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  • Foi divulgada nesta sexta-feira, 20, decisão favorável ao Ministério da Educação no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5). A decisão mantém a obrigatoriedade dos 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como pré-requisito de seleção para o Ciência sem Fronteiras.

    A decisão do TRF-5 esclareceu que os critérios de seleção do Enem só poderiam ser modificados pelos administradores, no caso o MEC, a Capes e o CNPq.

    O governo federal não abre mão do Enem como o principal critério de seleção de candidatos a bolsas de estudo no programa Ciência sem Fronteiras, uma vez que esse exame não é apenas um indicador de qualidade para o ensino médio, mas também um instrumento de política pública que pretende maior democratização do acesso ao ensino superior. Além disso, o Enem também passou a ser utilizado pelas instituições estrangeiras como parâmetro de qualidade  para a aceitação e alocação dos estudantes brasileiros em seus cursos. 


    Assessoria de Comunicação Social


  • Washington – “Astronauta.” Esta é a resposta de muitas crianças ao responder à pergunta “o que você quer ser quando crescer?” Enquanto para alguns esse imaginário se perde, à medida que crescem, o trabalho com tecnologias aeroespaciais acaba se tornando realidade para outros.

    É o caso de Victor Adonno, um dos bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras, que fará estágio no Goddard Space Flight Center, um laboratório de pesquisas espaciais da Nasa, agência espacial norte-americana, localizado em Greenbelt, Maryland, a 11 km de Washington. Adonno começará seu estágio na próxima semana. O estudante do curso de matemática está nos Estados Unidos desde janeiro, em intercâmbio na Catholic University of America.

    O jovem de 21 anos acredita que a experiência o ajudará a ser especialista na área espacial e de astronomia. Quando voltar ao Brasil, em dezembro, e concluir o curso de graduação, Adonno pretende trabalhar na área acadêmica. Mas por enquanto, só se preocupa com seu atual “dever de casa”, segundo suas próprias palavras. “Sei que não vai ser fácil conciliar a universidade com o estágio, em duas instituições que exigem tão grande esforço, mas o retorno profissional que terei depois vai compensar”, ressalta.

    Adonno e outros sete estudantes do Ciência sem Fronteiras, que serão seus colegas no estágio na Nasa, foram saudados nesta segunda feira, 9, em um dos painéis da Conferência Brasil-EUA: Parceria para o Século 21, na capital norte-americana.

    O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes), Jorge Guimarães, fez a abertura de uma das mesas de debate e reafirmou a importância das parcerias entre os governos brasileiro e norte-americano para a cooperação acadêmica. Já o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Cláudio Costa, explicou o funcionamento de testes como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (CelpeBras), no âmbito do Ciência sem Fronteiras. Também presente ao evento, o secretário de Educação Superior do MEC, Amaro Lins, ressaltou a contribuição do programa para a qualificação dos estudantes da educação superior brasileira.

    Letícia Tancredi
  • O ministro Aloizio Mercadante apresenta o novo Portal de Estágios & Empregos, no auditório do CNPq (Foto: Letícia Verdi/MEC) O Portal de Estágios & Empregos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, desenvolvido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), foi lançado nesta quarta-feira, 17. Na página serão listadas vagas de estágios e empregos para bolsistas em todas as modalidades do programa Ciência Sem Fronteiras, em empresas parceiras. O portal foi criado por iniciativa dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação.

    Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o portal é um espaço para empresas se cadastrarem e oferecerem vagas. Contém uma área especifica para videoconferências, em que as empresas podem entrevistar os candidatos selecionados. “Queremos dar a oportunidade e estimular as empresas a investir em pesquisa e desenvolvimento e contratar talentos que são os melhores estudantes que nós temos”, salientou o ministro.

    Durante a cerimônia, também foi lançada uma área exclusiva no portal do Ciência Sem Fronteiras, em que haverá informações como o número de bolsas ofertadas até o momento, os estados e universidades para os quais os alunos bolsistas foram, entre outras. Nessa área, todos os dados do programa estarão disponíveis.

    “Dá total transparência e ajuda as pessoas a acompanhar, avaliar e debater o programa”, pontuou Mercadante. Segundo ele, na próxima semana será lançado o terceiro edital do Ciência Sem Fronteiras. “Estamos chegando a um patamar de 40 mil bolsistas. A demanda pelo Ciência Sem Fronteiras é fortíssima”, completou.

    Parceria– Também foi anunciada uma nova parceria entre Brasil e França, que permitirá a participação de estudantes brasileiros em cursos de doutorado pleno naquele país, pelo período de até 36 meses, em laboratórios e empresas, segundo a regulamentação francesa. As bolsas serão destinadas a candidatos de nacionalidade brasileira, com desempenho e potencial acadêmicos comprovados. Os candidatos devem ter diploma de mestrado obtido há menos de três anos da data de submissão da proposta, nas áreas de pesquisa definidas pelo programa.

    Paula Filizola

    Acesse o Portal de Estágios & Empregos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

    Acesse o Portal de Acompanhamento do Ciência sem Fronteiras
  • Mais de 7 mil estudantes brasileiros de graduação foram inscritos para concorrer a bolsas de estudos, na modalidade graduação-sanduíche, nos Estados Unidos. A seleção dos estudantes, por 165 instituições de ensino superior do país, ocorreu com base na primeira chamada pública do programa Ciência sem Fronteiras.

    Os números iniciais da chamada foram divulgados na quinta-feira, 3, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Até o momento, cerca de 250 universidades norte-americanas firmaram acordo para participar do programa.

    De acordo com o calendário da Capes, até o dia 21 próximo o International Institute of Education (IIE) deve definir em quais instituições será alocado cada estudante brasileiro. Em 17 de dezembro, a Embaixada dos Estados Unidos e os consulados norte-americanos espalhados pelo Brasil realizarão o Visa Day – Science without Borders, destinado à retirada do visto para os estudantes. Além de obter a documentação necessária, os brasileiros ouvirão palestras e receberão orientações sobre o sistema de educação superior dos EUA. O intercâmbio deve começar efetivamente em 15 de janeiro, com 1,5 mil estudantes.

