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  • Brasil e Holanda reafirmaram nesta segunda-feira, 19, parceria na área da educação que teve início em 2005. Em visita à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o príncipe da Holanda, Willem-Alexander, e a princesa Máxima Zorreguieta trataram da cooperação educacional e científica entre os países, com destaque para o programa Ciência sem Fronteiras.

    “A cooperação entre o Brasil e os Países Baixos é antiga, mas, a partir desse encontro, será aprofundada ainda mais”, afirmou o ministro da Educação em exercício, José Henrique Paim. A solenidade fez parte do Seminário Internacional Brasil-Holanda, que teve a participação de representantes da Capes, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Organização Neerlandesa para Cooperação Internacional em Educação Superior (Nuffic) e de associações universitárias da Holanda.

    A cooperação entre a Capes e a Holanda começou em 2005, com memorandos de entendimento voltados a desenvolvimento de projetos de pesquisa e mobilidade estudantil. Em 2012, foi lançado edital entre a Capes, CNPq e a Nuffic para bolsas de graduação sanduíche na Holanda no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras. Participam desse programa 13 instituições e universidades holandesas.  

    De acordo com o presidente da Capes, Jorge Guimarães, o número de bolsistas do Ciência sem Fronteiras em universidades holandesas já está chegando a 500. “Chegamos ao final deste ano com um total de 20 mil alunos brasileiros estudando no exterior por meio do programa”, informou.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O ministro Aloizio Mercadante com Chang-Kyun Han, representante da Hyundai: “Com o acordo, poderemos gerar mais investimentos em engenharia, pesquisa, desenvolvimento e inovação e tornar o Brasil uma referência em tecnologia e ciência” (foto: João Neto)Estudantes brasileiros de graduação vinculados ao programa Ciência sem Fronteiras vão poder fazer estágios nos centros de pesquisa da empresa sul-coreana Hyundai nos Estados Unidos e em países da Europa e da Ásia. Nesta quinta-feira, 3, em Brasília, foi firmado o Memorando de Entendimento em Ensino Superior, Ciência e Pesquisa entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e a montadora.

    Pelo memorando, a empresa asiática, que na solenidade de assinatura foi representada por Chang-Kyun Han, presidente da Hyundai Motor Brasil, financiará até US$ 500 mil [R$ 957,15, em valores desta quinta-feira] por ano em bolsas de estudos e na manutenção dos estagiários.

    De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o acordo permitirá ao Brasil avançar na formação de profissionais nas áreas tecnológica e de inovação da cadeia da indústria automobilística. “Com o acordo, vamos poder gerar mais investimentos, aqui, em engenharia, pesquisa, desenvolvimento e inovação e tornar o Brasil uma referência em tecnologia e ciência nessa área”, disse.

    Para o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, é importante que os estudantes brasileiros interajam com empresas inovadoras, como a Hyundai. “A Capes e o CNPq estão fazendo um esforço para que nossos estudantes tenham treinamento nas melhores empresas”, disse Raupp.

    A Coreia do Sul é um dos países com oferta de vagas abertas no programa Ciência sem Fronteiras. Cerca de 200 candidatos inscreveram-se para bolsas em áreas como engenharia, tecnologia aeroespacial, computação, farmacologia e prevenção de desastres naturais entre outras. As graduações são na modalidade sanduíche e as aulas serão em inglês.

    Impulso — De acordo com o presidente da Capes, Jorge Guimarães, o memorando de entendimento resulta de ações que MEC e MCTI vêm realizando para fortalecer a parceria com a Coreia do Sul. “O Ciência sem Fronteiras terá desdobramentos para impulsionar nossa indústria, nossa competitividade e o avanço científico e tecnológico que resultará disso”, disse.

    O Ciência sem Fronteiras promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.

    O programa estabelece a oferta de até 101 mil bolsas em quatro anos. Estudantes de graduação e pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil.

    Diego Rocha

    Ouça o discurso do ministro Aloizio Mercadante

     

    Ouça o discurso do presidente da Capes, Jorge Guimarães


  • Ao lado do ministro Aloizio Mercadante, Jorge Paulo Lemann, presidente da Fundação Lemann, reconheceu o esforço do governo no desenvolvimento da educação, ciência, tecnologia e inovação: “Tenho certeza de que esse programa será um dos grandes marcos do desenvolvimento do Brasil” (foto: João Neto/MEC)O Ministério da Educação, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), firmou nesta segunda-feira, 9, acordo de cooperação com a Fundação Lemann no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras. O entendimento permitirá, até 2015, a participação de estudantes brasileiros nos programas de pós-graduação nas universidades das quais a fundação é parceira.

    O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, lembrou que o Ciência sem Fronteiras enviará 12 mil estudantes para o exterior em setembro de 2012. “Esse programa abrirá um novo capítulo na história da educação brasileira, levando os melhores estudantes para as melhores instituições do mundo”, afirmou o ministro.

    O Ciência sem Fronteiras tem como objetivo conceder bolsas de graduação e pós-graduação para brasileiros no exterior, em áreas do conhecimento definidas como prioritárias pelo governo. O foco é enviar estudantes para instituições de reconhecida excelência.

    O presidente da Fundação Lemann, Jorge Paulo Lemann, reconheceu o esforço do governo, no âmbito do Ciência sem Fronteiras, para o desenvolvimento da educação, ciência, tecnologia e inovação. “Tenho certeza de que esse programa será um dos grandes marcos do desenvolvimento do Brasil”, afirmou.

    A Fundação Lemann é uma organização sem fins lucrativos, que tem como objetivo contribuir para a melhora da qualidade da educação pública no Brasil. Mantém acordos com seis universidades de ponta dos Estados Unidos: Harvard University, Yale University, Stanford University, Columbia University, University of Illinois (Urbana-Champaign) e University of California (Los Angeles). O entendimento com o MEC prevê que a fundação complemente a bolsa de estudos oferecida pelo governo brasileiro e pelas universidades.

