Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Em Salamanca, o ministro Aloizio Mercadante incentivou os bolsistas brasileiros (foto: Ary Franco Sobrinho/MEC) O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, encontrou-se com um grupo de dez bolsistas que participam do programa Universidade Para Todos (ProUni) Internacional, em Salamanca, Espanha. A reunião aconteceu no Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Salamanca e contou com a presença do reitor daquela instituição, Daniel Hernández Ruipérez. O ProUni Internacional garante a estudantes de escola pública selecionados pelo Ministério da Educação fazer toda a graduação na universidade espanhola.

    Ruipérez destacou a parceria de cooperação entre a Universidade de Salamanca e o governo e universidades brasileiras, como o Grupo Tordesilhas, que reúne universidades de Portugal, Brasil e Espanha para o desenvolvimento da ciência e da educação. A Universidade de Salamanca foi a primeira universidade espanhola a aderir ao ProUni Internacional.

    O estudante de matemática Alexandre de Almeida, de 17 anos, está entre os selecionados para a edição de 2012 do programa e está desde abril na Espanha e fará o curso de matemática em Salamanca. Alexandre obteve uma das dez melhores notas em matemática, química e física entre os estudantes de escola pública no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado.

    Estar em uma universidade que é referência internacional é uma grande oportunidade, segundo Alexandre. “Sei que inúmeras portas se abrirão no meu futuro por ter feito o intercâmbio. Além do espanhol que estamos aprendendo, temos contato com pessoas de diversas partes do mundo”, afirmou. Quando retornar ao Brasil, Alexandre pretende atuar como professor de matemática.

    O ministro Aloizio Mercadante ressaltou a importância da internacionalização da ciência, para o desenvolvimento da tecnologia e educação brasileiras. Este ano a Espanha recebeu cerca de 1500 estudantes brasileiros por meio do programa Ciência Sem Fronteiras, 69 apenas na universidade de Salamanca.

    De acordo com Mercadante, o MEC precisa aprimorar a parceria. “O estudante tem que sair do Brasil mais bem preparado, principalmente na proficiência do espanhol, para ter maior facilidade nas provas de ingresso para a Universidade”, afirmou o ministro.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Navios do consórcio internacional IODP colocarão os estudantes brasileiros ao lado de grandes cientistas de todo o mundo (foto: site do IODP)A partir deste ano, estudantes brasileiros vão poder participar de pesquisas marinhas a bordo de navios do consórcio internacional Integrated Ocean Driling Program (IODP). O Brasil se juntará a 28 países que já fazem parte desse programa, que utiliza equipamentos de perfuração montados nos próprios navios para monitorar e retirar amostras do ambiente marinho.

    Dois estudantes brasileiros, um de graduação e outro de pós-graduação, receberão bolsas do Programa Ciência sem Fronteiras e já estarão na equipe de pesquisadores da próxima missão, na Costa Rica, prevista para daqui a seis semanas. “O Brasil ganhou o direito de explorar as 200 milhas marítimas, mas estamos muito defasados em recursos humanos e não conhecemos quase nada do nosso fundo do mar. Há demanda muito grande em pessoal qualificado nessa área”, diz Jorge Almeida Guimarães, presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).


    O IODP é o programa internacional científico mais antigo dedicado a explorar a história e a estrutura da Terra, tendo iniciado em 1958. As pesquisas documentam mudanças climáticas, fronteiras da biosfera e movimentos do planeta, que podem ajudar a entender fenômenos como terremotos e tsunamis. As pesquisas são feitas por dois navios-universidades, um dos Estados Unidos e outro do Japão.

     

    “Nossos barcos de expedição são laboratórios flutuantes, mas também universidades flutuantes”, observa Bradford Clement, representante do programa e professor de geologia da Florida International University. Ele participou de uma missão do IODP quando era estudante de graduação. “Foi o momento mais importante da minha formação. Você está ao lado dos maiores especialistas do mundo, e todos pensando sobre o mesmo problema ao mesmo tempo”, conta.

     

    Segundo o presidente da Capes, a adesão do Brasil ao programa vai reforçar os cursos na área das ciências do mar das universidades brasileiras. Esses estudantes também terão apoio do Ciência sem Fronteiras para estudar nas universidades dos países que integram o IODP.


    Assessoria de Comunicação Social

     

    Ouça o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães

     

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) está lançando a primeira chamada pública do programa Ciência sem Fronteiras, que prevê a oferta de bolsas de estudos, na modalidade graduação-sanduíche, nos Estados Unidos. Os primeiros estudantes atendidos embarcarão em janeiro de 2012.

    Para se inscrever, os candidatos devem ser de nacionalidade brasileira e, entre outros requisitos, apresentar bom rendimento acadêmico, além de ter concluído no mínimo 40% e no máximo 80% do currículo previsto para o curso de graduação no momento de início da viagem de estudos. Por fim, comprovar nota mínima de 79 pontos no exame Toefl-Ibet Test.

    Os alunos participantes receberão auxílio financeiro pelo período de 12 meses, pagamento das taxas escolares norte-americanas, nos casos em que couber, além de passagens aéreas para o percurso Brasil–EUA–Brasil.

    A primeira chamada pública da Capes permitirá a instituições de ensino superior nacionais selecionar estudantes brasileiros de graduação, em áreas de interesse para o país, para cursos ou estágio em instituições norte-americanas. Para isso, o documento estabelece que as instituições brasileiras firmem acordo de adesão com a Capes, por meio do qual se habilitarão a selecionar e a indicar os alunos.

    Caberá à Capes implementar as propostas das instituições, respeitadas as disponibilidades orçamentária e de absorção dos alunos pelas universidades norte-americanas. O contato com a Capes deve ser feito por Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. eletrônica.

