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  • Maria Paula Bucci e Reynaldo Fernandes divulgaram nesta sexta-feira os dados do censo de 2008 da educação superior (Foto: Wanderley Pessoa)Em 2008, ingressaram em cursos de graduação 1,9 milhão de novos alunos, o que representa crescimento de 8,5% com relação a 2007. Os dados do censo da educação superior de 2008, divulgados nesta sexta-feira, 27, informam que o país tem 5,8 milhões de estudantes em instituições públicas e particulares.

    O censo também mostra evolução nas matrículas da educação a distância. Elas aumentaram 96,9% com relação a 2007 e, em 2008, passaram a representar 14,3% do total de estudantes na graduação. De acordo com o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Reynaldo Fernandes, a educação a distância agregou outros públicos — pessoas mais velhas ou que ingressaram na segunda graduação. Outra explicação é a de que as matrículas em educação a distância eram praticamente zero em 2002 e 2003.

    Para Maria Paula Dallari Bucci, secretária de educação superior do Ministério da Educação, a mudança das regras da educação a distância em 2007 é outro fator de incentivo. De acordo com a nova legislação, a instituição que oferecer cursos a distância deve ter polos presenciais autorizados pelo Ministério da Educação. O processo de supervisão dos cursos, pela Secretaria de Educação a Distância (Seed) do MEC, é outro fator destinado a assegurar ensino superior de qualidade, segundo Maria Paula.

    Dados atualizados da Secretaria de Educação Superior (Sesu) indicam que a taxa bruta de matrículas em cursos de graduação é de 25,52% — a taxa bruta corresponde ao total de matrículas no ensino superior dividido pelo total de jovens de 18 a 24 anos. Já a taxa líquida é de 13,71%. O cálculo dessa taxa leva em conta apenas as matrículas no ensino superior de estudantes na faixa etária de 18 a 24 anos.

    O Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2001, previa para 2011, último ano de vigência, o ingresso na universidade de 30% das pessoas com idade entre 18 e 24 anos, em todo o Brasil. O cálculo da taxa líquida, de acordo com o PNE, desconhece pessoas que cursam graduação com idade acima de 24 anos, explica Maria Paula.

    Mais informações sobre o censo da educação superior estão disponíveis na página eletrônica do Inep.

    Ionice Lorenzoni

    Leia também: Censo aponta crescimento no ingresso de alunos em 2008

     

    Republicada com correção de conteúdo.

     

  • Instituições de educação superior públicas e particulares de todo o país já podem preencher o formulário do Censo de Educação Superior (Censup) 2017. Aberto nesta quinta, 1º de fevereiro, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação, o sistema estará aberto para preenchimento de informações até o dia 24 de abril deste ano.

    O preenchimento dos dados é de responsabilidade do Pesquisador Institucional (PI), representante oficial da instituição junto ao Inep. É o PI que responde aos questionários eletrônicos do sistema, verifica e corrige possíveis inconsistências e responde qualquer questionamento.

    Durante o período de preenchimento do questionário, os pesquisadores podem fazer, a qualquer momento, alterações ou inclusões necessárias nos dados das respectivas instituições. Após esse período, o Inep verifica a consistência das informações coletadas. O sistema do censo é então reaberto para conferência e validação dos dados pelas instituições.

    Censo – O levantamento estatístico realizado anualmente pelo Inep reúne informações sobre as instituições de ensino superior, seus cursos de graduação presencial ou a distância, cursos sequenciais, vagas oferecidas, inscrições, matrículas, ingressantes e concluintes e informações sobre docentes nas diferentes formas de organização acadêmica e categoria administrativa.

    Trata-se de pré-requisito para a expedição de atos regulatórios e participação das instituições em programas do MEC, como Fundo de Financiamento Estudantil do Ensino Superior (Fies), Programa Universidade para Todos (ProUni) e as bolsas oferecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes). O censo também subsidia a avaliação, a supervisão e o cálculo do Conceito Preliminar de Curso (CPC) e do Índice Geral de Cursos (IGC), indicadores da qualidade da educação superior.

    Clique aqui para acessar o sistema Censup 2017.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Educacenso é uma radiografia detalhada do sistema educacional brasileiro. A ferramenta permite obter dados individualizados de cada estudante, professor, turma e escola do país, tanto das redes públicas (federal, estaduais e municipais) quanto da rede privada. Todo o levantamento é feito pela internet.

    A partir dos dados do Educacenso, é calculado o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e planejada a distribuição de recursos para alimentação, transporte escolar e livros didáticos, entre outros.
  • Em um ano, houve aumento de 5,7% no total de matrículas de graduação do ensino superior brasileiro. O maior impulso se deu em instituições públicas, onde houve crescimento de 7,9%. Já nas instituições privadas, o aumento foi de 4,8%. Atualmente, há 6.739.689 pessoas matriculadas em cursos de graduação no ensino superior do país. Deste total, 1.032.936 estão em instituições federais.

    Os dados do Censo da Educação Superior 2011 foram apresentados nesta terça-feira, 16, pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Cláudio Costa. A previsão é de que os microdados, mais detalhados, por unidade da Federação e demais recortes sejam divulgados no portal do Inep a partir da próxima semana.

    “Este é um ritmo bastante significativo que estamos conseguindo projetar”, salientou o ministro. Segundo ele, políticas de indução, como o Programa Universidade Para Todos (ProUni), Programa de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) sustentam as taxas de crescimento na educação superior. Nos últimos anos, o MEC já concedeu mais de um milhão de bolsas integrais e parciais do ProUni, além de 570 mil contratos do Fies.

    “Nossa prioridade hoje é consolidar a expansão do Reuni. Crescer com qualidade”, ressaltou Mercadante. No período de 2010-2011, a matrícula na rede federal cresceu 10% e já participa com mais de 58% das matrículas na rede pública (que reúne ainda as esferas municipal e estadual), superando a marca de um milhão de matrículas de graduação. Atualmente, são 59 universidades federais. A previsão do governo federal é que até 2014 o Brasil tenha 63 universidades federais, com 321 câmpus distribuídos em 272 municípios.  

