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  • Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação (Pradime)


    O Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação (Pradime), parceria do Ministério da Educação com a União Nacional dos Dirigentes Municipais (UNDIME), foi criado com o objetivo de fortalecer e apoiar os dirigentes da educação municipal na gestão dos sistemas de ensino e das políticas educacionais. O intuito do programa é contribuir para o avanço em relação às metas e aos compromissos do Plano Nacional de Educação (PNE) e do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

    O objetivo é oferecer a todos os dirigentes municipais de educação e as equipes técnicas que atuam na gestão da educação e do sistema municipal, um espaço permanente de formação, troca de experiências, acesso a informações sistematizadas e à legislação pertinente, que ajude a promover a qualidade da educação básica nos sistemas públicos municipais de ensino, focando as diversas dimensões da gestão educacional.

    O PRADIME desenvolve dois tipos principais de atividade: encontros presenciais e curso a distância. A primeira propicia a participação dos dirigentes municipais em encontros com representantes do MEC, do MEC/FNDE e da UNDIME, dentre outros, onde são discutidos diversos programas e temas relacionados à política educacional. Neles são realizadas palestras, oficinas e também apresentações de exemplos bem sucedidos de gestão da educação municipal.

    A segunda iniciativa, o curso a distância, é um espaço de aperfeiçoamento e formação dos dirigentes municipais de educação em nível de extensão e, em alguns casos, especialização. O curso aborda as diversas temáticas que estão sob sua responsabilidade, abrangendo o planejamento e a avaliação do sistema educacional, o financiamento e a gestão orçamentária, a infraestrutura física e a logística de suprimentos bem como a gestão de pessoas, considerando o ambiente de governança democrática. Neste espaço virtual de aprendizagem, além do curso propriamente dito, o aluno ainda encontrará um espaço propício para o intercâmbio de idéias e experiências, contando com o apoio e orientação de professores consultores.

     

    Acesse aqui a Resolução CD/FNDE nº 16 de 15 de junho de 2012 que estabelece as orientações e diretrizes para a transferência de recursos financeiros às IFES no âmbito do Pradime.

  • Prefeitos de 1.499 municípios com baixo índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) e o governador do Distrito Federal têm prazo até 28 de fevereiro para aderir ao programa Mais Educação. As escolas públicas atendidas recebem recursos do Ministério da Educação para oferecer educação integral.

    A meta do MEC, este ano, é ampliar o número de municípios, de escolas e de alunos atendidos. A proposta é chegar a 15 mil escolas e a cerca de três milhões de estudantes da educação básica, especialmente do ensino fundamental. Em 2010, dez mil escolas e 2,2 milhões de estudantes receberam educação em tempo integral.

    Para confirmar a participação e receber os recursos, as escolas pré-selecionadas para 2011 e aquelas que já estão no programa precisam, além da adesão dos prefeitos, informar o número de estudantes a serem atendidos. Os dados devem ser incluídos, pela internet, no Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC (Simec).

    A ampliação da educação integral, iniciativa coordenada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC, será possível em escolas que aderiram ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), naquelas situadas em municípios com mais de 18 mil habitantes e nas que tiveram avaliação insuficiente — até 3,8 pontos nos anos iniciais do ensino fundamental e 4,2 pontos nos anos finais — no Ideb em 2009. A escala do Ideb vai até 10 pontos.

    Para que o número previsto de escolas e de estudantes seja alcançado em 2011, a Secad selecionou 1.499 municípios e 6.003 escolas com baixo desempenho no Ideb. O objetivo é conseguir a adesão de pelo menos 1.484 cidades e incluir cinco mil escolas no programa. O investimento do MEC deve alcançar R$ 600 milhões.

    A transferência de recursos é feita pelo PDDE diretamente para a conta da escola, em cota única. O dinheiro deve ser usado na aquisição de material, custeio de atividades e pagamento de transporte e alimentação dos monitores. Em média, cada escola recebe R$ 37 mil para aplicar nos dez meses letivos.

    Criado em 2007, o Mais Educação começou efetivamente em 2008. No período de 2008 a 2010, o atendimento passou de 386 mil para 2,2 milhões de estudantes.