    O Ciência sem Fronteiras, lançado em 26 de julho de 2011, é um programa do governo federal destinado a consolidar, expandir e a promover a internacionalização da ciência e da tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação e da mobilidade internacional. O projeto prevê a concessão de até 75 mil bolsas em quatro anos. A iniciativa é dos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia.

    O aviso de chamada pública do Ciência sem Fronteiras foi publicado no Diário Oficialda União desta segunda-feira, 29, seção 3, páginas 27 e 28.

    Assessoria de Imprensa da Capes
  • Ao anunciar a parceria com o British Council, o ministro Aloizio Mercadante salientou que a língua ainda é um desafio a ser superado para abrir oportunidades aos estudantes brasileiros com maior mérito acadêmico (foto: João Neto)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e representantes do British Council no Brasil anunciaram na manhã desta segunda-feira, 14, em Brasília, uma parceria para dar a dois mil estudantes de baixa renda a chance de fazer exame de proficiência em língua inglesa, gratuitamente. O acordo faz parte do programa Ciência sem Fronteiras dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação.

    O British Council, organização do Reino Unido, atua internacionalmente para estreitar relações culturais e criar oportunidades educacionais. Com a parceria, os britânicos farão um investimento de aproximadamente R$ 1,6 milhão, que financiará, além dos exames de proficiência, quatro mil livros preparatórios e 40 mil exames de nivelamento.

    Para essa parceria serão considerados de baixa renda os bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni); os beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e do programa Bolsa-Família; estudantes com renda familiar inferior a seis salários mínimos (R$ 3.732); candidatos que cursaram o ensino médio em escola pública ou em instituições particulares na condição de bolsistas. Para concorrer à bolsa, os candidatos devem ser indicados pelos coordenadores do Ciência sem Fronteiras e disputar uma das vagas do programa para o Reino Unido.

    Também presente à solenidade, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, destacou a importância da língua inglesa para o acesso ao programa. “Mais de 30 mil bolsas do Ciência sem Fronteiras têm o inglês como idioma necessário para o bom aproveitamento do estudante”, disse.

    Desafio
    — De acordo com o ministro Aloizio Mercadante, a língua é um desafio a ser superado para abrir oportunidades aos estudantes com maior mérito acadêmico. Ele lembrou que um dos requisitos para participação no programa é o candidato obter, ao menos, 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Muitos jovens pobres conseguem os 600 pontos no Enem, obtêm desempenho excelente nos estudos e estão habilitados a participar do Ciência sem Fronteiras, mas carregam uma deficiência na formação da língua do país ao qual querem ir”, destacou.

    Além das nações que têm o inglês como idioma oficial, Coreia do Sul, Bélgica e Holanda oferecem em inglês seus cursos vinculados ao Ciência sem Fronteiras.

    Assessoria de Comunicação Social


    Ouça o discurso do ministro Aloizio Mercadante na solenidade de anúncio da parceria com o British Council


  • Estudantes brasileiros que ganharam bolsas para universidades norte-americanas valorizam a experiência (Foto:  Ulisses Bento/Embaixada do Brasil em Washington)Universitários de instituições públicas e particulares que estão em cursos nas áreas de tecnologia e ciências podem se candidatar até 30 de abril a bolsas de estudos no exterior. Há vagas em universidades da Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Holanda e Portugal. São oferecidas, no total, 5.800 bolsas. Os editais podem ser consultados na página da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no Programa Ciência sem Fronteiras.

    As bolsas serão na modalidade sanduíche, ou seja, o estudante poderá fazer parte da graduação no exterior (de seis a 12 meses, podendo se estender até 15 meses se incluir curso de idioma) e ter seus créditos validados pela instituição no Brasil em que estão matriculados.

     

    O primeiro passo é acessar a página e se inscrever. Se a instituição brasileira tiver aderido ao Ciência sem Fronteiras, é ela quem vai homologar as inscrições e definir os critérios para a escolha dos estudantes. A instituição envia a listagem para a Capes, que valida a inscrição. A partir daí, são os institutos internacionais parceiros da Capes que definirão onde o estudante vai estudar.

     

    Se a instituição no Brasil não tiver aderido ao Ciência sem Fronteiras, o candidato faz a inscrição no processo individual, em que os critérios são definidos pela própria Capes – desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), méritos na Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) e aluno com bolsa de iniciação científica.

     

    O programa Ciência sem Fronteiras já está em seu terceiro edital. Estudantes brasileiros já foram selecionados para Alemanha, Estados Unidos, França, Itália, Reino Unido e Canadá. O governo brasileiro negocia, também, parcerias com Irlanda, Noruega, Índia e Finlândia.

     

    Na oferta de vagas do Ciência sem Fronteiras, grande parte da demanda é por bolsas nos Estados Unidos. O número de inscritos no primeiro edital chegou a 7 mil, dos quais 1,5 mil foram selecionados. No segundo edital, os candidatos que se inscreveram estão em processo final de seleção.

     

    Aluno da Universidade de São Paulo (USP), Victor Adonno, 21 anos, é bolsista do Ciência sem Fronteiras na Catholic University of America e faz estágio no centro de pesquisa da agência espacial norte-americana, a Nasa – o Goddard Space Flight Center, em Greenbelt, Maryland, a 11 km de Washington. “Estou em contato com grandes pesquisadores e depois quero focar em matemática, voltada para astronomia”, explica o estudante, que volta em dezembro para o Brasil.

     

    Felipe Azevedo, 20 anos, também é bolsista do Ciência sem Fronteiras nos Estados Unidos, na Washington University, in St. Louis, Missouri. “Foi a primeira vez que eu saí do Brasil e eu espero que esse programa continue e que mais estudantes tenham essa experiência de intercâmbio cultural”, diz o bolsista, que faz engenharia mecânica no Brasil na Universidade Federal do Piauí e sonha trabalhar na Petrobras, além de continuar os estudos acadêmicos.

