliação. Uma comissão julgadora selecionará 25 finalistas — cinco por região.

    Assim que forem comunicados, os finalistas terão prazo de sete dias para encaminhar fotos, vídeos ou outros materiais que ilustrem o projeto. A comissão visitará as escolas para conhecer as experiências e selecionar os cinco vencedores, que serão anunciados em maio.

    Com o prêmio, o Ministério da Educação e a Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI) pretendem valorizar e difundir as experiências escolares inovadoras e efetivas de inclusão desenvolvidas nas escolas públicas do país.

    O regulamento está disponível na página eletrônica do prêmio.

    Ionice Lorenzoni
  • Podem concorrer ao prêmio os professores da educação básica em exercício nas redes oficiais e em instituições que mantenham convênio com o ensino público (foto: Wanderley Pessoa/MEC – 28/3/07)Professores da educação básica que tenham desenvolvido experiências pedagógicas bem-sucedidas nas escolas podem participar do 7º Prêmio Professores do Brasil, promovido pelo Ministério da Educação. As inscrições estão abertas até 30 de outubro. Nesta edição, serão selecionados até 40 trabalhos, oito por região do país.

    Para incentivar os educadores a participar do prêmio, o coordenador-geral de tecnologias da educação da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Maurício de Almeida Prado, esclarece que a experiência não precisa ser inédita ou inovadora, mas deve estar bem fundamentada, ser bem executada, bem-sucedida e ter produzido impacto na aprendizagem. “É esse tipo de projeto que o ministério quer conhecer, avaliar e premiar”, explica o coordenador. Até terça-feira, 17, 301 educadores tinham feito inscrição. A expectativa do MEC é ultrapassar três mil participantes.

    Os autores dos trabalhos receberão R$ 6 mil, troféus e certificados. Os primeiros colocados em cada uma das oito subcategorias, que serão conhecidos apenas no dia da premiação, terão um adicional de R$ 5 mil. As escolas em que foram desenvolvidas as experiências vencedoras ganharão placa comemorativa.

    Podem concorrer ao prêmio professores em exercício nos sistemas públicos de ensino e em instituições comunitárias, filantrópicas e confessionais que mantenham convênio com as redes públicas de educação básica. Os educadores devem relatar projetos com resultados comprovados durante o ano letivo de 2012 ou de 2013, desde que tenham sido fechados até a data de início das inscrições.

    As experiências, conforme o regulamento, concorrem nas categorias temas livres e temas específicos. A primeira, abrange as subcategorias educação infantil; séries–anos iniciais do ensino fundamental; séries–anos finais do ensino fundamental; ensino médio. As subcategorias de temas específicos são educação integral e integrada; ciências para os anos iniciais; alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental; educação digital articulada ao desenvolvimento do currículo. Cada educador só pode concorrer com um trabalho.

    Inscrição— Na primeira etapa do processo de inscrição, o professor preenche o formulário e o envia pela internet. O relato da experiência é enviado pelos Correios — Sedex ou correspondência normal, com aviso de recebimento. Nos dois casos, o prazo final é 30 de outubro.

    Com o relato, segue cópia de documento de identidade e do CPF; atestado da secretaria da escola na qual o projeto foi desenvolvido de que o professor está no efetivo exercício da atividade docente; fotografias e recortes de jornais ou revistas nas quais o trabalho tenha sido divulgado.

    No momento de descrever o trabalho, os educadores devem prestar atenção aos critérios de avaliação — clareza e objetividade do relato e do conteúdo, respeito às normas da língua portuguesa, consistência pedagógica e conceitual, atendimento aos objetivos do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) em itens como sucesso escolar e qualidade da aprendizagem dos estudantes, permanência na escola, inclusão social, racial e digital.

    O trabalho e os documentos devem ser enviados para: Prêmio Professores do Brasil – 7ª edição. Programa Núcleo de Estudos de Ciência e Matemática (Pronecim). Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça. Rua Ildefonso Simões Lopes, 2.791, Bairro Sanga Funda. CEP: 96060-290, Pelotas (RS).

