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  • O índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb), criado em 2007 pelo Ministério da Educação, está entre as dez iniciativas premiadas pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) no 14º concurso Inovação na Gestão Pública Federal. O comitê julgador apresentou as experiências premiadas na terça-feira, dia 17. A classificação, no entanto, será anunciada somente em 2010, quando as equipes responsáveis apresentarão as práticas inovadoras. O concurso recebeu 131 inscrições.

    O Ideb reúne em um só indicador dois conceitos fundamentais para a qualidade da educação — fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações. O índice agrega ao enfoque pedagógico dos resultados das avaliações, feitas pelo MEC em larga escala, a possibilidade de resultados que ajudem a traçar metas de qualidade educacional. Ele é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar obtidos no censo escolar e de médias de desempenho nas avaliações do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e da Prova Brasil.

    Outras duas iniciativas do MEC também premiadas são o acompanhamento da frequência escolar de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade (condição para o pagamento do benefício do programa Bolsa-Família) e o sistema e-Mec, por meio do qual é feita a tramitação eletrônica dos processos de regulamentação, credenciamento, recredenciamento, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos.

    Assessoria de Imprensa do Inep

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    Sistema e-Mec está entre as melhores iniciativas públicas
  • A presidenta do Consed, Maria Ilene Badeca; a secretária de Educação Básica, Maria Beatriz Luce; o ministro Henrique Paim, o presidente do Inep, Francisco Soares, a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Macaé Evaristo, e a presidenta da Undime, Cleuza Repulho, durante coletiva sobre os resultados do Ideb (Foto: Isabelle Araujo/MEC) O índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) de 2013 mostra que o país ultrapassou as metas previstas para os anos iniciais (primeiro ao quinto ano) do ensino fundamental em 0,3 ponto. O Ideb nacional nessa etapa ficou em 5,2, enquanto em 2011 havia sido de 5,0.

    Os dados foram apresentados nesta sexta-feira, 5, pelo ministro da Educação, Henrique Paim, e pelo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Chico Soares, em entrevista coletiva que contou com a participação da presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Maria Nilene Badeca da Costa, e da presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho.

    Os anos iniciais do ensino fundamental são oferecidos prioritariamente pelas redes municipais, que respondem por 81,6% das matrículas da rede pública nessa etapa. O total de estudantes nos primeiros anos do fundamental é de 15.764.926, sendo 13.188.037 de escolas públicas. As metas da rede municipal de ensino foram alcançadas por 69,7% dos municípios brasileiros.

    A rede estadual, que atende 18% das matrículas públicas nessa fase, também superou as metas. Em 75,7% dos municípios, as escolas estaduais ultrapassaram a nota 5,0 prevista para 2013. Ao todo, nessa etapa, 5.293 municípios tiveram Ideb calculado para a rede pública. Na rede federal, o Ideb nos anos iniciais aumentou de 6,8 em 2011 para 7,0 em 2013.

    O ministro da Educação destacou que os resultados obtidos nos anos iniciais são importantes, pois demonstram o esforço que tem sido empreendido pela melhora da qualidade do ensino. “A expectativa era de que a partir da evolução nos anos iniciais, a onda de melhoria chegasse aos anos finais e ao ensino médio, porém não chegou no ritmo necessário”, observou. Conforme Paim, a evolução esbarra em questões estruturais, pois a gestão do ensino médio é mais complexa, envolvendo, em geral, escolas maiores, com mais professores e mais disciplinas.

    Além disso, foram criadas recentemente no ensino médio as condições básicas, como oferta de transporte e merenda escolar, de livros didáticos e aumento dos investimentos nas escolas. “Precisamos avançar na questão da formação de professores e na questão do currículo, com a construção de uma base nacional comum”, afirmou o ministro.

    Estas questões integram as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), que serão trabalhadas em conjunto com as gestões estaduais e municipais pra melhoria dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio. O ministro lembrou ainda que está sendo ampliada a integração do ensino médio com a educação profissional, por meio do Pronatec.

    Progressão – Em 2005, quando o Ideb foi calculado pela primeira vez, 57,5% (7,1 milhões) das crianças nos anos iniciais do ensino fundamental estavam matriculadas em escolas municipais de redes de ensino com avaliação abaixo de 3,7 — média nacional de então. Com a evolução do indicador nos últimos anos, o percentual caiu para 16,2% (1,7 milhão) em 2013.

    Com relação aos índices de avaliação mais elevados, ainda nos anos iniciais, o registro em 2005 era de 2,9% das crianças (cerca de 357 mil matrículas) matriculadas em escolas municipais com Ideb acima da nota 5,0. Em 2013, o percentual saltou para 45% – 4,8 milhões de estudantes – na mesma situação.

    Anos finais – Nos anos finais (sexto ao nono ano) do ensino fundamental, o Ideb nacional cresceu de 4,1 em 2011 para 4,2 em 2013. Do total de 5.369 municípios com índice da rede pública calculado nessa etapa, 39,6% atingiram as metas previstas para 2013 na rede pública, que atende a 86,5% dos matriculados nessa etapa (um total de 13.304.355 estudantes). Na rede federal, o Ideb se manteve em 6,3.

    Em 2005, somente 2,4% dos estudantes da rede pública (329 mil alunos) concentravam-se em faixas de Ideb acima de 4,5. Em 2013, este total aumentou para 22,2%, abrangendo 2,5 milhões de estudantes. Redes com Ideb inferior a 3,4 atendiam a 7,5 milhões de estudantes (56,2%) em 2005. Agora, englobam 26,1% dos alunos (2,9 milhões de matrículas).

    Os dados mostram que a dificuldade para atingir as metas acontece também na rede privada, que alcançou nota 5,9. A meta prevista era de 6,5.

    Médio – O Ideb do ensino médio se manteve em 3,7. A rede estadual – responsável por 97% das matrículas da rede pública – registrou o mesmo índice de 2011 (3,4), assim como a rede federal (5,6). A rede privada apresentou queda, passando de 5,7 para 5,4.
    O Ideb é obtido pelas notas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e pela taxa média de aprovação percentual.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

    Veja a apresentação com os dados sobre o Ideb

  • A qualidade da educação no Brasil avançou mais. O índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) do país cresceu em todas as etapas de ensino entre 2007 e 2009. No ensino fundamental, o indicador superou as metas propostas para o período e alcançou as de 2011. “O fantasma da queda de qualidade está ficando para trás”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad, durante a divulgação dos dados, nesta quinta-feira, 1º.