    Ionice Lorenzoni

    Confira os municípios e as escolas habilitadas a incluir estudantes no programa Mais Educação
  • As escolas beneficiadas pelo Programa de Desenvolvimento da Escola (PDE Escola) têm prazo até 30 de novembro para enviar seus planos de ação, que reúnem metas e estratégias para superar os problemas diagnosticados no momento de preenchimento do cadastro. Em 2011, serão atendidas 19.095 escolas em todo o território nacional.

    Entre as instituições atendidas pelo programa, 13.347 são escolas novas, cujo índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) de 2009 foi igual ou inferior a 4,4 para os anos iniciais e 3,7 para os anos finais, que ainda não têm um plano de ação desenvolvido dentro do programa e não receberam as duas parcelas dos recursos entre os anos 2008 a 2010.

    As escolas novas que ganharam prioridade em 2011 usarão uma nova ferramenta de apoio à gestão escolar, o PDE Interativo. A nova plataforma foi desenvolvida pelo Ministério da Educação em parceria com as secretarias estaduais e municipais e é mais autoinstrucional e interativa do que o modelo anterior.

    O PDE Interativo é uma ferramenta para elaboração de um plano baseado nos principais problemas da escola e na definição de ações que ajudem na superação dessas fragilidades. As escolas priorizadas pelo MEC recebem recursos financeiros para executar esse planejamento.

    O PDE Escola atende ainda 5.748 escolas remanescentes que já têm um plano de ação, mas não receberam entre 2008 e 2010 uma ou as duas parcelas dos recursos para execução do seu plano. Em 2011, essas escolas continuarão utilizando o módulo PDE Escola no Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC (Simec). A partir de 2012, o PDE Interativo estará disponível para todas as escolas que desejem utilizar a ferramenta, mesmo as que não receberão recursos financeiros do MEC.

    Mais informações sobre o PDE Escola podem ser obtidas na página do programa na internet.

    Diego Rocha


  • Prefeitos de 14 municípios do Maranhão, que têm em comum redes de ensino com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), reúnem-se nesta quarta-feira, 30, em São Luís, para discutir a organização de atividades conjuntas com o objetivo de melhorar a qualidade da educação básica pública.


    No encontro, eles vão avaliar e selecionar até três prioridades dos seus planos de ações articuladas (PAR), áreas onde vão concentrar esforços visando modificar a realidade. Além dos prefeitos, participam da reunião o Ministério da Educação, o Movimento Todos pela Educação, a empresa mineradora Vale e a seção estadual da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).


    O encontro acontecerá das 9h às 17h, no Calhau Hotel Praia, em São Luís, e terá duas apresentações: o Movimento Todos pela Educação vai falar sobre o Projeto Arranjos de Desenvolvimento da Educação e a Secretaria de Educação Básica do MEC vai detalhar o PAR. A segunda parte dos trabalhos será uma oficina em que os prefeitos e secretários de educação vão discutir e eleger as ações prioritárias.


    O objetivo da reunião das 14 prefeituras, explica Clélia Mara Santos, coordenadora geral de articulação transversal da Secretaria de Educação Básica do MEC, é iniciar a construção do Projeto Arranjos de Desenvolvimento da Educação. O projeto permite a prefeitos e secretários de educação identificar problemas e possibilidades de atuação conjunta em determinada região, a partir do diagnóstico e planejamento feitos pelos municípios no PAR em 2007 e 2008. As entidades parceiras oferecem apoio técnico.


    As ações a serem desenvolvidas, segundo Clélia Mara Santos, pertencem aos quatro eixos que compõem a estrutura do PAR: gestão educacional; formação de professores, de profissionais de serviço e apoio escolar; práticas pedagógicas e avaliação; infraestrutura física e recursos pedagógicos.


    Bahia e Pernambuco – O Projeto Arranjos de Desenvolvimento da Educação começou este ano no Recôncavo Baiano com um grupo de 12 municípios. A parceria na Bahia envolve o Ministério da Educação, o Movimento Todos pela Educação, o Instituto Votorantim e a seção estadual da Undime. Em Pernambuco, o arranjo reúne 23 municípios da região de Garanhuns e conta com o apoio do MEC, do Movimento Todos pela Educação, da Federação das Indústrias de Pernambuco, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da seção pernambucana da Undime.


    O projeto tem hoje 49 municípios organizados em três estados. O Rio de Janeiro também quer fazer parceria com o Ministério da Educação e outras instituições para criar arranjos regionais no estado, segundo Clélia Santos.

