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  • Novo Hamburgo (RS), 23/10/2018 –  A Comissão do Bicentenário da Imigração Alemã no Brasil apresentou nesta terça-feira, 23, em Novo Hamburgo (RS), o projeto Educação em 1º Lugar, do Instituto São Leopoldo 2024, que representa a contribuição de voluntários para o desenvolvimento sustentável de São Leopoldo e da região, berço da imigração alemã. Presente ao evento, o ministro da Educação, Rossieli Soares, conheceu a iniciativa, que tem como objetivo motivar as comunidades de 52 municípios para o desafio de atingir as metas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), até 2024.

    “Vocês estão tentando começar algo aqui que tem que ir muito mais longe”, disse o ministro. “Um projeto para pensar o futuro do Brasil passa pela educação. Eu vejo aqui o projeto 2024 e a gente precisa olhar para frente. Em educação, isso é um prazo curto.”

    Rossieli Soares destacou também a importância dos municípios para o desenvolvimento da educação. “A vida da gente é dentro do município. Acho que vocês estão no caminho certo. Vocês têm na mão algo muito importante nesse momento, que é pensar o desenvolvimento regional a partir de educação. Vocês são, sim, prefeitos para o desenvolvimento dos seus municípios. Discutam que tipo de ensino médio devem ter dentro das suas cidades observando o que precisam aqui na região.”

    Na ocasião, os municípios de Feliz, Campo Bom e Três Coroas, todos do Rio Grande do Sul, receberam a diplomação por terem atingido integralmente as metas estabelecidas pelo Ideb, desde a sua criação, em 2005, até a avaliação de 2017.

    Ideb – O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica é uma iniciativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC, para mensurar o desempenho do sistema educacional brasileiro a partir da combinação entre a proficiência obtida pelos estudantes em avaliações externas de larga escala – feita pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) – e a taxa de aprovação, indicador que tem influência na eficiência do fluxo escolar.

    Tais avaliações são calculadas sobre a progressão dos estudantes entre etapas/anos na educação básica. Essas duas dimensões – o desempenho e a taxa de aprovação –, que refletem problemas estruturais da educação básica brasileira, precisam ser aprimoradas para que o país alcance níveis educacionais compatíveis com seu potencial de desenvolvimento e também para garantir o direito educacional expresso na Constituição Federal.

    Auditório – Também nesta terça-feira, antes do lançamento do projeto, Rossieli Soares participou da cerimônia de reinauguração do auditório do Colégio Estadual 25 de Julho. Ex-aluno da instituição de ensino, que hoje oferta ensino fundamental II e ensino médio, o ministro destacou a importância de investimentos como esse, em Novo Hamburgo, além da participação dos jovens na reforma do ensino médio.

    “Quando a gente, hoje, discute a reforma do ensino médio, a primeira coisa que defendemos é que não dá para fazer educação nessa etapa sem ter o protagonismo dos jovens”, explicou o ministro. “É importante ter esses jovens participando dessa discussão, de qual educação nós temos que ter, o projeto de vida de vocês. Discutir isso dentro da escola é fundamental”.

    No total, o MEC liberou R$ 205 mil, via Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), recursos destinados à revitalização do auditório, que tem capacidade para 200 pessoas; reforma e aquisição de equipamentos para 22 salas de aulas; e à compra de um equipamento para a sala multimídia.

    Para a diretora da escola, Janaína Barbosa de Souza, a revitalização do auditório atende a uma demanda antiga da população de Novo Hamburgo. “Ao longo dos anos, o Colégio 25 de julho convive com o reflexo de uma sociedade que perdeu valores, cultura, poder aquisitivo e, hoje, se remodela diante de uma clientela que clama por respeito e valorização através da educação”, destacou. “Nossa escola está se reerguendo estrutural e culturalmente. A reforma do nosso auditório, a revitalização de salas de aula e a aquisição de um equipamento multimídia serão fundamentais para que o nosso aluno fortaleça, com mais desenvoltura, todo o seu potencial.”

    O secretário de Educação do Rio Grande do Sul, Ronald Krummenauer, reforçou a competitividade do mercado atual e a importância de investir na área da educação. “Nesse mercado de trabalho que vocês, alunos, vão encontrar, a escola vai ser ainda mais decisiva, tanto [da parte dos] professores quanto da escola propriamente dita, da estrutura de educação”, disse. “O estado do Rio Grande do Sul e o Brasil, de um modo geral, precisam se adaptar a essa necessidade de mudança, de modernização, para podermos ajudar vocês a ingressar nesse novo mercado de trabalho.”  

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Haddad, no encontro com os avaliadores, disse estar aberto o caminho para a expansão dos cursos de mestrado e doutorado: “Vivemos um momento excepcional da pós-graduação” (Foto: Wanderley Pessoa)O orçamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que em 2004 era de R$ 600 milhões, vai superar os R$ 3 bilhões em 2011. A informação é do ministro da Educação, Fernando Haddad. Ele participou nesta segunda-feira, 9, de encontro com cerca de 200 consultores que avaliam 12 áreas da pós-graduação brasileira. Haddad também fez um relato da evolução orçamentária e da qualidade da educação desde 2004.

    O aumento de recursos para a Capes deve-se, entre outros fatores, à expansão qualificada da pós-graduação, ao reajuste do valor das bolsas de estudos e à expansão da oferta de bolsas, além das novas atribuições que a entidade assumiu há cerca de 18 meses. Estão entre essas atribuições a responsabilidade pelo Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica e a gestão da Universidade Aberta do Brasil (UAB).

    Segundo o ministro, a missão da Capes de formar professores do ensino básico abre caminho para a expansão da pós-graduação. Haddad lembrou que dos dois milhões de professores que atuam na educação básica, 30 mil têm mestrado ou doutorado, o que representa 1,5% da categoria. À medida que mais docentes fizerem a graduação, a procura por cursos de mestrado e doutorado será o caminho natural e um novo desafio para a instituição.

    O programa de formação de professores assegura vaga gratuita em universidades públicas e particulares, com o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). “O professor que contratar o financiamento para um curso de licenciatura terá o empréstimo quitado pelo governo”, disse o ministro.

    A expansão das instituições federais de educação superior para o interior do país também vai exigir mais vagas nos programas de pós-graduação. Hoje, de acordo com o ministro, 116 cidades receberam campi, que abriram vagas nos turnos diurno e noturno. Para o Haddad, os estudantes que chegarem ao fim dos cursos vão buscar qualificação depois de graduados.

    O aumento do número de professores nas universidades federais é outro reflexo da expansão. O total de efetivos subiu de 48 mil para 70 mil. Esse contingente tem, no mínimo, mestrado — a maioria tem doutorado. “Vivemos um momento excepcional da pós-graduação”, afirmou Haddad.