    Nos anos iniciais do ensino fundamental, o Ideb subiu para 4,6 em 2009. A nota proposta para o período era 4,2 – índice já registrado na aferição de 2007. Nos anos finais, o indicador foi para 4,0 pontos, superando a meta de 3,7 para o ano. O mesmo ocorreu no ensino médio, que obteve índice de 3,6. O objetivo era registrar pelo menos 3,5 nessa etapa de ensino no período.

    Haddad considera normal que a melhora no índice seja proporcionalmente maior nos anos iniciais do ensino fundamental. “Vínhamos de um período de recessão educacional, de queda de proficiência. Quando a educação começa a melhorar, é como uma onda; a arrancada mais forte se dá nos anos iniciais e se propaga, ao longo do tempo, nos finais e no ensino médio.”

    O Ideb foi criado em 2005, como parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O índice utiliza escala de zero a dez pontos e é medido a cada dois anos. O objetivo é que o país, a partir do alcance das metas municipais e estaduais, chegue à nota seis em 2021 – correspondente à qualidade do ensino em países desenvolvidos.

    “O Brasil está numa trajetória ascendente e consistente pelo quarto ano consecutivo. Ainda estamos distantes da meta de 2021, mas com a esperança renovada de que será alcançada”, afirmou Haddad. Entre os fatores que influenciam na melhoria da qualidade da educação, segundo o ministro, estão as ações que compõem o PDE – da creche à pós-graduação – e a mobilização natural das redes e escolas a favor do cumprimento das metas do Ideb estabelecidas para cada uma.

    No indicador estão reunidos dois conceitos fundamentais para a qualidade da educação: o fluxo escolar (taxas de aprovação, reprovação e evasão obtidas no censo da educação básica) e as médias de desempenho nas avaliações Prova Brasil e Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

    A Prova Brasil é um teste de leitura e matemática para turmas de quarta e oitava séries (ou quinto e nono anos) do ensino fundamental. Os alunos do ensino médio fazem o Saeb, avaliação por amostra, que também avalia habilidades em língua portuguesa e matemática. No ano passado, as avaliações foram aplicadas a 2,5 milhões de alunos da quarta série (quinto ano), 2 milhões da oitava série (nono ano) e 56 mil do ensino médio.

    Os dados divulgados nesta quarta-feira mostram que o desempenho dos estudantes nas avaliações foi o que mais pesou na composição do Ideb de 2009. Nos anos iniciais, por exemplo, foi responsável por 71% da composição da nota. Já no ensino médio, embora o desempenho tenha sido responsável pela maior parte da nota, a taxa de rendimento subiu em relação a 2007; teve 42% de importância no índice, comparado aos 29% da medição anterior. 

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira os resultados do Ideb nacional de 2009
  •   Ao falar na Frente Parlamentar da Educação do Congresso Nacional, o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, destacou a atuação integrada dos entes federados: 'Não é uma ação somente do governo federal, mas do federal, do estadual e do municipal; os grandes resultados vêm quando essa integração acontece' (foto: João Neto/MEC)O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Cláudio Costa, destacou nesta quarta-feira, 19, os resultados do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) de 2011 e os desafios do ensino médio. Segundo ele, o Brasil está avançando. Costa ministrou, de manhã, palestra na Frente Parlamentar da Educação do Congresso Nacional. O tema foi a evolução da educação brasileira nos próximos anos.

    Dados do Ideb de 2011 mostram que o país atingiu metas estabelecidas em todas as etapas da educação básica — nos anos iniciais e finais do ensino fundamental e no ensino médio. Nos anos iniciais, o Ideb nacional alcançou pontuação 5,0. Ultrapassou a meta para 2011, de 4,6, e também a proposta para 2013, de 4,9. Costa ressaltou que a meta de 2011 foi alcançada por 77,5% dos municípios do país. “O Brasil tem muito a comemorar, mas essa comemoração não pode nos inebriar e nos deixar estáticos”, disse. “Temos muitos desafios.”

    Para o presidente do Inep, os avanços obtidos até agora devem ser considerados. “Porque senão, não vamos avaliar as políticas públicas que surtiram efeito”, afirmou. “Avanços ocorreram porque políticas foram desenvolvidas. Temos de potencializar as políticas que deram certo.”

    O Inep tem trabalhado em parceria com o Ministério da Educação, estados e municípios para obter resultados cada vez melhores. “Estamos dialogando com as secretarias estaduais e municipais para entender quais são as intervenções pedagógicas necessárias”, salientou. “Não é uma ação somente do governo federal, mas do federal, do estadual e do municipal. Os grandes resultados vêm quando essa integração acontece.”

    De acordo com Costa, o investimento em educação básica também aumentou consideravelmente nos últimos anos. Em 2002, o orçamento era de R$ 14 bilhões; em 2012, chega a R$ 48 bilhões.

    Médio— Entre as melhorias para o ensino médio, Costa destacou a implantação do ensino em tempo integral e a formação continuada para os professores. “Atingimos a meta de 3,7, de forma tímida. Não estamos satisfeitos. Temos muito para avançar”, reconheceu.

    Paula Filizola
  • O Ministério da Educação esclarece que os resultados da Prova Brasil já foram encaminhados às escolas e aos secretários estaduais e municipais de Educação para validação. Os recursos apresentados, mais de 300, foram analisados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Após a comunicação aos interessados, os valores do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) para escolas e sistemas de ensino foram calculados e estão sendo finalizados para divulgação. Portanto, é desprovida de qualquer fundamento a ilação de que os resultados do Ideb estariam retidos na Casa Civil, pois esta não os recebeu. Divulgar os resultados é responsabilidade do Inep e do Ministério da Educação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o pequeno município de Gurupá, na região de Marajó, no estado do Pará, alcançou uma população de 30,7 mil habitantes em 2013. Como ocorre em diversas cidades com esse perfil Brasil afora, não havia qualquer instrumento local para diagnosticar e verificar os indicadores educacionais e socioeconômicos. Mas essa realidade começou a ser transformada em 2009, com a implementação da Prova Gurupá.