    O Ciência sem Fronteiras, lançado em 26 de julho de 2011, é um programa do governo federal destinado a consolidar, expandir e promover a internacionalização da ciência e da tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação e da mobilidade internacional. O projeto prevê a concessão de até 75 mil bolsas em quatro anos, numa iniciativa dos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia.

    O aviso de chamada pública do Ciência sem Fronteiras foi publicado no Diário Oficial da União de 29 de agosto último, seção 3, páginas 27 e 28.

    Alemanha— O programa prevê também a adesão da Alemanha, que deve receber 2,5 mil estudantes bolsistas por ano. “Com esse programa, o Brasil está sendo colocado no mapa da educação internacional”, afirmou o diretor do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (Daad), Christian Müller, durante a reunião de trabalho e balanço do programa realizada na quinta-feira, 3.

    A chamada do Ciência sem Fronteiras para a Alemanha deve ocorrer ainda este mês, simultaneamente com as do Reino Unido e da França. Pelas previsões, mil estudantes começarão o intercâmbio, em março.

    França— Também passa a integrar o Ciência sem Fronteiras o France Ingénieur Technologie (Brafitec). Estudantes brasileiros de graduação na área de tecnologia que queiram estudar na França podem se inscrever até 14 de dezembro, na página eletrônica da Capes, para se candidatar a bolsa de estudo.

    O professor Geraldo Nunes, da diretoria de relações internacionais da Capes, recomenda aos estudantes que não percam os prazos. “O Ciências sem Fronteiras significa internacionalizar nosso sistema de ensino superior com o envio de estudantes a instituições de renomada competência”, destaca. “Isso vai provocar uma verdadeira revolução no nosso sistema superior, com o conhecimento que eles vão trazer de volta, com a possibilidade de parcerias futuras.”

    Assessoria de Imprensa da Capes
  • O Ciência Sem Fronteiras (CsF) está funcionando plenamente como programa de internacionalização para pós-graduação (mestrado, doutorado, pós-doutorado e atração de jovens cientistas). A CAPES mantém editais para bolsas de pós-graduação e pós-doutorado e estágio sênior no exterior. Em 2017, recebem bolsas cerca de 5 mil nestas categorias.

    O CsF para graduação encerrou com o último edital de 2014, no Governo Dilma. Há bolsistas remanescentes deste edital no exterior e visitantes no Brasil. O número chega a 4 mil.

    A atual gestão encontrou o programa com dívidas elevadas deixadas pelo governo anterior. Estudantes estavam no exterior sem recursos. A primeira e imediata providência da atual gestão foi garantir recursos financeiros para honrar os compromissos assumidos com os bolsistas no exterior, a fim de não prejudicá-los.

    Em julho de 2016, após uma avaliação criteriosa da modalidade graduação, o MEC chegou à conclusão de que era alto o custo para manter os alunos estudando fora do país: eram 35 mil bolsistas de graduação a um custo médio no exterior de R$ 100 mil por ano, enquanto o custo anual da merenda escolar, por aluno, é de R$ 94. Só em 2015, o Ministério destinou R$ 3,7 bilhões para manter o Programa Ciência Sem Fronteiras - o mesmo valor investido na merenda escolar de 39 milhões de alunos da Educação Básica no país.

    Diante desse quadro, o Ciência sem Fronteiras permaneceu com foco na pós-graduação. Atualmente, a Capes discute novas estratégias de internacionalização e apoio à excelência nas universidades.

  • O Ciência Sem Fronteiras (CsF) está funcionando plenamente como programa de internacionalização para pós-graduação (mestrado, doutorado, pós-doutorado e atração de jovens cientistas). A CAPES mantém editais para bolsas de pós-graduação e pós-doutorado e estágio sênior no exterior. Em 2017, recebem bolsas cerca de 5 mil nestas categorias.

    O CsF para graduação encerrou com o último edital de 2014, no Governo Dilma. Há bolsistas remanescentes deste edital no exterior e visitantes no Brasil. O número chega a 4 mil.

    A atual gestão encontrou o programa com dívidas elevadas deixadas pelo governo anterior. Estudantes estavam no exterior sem recursos. A primeira e imediata providência da atual gestão foi garantir recursos financeiros para honrar os compromissos assumidos com os bolsistas no exterior, a fim de não prejudicá-los.

    Em julho de 2016, após uma avaliação criteriosa da modalidade graduação, o MEC chegou à conclusão de que era alto o custo para manter os alunos estudando fora do país: eram 35 mil bolsistas de graduação a um custo médio no exterior de R$ 100 mil por ano, enquanto o custo anual da merenda escolar, por aluno, é de R$ 94. Só em 2015, o Ministério destinou R$ 3,7 bilhões para manter o Programa Ciência Sem Fronteiras - o mesmo valor investido na merenda escolar de 39 milhões de alunos da Educação Básica no país.

    Diante desse quadro, o Ciência sem Fronteiras permaneceu com foco na pós-graduação. Atualmente, a Capes discute novas estratégias de internacionalização e apoio à excelência nas universidades.

  • O Ministério da Educação anunciou nesta quinta-feira, 3, uma nova modalidade de cursos de mestrado profissional no programa Ciência sem Fronteiras, que concede bolsas a estudantes universitários brasileiros em instituições de outros países. Ao contrário do mestrado acadêmico, trata-se de uma formação voltada para o mercado de trabalho. Ao falar sobre essa nova modalidade de curso, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, também anunciou para o próximo dia 14o lançamento de um novo edital do programa, com bolsas para 19 países.

     

    Os cursos de mestrado profissional têm a duração de um a dois anos e se diferenciam por ser uma qualificação mais específica e voltada ao mercado de trabalho, ao contrário do mestrado acadêmico. Conforme o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, “este curso não é voltado para a formação acadêmica; é uma educação voltada para a vida profissional", explicou.