    Ionice Lorenzoni

  • Professores de 64 municípios brasileiros poderão comprar notebooks a partir de R$ 1.199,00. O programa Computador Portátil oferece desde esta segunda-feira, 31, computadores de diversas marcas e modelos, com financiamento em 24 ou 36 parcelas. O empréstimo pode ser feito no Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal ou Banco Postal dos Correios.


    Depois que o financiamento for aprovado, é necessário ir até uma agência dos Correios para efetuar a compra, munido do contra-cheque, com código da instituição de ensino ao qual está vinculado ou declaração da direção.


    O prazo médio previsto para a entrega do computador é de 30 dias, após a aprovação do crédito. O processo pode ser acompanhado pelo sítio dos Correios. Cada professor só poderá comprar um computador pelo programa. Aqueles que preferirem, poderão adquirir o notebook à vista.


    Para participar, é necessário acessar o sítio do projeto ou portal dos Correios para escolher o equipamento que mais se adequar à sua escolha.


    Todos os professores em atividade do ensino básico, profissional e superior de instituições públicas e privadas credenciadas junto ao MEC podem obter o financiamento.


    “Estamos ajudando o professor a ter um instrumento de trabalho para que possa utilizar os recursos tecnológicos oferecidos pelo MEC como o Portal do Professor, o Banco Internacional de Objetos Educacionais e o Portal Domínio Público”, disse o secretário de Educação a Distância, Carlos Eduardo Bielschowsky. Segundo ele, o programa é essencial, pois funciona como um instrumento para a inclusão digital, transforma a dinâmica de ensino nas escolas de todo o país e permite ao professor o acesso as novas tecnologias educacionais.


    Em 30 dias a oferta deverá ser ampliada para outras cidades. Os 64 municípios da primeira fase do programa foram escolhidos por possuírem o melhor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do país.


    O projeto Computador Portátil para Professores é resultado da articulação entre a Presidência da República, ministérios da Educação, da Ciência e Tecnologia, e da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, com o setor privado. O programa dá sequência ao projeto Cidadão Conectado – Computador para Todos, parte integrante das demais iniciativas de qualificação da educação brasileira.


    Rafania Almeida

  • A Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) são avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.

    Nos testes aplicados na quarta e oitava séries (quinto e nono anos) do ensino fundamental, os estudantes respondem a itens (questões) de língua portuguesa, com foco em leitura, e matemática, com foco na resolução de problemas. No questionário socioeconômico, os estudantes fornecem informações sobre fatores de contexto que podem estar associados ao desempenho.

    Professores e diretores das turmas e escolas avaliadas também respondem a questionários que coletam dados demográficos, perfil profissional e de condições de trabalho.

    A partir das informações do Saeb e da Prova Brasil, o MEC e as secretarias estaduais e municipais de Educação podem definir ações voltadas ao aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades existentes, promovendo, por exemplo, a correção de distorções e debilidades identificadas e direcionando seus recursos técnicos e financeiros para áreas identificadas como prioritárias.

    As médias de desempenho nessas avaliações também subsidiam o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), ao lado das taxas de aprovação nessas esferas.

    Além disso, os dados também estão disponíveis para  toda a sociedade que, a partir dos resultados, pode acompanhar as políticas implementadas pelas diferentes esferas de governo. No caso da Prova Brasil, ainda pode ser observado o desempenho específico de cada rede de ensino e do sistema como um todo das escolas públicas urbanas e rurais do país.

    Matrizes de Referência da Prova Brasil e do Saeb

    Acesse a página das avaliações

  • A partir deste ano, a disciplina de ciências será incluída na Prova Brasil. A informação foi dada pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, aos parlamentares presentes à audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira, 10.

    A Prova Brasil é aplicada em escolas públicas urbanas e rurais que tenham no mínimo 20 estudantes matriculados no quinto e no nono anos (quarta e oitava séries) do ensino fundamental. De acordo com o ministro, o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) continuará a considerar apenas o desempenho dos alunos em português e matemática. “[A mudança] não entrará no Ideb este ano, mas vamos focar em ciências, português e matemática como os eixos mais importantes do processo de busca de qualidade”, afirmou.