    À Capes caberá, entre outras ações, lançar chamadas anuais do programa, prover o deslocamento do estudante até o país de destino e de volta para o Brasil e pagar auxílios seguro saúde durante a permanência do aluno no exterior.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Ao anunciar a nova parceria com o Canadá, Dilma destacou a importância das tecnologias desenvolvidas por aquele país (Foto: Fabiana Carvalho) O Canadá receberá 12 mil bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras. As bolsas são para cursos de graduação, doutorado e pós-doutorado. O anúncio da parceria foi feito pela presidenta da República, Dilma Rousseff, e pelo governador-geral daquele país, David Johnston, na tarde desta terça-feira, 24, no Palácio do Planalto.

    O Canadá é hoje o país mais procurado por jovens brasileiros que pretendem aperfeiçoar a língua inglesa e o segundo, atrás apenas da França, para aqueles que buscam o francês como segundo idioma. Com a nova parceria, o Canadá passa a ser o país que receberá, individualmente, mais bolsistas.

    Ao anunciar as vagas para bolsistas, David Johnston reconheceu a importância do programa Ciência sem Fronteiras para o crescimento do país. “Estou realmente impressionado com o seu Ciência sem Fronteiras, porque educação, inovação e desenvolvimento o são os pilares da sociedade”, disse o governador-geral.

    O governador-geral do Canadá, David Johnston, e o ministro da Educação , Aloizio Mercadante, ouvem o anúncio da presidenta Dilma (Foto: Fabiana Carvalho) O acordo com os canadenses, além de promover a formação de cientistas, também oferecerá aos estudantes a oportunidade de se integrarem em estágios em empresas e laboratórios canadenses.

    Dilma destacou também a parceria do Canadá na composição do programa Mulheres Mil, que atende mulheres em situação de vulnerabilidade social por meio da formação profissional aliada à elevação de escolaridade. O modelo se baseia na experiência canadense. “O Canadá é um parceiro que nos fornece a tecnologia de um programa que nós consideramos muito importante, o Mulheres Mil. Esse projeto de formação e capacitação de mulheres é estratégico em um país como o nosso”, disse Dilma. Este ano o Mulheres Mil deve formar 20 mil mulheres em 101 institutos federais.

    Diego Rocha
  • O programa Ciência sem Fronteiras divulgou novas chamadas para graduação-sanduíche. Ao todo são 20 países de destino: Reino Unido, Bélgica, Canadá, Holanda, Finlândia, Austrália, Nova Zelândia, Coréia do Sul, Espanha, EUA, Alemanha, França, Itália, Suécia, Noruega, Irlanda, China, Hungria, Japão, Áustria. As inscrições vão até 29de novembro.

     

    Os requisitos obrigatórios para todas as chamadas são: obter nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) igual ou superior a 600 pontos, apresentar teste de proficiência no idioma aceito pela instituição de destino e ter realizado no mínimo 20% e, no máximo, 90% do currículo de seu curso, no momento do início previsto da viagem de estudos. É necessário também cursar uma das áreas contempladas pelo programa.

     

    A bolsa concedida aos candidatos selecionados custeará a permanência do aluno pelo período de até doze meses para realização de estudos em tempo integral. Na China, a permanência é de até 24 meses, incluindo um estágio linguístico. Parte deste período poderá ser dedicada a estágio profissional ou científico-tecnológico em empresas, instituições de ensino ou centros de pesquisa no país de destino.

     

    Além da mensalidade na moeda local, são concedidos auxílio instalação, seguro-saúde, auxílio deslocamento para aquisição de passagens aéreas e auxílio material didático, para compra de computador portátil ou tablet.

     

    A interlocução com o programa Ciência sem Fronteiras, inclusive para candidatos com dificuldades no acesso ao formulário de inscrições, deverá ser realizada via protocolo fale conosco.


    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

     

    Acesse as chamadas

     

    Conheça as áreas contempladas

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) esclarece que está em dia com os repasses aos parceiros responsáveis pelos pagamentos a universidades norte-americanas que recebem estudantes do programa Ciência sem Fronteiras. Todas as transferências de recursos previamente acordadas foram realizadas. A última parcela do equivalente a US$ 49 milhões foi efetivada no dia 25 último.

    Da mesma forma, estão em dia todas as bolsas dos estudantes do programa. Não procedem, portanto, alegações de atrasos no pagamento de bolsas ou de taxas acadêmicas.

    Assessoria de Imprensa da Capes


  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) informou que uma matéria divulgada na segunda-feira, 11, pela TV Globo, sobre a bolsista do programa Ciência sem Fronteiras (CsF) Amanda Amâncio de Oliveira, está incorreta.

    A Diretoria de Relações Internacionais da Capes esclareceu que o retorno da estudante foi autorizado pela Capes, ao contrário do que foi dito na reportagem. [Leia comentário da estudante em sua página na rede social Facebook]

    “Na manhã de ontem passou na Globo uma reportagem sobre o Ciência sem Fronteiras onde eu apareço. Gostaria de dizer que tudo o que foi dito a meu respeito naquela reportagem é mentira”, afirmou a estudante, em seu perfil no Facebook.

    Amanda de Oliveira comprovou a conclusão total dos créditos cursados na universidade no exterior, optando pela não realização do estágio, por motivo justificado. “Eu não voltei para o Brasil pela insegurança gerada pela falta do dinheiro. Eu voltei pelo simples motivo que minhas aulas na UFT começariam agora e eu julguei não valer a pena perder outro semestre” diz o texto de Amanda, esclarecendo que essa explicação foi dada à reportagem, que no entanto a omitiu.