     

    Serão oferecidas mil vagas em 2014 em instituições nos Estados Unidos. A publicação do edital está prevista para novembro deste ano e os bolsistas chegarão às faculdades escolhidas no segundo semestre do ano que vem, quando começa o ano letivo norte-americano. As áreas contempladas são engenharias e demais áreas tecnológicas, computação e tecnologia da informação, tecnologia aeroespacial, petróleo, gás, carvão mineral, energia, biotecnologia, nanotecnologia e novos materiais.


    Edital– Para o novo edital do Ciência sem Fronteiras, a ser lançado no dia 14 de outubro, estarão disponíveis vagas em 19 países. São eles: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Coréia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Noruega, Nova Zelândia, Reino Unido e Suécia.

     

    De julho de 2011 a setembro de 2013, o Governo Federal já concedeu 53.552 bolsas de estudos para o Ciência sem Fronteiras, programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e da tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras, por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional.

     

    A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação, por meio de suas respectivas instituições de fomento – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) –, e secretarias de Educação Superior e de Educação Profissional e Tecnológica do MEC.


    Assessoria de Comunicação Social


    Saiba mais sobre o Ciência sem Fronteiras


    Ouça o ministro Aloizio Mercadante sobre a nova modalidade do Ciência Sem Fronteiras

  • O Ministério da Educação liberou nesta terça-feira, 14, R$ 138,5 milhões para pagamentos de bolsas e auxílios do programa Ciência sem Fronteiras, correspondente à seleção de 2014. Os recursos foram repassados para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a maior parte dos recursos, R$ 108,3 milhões, será destinada ao custeio das despesas de 4.111 bolsistas de graduação sanduíche, que se encontram nos Estados Unidos.

    Do restante do valor liberado, R$ 13 milhões são para pagamento de auxílio para o retorno de 2.373 bolsistas de graduação sanduíche, que estão nos seguintes países: Estados Unidos, Irlanda, Alemanha, Itália, França, Hungria, Suécia, Japão, China, Noruega, Canadá e Áustria. Os demais R$ 17,1 milhões custearão 3.367 bolsistas de graduação sanduíche na Irlanda, Alemanha, Itália, França, Hungria, Suécia, Japão, China, Noruega, Canadá e Áustria.

    A última seleção para o Ciência sem Fronteiras ocorreu em 2014 e os alunos selecionados embarcaram em 2015 para iniciar os cursos nas instituições estrangeiras. O Ministério da Educação está estudando os motivos que levaram à paralisação do programa Ciência Sem Fronteiras pelo Governo Dilma, a partir de 2015. A equipe técnica deve apresentar o resultado desses estudos ao ministro da Educação, Mendonça Filho, nos próximos dias.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Ao lado do embaixador do Canadá no Brasil, Riccardo Savone, e do diretor-executivo da Languages Canada, Gonzalo Peralta, o ministro Mercadante exibe o acordo assinado (Mariana Leal/MEC)Diante de professores de idiomas de universidades brasileiras, do Canadá e da União Europeia, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assinou acordo de cooperação técnica entre o Ministério da Educação e a Languages Canada. Com a parceria, serão implementadas ações do programa Idiomas Sem Fronteiras nos dois países. O aperfeiçoamento do ensino e da aprendizagem das línguas inglesa e francesa no Brasil, assim como da língua portuguesa do Brasil no Canadá, é um dos pontos estabelecidos no documento.

    A cerimônia que formalizou a colaboração entre os dois países aconteceu na tarde desta quarta-feira, 25, durante o 1º Encontro Internacional do Programa Idiomas Sem Fronteiras: Internacionalização e Multilinguismo. O evento segue até esta quinta, 26, no auditório do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.

    O ministro elogiou os avanços que o programa Idiomas Sem Fronteiras, lançado por ele em 2012, alcançou até aqui. À época do lançamento, as ações se concentravam no ensino de inglês e, de lá para cá, incluiu francês, italiano, japonês, mandarim, alemão e espanhol. No entanto, ele ressaltou que é preciso dar prioridade à formação dos professores e professoras da educação básica.

    “É ali que nós temos 50 milhões de estudantes na sala de aula. Nós estamos chegando na universidade pra fazer o idioma, mas devíamos ter feito a lição de casa antes disso, lá na educação básica. As universidades não podem olhar só pra dentro, para os estudantes que estão lá. Nós temos de dar prioridade à formação desses professores”, afirmou Mercadante. 

    Internacionalização -O ministro frisou a importância de as universidades brasileiras se internacionalizarem. Ele chamou atenção para a Universidade em Rede, que deve ser criada entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, países que formam os Brics.

    Segundo Aloizio Mercadante, os melhores programas de pós-graduação estão sendo selecionados para que sejam concedidas bolsas de mestrado e doutorado nas áreas de economia; energia; tecnologia e segurança da informação; mudanças climáticas e efeito estufa; recursos hídricos e poluição.  

    “Cada aluno será orientado por um professor brasileiro e por outro de um país que integra o Brics. E todos farão experiência presencial nesses países no doutorado. Esses programas de pós-graduação serão todos em inglês”, exemplificou.

    O programa Idiomas Sem Fronteiras promove a inclusão de estudantes brasileiros sem proficiência em línguas estrangeiras para que possam estudar fora do país por meio do Ciência Sem Fronteiras. De 2012 para cá, foram ofertadas 1 milhão de vagas pelo Sistema de Gestão Idiomas Sem Fronteiras pelas instituições parceiras do programa.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Ao lado do presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, o ministro Mercadante analisa os dados do Enem 2011 (Foto: Danilo Almeida/ MEC)O Programa Ciência sem Fronteiras lançou novas chamadas para graduação-sanduíche para o ano que vem. Pela primeira vez, instituições na Suécia, Hungria e Noruega abrirão vagas. Os interessados também poderão se inscrever para bolsas na Austrália, Alemanha, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Japão, Portugal e Reino Unido. As inscrições vão de 27 de novembro até às 23h59 (horário de Brasília) de 14 de janeiro de 2013.