    Mercadante ressaltou ainda a melhora de desempenho dos estudantes no Ideb nos últimos anos. Em 2011, nos anos iniciais, o indicador ficou em 5,0 para uma meta era 4,6. “Nos anos iniciais, a evolução é significativa”, disse. “Nos anos finais, estamos acima da meta, mas não na mesma velocidade.”

    O ministro ressaltou ainda que o Ideb é composto de fluxo e aprendizado e que o aprendizado foi a vertente que mais fez crescer o índice.

    Assessoria de Comunicação Social


    Confira a apresentação do ministro Aloizio Mercadante na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados

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  • Maceió – Secretários municipais de educação de Delmiro Gouveia, Monteirópolis e Olho D’Água das Flores, em Alagoas, e Salgado, em Sergipe, são alguns dos dirigentes que estão em Maceió, até sexta-feira, 27, procurando ferramentas para aumentar seu Índice da Educação Básica (Ideb) em um ano de Prova Brasil.


    Os gestores vão se reunir com técnicos do Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e com a União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime) junto a outros 173 dirigentes municipais, para conhecer e tirar dúvidas sobre programas e ações do Ministério da Educação.


    O Ideb do município sergipano de Salgado caiu de 3,2 para 2,9 nos anos iniciais do ensino fundamental, quando deveria ter crescido para 3,3. Monteirópolis (AL) também deveria ter crescido, de 2,3 para 2,4, mas caiu para 2,1. Delmiro Gouveia (AL) deveria ter mantido o 3,1 de 2005 em 2007, mas caiu para 2,8. Por outro lado, Olho D’Água das Flores (AL) saiu de um Ideb de 2,1 para 3,4 – 1,1 pontos a mais que a meta estipulada para 2007.


    Magda Machado, secretária municipal de Monteirópolis, continua uma gestão iniciada em 2007. Quer conhecer todas as ações disponíveis para melhorar a formação de professores, “além de tudo que estiver ao seu alcance para desenvolver o município e, assim, melhorar o Ideb”, afirma.


    Rizalva Monteiro, de Delmiro Gouveia, já no mês em que assumiu a secretaria – janeiro deste ano – recebeu um técnico no MEC que a ajudou a construir seu Plano de Ações Articuladas (PAR). O trabalho agora será concentrado em oferecer aulas de reforço para melhorar o rendimento dos alunos, além de criar iniciativas para estimular a leitura. Rizalva diz que vai cuidar também da aprendizagem das próximas gerações, desde o início. “Aplicaremos a Provinha Brasil na primeira semana de abril, e vamos acompanhar o desenvolvimento desses alunos”, promete.


    Adelvan Macedo, secretário municipal de Salgado, é um dos mais animados no encontro. Já foi secretário municipal quatro vezes, e conhece a maior parte dos programas do MEC. “Para mim, assim como o café da manhã é a principal refeição do dia, abrir o Portal do MEC é a primeira e principal atividade da manhã. Quero que este evento dê instrumentos aos gestores para que eles tenham mais acesso ao ministério, aos sistemas disponíveis no portal, para que todos possam consultar seu Ideb e seu Educacenso sempre”, espera. Para melhorar o Ideb de Salgado, Adelvan diz que o foco será diminuir a grande defasagem dos alunos em leitura e escrita. “Estamos buscando em ações como o Proletramento fórmulas para os alunos adquirirem prazer na leitura e os professores, formas diferenciadas de ensino.”


    Olho D’Água das Flores, município de 19,8 mil habitantes e 10 escolas – a maioria na zona rural – já conseguiu um pulo no Ideb. Saiu de 2,1, em 2005, nos anos iniciais da rede municipal, para 3,4 em 2007 – superando já a meta estipulada para 2011. “As principais ferramentas que usamos para essa conquista foram o potencial humano e a vontade política. Você pode trabalhar muitos programas, mas se a ponta do sistema não aderir, não há ganho. Todos no município estão comprometidos com a educação: diretores, coordenadores, professores, pais e alunos”, conta Maria Áurea Santos, secretária municipal de educação.


    De acordo com Maria Áurea, a interação entre profissionais e pais é freqüente. Todos participam bastante de ações promovidas pelas escolas, como reuniões, criação de conselhos, amostras culturais e o plantão pedagógico, onde não só os alunos têm sanadas suas dúvidas como os pais encontram um espaço para saber o desempenho de seus filhos.