     

    O Ciência sem Fronteiras é uma iniciativa do governo federal, por meio dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação e suas instituições de fomento – Capes e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O programa tem o objetivo de formar estudantes nas melhores universidades e instituições de pesquisa estrangeiras, em áreas prioritárias.


    Assessoria de Comunicação Social

     

    Acesse a página da Capes

     

    Ouça depoimentos dos bolsistas Victor Adonno e Felipe Azevedo

     


     

     

     

  • O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta terça-feira, 13, que todos os estudantes selecionados pelo programa Ciência sem Fronteiras para cursos no exterior receberão um computador portátil (laptop). O ministro participou de entrevista coletiva, no Palácio do Planalto, após a assinatura do decreto que regulamenta o programa e do lançamento dos editais de concessão de 13 mil bolsas de estudos no exterior.

    “Todos precisam do equipamento, que também facilitará o contato com a família, por meio de e-mails ou programas de mensagens instantâneas” disse Mercadante. “Também estamos dialogando para ser construída uma rede social específica, na qual haverá espaço para troca de informações e conhecimento.”

    Também participaram da entrevista os presidentes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, Jorge Guimarães, e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministério da Ciência e Tecnologia, Glaucius Oliva. Outro assunto abordado foi a primeira chamada pública do programa, referente à graduação-sanduíche nos Estados Unidos — 1,5 mil estudantes brasileiros embarcarão já no próximo mês para aquele país. “A primeira chamada foi um experimento para ver como se comportava o programa”, revelou o presidente da Capes. “Tivemos mais de 7 mil inscritos, um terço deles com pontuação muito acima da mínima exigida pelas universidades americanas.”

    Guimarães destacou ainda a influência que o programa pode gerar nas instituições brasileiras. “No exterior, os alunos não terão mais que 15 ou 16 horas de aula por semana; no Brasil, muitos têm mais de 40 horas”, disse. “Lá, é adotado o lema de pouca aula e muito estudo.”

    Quando os estudantes voltarem, segundo Guimarães, isso afetará a estrutura acadêmica das universidades. “É possível até que haja mudanças nos modelos curriculares.”

    Glaucius Oliva salientou que as instituições, ao aderirem ao programa, obrigam-se a reconhecer as atividades acadêmicas do estudante no exterior. “Para reconhecer, ela tem de aprender como são desenvolvidos os programas de ensino no exterior e se reavaliar”, afirmou. “Os estudantes, ao retornarem, passam a ser instrumento de transformação das próprias instituições.”

    Os editais do Ciência sem Fronteiras para a graduação-sanduíche contemplam Estados Unidos, Reino Unido, Itália, França e Alemanha (12,5 mil bolsas). Já o edital para o curso superior de tecnologia, modalidade sanduíche, em instituições no Canadá, prevê 500 bolsas e assim completa as 13 mil anunciadas nesta terça-feira.

    Assessoria de Imprensa da Capes

    Leia também:
    Meta é oferecer cursos no exterior a 100 mil estudantes em quatro anos
    Editais abrem 13 mil vagas para estudantes em instituições estrangeiras
  • O estudante João Victor Araújo Tavares projetou, como conclusão do curso de engenharia mecatrônica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), uma impressora 3D, usada na fabricação de protótipos. O trabalho, realizado em agosto de 2015, foi influenciado pela experiência de João no Reino Unido, de janeiro de 2014 a janeiro de 2015, na University of Derby.

    Ex-bolsista do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF), o estudante fez a graduação-sanduíche no curso de engenharia automotiva. “Apesar de cursar mecatrônica no Brasil, decidi ampliar os conhecimentos em uma área específica do meu campo de atuação”, diz. João destaca as diferenças entre a didática encontrada na Inglaterra e no Brasil. “Tínhamos muito mais facilidades em questões teóricas e de matemática, enquanto os alunos estrangeiros sabiam muito mais de questões práticas relacionadas à engenharia”, afirma.

    A quantidade de aulas por semana também foi notada. “Cursarmos apenas três disciplinas por semestre, enquanto no Brasil fazíamos de seis a oito”, observa. “Isso possibilitou um maior tempo de estudo individualizado e permitiu que eu executasse as tarefas de cada disciplina com muito mais foco e planejamento.”

    Estágio – A possibilidade de realizar um estágio em uma empresa de tecnologia do Reino Unido foi uma das principais fontes de inspiração para o trabalho de conclusão de curso do estudante. “O estágio foi feito na empresa TDI Derby [Transmission and Distribution Innovations], onde aprendi detalhes importantes na fabricação de produtos e na confecção de projetos em geral, o que despertou meu espírito empreendedor”, diz. “Realmente, senti que meu trabalho foi importante para a empresa e me senti motivado a fazer mais.”

    O estágio ajudou o estudante a compreender as etapas de construção de um produto, e assim surgiu a ideia do desenvolvimento da impressora 3D. Como o trabalho foi bem aceito pelos professores, o projeto está na fase de pré-incubação no Instituto Metrópole Digital da UFRN.

    Os ganhos, segundo o ex-bolsista, são de toda a sociedade brasileira. "Posso afirmar, com certeza, que o programa contribuiu para minha formação acadêmica, de tal forma que me possibilitou ter ideias para tentar desenvolver a produção industrial da minha região”, afirma.

    Programa – Lançado em 2011, o Ciência sem Fronteiras promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. O programa busca também atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.

    Mais informações no Painel de Controle do Ciência sem Fronteiras.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

     

  • A cooperação internacional destinada a implementar o Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento foi tema de debates nesta quinta-feira, 29, no Ministério da Educação, em Brasília. Parte das bolsas de estudo previstas no acordo de cooperação será oferecida pelo programa Ciência sem Fronteiras.

     

    Participaram do encontro representantes da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, das Universidades e Instituições Comunitárias de Ensino Superior Historicamente Negras (HBCUs) dos Estados Unidos e do Movimento Negro brasileiro.