    Na última semana de avaliação dos programas de pós-graduação da Capes, os consultores vão examinar cursos nas áreas de administração, arquitetura e urbanismo, ciências e turismo, ciências aplicadas, direito, economia, engenharias, planejamento urbano e regional, serviço social e saúde coletiva.

    Avaliação internacional — O ministro apresentou aos consultores dados positivos também sobre o ensino médio. Ele adiantou que o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que afere o desempenho de estudantes de 15 anos nas áreas de leitura, matemática e ciências, aplicado em 2009, põe o Brasil no ranking dos três países que mais cresceram na década. Isso significa, na avaliação do Ministério da Educação, que as metas do Plano Nacional de Desenvolvimento da Educação (PDE) podem ser atingidas em 2022.

    A meta nacional do PDE é alcançar seis pontos, numa escala até dez. O Pisa é desenvolvido pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). O resultado das provas de 2009 deve ser divulgado em dezembro próximo.

    Ionice Lorenzoni
  • Buenos Aires ― O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, propôs na manhã desta quinta-feira, 7, na abertura da 42ª Reunião de Ministros da Educação do Mercosul, em Buenos Aires, a constituição de uma comissão de ministros da região para propor encontro com os responsáveis pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). O objetivo é discutir a metodologia de seleção da prova nos diversos países participantes do exame, realizado a cada três anos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

     

    Mercadante ressaltou que a ideia é colaborar para a busca de equidade na aplicação da aferição internacional. "Entretanto, isso não invalida o fato de termos de buscar um sistema de avaliação da aprendizagem dos estudantes da região com caráter regional", afirmou.

     

    O ministro da Educação da Argentina, Alberto Sileone, propôs ainda que a comissão a ser criada avance na elaboração de um índice de avaliação regional. "Sem intenção de confronto, mas que possa considerar as questões regionais”, disse Sileone. “O Pisa compara realidades que não são comparáveis."

     

    A proposta teve o apoio de ministros e delegados do Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia, Peru, Equador e Venezuela.

    Bolsas ― Mercadante também manifestou preocupação sobre um possível impacto da crise econômica global nos países do bloco e propôs que as ações tenham em vista o aprimoramento dos mecanismos de mobilidade. Nesse sentido, propôs novos programas de bolsas de estudos, de um ano, para estudantes de graduação e pós-graduação por meio de intercâmbio profissional e acadêmico.


    O ministro sugeriu ainda uma troca mais efetiva de material pedagógico, sobretudo de português e espanhol, e o compartilhamento do desenvolvimento de conteúdos digitais. Mercadante disse também que um programa específico de intercâmbio poderia permitir que professores da educação básica do Mercosul conheçam as diversas experiências pedagógicas bem-sucedidas nos países do bloco. Segundo ele, a criação de polos de ciência e tecnologia nos países-membros também intensificaria o intercâmbio nas pesquisas desses universos acadêmicos.


    Assessoria de Comunicação Social

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) iniciou em 2018 ações para o aprimoramento dos instrumentos da avaliação, entre as quais a alteração na ficha de avaliação de programas de pós-graduação stricto sensu. As mudanças tiveram como motivação principal melhorar a qualidade da formação de doutores e mestres.

    O novo documento foi aprovado pelo Conselho Técnico Científico da Educação Superior em dezembro de 2018 e será usado no seminário de meio termo, que acontecerá em agosto deste ano e, também, na avaliação quadrienal de 2021.

    A alteração reduziu o número de quesitos e itens da ficha de avaliação, destacando aqueles que verdadeiramente discriminam a qualidade dos programas. Com isso, se dará mais ênfase à formação e avaliação de resultados do que aos processos. Além disso, a autoavaliação e o planejamento estratégico da pós-graduação realizado pela instituição passarão a ser considerados no processo de julgamento.

    Foi reduzido de cinco para três o número de quesitos: programa, formação e impacto na sociedade. No quesito programa, pretende-se avaliar o funcionamento, estrutura e planejamento do programa de pós-graduação em relação ao seu perfil e seus objetivos. Quanto ao quesito formação, a análise abrangerá aspectos como qualidade das teses, dissertações, produção intelectual de alunos e professores e as atividades de pesquisa, bem como a avaliação do egresso. Já em relação ao impacto na sociedade, a avaliação vai verificar o caráter inovador da produção intelectual, os efeitos econômicos e sociais do programa, internacionalização e visibilidade.

    Em cada item dos três quesitos, as áreas devem propor as definições e indicadores que sejam adequados às especificidades da área em cada modalidade, acadêmica ou profissional. Foi sugerido aos avaliadores que itens que demandem a introdução de novos indicadores, como por exemplo a autoavaliação, tenham peso menor nessa avaliação.

    Comissões – Com a alteração, o processo de avaliação fica menos engessado e passa a ter uma participação maior das comissões de área. “As áreas de avaliação vão ter mais protagonismo na definição dos aspectos e indicadores, bem como na definição dos pesos dos itens”, argumenta Adriano Lisboa Monteiro, coordenador da área de química e do grupo de trabalho que elaborou a proposta da nova ficha de avaliação.

    De acordo com ele, buscou-se incorporar o máximo possível das recomendações apontadas pelo relatório da Comissão Especial de Acompanhamento do Plano Nacional de Pós-graduação (PNPG 2011-2020) sobre a avaliação.

    A nova ficha será aplicada em agosto, no seminário de meio termo dos programas de pós-graduação. “Enxergamos essa mudança como um processo de transição para um modelo de avaliação que seja multidimensional”, explica o professor. A avaliação multidimensional levará em conta cinco dimensões: ensino e aprendizagem, internacionalização, produção científica, inovação e transferência de conhecimento, e impacto e relevância econômica e social.

    Aperfeiçoamento – Para Sônia Báo, diretora de avaliação da Capes, essa mudança vem ao encontro do aperfeiçoamento necessário sinalizado pela comunidade acadêmica no final do último quadriênio avaliativo. “Neste sentido, a nova ficha de avaliação valoriza mais a missão da pós-graduação, que é formar recursos humanos, e permitirá avaliar o conhecimento que é produzido nesse processo de formação de mestres e doutores, e o seu resultado final”, ressalta.

    Sônia Báo destaca ainda que esse modelo se estrutura de forma a verificar o que a pós-graduação proporciona para a sociedade em termos de impacto, relevância, importância da formação e conhecimento produzido, que possa ser apropriado pelos diferentes setores desta sociedade. “Essa mudança, por meio de uma avaliação mais transparente e efetiva, vai deixar os resultados mais claros”, explica a diretora.

    Qualis – A autoavaliação de cada programa será um dos pontos analisados na nova ficha de avaliação, demandando das instituições uma reflexão sobre os aspectos abordados em cada curso. Robert Evan Verhine, coordenador da área de educação e do Grupo de Trabalho de Autoavaliação, ressalta que esta contribuirá para uma melhor avaliação do programa. “Queremos complementar a avaliação externa dos programas, que é feita pela Capes. Com uma avaliação interna, feita pelo próprio programa, é possível focar não apenas nos produtos, mas na forma de se chegar até eles, especialmente os processos de formação. Buscamos valorizar a formação e seu processo.”