    Nesta chamada foi definida uma lista de cursos específicos, únicos elegíveis à concessão da bolsa. Anteriormente, eram consideradas somente áreas temáticas. Caso algum curso de graduação não esteja contemplado na lista, não será possível realizar a inscrição nas chamadas.

    Os bolsistas selecionados que farão curso de idioma iniciarão suas atividades no exterior a partir de meados de 2013. Nestes casos, a bolsa será de 15 meses. O restante irá em setembro de 2013, com duração de 12 meses.

    Para a Austrália, os estudantes poderão se inscrever em universidades tradicionais ou nas tecnólogas. Também para os Estados Unidos estão disponíveis duas chamadas: uma para as instituições tecnólogas e outra para as universidades e instituições comunitárias historicamente negras. Neste último caso, não é preciso ser negro.

    Resultados– Estão disponíveis na página do programa Ciência sem Fronteiras os resultados das chamadas para graduação-sanduíche para os Estados Unidos, Alemanha, Austrália, Canadá, Coreia do Sul e Holanda.

    Os estudantes selecionados receberão mensalidade de bolsa, auxílio-instalação, auxílio para aquisição de passagens aéreas e auxílio seguro saúde. As atividades terão início em janeiro de 2013 e devem durar 12 meses, podendo estender-se a até 15 meses quando incluir curso de idioma.

    Programa– Lançado em dezembro de 2011, o Ciência sem Fronteiras já concedeu cerca de 18 mil bolsas. A meta do programa é oferecer 101 mil bolsas até 2015. Serão 75 mil por parte do governo federal e o restante com ajuda da iniciativa privada. A expectativa até o fim deste ano é chegar a 20 mil bolsas, com investimento aproximado de R$ 1,12 bilhão.

    O programa promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.

    Pelo programa, estudantes de graduação e de pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, o Ciência sem Fronteiras tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar, por tempo determinado, no Brasil.

    Assessoria de Comunicação Social

    Resultados para Estados Unidos, Alemanha, Austrália, Canadá, Coreia do Sul e Holanda

    Acesse a lista de cursos específicos de graduação os quais são os únicos elegíveis à concessão da bolsa

    Confira informações específicas de cada chamada
  • Em reunião com os representantes das universidades e institutos federais de educação, nesta segunda-feira, 5, o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães, apresentou o novo programa Jovens Talentos para a Ciência, de incentivo à iniciação científica. A iniciativa é destinada a estudantes de graduação de todas as áreas do conhecimento e tem o objetivo de inserir precocemente os estudantes no meio científico.

    Segundo Jorge Guimarães, o programa foi desenhado após a experiência de sucesso com os estudantes do Ciência sem Fronteiras (CsF). “Depois das visitas que fizemos a instituições de ensino estrangeiras, percebemos o potencial que nossos estudantes têm, o que nos levou a buscar novos mecanismos para explorar esses jovens talentos e adiantar esse contato com a ciência”, explicou Guimarães.

    Para o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, o programa suprirá uma necessidade brasileira. “Olhando para o cenário da educação, temos uma lacuna no que diz respeito aos talentos que entram no ensino superior. A intenção é fazer um programa precoce, que motive o estudante a investir em seu aprendizado e a desenvolver um padrão de excelência desde o início de sua graduação”, disse Glaucius. “O programa é uma porta aberta para o Ciência sem Fronteiras, e vem mostrar ao estudante que vale a pena estudar e se engajar”, completou.

    Seleção– As primeiras bolsas do Programa Jovens Talentos serão implementadas já no mês de agosto deste ano. Para isso, os estudantes recém-ingressos em universidades federais e institutos federais de educação deverão se inscrever, por meio de formulário eletrônico, a serem oferecidos pelas instituições no período de 13a 23 de março.

    Os alunos serão selecionados por universidade, mediante prova de conhecimentos gerais, aplicada no dia 29 de abrilde 2012. A nota do teste poderá ser utilizada ainda para futuras classificações no CsF. Os aprovados receberão bolsas no valor de R$ 360 pelo período de 12 meses.

    Participação– Os estudantes bolsistas deverão ter um desempenho exemplar e destacado, além da participação em ciclos de palestras, projetos de iniciação científica, contato com laboratórios, seminários etc. “Nossa prioridade é o desempenho acadêmico no curso”, explicou Glaucius.

    Nesta primeira seleção, serão alocadas 6.000 bolsas, distribuídas proporcionalmente ao número de estudantes inscritos em cada instituição, o que totalizará um investimento de cerca de R$ 30 milhões.

    Gisele Novais
  • Será lançado nesta quarta-feira, 17, o Portal de Estágios & Empregos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, durante cerimônia no auditório do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em Brasília. Na página serão listadas vagas de estágios e empregos para bolsistas e ex-bolsistas do programa Ciência Sem Fronteiras, em empresas privadas parceiras.

    Durante a cerimônia também será lançado o Portal de Acompanhamento do Ciência sem Fronteiras, de acesso público. A ferramenta consolida as principais informações sobre as bolsas já implementadas pelo CNPq e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e dados complementares sobre o programa, como quantitativos das modalidades de bolsas, países de destino dos bolsistas, instituição de origem, distribuição das  bolsas por gênero, entre outros.

    Também será apresentada a nova modalidade de graduação denominada Bolsa de Desenvolvimento Tecnológico no Exterior, que terá duas categorias: júnior (DEJ) e sênior (DES). Esta bolsa será destinada ao apoio à participação de especialistas, tecnólogos e efetivo técnico-científico no desenvolvimento de projetos de pesquisa, estudos, treinamentos e capacitação em instituições de excelência no exterior, através de estágios e cursos.

    Parceria– Será anunciada também uma nova parceria entre Brasil e França, que permitirá a participação de estudantes brasileiros em cursos de doutorado pleno na França, pelo período de até 36 meses, em laboratórios e empresas, segundo a regulamentação francesa.