    A experiência se iniciou por meio de reuniões junto às comunidades escolares, abordando a relevância do acompanhamento do processo educacional. A partir daí se estabeleceu o planejamento pedagógico coletivo em toda a rede de ensino. A próxima etapa foi a formalização, por meio de decreto municipal, de um instrumento de avaliação do desempenho em língua portuguesa e matemática dos alunos da rede municipal de ensino fundamental. Nascia a prova Gurupá, que posteriormente foi aprovada pelo Conselho Estadual de Educação do Pará e cujos resultados obtidos já demonstram o sucesso da intervenção pedagógica para a melhoria da qualidade da educação básica na cidade.

     

    Em 2007, o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) para os anos iniciais em Gurupa era 2,1, abaixo da meta estabelecida pelo Ministério de Educação (2,5). Passados dois anos, em 2009, ano da implantação da Prova Gurupá, o Ideb local já estava acima da meta prevista (2,8), chegando a 3,0. Na última edição do Ideb, em 2011, o aprimoramento foi ainda mais significativo, com um índice de 4,1, ante uma meta de 3,2.

     

    Esses resultados foram também determinantes para a Prova Gurupá ser um dos projetos vencedores do Prêmio Inovação em Gestão Educacional 2011, promovido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) com a finalidade de identificar, conhecer e tornar públicos experimentos bem sucedidos das redes e sistemas de ensino municipais.

     

    Segundo a secretária municipal de Educação de Gurupá, Betiza Maria Ferreira de Almeida, dentre os benefícios de vencer o Prêmio Inovação o principal foi a possibilidade de ser implementado, por meio de um projeto de lei, o Sistema de Avaliação Municipal de Gurupá (SIAMG). “Com a implantação do sistema, atualizaremos a matriz curricular de conteúdos da rede municipal, envolvendo momentos de formação pedagógica, construção e reestruturação dos projetos políticos pedagógicos locais, como o mecanismo de consolidação da melhoria do Ideb”, complementou Betiza.

     

    Prêmio — As inscrições ao Prêmio Inovação em Gestão Educacional 2013 foram prorrogadas e permanecem abertas até 30 de outubro. Podem concorrer experiências desenvolvidas por órgãos municipais gestores do ensino. Elas devem estar em vigência e implantadas há pelo menos 18 meses, além de já ter apresentado resultados. Os dirigentes municipais podem inscrever até quatro experiências, uma para cada área temática do prêmio: Gestão pedagógica — relacionada ao planejamento e à organização do sistema educacional do município e das unidades escolares quanto ao gerenciamento de recursos e à elaboração e execução de projetos pedagógicos; Gestão de pessoas — relacionada ao uso de métodos e técnicas que envolvam a formação e o desenvolvimento dos profissionais, bem como ao incentivo à participação em decisões políticas e técnicas e valorização de mérito; Planejamento e gestão — relacionada ao uso de métodos e técnicas de gestão pública na educação do município; Avaliação e resultados educacionais — relacionada ao desenvolvimento e ao uso de instrumentos e de tecnologias de avaliação e de monitoramento dos processos e resultados educacionais do município e seu uso na orientação em tomadas de decisões de gestão e de práticas educativas.


    Assessoria de Comunicação Social do Inep

     

     

  • Representantes da Secretaria de Educação Pública do México e da embaixada do país no Brasil estiveram na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), nesta quinta-feira, 27, em Brasília, para conhecer a metodologia do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb). O objetivo foi aprofundar o tema para que o México possa criar seus próprios indicadores.

    De acordo com o presidente do Inep, Chico Soares, este é um primeiro momento de troca de experiências. “A intenção é manter cooperação entre os países. Somos muito similares e, por isso, precisamos nos apoiar e trabalhar em conjunto.”

    A vice-ministra de Educação Básica do México, Álba Martínez Olivé, ressalta que o país está em um período de reconstrução do sistema educacional e a troca de informações será muito importante. “A avaliação e a construção de indicadores serão fundamentais para obter a qualidade da educação, que hoje, no México, é um tema obrigatório e constitucional”.

    Álba explica ainda que o país não possui um indicador como o Ideb. “O Brasil tem um indicador muito claro para todo mundo, que permite medir os diversos níveis educacionais”, observou.

    O diretor de Estatísticas Educacionais do Instituto, Carlos Eduardo Moreno Sampaio, falou sobre a utilização do indicador. “O Ideb foi apropriado pelas escolas, as pessoas falam de Ideb, esperam esses resultados, e o que nós desejamos e nos esforçamos é que eles sirvam para a reflexão da escola.”

    Ideb – O índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) foi criado pelo Inep em 2007 e permite traçar metas de qualidade para a educação básica. Ele reúne em um único indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações.

    Fabiana Pelles
  • O ministro Aloizio Mercadante e a presidente do Consed, a secretária de Educação do Estado de Mato Grosso do Sul, Nilene Badeca (foto: João Neto) O Ministério da Educação estuda a substituição da Prova Brasil pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para o cálculo do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb). Os resultados do Enem confeririam maior universalidade aos resultados do ensino médio. Em 2011, o exame recebeu 1,5 milhão de inscrições de estudantes que concluíam essa fase, enquanto a amostra do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que inclui a Prova Brasil, avaliou 70 mil candidatos.

    “O Enem é quase censitário e os alunos já estão cobrando resultados”, disse o ministro Aloizio Mercadante. “Com as cotas sociais, a participação deve crescer ainda mais.” Durante encontro do ministro com representantes do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), na manhã desta terça-feira, 21, foi proposta a criação de um grupo de trabalho para debater a valorização do ensino médio.

    O grupo de trabalho contará com representantes do MEC, cinco representantes do Consed, um de cada região, e observadores da Academia Brasileira de Ciência e da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

    Outros temas que o grupo deverá discutir serão o redesenho curricular do ensino médio, a ampliação do ensino médio inovador e do ensino integral diurno. O grupo deve apresentar o resultado das discussões na próxima reunião do Consed, em 18 de outubro, em Santa Catarina.

    Para Mercadante, a restruturação do currículo para o ensino médio deve abranger as quatro áreas de concentração do conhecimento do Enem — matemática e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias. Para o ministro, o ensino médio inovador, que tem uma hora diária a mais e totaliza cinco horas, e o professor, ao atuar em tempo integral na escola, devem ser valorizados. “O ensino médio inovador trabalha com a flexibilidade curricular na interação por concentração de conhecimento”, explicou.