    Além disso, os alunos contam com aulas regulares de reforço e ações de incentivo à leitura. Os professores participam de programas de formação continuada, como o Proletramento, “e temos também um pólo da Universidade Aberta do Brasil (UAB)”, diz Maria Áurea. “Com tudo isso, ainda não estamos satisfeitos com nosso Ideb. O caminho em busca da melhoria na educação é infinito, continuaremos com as ações qualitativas em busca do Ideb 10”, brinca.


    Agenda - O encontro MEC/Undime com secretários municipais de Alagoas e Sergipe faz parte de uma série de 11 reuniões regionais programadas para atender os 5.563 secretários municipais – principalmente aqueles que assumiram o cargo este ano. Técnicos do ministério e das autarquias expõem os principais programas que fazem parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e colocam-se à disposição para sanar as principais dúvidas. Esta semana (23 a 27 de março) realizam-se os encontros de Maceió e de Brasília, este com os secretários da região Norte. Entre os dias 30 de março e 3 de abril, chega a vez dos secretários de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul participarem do encontro.

    Luciana Yonekawa


    Consulte aqui o Ideb de seu município

  • Porto Alegre – A pequena Imigrante, município de 3.013 habitantes na região do Vale do Taquari (RS), não tinha o número mínimo de alunos para fazer a Prova Brasil. Por isso, ficou fora do primeiro Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), em 2005. Mas a secretária municipal de educação, Edi Fassini, sempre foi uma entusiasta das avaliações externas e pleiteou junto ao Ministério da Educação a inclusão na avaliação em 2007.


    Conseguiu e o resultado de 2007 ao mesmo tempo alegrou e assustou. Imigrante tem o melhor Ideb do estado, com nota 6,4 – acima da média nacional projetada para 2021 – e precisa chegar a 7,8 em 2021. “Temos convicção do trabalho, mas manter o padrão e ainda aumentar é uma enorme responsabilidade”, afirma Edi, pela segunda vez à frente da secretaria de educação. No total, são 13 anos comandando a educação do município, dos 21 de existência de Imigrante.


    Edi participa, ao lado de outros 400 secretários municipais, do encontro com representantes e técnicos do MEC, que começou no dia 30 de março e vai até o dia 3 de abril. O encontro em Porto Alegre, que ocorre simultaneamente ao de Minas Gerais, finaliza a série de encontros pelo país.


    O entusiasmo com que Edi fala da participação da família e da comunidade nas escolas, da motivação dos professores e do atendimento igual para as áreas urbana e rural do município dá a pista do caminho de sucesso da educação em Imigrante. A escolha da segunda língua estrangeira, alemão ou italiano, passa pela escolha da família e não apenas do aluno. A frase com que resume é muito firme. “Quando os pais não estão na escola, a escola está morta, só a gente não sabe”, define. A Feira do Livro é realizada no dia Sete de Setembro, o que garante a presença dos pais. Além disso, uma das tarefas da gincana escolar é levar os pais à escola, e os alunos nunca querem perder em gincanas.


    A inclusão de todos é outro ponto central para a secretária. Quando comprou os primeiros laboratórios de informática, em 1995, deixou claro para o prefeito que ou todos teriam ou ninguém. “Computador em área urbana às vezes é muito fácil. Mas os nossos sempre foram urbana e rural juntos”, sintetiza. Outro diferencial de Imigrante. O computador sempre foi pensado como ferramenta de ensino de disciplinas como português e matemática e não como simples aula de informática.


    Um relato descreve a relação da secretária com a questão da inclusão: este ano descobriu a única criança do município com quatro anos ou mais fora da escola. “A mãe disse que só a levaria para a escola se ela ficasse junto. Expliquei que não poderia ser assim e o aluno está matriculado hoje.” Edi Fassini expressa uma preocupação com os números: que os bons índices interfiram no acesso aos programas, porque alguém pode imaginar que o município não precisa de apoio.


    Colinas – Continuidade também é uma das marcas na secretaria municipal de educação de Colinas, também no Vale do Taquari (RS). Segundo melhor Ideb do estado, o secretário Irineu Horst está há nove anos à frente da pasta. Demonstra alguma preocupação com o alto Ideb, justamente por ficar fora de alguns programas de apoio, mais voltados a municípios com nota inferior. “Cinco ou seis alunos fora da escola, no nosso caso, significa um percentual elevado”, exemplifica. Os 6,3 de Colinas também estão acima da meta projetada para 2021 no país. A meta para Colinas é 7,8 em 2021.