    As bolsas serão destinadas a candidatos de nacionalidade brasileira, com desempenho e potencial acadêmicos comprovados. Os candidatos devem ter diploma de mestrado obtido há menos de três anos da data de submissão da proposta, nas áreas de pesquisa definidas pelo programa.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estudantes brasileiros têm cada vez mais oportunidades para complementar seus estudos no exterior. Já são 14.676 as bolsas do programa Ciência sem Fronteiras, disponíveis para vários países, parte delas ainda em processo seletivo.

    Desse total, o programa, lançado em julho do ano passado, já distribuiu 3.697 bolsas para estudantes que já estão no exterior. Outros começam suas aulas no segundo semestre, quando a maior parte das universidades estrangeiras inicia o período letivo. Alemanha, Estados Unidos, França, Itália, Reino Unido e Canadá já começaram a receber os alunos.

    O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, lembrou nesta quarta-feira, 4, que ainda está aberto o prazo de inscrição para graduação sanduíche, referente ao terceiro edital do programa. Os países envolvidos na atual seleção são Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Holanda e Portugal. As inscrições vão até 30 de abril.

    Para concorrer, o candidato deve seguir os seguintes critérios: estar matriculado em curso de nível superior nas áreas e temas do programa; ter nacionalidade brasileira; ter cursado no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto para seu curso, e se comprometer a permanecer no Brasil pelo dobro de tempo que ficar no exterior para a realização da graduação sanduíche. É importante também observar os testes de proficiência exigidos em cada país.

    Segundo o ministro, a proficiência em inglês e outras línguas é um dos maiores desafios enfrentados pelos estudantes. Para resolver o problema, Mercadante informou que pretende mobilizar universidades e institutos de ensino de línguas para aumentar a oferta de cursos. “Todos que querem pleitear uma bolsa do programa precisam se empenhar no estudo de línguas estrangeiras. Queremos que os estudantes estejam garantidos nos testes de proficiência”.

    Assessoria de Comunicação Social
  • A presidenta da República, Dilma Rousseff, assinou, na manhã desta terça-feira, 13, no Palácio do Planalto, decreto que regulamenta o Programa Ciências sem Fronteiras e lançou os editais para concessão de 13 mil bolsas de estudos no exterior. O programa dará prioridade a estudos ligados às ciências básicas (matemática, física, química e biologia), engenharias e cursos tecnológicos. Serão concedidas mais de 100 mil bolsas de estudo no exterior até 2015. A cerimônia contou com a presença dos ministros da Educação, Fernando Haddad; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, e da Casa Civil, Gleisi Hoffman.

    O Ciência sem Fronteiras é resultado da ação conjunta dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação para desenvolver a ciência e a tecnologia no Brasil por meio do intercâmbio de estudantes de graduação e de pós-graduação e da mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores. Serão oferecidas aproximadamente 75 mil bolsas pelo poder público e cerca de 26 mil em parceria com instituições particulares, nas modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação (doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado) nos próximos quatro anos.

    O ministro Fernando Haddad destacou que o programa pretende oferecer oportunidades a estudantes de todas as classes. O critério para a seleção será o do mérito acadêmico. “Um dos índices que vamos monitorar e acompanhar é se esse programa está atingindo todas as classes sociais”, disse. “Não queremos fazer como se fazia no Brasil do Império e da República Velha, quando apenas os jovens da elite brasileira eram mandados para a Europa e Estados Unidos.”

    Segundo Haddad, o país agora pretende dar oportunidade aos jovens da elite intelectual, sejam pobres ou ricos. “Os que mais merecerem esse benefício do governo é que vão, depois, voltar e ajudar no desenvolvimento do nosso país.”

    Para assegurar que todos tenham oportunidades no programa Ciência sem Fronteiras, serão ministrados cursos intensivos e regulares de língua estrangeira, além de um período de seis a oito meses de estudo do idioma antes do início do curso no país que receberá o estudante.

    Para Haddad, o impulso proporcionado pelo Ciência sem Fronteiras, tanto na graduação quanto na pós-graduação, permitirá a internacionalização da ciência brasileira. “Essa meta de superar 100 mil bolsistas nos próximos anos não tem paralelo na história do Brasil e vai permitir uma atualização da nossa ciência que não tivemos a oportunidade de ver até agora” salientou. “Nosso desenvolvimento depende dessa parceria e dessa interação com a economia globalizada, na era do conhecimento.”

    Os primeiros 1,5 mil beneficiados pelo programa embarcam em janeiro para iniciar os cursos nos Estados Unidos.

    Diego Rocha

    Confira os editais do programa Ciência Sem Fronteiras

    Ouça discurso do ministro Fernando Haddad na Rede de Comunicadores.
  • Carlos Erlan (E) com um amigo, em Tianjin: “Espero obter conhecimentos que ajudem no desenvolvimento de projetos para melhorar a vida das pessoas” (foto: arquivo pessoal)Interessados em robótica e em energias renováveis, os estudantes de engenharia mecânica Carlos Erlan Olival Lima e Alan Henrique Vasconcelos, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI), vivem em Tianjin, na China. Bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras, eles fazem parte de um grupo de 243 brasileiros que optaram por universidades daquele país asiático.

     

    Até setembro de 2014, Carlos e Alan, que estudam o mandarim, dialeto padrão em Pequim, continuarão a morar em Tianjin, uma das cinco maiores cidades da China, a cerca de 120 quilômetros de Pequim. Na universidade local, eles fazem estágio linguístico, pré-requisito para a graduação-sanduíche. Vencido o período de aprendizado do mandarim, ambos seguirão para Pequim. Na capital chinesa, vão estudar em instituições diferentes. Carlos irá para o Instituto de Tecnologia; Alan, para a Universidade de Ciências e Tecnologia. O gosto pelo desafio, a disposição de conhecer outras tecnologias, povos e culturas e a amizade ligam os jovens estudantes.

     

    De acordo com a coordenadora institucional, no IFPI, dos programas Ciência sem Fronteiras e Inglês sem Fronteiras, Áurea Regina do Nascimento Santos, o câmpus Teresina Central do instituto enviou quatro alunos de engenharia mecânica à China. Além de Carlos e Alan, foram José Oliveira Neto e Ivan de Sousa Soares.