    Nas duas primeiras edições do prêmio, em 2005 e 2007, participaram professores da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental. Em cada edição, houve 20 projetos ganhadores. A partir de 2008, o prêmio foi estendido a toda a educação básica. O número de selecionados subiu para 40.

    O regulamento e todas as informações para os concorrentes estão na página do 7º Prêmio Professores do Brasil na internet.  

    Ionice Lorenzoni
  • A final do Prêmio Professores do Brasil ocorrerá na próxima segunda-feira, 18, na Praça das Artes, em São Paulo, a partir das 14h30. Durante a cerimônia, serão divulgados os seis vencedores nacionais de cada uma das categorias da premiação, que receberão R$ 5 mil cada. Ao todo, foram inscritos 3.494 projetos em todo o país.

    “Queremos dar destaque para experiências inovadoras e que sirvam de exemplo e inspiração para outros professores. Muitos vencedores, no início, não acreditavam que a experiência desenvolvida em sala de aula fosse importante e merecesse ser premiada. Esperamos que os professores, dentro das suas realidades, apliquem as experiências. Com isso, vão ganhando confiança e apoio também das escolas”, ressalta o secretário de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares.

    O valor do prêmio se somará aos R$ 7 mil pagos a cada um dos 30 vencedores da etapa regional, a uma viagem à Irlanda para participação em programa de capacitação apoiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), além de troféu e equipamentos de informática com conteúdo educativo para as escolas em que trabalham.

    Os vencedores sairão da lista dos 30 ganhadores regionais nas categorias: educação infantil/creche, educação infantil/pré-escola, ensino fundamental/ciclo de alfabetização, ensino fundamental/quarto ao quinto ano, ensino fundamental/sexto ao nono ano e ensino médio.

    Também há a categoria temáticas especiais, que tem entre as premiações uma viagem de uma semana a Londres para participação em atividades educativas, palestras e visitas a museus; R$ 5 mil em dinheiro; e visita ao Núcleo de Alto Rendimento Esportivo de São Paulo. Os vencedores também participam até a esta quarta-feira, 13, de oficinas e palestras na capital paulista.  

     “É uma edição especial e a expectativa é grande em relação à participação desses professores. A intenção é valorizar esses profissionais que estão na linha de frente e buscam melhorar a qualidade da educação pública”, reforça o coordenador-geral de Apoio a Certames e Programas Especiais do MEC, Joselino Goulart Junior.

    Esta é a décima edição do Prêmio Professores do Brasil, que tem o objetivo de reconhecer e divulgar o trabalho de docentes que contribuam para a melhoria da educação básica, valorizando e estimulando seu papel na formação das novas gerações. Participam do concurso educadores de escolas públicas de todo o Brasil. Durante a cerimônia, será lançado um livro em comemoração às dez edições do prêmio.

    Confira os ganhadores da etapa regional e das temáticas especiais no hotsite do prêmio.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Valorizar as características físicas individuais e melhorar a autoestima dos estudantes a partir do conhecimento e reconhecimento das raízes culturais africanas é a proposta contida em projeto da professora Márcia Maria da Cunha. O trabalho, desenvolvido com turmas de educação infantil da Escola Municipal Santa Maria, em Camaragibe, município da região metropolitana de Recife, foi inspirado na observação de que o cabelo de sua sobrinha era visto e tratado como um cabelo “rebelde”, que deveria permanecer preso. Isso acontecia também com outras crianças de cabelos crespos ou cacheados.

    O projeto Construindo Caminhos: Identidade e Autoestima nos Fios do Cabelo foi um dos vencedores da sétima edição do Prêmio Professores do Brasil, na Categoria Temas Livres, subcategoria Educação Infantil. “A premiação representa o reconhecimento e a valorização do trabalho como professora”, diz Márcia. “Um dos benefícios é o de mostrar que o professor da escola pública é competente e tem um olhar sensível, mais próximo das questões sociais do Brasil.”