    A Diretoria de Relações Internacionais da Capes informou também que o auxílio deslocamento de retorno é pago pela Capes, após a comprovação do cumprimento das atividades acadêmicas. Mesmo que a estudante tenha se antecipado na compra da passagem, o dinheiro do auxílio é depositado no cartão do bolsista, respeitando o prazo padrão dos trâmites financeiros internacionais.  Por fim, informou que o valor referente ao auxílio deslocamento foi transferido à estudante nesta semana.

    A Capes ressaltou ainda que a resposta enviada ao jornal no sábado, 9, pela Assessoria de Comunicação Social do MEC, informava que não havia retorno de bolsistas ao Brasil devido ao atraso no repasse de recursos para o período de estágio, motivo alegado pela matéria da TV Globo.

    A Capes entende que é fundamental que a imprensa dê publicidade aos esclarecimentos dados pelos órgãos, instituições e fontes consultadas, como este órgão que, diariamente, atende aos diversos veículos de imprensa de todo o Brasil. Somente tornando públicas informações devidamente apuradas a imprensa poderá servir à sociedade de forma transparente e imparcial.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia o comentário da estudante Amanda Amâncio Oliveira

  • Criado para facilitar o intercâmbio de estudantes, professores e pesquisadores, o programa Ciência sem Fronteiras vai oferecer a estudantes brasileiros 101 mil bolsas de estudos nas melhores universidades do mundo. Para orientar a implementação e a adequação do programa às necessidades do país, o Comitê de Acompanhamento e Assessoramento realizou na tarde desta quarta-feira, 23, sua primeira reunião.

    O órgão consultivo conta com a participação de representantes dos ministérios da Educação, da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), das Relações Exteriores (MRE), da Fazenda (MF), do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), da Casa Civil e de empresas parceiras.

    Na abertura do encontro, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou o impacto que o programa vem tendo no exterior e como o Ciência sem Fronteiras age para o desenvolvimento econômico e tecnológico do país. “Estamos investindo em uma questão estratégica para o Brasil. Precisamos ter a ambição de ter universidades de nível mundial no país e estar na linha de frente da pesquisa em ciência, tecnologia e inovação”, disse o ministro.

    Durante a reunião, o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, apresentou o programa, que tem um orçamento de mais de R$ 3 bilhões nos próximos quatro anos. Nas próximas reuniões, caberá ao Comitê propor ações, metas, indicadores e definir as áreas prioritárias do programa.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Brasil e França assinam nesta quinta-feira, 15, memorando de entendimento que possibilitará a concessão de 10 mil bolsas de estudos a brasileiros em instituições francesas no período 2012-2015. O acordo será celebrado no Palácio do Planalto entre os ministérios brasileiros da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação e o ministério francês das Relações Exteriores e Européias, no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras.

    As bolsas previstas pelo acordo destinam-se a estudantes e pesquisadores brasileiros dispostos a fazer cursos de graduação na modalidade sanduíche ou doutorado nas modalidades sanduíche e pleno, nas áreas de matemática, física, química e biologia, engenharias e ciências tecnológicas. O processo de seleção será conduzido conjuntamente pelos coordenadores do programa no Brasil e na França.

    Durante a cerimônia, também será firmado convênio entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do MEC e a CampusFrance, a agência nacional francesa de ensino superior para estrangeiros. A partir desse convênio, começam os trâmites para a concessão de 50% das bolsas previstas no acordo binacional.

    Caberá à Capes garantir os recursos financeiros para transporte e manutenção dos bolsistas na França, bem como o pagamento das anuidades e taxas acadêmicas. A CampusFrance ficará responsável por colocar e supervisionar os bolsistas durante a estada no país europeu.

    As 5 mil bolsas de estudos previstas no convênio serão concedidas por meio de editais específicos, a serem organizados por uma comissão mista da Capes e da CampusFrance. Podem participar do programa instituições públicas francesas de ensino superior e de pesquisa, com boa avaliação, de maneira a garantir a qualidade das instituições que acolherão os brasileiros.

    Intercâmbio — O programa Ciência sem Fronteiras busca desenvolver a ciência e a tecnologia no Brasil por meio do intercâmbio de estudantes de graduação e de pós-graduação e da mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores. Até 2014, serão oferecidas 101 mil bolsas de estudos — 75 mil pelo Poder Público e 26 mil em parceria com empresas estatais e instituições particulares. A oferta prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação —doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.

    Diego Rocha
  • Lançado em dezembro de 2011, o Programa Ciência sem Fronteiras apresenta saldo positivo para o Brasil. Mais de 6,7 mil estudantes brasileiros já estão no exterior, em universidades de excelência, como bolsistas do programa. Em setembro, mais 12 mil alunos embarcam para o exterior para fazer um ano da graduação em instituições de 12 países: Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Portugal e Reino Unido.

    O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, adiantou que os próximos editais do Ciência sem Fronteiras serão lançados no final deste mês. Serão oferecidas bolsas para graduação sanduíche nos 12 países que receberão os bolsistas em setembro, e também na China.


    A meta do programa é oferecer 101 mil bolsas de graduação e pós-graduação até 2015, sendo 75 mil bancadas pelo próprio governo federal. As demais virão de parcerias com a iniciativa privada. Para este ano, a previsão é a concessão de 20 mil bolsas. “Não tenho dúvida de que esse programa vai abrir um novo capítulo na história da educação brasileira”, disse o ministro Aloizio Mercadante, que fez um balanço do Ciência sem Fronteiras no programa de rádio Hora da Educação, gravado nesta quinta-feira, 12.

     

    Nobel ­– Com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da embaixada de Israel no Brasil, o cientista israelense Dan Shechtman, prêmio Nobel de Química de 2011, ficará no Brasil durante 10 dias, no final deste mês. Ele vai participar da 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que se realizará no Maranhão. Pelo programa Escola de Altos Estudos, da Capes, deverá fazer uma série de palestras na Universidade de São Paulo (USP).