    Cientista — Nascido em Bacabal, município de 101 mil habitantes no centro-norte do Maranhão, Carlos Erlan Olival Lima, 24 anos, escolheu inicialmente Portugal para concorrer a uma bolsa do Ciência sem Fronteiras, mas foi parar na China. “Meu inglês era terrível”, diz. Daí a primeira razão para escolher Portugal.

     

    A segunda razão foi a oportunidade de se aprofundar na área principal de seus estudos, já que seu orientador no IFPI conhecia um professor de robótica na cidade do Porto. No entanto, Portugal deixou temporariamente de fazer parte do Ciência sem Fronteiras. O estudante passou então a ler tudo sobre a China e a conversar com colegas de turma sobre a possiblidade de fazer uma experiência radical.

     

    “Fiquei encantado pela cultura (milenar) da nação”, afirma. “A China é o país que mais investe em pesquisas na área de energias renováveis e também está se tornando uma grande potência na área da robótica, minhas duas áreas de interesse, e planejo ser cientista.”

     

    O que parecia uma aventura hoje é realidade. E pelos próximos nove meses, o mandarim ocupará o dia de Carlos Erlan. “O mandarim tem cinco tons. Se um tom não for pronunciado corretamente, o chinês não conseguirá entender”, diz. Ele cita ainda a dificuldade com os caracteres, totalmente diferentes da forma de pronúncia. Assim, a necessidade de revisão dos estudos é constante. “Para conseguir ler um texto em chinês, precisamos ter aprendido pelo menos mil caracteres”, diz o estudante, que está no curso há três meses.

     

    Sobre a forma de se comunicar no cotidiano, Carlos Erlan se socorre com o inglês, falado pela maioria dos alunos chineses na Universidade de Tianjin. Uma opção é a mímica. “Chineses com mais de 30 anos não falam nada de inglês, daí o recurso”, observa.

     

    Além de estudar a língua, principal obrigação, Carlos Erlan participa do desenvolvimento de um projeto de robótica. “Com a equipe de Tianjin, estou começando desenvolver projetos na área de robótica aérea”, afirma. “No Brasil, eu trabalhava apenas com robótica terrestre e cheguei a participar do sul-americano de robótica. Fiquei na sexta colocação entre 20 competidores.”

     

    Em 2014, quando iniciar a graduação-sanduíche, o estudante vai cursar engenharia mecatrônica, área na qual conseguiu a vaga em razão de trabalhos realizados durante a graduação no IFPI. “Espero obter conhecimentos na área de robótica que ajudem no desenvolvimento de projetos para melhorar a vida das pessoas”, diz. “Esse deve ser o verdadeiro dever do engenheiro: desenvolver tecnologias que tornem o mundo um lugar melhor para se viver.”

     

    Na China, ele terá acesso a laboratórios de qualidade e a equipamentos de última geração. Assim poderá trabalhar em projetos que não poderia desenvolver no IFPI.


    Especial— Mergulhado no cotidiano chinês, Alan Henrique Vasconcelos, 26 anos, natural de Coroatá, município de 62,1 mil habitantes no leste do Maranhão, constatou que não é invisível. “Os chineses sempre vêm pedir para tirar uma foto, perguntar de onde somos. É gratificante estar aqui”, garante. Para Alan, a China é um lugar especial não apenas pela história, mas pela culinária exótica, a cultura, a arquitetura e, claro, o cidadão, que é tímido, mas acolhedor.

     

    Alan Henrique (D) com o também estudante brasileiro Ivan de Souza, busca na China a evolução acadêmica, profissional e pessoal: “Decidi que era nesse lugar que eu gostaria de passar um período” (foto: arquivo pessoal)Na fase de adaptação, o estudante diz ter estranhado a culinária, muito diferente da brasileira. Ele também teve problemas de comunicação, pelo desconhecimento do idioma. Hoje, essas dificuldades estão superadas. “Sinto muita saudade, de tudo mesmo, principalmente da família, mas pretendo ficar até o fim”, afirma. “Tenho certeza de que isso vai favorecer nossas vidas lá na frente.”

     

    Ainda no Brasil, Alan se perguntava por que a China cresce tanto e quais os efeitos desse crescimento nas instituições acadêmicas. Na busca de respostas, percebeu que universidades e estudantes chineses ganhavam com o crescimento. Então, resolveu arriscar.  “Eu buscava uma evolução não apenas acadêmica e profissional, mas pessoal. Decidi que era nesse lugar que eu gostaria de passar um período.”

     

    No momento, Alan estuda o mandarim, que considera muito difícil, principalmente a escrita. Ele tem se dedicado, pois em um ano assistirá às aulas na língua daquele país. Na engenharia, sua opção é a área de energias renováveis. “Admiro muito essa busca por fontes de energia limpa, que não prejudiquem os ecossistemas”, diz. Ele já estudou a matéria no Brasil, mas em Tianjin ainda não teve contato. “Estou ansioso pelo curso, mas tenho de passar por etapas para alcançar o objetivo, que é chegar à Universidade de Ciências e Tecnologia de Pequim.”


    Programa — Em execução desde 2011, o programa Ciência sem Fronteiras concedeu até agora 60 mil bolsas de estudos a brasileiros em instituições de educação superior de aproximadamente 40 países. Desse conjunto de bolsas, 48 mil atendem estudantes com a graduação-sanduíche — o universitário cursa matérias de sua área no período de 12 meses e retorna ao Brasil para concluir o curso.

     

    Para participar do programa, o estudante deve ter nota mínima de 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), conhecimento da língua do país de destino e comprovar bom desempenho na graduação. O bolsista tem garantidos todos os custos da viagem, o pagamento das mensalidades da universidade no exterior, alojamento, alimentação e curso para melhorar o domínio do idioma do país.