    De acordo com a professora, o educador pode e deve promover experiências e vivências significativas. “É nas primeiras idades que a criança começa a formar as bases psicológicas, valores e relações morais e sociais entre outros pilares do ser”, afirma. Ela condena a “influência do belo”, que chega às crianças de forma direta ou indireta pelos meios de comunicação de massa e as leva a buscar um padrão de beleza quase único, massificado no cabelo liso. Muitas vezes, isso ocasiona descontentamento com as características físicas individuais e a baixa autoestima, dentre outros transtornos.

    Desenvolvido no primeiro semestre deste ano, com aulas expositivas, apreciações visuais, audições, práticas artísticas e jogos, o projeto resultou em mudanças de comportamento e atitude dos estudantes. Posto em prática durante as aulas semanais de arte-educação, teve início com aula sobre o elemento linha. Após sondagem inicial sobre o que os estudantes conheciam como linha, a professora mostrou retas e curvas e repassou noções de espessura, com representações gráficas.

    Fios — O segundo passo foi a identificação da linha no corpo humano, a partir de uma relação com os fios de cabelo. Os alunos observaram o cabelo dos colegas de sala e desenharam os fios próprios e dos familiares. A partir de fotos visualizadas em computador, identificaram e desenharam os diversos tipos de fios. A professora fez os alunos ouvirem a música Fuá, de Jana Figarella, e lerem as histórias infantis O Cabelo de Lelê, de Valeria Belém, e As Tranças de Bintou, de Sylviane A. Diouf. Isso para desenvolver temas sobre respeito à diversidade, conceito de beleza e origens africanas.

    “Esperamos que esse projeto deixe sementes e construa caminhos na vida das crianças”, salienta Márcia Maria, que pretende dar continuidade ao trabalho, pois entende que é um projeto não só para a escola, mas para a vida. Há 16 anos no magistério, ela tem licenciatura em educação artística e especialização em história das artes e das religiões.


    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor

     

  • Uma experiência bem-sucedida na rede pública de ensino deu a Florianópolis o primeiro lugar na terceira edição do prêmio Experiências Educacionais Inclusivas: a Escola Aprendendo com as Diferenças. Desde 2001, todas as escolas de educação infantil da capital catarinense contam com uma política de educação especial nas perspectivas da educação inclusiva, de acordo com diretrizes da Secretaria de Educação do município.

    Programa nesse sentido desenvolvido pela secretaria prevê a formação de professores de educação especial para o atendimento especializado aos alunos. Outra prática adotada é a constituição de grupos de estudo, de trabalho e de assessoramento para o aperfeiçoamento das práticas de educação especial na rede municipal de educação infantil.

    Segundo Rosângela Machado, gerente de educação inclusiva da Secretaria de Educação de Florianópolis, essa política visa a garantir princípios fundamentais, como o direito à educação a toda criança na escola regular e o direito à acessibilidade, com oferta de recursos, segundo as necessidades específicas de cada criança.

    Ao falar sobre os serviços de educação especial na perspectiva da educação inclusiva, Rosângela, doutora em educação, revela que é feito um estudo de caso sobre cada criança com deficiência para a identificação das necessidades, potencialidades e dificuldades. A partir desse estudo, é elaborado plano educacional especializado, que inclui o atendimento ao aluno, produção de material acessível, acompanhamento do uso desse material na sala de aula e orientação ao professor e à família.

    O público-alvo dessas ações são crianças com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades e superdotação na faixa etária de até 5 anos, matriculadas nas unidades de educação infantil da rede pública municipal. Entre os benefícios para os alunos, Rosângela identifica, principalmente, o convívio entre todas as crianças, independentemente de terem ou não deficiências. “Outra questão importante é terem, desde os primeiros anos de vida, suas necessidades identificadas e atendidas”, afirma a professora.

    Atenção— Para Rosângela Machado, o primeiro lugar no prêmio demonstra que a educação inclusiva é possível. “A educação infantil é a primeira etapa de uma criança para uma educação escolar”, destaca. “Por isso mesmo, ela deve receber toda a atenção já nos primeiros anos de vida, além de conviver desde cedo com crianças sem deficiência.”

    Rosângela espera que a experiência bem-sucedida em Florianópolis inspire profissionais e redes de ensino de todo o Brasil.