    Também foi discutida a realização, em 2013, da Prova Nacional de Ingresso na Carreira Docente. A iniciativa pretende selecionar professores para auxiliar municípios que têm dificuldades em realizar seus próprios concursos. O exame deve acontecer no segundo semestre do próximo ano.

    Assessoria de Comunicação Social


    Ouça o ministro Aloizio Mercadante sobre as mudanças no ensino médio


  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou que vai pedir urgência na tramitação do Projeto de Lei 6840/2013, que institui a jornada integral e altera o currículo do ensino médio. Este nível de ensino apresentou os resultados mais baixos do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb), que o ministro apresentou em coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira, 8. O estudo avalia os níveis fundamental inicial, fundamental final e médio. Apenas quatro estados cumpriram a meta do Ideb na rede estadual.

    “Os resultados são uma catástrofe para nossa juventude”, afirmou o ministro. “A reforma no ensino médio é urgente.” Segundo o ministro, “já passou da hora de oferecermos uma solução adequada para a educação dos jovens”. Ele considera a mudança tão urgente que, se preciso, vai recorrer ao presidente Michel Temer. "Se porventura a apreciação do projeto não se dê ainda neste ano, vamos sugerir ao presidente Michel Temer que seja editada uma Medida Provisória. Não se pode ficar passivo aguardando o próximo ano", disse o ministro.

    MendoO ministro Mendonça Filho (entre a secretária executiva do MEC, Maria Helena Castro, e a presidente do Inep, Maria Inês Fini) apresentou os dados do Ideb, que ele considerou “uma catástrofe” (Foto: Mariana Leal/MEC) nça espera que essas mudanças sejam votadas ainda em 2016, para começar a implementá-las em 2017.

    Números – O Ideb é um indicador que relaciona o desempenho dos alunos com dados de fluxo escolar. O estudo é realizado a cada dois anos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), e avalia alunos do ensino fundamental da rede pública e do ensino médio de escolas públicas e privadas.

    Segundo o estudo, o índice alcançado por alunos do ensino médio está estagnado há quatro anos, sem qualquer evolução. O indicador está em 3,7 desde 2011. Além disso, desde 2013, está abaixo da média estipulada pelo Ministério da Educação. Naquele ano, apenas dois estados cumpriram a meta: Amazonas e Pernambuco. Em 2014, a meta era 3,9 e, no ano passado, 4,3. “São índices absolutamente vergonhosos para o Brasil. É uma tragédia para a educação do país”, resumiu o ministro.Para o presidente do Consed, Eduardo Deschamps, o problema do ensino médio não é a escola pública, mas o modelo, que precisa mudar (Foto: Mariana Leal/MEC)

    “Os dados mostram que o problema não é a escola pública, porque as escolas privadas também vão mal. É preciso mudar o modelo de ensino médio que temos hoje”, comentou o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Eduardo Deschamps.

    Considerando ainda os dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), braço do cálculo do Ideb, o desempenho em matemática é o pior em uma década.

    Em relação ao ensino fundamental, o índice mais satisfatório foi o dos anos iniciais (primeiro ao quinto ano), já que a meta de 5,2 foi superada – ficou em 5,5. Mas, na avaliação do MEC, os alunos seguem com deficiências em português e matemática.

    Ainda de acordo com o Ideb, do sexto ao nono ano do ensino fundamental, as redes não atingem a meta desde 2013. Em 2013, o objetivo era alcançar o índice de 4,4 mas chegou apenas a 4,2. Em 2015, ficou em 4,5, quando a meta era 4,7. Nesta faixa, a maioria das unidades da Federação ficou abaixo do esperado. Apenas os estados de Pernambuco, Amazonas, Mato Grosso, Ceará e Goiás conseguiram bons resultados.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Na mesa com Luiz Cláudio Costa, César Callegari e Cleuza Repulho, o ministro avaliou o avanço do Ideb: “As crianças do Brasil estão estudando mais e aprendendo mais” (foto: Fabiana Carvalho)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, atribuiu a medidas como o ensino fundamental de nove anos, o início da escolarização aos seis anos e à formação dos professores a evolução dos índices da educação brasileira. Ao analisar os números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) relativos a 2011, ele disse que os avanços refletem uma “melhora sistêmica” nos anos iniciais.

    Durante entrevista coletiva na sede do Ministério da Educação, em Brasília, Mercadante destacou o resultado dos anos iniciais do ensino fundamental, cujas metas foram atingidas por todas as unidades da federação.  “A nossa meta para esse ano era 4,6 e nós chegamos a 5. As crianças do Brasil estão aprendendo mais, estudando mais e estão tendo melhores resultados”, disse o ministro.

     

    Mercadante destacou o ensino fundamental com nove anos, ampliação no investimento em educação com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que atende da educação infantil ao ensino médio e a formação dos professores como importantes para este resultado.

     

    “Estamos tendo um melhora sistêmica e bastante importante nos anos iniciais. Ter adotado a idade de seis anos para entrada obrigatória, e transformado a creche em política educacional, em vez de assistência social, foi uma mudança estratégica”, disse.

     

    No ensino médio, o país apenas igualou a marca proposta de 3,7. Entre os obstáculos para um resultado melhor, na avaliação do ministro, estão um currículo escolar muito extenso, com 13 disciplinas obrigatórias, o grande número de cursos noturnos e as dificuldades para alfabetizar as crianças na idade certa. “Nós temos que atacar a raiz do problema. Alfabetizar na idade certa e a escola em tempo integral são caminhos”, afirmou.

     

    O Ideb foi criado em 2007 para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador é calculado com base no desempenho do estudante, em avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e em taxas de aprovação.


    Assessoria de Comunicação Social


    Ouça a apresentação do ministro Aloizio Mercadante

     

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    Avaliação do Ideb aponta avanços e cumprimento de metas de 2005 a 2011

     

     

     

     

  • Teresina– O ministro da Educação, Fernando Haddad, chegou nesta quarta-feira, 9, ao Piauí, e ressaltou que o estado detém exemplos marcantes na educação brasileira. Ele citou o caso da Escola Municipal Casa Meio Norte, que visitou pela manhã, e onde foi recebido pelos alunos e direção da escola. A Meio Norte obteve pontuação de 6,6 no índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) nos anos iniciais do ensino fundamental. Haddad citou também a escola Augustinho Brandão, em Cocal dos Alves, a 262 quilômetros de Teresina, que obteve recorde de premiação nas Olimpíadas de Matemática.