    Os dados do Censo da Educação Superior também apontam que o percentual de pretos e pardos de 18 a 24 anos que frequentam ou já concluíram o ensino superior de graduação evoluiu de 1,8% para 8,8% e 2,2% para 11%, respectivamente. “Este número ainda é baixo, mas vai melhorar com a política de cotas. Uma década é um prazo razoável para diminuir a desigualdade”, destacou Mercadante, referindo-se à lei de cotas, que reserva 50% das matrículas em universidades federais e institutos federais de ciência e tecnologia para estudantes oriundos de escolas públicas, com baixa renda, além de pretos, pardos e indígenas. 

    Assessoria de Comunicação Social


    Ouça a exposição do ministro Aloizio Mercadante

    Acesse a apresentação do ministro (com os primeiros dados do Censo, análises macro e em série histórica)


  • A Educação Superior brasileira ofertou, só em 2017, mais de 10,7 milhões de vagas em cursos de graduação. Dessas, 73% eram vagas novas e foram bem aproveitadas na rede federal: mais de 90% das vagas novas oferecidas em cursos de graduação nas universidades sob gestão do Governo Federal foram preenchidas. As salas cheias de estudantes dos primeiros períodos, entretanto, nem sempre se mantêm. O Censo da Educação Superior 2017 revelou 164 mil vagas remanescentes na rede pública. Desse total, 99 mil são vagas em universidades federais e 70% delas não foram preenchidas, impedindo que um grande universo de estudantes frequente uma universidade sem qualquer custo extra ao Governo. Considerando também as particulares, o número de vagas remanescentes, apenas em 2017, chega a 2,8 milhões.

    O cenário revelado pelo Censo da Educação Superior 2017, que teve seus resultados divulgados nesta quinta-feira, 20 de setembro, em coletiva de imprensa no Ministério da Educação, será enfrentado pelo Governo Federal de forma inédita. Para a ocupação dessas vagas remanescentes em cursos de graduação em instituições públicas e gratuitas de educação superior, o MEC anunciou o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) Transferência.

    “Essas vagas ociosas representam um verdadeiro desperdício de dinheiro público, que vem sendo acumuladas há anos. Algo que o Censo trouxe a luz é que temos muitas oportunidades que são oferecidas, mas não são preenchidas, sobretudo aquelas que aparecem de alunos que desistem dos cursos. Nisso surgem vagas, às vezes no segundo, no terceiro, no quarto, no quinto semestre”, destacou o ministro da Educação Rossieli Soares, durante a coletiva. “O MEC vai lançar um módulo do Sisu para facilitar o acesso dos alunos que tenham interesse em ingressar na rede pública para concorrer a uma das 70 mil vagas remanescentes não preenchidas somente em um ano”, completou.

    Rossieli Soares lembrou que o sistema será por adesão e terá regras que serão complementadas pelas próprias universidades, como é o próprio Sisu, que utiliza o Enem e outras fontes delimitadas pelas próprias instituições de ensino. “É algo que vamos avançar muito e muito rápido. Em outubro pretendemos apresentar como será esse sistema e a ideia é que ele comece a funcionar já para 2019, aproveitando as vagas em 2019”.

    A alta taxa de desistência nos cursos de graduação, principalmente em cursos de licenciatura, é uma das causas da ampliação de vagas remanescentes. Outro fenômeno está diretamente relacionado ao formato do Sistema de Seleção Unificada, que permite ao participante do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) encontrar o curso possível com a nota alcançada, mesmo que em uma unidade da federação distante de sua residência. O que por um lado promove o acesso, por outro pode estar aumentando o abandono dos cursos quando o mesmo estudante consegue uma opção que considera mais adequada.

    Dos 329 mil ingressantes em instituições federais, um quinto fez o Enem novamente, mesmo já estando matriculado. “Essa é uma evidência de que esses alunos buscam mudar de curso ou instituição, fenômeno que potencializa a desistência do curso e a criação de mais vagas remanescentes”, analisa Carlos Eduardo Moreno Sampaio, diretor de Estatísticas Educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    “É essa a missão do Inep. Permitir que as evidências que produz por meio dos levantamentos estatísticos, exames e avaliações revelem problemas, mas também oportunidades de enfrentamento. Só políticas públicas sérias, construídas à luz de informações de confiança como as produzidas pelo Censo da Educação Superior serão capazes de acelerar o ritmo e a direção da expansão da educação superior ", afirmou a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini.

    Esses e outros dados do Censo da Educação Superior estão disponíveis no Portal do Inep para consulta de gestores públicos da educação e das IES. De forma inédita, os resultados do Censo foram disponibilizados em um mesmo momento e de forma conjunta. Os interessados poderão consultar as Sinopses Estatísticas e os Microdados desde já, e não apenas o resultado geral do Brasil. Se as Sinopses permitem ver a realidade de cada município brasileiro, os microdados permitem o cruzamento de variáveis.

    Rede – Todos os anos o Censo revela um retrato da educação superior brasileira. O número de vagas e de ingressastes, o volume de matrículas, quantas pessoas estão realmente concluindo as graduações, e o perfil dos docentes se destacam. O Brasil tinha, em 2017, data de apuração dos dados do levantamento estatístico, 2.448 IES, 35.380 cursos, 8,2 milhões de alunos matriculados em cursos de graduação. Ingressaram na Educação Superior 3,2 milhões de brasileiros e 1,1 milhão concluiu e obteve o diploma. Existem 340 mil docentes em exercício.

    Tecnológicos – Após dois anos de queda, o número de matrículas em cursos tecnológicos aumentou 5,6% em 2017, fenômeno ocasionado, principalmente, pela variação positiva registrada na modalidade EAD. No período de 2007 a 2017 o número de matrículas em cursos de graduação tecnológicos cresceu mais de 140%. Oito em cada 10 alunos de cursos tecnológicos frequentam a rede privada e mais da metade dos ingressantes estuda a distância. A rede pública tem pouco mais de 160 mil alunos. Com uma participação de 51,7%, os governos estaduais dividem com a união (46,7%) o atendimento desses alunos. Diferente da rede privada, na rede pública, a maior parte dos alunos estuda em cursos presenciais.

    Licenciatura – Hoje 1.589.440 alunos frequentam cursos de licenciatura no Brasil, o que representa 19,3% do total de alunos na educação superior de graduação. Em 2017, a matrícula na modalidade a distância manteve sua tendência de crescimento, enquanto a modalidade presencial tem praticamente o mesmo número de alunos de 10 anos atrás. O aluno típico dos cursos de licenciatura é do sexo feminino e estuda em uma universidade privada. Mais de 80% dos estudantes de licenciatura de instituições públicas frequentam cursos presenciais. Na rede privada, prevalecem os cursos a distância, com quase 65% dos alunos. A menor procura pelos cursos de licenciatura tem impacto direto na educação básica, pois faltam professores.