    Com a primeira colocação no prêmio, a Secretaria de Educação de Florianópolis indicará dois representantes para viagem à Espanha. No país ibérico, os catarinenses conhecerão o processo de inclusão de crianças com deficiência na educação infantil pública. A viagem terá duração de sete dias, no primeiro semestre do próximo ano.

    A solenidade de premiação foi realizada no dia 6 último, em Recife.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • (Foto: Carlos Gibaja/Governo do Ceará)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou na manhã desta quarta-feira, 28, em Fortaleza, da entrega do prêmio Escola Nota Dez, do governo do Ceará. A iniciativa premiou as 274 escolas públicas que obtiveram os melhores resultados de alfabetização e do quinto ano do ensino fundamental.

    O concurso avaliou 212.860 crianças do segundo e quinto anos de mais de 4 mil unidades escolares públicas, como base nas informações do Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica (Spaece) 2014. O prêmio tem como finalidade reconhecer o esforço das escolas públicas para elevar a aprendizagem das crianças.

    “A gestão da educação no Ceará é uma referência”, disse o ministro. Ele observou que a educação vem avançando rapidamente no estado. “Isso se deve a essas propostas criativas e inovadoras que mobilizam os professores, reconhecem e premiam as escolas com melhor desempenho e servem como um caminho para todo o Brasil”, afirmou Mercadante.

    A premiação é destinada a até 150 unidades escolares públicas que obtiveram os melhores resultados de alfabetização, tendo por base o Índice de Desempenho Escolar – Alfabetização (IDE-Alfa), e até 150 unidades escolares públicas de quinto ano, a partir do Índice de Desempenho Escolar.

    O prêmio Escola Nota Dez é uma das experiências que inspiraram o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), do Governo Federal, que tem como objetivo garantir que todas as crianças sejam alfabetizadas até os 8 anos. “Foi daqui que veio a inspiração em 2012 para Pnaic, eu volto hoje e os resultados são ainda melhores, nós vemos entusiasmo na sala de aula, as escolas sendo premiadas e isso gera uma possibilidade incrível para todo Brasil. Queremos fortalecer o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa”, disse o ministro.

    Profissional – Ainda em visita ao Ceará, o ministro Aloizio Mercadante visitou a Escola Estadual de Educação Profissional Adriano Nobre, localizada no município de Itapajé, e participou da inauguração da Escola Estadual de Educação Profissional Leonel de Moura Brizola. As escolas oferecem atendimento em tempo integral, das 7h às 17h, e além do ensino médio, os estudantes também poderão fazer um curso técnico concomitante.

    Mercadante acompanhou ainda o governador do Ceará, Camilo Santana, durante o ato de assinatura da ordem de serviço para reconstrução de 15 Escolas de Ensino Médio de Fortaleza. As obras buscam aprimorar o espaço físico, contribuindo para o acesso e a permanência dos alunos e melhores condições de trabalho para os profissionais da educação.

    Assessoria de Comunicação Social, com Secretaria de Educação do Ceará

     

  • A nona edição do prêmio Construindo a Igualdade de Gênero anunciou nesta terça-feira, 25, os trabalhos vencedores. O prêmio é uma parceria da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Ministério da Educação, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e ONU Mulheres.

    O concurso recebeu 2.031 inscrições, sendo que 196 foram de estudantes de graduação; 230 de graduados e graduadas, especialistas e estudantes de mestrado; 116 de mestres e estudantes de doutorado; 1.430 de estudantes do ensino médio e 59 da categoria Escola Promotora da Igualdade de Gênero. Os trabalhos inscritos incluíram temas como diversidade sexual e religiosa, raça, etnia e violência.

    A premiação do Construindo a Igualdade de Gênero atingiu R$ 46 mil em dinheiro para estudantes e graduados. Sendo R$ 10 mil para cada um dos mestres e estudantes de doutorado; R$ 8 mil para cada um dos graduados, especialistas e estudantes de mestrado; e R$ 5 mil para cada estudante de graduação e R$ 10 mil para cada escola promotora da igualdade de gênero. Também foram entregues laptops, computadores, além de nove bolsas de estudo do CNPq para as modalidades de iniciação científica até o doutorado.