     

    Atualmente, 949 alunos de outros países estudam no Brasil, com bolsas da Capes. “O Brasil é um polo de atração de pesquisadores. A Europa vive uma crise muito grave e os Estados Unidos também têm desemprego na área acadêmica”, comentou.

     

    O ministro comentou a premiação de Diogo Publio, bolsista do Ciência sem Fronteiras, que conquistou um prêmio de tecnologia promovido pela prefeitura de San Diego e pela principal empresa de telefonia dos Estados Unidos. Diogo é aluno do curso de ciências da computação da Universidade da Califórnia e faz parte do primeiro grupo de bolsistas do Ciência sem Fronteiras que embarcaram para estudar nos Estados Unidos.

     

    Ele e dois colegas da universidade criaram um aplicativo móvel para facilitar a vida dos jovens que buscam diversão na noite de San Diego. O aplicativo AllNighters permite acessar a programação cultural, com informações atualizadas, nas imediações em que a pessoa está.

     

    “Tecnologia mobile sempre me interessou e pretendo continuar trabalhando nessa área. Criamos uma forma de listar a programação de bares e casas de show, sem a necessidade de seguir cada uma delas para saber das novidades”, disse o estudante, de 23 anos, que só volta ao Brasil em janeiro de 2013. O estudante ainda não sabe se vende a tecnologia, abre um negócio próprio ou prossegue com a pesquisa acadêmica sobre o aplicativo.


    Rovênia Amorim

     

    Ouça o programa Hora da Educação

     

  • São Paulo – A parceria entre Brasil e Alemanha nas áreas de ciência, tecnologia e inovação foi um dos principais temas debatidos em encontro da presidenta da República, Dilma Rousseff, e Joachim Gauck, presidente da Alemanha, nesta segunda-feira, 13, em São Paulo.

    A presidenta aproveitou a oportunidade para agradecer a acolhida que a Alemanha vem dando aos estudantes do programa Ciência Sem Fronteiras.

    “Hoje, quase 2 mil brasileiros estão sendo acolhidos em universidades e centros de pesquisa alemães e se beneficiarão notavelmente dos avanços que existem na Alemanha na área de inovação, pesquisa tecnológica”, salientou Dilma.

    A Alemanha está entre os dez países que mais recebem bolsistas desse programa no mundo. “Estamos seguros de que, ao regressar ao Brasil, esses estudantes darão sua contribuição para incorporar inovação nos processos produtivos de companhias aqui instaladas em benefício de toda a sociedade brasileira”, ressaltou a presidenta.

    Principal programa do governo federal de mobilidade acadêmica no exterior, o Ciência sem Fronteiras já atingiu mais de 41 mil bolsas de estudos concedidas desde sua criação, em 2011.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Washington — A relação de cooperação entre Brasil e Estados Unidos no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras foi comemorada pela presidenta Dilma Rousseff durante o encerramento da conferência Brasil-EUA: Parceria para o Século 21, realizado em Washington, nesta segunda-feira, 9.

    “Essa parceria é muito especial porque, ao mesmo tempo em que representa uma importante oportunidade para os professores e estudantes envolvidos, também estreita as relações entre as comunidades brasileira e norte-americana”, destacou.  

    Agradecendo às instituições norte-americanas por receberem os estudantes brasileiros participantes do programa, Dilma Rousseff destacou as consequências do Ciência sem Fronteiras para o crescimento da economia brasileira. “Pretendemos dar um salto de competitividade na estrutura produtiva no Brasil e essa parceria contribui para que nossas pequenas e médias empresas deem um salto tecnológico.”

    Antes do encerramento da programação, foram assinados 14 acordos entre o governo brasileiro e instituições de ensino norte-americanas para mobilidade de estudantes e professores por meio do programa. Em universidades dos Estados Unidos estudam hoje 555 bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, selecionados pelo programa. Outros 1 mil seguirão para aquele país no segundo semestre.

    Programa — O Ciência sem Fronteiras promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.

    O programa estabelece a oferta de até 101 mil bolsas em quatro anos. Estudantes de graduação e pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil.

    Letícia Tancredi

    Acesse o resumo dos acordos entre Brasil e Estados Unidos
  • No programa Café com a Presidenta, veiculado nesta segunda-feira, 30, pela empresa EBC de comunicação, a presidenta Dilma Rousseff destacou a importância da ciência, da tecnologia e da inovação para o desenvolvimento do país. Ela lembrou que 53 mil estudantes brasileiros já conseguiram bolsa para estudar fora do Brasil, com tudo pago pelo governo. “Sem dúvida, a educação é o nosso passaporte para o futuro”, afirmou.

     

    Dilma observou que o programa Ciência sem Fronteiras vai dar uma grande ajuda ao país: “Depois que saírem da universidade, esses jovens vão contribuir com as nossas empresas, nossos centros de pesquisa e nas áreas em que atuarão profissionalmente. Com isso, vão contribuir com a nossa indústria e a nossa economia”, salientou.

     

    Segundo a presidenta, a meta é oferecer 101 mil vagas de estudo pelo programa Ciência sem Fronteiras, o que deve fazer com que o Brasil dê um salto na educação, trazendo maior desenvolvimento. Dilma ainda lembrou que 14 mil dos universitários que conseguiram bolsa já concluíram seu ano de estudo no exterior, e estão voltando, trazendo novas ideias e experiências que devem tornar mais modernos o ensino e a pesquisa no país.

     

    “O governo paga todos os custos do estudante no exterior, desde a mensalidade da universidade até o alojamento e alimentação. Então, não importa se o estudante é pobre, rico ou de classe média, para se candidatar a uma bolsa do Ciência sem Fronteiras. O importante é ele se esforçar, se dedicar e estudar muito, ter mérito. O que ele conquista com dedicação aos estudos, é isso que importa”, afirma Dilma.