    O ministro falou ainda da escola Dom Barreto, de Teresina, que teve melhor desempenho no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) de 2010. “O Piauí não é um estado que figure entre os de maior desenvolvimento econômico do país. Entretanto, suas lideranças fizeram a tarefa correta, pela melhoria da educação. O resultado é visível. Os indicadores provam. A minha visita aqui é uma homenagem aos professores e gestores educacionais.”

    Acompanhado do governador do Piauí, Wilson Martins, e do senador Wellington Dias, Haddad viajou à tarde para Cocal dos Alves.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Cid Gomes (no fundo, à direita) reuniu-se com o governador Paulo Câmara (centro) para falar de técnicas que possam melhorar ainda mais a educação no estado (foto: Andréa Rêgo Barros)Recife, 9/1/2015 — O ministro da Educação, Cid Gomes, conheceu na manhã desta sexta-feira, 9, experiências que levaram o ensino médio de Pernambuco a ter registrado crescimento de 16% — o maior do país — na avaliação do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) de 2013, no ensino médio. O objetivo do MEC é expandir experiências bem-sucedidas a todo o Brasil na busca da melhoria da qualidade nos últimos anos da educação básica. Entre 2011 e 2013, o estado subiu 17 posições no ranking desta etapa do ensino.

    “Entre todos os grandes desafios da educação no Brasil, melhorar a qualidade do ensino médio é um dos maiores” disse o ministro. “No Brasil, nos últimos dois anos, o estado que teve a melhor evolução percentualmente foi Pernambuco.”

    Cid Gomes pediu ao governador Paulo Câmara e ao secretário estadual da educação, Fred Amâncio, uma exposição da experiência do estado. “Para que possamos multiplicá-la”, afirmou. Segundo Amâncio, as estratégias de melhoria da educação no ensino médio envolvem investimentos em infraestrutura, ensino integral e técnico, formação continuada e programas de incentivo aos professores e alunos. “Além de ter uma das melhores notas no Ideb, Pernambuco apresenta hoje a menor taxa de abandono escolar do ensino médio do Brasil”, ressaltou Amâncio.

    “O desafio, agora, é ampliar o número de escolas em tempo integral e técnicas para melhorar ainda mais a educação no estado”, explicou o governador Paulo Câmara.

    As escolas estaduais de ensino médio melhoraram as notas, de 3,1 no Ideb de 2011 para 3,6 no de 2013. Foi o maior crescimento entre todos os estados, com notas semelhantes às de Minas Gerais, Santa Catarina e Rio de Janeiro.

    Tecnologia —Acompanhado do prefeito de Recife, Geraldo Júlio, Cid Gomes visitou também o Centro Municipal de Educação Infantil Darcy Ribeiro. Ali, acompanhou alunos entre 6 e 12 anos de idade em aulas de robótica e uso de tablets e tecnologia para a alfabetização. “É fundamental ensinar as crianças a ler e a escrever logo nos anos iniciais; toda tecnologia inovadora, moderna, que estimule e auxilie nesse processo é muito bem-vinda”, disse. “Estamos vendo que Recife está investindo nessa área, que, creio, ajudará a melhorar a qualidade do ensino.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • “Educação, ciência, tecnologia e inovação formam o eixo estruturante para o desenvolvimento do Brasil”. A afirmação foi feita pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nesta quinta-feira, 25, durante o debate Brasil em Transição – o Papel da Gestão Frente aos Desafios do País, promovido pelo Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG).

    O ministro reafirmou que para o país avançar é preciso investir em educação. O encontro, realizado em São Paulo, teve a participação do empresário e coordenador da Câmara de Gestão e Planejamento do Governo Federal, Jorge Gerdau, e o banqueiro Roberto Setúbal.

    Para Mercadante, a educação brasileira avançou na última década com a universalização do ensino fundamental e o cumprimento das metas do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb). O atual desafio, segundo o ministro, é formar os jovens para um mercado de trabalho que exige profissionais mais qualificados. “Estamos buscando um ensino médio mais criativo e inovador, que se relacione com a capacitação profissional”, disse.

    Mercadante acredita que o Brasil está em um processo de ascensão econômica. “Somos a sexta economia do mundo, estamos reduzindo impostos e aumentando a competitividade”, afirmou. Mercadante também observou que os investimentos em logística e infraestrutura são estratégicos para o crescimento interno do país.

    Diego Rocha
  • Dialogar com os municípios prioritários sobre o que eles podem fazer para melhorar seu Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Esta é a proposta da reunião que o Ministério da Educação realiza, em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), nesta segunda-feira, 4, em Curitiba, com os secretários de educação de cerca de 1400 cidades.


    De acordo com a coordenadora-geral de articulação transversal da Secretaria de Educação Básica (SEB), Clélia Mara dos Santos, o ministério discutirá com os gestores educacionais questões como o planejamento e a gestão financeira; formação de professores; alfabetização de jovens e adultos, e avaliação e acompanhamento escolar.


    A Prova Brasil, que neste ano será aplicada em outubro, será um dos temas das palestras. Segundo a coordenadora-geral de ensino fundamental, Edna Martins Borges, a avaliação é importante porque possibilita aos gestores educacionais verificar o desempenho de seus alunos em português e matemática. “A partir do resultado da Prova Brasil, o gestor pode elaborar estratégias educacionais para melhorar a aprendizagem”, explica Borges.


    A partir do resultado da Prova Brasil, em conjunto com as taxas de aprovação e reprovação, calcula-se o Ideb das redes de ensino. A novidade deste ano é a participação de escolas rurais de ensino fundamental com mais de 20 alunos.


    Na reunião, os dirigentes municipais também receberão informações sobre ações como o Plano de Ações Articuladas (PAR), o Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-Escola), o Brasil Alfabetizado e o Educacenso.


    Laptops - No encontro com os municípios prioritários, o ministério aproveitará para entregar os laptops educacionais aos secretários que não puderam participar dos 11 encontros que o MEC organizou com a Undime, entre fevereiro e abril, para apresentar as ações de educação básica aos novos gestores de todo o Brasil. No computador portátil, os dirigentes municipais encontrarão informações sobre merenda e transporte escolar, livro didático e biblioteca na escola, formação de professores, laboratórios de informática, computadores nas escolas, alfabetização de jovens e adultos e educação inclusiva, censo escolar e Ideb, entre outros.


    A reunião em Curitiba será realizada no Teatro Positivo, localizado na Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300, no bairro Campo Comprido.