    Mas Irineu não deixa de citar os motivos do bom desempenho: professores comprometidos, com bons salários – inicial próximo a R$ 900 para 20 horas (quase o dobro do piso nacional do magistério), continuidade de gestão e família e comunidade envolvidas na escola. Acesso para todos também é uma preocupação do secretário: “Digo sempre aos professores que a tarefa deles não acaba quando a aula termina, mas quando todos os alunos estiverem com segurança voltando para casa nos ônibus que disponibilizamos.”

    Rodrigo Dindo

  • 16/03/2009 -Garantir vagas na educação infantil, melhorar o transporte escolar e trabalhar pela qualidade da educação básica são algumas das preocupações dos mais de 350 secretários municipais de Pernambuco e Paraíba que chegaram nesta segunda-feira, 16, a Recife para participar do encontro do Ministério da Educação com os gestores educacionais. O evento, uma parceria do ministério com a União Nacional dos Dirigentes Municipais (Undime), começou nesta noite e vai até a próxima sexta-feira, 20, no Mar Praia Hotel, localizado na Praia de Boa Viagem.

    O encontro em Recife faz parte das 11 reuniões que o MEC está fazendo para apresentar as ações do ministério voltadas para a educação básica a todos os municípios brasileiros. Ainda serão feitas mais quatro reuniões até abril para atender os dirigentes dos seguintes estados: Acre, Rondônia, Amapá, Amazonas, Pará, Tocantins, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

    Em Pombal (PB), município localizado a 358 quilômetros de João Pessoa, o secretário municipal de educação, Gilberto de Souza Silva, assumiu o mandato em janeiro e conta que existe uma grande demanda de vagas na educação infantil. “No Plano de Ações Articuladas elaborado pela gestão anterior não tinha nenhuma solicitação de creches”, reclama. Silva aguarda a palestra sobre o Proinfância para tirar suas dúvidas e aderir ao programa.

    Já em Assunção (PB), a grande preocupação da secretária municipal de educação, Vanuza Maria de Oliveira, é a falta de transporte escolar. Segundo a gestora, a cidade possui muitas escolas rurais, e aderir ao Caminho da Escola é uma de suas prioridades. “Queremos parar de alugar veículos escolares e por isso preciso saber como comprar os ônibus”, explica.

    De acordo com a secretária municipal de Carpina (PE), Maria Zélia de Santana, o desafio é melhorar a qualidade da educação. Para isso, a dirigente já se reuniu com seus diretores para traçar metas visando aumentar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do município, que está abaixo da média nacional, de 4,2.

    O indicador é calculado com base no desempenho do estudante na Prova Brasil e no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), ao lado das taxas de aprovação. Melhorar o desempenho dos alunos de sua rede na avaliação é a estratégia da dirigente. “Já estamos nos preparando para a Prova Brasil deste ano”, diz Maria Zélia.

    A Prova Brasil 2009 será aplicada em outubro a todas as escolas da rede urbana e nas escolas da rede rural com mais de 20 alunos.

    Assessoria de Comunicação Social
    • Consulte os indicadores demográficos e educacionais dos estados e municípios (IDE)

    • Educacenso: como prestar informações corretas ao Censo Escolar para o IDE
    O Indicador de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é calculado com base em dois tipos de informações: a) as informações sobre rendimento escolar (aprovação, reprovação e abandono) do Censo Escolar da Educação Básica; e b) as informações sobre o desempenho dos estudantes em exames padronizados elaborados pelo Inep – Saeb e Prova Brasil.

    A unidade de referência para o cálculo do Ideb, com relação às informações do Censo Escolar, é o aluno do ensino fundamental e do ensino médio. No entanto,considerando a atual sistemática de coleta de dados do Censo Escolar de 2007,que estabelece correlação entre as informações de escola, turma e aluno, é necessário o preenchimento correto e cuidadoso dos campos, abaixo relacionados, dos cadastros do sistema Educacenso:

        * Cadastro da Escola: o código da escola, os dados de identificação (campos 1 a 24) e dados educacionais (campos 41 e 42);
        * Cadastro da Turma: código da escola, nome da turma, horário de funcionamento, modalidade e etapa;
        * Cadastro do Aluno: código da escola; identificação do aluno (campos 1 a 11); dados variáveis: nome da turma (campo 23), se a turma é de multietapa, multi ou correção de fluxo (campo 25); e informações do ano anterior: rendimento (campo 30), se é aluno de série inicial do fundamental e do ensino médio (campo 31) e movimento – após a data de referência do Censo (campo 32) formação continuada de professores dos anos iniciais do ensino fundamental.