    Privadas X Públicas – As IES privadas seguem em expansão, tendo o número de ingressantes aumentado 7,3%. Do total de 3,2 milhões de novos alunos de 2017, 81,7% ingressaram em instituições privadas. A rede privada já conta com mais de 6,2 milhões de alunos, o que garante uma participação superior a 75% do sistema de educação superior, ou seja, de cada quatro estudantes de graduação, três frequentam uma instituição privada. Já a r rede federal está presente em 838 municípios brasileiros, por meio de campi com cursos presenciais. Nas universidades estão matriculados mais de 1,1 milhão de alunos. Em dez anos, a rede federal mais que dobrou de tamanho.

    Presencial X EAD – Em 2007, a modalidade a distância representava 7% das matrículas de graduação. Nos últimos 10 anos, a educação a distância vem aumentando sua participação na educação superior. Em 2017, o aumento foi de 17,6% e a EAD já atende mais de 1,7 milhão de alunos, o que representa uma participação de 21,2% dos alunos de graduação no país. A modalidade presencial apresenta o segundo ano de queda no número de matrículas. Os mais novos dados do Censo revelam que um de cada três estudantes está fazendo graduação na modalidade a distância. Em dez anos o crescimento dos ingressantes em EAD foi de 226%, contra 19% da modalidade presencial. A tendência segue nas matriculas, que caíram 0,4% nos cursos presenciais enquanto cresceram 17,6% na educação a distância.

    Inclusão – Há uma certa estabilidade na distribuição da matrícula entre os graus acadêmicos, nos últimos três anos: 69% bacharelado, 19% licenciatura e 12% em cursos tecnológicos. Nos últimos 10 anos, entretanto, o número de alunos em cursos de licenciatura cresceu apenas 49,7%, enquanto o número de alunos de cursos tecnológicos cresceu 141%. No mesmo período, os cursos de bacharelado cresceram 65,6%. Em licenciatura, 70% dos estudantes são mulheres. Elas são maioria ingere os ingressos, matriculados e concluintes. A remuneraras média, entretanto, segue menor que a dois homens. Já o número de matrículas de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades/superdotação chegou a 38 mil em 2017, maior patamar na série histórica.

    Docentes – O número de docentes em tempo integral aumentou 81%, nos últimos dez anos, na rede pública. A participação de docentes com doutorado, tanto na pública quanto na privada segue crescendo. Em 2017, docentes com mestrado e doutorado já representavam 61%. A maioria dos docentes de cursos presencias é composta por doutores. Na EAD, a maior parte é de mestres. Nos cursos presenciais, 85,9% dos docentes possuem mestrado ou doutorado. Nos cursos EAD esse percentual é de 88,3%.

    Confira a  apresentação com os principais resultados do Censo da Educação Superior 2017.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Na graduação brasileira, a proporção de ingressantes para cada dez mil habitantes, na maioria das áreas do conhecimento, é superior à média dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). É o que revelam dados do Censo da Educação Superior divulgado nesta terça-feira, 17, pelo Ministério da Educação.

     

    De acordo com o Censo, um dos destaques de 2012 foi o número de ingressantes em cursos ligados às áreas de engenharia, produção e construção. No Brasil, havia 18,8 ingressantes para cada dez mil habitantes nesses cursos. Na média de 2010, para os países da OCDE, foram registrados 15,3.

     

    Na área de educação, o número de ingressantes para cada dez mil brasileiros chegou a 24,5, quase três vezes a média da OCDE, que em 2010 registrou 8,7.

     

    Outras áreas, como saúde e bem-estar social (16,2 ingressos), ciências, matemática e computação (nove ingressos), também superaram a média em relação aos países da OCDE, com 13,4 e 8,4, respectivamente.


    Matrículas — Cursos nas áreas de ciências sociais, negócios e direito lideraram em número de matrículas (2.896.863), ingressos (1.175.716) e concluintes (455.662) na educação superior em 2012.

     

    A área de educação veio logo em seguida, com 1.362.235 matrículas, 488.979 ingressantes e 223.392 concluintes. A de saúde e bem-estar foi a terceira em número de matrículas (961.323) e concluintes (161.575). Em quantidade de ingressantes, os cursos das áreas de engenharia, produção e construção, com 373.665 estudantes, foram a terceira maior opção dos brasileiros em 2012.

     

    O curso de administração teve a maior quantidade de matrículas (833.042), de ingressantes (316.641) e de concluintes (134.027) em 2012. Em seguida, vieram direito, com relação a matrículas (737.271) e ingressos (227.770). Pedagogia registrou o segundo maior número de concluintes (112.137).

     

    As sinopses estatísticas, os microdados e o resumo técnico do Censo da Educação Superior de 2012 serão publicados em outubro, na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na internet. Mais informações pelo telefone: (61) 2022-3660 e no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


    Assessoria de Comunicação Social do Inep


  • As instituições de educação superior de todo o país, públicas e particulares, devem preencher on-line os dados do Censo da Educação Superior 2016. O prazo, aberto nesta quarta-feira, 1º de fevereiro, vai até 7 de abril próximo para as instituições federais e até 20 do mesmo mês para as demais.

    Após a divulgação oficial dos dados consolidados do Censo, as informações prestadas pelas instituições passam a figurar como estatística oficial da educação superior. Não será possível fazer inclusão, exclusão ou alteração nesses dados. O representante legal da instituição é responsável pela exatidão e fidedignidade das informações.

     O preenchimento dos dados é de responsabilidade do pesquisador institucional, representante oficial de cada instituição no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação responsável pelo Censo. Cabe ao pesquisador institucional responder aos questionários eletrônicos do sistema do Censo (Censup), verificar e corrigir possíveis inconsistências e responder a eventuais questionamentos.

    O Censo da Educação Superior é pré-requisito para a expedição de atos regulatórios e participação das instituições de ensino em iniciativas do MEC, como o Programa Universidade para Todos (ProUni), o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Os dados do Censo também subsidiam a avaliação, a supervisão e o cálculo do conceito preliminar de curso (CPC) e do índice geral de cursos (IGC), indicadores da qualidade da educação superior. Além disso, compõem o indicador aluno equivalente–graduação, usado para a distribuição de recursos orçamentários para as universidades federais.