    Assessoria de Comunicação Social


  • No ensino médio, nenhum estado atingiu a meta do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2017. Além disso, cinco estados brasileiros apresentaram redução no valor do índice. Os dados do Ideb foram apresentados nesta segunda-feira, 3, pelo Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), durante coletiva de imprensa na sede do MEC.

    "Temos um quadro de crescimento nos anos iniciais, especialmente das redes municipais. Tivemos avanços do sexto ao nono ano, mas ainda insuficientes, e uma estagnação do ensino médio, que cada vez mais se distancia da meta. Há uma necessidade muito grande de fazermos logo mudanças estruturantes", disse o ministro da Educação, Rossieli Soares, destacando a Reforma do Ensino Médio, aprovada no ano passado. “É necessário avançar nessa reforma para trazer este novo ensino médio para o Brasil”, acrescentou.

    A presidente do Inep, Maria Inês Fini, destacou a parceria do Instituto com o MEC. “O Inep cria as evidências e o Ministério da Educação estabelece as políticas a partir delas. Esta parceria de interpretação de resultados com a secretaria de educação básica é um fato muito positivo e que acentua o papel do Inep no cenário da educação brasileira”.

    Após três edições consecutivas sem alteração, o Ideb do ensino médio avançou apenas 0,1 ponto em 2017. Apesar do crescimento observado, o país está distante da meta projetada. De 3,7 em 2015, atingiu 3,8 em 2017. A meta estabelecida para 2017 é de 4,7. “Foi um crescimento inexpressivo. Estamos muito distantes das metas propostas. É mais uma notícia trágica para o ensino médio do Brasil”, destacou o ministro da Educação, Rossieli Soares.

    Até 2015, os resultados do ensino médio, diferentemente do ensino fundamental, eram obtidos a partir de uma amostra de escolas. A partir da edição de 2017, o Saeb passou a ser aplicado a todas as escolas públicas e, por adesão, às escolas privadas. Pela primeira vez o Inep passou a calcular Ideb para as escolas de ensino médio. Apesar do crescimento observado, o país está distante da meta projetada. Neste cenário, cinco estados tiveram redução no valor do Ideb. O registro positivo vai para o Espírito Santo, estado com o melhor desempenho no país.

    Anos iniciais – O país segue melhorando seu desempenho nos anos iniciais do ensino fundamental, alcançando, em 2017, um índice igual a 5,8. A meta proposta foi superada em 0,3 ponto. Apenas os estados do Amapá, Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul não alcançaram suas metas. O Ceará se destacou, superando a meta proposta para 2017, em 1,4 ponto. Oito estados alcançaram um Ideb maior ou igual a 6,0: Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Ceará, Paraná, Santa Catarina, Goiás e Distrito Federal. Os estados do Ceará, Alagoas e Piauí apresentaram os maiores crescimentos no período. Ainda é possível observar que os estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais detêm os maiores Idebs do país nos anos iniciais do ensino fundamental.

    Apenas os estados do Rio de Janeiro, Amapá e Rio Grande do Sul não alcançaram a meta proposta nesta edição, mas também é possível observar que o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul têm desempenho no Ideb superior à média nacional. Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo e Ceará têm as maiores taxas de aprovação. No outro extremo estão Pará, Sergipe e Bahia.

    Anos finais – Os resultados do Ideb mostram que, apesar de o país ter melhorado seu desempenho nos anos finais do ensino fundamental, alcançando, em 2017, um índice igual a 4,7, a meta proposta não foi atingida. Das 27 unidades da Federação, 23 aumentaram o Ideb, todavia apenas sete alcançaram a meta proposta para 2017: Rondônia, Amazonas, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Mato Grosso e Goiás. O registro negativo foi a queda do Ideb nos anos finais do ensino fundamental no estado de Minas Gerais.

    Os progressos mais expressivos foram alcançados por Amazonas, Ceará e Mato Grosso. No outro extremo, com pouca evolução no Ideb, Amapá, Roraima e Rio Grande do Sul. Cabe também destaque para os estados de Goiás, Santa Catarina, São Paulo e Ceará com os melhores desempenhos nos anos finais do ensino fundamental.

    Melhorar o fluxo escolar continua sendo um grande desafio para o Brasil. Comparando as taxas de distorção idade-série para os anos finais do ensino fundamental em 2015 e 2017, Mato Grosso e São Paulo têm um histórico de baixa retenção e, por isso, o indicador é próximo de 10%. No outro extremo, entretanto, há estados com taxas de distorção idade-série superiores a 40%.

    Ideb – O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, Ideb, é uma iniciativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para mensurar o desempenho do sistema educacional brasileiro a partir da combinação entre a proficiência obtida pelos estudantes em avaliações externas de larga escala (Saeb) e a taxa de aprovação, indicador que tem influência na eficiência do fluxo escolar. Ou seja, na progressão dos estudantes entre etapas/anos na educação básica. Essas duas dimensões, que refletem problemas estruturais da educação básica brasileira, precisam ser aprimoradas para que o país alcance níveis educacionais compatíveis com seu potencial de desenvolvimento e para garantia do direito educacional expresso em nossa constituição federal.

    Também estiveram presentes na coletiva a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Smole, a diretora de Avaliação da Educação Básica do Inep, Luana Bergmann, o diretor de Estatísticas Educacionais do Inep, Carlos Eduardo Moreno, o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Marcelo Costa, e a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Cecília Mota.

    Acesse o sistema do Ideb

    Confira a apresentação do Ideb

    Acesse os resultados do Ideb 2017

    Confira a Nota Informativa do Ideb 2017 

    Acesse o Resumo Técnico

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • As escolas públicas brasileiras contam com uma ferramenta para compreender melhor seus resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A partir desta sexta-feira, está disponível na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) um novo painel, desenvolvido para contextualizar os desempenhos das escolas.

    Além dos resultados do Ideb, divulgados ao longo das cinco edições do indicador, os interessados podem conferir informações coletadas pelo Censo Escolar da Educação Básica e novos indicadores criados pelo Inep. O objetivo é explicitar às escolas o contexto social em que estão inseridas e mostrar que, independentemente das condições do alunado, é possível ter bons desempenhos, apesar de os esforços para isso serem muito diferentes.