    Instituído, em 2005, pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, no âmbito do Programa Mulher e Ciência, o Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero tem como objetivos estimular a produção científica e a reflexão acerca das relações de gênero, mulheres e feminismo no país, e promover a participação das mulheres no campo das ciências e carreiras acadêmicas.

    Confira os nomes dos vencedores

    Assessoria de Comunicação Social


  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC, receberá novas inscrições para o Prêmio Calouro Destaque a partir desta sexta-feira, 24. Os interessados poderão se inscrever entre 10h, horário de Brasília, e 23h59 do dia 2 de setembro, exclusivamente pela internet, na página do prêmio. Os participantes inscritos até 19 de agosto ficam dispensados de realizar nova inscrição. O Inep anunciou a nova etapa e as novidades em regulamento publicado nesta quinta-feira, 23, no Diário Oficial da União.

    A data da prova também foi alterada para não coincidir com o tradicional feriado do calendário escolar. A aplicação do Prêmio Calouro Destaque agora será em 21 de outubro. O critério de distribuição de prêmios também foi aprimorado, mantendo o equilíbrio regional. A principal mudança, entretanto, foi a inclusão dos estudantes de instituições de ensino superior privadas atendendo à solicitação de centenas de estudantes recém-chegados ao ensino superior.

    O Inep ampliou o universo de estudantes aptos a participarem do prêmio, iniciativa para valorizar aqueles com destacado grau de desenvolvimento de competências cognitivas e para subsidiar estudos e pesquisas quantitativas e qualitativas do Instituto. O prêmio é uma parceria com a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).

    Serão distribuídos prêmios de R$ 5 mil para mil estudantes que obtiverem os melhores resultados em uma prova de conhecimentos gerais de 80 questões, por Unidade da Federação, de modo que estudantes de todo Brasil sejam reconhecidos pelo seu desempenho.

    Pode participar o estudante que cumprir, concomitantemente, três requisitos: ter concluído o Ensino Médio, ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2017 e ser estudante brasileiro ingressante no Ensino Superior no ano letivo de 2018, regularmente matriculado em curso de graduação vinculado a qualquer área do conhecimento, na modalidade presencial, em Instituição de Ensino Superior pública ou privada.

    Prova – Com quatro horas de duração, a prova de conhecimento gerais será aplicada em 21 de outubro, domingo, das 14h30 às 18h30 (horário de Brasília – DF), em 60 cidades do país. A Política de Acessibilidade do Inep garantirá a realização dos testes com os seguintes recursos de acessibilidade: prova ampliada; auxílio na leitura da prova (ledor); intérprete de Libras; sala de fácil acesso e sala para amamentação.

    Acesse a página do Prêmio Calouro Destaque.

    Confira o regulamento publicado pelo Inep nesta quinta, 23.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Interessados em participar do Prêmio Inep de Jornalismo – Avaliações e Estatísticas Educacionais têm até as 23h59 da próxima segunda-feira, 13, para se inscrever. As inscrições devem ser feitas no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os nove melhores trabalhos serão premiados com R$ 135 mil, valor patrocinado pela Organização dos Estados Iberoamericanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).

    Lançado nas comemorações de 80 anos de fundação do Inep, em janeiro deste ano, o prêmio tem como objetivo estimular trabalhos jornalísticos sobre educação, especialmente aqueles que abordem os temas das avaliações e estatísticas educacionais – áreas de atuação do instituto. As matérias podem concorrer em três categorias: Avaliações da educação básica, Avaliações da educação superior e Estatísticas educacionais.

    Podem participar trabalhos veiculados entre 13 de janeiro de 2017 e 13 de novembro de 2017, nos meios jornal, revista, rádio, televisão, portal, site e blog. Só podem concorrer jornalistas com registro profissional válido, sendo permitida a cada autor a inscrição de até três trabalhos por categoria.