     

    O programa Abdias Nascimento surge para oferecer experiências educacionais em ciência, tecnologia, inovação e formação de professores. Tais experiências destinam-se a complementar a formação do estudante brasileiro, notadamente negros e indígenas. O público do programa é aquele compreendido em iniciativas de ação afirmativa, como a Lei de Cotas [Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2013], o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O combate ao racismo e a promoção da igualdade também são alvos da cooperação internacional em debate.

     

    As HBCUs formam um conjunto de 106 instituições públicas e particulares criadas na década de 60 do século passado para atender à comunidade negra dos Estados Unidos, mas recebem estudantes de diversas nações e etnias. A maior parte das instituições está localizada em estados e territórios norte-americanos com histórico de escravidão.

     

    Diversas instituições de ensino historicamente negras daquele país participam do programa Ciência sem Fronteiras.


    Diego Rocha

  • O programa Ciência sem Fronteiras vai abrir novas chamadas para graduação-sanduíche no Canadá, Alemanha, Estados Unidos, Hungria e Japão. As inscrições vão de 4 de junhoa 8 de julho próximos.

    Os bolsistas selecionados iniciarão as atividades no exterior em meados de 2014. O candidato deve conferir no edital os detalhes do cronograma de cada chamada. Para participar da seleção, o estudante deve comprovar nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) igual ou acima de 600 pontos em prova realizada após 2009.

    Principal programa do governo federal de mobilidade acadêmica no exterior, o Ciência sem Fronteiras já concedeu 41.133 bolsas de estudos desde a criação, em 2011. Desse total, 23.851 estudantes foram aprovados no ano passado e mais de 19 mil estão no exterior. Outros 17.282 candidatos foram selecionados em chamadas este ano.

    Criado com a meta de oferecer 101 mil bolsas de estudo no exterior, o Ciência sem Fronteiras mantém parcerias em 35 países. O objetivo do governo federal é promover o avanço da ciência e tecnologia, inovação e competitividade industrial por meio da expansão da mobilidade internacional. O governo federal também mantém parcerias com instituições e empresas como a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), a Petrobras, a Eletrobras e a mineradora Vale.

    Assessoria de Comunicação Social

     

    Acesse mais informações sobre as chamadas

  • O Programa Ciência sem Fronteiras abre inscrição na próxima semana para estudantes de graduação nas áreas de ciência e de tecnologia interessados em estudar no exterior. São 5.800 bolsas, distribuídas em universidades da Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Holanda e Portugal. A bolsa pode chegar a até 12 meses de estudos, que serão depois aproveitados pela universidade brasileira de origem do estudante. Para esses países, há possibilidade de cursos de pós-graduação e graduação sanduíche.

    Além do domínio da língua e de estar matriculados em curso nas áreas consideradas prioritárias pelo Programa Ciência sem Fronteiras, os candidatos devem ter desempenho acadêmico satisfatório e ter cursado no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto. As inscrições começam na quarta-feira, 21, e vão até 30 de abril.

    Os editais já podem ser consultados na página do Ciência sem Fronteiras na internet. “Com exceção de Portugal, é a primeira vez que o Brasil está encaminhando estudantes para esses países”, ressalta Geraldo Nunes, coordenador geral de bolsas no exterior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).  

    Inglaterra– Há oportunidade de bolsas também para interessados em doutorado no Reino Unido. As inscrições vão até 26 de abril. As universidades de Nottingham e Birmingham oferecem 20 vagas para doutorado pleno e 10 para doutorado sanduíche. O edital já está disponível.

    Os projetos de pesquisa de doutorado devem ser em áreas de ciências biomédicas e da saúde; computação e tecnologias da informação; tecnologia aeroespacial; fármacos; produção agrícola sustentável; petróleo, gás e carvão mineral; energias renováveis; biotecnologia; nanotecnologia e novos materiais; biodiversidade e bioprospecção.

    Os doutorados nessas instituições diferem da maioria na Inglaterra e têm duração de 36 meses. “Esperamos que esses bolsistas voltem e permaneçam no país por, pelo menos, o mesmo período em que ficaram estudando no exterior com o nosso apoio e contribua com pesquisas em empresas e instituições brasileiras”,  o coordenador Geraldo Nunes.

    Programa– O Ciência sem Fronteiras é uma iniciativa do governo federal e prevê a concessão de 100 mil bolsas de estudo no exterior em quatro anos. O programa é uma parceria entre os ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio da Capes e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça entrevista com Geraldo Nunes, coordenador-geral de bolsas no exterior da Capes
  • O ministro Aloizio Mercadante e o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, ouvem o estudante Pedro Nehme, do Programa Ciência Sem Fronteiras (Foto: João Neto/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, recebeu nesta terça-feira, 13, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, em evento na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Eles tiveram uma reunião sobre o programa Ciência sem Fronteiras (CsF) e visitaram no local estandes com projetos desenvolvidos por estudantes da Universidade de Brasília (UnB) que já participaram desse programa de mobilidade no exterior.

     

    O ministro anunciou que o governo federal pretende ampliar a parceria com o governo norte-americano e com empresas de ponta. Até o momento, das mais de 43 mil bolsas concedidas pelo CsF, 9.788 foram para os EUA.

     

    O ministro afirmou que as áreas prioritárias do CsF, como as áreas de engenharia, biologia, ciências, farmácia, entre outros, são as mais procuradas pelo mercado de trabalho brasileiro. “Eles voltam com o currículo impressionante”, salientou Mercadante.