    Ionice Lorenzoni

  • O ministro Aloizio Mercadante entregou nesta terça-feira, 18, os primeiros cartões-bolsista, que atenderão, em um primeiro momento, 20 mil bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras e 10 mil estudantes de outros projetos (foto: João Neto/MEC)   O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, lançou na manhã desta terça-feira, 18, o programa Inglês sem Fronteiras, que reúne iniciativas destinadas a melhorar a proficiência em língua inglesa dos estudantes brasileiros. Na primeira etapa, o programa beneficiará 500 mil alunos da educação superior aptos a participar do programa Ciência sem Fronteiras até 2014. Durante a cerimônia, Mercadante assinou portaria que institui o programa.

     

    O Inglês sem Fronteiras abrangerá todos os níveis de proficiência, do mais básico ao mais avançado. Serão aplicados 500 mil exames do Test of English as a Foreign Language (Toefl), certificação reconhecida em todo o mundo, que servirá de diagnóstico. Inicialmente, os estudantes com melhores resultados receberão senhas para estudar a distância por meio do Portal de Periódicosda Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação — serão distribuídas 100 mil senhas. Outros 10 mil participarão de cursos presenciais.

     

    De acordo com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, a preparação em inglês dos estudantes é fundamental para o sucesso do programa Ciência sem Fronteiras. “Inglês é a língua universal da ciência”, destacou. “Nos melhores cursos de ciências, o inglês é essencial para acompanhar as aulas nas melhores universidades do mundo”, disse.

     

    Para Mercadante, o Inglês sem Fronteiras é apenas o primeiro passo no ensino de idiomas. O ministro destacou a demanda por cursos e a importância de universalizar o ensino do inglês de qualidade. “A partir das experiências pedagógicas, vamos ter como expandir”, afirmou. “Vamos começar com o Ciência sem Fronteiras, depois com a graduação e o ensino médio, até o momento em que conseguiremos chegar ao ensino fundamental.”

     

    Cartão-bolsista — Na cerimônia de lançamento, no auditório do Ministério da Educação, também foram entregues os primeiros cartões-bolsista. Os cartões pré-pagos do Banco do Brasil atenderão, em um primeiro momento, 20 mil bolsistas do Ciência sem Fronteiras e 10 mil estudantes de outros projetos da Capes e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O valor das bolsas, creditado diretamente na conta vinculada ao cartão, reduzirá os custos de operação e a taxa de conversão para os estudantes. “O cartão é uma aspiração antiga da Capes e do CNPq, ele dá segurança e facilita a vida dos estudantes no exterior”, afirmou o ministro.


    Assessoria de Comunicação Social

     

     

     

     

     

  • Principal programa do governo federal de mobilidade acadêmica no exterior, o Ciência sem Fronteiras atingiu o expressivo número de 41.133 bolsas de estudos concedidas desde sua criação, em 2011. Desse total, 23.851 estudantes foram aprovados no ano passado, sendo que mais de 19 mil já estão no exterior. Outros 17.282 candidatos foram selecionados em chamadas este ano.

    Este número ainda não está fechado, já que há chamadas abertas para China, Irlanda, Áustria, Bélgica e Finlândia, que só encerram o prazo de inscrição em maio. Com isso, o total deste ano deve ultrapassar a meta de 45 mil bolsas. A previsão é de que novos editais sejam anunciados no segundo semestre deste ano.

     

    “O Ciência sem Fronteiras é um programa de impacto político, acadêmico, econômico”, salientou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Ele observou que, desde a sua criação, o programa superou todas as metas estabelecidas. “A demanda é fortíssima, pois a marca do Ciência sem Fronteiras é muito forte e bastante reconhecida internacionalmente”, completou.

     

    Criado com a meta de oferecer 101 mil bolsas de estudo no exterior, o Ciência sem Fronteiras já mantém parcerias em 35 países. O objetivo do governo federal é promover o avanço da ciência, tecnologia, inovação e competitividade industrial por meio da expansão da mobilidade internacional. O governo federal também mantém parcerias com instituições e empresas como Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Petrobras, Eletrobras e Vale, que apoiam o programa.

     

    Até o momento, os destinos mais procurados pelos estudantes para o intercâmbio acadêmico foram: EUA, Portugal, França e Espanha. (Paula Filizola)

     

    Veja apresentação do ministro sobre o programa Ciência sem Fronteiras

     

  • O programa Ciência sem Fronteiras enviou para instituições de ensino superior norte-americanas, neste ano, 321 estudantes bolsistas de 14 ramos das engenharias. Eles fazem parte da primeira chamada para graduação-sanduíche que, no conjunto, selecionou 525 universitários de diversas áreas do conhecimento para estudar, de seis a 12 meses, nos Estados Unidos.

    As engenharias estão no núcleo das prioridades do Ciência sem Fronteiras, que é um programa do governo federal de incentivo e fomento à qualificação profissional nos níveis técnico, de graduação e pós-graduação. Entre as engenharias que tiveram maior número de graduandos selecionados nesta edição, aparecem a engenharia elétrica com 79 alunos, a mecânica, com 71, a de produção, com 56, e a de química, com 48.

    Nas demais áreas do conhecimento, estão em destaque, quanto ao número de bolsistas, ciência da computação, com 66 estudantes, medicina, 20, biologia geral e geociências, com 17 universitários cada. Foram selecionados também nove universitários que estudam física, seis de desenho industrial, sete de farmácia, sete de química.

    Dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) mostram que os 525 bolsistas foram distribuídos entre 108 instituições de ensino superior, sendo que 13 delas receberam dez ou mais alunos. Nesse quesito se destacam a University of Nebraska, com 28 universitários, a University of Colorado – Boulder, 19, o Rensselaer Polytechnic Institute, com 15, e a University Idaho, com 14.

    Origem – Os 525 brasileiros ganhadores das bolsas de graduação-sanduíche são originários de 120 municípios de 21 estados e do Distrito Federal e representam as cinco regiões do país. Da região Nordeste foram selecionados 100 universitários de 18 municípios. Fortaleza e Recife aparecem como as cidades que tiveram maior número de bolsistas na região – 30 de Fortaleza e 17 de Recife.