    Ainda com relação à autoavaliação, a nova ficha de avaliação também passa a identificar de forma mais clara e precisa a necessidade de que as instituições tenham um planejamento da sua pós-graduação. “Por isso, o ideal é que a autoavaliação seja feita pela comunidade acadêmica, mas que também se busque um olhar externo que possa ajudar a verificar os problemas e buscar estratégias para melhorias no processo de formação”, afirma a diretora Sônia Báo.

    Outra mudança aprovada pelo Conselho é a implementação de novos critérios para o qualis artístico, cultural e classificação de eventos, que substitui o anterior qualis artístico. A mudança possibilita o uso desse indicador por áreas além de artes, como arquitetura, urbanismo e design, comunicação e informação, antropologia e arqueologia, ciência da computação. Vera Beatriz Siqueira, coordenadora da área de artes e do grupo de trabalho explica que o qualis artístico, cultural e classificação de eventos é mais inclusivo. “É possível usar o mesmo tipo de qualificação e indicadores para essas outras áreas, mantendo-se a importância de valorizar a produção artística, que é central nos programas da área de artes, um tipo de produção acadêmica e intelectual que precisa ser qualificada como as demais produções intelectuais.”

    O processo de avaliação é feito pela Capes com a participação da comunidade acadêmica e científica, por meio de consultores. Além de certificar a qualidade da pós-graduação, que é referência para concessão de bolsas e recursos para o fomento à pesquisa, a avaliação identifica assimetrias regionais e áreas estratégicas do conhecimento no Sistema Nacional de Pós-Graduação para orientar ações de indução na criação e expansão de programas de mestrado e doutorado no país.

    Conheça as alterações na ficha de avaliação de programas de pós-graduação stricto sensu  

    Conheça o Conselho Técnico Científico da Educação Superior 

    Confira a proposta da nova ficha de avaliação 

    Conheça o Grupo de Trabalho de Autoavaliação 

    Confira os novos critérios para o qualis artístico, cultural e classificação de eventos 


    Assessoria de Comunicação Social

  • “MEC e CNPq devem se empenhar, inclusive com novos investimentos, para atrair mais talentos femininos para as ciências brasileiras”, afirmou o ministro Rossieli Soares, durante abertura da 70ª SBPC (Foto: André Nery/MEC)

    Maceió, 23/7/2018 – Durante a sessão solene de abertura da 70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada domingo, 22, em Maceió, o ministro da Educação, Rossieli Soares, defendeu a elevação da participação das mulheres no desenvolvimento de pesquisa e projetos na ciência brasileira, ao destacar a importância desta área de conhecimento na educação do Brasil.

    “O MEC está à disposição para que tenhamos outros bons projetos, especialmente, que demos um olhar para aquele que começamos a desenvolver, que é o de incentivar a presença das mulheres na ciência brasileira. Acho que o MEC e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico [CNPq] devem se empenhar, inclusive com novos investimentos, para atrair mais talentos femininos para as ciências brasileiras”, afirmou Rossieli Soares.

    No encontro, o ministro relembrou o anúncio feito pelo MEC, recentemente, de que a pasta fará uma avaliação censitária de ciências, a partir de 2019, a exemplo do que já ocorre com as disciplinas de língua portuguesa e matemática, no quinto e nono anos do ensino fundamental, além do terceiro ano do ensino médio, por meio do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Além disso, avaliou que essa inclusão é determinante para a melhoria dos índices que analisam a educação brasileira.  

    “Nós, costumeiramente, olhamos, nos últimos 30 anos, para a qualidade da educação em língua portuguesa e matemática, especialmente com o Saeb. E, pela primeira vez na história desse país, o MEC avaliará, de forma censitária, a ciência na educação básica, trazendo de forma definitiva o assunto para o calendário, a agenda de discussão da educação básica brasileira”, explicou o ministro.

    Para Rossieli Soares, os desafios atuais no âmbito das avaliações de língua portuguesa e matemática serão um termômetro de análise da área de ciências. O ministro disse, ainda, que é preciso motivar o poder público e a sociedade a buscar soluções e melhorias na qualidade da educação. “Saberemos como está a ciência na educação básica brasileira e considero isso um importante avanço, porque também provocamos a sociedade e as autoridades a olharem e colocarem luz, peso, nessa área que é fundamental para o desenvolvimento do Brasil”, concluiu.

    Avaliação – Atribuição do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia federal vinculada ao MEC, o Saeb é um sistema composto por três avaliações externas, aplicadas em larga escala com o objetivo de diagnosticar a educação básica do Brasil em suas diversas esferas.

    O resultado dessas avaliações é usado para calcular o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que também considera os dados de fluxo escolar fornecidos pelo censo escolar e consiste em um indicador da qualidade do ensino oferecido nas escolas de todo o país.

    SBPC – A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência é uma organização sem fins lucrativos voltada para o desenvolvimento científico, tecnológico, educacional e cultural do Brasil. Reúne diferentes sociedades científicas e tem importante papel na valorização da ciência e dos cientistas brasileiros, exigindo dos diferentes governos o investimento na ciência e na cultura nacionais.

    Os encontros anuais da SBPC são abertos ao público e a participação é gratuita, sem a necessidade de inscrição. As atividades da 70ª edição do evento vão até sábado, 28, na capital alagoana.

    Veja a programação completa.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O módulo de acolhimento e avaliação dos médicos estrangeiros teve natureza de avaliação continuada, desde o seu início em 26 de agosto. Além de definir quais profissionais já estão aptos para atender a população, sob supervisão de instituições de ensino e tutoria de médicos brasileiros, esta avaliação servirá como linha de base para melhor desempenho no curso de especialização em Atenção Básica que ocorrerá ao longo dos três anos de participação do profissional no programa Mais Médicos.

    Nesta sexta-feira, 13, foram realizadas as últimas provas: uma avaliação oral e um exercício escrito. O teste consistiu na simulação de uma consulta, em que um professor questionou o médico sobre diversas situações e sintomas, enquanto outro professor avaliava o desempenho do profissional, que também teve de preencher um registro de prontuário do paciente.

    A nota final contempla o conjunto de exercícios e atividades do módulo de avaliação (40%) e o teste final (60%). Os médicos com desempenho final acima de 50% serão considerados aptos e poderão passar à próxima fase do programa; desempenho entre 30% e 50% torna obrigatória a realização de mais um período de aperfeiçoamento e avaliação em Língua Portuguesa; já quem obtiver desempenho abaixo de 30% será desligado do programa e terá de retornar ao seu país de origem.