    Acesse a página do Educacenso
  • Educadores que trabalham em 183,5 mil turmas do quinto e do nono ano do ensino fundamental público já podem aplicar a seus alunos os exames simulados da Prova Brasil. Os testes avaliam o desempenho dos estudantes em língua portuguesa, com foco em leitura, e matemática, com foco na resolução de problemas.

    Nos simulados, o Ministério da Educação oferece às escolas um conjunto de questões que podem identificar as habilidades desenvolvidas pelos alunos e ajudar os professores a organizar estratégias pedagógicas para trabalhar o que ainda não foi alcançado. A aplicação da Prova Brasil será em novembro.

    Em 2011, cerca de 5,2 milhões de estudantes devem fazer a Prova Brasil, sendo 2,6 milhões matriculados no quinto ano e 2,5 milhões no nono ano. De acordo com a coordenadora do ensino fundamental da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Edna Martins Borges, a prova oficial será aplicada a todos os estudantes das redes públicas matriculados no quinto e no nono ano, em escolas urbanas e rurais com, no mínimo, 20 alunos na turma avaliada.

    Além dos testes dos simulados disponíveis para leitura e cópia (download) no portal do MEC, diretores de escolas e professores também encontram no portal a publicação – Prova Brasil, matriz de referência, tópicos e descritores. A publicação, segundo Edna Borges, será impressa e enviada às escolas até o final de junho. O MEC não vai imprimir os simulados.

    Simulado– Alunos do quinto ano responderão 22 questões de língua portuguesa, dividas em dois blocos com duração de 25 minutos cada. Ao final, eles terão dez minutos para preencher a folha de respostas e entregá-la ao professor. O simulado de matemática contém 21 testes, também em duas provas com duração de 25 minutos cada e mais dez minutos para preencher a folha de respostas.

    Para os alunos do nono ano do ensino fundamental, são 26 testes de língua portuguesa, divididos em dois blocos, e 26 testes de matemática, também em dois blocos. Em cada bloco os alunos têm 25 minutos para resolver as questões. Depois de responder, eles têm dez minutos em cada prova para preencher o cartão de respostas.

    Número de testes, tempo para responder e tempo para transferir as respostas para o cartão são os mesmos do dia da aplicação oficial da Prova Brasil. O MEC também oferece aos professores os gabaritos dos simulados.

    Amostragem– Neste ano também serão aplicadas as provas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O Saeb é uma avaliação por amostragem de alunos do quinto e do nono ano do ensino fundamental e da terceira série do ensino médio, público e privado. O desempenho dos alunos na Prova Brasil e no Saeb compõe o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) por escola, por município e em nível nacional.

    Ionice Lorenzoni

    Confira os simulados e as matrizes de referência da Prova Brasil.
  • O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) passará a avaliar, em 2017, todas as escolas brasileiras que ofereçam terceiro ano do ensino médio e que cumpram determinados critérios. Até a última edição do Saeb, a etapa final do ensino médio era avaliada por amostragem, permitindo a produção de resultados agregados por estado, região e Brasil.

    Com a mudança, não só as escolas públicas do ensino fundamental, mas também as de ensino médio, públicas e privadas, terão resultados individuais no Saeb e, consequentemente, no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Com a ampliação, é prevista a participação de mais de 7,5 milhões de estudantes no Saeb, a maior edição da história do sistema. Desses, 2,4 milhões são alunos do terceiro ano do ensino médio público e privado. Os demais 5,1 milhões são alunos do quinto e nono anos do ensino fundamental público.

    Em 2017, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aplicará duas das três avaliações do Saeb: a Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc). Mais conhecida como Prova Brasil, é esta última que fornece parte dos dados para cálculo do Ideb, que considera ainda dados do Censo Escolar. As avaliações serão aplicadas no segundo semestre.

    Assessoria de Comunicação Social

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