     

    As inscrições para vagas em universidades de 17 países serão reabertas em outubro. O Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e da tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação, por meio de suas respectivas instituições de fomento – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) –, e secretarias de Educação Superior e de Educação Profissional e Tecnológica do MEC.


    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Blog do Planalto


    Saiba mais sobre o Ciência sem Fronteiras

  • “Quando esses estudantes voltarem (...), vão ajudar nossa indústria e o governo a produzir tecnologias novas e a provocar processos de inovação dentro das empresas”, prevê a presidenta (foto: Roberto Stuckert Filho/PR)O programa Ciência sem Fronteiras foi tema de destaque, nesta segunda-feira, 23, no programa de rádio Café com a Presidenta, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Até o fim de 2014, o governo federal pretende enviar 101 mil estudantes ao exterior.  “Quando esses estudantes voltarem, vão trazer conhecimento para aplicar aqui no Brasil”, disse a presidenta da República, Dilma Rousseff. “E vão ajudar nossa indústria e o governo a produzir tecnologias novas e a provocar processos de inovação dentro das empresas.”

    O Ciência sem Fronteiras recebe até o dia 30 próximo as inscrições de estudantes que pretendem estudar em países como Canadá, Bélgica, Holanda, Portugal e Espanha. Até o fim deste ano, o programa vai oferecer bolsas a 20 mil estudantes matriculados em cursos nas áreas de ciências exatas (física, química, matemática, biologia), ciências médicas e da computação e em todas as áreas de engenharia.

    Quase 3,7 mil brasileiros estudam hoje no exterior, iniciando cursos. Mais 10,3 mil bolsistas serão selecionados no fim deste mês e outros 6 mil, em junho. Entre as instituições de excelência que oferecem vagas para bolsistas do Brasil estão a Universidade Harvard e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), ambas nos Estados Unidos.

    “O critério de escolha do Ciência sem Fronteiras é o do mérito, que leva em conta o desempenho e o esforço do estudante”, ressaltou a presidenta. Com isso, estamos abrindo oportunidades a todos, inclusive para aqueles alunos de famílias pobres, que jamais conseguiriam pagar os custos de estudar no exterior.”

    Das 101 mil bolsas previstas até 2014, 26 mil serão oferecidas por empresas brasileiras. “Essa parceria do governo com as empresas e as universidades vai ajudar o país a dar um salto no rumo de maior produtividade, maior modernização e, aplicando conhecimento à nossa atividade industrial, à nossa prestação de serviço, à nossa agricultura”, disse Dilma Rousseff.

    O estudante selecionado pelo Ciência sem Fronteiras tem a chance de aperfeiçoar o idioma em cursos no próprio país em que será bolsista. O governo assegura seis meses de curso, no mínimo.

    Os candidatos a vaga para estudos fora do Brasil devem fazer a inscrição na página do programa na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a entrevista de Dilma Rousseff

    Leia também Estudantes de tecnologia podem se candidatar a bolsas no exterior

     



  • Estudantes brasileiros interessados em cursar o ensino superior em instituições estrangeiras poderão candidatar-se às chamadas públicas do Programa Ciência sem Fronteiras. Os editais, que selecionarão candidatos para cinco países, serão lançados nesta terça-feira, 13, pela presidenta da República, Dilma Rousseff.

    Coordenadas de forma conjunta pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), as seleções públicas vão escolher estudantes para instituições de ensino superior dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Itália e França. As oportunidades são em cursos de graduação na modalidade sanduíche. A previsão é que cada um dos países ofereça, até 2015, 10 mil bolsas, sendo que para os Estados Unidos a previsão é de 18 mil.

    Os editais agora divulgados somam 13 mil vagas. O período de inscrições vai de 13 de dezembro de 2011 a 15 de janeiro de 2012. A previsão do Ministério da Educação é que, a partir de março de 2012, os estudantes selecionados já estejam nos países para os quais se candidataram. Durante os seis primeiros meses, eles terão a possibilidade de frequentar cursos de idiomas no país de destino.

    Para candidatar-se às bolsas no exterior, os cidadãos devem atender aos requisitos definidos nos editais. Para ser contemplado, o estudante deverá ter sua candidatura homologada pela instituição de ensino em que estuda no Brasil. A homologação é necessária, porque, ao regressar ao país, a instituição brasileira deverá validar os créditos obtidos pelo estudante no exterior.

    Atração de cientistas - Dois outros editais têm o objetivo de trazer estrangeiros ou brasileiros que atuam no exterior. O primeiro, Atração de Jovens Talentos (BJT), é voltado a atrair e estimular a fixação, no Brasil, de jovens pesquisadores residentes no exterior, preferencialmente brasileiros, que tenham destacada produção científica e tecnológica. O segundo, Pesquisador Visitante Especial (PVE), busca fomentar o intercâmbio e a cooperação internacional visando o fortalecimento das pesquisas em temas prioritários por meio de parceria com lideranças internacionais.

    Tecnólogos – A chamada pública - Curso Superior de Tecnologia Sanduíche no Canadá (Tecnólogo Sanduíche), voltada a estudantes de instituições da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, permitirá a realização de estudos e estágios em instituições de ensino do Canadá. A seleção dos alunos será feita pelas instituições.  O candidato, depois de pré-selecionado pela instituição, deverá se inscrever na página eletrônica do Programa Ciência sem Fronteiras, em formulário on-line que estará disponível e enviar a documentação descrita no edital.

    Decreto – Na solenidade desta terça-feira, a presidenta Dilma Rousseff assina decreto que regulamenta o programa. De acordo com decreto, o Ciência sem Fronteiras concederá bolsas de estudos em instituições de excelência no exterior, nas modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação (doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado).

    Primeiros selecionados – O primeiro edital do Programa Ciência sem Fronteiras, de 2011, selecionou candidatos para cursos de graduação na modalidade sanduíche em universidades norte-americanas. A chamada pública, coordenada pela Capes, recebeu 7.007 inscrições. Um total de 1,5 mil candidatos foi selecionado e os primeiros 841 embarcam em janeiro de 2012. Os demais seguirão em julho do próximo ano.