    As instituições devem preencher os dados no Sistema Censup 2016.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Entre o secretário executivo Henrique Paim e o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, o ministro Mercadante apresenta os resultados do Censo da Educação Superior 2012 (Foto: João Neto/MEC)O total de alunos matriculados na educação superior brasileira ultrapassou a marca de 7 milhões em 2012. É o que apontam os dados do Censo da Educação Superior divulgados pelo Ministério da Educação nesta terça-feira, 17, em Brasília. Esse número representa aumento de 4,4% no período 2011–2012. Enquanto o número de matrículas nas instituições públicas cresceu 7%, o aumento na rede particular, responsável por 73% do total, foi de 3,5%.

    “Estamos em um sistema em forte expansão, com mais ingressantes que concluintes”, observou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ao apresentar os dados gerais do Censo da Educação Superior, durante entrevista coletiva concedida no MEC. “Não é tarefa fácil assegurar qualidade da expansão de acordo com a demanda por vagas. Temos um compromisso no MEC de assegurar a qualidade do ensino superior.”

     

    Considerada apenas a rede federal, o número de matrículas cresceu 5,3% no mesmo período, superando a marca de 1,08 milhão de estudantes. As instituições federais representam 57,3% da rede pública de educação superior.

     

    “Temos 7,2 milhões de estudantes do ensino superior e 7,1 milhões de inscritos no Enem [Exame Nacional do Ensino Médio]”, lembrou Mercadante. “Temos um volume equivalente de estudantes no Enem querendo entrar na universidade.”

     

    Os 7.037.688 alunos matriculados em cursos de graduação no Brasil estão distribuídos em 31.866 cursos, oferecidos por 2.416 instituições — 304 públicas e 2.112 particulares. O total de estudantes que ingressaram no ensino superior em 2012 chegou a 2.747.089. O número de concluintes, a 1.050.413.

     

    As universidades são responsáveis por mais de 54% das matrículas. As faculdades concentram 28,9%; os centros universitários, 15,4%; as instituições federais de educação tecnológica, 1,6%.

     

    No período 2011-2012, o número de ingressantes nas instituições de educação superior cresceu 17,1%. Com taxa média de crescimento anual de 8,4% nos últimos dez anos, a rede federal registrou aumento no número de ingressantes superior a 124% entre 2002 e 2012. A rede já participa com mais de 60% dos ingressos nos cursos de graduação da rede pública.

     

    Tecnológicos — O Censo mostra também a expansão do número de matrículas nos cursos tecnológicos. Entre 2011 e 2012, o total cresceu 8,5%. Nos cursos de bacharelado, o aumento foi de 4,6% e nos de licenciatura, de 0,8%.

     

    Com esse aumento, os cursos tecnológicos representam 13,5% das matrículas na educação superior. Os de bacharelados e de licenciatura participam com 67,1% e 19,5%, respectivamente.

     

    “O segmento que mais cresce em número de matrículas são os cursos tecnológicos”, disse Mercadante. “Isso tem muito a ver com o atual momento do Brasil, com o mercado de trabalho aquecido.”

     

    Distância — Entre 2011 e 2012, as matrículas avançaram 12,2% nos cursos a distância e 3,1% nos presenciais. Com esse crescimento, a modalidade a distância já representa mais de 15% do total de matrículas em graduação.

     

    Dos estudantes que optaram pela modalidade a distância, 72% estão matriculados em universidades. Os centros universitários detêm 23%.

     

    A maioria dos matriculados no ensino superior a distância (40,4%) cursa licenciatura. Os que optaram por bacharelados são 32,3% e por tecnólogos, 27,3%.

     

    As sinopses estatísticas, os microdados e o resumo técnico do Censo da Educação Superior de 2012 serão publicados em outubro, na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na internet. Mais informações pelo telefone: (61) 2022-3660 e por Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


    Assessoria de Comunicação Social do Inep

     

    Confira a tabela com os resultados do Censo da Educação Superior

     

    Veja a apresentação do ministro Mercadante

     

    Ouça a exposição do ministro Aloizio Mercadante

     

    Leia também:

    Brasil supera média da OCDE de ingresso de estudantes

     

  • Os pesquisadores institucionais de instituições de educação superior têm prazo até 27 de janeiro de 2017 para atualizar o cadastro no sistema do Censo da Educação Superior (Censup) de 2016. Esses pesquisadores atuam como interlocutores entre as instituições e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação responsável pelo Censo.

    A indicação dos pesquisadores institucionais é responsabilidade dos representantes legais de cada instituição de ensino.

    O pesquisador institucional cadastrado na edição anterior do Censo deve verificar, no sistema do Censup, se mensagens (e-mails) e telefones de contato estão atualizados. Na sequência, o Inep validará as informações e liberará o acesso ao sistema.

    No caso de novos pesquisadores, é necessário encaminhar ofício para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e informar código e nome da instituição, CPF, nome completo, e-mail e telefones.

    Assessoria de Comunicação do Inep

  • Desafios, como ociosidade de vagas, altas taxas de evasão e currículos de graduação inadequados para os novos rumos da sociedade contemporânea permearam as discussões no primeiro dia do 6º Encontro Nacional do Censo da Educação Superior em torno das contribuições desses dados estatísticos para o aprimoramento e a elaboração de políticas públicas para a formação superior no Brasil. Organizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação, o evento, realizado em Brasília, prossegue até quinta-feira, 24, com a presença de pesquisadores e gestores de 250 instituições públicas de educação superior das cinco regiões do país.

    O titular da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, Paulo Barone, participou, nesta quarta-feira, 23, da abertura e da principal mesa de discussão, que girou em torno da forma pela qual os dados do Censo, coletados desde 1980, podem aperfeiçoar o sistema de indicadores de avaliação e de monitoramento da educação superior no Brasil. “Temos uma base de dados fantástica, que nos permite refletir sobre problemas como uma certa acomodação com a qualidade do ensino e o desajuste na oferta de muitos cursos, com currículos inflexíveis e arcaicos, que não se comunicam com a vontade dos alunos ou se mostram inapropriados para um Brasil com maior demanda por profissionais de tecnologias”, afirmou.