    Formação- O médico terá ao longo da especialização posterior ao Módulo de Acolhimento e Avaliação apoio na área clínica e de saúde coletiva voltado para atuação na atenção básica brasileira, que tem especificidades em relação a outras experiências internacionais. A proposta é que ao final o médico consiga compreender e atuar com uma melhor desenvoltura no cenário do sistema de saúde brasileiro, que é diferente de outros países.

    A especialização proposta pela Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) utiliza a combinação de momentos de concentração presencial com outros de Ensino à Distância, onde o aprendizado de Língua Portuguesa num enfoque mais instrumental para a comunicação médica será trabalhado em caráter longitudinal ao longo de todos os três anos de atuação do médico no projeto. Assim o que foi trabalhado no Módulo de Acolhimento e Avaliação foi somente um primeiro momento de um processo de formação.

    Assessorias de Comunicação dos Ministérios da Educação e da Saúde
  • Ao lado do presidente do Inep, Chico Soares, o ministro Janine Ribeiro afirma que a plataforma ajudará gestores a pensar melhor a escola (Foto: Isabelle Araújo/MEC) O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) lançou nesta quinta-feira, 6, a plataforma digital Devolutivas Pedagógicas. Desenvolvida para auxiliar professores e gestores escolares, a nova ferramenta oferece recursos para tornar melhorar o planejamento pedagógico das escolas.

    A plataforma Devolutivas Pedagógicas apresenta os resultados da Prova Brasil, principal avaliação em larga escala da educação básica realizada no país, de forma comparativa e simplificada. A iniciativa inédita apresenta aos professores e gestores escolares a explicação pedagógica dos resultados numéricos das avaliações, permitindo uma interpretação do nível de proficiência dos alunos em língua portuguesa e matemática, além de ajudá-los a entender como ocorre a pontuação desses componentes curriculares.

    A ferramenta explica detalhadamente como os itens da avaliação educacional aferem os conhecimentos adquiridos pelo aluno. Na plataforma, as questões da Prova Brasil estão acompanhadas de comentários pedagógicos e permite que os professores avaliem quais habilidades e competências precisam ser exploradas no processo de aprendizado dos alunos.

    Além de explicar a metodologia das avaliações e os níveis de proficiência dos estudantes, a plataforma possibilita a comparação dos resultados da Prova Brasil entre escolas e localidades. Também estão disponíveis informações estatísticas para contextualizar os resultados da avaliação, como os indicadores de nível socioeconômico e de formação docente, possibilitando maior compreensão dos fatores que influenciam o desempenho dos alunos nas áreas e anos avaliados.

    O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, defendeu que a avaliação educacional não pode terminar em si mesma, mas precisa gerar uma reflexão sobre os processos pedagógicos. “Nós temos um desafio de difundir ao máximo possível o conhecimento relativo às ações necessárias à melhoria da educação”, disse. Para o ministro, gestores e professores, diante de um indicador, precisam ir além dos números. “Não fazer apenas diagnósticos, mas, também, pensar como atuar para melhorar a escola”, concluiu.

    O presidente do Inep, Chico Soares, lembrou a importância da devolução aos professores dos resultados gerados pelas avaliações. “As avaliações precisam terminar com os professores entendendo por que seus alunos receberam determinada pontuação como resultado de uma prova”, explicou. “A realidade é mais complexa que os números.”

    Para o professor José Alves Oliveira, da rede pública do Distrito Federal, que participou do projeto piloto realizado na cidade do Gama, a plataforma Devolutivas Pedagógicas possibilita ao docente acesso pleno aos índices gerados nas avaliações externas. “Políticas como essa podem e devem ser exploradas pelos professores para garantir os direitos de aprendizagem real de nossos estudantes”, afirmou.

    Prova Brasil – A Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), também denominada Prova Brasil, é uma avaliação censitária envolvendo os alunos da quarta série (quinto ano) e oitava série (nono ano) do ensino fundamental das escolas públicas das redes municipais, estaduais e federal. O objetivo é avaliar a qualidade do ensino ministrado em escolas públicas que possuem, no mínimo, 20 alunos matriculados nas séries/anos avaliados, sendo os resultados apresentados por escola e por ente federativo.

    A Prova Brasil integra o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e tem como principal objetivo avaliar a educação básica brasileira e contribuir para a melhoria de sua qualidade e para a universalização do acesso à escola, oferecendo subsídios concretos para a formulação, reformulação e monitoramento das políticas públicas. Além disso, procura oferecer dados e indicadores que possibilitem maior compreensão dos fatores que influenciam o desempenho dos alunos nas áreas e anos avaliados.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

    Acesse a plataforma Devolutivas Pedagógicas

  • Mercadante participou do lançamento do Sinaeb, em solenidade no Inep, e falou das mudanças: “Até então, a avaliação da educação infantil era só aprendizagem e fluxo; agora, vai incluir governança, incorporar os indicadores internacionais e formação docente” (foto: Mariana Leal/MEC)O Ministério da Educação aprimora o processo de avaliação do ensino com a criação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Sinaeb). A iniciativa permite aos gestores de educação locais ir além da análise da aprendizagem dos alunos. O novo sistema amplia os indicadores educacionais e possibilita às escolas melhorar a gestão, diminuir as desigualdades no ensino e investir na formação docente. A portaria que cria o Sinaeb foi assinada nesta quinta-feira, 5, pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

    “Até então, a avaliação da educação era só aprendizagem e fluxo (aprovação e abandono escolar); agora, vai incluir governança, incorporar os indicadores internacionais e formação docente”, adiantou Mercadante. Na prática, o Sinaeb corrige as desigualdades na avaliação educacional. O sistema inclui a análise da universalização do atendimento escolar, a valorização dos profissionais da educação e a gestão democrática, além de indicar caminhos de superação das dificuldades educacionais.

    Por meio do Sinaeb, as escolas passam a ter retorno dos microdados do Censo da Educação Básica de forma direcionada para que saibam como estão seus estudantes. “Isso permite um avanço na autoavaliação e no processo de aprimoramento da escola, considera as condições em que o aprendizado se deu”, afirmou o ministro.

    O sistema também trará inovações no cálculo do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb). Além de avaliar o acesso dos alunos à escola e à aprendizagem, o Ideb vai fazer uma análise mais profunda, que leva em conta a evolução das notas entre as séries do ensino fundamental de uma escola.

    Histórico — O sistema está previsto no Plano Nacional da Educação (PNE) e servirá de fonte de informação para avaliar a qualidade da educação e orientar políticas públicas voltadas para esse nível de ensino.

    A iniciativa substitui o modelo anterior, adotado no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), integra as avaliações já existentes e insere parâmetros que possibilitam medir a qualidade do ensino em suas múltiplas dimensões.

    O Sinaeb vai produzir informações a partir de indicadores de rendimento escolar — referente ao desempenho dos estudantes, apurado em exames nacionais — e de avaliação institucional, que levanta dados relativos a características como perfil do aluno e dos profissionais da educação.