    Para a seleção foram levados em consideração quatro requisitos: apresentação de proficiência em língua inglesa com nota igual ou superior à solicitada; preenchimento de formulário de inscrição no Institute of International Education (IIE); escolha de curso nas áreas contempladas pelo CsF; e que a instituição tenha homologado a inscrição.

    Os alunos que preencheram os requisitos, já selecionados, precisam ainda aguardar que a Capes, por intermédio do IIE, identifique uma instituição para recebê-los nos Estados Unidos. Até o momento, 616 estudantes já estão com suas vagas confirmadas. Para os outros classificados, as universidades americanas farão o mesmo procedimento para seleção e, para possível admissão, vão considerar o histórico escolar, cartas de referência, proposta de trabalho e proficiência em língua inglesa.

    Ciência sem Fronteiras – O Programa Ciência sem Fronteiras é uma iniciativa do governo federal que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação e da mobilidade internacional. O projeto prevê a concessão de até 75 mil bolsas de estudo no exterior em quatro anos.

    O programa é fruto de esforço do Ministério da Educação em conjunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio de suas instituições de fomento – Capes e CNPq –, e secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

    Assessoria de Comunicação Social


    Confira o edital para as instituições dos Estados Unidos

    Confira o edital para instituições do Reino Unido

    Confira o edital para instituições da Alemanha

    Confira o edital para instituições da Itália

    Confira o edital para instituições da França

    Confira o edital para Atração de Jovens Talentos (BJT)

    Confira o edital para Pesquisador Visitante Especial (PVE)

    Confira o edital para curso superior de Tecnologia Sanduíche em instituições do Canadá

  • O ministro Paim participa da cerimônia sobre o Ciência sem Fronteiras, ao lado do ministro-conselheiro da embaixada do Estados Unidos, John Matel; o secretário-executivo do MCTI, Luiz Antonio Elias, e o presidente da Capes, Jorge Guimarães (Foto: João Neto/MEC) O programa Ciência sem Fronteiras promoveu nesta quarta-feira, 26, mais uma edição do Encontro de Orientações para Bolsistas. O evento tem como objetivo principal passar orientações gerais sobre a viagem e a graduação-sanduíche no exterior para os novos participantes do programa. O encontro aconteceu em Brasília, no edifício-sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Presente na abertura do evento, o ministro da Educação, Henrique Paim, observou que o Ciência sem Fronteiras não é uma ação isolada. “O Brasil teve um despertar tardio para a questão da educação”, lembrou ele. “As pessoas em geral não tem noção de que uma ação educacional possui resultados a médio e longo prazo. O CsF faz parte desse esforço, que integra a educação infantil à pós-graduação”, ressaltou. “Os bolsistas aqui presentes são o futuro da ciência aplicada no Brasil. Dentro de alguns anos, quando forem pesquisadores e professores do futuro, poderão trazer mais desenvolvimento e crescimento ao país.”

    Segundo o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, a participação no programa permite oportunidades únicas aos estudantes brasileiros. “Os bolsistas do Ciência sem Fronteiras têm a possibilidade de conviver por algum tempo nas melhores universidades do mundo”, afirmou.

    Experiências– Durante o encontro, também estiveram presentes ex-bolsistas do Ciência sem Fronteiras que retornaram recentemente ao Brasil e compartilharam suas experiências com os novos participantes do programa.

    Cristiano Cunha, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), ficou 12 meses na Coreia do Sul para estudar engenharia mecatrônica. “Tive a oportunidade de me aprofundar na pesquisa de um tema em um nível que ainda não tinha visto no Brasil. Estudos de Inteligência Artificial, mais especificamente neurorobótica”, explicou. O estudante teve aulas em inglês na Coreia e pôde realizar um estágio na empresa Hyundai. Há duas semanas, o estudante foi contratado pela empresa Google, em São Paulo.

    Da Universidade de Brasília (UnB), o estudante de engenharia Vinícius Santana, foi para Cingapura em uma experiência de 15 meses. “Foram 12 meses de aula e pesquisa na universidade e mais três meses de estágio monitorado em uma empresa que me permitiu ir às Filipinas e Taiwan”, conta. Para o estudante, a experiência requer dedicação. “Lá fora, temos menos aulas e mais tutoria, mais leitura. Tive contato com um nível de desenvolvimento tecnológico com que não tinha me deparado anteriormente, e a grande comunidade estrangeira presente nas universidades faz com que as diferenças sejam complementares”, contou.

    Para a ex-bolsista Monique Gasparoto, estudante da Universidade de São Paulo (USP), é importante que os novos participantes do Ciência sem Fronteiras demonstrem uma postura proativa nas universidades estrangeiras. “Mostrem interesse, se coloquem e se apresentem. Foi dessa maneira que iniciei minha pesquisa em biologia sintética, algo que está começando no Brasil. Apresentei-me ao professor-coordenador e, graças a esse passo, pude colher muitos frutos.” Durante a graduação-sanduíche, Monique foi medalhista de ouro da competição International Genetically Engineered Machine (iGem). Hoje existe um time para participar da competição na USP.

    Responsabilidade– A responsabilidade e o compromisso dos novos bolsistas com a transformação da realidade brasileira também foram tema do encontro de orientação. O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, definiu o Ciência sem Fronteiras como um “programa transformador de vidas”.

    “Os bolsistas do CsF constituem um grupo seleto, e pelos próprios méritos conseguiram essa oportunidade de realizar um ano da graduação fora do país”, observou Oliva. Ele lembrou que a bolsa é um prêmio, mas também uma grande responsabilidade. “Essa oportunidade vem de recursos públicos e de impostos”, disse. “Representa um investimento para o aprendizado individual, mas também social. Vocês vão voltar e, ao longo da vida profissional, vão aproveitar a rede de contatos criada e o conhecimento adquirido para ajudar o Brasil a se tornar uma sociedade menos desigual e, para isso, precisamos inovar. Vocês são os vetores de transformação do nosso futuro”, ressaltou Oliva.