    Segundo o secretário, cerca de 50% dos alunos nas universidades públicas abandonam ou trocam de curso ao longo dos dois primeiros anos. Por isso, a ideia é que os dados do Censo contribuam para que as instituições de educação superior elaborem políticas internas que corrijam esses problemas.

    “É preciso ampliar o enfoque das políticas públicas para a efetividade e, para isso, as instituições não podem apenas ser reativas às políticas nacionais. As políticas institucionais devem estar combinadas com as governamentais”, ponderou o sociólogo Luiz Roberto Liza Curi, presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE).

    Nesse sentido, “os dados do Censo precisam ser consumidos no âmbito institucional para que gerem ações internas efetivas”, destacou Carlos Eduardo Moreno Sampaio, diretor de estatísticas educacionais do Inep.

    Decisões — O Brasil tem 8 milhões de estudantes matriculados em 33 mil cursos de graduação de 2.364 instituições públicas e particulares, de acordo com o Censo da Educação Superior de 2015. Segundo a presidente do Inep, Maria Inês Fini, que participou da cerimônia de abertura, o Censo ganhou mais robustez a partir de 2009, ao mostrar a ociosidade de vagas em instituições públicas e particulares. “É a partir dos dados do Censo que os gestores de educação podem construir o conhecimento e tomar decisões políticas”, afirma.

    O Censo da Educação Superior de 2015 aponta que do total de 6,1 milhões de novas vagas em instituições públicas e particulares de educação superior, 42,1% estão preenchidas e apenas 13,5% das remanescentes foram ocupadas. A partir de 2009, o Inep passou a coletar dados de alunos para acompanhar a trajetória que seguiram na etapa da educação superior. “Assim, temos condições de saber se trocaram de curso ou se saíram do sistema”, explica Moreno Sampaio. “Esses dados são muito importantes porque permitem fazer um diagnóstico da trajetória dos alunos da educação superior e fundamentar políticas com maiores chances de sucesso.”

    Rovênia Amorim


  • Está aberta até 17 de março próximo a segunda etapa do Censo Escolar de 2016, no módulo Situação Aluno, que coleta dados sobre rendimento (aprovação e reprovação) e movimento (abandono) dos estudantes. Esse módulo, diferente da primeira etapa, sobre matrícula inicial, só pode ser preenchido após o término do ano letivo, motivo pelo qual é realizado no início do ano seguinte.

    O preenchimento das informações é de responsabilidade dos diretores e dirigentes de instituições de ensino públicas e particulares de educação básica e das secretarias estaduais e municipais de Educação, que trabalham em cooperação com as escolas. Os dados são fundamentais para a implementação de políticas públicas e conhecimento da realidade escolar brasileira. As informações dessa fase são usadas para o cálculo das taxas de aprovação, reprovação e abandono que compõem, a cada dois anos, o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb).

    A divulgação dos resultados preliminares desta segunda etapa está prevista para 3 de abril próximo. A partir de então, as escolas terão prazo de 15 dias para conferência e correções, se necessárias. Passado o prazo de retificação, as informações não podem ser alteradas.

    Os dados do Censo Escolar de 2016 devem ser preenchidos pelos dirigentes das instituições no sistema Educacenso do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação responsável pelo Censo.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Os dados do Censo Escolar, realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ajudaram a fundamentar o Relatório Nacional de Desenvolvimento Humano do Brasil 2017, lançado nesta segunda-feira, 25. Intitulado Movimento é vida: atividades físicas e esportivas para todas as pessoas, o documento é uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil (Pnud).

    Durante a solenidade de lançamento, no Museu Nacional Honestino Guimaraes, em Brasília, a presidente do Inep, Maria Inês Fini, destacou a importância do relatório, por promover reflexão sobre a prática de atividade física dentro das escolas. Ela lembrou, ainda, que o tema está inserido na Base Nacional Comum Curricular. "A Base prioriza o compromisso com uma formação integral, que considera as dimensões intelectual, física, afetiva, social, ética, moral e simbólica”, destacou.

     Todos os anos, por meio do Censo Escolar e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), o Inep coleta dados sobre as instalações físicas das escolas brasileiras, qualificando o ambiente de aprendizagem dos estudantes.

    Relatório – A publicação é resultado da investigação do Pnud sobre o potencial das atividades físicas e esportivas de enriquecer a vida das pessoas, ampliar a liberdade de escolha e promover o desenvolvimento humano. O estudo contém informações sobre o perfil da prática esportiva no Brasil, com dados sobre regularidade da prática, motivações, principais modalidades e desigualdades no acesso. Também dá recomendações sobre como tornar as escolas brasileiras mais ativas, promover a saúde por meio do movimento, estruturar o Sistema Nacional do Esporte e trabalhar com a temática para o alcance das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

    Desde o primeiro Relatório de Desenvolvimento Humano no mundo, em 1990, foram lançados mais de 700 relatórios com temas fundamentais. A nível global, os documentos ficaram conhecidos por embasarem anualmente o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e também por terem influenciado diretamente no modo como se pensa o desenvolvimento e a construção de políticas públicas. O relatório de 2017 é o primeiro no mundo a tratar de esportes e atividades físicas, e o quarto do gênero produzido nacionalmente.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

     

  • O total de alunos na educação superior brasileira chegou a 7,3 milhões em 2013, quase 300 mil matrículas acima do registrado no ano anterior. No período 2012-2013, as matrículas cresceram 3,8%, sendo 1,9% na rede pública e 4,5% na rede privada.

    Os dados integram o Censo da Educação Superior, divulgado pelo ministro da Educação, Henrique Paim, e pelo presidente do Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Chico Soares, nesta terça-feira, 9, em Brasília.

    Os universitários estão distribuídos em 32 mil cursos de graduação, oferecidos por 2,4 mil instituições de ensino superior – 301 públicas e 2 mil particulares. As universidades são responsáveis por 53,4% das matrículas, enquanto as faculdades concentram 29,2%.

    O total de alunos que ingressaram no ensino superior em 2013 permaneceu estável em relação ao ano anterior e chegou a 2,7 milhões. Considerando-se o período 2003-2013, o número de ingressantes em cursos de graduação aumentou 76,4%.

    Tecnológicos – Os cursos tecnológicos são responsáveis por 13,6% das matrículas na educação superior. Entre 2003 e 2013, a matrícula saltou de 115 mil para quase um milhão, o que representa crescimento médio anual de 24,1%. Na rede federal, houve expansão de 171% nas matrículas.