    Com base em projetos já desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a novidade é a criação da Avaliação Nacional da Educação Infantil (Anei). Previsto para ocorrer de dois em dois anos, o ciclo avaliativo terá início em 2017 e vai realizar diagnósticos sobre as condições de oferta da educação infantil pelos sistemas de ensino público e particular do país.

    Governança—Representantes da sociedade civil e gestores de educação podem propor recomendações, acompanhar e supervisionar a implantação do Sinaeb por meio da composição de um comitê de governança. A comissão será presidida pelo Inep e terá atribuições como a articulação com os sistemas estadual, distrital e municipal de ensino e apreciação dos procedimentos relativos às avaliações feitas pelo instituto dentro do sistema. O comitê também tem prerrogativa para constituir comissões de assessoramento e grupos de trabalho para prestar assessoria e aprofundar temas específicos.

    tabela mostra as avaliações previstas no Sinaeb, sua periodicidade e características. Mais informações sobre o sistema na portaria que o institui, assinada pelo ministro nesta quinta-feira, 5, em solenidade no Inep.

    Assessorias de Comunicação Social do MEC e do Inep

    Leia também:
    Seminário discute projeto de lei para novo sistema

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  • O participante do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) que deixar o local de prova antes de uma hora do início da aplicação estará impedido de assinar a lista de presença e será considerado ausente. Assim, responderá pelas mesmas consequências daquele que não compareceu e ficará em situação irregular em relação ao exame.

     

    A decisão é do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), registrada em portaria publicada nesta segunda-feira, 11, com retificação do item 3.4 do manual do exame deste ano. A mudança foi antecipada pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em 7 de outubro último.

     

    A edição deste ano será realizada no dia 24 próximo, com a avaliação do desempenho de aproximadamente 200 mil estudantes de cursos de bacharelado em agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social e zootecnia. O exame também avaliará os cursos de tecnólogo em agronegócio, gestão hospitalar, gestão ambiental e radiologia.

     

    Participarão da prova:

    • Estudantes dos cursos de bacharelado que tenham expectativa de conclusão do curso até julho de 2014

    • Estudantes de bacharelado que tiverem concluído mais de 80% da carga horária mínima do currículo do curso até o fim do período de inscrição

    • Estudantes de cursos superiores de tecnologia com expectativa de conclusão até dezembro de 2013

    • Estudantes de cursos superiores de tecnologia que tiverem concluído mais de 75% da carga horária mínima do currículo até o fim do período de inscrição

    Criado em 2004, o Enade integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O objetivo do exame é aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação ao conteúdo programático, suas habilidades e competências.

     

    A Portaria do Inep nº 665/2013, que retifica o manual do Enade, foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 11, seção 1, página 32.


    Assessoria de Comunicação Social do Inep

  • A partir desta segunda-feira, 14, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) abre o prazo para cadastro dos estudantes concluintes regulares do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2017. Embora as inscrições sejam realizadas pelos coordenadores dos cursos, a partir desta edição é responsabilidade do participante preencher algumas informações pessoais e solicitar, caso necessário, atendimento especializado ou específico.

    O cadastro deve feito pelo Sistema Enade até as 23h59 (horário de Brasília) do dia 26 de novembro, data de aplicação do exame. Já as solicitações de atendimento terminam antes – devem ser feitas até 3 de setembro. Os participantes devem informar o número do CPF; um número de telefone e um endereço de e-mail válidos; e solicitar, caso necessário, atendimento especializado ou específico. Além disso, aquele que cursar mais de uma graduação deve escolher o curso em que prefere realizar a prova.

    Quando se cadastrar, o participante receberá a senha com a qual fará todo o acompanhamento da inscrição, a consulta ao local de prova, o acesso ao questionário do estudante e a conferência do resultado individual. O e-mail e telefone cadastrados também serão utilizados pelo Inep para envio de informações referentes ao exame.

    Questionário – É obrigatório que o participante responda ao questionário do estudante, um dos quesitos para obtenção de regularidade no Enade. O preenchimento do documento será entre 28 de agosto até 26 de novembro. Diferentemente do que ocorria em edições anteriores do Enade, não será possível responder ao questionário depois da aplicação do exame.

    Avaliação – O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes é componente curricular obrigatório dos cursos de graduação e consiste em uma avaliação individual e um questionário. No histórico escolar ficará registrada a situação de regularidade em relação à obrigação de participação na prova.

    Nesta edição, o Enade vai avaliar os estudantes dos cursos que conferem diploma de bacharel nas áreas de arquitetura e urbanismo, engenharia ambiental, engenharia civil, engenharia de alimentos, engenharia de computação, engenharia de controle e automação, engenharia de produção, engenharia elétrica, engenharia florestal, engenharia mecânica, engenharia química, engenharia e sistemas de informação; dos cursos que conferem diploma de bacharel e licenciatura nas áreas de ciência da computação, ciências biológicas, ciências sociais, filosofia, física, geografia, história, letras-português, matemática e química; e dos cursos que conferem diploma de licenciatura em artes.

    O cadastro no Enade 2017 está disponível no portal do Inep.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • A portaria do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2017, publicada nesta quinta-feira, 27, no Diário Oficial da União, determina as áreas que terão seus cursos avaliados nesta edição. O exame será aplicado em 26 de novembro.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ainda publicará o edital com mais detalhes sobre esta edição do exame. Devem ser inscritos:

    Ingressantes – estudantes que iniciaram o curso em 2017, e estão devidamente matriculados, e tenham de zero a 25% da carga horária mínima do currículo do curso cumprida até o final das inscrições do Enade 2017;

    Concluintes dos cursos de bacharelado ou licenciatura – estudantes com expectativa de conclusão do curso até julho de 2018 ou que tenham cumprido 80% ou mais da carga horária mínima do currículo do curso até o final das inscrições do Enade 2017;

    Concluintes dos cursos superiores de tecnologia – estudantes com expectativa de conclusão do curso até dezembro de 2017 ou que tenham cumprido 75% ou mais da carga horária mínima do currículo até o final das inscrições do Enade 2017;

    Ingressantes e concluintes irregulares – estudantes que, apesar de habilitados, não foram inscritos ou não fizeram o exame por motivos não previstos na Portaria Normativa MEC nº 40/2007.

    Apesar de as inscrições serem necessárias para os ingressantes e concluintes delimitados, fazem a prova, efetivamente, os concluintes dos cursos de bacharelado ou licenciatura e os concluintes dos cursos superiores de tecnologia. Todas as inscrições são de responsabilidade das instituições de educação superior.