    O compromisso com a transformação do ambiente educacional também foi reforçado pelo conselheiro da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, John Mattel. “Essa é uma grande oportunidade aos estudantes brasileiros. E, com grandes oportunidades, vêm grandes responsabilidades. Uma delas é voltar ao Brasil e criar oportunidades para outros estudantes. A melhor coisa do conhecimento é que ele se torna maior quando compartilhado”, afirmou.

    Histórico– O Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio de suas respectivas instituições de fomento - Capes e CNPq.

    O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior, com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidades para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.

    Assessoria de Comunicação Social da Capes

    Acesse a página do Ciência sem Fronteiras na internet
  • A versão online do programa Inglês sem Fronteiras entra no ar nesta terça-feira, 5. Inicialmente, serão oferecidas dois milhões de senhas de acesso pessoal a estudantes de graduação e pós-graduação matriculados em universidades públicas, bem como para alunos de instituições privadas que tenham obtido no mínimo 600 pontos em todas as edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), desde 2009.

    O programa oferecerá diferentes tipos de apoio à aprendizagem do idioma inglês. O módulo online é por meio da plataforma My English Online (MEO), elaborada pelo setor educacional da National Geographic Learning em parceria com a Cengage Learning.

     

    A meta futura é distribuir cerca de cinco milhões de senhas para que um grupo maior de estudantes, inclusive do nível médio, tenham a oportunidade de aperfeiçoar seus conhecimentos no idioma inglês de forma facilitada. O programa Inglês sem Fronteiras Online permitirá que estudantes de graduação e de pós-graduação desenvolvam o seu nível de proficiência em inglês com vistas ao ingresso no programa Ciência sem Fronteiras.

     

    O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, sempre enfatiza a importância do ensino de idiomas, principalmente do inglês. “O inglês se consolidou como a língua das ciências internacionais. Por isso, um dos objetivos deste programa é a proficiência na língua, pois o inglês é o que oferta mais oportunidades e opções de bolsas no Ciência sem Fronteiras”, salientou Mercadante. O lançamento do Ciência sem Fronteiras, e mais recentemente do Inglês sem Fronteiras, em dezembro do ano passado, já aumentou em 20% a procura por cursos de idiomas, de acordo com notícias veiculadas na mídia.

     

    Outra etapa do Inglês sem Fronteiras é o diagnóstico da proficiência do idioma. A Mastertest, empresa credenciada no Brasil pela Educational Testing Service (ETS), fará a aplicação de 500 mil testes Toefl para verificar o nível de inglês dos alunos das universidades brasileiras. Esse módulo de diagnóstico é coordenado pela Secretaria de Ensino Superior (Sesu) do Ministério da Educação, em parceria com universidades federais. Todas as universidades selecionadas para este primeiro momento já estão cadastradas e com seus aplicadores treinados. Encontram-se no Brasil 250 mil testes Toefl/ITP prontos para serem aplicados aguardando somente a finalização do sistema de inscrição.

     

    A partir do diagnóstico do nível de conhecimento do idioma inglês feito pela Mastertest, os alunos que obtiverem melhor resultado podem ser selecionados para cursos presenciais. O MEC também pretende adotar medidas que visem apoiar e aprimorar as condições estruturantes dessas instituições públicas para que o ensino do idioma estrangeiro possa ser ofertado de forma mais rápida e mais eficaz.

     

    Uma dessas iniciativas é a expansão do programa Capes/Fulbright, chamado English Teaching Assistantships (ETA). Neste módulo está prevista a vinda de 200 professores americanos de língua inglesa, com experiência de ensino, provenientes de diferentes regiões dos Estados Unidos, para auxiliar as equipes dos módulos presenciais instaladas nos 59 núcleos de treinamentos nas universidades federais participantes. A expectativa é de que em um primeiro momento 20 mil alunos sejam atendidos.

     

    Acesse o Inglês sem Fronteiras

    Acesse o MEO

     

     

     

  • O estudante brasileiro Allan Valentim Melo de Souza, selecionado para bolsa de 14 meses na Universidade Nacional da Irlanda, Galway, recebeu o prêmio de Embaixador Internacional Estudantil, como reconhecimento pelas atividades de disseminação de experiências de alunos estrangeiros naquele país. A premiação é entregue a estudantes que se destacaram pela contribuição em atrair colegas estrangeiros para estudar naquele país do oeste da Europa.

    Allan, que faz o curso de engenharia de minas, é um dos 170 bolsistas do Tocantins a participar do programa Ciência sem Fronteiras (CsF). O estudante recebeu a premiação no fim do primeiro semestre letivo deste ano, na casa oficial de encontros e eventos do governo irlandês, a Farmleigh House. Ele e os demais embaixadores receberam certificados, entregues pela ministra de Educação da Irlanda, Jan O' Sullivan. “Foi um dia memorável e uma experiência incrível”, disse.

    Allan é um dos quatro estudantes do Centro Universitário Luterano de Palmas (Ceulp) selecionados para o Ciência sem Fronteiras. “Sempre tive o sonho de viajar para o exterior e de fazer intercâmbio fora do Brasil”, disse. “Eu já estava estudando inglês e aproveitei a oportunidade para intensificar os estudos e manter bom nível na universidade.”

    Além dos 12 meses como estudante da universidade irlandesa, Allan também pôde realizar naquela instituição, por dois meses, estágio no Departamento de Ciências da Terra e dos Oceanos. O trabalho foi realizado no Laboratório do Grupo de Estudos em Inclusões Geofluidas, sob orientação da pesquisadora Alessandra Costanzo. “No projeto, estudava inclusões fluidas em rochas e gemas do Malaui, na África”, afirmou. “Foi um período de muito aprendizado e de oportunidade.”