    Docentes – A maioria dos 321 mil docentes da educação superior possui mestrado ou doutorado. Considerando-se que o mesmo professor pode atuar em mais de uma instituição, em 2013, havia 367 mil funções docentes, sendo 70% mestres ou doutores. Nos últimos dez anos, o número de mestres e doutores na rede pública cresceu 90% e 136%, respectivamente.

    Deficiência –As matrículas de portadores de deficiência aumentaram quase 50% nos últimos quatro anos, sendo a maioria em cursos de graduação presenciais. Em 2013 eram quase 30 mil alunos, enquanto em 2010 eram pouco mais de 19 mil.

    Licenciaturas – O Censo mostra que as matrículas nos cursos de licenciatura aumentaram mais de 50% nos últimos dez anos, um crescimento médio de 4,5% ao ano. Anualmente, mais de 200 mil alunos concluem cursos de licenciatura. Pedagogia corresponde a 44,5% do total de matrículas.

    Distância – Já são mais de 1,2 mil cursos a distância no Brasil, que equivalem a uma participação superior a 15% nas matrículas de graduação. Em 2003, havia 52. Atualmente, as universidades são responsáveis por 90% da oferta, o que representa 71% das matrículas nessa modalidade.

    Procura – Os dez cursos com maior número de matrículas concentram mais da metade da rede de educação superior no país. Administração (800 mil), direito (769 mil) e pedagogia (614 mil) são os cursos que detêm o maior número de alunos.

    Assessoria de Comunicação Social

    Veja a apresentação sobre o Censo da Educação Superior

  • A oferta de matrículas em cursos presenciais no turno da noite cresceu de 56,1% em 2000 para 63,5% em 2010, segundo dados preliminares do Censo da Educação Superior divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). As instituições de ensino superior públicas municipais e as particulares respondem pelos maiores índices.

    Na década, as instituições municipais mantiveram em mais de 70% a oferta de matrículas em cursos noturnos — chegou a 76,2% das vagas em 2010. Já as universidades, centros universitários e faculdades particulares oscilaram entre 60% e 70% no período e alcançaram 72,8% em 2010.

    As matrículas nas instituições federais de educação superior no turno da noite variaram positivamente nos últimos dez anos. Ficaram acima de 20% e alcançaram, em 2010, 28,4% em cursos presenciais.

    Ionice Lorenzoni

    Leia mais sobre o Censo da Educação Superior


  • O forte aumento do número de concluintes em cursos de licenciatura foi um dos dados relevantes do Censo da Educação Superior de 2009, divulgado nesta quinta-feira, 13. Em 2002, foram 133 mil formandos; em 2009, foram 241 mil. “Isso mostra o esforço de se formar mais professores”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad.

    Outro dado relevante refere-se aos cursos tecnológicos, que tiveram crescimento de 26,1% de 2008 para 2009. Foram registradas 680.679 matrículas em 2009; no ano anterior, 539.651. Há dez anos, o número era de apenas 69.797. O censo também revela que quase metade das matrículas da educação superior concentra-se nos cursos de administração (1,1 milhão), direito (651 mil), pedagogia (573 mil) e engenharia (420 mil).

    Os cursos de graduação tiveram crescimento de 13% em relação a 2008. Dentre eles, os cursos a distância aumentaram 30,4% — metade deles é de licenciatura. Na educação a distância, pedagogia vem em primeiro lugar, com 286 mil matrículas. Nessa modalidade, apenas os dois cursos mais escolhidos — pedagogia e administração — detêm 61,5% do total de matrículas.

    O censo revela ainda que os cursos a distância aumentaram 30,4% — metade deles é de licenciatura. As matrículas nessa modalidade representam 14,1% do total. O curso de licenciatura representa metade dos cursos a distância existentes, que aumentaram 30,4% com relação a 2008.

    Profissionais

    O número de professores chegou a 307.815, de acordo com o levantamento. Os que têm vínculo com instituições de educação superior são 359.089, dos quais 340.817 em exercício — aumento de 6% em relação a 2008 — e 18.272 afastados.

    Cresceu, também, a quantidade de doutores que lecionam em universidades — 16%, em comparação com o ano anterior. O número de mestres continua predominante, com 36% do total. Os especialistas são 29% e os doutores, 27%. Nas instituições públicas, 75% dos professores são mestres e doutores. Nas particulares, 55%.

    O censo mostra que o perfil médio do professor de instituição pública é do sexo masculino, média de idade de 44 anos, brasileiro, com doutorado e regime de trabalho em tempo integral. Nas instituições particulares também predominam os homens, média de 34 anos, brasileiros, com mestrado e regime de trabalho horista — recebem pagamento de acordo com a carga horária e têm como função exclusiva ministrar aulas.

    Letícia Tancredi

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  • O Brasil tem 6,5 milhões de universitários, sendo 6,3 milhões em cursos de graduação e 173 mil na pós-graduação. O crescimento das matrículas em 2010 foi de 7,1% em relação ao ano de 2009, segundo dados preliminares do censo da educação superior divulgados nesta segunda-feira, 7. De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, a década 2001-2010 fecha mais do que dobrando o número de universitários no país.

    “Talvez esta tenha sido a melhor década, do ponto de vista de acesso à educação superior, em todos os tempos, tanto em termos relativos como absolutos”, disse. Quando comparou o número de estudantes que concluíram cursos de graduação em 2001 com os resultados obtidos em 2010 – de 390 mil (2001) para 973,8 mil (2010), o ministro ressaltou que praticamente “nós triplicamos o número de pessoas formadas em nossas universidades”.

    Esses estudantes estão matriculados em 29.507 cursos de graduação presenciais e a distância, distribuídos em 2.377 instituições de ensino superior públicas e privadas.

    Equilíbrio– Os dados preliminares do censo da educação superior de 2010 também mostram que a distribuição regional na década ficou mais equilibrada. A região Nordeste, por exemplo, tinha 15% das matrículas em 2001 e alcançou 19%, em 2010; e a região Norte, que tinha 4,7% das matrículas, termina a década com 6,5%.

    Na avaliação dos dados, o ministro Fernando Haddad destacou que a promessa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de dobrar o ingresso de estudantes nas universidades federais em seus oito anos de mandato (2003-2010) foi levemente superada. Em 2002, ingressaram em cursos de graduação nas universidades federais 148,8 mil alunos e, em 2010, esse número chegou a 302,3 mil.