    O presidente do Inep, Chico Soares, explica que o painel apresenta o Ideb, o mais importante indicador da educação básica brasileira, em um contexto social. “Ele vai mostrar às escolas que há experiências de sucesso em qualquer tipo de condição. Ou seja, a escola pode transformar a realidade do aluno e não apenas reproduzir as suas limitações ou vantagens sociais”, justifica.

    O portal é destinado às escolas públicas que tiveram divulgação de resultados na última edição do Ideb (2013).

    Indicadores – Cada escola pode conferir sua situação em relação a quatro novos indicadores criados pelo Inep: de nível socioeconômico (Inse), de adequação da formação docente; de esforço docente, e de complexidade da gestão escolar.

    O primeiro é a média do nível socioeconômico dos alunos de cada escola, distribuídos em sete níveis (sendo 7 o mais alto). O indicador é calculado com base nas informações fornecidas pelos alunos no preenchimento do questionário contextual da Prova Brasil.

    Os outros três indicadores foram criados com base nas informações prestadas pelas escolas ao Censo Escolar. O indicador de adequação da formação docente é a proporção de professores de cada escola que possui a formação adequada para a disciplina que leciona, nos termos da lei.

    O de esforço docente mensura a dificuldade enfrentada pelos professores para o exercício da profissão, considerando o número de escolas em que atuam; turnos de trabalho; número de alunos atendidos, e de etapas nas quais lecionam.

    Por fim, a complexidade de gestão foi traduzida por meio de quatro características da escola: porte (número de alunos matriculados); número de turnos de funcionamento; complexidade das etapas ofertadas pela escola e número de etapas/modalidades oferecidas.

    Comparações – Os dados permitem que as escolas se comparem não só com as escolas do mesmo município ou estado – como hoje é possível por meio dos dados divulgados – mas também a partir de características semelhantes: localização, dependência administrativa ou indicadores de complexidade de gestão e nível socioeconômico.

    “Esperamos que o sistema passe por evoluções constantes, que dependem da utilização da sociedade”, diz Chico Soares, ao convidar os interessados a conferir o novo painel. Os dados serão atualizados a cada dois anos, com a divulgação de novos resultados do Ideb.

    Assessoria de Comunicação do Inep

    Acesse o novo painel do Ideb

  • A Olimpíada Brasileira de Matemática nas Escolas Públicas (Obmep) começa a influenciar positivamente o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) no país. A constatação é de levantamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Os vencedores da quinta edição da Obmep foram conhecidos nesta segunda-feira, 14. Eles receberão a premiação em cerimônia prevista para março do próximo ano.

    “Já começamos a sentir o efeito da olimpíada, que teve a primeira edição há quatro anos”, afirmou a secretária de educação básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda. “A melhoria na aprendizagem de matemática teve influência no Ideb, entre 2005 e 2007.”

    Segundo Maria do Pilar, o impacto no Ideb foi apontado pelo Inep nas primeiras séries do ensino fundamental — o índice subiu de 3,8 em 2005 para 4,2 em 2007.

    A quinta edição da Obmep vai premiar 300 estudantes com medalhas de ouro, 900 com prata e 1,8 mil com bronze. No conjunto, os três mil medalhistas serão convidados a participar do programa de iniciação científica da olimpíada, com direito a bolsa de iniciação científica júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Outros 30 mil alunos que obtiveram a maior pontuação nacional receberão menção honrosa. Os professores dos estudantes vencedores, as escolas em que estes estudam e as secretarias de educação também receberão prêmios. Coleções de livros e vídeos, conjuntos de material esportivo e troféus estão entre os materiais.

    Participaram da quinta Obmep 19,2 milhões de estudantes da quinta à oitava série (sexto ao nono ano) do ensino fundamental e das três séries do ensino médio. Eles representaram 43,8 mil escolas de 99,1% dos municípios brasileiros. Os números mostram o crescimento da iniciativa — a Obmep reuniu, em 2005, 10,5 milhões de alunos, 31 mil escolas e 93,5% das cidades.

    Mobilização — Para o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, o desafio, agora, é alcançar a participação de 100% dos municípios. “Quero receber a relação das localidades que não se inscreveram para entrar em contato com os prefeitos e mobilizá-los a participar dessa ação de melhoria da qualidade do ensino”, disse.

    A Obmep é promovida pelos ministérios de Ciência e Tecnologia e da Educação, realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática. O objetivo é incentivar o ensino de matemática e descobrir talentos entre estudantes das redes públicas.

    Assessoria de Comunicação Social


    Confira os vencedores da 5ª Obmep
  • Para a implementação do PDE-Escola foram realizados, ao longo do ano de 2007, encontros com secretários estaduais e dirigentes municipais de educação, dos estados e municípios cujas escolas integram uma lista de 9.861 escolas municipais e estaduais, identificadas como escolas de atendimento prioritário, conforme o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2005. Nesses encontros foram apresentadas as estratégias para a capacitação de técnicos estaduais e municipais e dirigentes escolares para a elaboração do Plano de Desenvolvimento da Escola, conforme o Plano de Ações Financiáveis. As capacitações dos gestores das escolas prioritárias e dos técnicos das secretarias de educação foram realizadas no período de outubro de 2007 a setembro de 2008 e as escolas estão recebendo o apoio financeiro através de repasse de recursos, segundo a Resolução 19, de 15 de maio de 2008 do FNDE, e já iniciando a execução das ações planejadas. De outubro de 2008 ao primeiro trimestre de 2009 serão capacitadas 20.045 escolas municipais e estaduais, identificadas como escolas de atendimento prioritário e abaixo da média nacional, conforme o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2007. Estas escolas receberão o apoio financeiro em 2009. Os repasses e prestação de contas estão normatizados pela Resolução  Nº 4, do PDDE, de 17 de março de 2009. As escolas que inseriram o PAF em 2008 receberão o 2º financiamento em 2009, desde que não tenham sido extintas ou tenham problemas de prestação de contas, entre outros.

    Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB

    Articulação PAR x PDE-Escola

    O PDE-Escola deverá ser elaborado em consonância com o Plano de Ações Articuladas – PAR, fazendo uma correspondência com as 28 diretrizes do Plano de Metas através dos indicadores do diagnóstico.
    Alguns programas do MEC também deverão articular-se com os dois planos, quais sejam: Mais Educação, Escola Aberta, Escola Acessível, Proinfo e Conselhos Escolares.