     

    Prova disso é o estudante do último período de engenharia elétrica na UnB, Pedro Nehme, 21 anos, que foi bolsista do CsF no início de 2012. Após um ano na Catholic University of America, em Washington, e sete meses de estágio na agência espacial norte-americana Nasa, Pedro voltou ao Brasil no ano passado e já se prepara para uma nova aventura. Ele irá ao espaço em 2015, após vencer um concurso.O ministro Mercadante e o presidente da Capes, Jorge Guimarães, conversam com estudantes do Ciência Sem Fronteiras (Foto: João Neto/MEC)

     

    Juliana Brandão também participou do evento da Capes, no entanto, a estudante de farmácia da UnB embarca para o Reino Unido no próximo dia 8. A menina de 20 anos participará do CsF na Kingston University. Ela, inclusive, pretende conciliar estudos e trabalho, já que quer achar um estágio em uma indústria.

     

    Números– A meta do governo federal é ofertar 101 mil bolsas do CsF, sendo 26 mil da iniciativa privada. Desde julho de 2011, já foram concedidas 43.609 bolsas nas várias modalidades apoiadas. Deste total, 33.667 são bolsas de graduação sanduíche, 4.898 de doutorado sanduíche, 3.066 de pós-doutorado, 1.229 de doutorado pleno e 749 bolsas para jovens talentos e pesquisadores visitantes. Entre os principais estados de origem dos candidatos, 9.132 são originários de São Paulo, 7.391 de Minas Gerais, 3.922 do Rio de Janeiro e 3.912 do Rio Grande do Sul. “É um dos maiores programas de bolsa de estudos do mundo hoje. É um dos programas mais bem avaliados por onde a gente passa”, salientou o ministro da Educação.

     

    Paula Filizola

     

    Confira apresentação do ministro, com mais dados do CsF

     

    Republicada com alteração de informações

  • O programa Ciência sem Fronteiras abriu novas chamadas públicas para graduação-sanduíche. No total, são 13.480 vagas em 18 áreas do conhecimento científico e tecnológico em nove países da Europa, Ásia e América do Norte. Os interessados podem fazer a inscrição até julho. O prazo depende do edital de cada país.

     

    Os bolsistas selecionados iniciarão as atividades no exterior em meados de 2014. O candidato deve conferir no edital os detalhes do cronograma de cada chamada. Para participar da seleção, o estudante deve comprovar nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) igual ou acima de 600 pontos em prova realizada após 2009.

     

    As bolsas serão concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

     

    Oferta de vagas

    País

    Vagas

    Alemanha

    2.000

    Austrália

    2.250

    Canadá

    2.188

    Coréia do Sul

    292

    Estados Unidos

    2.000

    Finlândia

    300

    Hungria

    2.300

    Japão

    150

    Reino Unido

    2.000

     

    Principal programa do governo federal de mobilidade acadêmica no exterior, o Ciência sem Fronteiras já concedeu 41.133 bolsas de estudos desde a criação, em 2011. Desse total, 23.851 estudantes foram aprovados no ano passado e mais de 19 mil estão no exterior. Outros 17.282 foram selecionados em chamadas este ano.

     

    Criado com a meta de oferecer 101 mil bolsas de estudo no exterior, o Ciência sem Fronteiras mantém parcerias em 35 países. O objetivo do governo federal é promover o avanço da ciência e tecnologia, inovação e competitividade industrial por meio da expansão da mobilidade internacional. O governo também mantém parcerias com instituições e empresas como a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), a Petrobras, a Eletrobras e a mineradora Vale.

     

    Inscrições e mais informações sobre as chamadas na página do Ciência sem Fronteiras na internet.

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • Washington— Teve início na manhã desta segunda-feira, 9, em Washington, a conferência Brasil-EUA: Parceria para o Século 21. Na abertura, a secretária de estado norte-americana, Hillary Clinton, em alusão ao programa Ciência sem Fronteiras do Ministério da Educação brasileiro, disse acreditar que o Brasil sabe o quanto é importante uma nação investir na educação de seu povo. “E já se pode ver os resultados”, afirmou.

    Na visão da secretária, programas como o Ciência sem Fronteiras ajudam a preparar a força de trabalho que a economia mundial requer. Em universidades dos Estados Unidos estudam hoje 555 bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, selecionados pelo programa. Outros mil seguirão para aquele país no segundo semestre. De acordo com Hillary, os EUA também enviarão estudantes norte-americanos ao Brasil.

    Participam do encontro acadêmicos, pesquisadores e empresários brasileiros e norte-americanos. Eles discutem a possibilidade de ampliar a cooperação entre Brasil e EUA nas áreas de educação e negócios. Ao longo do dia, os conferencistas participarão de debates, denominados trilho educacional e trilho empresarial, cada um com três painéis.

    Na área educacional, os participantes discutirão a parceria no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras — intercâmbio de estudantes, professores e pesquisadores. Pesquisa, inovação, mercado de trabalho, setor aeroespacial, engenharia de tecnologia da informação e comunicação também são temas propostos. Serão assinados, ainda, 14 acordos entre o governo brasileiro e instituições de ensino norte-americanas para mobilidade de estudantes e professores por meio do programa.

    No fim da tarde, o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, participará de reunião sobre as prioridades de cooperação entre os dois países para 2012. A sessão de encerramento do seminário caberá à presidenta da República, Dilma Rousseff.

    Programa— O Ciência sem Fronteiras promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.

    O programa estabelece a oferta de até 101 mil bolsas em quatro anos. Estudantes de graduação e pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil.

    Letícia Tancredi
  • Estudantes de 57 universidades federais podem se inscrever para realizar testes de proficiência em inglês pelo programa Inglês Sem Fronteiras, do Ministério da Educação. As inscrições podem ser feitas entre 10 de fevereiro e 21 de março.

    Para participar, o estudante deve estar regularmente matriculado em curso de graduação, mestrado ou doutorado em uma das instituições credenciadas como centro aplicador. O Inglês sem Fronteiras tem como objetivo ampliar o acesso dos alunos a programas de intercâmbio, oferecendo oportunidades de aprendizagem de língua inglesa nas universidades brasileiras.