    Serão avaliados os estudantes de cursos vinculados às seguintes áreas de avaliação: Bacharéis nas áreas de: arquitetura e urbanismo; engenharia ambiental; engenharia civil; engenharia de alimentos; engenharia de computação; engenharia de controle e automação; engenharia de produção; engenharia elétrica; engenharia florestal; engenharia mecânica; engenharia química; engenharia; sistema de informação. Bacharéis ou com licenciatura nas áreas de: ciência da computação; ciências biológicas; ciências sociais; filosofia; física; geografia; história; letras - português; matemática; química. Licenciatura nas áreas de: artes visuais; educação física; letras - português e espanhol; letras - português e inglês; letras - inglês; música; pedagogia. Tecnólogos nas áreas de: análise e desenvolvimento de sistemas; gestão da produção industrial; redes de computadores; gestão da tecnologia da informação.

      Confira a Portaria Enade 2017

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep 

  • Os coordenadores de cursos de medicina das instituições de educação superior têm prazo até o dia 20 próximo para fazer a inscrição on-line dos alunos na Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem). O exame tem caráter obrigatório para o estudante, cuja regularidade será atestada no diploma. A prova será aplicada em 9 de novembro, às 13h (horário de Brasília), nas próprias instituições de ensino.

    Nesta primeira edição da Anasem, farão as provas os estudantes que ingressaram no curso em 2015 (segundo ano). Serão aplicadas 60 questões de múltipla escolha e três discursivas. Apenas o estudante e o coordenador do curso terão acesso ao resultado, que estará baseado em um dos três níveis de proficiência: básico, adequado e avançado.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão vinculado ao MEC responsável pela aplicação do exame, encaminhará a todos os coordenadores de curso um arquivo com o CPF dos alunos que precisam fazer a prova. Os estudantes receberão o resultado do desempenho nas provas no endereço eletrônico (e-mail) informado no momento da inscrição.

    Ao inscrever os estudantes, a instituição deve comunicar a situação de cada um ao Inep — matrícula trancada, aluno transferido ou aluno em atividade acadêmica fora do município, por exemplo. Aqueles que fazem parte do curso e não estiverem na base de dados encaminhada pelo Inep também devem ser inscritos. Os que não puderem realizar a prova, desde que tenham a ausência devidamente justificada, vão poder participar da avaliação no ano seguinte.

    A inscrição deve ser feita na página da Anasem na internet. Ela é de responsabilidade das instituições, mas cada estudante pode ter acesso aos dados, após a inscrição, e imprimir o comprovante. Mais informações no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones: (61) 2022-3420 e 2022-3406.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Os inscritos no Exame Nacional Desempenho de Estudantes (Enade) 2018 têm até as 23h59 desta quarta, 21 (horário de Brasília), para preencher o questionário do estudante, disponível tanto no Sistema Enade quanto no aplicativo Enade. O preenchimento é pré-requisito para acessar o cartão de confirmação de inscrição, que contém as informações sobre o local de prova, horários e atendimentos (se solicitados e aprovados).

    O Enade será aplicado neste domingo, 25, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) autarquia vinculada ao Ministério da Educação. Em todo o Brasil, participam mais de 550 mil estudantes de cursos de 27 áreas.

    Requisito para colação de grau, o questionário do estudante deve ser preenchido por todos os concluintes habilitados a fazer o Enade 2018 e previamente inscritos por suas instituições de educação superior. O Inep alerta que o preenchimento do questionário e a participação na prova são as duas ações obrigatórias para obter regularidade no Enade. Não haverá divulgação pública dos locais de prova e não há mais a opção de preencher o questionário após a aplicação do exame, como ocorria até 2016.

    Para ter acesso ao questionário, o estudante precisa realizar o cadastro no Enade 2018. É necessário selecionar a opção “Primeiro acesso” para criar login e senha. O Inep solicita o número de CPF, além de um telefone e e-mail válidos. É responsabilidade do estudante verificar se o cadastro foi concluído com sucesso, para garantir que possa responder ao questionário. Só podem se cadastrar os alunos previamente inscritos pelos coordenadores de curso.

    Cursos avaliados – Em 2018, o Enade vai avaliar estudantes dos cursos que conferem diploma de bacharel nas áreas de administração, administração pública, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação/jornalismo, comunicação social, publicidade e propaganda, design, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo, serviço social, teologia e turismo. Também serão avaliados os cursos que conferem diploma de tecnólogo nas áreas de tecnologia em comércio exterior, tecnologia em design de interiores, tecnologia em design de moda, tecnologia em design gráfico, tecnologia em gastronomia, tecnologia em gestão comercial, tecnologia em gestão da qualidade, tecnologia em gestão de recursos humanos, tecnologia em gestão financeira, tecnologia em gestão pública, tecnologia em logística, tecnologia em marketing e tecnologia em processos gerenciais.

    Enade – O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes é componente curricular obrigatório dos cursos de graduação, sendo composto por uma prova para avaliação de desempenho e um questionário. De acordo com a legislação, devem ser inscritos no exame os ingressantes e concluintes dos cursos de graduação avaliados na edição. Apenas os concluintes precisam fazer a prova. No histórico escolar do estudante ficará registrada a situação de regularidade em relação ao Enade, requisito para colação de grau em cursos de graduação.

    Acesse aqui o Sistema Enade.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A partir desta sexta, 13, estarão abertas as inscrições para o Prêmio Inep de Jornalismo – Avaliações e Estatísticas Educacionais. A informação foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta terça, 10, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação. Interessados podem se inscrever até 13 de novembro.

    Com premiações que totalizam R$ 135 mil, o Prêmio Inep é patrocinado pela Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). O objetivo é estimular, divulgar, apoiar, incentivar e prestigiar trabalhos jornalísticos sobre educação, em especial aqueles que abordem os temas das avaliações e estatísticas educacionais, áreas de atuação do Inep. A finalidade do prêmio é contribuir para a melhor compreensão, pela sociedade e pelo poder público, sobre a importância desses trabalhos para o monitoramento e desenvolvimento de políticas públicas assertivas na área de educação.

    Critérios – O prêmio é dividido em três categorias: Avaliações da Educação Básica, Avaliações da Educação Superior e Estatísticas Educacionais. Podem concorrer trabalhos veiculados pela imprensa brasileira no período de 13 de janeiro de 2017 a 13 de novembro de 2017, nos meios jornal, revista, rádio, televisão, portal, site e blog.

    Só poderão participar os jornalistas com registro profissional válido. Cada autor pode inscrever até três trabalhos por categoria. O júri é formado por dois especialistas em avaliações da educação básica, dois especialistas em avaliações da educação superior, dois especialistas em estatísticas educacionais e um especialista em jornalismo educacional, representando a Associação de Jornalistas de Educação ­ (Jeduca).

    Categorias – A categoria Avaliações da Educação Básica é destinada a reportagens sobre as avaliações que compõem o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), como a Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb), a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc) ou Prova Brasil, e a Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) ; o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). Também podem ser inscritas as reportagens sobre o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

    Já os candidatos inscritos na categoria Avaliações da Educação Superior devem ser autores de reportagens sobre o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), a Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem) e o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida). Também poderão concorrer trabalhos sobre o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e os Indicadores de Qualidade da Educação Superior.