    No momento da elaboração do PDE-Escola, os técnicos do Comitê Estratégico da Secretaria deverão se apropriar do PAR – Plano de Ações Articuladas do município ou estado, para conhecimento e orientação às escolas na elaboração do PDE-Escola.

    Conhecendo as propostas e destinação de ações, tendo a escola como beneficiária no PAR, a equipe escolar e o Comitê Estratégico, no momento da elaboração, validarão a sua demanda no PDE-Escola.
    O PAR – Plano de Ações Articuladas, na dimensão 1 – Gestão Educacional, indicador 4 – Existência de Proposta Pedagógica, prevê a universalização do PDE-Escola.

    Mais informações sobre o PDE-Escola podem ser obtidas no Ministério da Educação pelo telefone 0800-616161 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Manual PDE-Escola

    Relação de escolas:
    Lista de escolas prioritárias (A): Clique aqui
    Lista de escolas prioritárias (B): Clique aqui
    Lista de escolas abaixo da média nacional (C): Clique aqui


    Orientações sobre Cadastro no Simec - Clique aqui
    Matriz dos Instrumentos – Clique aqui
  • As planilhas com os resultados por escola do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2017 já estão disponíveis para consulta no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Com elas é possível conferir os dados distribuídos por anos inicias e finais do ensino fundamental e ainda no ensino médio.

    Nesta terça-feira, 4, o Inep também disponibilizou o sistema Ideb por Escola para contextualização dos resultados. No sistema, além de consultar o Ideb e seus componentes, é possível conferir a complexidade da gestão escolar, as práticas pedagógicas inclusivas, a infraestrutura básica, os espaços de aprendizagens e equipamentos, a organização da escola, a taxa de participação no Saeb e, ainda, comparar o desempenho com outras escolas de perfis variados. Para melhor entendimento, as notas técnicas dos indicadores utilizados na ferramenta também podem ser consultadas.

    Ideb – O índice foi divulgado nesta segunda-feira, 3, pelo Ministério da Educação (MEC) e o Inep. Até 2015, os resultados do ensino médio, diferentemente do ensino fundamental, eram obtidos a partir de uma amostra de escolas. A partir da edição de 2017, o Saeb passou a ser aplicado a todas as escolas públicas e, por adesão, às escolas privadas. Pela primeira vez, o Inep passou também a calcular o Ideb para as escolas de ensino médio.

    O Ideb é uma iniciativa do Inep para mensurar o desempenho do sistema educacional brasileiro a partir da combinação entre a proficiência obtida pelos estudantes no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e a taxa de aprovação, indicador que tem influência na eficiência do fluxo escolar, ou seja, na progressão dos estudantes entre etapas/anos nos ensinos fundamental e médio. Essas duas dimensões, que refletem problemas estruturais da educação básica brasileira, precisam ser aprimoradas para que o país alcance níveis educacionais compatíveis com seu potencial de desenvolvimento e para a garantia do direito educacional expresso em nossa constituição federal.

    Acesse o sistema Ideb por Escola

    Acesse o sistema do Ideb

    Acesse a apresentação do Ideb

    Acesse os resultados do Ideb 2017

    Assessoria de Comunicação Social

  • A partir do lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em 2007, todas as transferências voluntárias e assistência técnica do MEC aos Municípios, Estados e Distrito Federal estão vinculadas à adesão ao PDE - Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e à elaboração do PAR — instrumentos que são fundamentais para a melhoria do IDEB.

     

    Como elaborar o Plano de Ações Articuladas (PAR)?

    Para que elaborem o seu PAR, o Ministério da Educação disponibiliza aos municípios os seguintes documentos:


    • Diagnóstico da situação educacional local (instrumento de campo): de caráter participativo, tem por objetivo promover uma análise compartilhada da situação educacional, na rede municipal, para coleta de informações quantitativas e qualitativas. O instrumento está estruturado em quatro grandes dimensões, compostas por áreas de atuação e com indicadores específicos, totalizando 52 indicadores.

    • Plano de Ações Articuladas (PAR): a partir do diagnóstico, a equipe técnica local (composta pelo dirigente municipal de educação, técnicos da secretaria municipal de educação e representantes dos diretores de escola, dos professores da zona urbana e da zona rural, dos coordenadores ou supervisores escolares, do quadro técnico-administrativo das escolas, dos Conselhos Escolares e, quando houver, do Conselho Municipal de Educação) planeja e desenvolve um conjunto coerente de ações, sistematizadas no PAR.

    • Orientações Gerais para Aplicação dos Instrumentos (manual passo-a-passo para elaboração do diagnóstico e do PAR): documento elaborado para orientar a aplicação voluntária dos instrumentos disponibilizados aos municípios aderentes ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação. Ele traz orientações gerais sobre aspectos importantes que antecedem o trabalho a ser realizado e os principais procedimentos para sua execução.

    • Guia Prático de Ações: documento elaborado para orientar a definição de ações que comporão o Plano de Ações Articuladas (PAR). Essas ações podem ser executadas pelo Município, de assistência técnica ou de assistência financeira do MEC.




    • Os 1.242 municípios relacionados na Resolução CD/FNDE nº 29, de 20 de junho de 2007 foram acompanhados pelos consultores do MEC e parceiros na realização do diagnóstico e na elaboração do PAR, mas todos os municípios que assinaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação podem elaborar seu PAR.



    • Leia a íntegra da Resolução nº 47, 20/9/2007, que altera a Resolução CD/FNDE nº 29, de 20 de julho de 2007 e estabelece os critérios, os parâmetros e os procedimentos para a operacionalização da assistência financeira suplementar e voluntária a projetos educacionais, no âmbito do Compromisso Todos pela Educação, no exercício de 2007.

    O que acontece depois de elaborar o PAR?

    O município, ao finalizar o processo de elaboração do PAR no Simec, encaminha o plano de ações articuladas para análise da equipe técnica do MEC pelo próprio sistema. Não é preciso encaminhar o PAR impresso para o MEC. O PAR é analisado e é gerado um Termo de Cooperação Técnica que será assinado pelo prefeito do município. Nesse Termo de Cooperação Técnica estão as ações de assistência técnica que serão implementadas pelo Ministério da Educação no município até 2011.

     

    Como o município acompanha o PAR?

    O acompanhamento do PAR é feito pelo Simec, onde serão disponibilizadas outras informações importantes para o município.

    A equipe municipal deve acessar o Simec periodicamente para acompanhar o trâmite do PAR do seu Município.

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