    O censo também mostrou que a educação presencial e a distância atende pessoas com perfis diferentes. A idade média dos alunos matriculados em cursos presenciais, por exemplo, é de 26 anos e na educação a distância, 33 anos. Segundo Haddad, a educação a distância cresce e atinge outro público que de outra forma talvez não tivesse acesso à educação superior.

    Licenciaturas– O censo da educação superior registrou aumento de ingresso em cursos de licenciatura. Em 2010, um quinto das matrículas totais da graduação, incluindo cursos presenciais e a distância, está nas licenciaturas. Elas representam 21,1% do total de matrículas.

    Haddad destacou que nas disciplinas onde há falta crônica de professores, o país teve, na década, uma expansão nas matrículas. Enquanto em 2001 havia 78 mil estudantes matriculados em cursos de biologia, em 2010 foram 160 mil; em física esse número passou de 18 mil (2001) para 42 mil (2010); em matemática, os matriculados passaram de 60 mil para 86 mil, e em química, de 26 mil para 53 mil.

    Censo– A coleta de dados do censo da educação superior realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) é anual e compreende informações sobre as instituições de ensino superior, cursos de graduação presencial e a distância, cursos seqüenciais, vagas oferecidas, matrículas, número de estudantes ingressantes e concluintes. Traz, ainda, dados sobre os docentes - formação e titulação acadêmica, se atuam instituições públicas ou privadas, quantos são, entre outros dados.

    Ionice Lorenzoni

    Confira os principais resultados do Censo da Educação Superior 2010

  • O Censo Escolar 2017 contabilizou 2.192.224 docentes atuando na educação básica brasileira e, na educação superior, 349.776. Os censos educacionais são realizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação.

    No Brasil, em 2017, mais de 2,5 milhões de pessoas atuavam como docentes na educação básica e na educação superior. Para as estatísticas educacionais, os docentes são contados uma única vez, independentemente de atuarem em mais de uma região geográfica, unidade da federação, município ou etapa de ensino.

    Do total de docentes da educação básica revelados pelo censo de 2017, 1.909.462 atuam na zona urbana e 345.604 na zona rural. Mulheres respondem pela maioria – 1.753.047 –, sendo 594.012 entre 30 a 39 anos de idade. Os homens são 439.177, dentre esses, 161.344 na faixa etária de 30 a 39 anos. Desse grande universo, 1.717.545 professores possuem formação de nível superior, sendo 1.626.403 em curso de licenciatura.

    Dos 349.776 docentes em exercício ou afastados, 340.027 estão atuando. Nesse montante, a distribuição por sexo se inverte: 182.522 são homens e 157.505, mulheres. Desse total, dez não têm graduação, 4.328 são graduados, 65.431 têm especialização, 128.450 têm mestrado e 143.477 possuem doutorado.

    Aferição – Principal instrumento de coleta de informações da educação básica, o censo escolar é o mais importante levantamento estatístico educacional brasileiro nessa área. É coordenado pelo Inep e realizado em regime de colaboração entre as secretarias estaduais e municipais de educação e com a participação de todas as escolas públicas e privadas do país.

    Igualmente coordenado pelo Inep, o censo da educação superior é o instrumento de pesquisa mais completo do Brasil sobre as instituições dessa faixa de ensino que ofertam cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Essa coleta tem como objetivo oferecer à comunidade acadêmica e à sociedade em geral informações detalhadas sobre a situação e as grandes tendências do setor.

    O censo da educação superior reúne informações sobre as instituições, seus cursos de graduação presencial ou a distância, cursos sequenciais, vagas oferecidas, inscrições, matrículas, ingressantes e concluintes e dados sobre docentes nas diferentes formas de organização acadêmica e categoria administrativa.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • As instituições públicas e particulares de educação superior de todo o país tiveram prorrogado, até o dia 13 próximo, o prazo para informar, pela internet, os dados do Censo da Educação Superior de 2010. O prazo anterior expirou em 15 de abril. O levantamento abrange informações individualizadas sobre as instituições, cursos, professores e estudantes.

    A qualquer momento, até o fim desse novo prazo, os pesquisadores institucionais das unidades de ensino, responsáveis pelo preenchimento das informações para o censo, podem fazer alterações e inclusões. Este ano, a coleta de informações estará integrada ao cadastro e-MEC, de forma a evitar que os dados sejam informados mais de uma vez para os diferentes sistemas do Ministério da Educação, agora baseados num mesmo cadastro de instituições e de cursos.

    Encerrado o prazo de preenchimento das informações, as instituições de ensino terão o período de 16a 23 próximos para verificar a consistência dos dados enviados. Em seguida, o sistema de recebimento será reaberto, do dia 24 deste mês até 13 de junho, para eventuais correções e validação das informações. Os dados consolidados serão divulgados no fim de julho.

    O Censo da Educação Superior, realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), oferece informações detalhadas sobre a situação dessa etapa do ensino no país. O levantamento reúne informações sobre instituições, professores, cursos de graduação presencial ou a distância, cursos sequenciais, vagas oferecidas, inscrições, matrículas, ingressantes e concluintes.

    O preenchimento dos dados deve ser feito exclusivamente na página eletrônica do censo. Confira todas as informações relativas aos novos prazos do censo na Portaria Inep nº 85, de 12 de abril último.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • As universidades federais de todo o país têm prazo a partir desta segunda-feira, 20, até 15 de maio próximo, para fazer a conferência, promover ajustes e validar os dados informados no Censo da Educação Superior de 2014. Essa etapa do levantamento estatístico fica a cargo do representante legal e pesquisador institucional de cada universidade.

    As atividades do Censo começaram em fevereiro, com o preenchimento dos questionários e a importação dos dados para o sistema digital do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Ao longo desta semana, os especialistas do Inep verificaram a consistência das informações passadas pelas instituições.

    O Censo da Educação Superior reúne informações sobre os cursos de graduação (presencial, a distância e sequenciais), tais como vagas ofertadas, matrículas, ingressantes e concluintes. A coleta inclui dados relativos a corpo docente e organização acadêmica. Oferece ainda informações importantes à comunidade acadêmica e à sociedade sobre a situação e as tendências do setor, além de contribuir para o cálculo orçamentário da instituição de ensino e futuros custeios. No caso das instituições federais, os dados são usados também para cálculo da matriz orçamentária.