    Inscrições – Para cada trabalho deve ser preenchida uma ficha de inscrição. Não serão aceitas inscrições do mesmo trabalho em categorias diferentes. No caso de reportagens coletivas, a ficha de inscrição deverá ser preenchida com dados de apenas um dos autores da matéria que, para fins de premiação, passa a ser o responsável pelo material inscrito. Há, entretanto, uma área para identificação dos demais autores do trabalho, para devidos créditos.

    A comissão julgadora será composta por dois especialistas em avaliações da educação básica, dois especialistas em avaliações da educação superior, dois especialistas em estatísticas educacionais e um especialista em jornalismo educacional, representando a Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca). As matérias serão avaliadas conforme critérios que valorizem a atividade jornalística: atualidade e pertinência do tema, originalidade no tratamento do tema, atratividade na apresentação da informação, coerência no uso dos dados e clareza na apresentação dos fatos.

    Premiação – Cada categoria distribuirá um prêmio em dinheiro no valor total de R$ 45 mil, sendo R$ 20 mil para o primeiro colocado, R$ 15 mil para o segundo e R$ 10 mil para o terceiro de cada categoria. Os primeiros colocados em cada categoria também serão homenageados com um troféu. O segundo e o terceiro colocados em cada categoria vão receber um certificado. Os vencedores receberão a premiação em solenidade a ser realizada em Brasília (DF), em dezembro deste ano, em data a ser divulgada posteriormente.

    Clique aqui para fazer a inscrição. O regulamento também pode ser conferido na página do Inep.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Termina às 23h59 desta segunda-feira, 13, o período de inscrições do Prêmio Inep de Jornalismo – Avaliações e Estatísticas Educacionais, promoção do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação. Os nove melhores trabalhos serão premiados com o valor de R$ 135 mil, verba patrocinada pela Organização dos Estados Iberoamericanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).

    O prêmio, lançado nas comemorações de 80 anos de fundação do Inep, em janeiro deste ano, tem como objetivo estimular trabalhos jornalísticos sobre educação, em especial aqueles que abordem os temas das avaliações e estatísticas educacionais, áreas de atuação do Inep. As matérias podem concorrer em três categorias: Avaliações da educação básica, Avaliações da educação superior e Estatísticas educacionais.

    A participação é aberta a trabalhos publicados entre 13 de janeiro de 2017 e 13 de novembro de 2017, nos meios jornal, revista, rádio, televisão, portal, site e blog. Só podem concorrer jornalistas com registro profissional válido. Cada autor pode inscrever até três trabalhos por categoria.

    Inscrições – Para cada trabalho deve ser preenchida uma ficha de inscrição. Não serão aceitas inscrições do mesmo trabalho em categorias diferentes. No caso de reportagens coletivas, a ficha deverá ser preenchida com dados de apenas um dos autores, que passa a ser o responsável pelo material inscrito. Os demais autores do trabalho deverão ser identificados em uma área específica, para atribuição dos devidos créditos.

    A comissão julgadora é formada por sete profissionais da área: dois especialistas em Avaliações da educação básica, dois em Avaliações da educação superior, dois em estatísticas educacionais e um em Jornalismo educacional, representando a Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca). As matérias serão avaliadas conforme critérios que valorizem a atividade jornalística: atualidade e pertinência do tema, originalidade no tratamento do tema, atratividade na apresentação da informação, coerência no uso dos dados, clareza na apresentação dos fatos.

    Premiação – Cada categoria distribuirá um prêmio em dinheiro no valor total de R$ 45 mil, sendo R$ 20 mil para o primeiro colocado, R$ 15 mil para o segundo e R$ 10 mil para o terceiro de cada categoria. Os primeiros colocados em cada categoria também receberão um troféu. Os segundos e terceiros colocados vão receber um certificado. A solenidade de premiação será em Brasília (DF), em dezembro de 2017, em data a ser divulgada posteriormente.         Clique aqui para fazer a inscrição.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep 


  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou nesta sexta-feira, 13, o Prêmio Inep de Jornalismo – Avaliações e Estatísticas Educacionais. A premiação faz parte das comemorações dos 80 anos do Inep e tem como objetivo estimular trabalhos jornalísticos sobre as duas áreas de atuação do órgão.