    Retorno — De volta ao Brasil, o estudante pretende retribuir o investimento em sua formação. “Uma das maiores contribuições pode ser implementada em minha universidade: aprimorar a cooperação internacional para desenvolvimento de projetos e aperfeiçoamento dos já existentes”, disse.

    Allan revela que a bagagem intelectual e cultural adquirida ao longo do período de intercâmbio em Galway mudou sua visão de mundo e o levou a valorizar o que o Brasil tem de bom. “Ao mesmo tempo, aumentou meu senso crítico com relação a diversos assuntos, além de ampliar a vontade de mudança e de contribuir com o desenvolvimento da sociedade e do país”, afirmou.

    Programa — Lançado em 2011, o Ciência sem Fronteiras promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. O programa busca também atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.

    Mais informações no Painel de Controle do Ciência sem Fronteiras.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

     

  • Pedro Nehme fez estágio de nove meses na Nasa, e agora pretende contribuir para o programa espacial brasileiro (Foto: Isabelle Araújo/MEC) O estudante de engenharia elétrica Pedro Nehme, da Universidade de Brasília (UnB), está prestes a viajar para o espaço. Lá, vai conduzir um experimento criado por estudantes de escolas públicas, que será selecionado pela Agência Espacial Brasileira (AEB) por meio de uma chamada pública.

    O quinto Anúncio de Oportunidade do Programa Microgravidade abre prazo para cadastro de propostas nesta terça-feira, 24, e vai até 27 de abril. Estudantes de educação básica brasileira são desafiados a desenvolver um dispositivo eletrônico compacto, capaz de avaliar os aspectos fisiológicos relacionados à exposição do corpo humano ao ambiente de microgravidade e hipergravidade. O edital prevê a parceria com instituições de ensino superior. A divulgação do resultado será em 2 de maio.

    Ex-bolsista do Ciência sem Fronteiras (CsF) e ex-estagiário da agência espacial norte-americana Nasa, o brasiliense de 23 anos ganhou uma promoção mundial assim que voltou do intercâmbio; o prêmio é um voo suborbital, que está previsto para ocorrer no final do ano.

    Pedro Nehme será o segundo brasileiro a ir para o espaço, sendo o primeiro civil. Em 2006, o militar da Força Aérea Brasileira (FAB) Marcos Pontes embarcou em um voo orbital para a Estação Espacial Internacional. No caso de Pedro, o veículo espacial não entrará em órbita e a viagem terá duração total de uma hora. Serão entre cinco e seis minutos em microgravidade. “Estou ansioso para essa missão”, afirma.

    Pelo Ciência sem Fronteiras, Pedro estudou na Catholic University of America em Washington (EUA) no ano de 2012. Três meses depois de sua chegada ao país norte-americano, foi selecionado junto com outros seis bolsistas do CsF para o estágio na Nasa, no Goddard Space Flight Center, onde permaneceu por nove meses. Lá, trabalhou na divisão de astrofísica, com balões de grande altitude – capazes de levar instrumentos de pesquisa para a estratosfera.

    Foi exatamente esse conhecimento que ajudou Pedro a ganhar o concurso da empresa aérea que vai levá-lo ao espaço. A tarefa consistia em acertar o local onde um balão lançado do Deserto de Nevada (EUA) cairia. Os participantes teriam que marcar a altitude em que o objeto estouraria, além da latitude e longitude. O estudante acertou a altitude exata e seu palpite foi o que mais se aproximou da localidade certa no mapa.

    Logo que voltou do CsF, Pedro foi selecionado para estagiar na AEB. Agora, é bolsista na agência. “Todo mundo que participa do Ciência sem Fronteiras tem algo a contribuir quando volta”, ressalta. Para o futuro, o estudante – que se forma no final deste ano – vislumbra seguir no ramo aeroespacial.  “Gostaria muito de contribuir para o programa espacial brasileiro.”

    O veículo espacial que levará Pedro está sendo finalizado e entrará em testes. Enquanto isso, o rapaz participa de treinamentos promovidos pela AEB. No início de março, esteve nos Estados Unidos para treino em uma centrífuga. Em abril, irá à Rússia para testes de gravidade zero. Até a viagem para o espaço, será acompanhado pelo centro de medicina aeroespacial da FAB no Rio de Janeiro, onde fará, também, simulações de falta de oxigênio, ejeção e desorientação espacial.

    Letícia Tancredi

    Acesse a chamada pública do Programa Microgravidade

  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta terça-feira, 19, a criação dos programas Francês sem Fronteiras e Espanhol sem Fronteiras, destinados a aprimorar a proficiência dos estudantes universitários brasileiros em uma segunda língua para garantir amplo acesso às vagas do Ciência sem Fronteiras. A modalidade já existe para a língua inglesa.

    O Inglês sem Fronteiras oferece cursos a distância e presenciais e promove a aplicação de testes de proficiência. Os cursos presenciais são voltados a alunos com nível mais avançado em língua inglesa que buscam excelência no aprendizado. Aos estudantes de nível mais básico, o Ministério da Educação distribui senhas de acesso para o curso on-line My English On-Line (MEO).

    O Ciência sem Fronteiras já superou a oferta de 59 mil bolsas de estudos. Até o dia 29próximo, o programa está com as inscrições abertas para novas chamadas para graduação-sanduíche em 20 países de destino: Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Estados Unidos, China, Coréia do Sul, Japão, Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Noruega, Reino Unido e Suécia.

    O programa promove a consolidação, a expansão e a internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.

    Pelo programa, estudantes de graduação e de pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, o Ciência sem Fronteiras tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar, por tempo determinado, no Brasil.

    Assessoria de Comunicação Social
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