    O modelo do Censo é definido pelo Decreto nº 6.425, de 4 de abril de 2008. O sigilo e a proteção de dados pessoais apurados são assegurados. As alterações de prazos das etapas e atividades do processo de realização do Censo da Educação Superior constam da Portaria do Inep nº 85, de 25 de março de 2015, publicada no Diário Oficial da União de 26 de março último. A validação ou o ajuste dos dados deve ser feita no sistema do Censo da Educação Superior.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O número de matrículas em cursos de graduação da rede pública de ensino teve um aumento de 1,9% em 2016 em relação ao ano anterior. Já a rede privada de ensino registrou a primeira queda em 25 anos, com uma redução de 16.529 alunos (0,3%). Os dados, que compõem o levantamento do Censo da Educação Superior de 2016, foram apresentados na manhã desta quinta-feira, 31, em coletiva no Ministério da Educação.

    A rede federal consolida-se como o maior sistema público, com participação de 62,8% e com mais de 1,2 milhão de alunos, registrando o maior crescimento entre todas as redes no período de 2015 a 2016, com um aumento de 2,9% de matrículas. A rede estadual ocupa 31,3% das matrículas de 2016, enquanto a rede municipal representa 5,9%.

    Na avaliação do ministro da Educação, Mendonça Filho, a melhora da infraestrutura das universidades e instituições de ensino públicas foi fundamental para esse aumento no número de matrículas. “As condições de ofertas de vagas na rede pública também merecem destaque”, afirmou. Em 2016, foram ofertadas mais de 10,6 milhões de vagas em cursos de graduação, sendo 73,8% vagas novas e 26%, vagas remanescentes.

    Mendonça Filho também destacou a oferta de vagas na rede pública, que chegou a mais de 10,6 milhões em 2016 (Foto: Mariana Leal/MEC)

    A secretária-executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, destacou a expansão da matrícula para cursos presenciais na rede federal. “No caso das universidades federais, os dados revelam que há uma expansão da matrícula presencial significativa. Outro fator relevante das universidades é ver que o ensino superior brasileiro continua crescendo e hoje já está atingindo mais de oito milhões de alunos; o que significa que o número de alunos do ensino superior é praticamente o mesmo do número de alunos do ensino médio. Essa é uma novidade das estatísticas educacionais dos últimos anos”, celebrou.

    O Censo da Educação Superior, realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), constitui-se importante instrumento de obtenção de dados para a geração de informações que subsidiam a formulação, o monitoramento e a avaliação das políticas públicas, além de ser elemento importante para elaboração de estudos e pesquisas sobre o setor. O Censo coleta informações sobre as instituições de educação superior, os cursos de graduação e sequenciais de formação específica e sobre os discentes e docentes vinculados a esses cursos.

    “O levantamento do Censo é fundamental para que o Brasil possa acompanhar o quadro geral de evolução da educação superior”, destaca o ministro Mendonça Filho. “O MEC tem o compromisso de cumprir as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), o que significa, em termos práticos, quase que dobrar o número de matrículas na educação superior no Brasil. Para que se possa ter um diagnóstico e um planejamento adequado, é preciso ter uma base de dados que permita o planejamento do futuro e a correção dos erros do passado”, concluiu.

    Para a presidente do Inep, Maria Inês Fini, Censo do Ensino Superior, assim como o Censo da Educação Básica, permite que o Brasil conheça, de fato, a realidade do ensino oferecido nas instituições. “Dá para, por exemplo, cruzar o impacto das ofertas de matrículas das instituições públicas com o das instituições privadas; e o que se nota é que mais uma vez prevalece a grande oferta da iniciativa privada em detrimento da iniciativa pública”, exemplificou.

    Os resultados coletados subsidiam o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), seja no cálculo dos indicadores de Conceito Preliminar de Curso (CPC) e do Índice Geral de Cursos (IGC), seja no fornecimento de informações, como número de matrículas, de ingressos, de concluintes, entre outras. As estatísticas possibilitam ainda, por meio da justaposição de informações de diferentes edições da pesquisa, a análise da trajetória dos estudantes a partir de seu ingresso em determinado curso de graduação, e, consequentemente, a geração de indicadores de acompanhamento e de fluxo na educação superior.

    Vagas – Em 2016, 34.366 cursos de graduação foram ofertados em 2.407 instituições de educação superior (IES) no Brasil para um total de 8.052.254 estudantes matriculados. Segundo as estatísticas apresentadas, as 197 universidades existentes no país equivalem a 8,2% do total de IES, mas concentram 53,7% das matrículas em cursos de graduação.

    No ano passado, o número de matrículas na educação superior (graduação e sequencial) continuou crescendo, mas essa tendência desacelerou se comparada aos últimos anos. Entre 2006 e 2016, houve aumento de 62,8%, com uma média anual de 5% de crescimento. Porém, em relação a 2015, a variação positiva foi de apenas 0,2%.

    Cursos - Os cursos de bacharelado mantêm sua predominância na educação superior brasileira com uma participação de 69% das matrículas. Os cursos de licenciatura tiveram o maior crescimento (3,3%) entre os graus acadêmicos em 2016, quando comparados a 2015.

    Ingressantes - Em 2016, quase três milhões de alunos ingressaram em cursos de educação superior de graduação. Desse total, 82,3% em instituições privadas. Após uma queda observada em 2015, o número de ingressantes teve um crescimento de 2,2% em 2016. Isso ocorreu porque a modalidade a distância aumentou mais de 20% entre os dois anos, enquanto nos cursos presenciais houve um decréscimo de 3,7% no número de ingressantes.

    Concluintes - Ano passado, mais de um 1,1 milhão de estudantes concluíram a educação superior. O número de concluintes em cursos de graduação presencial teve aumento de 2,4% em relação a 2015. A modalidade a distância diminuiu 1,3% no mesmo período.

    Entre 2015 e 2016, o número de concluintes na rede pública aumentou 2,9%. Já na rede privada, a variação positiva foi de 1,4%. No período de 2006 a 2016, a variação percentual do número de concluintes em cursos de graduação foi maior na rede privada, com 62,6%, enquanto na rede pública esse crescimento foi de 26,5% no mesmo período.

    Acesse a apresentação da coletiva de imprensa

    Acesse as Notas Estatísticas do Censo da Educação Superior

    Acesse as tabelas com o resumo das estatísticas do Censo da Educação Superior

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

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