    Nesta etapa, serão aplicados gratuitamente testes de nivelamento em língua inglesa, o Toefl Itp, no período de 20 de fevereiro a 28 de abril. Essa iniciativa permitirá ao aluno conhecer sua proficiência em língua inglesa e o resultado do exame, ou score, poderá ser utilizado como comprovante de proficiência para os editais do programa Ciência sem Fronteiras, para algumas universidades no exterior e outros programas de intercâmbio governamentais, bem como para as inscrições às aulas presenciais do Inglês sem Fronteiras.

    Assessoria de Comunicação Social

    Saiba mais na página do Inglês sem Fronteiras na internet

  • O prazo para as inscrições nos cursos presenciais gratuitos de inglês do programa Inglês sem Fronteiras (ISF) foi prorrogado até 8 de julho. Há 6.825 vagas oferecidas em 43 universidades federais, voltadas a estudantes da educação superior.

    As inscrições são feitas exclusivamente pela internet e, para concorrer às vagas, o candidato deve ser estudante de graduação, mestrado ou doutorado, com matrícula ativa nas universidades federais credenciadas como núcleos de línguas; ser participante e ativo no curso My English, on-line, níveis 2, 3, 4 ou 5, cuja inscrição tenha sido validada com até 48 horas de antecedência à inscrição no núcleo de línguas; assim como ter concluído até 90% do total de créditos da carga horária do curso.

    A carga horária presencial é de quatro aulas de 60 minutos em pelo menos dois encontros semanais e os cursos abordam o desenvolvimento de habilidades linguísticas e a preparação para exames internacionais de certificação de fluência em língua inglesa. A duração dos cursos varia de 30 a 120 dias.

    O Inglês sem Fronteiras foi elaborado a partir da necessidade de aprimorar a proficiência em língua inglesa dos estudantes universitários brasileiros, com o objetivo de proporcionar-lhes oportunidades de acesso a universidades internacionais por meio do Programa Ciência sem Fronteiras. O ISF inclui a oferta de cursos a distância e cursos presenciais de língua inglesa, além da aplicação de testes de proficiência.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a página do Inglês sem Fronteiras

  • O Ciência sem Fronteiras promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores (foto: Fabiana Carvalho/MEC)Estudantes de graduação podem se candidatar, até 14 de setembro próximo, a bolsas de estudos do Programa Ciência sem Fronteiras. Há vagas para cursos na Austrália, Alemanha, Holanda, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos e Coreia do Sul.

    Somente para Estados Unidos e Alemanha serão distribuídas 5,5 mil bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação. São bolsas da modalidade graduação-sanduíche, que permite ao estudante fazer um ano do curso fora do país, com aproveitamento dos créditos. “Esse programa permite a formação de pessoal altamente qualificado nas competências e habilidades necessárias para o avanço econômico do Brasil”, ressaltou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, no programa Hora da Educação, que foi ao ar em 12 de julho último. No programa, Mercadante antecipou o lançamento de novas chamadas do Ciência sem Fronteiras.

    Para se candidatar a bolsas, o estudante deve estar matriculado em curso nas áreas definidas como prioritárias pelo Ciência sem Fronteiras; ter nacionalidade brasileira; ter cursado no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto e apresentar o teste de proficiência na língua do país de destino.

    O Ciência sem Fronteiras, iniciativa do governo federal, promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.

    A meta do programa é oferecer 101 mil bolsas de graduação e pós-graduação até 2015. Para este ano, a previsão é a concessão de 20 mil bolsas.

    Mais informações e inscrições nas chamadas para cada país e na Cartilha com Informações de Apoio ao Estudante no Exterior.

    Assessoria de Comunicação Social

  • As inscrições para o Programa Ciência sem Fronteiras do Ministério da Educação foram prorrogadas por mais dez dias. Os interessados em se candidatar a novas chamadas de graduação-sanduíche em instituições na Suécia, Hungria, Noruega, Austrália, Alemanha, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Japão, Portugal e Reino Unido têm até o dia 25 próximo para se inscrever.

    Até o momento, mais de 40 mil pessoas são candidatas a participar da seleção do programa. A ampliação do prazo original foi anunciada nesta terça-feira, 8, pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

    Lançado em dezembro de 2011, o Ciência sem Fronteiras já concedeu cerca de 18 mil bolsas. A meta é oferecer 101 mil até 2015. Serão 75 mil por parte do governo federal. As demais, com ajuda da iniciativa privada.

    O programa promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.

    Pelo programa, estudantes de graduação e de pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, o Ciência sem Fronteiras tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar, por tempo determinado, no Brasil.

    Mais informações na página do Ciência sem Fronteiras na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a portaria com retificação nas chamadas do Ciência sem Fronteiras
  • A área de biotecnologia é uma das contempladas pelo programa Ciência sem Fronteiras, com oportunidades para estudantes brasileiros buscarem o aperfeiçoamento em instituições de ensino no exterior (foto: biotecnologiaedesenvolvimento.blogspot.com)O programa Ciência sem Fronteiras está com inscrições abertas para graduação-sanduíche em 21 países de destino — Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Coréia do Sul, Espanha, EUA, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Polônia, Reino Unido e Suécia.

    O período de inscrições vai até 29 de setembro para as chamadas públicas nº 180, 181, 182, 183, 196, 197, 198, 199, 200, 201, 202, 203 e 204. Para as chamadas nº 179, 184, 185, 186, 187, 188, 189, 190, 191, 192, 193, 194 e 195, as inscrições vão até 30 de setembro.

    Entre os requisitos obrigatórios para os candidatos estão:

    • Obtenção de nota global no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) igual ou superior a 600 pontos, em exames realizados a partir de 2009.

    • Apresentação de teste de proficiência no idioma aceito pela instituição de destino.

    • Integralização de no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto para o curso no momento do início previsto da viagem de estudos.