    Entre os estados com maior número de municípios com bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras enviados aos Estados Unidos estão São Paulo, com 31 municípios, Minas Gerais (21), Rio Grande do Sul (14) e Paraná (11). Já os estados de Alagoas, Amazonas, Mato Grosso, Pará e Piauí participaram com um município cada, a capital. Juntas, essas unidades da Federação tiveram 28 estudantes ganhadores de bolsas.

    Instituições – No Brasil, 81 instituições de ensino superior, públicas e privadas, tiveram estudantes selecionados. Oito dessas instituições, todas universidades públicas, aparecem com mais de 20 graduandos enviados aos Estados Unidos. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) tem 41 bolsistas, seguida da Universidade de Brasília (UnB), 30; Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de Itajubá (Unifei), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Federal do Ceará (UFC), com 28 universitários cada, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) com 23, e a Estadual de Campinas (Unicamp), com 21.

    Benefícios – Os bolsistas de graduação sanduíche têm direito a bolsa de estudos com duração de seis a 12 meses, podendo estender-se a 15 meses quando incluir curso de idioma; auxílio para instalar-se no país; passagens aéreas de ida e volta, e seguro saúde.

    Ionice Lorenzoni

    Conheça o programa Ciência sem Fronteiras.
  • “Estamos num processo de internacionalização das nossas universidades e não há como deixar de dimensionar a importância do domínio da língua inglesa para isto”, afirmou o secretário de Educação Superior do MEC (Sesu), Paulo Speller, durante a abertura do 3º Encontro dos Coordenadores do Inglês Sem Fronteiras (IsF), nesta terça-feira, 24, em Brasília.

     

    A presidente do IsF, Denise de Paula Martins Abreu e Lima, disse que a pauta do encontro é a implementação dos núcleos de línguas que são financiados pela Sesu e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para atendimento aos alunos que participam do programa Ciência Sem Fronteiras.

     

    Conforme Denise, o projeto foi motivado pela constatação de que, no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras – voltado ao fomento à internacionalização das universidades brasileiras por meio de intercâmbios de estudantes, pesquisadores e professores para instituições de excelência em diversos países –, tem sido baixa a demanda por vagas em universidades que exigem proficiência em inglês.

     

    “As áreas de língua inglesa das universidades federais estão reunidas, justamente, para auxiliar nesse processo e preparar os alunos linguisticamente para enfrentar essa internacionalização”, destacou.

     

    O Programa Inglês Sem Fronteiras (IsF) é uma iniciativa do Ministério da Educação com o objetivo principal de incentivar o aprendizado do idioma inglês, bem como propiciar uma mudança abrangente e estruturante no ensino de idiomas estrangeiros nas universidades do país como um todo.

     

    O IsF visa também oferecer aos candidatos à bolsa de estudos do Programa Ciência sem Fronteiras a possibilidade de aperfeiçoamento na língua inglesa de maneira mais rápida e eficiente, de modo que esses candidatos tenham melhores condições de participar dos intercâmbios.

     

    Podem participar do programa os estudantes de graduação e de pós-graduação stricto sensu de instituições de ensino superior públicas e privadas, sendo que a participação em cada uma das ações do programa dependerá do perfil de cada aluno.

     

    O encontro vai até esta quarta-feira, 25, e participam 58 coordenadores das 63 universidades federais que aderiram ao programa.


    Sandro Santos


    Consulte a página do programa Inglês sem Fronteiras

  • O prazo para as inscrições nos cursos presenciais gratuitos de inglês do programa Inglês sem Fronteiras (ISF) foi prorrogado até as 12h da próxima segunda-feira, 15. Há mais de 6 mil vagas oferecidas em 43 universidades federais, voltadas a estudantes da educação superior.

    As inscrições são feitas exclusivamente pela internet e, para concorrer às vagas, o candidato deve observar os seguintes requisitos: ser estudante de graduação, mestrado ou doutorado, com matrícula ativa nas universidades federais credenciadas como núcleos de línguas (NucLi); ser estudante participante e ativo no curso My English, on-line, cuja inscrição tenha sido validada com até 48 horas de antecedência à inscrição no núcleo de línguas; ter concluído até 90% do total de créditos da carga horária do curso.

    Para efeito de classificação, terão prioridade: alunos de graduação de cursos das áreas do programa Ciência sem Fronteiras; estudantes que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 e obtido média igual ou superior a 600 pontos, incluindo a redação; estudantes que tenham concluído até 80% da carga horária total do curso, com maior índice de rendimento acadêmico, conforme parâmetros da própria universidade; bolsistas ou ex-bolsistas do programa Jovens Talentos para a Ciência, de qualquer curso de graduação, com vínculo institucional.

    A carga horária presencial é de quatro aulas de 60 minutos, em pelo menos dois encontros semanais, e os cursos abordam o desenvolvimento de habilidades linguísticas e a preparação para exames internacionais de certificação de fluência em língua inglesa. A duração dos cursos varia de 30 a 120 dias.

    Toefl- Continuam abertas as inscrições para a aplicação diagnóstica Toefl/ITP, por meio do programa Inglês sem Fronteiras. Os exames Toefl/ITP [test of english as a foreign language/integral transformative practice – teste de inglês como língua estrangeira/prática transformadora integral] são voltados para os alunos de graduação, mestrado e doutorado das universidades federais, institutos federais e universidades estaduais credenciadas.

    Também podem participar servidores e professores das universidades federais e dos institutos federais; alunos de centros de pesquisa cadastrados junto à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e alunos candidatos a editais do Programa Ciência sem Fronteiras. As inscrições permanecem abertas até 24 de novembro.

    O Inglês sem Fronteiras foi elaborado a partir da necessidade de aprimorar a proficiência em língua inglesa dos estudantes universitários brasileiros, com o objetivo de proporcionar-lhes oportunidades de acesso a universidades internacionais por meio do Programa Ciência sem Fronteiras. O ISF inclui a oferta de cursos a distância e cursos presenciais de língua inglesa, além da aplicação de testes de proficiência.

    Assessoria de Comunicação Social

    Para saber mais, acesse a página do Inglês sem Fronteiras na internet

    Para inscrição, acesse o Sistema IsF

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