    Serão premiadas as reportagens ou séries de reportagens que melhor contribuírem para o entendimento, pela sociedade e pelo poder público, da importância das avaliações e estatísticas educacionais para o monitoramento e desenvolvimento de políticas públicas.

    Nesta primeira edição, o Prêmio Inep de Jornalismo vai contemplar os três melhores trabalhos nas categorias Avaliações da Educação Básica, Avaliações da Educação Superior e Estatísticas Educacionais. Serão distribuídos, no total, R$ 145 mil em prêmios. Os primeiros lugares de cada categoria receberão R$ 20 mil e troféus. Os segundos lugares ganharão R$ 15 mil e certificados, e os terceiros lugares, R$ 10 mil e certificados.

    Poderão participar da premiação as matérias produzidas entre 13 de janeiro e 13 de novembro de 2017. O regulamento será divulgado em edital no Diário Oficial da União até 31 de março.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Sistema Integrado de Planejamento, Orçamento e Finanças do Ministério da Educação (Simec), de gestão e monitoramento das ações em educação, ficou em primeiro lugar no 13º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal. O Caminho da Escola, programa de apoio ao transporte escolar, obteve o terceiro lugar. A premiação ocorreu nesta quinta-feira, 16, no auditório do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

    Ministro Fernando Haddad participa da premiação do Simec (1º lugar) e Caminho da Escola (3º lugar) (Foto: Wanderley Pessoa)O concurso, iniciativa da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) do Ministério do Planejamento, premiou dez experiências bem- sucedidas, entre 161 inscritas, no sentido da melhoria dos serviços públicos. Todas recebem um selo de qualidade chamado Selo Inovação e são divulgadas no Banco de Soluções da Enap. Na solenidade de premiação, foi lançado um livro que reúne os relatos dessas experiências e foi aberta a 14ª edição do concurso.

    “Essa iniciativa da Enap permite que o governo federal demonstre sua capacidade de gestão e suas soluções criativas”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad. Na visão do ministro, as boas práticas podem servir de modelo para as diversas áreas do poder público, como é o caso do Simec. Em suas palavras, o sistema dialoga com praticamente todos os outros da esplanada. “O Simec já é muito conhecido; dez ou 12 ministérios querem utilizar o mesmo tipo de sistema”, reforçou Paulo Bernardo, ministro do Planejamento.

    O Simec é um portal operacional e de gestão do MEC, que trata do orçamento e monitoramento das propostas on-line do governo federal na área da educação. Haddad lembrou que o sistema ainda tem a possibilidade de ser aperfeiçoado e está em domínio público, ou seja, pode ser utilizado por outros órgãos e redes.

    Já o Caminho da Escola, para o ministro, se configura como uma grande operação na identificação dos problemas com o transporte escolar em todo o país e no envolvimento de todas as esferas de governo. “Além da desoneração fiscal na compra de novos veículos escolares, o programa reforça o poder de compra do estado ou município”, afirmou.

    O Caminho da Escola consiste na aquisição, por meio de pregão eletrônico para registro de preços realizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), de veículos padronizados para o transporte escolar. Existem três formas para estados e municípios participarem do programa: com recursos próprios, bastando aderir ao pregão; via convênio firmado com o FNDE; ou por meio de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que disponibiliza linha de crédito especial para a aquisição de ônibus zero quilômetro e de embarcações novas.

    Concurso – O Concurso Inovação na Gestão Pública Federal é realizado todo ano pela Enap. A iniciativa tem o objetivo de estimular a adoção de iniciativas criativas na gestão pública federal. A análise das ações fica a cargo de um comitê julgador, composto por especialistas em gestão e políticas públicas.

    Os critérios avaliados são: estratégia inovadora, resultados positivos, participação dos servidores na mudança, utilização eficiente dos recursos, integração com outras iniciativas e promoção de mecanismo de transparência, participação ou controle social.

    O concurso tem a parceria da Embaixada da França, da Cooperação Espanhola, da Escola Canadense do Serviço Público e da Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional. Os primeiros colocados são premiados com visitas técnicas a esses países, enquanto os demais ganham vagas em curso da Enap. 