    Para a categoria Estatísticas Educacionais,  serão avaliadas reportagens sobre o Censo da Educação Superior e o Censo Escolar, além de matérias sobre as iniciativas de educação comparada, como a Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Pesquisa Talis) e o relatório Education at a Glance (EaG).

    Mais informações sobre o Prêmio Inep podem ser vistas no edital.

    Assessoria de Comunicação Social

     


  • O ano de 2016 ficará marcado pela primeira edição da Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem). As provas, sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação, foram aplicadas em 9 de novembro último a mais de 23 mil estudantes do segundo ano do curso de medicina. Em 2018, a avaliação começa a ser aplicada também a alunos do quarto ano. Em 2020, será a vez dos que estarão no sexto ano.

    A avaliação atende a exigência da Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, que instituiu o programa Mais Médicos. O objetivo é avaliar os estudantes por meio de instrumentos e métodos que considerem os conhecimentos, as habilidades e as atitudes previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina, de 2014.

    A participação na Anasem é obrigatória, pois a regularidade na avaliação é atestada no histórico escolar. Os resultados não são divulgados. Os participantes recebem o resultado do próprio desempenho e o total dos estudantes de sua série para fazer a autoavaliação. Em cada instituição de ensino, o coordenador de curso recebe o resultado dos estudantes, com discriminação por série, competência e conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados na matriz de competência, além das médias da região e nacional.

    Enade — O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2016 registrou a menor taxa de abstenção de uma série histórica para o primeiro ciclo avaliativo, que compreende as áreas de saúde, ciências agrárias e áreas afins. Às provas, realizadas em 20 de novembro, compareceram 90,7% dos inscritos — no total, 195.859 concluintes de cursos de graduação de 18 áreas.

    Em 2016, participaram os estudantes de agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social e zootecnia. Também foram avaliados os concluintes de cursos de tecnólogos nas áreas de agronegócio, estética e cosmética, gestão ambiental, gestão hospitalar e radiologia.

    A edição também teve novidades, como provas personalizadas, folhas de respostas encartadas e distribuição nominal dos cadernos de provas. A participação no exame é obrigatória, registrada no histórico escolar. O objetivo é avaliar o rendimento dos concluintes dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, habilidades e competências adquiridas em sua formação.

    Entre os destaques das avaliações que envolveram a educação superior no país em 2016 está a baixa abstenção nas provas do Enade, aplicadas em 20 de novembro (foto: Mariana Leal/MEC)Revalida — O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) de 2016 registrou 6.521 inscrições — crescimento de 63% em relação à edição de 2015, quando participaram 3.993 médicos. Depois das provas objetivas realizadas em 11 de setembro, 2.304 participantes foram aprovados para participar das provas de habilidades clínicas, nos dias 3 e 4 últimos. A divulgação do resultado final está prevista para o final de janeiro de 2017.

    Para atuar como médico no Brasil, o profissional formado em instituições de educação superior estrangeiras precisa revalidar o diploma. O Revalida foi criado para simplificar o processo. 

    Indicadores — Os processos de cálculo e divulgação dos indicadores de qualidade da educação superior foram alterados, e as mudanças vão se refletir na edição em curso. A Portaria Normativa do MEC nº 23/2016, publicada no dia 21 último no Diário Oficial da União, estabeleceu novos critérios para os indicadores, calculados pelo Inep.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

    Confira:
    Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013
    Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina

  • Exame internacional avaliará 25 mil estudantes e indicará evolução da educação brasileira (Foto: Fabiana Carvalho)Estudantes de 15 a 16 anos de idade de 902 escolas públicas e particulares, das 27 unidades da Federação, participam de 2 a 31 de maio do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). A avaliação compreende provas escritas de leitura, matemática e ciências, e uma parcela dos estudantes responde também a testes eletrônicos de leitura e resolução de problemas matemáticos.

    Para representar o país no exame internacional foram selecionadas 902 escolas das áreas urbanas e do campo, de capitais e de cidades do interior, dos 26 estados e do Distrito Federal. Pela regra do Pisa, participam neste ano alunos nascidos em 1996 que estejam cursando do sétimo ao nono ano do ensino fundamental ou de qualquer série do ensino médio. A amostra brasileira terá 25,7 mil estudantes.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que coordena o Pisa no país, estima que a execução do programa custará R$ 2,8 milhões. Os recursos serão aplicados numa série de ações, entre elas, a seleção e treinamento de recursos humanos, infraestrutura de treinamento, digitalização das provas e questionários, armazenamento do material. Na parte de pessoal, por exemplo, o exame envolve 27 coordenadores estaduais, 902 aplicadores (um por escola) e 902 coordenadores indicados pelas unidades participantes, entre outros profissionais da educação.

    A cada edição do exame, que é realizado de três em três anos, a ênfase recai sobre uma das áreas do conhecimento avaliadas. Em 2012, será matemática.

    Evolução– No período de 2000 a 2009, o Brasil aparece entre as três nações que mais evoluíram no Pisa, segundo boletim da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (Ocde) divulgado em 2010. Nesse intervalo, a educação básica brasileira evoluiu 33 pontos e foi superada pelo Chile, que cresceu 37 pontos, e por Luxemburgo, com avanço de 38 pontos.

    Os dados da Ocde relativos ao Brasil mostram que, em 2000, a média nacional das notas em leitura, matemática e ciências era de 368 pontos; em 2009, a média subiu para 401 pontos. Na tabela geral da Ocde, o Brasil ocupa a 53ª posição. Em 2009, a avaliação foi realizada em 65 países, 34 deles da Ocde. Participaram das provas 470 mil estudantes – sendo 20 mil brasileiros – que, no conjunto, representam a complexa realidade social e econômica dos países.

    Ionice Lorenzoni

    Confira o projeto básico do Pisa 2012, elaborado pelo Inep

    Confira a página eletrônica do Pisa no sítio do Inep
  • A implantação do programa Mais Educação nas escolas de Sidrolândia (51,3 mil habitantes), em Mato Grosso do Sul, tem gerado bons resultados. De acordo com a secretária de educação do município, Sônia Maria Leite, as ações desenvolvidas têm sido fundamentais para atrair os estudantes que não gostavam do ambiente escolar.

    “Com o programa Mais Educação, as crianças têm projetos que as mantêm mais tempo na escola, aprendendo um pouco mais”, afirmou. “Aqueles que não gostavam da escola, por um motivo ou outro, hoje estão nas instituições vinculadas ao Mais Educação.” O programa, ofertado às escolas públicas de ensino fundamental, estabelece o desenvolvimento de atividades de educação integral, que expandem o tempo diário na escola para o mínimo de sete horas e ampliam as oportunidades educativas dos estudantes.