    • Homologação da inscrição pela instituição de educação superior de origem (mérito acadêmico).

    É necessário ainda que o candidato esteja cursando uma das áreas contempladas pelo Ciência sem Fronteiras. Os estudantes da área de saúde devem verificar as exigências específicas de cada umas das chamadas. Há países que aceitam alunos do ciclo básico e clínico. Outros, somente alunos do ciclo básico. Há ainda os que não aceitam alunos da área da saúde.

    A bolsa concedida aos candidatos selecionados custeará a permanência pelo período de estudos no país. Além da mensalidade na moeda local, são concedidos auxílio-instalação, seguro-saúde (pago no país de destino), auxílio-deslocamento para aquisição de passagens aéreas e auxílio-material didático para compra de computadores portáteis ou tablets.

    As inscrições devem ser feitas na página do programa Ciência sem Fronteiras na internet, de acordo com a chamada.

    Assessoria de imprensa da Capes

  • Boston— O governo brasileiro e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) estão começando negociações para a instalação de um centro de pesquisa da instituição norte-americana no Brasil. O anúncio foi feito pelo ministro Aloizio Mercadante, em entrevista a jornalistas, após a visita ao MIT Media Lab, laboratório de pesquisa da instituição, na manhã desta terça-feira, 10, em Boston.

    De acordo com o ministro, após os últimos acertos, serão feitos estudos sobre a cidade onde será instalado o centro e definidas as especificidades das pesquisas a serem desenvolvidas. “Essa parceria terá uma importância decisiva porque a marca do MIT é transformar ideias em ações e é isso o que queremos para o Brasil, ou seja, aliar a produção do conhecimento acadêmico ao universo produtivo e empresarial. É isso que produz a riqueza que ajuda o país a dar um salto de qualidade”, destacou.

    Durante a visita, foram assinados acordos entre o governo brasileiro, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e o MIT para a ampliação de bolsas de estudos do programa Ciência sem Fronteiras. O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) também assinou acordo com o instituto norte-americano, com o objetivo de expandir a formação de engenheiros no Brasil.

    Durante a visita, a presidenta Dilma Rousseff destacou a importância da parceria com instituições de ensino norte-americanas. “A parceria para o século XXI está baseada no conhecimento.” A comitiva brasileira também se reuniu com pesquisadores e cientistas brasileiros e norte-americanos em Boston.

    Ainda nesta terça-feira a comitiva brasileira visita a Universidade de Harvard, onde está prevista assinatura de outros acordos e um encontro da presidenta Dilma Rousseff com os estudantes brasileiros bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras que estão no país.

    Programa— O Ciência sem Fronteiras promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.

    O programa estabelece a oferta de até 101 mil bolsas em quatro anos. Estudantes de graduação e pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil.

    Letícia Tancredi
  • Professora Áurea Santos, com o grupo de estudantes do Instituto Federal do Piauí pioneiro no intercâmbio com Espanha e a Portugal: “A experiência é positiva e melhora a cada ano porque o intercâmbio se aperfeiçoa e amplia” (foto: arquivo do instituto)Franklyn e Luiz Henrique, alunos de graduação em engenharia mecânica, Marta, Sivanilde e Carlos Henrique, do curso de licenciatura em matemática, são estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí. Eles falam das experiências acadêmicas e pessoais de intercâmbio em universidades na Espanha e em Portugal, com bolsas do Programa Ciência sem Fronteiras. Os cinco jovens fazem parte do contingente de 44 mil bolsistas de graduação contemplados pelo programa desde 2011. Incluída a pós-graduação, as bolsas concedidas pelo governo federal chegam a 54,7 mil.

     

    Na Universidade do País Basco, no norte da Espanha, Franklyn Guimarães, 22 anos, fez nove disciplinas entre setembro de 2012 e julho deste ano. O orgulho do estudante foi obter notas 7 e 8 — a instituição exige nota 5 para aprovação. Dentre as disciplinas, ele considerou hidráulica e mecânica de motores como as mais interessantes.

     

    Um estágio de três meses numa empresa fabricante de pneus, que tem matriz na França e filiais em diversos países, como Espanha e Brasil, foi outra vantagem destacada por Franklyn. No escritório da empresa, o estudante conheceu a parte de gestão e de recursos humanos. Nas oficinas, fez a parte prática, com supervisão de engenheiros.

     

    Antes de viajar, Franklyn fez curso intensivo de espanhol, mas a grande vantagem foi a universidade basca ter oferecido um curso para estrangeiros durante todo o período. As aulas, diz, ajudaram muito, principalmente na gramática. O vocabulário foi ampliado em conversação com colegas e professores e no estágio. O contato com estudantes de várias partes do mundo também tem peso na bagagem do universitário.

     

    Franklyn é natural de Caxias, Maranhão, e faz a graduação no câmpus Teresina Central.


    Base — Luiz Henrique Portela, 21 anos, também do curso de engenharia mecânica, estudou na Universidade de Aveiro, no norte de Portugal. A opção foi automação industrial, disciplina que não consta do currículo do curso no instituto piauiense, mas é área definida como prioritária pelo estudante. Além de adquirir novos conhecimentos, ele destaca o apoio dos professores, com os quais ainda mantém contato, e está determinado, ao concluir a graduação no Brasil, a fazer especialização ou mestrado em Portugal.

     

    Luiz Henrique elogia a qualificação dos professores, a atualização dos equipamentos dos laboratórios e a qualidade do acervo da biblioteca. Além de automação industrial, ele cursou a disciplina de sistemas mecânicos, com aprovação em ambas. O bom aproveitamento é atribuído ao fato de ter começado o intercâmbio com mais de 50% da graduação concluída. “Com a base que eu tinha, pude entrar na parte mais técnica e específica do curso”, afirma. Ele destaca, ainda, a oportunidade de estudar em instituição universitária europeia e os contatos com estudantes e pesquisadores de diversos países. Nascido em Teresina, Luiz Henrique também estuda no câmpus Teresina Central.