    Letícia Tancredi
  • A disciplina é uma das mais temidas pelos alunos do ensino médio. Já serviu até de inspiração para Renato Russo e a Legião Urbana. Mas na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Coronel Jorge Teixeira de Oliveira, em Ji-Paraná, município de 120 mil habitantes em Rondônia, um projeto pedagógico fez a diferença na rotina das aulas, ao estimular a pesquisa e a curiosidade dos alunos do ensino médio. Eles deixaram de ter motivos para repetir o refrão da música Química, que fala do ódio de um estudante à matéria.

    O projeto, Qualidade da Água: Sinônimo de Vida Saudável, elaborado pelo professor Geremias Dourado da Cunha, 26 anos, foi distinguido na sexta edição do Prêmio Professores do Brasil, promovido pelo Ministério da Educação. Os alunos do primeiro e do segundo anos do ensino médio foram instigados a pesquisar a qualidade da água nos poços artesianos da comunidade rural de Nova Londrina, com dois mil habitantes, a 20 quilômetros de Ji-Paraná.

     

    O resultado inédito da análise surpreendeu professor e estudantes. Antes de a turma iniciar os testes químicos, havia a suspeita de que a qualidade da água dos poços seria superior à da rede de abastecimento. “Antes da pesquisa, acreditava-se que a água fornecida pela unidade distribuidora era ruim e responsável por problemas de saúde, como disenteria”, explica o professor. “Mas, por conta do cloro, é a mais apropriada para beber.”

     

    Para chegar ao resultado final, os alunos coletaram dados dos 87 poços, usados por 122 casas da comunidade. De acordo com a análise básica, feita pelos estudantes com material fornecido pela Universidade Federal de Rondônia, verificou-se a acidez da água e a quantidade de ferro. Paralelamente, outra pesquisa da universidade avaliou o índice de coliformes, considerado alto na água dos poços.

     

    Composição — “Os alunos do ensino médio estudaram a composição química da água e aprenderam que o pH deve estar entre 6 e 8 para não prejudicar a saúde”, esclarece o professor. “A água dos poços indicou 9, inapropriado, que pode causar disenteria.” Em química, pH é o símbolo para a grandeza físico-química potencial hidrogeniônico, que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa.

     

    “Esse resultado surpreendeu, pois achávamos que a água dos poços fosse mais satisfatória que a da unidade abastecedora”, revela Cunha.

     

    O problema de saúde só não é maior porque em alguns poços é alta a concentração de ferro, que resulta, porém, em sabor ruim. “A água dos poços com alta concentração de ferro não é usada para beber, mas para irrigação e lavagem de roupa”, ressalta.

     

    Cunha é formado em ciências biológicas, com especialidade em educação e gestão ambiental. Ele cursa o quinto semestre de química no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia.

     

    O grande mérito do projeto, para Cunha, é mostrar a química no dia a dia. Os alunos se entusiasmam e aprendem mais facilmente. “Essa parte da matéria — para o que serve o pH e como ele pode ser identificado —, passou a ter interesse maior porque os estudantes puderam relacionar a teoria à prática”, destaca. “A química ficou menos chata porque perdeu a abstração de quando a gente está na sala de aula.”

     

    Empolgado com o projeto, que conquistou o primeiro lugar também no Prêmio Construindo a Nação 2011-2012, em Rondônia, o professor já deu início ao próximo, na área de química e biologia para o ano letivo de 2013.  “Vamos catalogar as plantas medicinais que a população de Nova Londrina usa, pesquisar as propriedades químicas e contrapor a crença com a ciência”, explica.

     

    Uma dessas plantas é a noni (Morinda citrifolia), de origem asiática, que tem fama de propriedades anticancerígenas e de combater vários tipos de doenças. Além de fazer chá, os moradores de Nova Londrina usam a planta no preparo das chamadas garrafadas.

     

    “Trabalhamos muito com projetos na escola, e todos os alunos se dedicam”, afirma a diretora da instituição, Nair Fraga Pontes.

     

    Rovênia Amorim

     

     

     

     

     

     

     

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