    O município sul-mato-grossense teve o melhor desempenho escolar da região Centro-Oeste na mais recente Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O balanço mostra que houve redução de 20,01% no número de crianças em nível 1 de leitura (o menor nível de aprendizado). Nesses casos, as crianças são capazes de ler apenas palavras com estrutura silábica. Em matemática, foram registrados menos 12,62% de alunos não alfabetizados.

    Segundo a secretária, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) é um dos fatores decisivos para o alcance dos índices. “Nossos professores, com muita dedicação, desenvolveram trabalhos voltados para a qualidade de ensino no primeiro, segundo e terceiro anos”, afirmou. “Alcançar esses índices em dois anos nos dá muita satisfação.”

    A ANA afere o conhecimento de crianças em fase final do ciclo de alfabetização, de modo a cumprir o que prevê o Pnaic — todas as crianças até os oito anos de idade devem estar alfabetizadas em português e matemática. A avaliação é feita com a aplicação de um teste de letramento em língua portuguesa e aprendizagem em matemática. O Pnaic é uma iniciativa do governo federal, dos governos estaduais e do Distrito Federal e das administrações municipais.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Os itens das avaliações de larga escala da educação básica aplicadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (Inep), como a Prova Brasil, serão analisados e os resultados disseminados para aplicação com objetivo pedagógico nas escolas. É o que prevê acordo de cooperação técnica assinado nesta quarta-feira, 26, entre o Inep, o movimento Todos Pela Educação e a Associação Brasileira de Avaliação Educacional (Abave). A iniciativa dá início ao Projeto Devolutivas Pedagógicas de Avaliações de Larga Escala da Educação Básica, que terá duração de um ano.

    Ao Inep caberá a coordenação, supervisão e fiscalização dos objetivos do acordo. Além disso, o instituto deve fornecer os itens utilizados nas avaliações para análises que serão realizadas pelos parceiros do projeto. A proposta do acordo é que os itens sejam analisados e, posteriormente, franqueados à sociedade com a indicação dos conhecimentos que o estudante precisa ter adquirido para respondê-los corretamente.

    “O item contém informações preciosas sobre o aprendizado do aluno”, explica o presidente do Inep, Chico Soares. “Devolver esta informação ao professor é algo que o sistema de avaliação precisa fazer, e o fará, por meio do Inep.”

    Entre os compromissos do Todos pela Educação está o apoio na organização de seminários e debates, para divulgar os resultados das pesquisas desenvolvidas. Já à Abave compete o apoio técnico.

    O acordo foi assinado pelos representantes das três instituições durante a solenidade de posse da nova diretoria da Abave, que ocorreu no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira. O atual diretor presidente da associação, o matemático Ruben Klein, permanecerá no cargo por mais dois anos.

    Danilo Almeida

  • O Ministério da Educação prorrogou o prazo para que as escolas façam as avaliações dos estudantes inscritos no Novo Mais Educação e lancem os resultados no sistema de monitoramento do programa. O processo, que começou em 29 de setembro, iria até a próxima sexta-feira, 20. Agora, o período vai até 17 de novembro. No total, são cerca de 4 milhões de alunos participantes, em 38 mil escolas de todo o país.

    De acordo com a coordenadora-geral de Ensino Fundamental do MEC, Aricélia Ribeiro do Nascimento, o monitoramento é essencial para o sucesso do Novo Mais Educação. “Essa avaliação é muito importante para que a gente possa repensar e ajustar o programa. Especialmente, para que os professores possam ter um parâmetro de onde os meninos e meninas estão na aprendizagem”, reforça. Ela lembra que também é uma oportunidade para que os professores possam avaliar o resultado de suas práticas pedagógicas em sala de aula. 

    Essa é a segunda avaliação realizada pelo programa. A primeira ocorreu entre abril e julho deste ano. Nela, 35.965 escolas concluíram o cadastro na plataforma de monitoramento. O número representa 93% das escolas projetadas pelo MEC.

    Os estudantes fizeram avaliações de língua portuguesa e matemática extraídas do próprio sistema. Coube a cada escola selecionar o teste mais adequado ao nível de desempenho de cada aluno, entre os três módulos oferecidos: um para alunos dos três primeiros anos do ensino fundamental, outro para estudantes do quarto ao sexto ano, e outro voltado para quem cursa do sétimo ao nono ano.

    Programa – O Novo Mais Educação é uma estratégia do MEC que tem por objetivo melhorar a aprendizagem em língua portuguesa e matemática no ensino fundamental, por meio da ampliação da jornada escolar de crianças e adolescentes, priorizando alunos que tenham mais dificuldades de aprendizagem e escolas com baixos indicadores educacionais.

    Assessoria de Comunicação Social

     


  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou nesta segunda-feira, 29, em seu portal, o relatório síntese dos resultados da Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem) 2016. O documento sistematiza o resultado da primeira edição da avaliação, aplicada aos estudantes do segundo ano dos cursos brasileiros de medicina. O relatório contribui, principalmente, com a autoavaliação dos cursos por parte das instituições de educação superior.

    Os resultados revelam diferenças na organização das matrizes curriculares dos cursos, em particular nos períodos letivos em que são ministrados alguns conteúdos, o que teria influenciado o desempenho dos estudantes de diferentes instituições. Esse cenário é sugerido pelas informações do questionário de percepção sobre a prova, nos quais apenas 50,6% dos participantes relatam ter estudado e aprendido muitos dos conteúdos solicitados. Além disso, 41,3% dos respondentes apontaram desconhecimento do conteúdo como a maior dificuldade encontrada na prova.

    Com as informações do relatório e os resultados, as instituições de educação superior que oferecem cursos de medicina poderão se apropriar dos dados para avaliar o que era esperado de seus estudantes e o que o desempenho na avaliação revela. Esse análise pode contribuir para reflexões sobre o projeto pedagógico, bem como para a avaliação da eventual necessidade de ajustes e correções na proposta do curso. Participaram 256 instituições.

    Avaliação – A Anasem será realizada anualmente, sendo a participação de um mesmo estudante prevista a cada dois anos (segundo, quarto e sexto anos). Na primeira edição, em 2016, somente os estudantes do segundo ano dos cursos de medicina participaram. Em 2018, a Anasem começa a ser aplicada também para os alunos do quarto ano. Em 2020, juntam-se aos avaliados os alunos do sexto ano. A participação é obrigatória, pois a regularidade na avaliação é atestada no Histórico Escolar. A prova da Anasem é composta de 60 questões objetivas e três discursivas, elaboradas com base na Teoria de Resposta ao Item (TRI), como outras avaliações do Inep.

    A primeira edição da avalição deu início a um processo de acompanhamento dos projetos pedagógicos para a formação de médicos generalistas nas instituições de educação superior que oferecem curso de medicina. A opção por uma prova de investigação das habilidades que os alunos conseguiram desenvolver nos dois primeiros anos do curso é o mecanismo que melhor se ajusta aos princípios e orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de medicina, implantadas em 2014.  

    O relatório detalhado pode ser visto aqui.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep 

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