    Idioma — De agosto de 2012 a agosto deste ano, três estudantes do curso de licenciatura em matemática do câmpus de Piripiri participaram do intercâmbio do Ciência sem Fronteiras em universidades da Espanha. Sivanilde Ribeiro Cabral, 25 anos, e Carlos Henrique, 19, estudaram na Universidade de Cádiz; Marta Santana, 26, na Universidade de Granada.

     

    O grupo de alunos teve em comum dois tipos de dificuldade. A primeira, acompanhar as aulas com pouco conhecimento da língua espanhola — até 2012, o Ciência sem Fronteiras não exigia proficiência na língua do país de destino. A segunda, com as disciplinas do currículo.

     

    Diferente do Brasil, onde a licenciatura aborda o conteúdo de matemática e a parte pedagógica durante quatro anos, em Cádiz e Granada há o bacharelado, curso de quatro anos que inclui matemática pura. Lá, quem pretende seguir o magistério faz, após o curso, dois anos das disciplinas pedagógicas. O desencontro entre os currículos e a falta de domínio da língua exigiu um esforço extra desses estudantes.

     

    Marta, que fez quatro anos de espanhol no Brasil, estranhou o sotaque praticado em Granada, sul da Espanha, e precisou fazer um curso intensivo de 70 horas para se entrosar com o dialeto local. Das quatro disciplinas em que foi matriculada, ela conseguiu aprovação em estatística, área na qual também fez estágio. A estudante poderia obter aprovação na disciplina de operações financeiras, mas a prova seria aplicada em setembro. Ela retornou ao Brasil em agosto.

     

    O encontro com estudantes de diversas nacionalidades, o bom acolhimento dos professores, a riqueza cultural de Granada e a segurança, a qualquer hora do dia, encantaram a estudante, natural da cidade de José de Freitas, Piauí. “A experiência foi ótima”, garante Marta.

     

    Sivanilde Ribeiro fez, no Brasil, apenas um curso de espanhol on-line. Na Universidade de Cádiz, aprendeu um pouco mais, ouvindo colegas e professores. Cursou cinco disciplinas, foi aprovada em matemática financeira e história da matemática e fez estágio em investigação lógica e docência. “Gostaria de ter conseguido mais aprovações”, confessa.

     

    Durante um ano, Sivanilde residiu em Cádiz, sul da Espanha, mas fez as disciplinas na Faculdade de Ciências, no câmpus de Porto Real, a 30 minutos, de ônibus. “Uma cidade muito antiga, pequena, com museus maravilhosos, uma catedral incrível e um parque natural”, lembra a estudante, natural de Pinheiro, no Maranhão. “A educação de lá é muito avançada; gostei da experiência.”

     

    Carlos Henrique, 19 anos, fez o intercâmbio também na Universidade de Cádiz. Ao observar que as disciplinas do currículo não tinham correspondência com as da licenciatura em matemática do instituto do Piauí, fez matrícula em duas outras matérias. Segundo ele, topologia, uma das disciplinas escolhidas, é oferecida apenas nos bacharelados brasileiros; análise com várias variáveis, no mestrado.

     

    De volta ao instituto, apesar de não ter alcançado aprovação nas disciplinas em Cádiz, o estudante admite que o período de um ano na Espanha foi de aprendizado. Ele pretende continuar os estudos de licenciatura em matemática. “Vivi num sistema de ensino diferente, encontrei colegas de várias nações, construí amizades e consegui interagir fortemente”, diz.

     

    Carlos Henrique conseguiu vencer barreiras da língua, uma vez que seguiu para o intercâmbio com apenas um curso de espanhol on-line. “No Brasil, aprendi um pouco sobre perguntas e respostas simples. Lá, improvisei, ‘colei’ nos colegas”, afirma o estudante, que nasceu em Batalha, norte do Piauí. “A residência no câmpus Porto Real ajudou nesse aprendizado.”


    Proficiência — Áurea Regina do Nascimento Santos, coordenadora dos programas Ciência sem Fronteiras e Inglês sem Fronteiras no Instituto Federal do Piauí, confirma que o primeiro grupo de estudantes enviados à Espanha e a Portugal, em 2012, enfrentou dificuldades com a língua espanhola e, no caso dos alunos da graduação em matemática, também com o currículo. Ela observa que o problema do currículo não ocorreu com os estudantes de engenharias porque eles estavam em semestres mais adiantados e fizeram disciplinas específicas de engenharia mecânica.

     

    No início do programa, segundo Áurea, não era exigida a proficiência no idioma do país de destino. Além disso, as universidades que recebiam os estudantes não ofereciam curso preparatório.

     

    Hoje, segundo a coordenadora, a proficiência na língua é exigência para concorrer ao Ciência sem Fronteiras, e as instituições que recebem os estudantes também fazem o reforço no idioma. Além dessas mudanças, Áurea explica que a matrícula dos bolsistas é feita pela coordenação brasileira com a do programa em cada instituição. Isso facilita o aproveitamento do aluno.

     

    Na avaliação de Áurea, a experiência é positiva e melhora a cada ano porque o intercâmbio se aperfeiçoa e amplia. Em 2012, o instituto do Piauí enviou oito alunos ao exterior. Este ano, foram 25. Para 2014, estão pré-selecionados 48. O destino é diversificado. Os estudantes seguiram este ano para universidades da Itália, Canadá, Estados Unidos e Austrália. Em 2014, quatro estudantes da engenharia mecânica do câmpus Teresina Central escolheram universidades da China — já estão estudando o mandarim. Quem for para a China, segundo Áurea, terá um ano de estudos de mandarim e mais um nas disciplinas específicas do curso.


    Ionice Lorenzoni

     

    Conheça o programa Ciência sem Fronteiras

Fim do conteúdo da página