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  • A população dos municípios de Chapecó (SC), Joinville (SC), Santo Amaro da Purificação (BA), Simões Filho (BA) e Currais Novos (RN) deve receber do governo federal, até o fim de junho, cinco unidades descentralizadas (Uneds) de centros federais de educação tecnológica (Cefets). Estas Uneds integram o plano de expansão da educação profissional iniciado em 2005 e representam um investimento de R$ 7,2 milhões em obras, mobiliário e equipamentos.

    A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) prevê que as cinco unidades vão oferecer, juntas, 12 cursos técnicos. A Uned do Cefet de Chapecó abre com cursos de mecânica industrial e eletroeletrônica; em Joinville, cursos de enfermagem, mecânica industrial e eletroeletrônica; em Santo Amaro da Purificação, cursos de tecnologia da informação e eletromecânica; em Simões Filho, cursos de eletromecânica, metalurgia e petróleo e gás; em Currais Novos, curso técnico integrado de alimentos e informática, técnico subseqüente de informática e sistema de informações.

    Cronograma – Segundo o coordenador-geral de supervisão da gestão das instituições federais de educação profissional e tecnológica da Setec, Gleison Cardoso, além das cinco unidades que estão praticamente prontas, o cronograma de inaugurações de 2006 prevê a entrega de três Uneds até agosto e outras 19 até dezembro. Em agosto devem ficar prontas as unidades de Bela Vista, que fica em Cuiabá (MT) onde foi investido R$ 1,6 milhão; de Ipanguaçu (RN), com investimentos de R$ 2 milhões; e de Picos (PI) onde foram aplicados R$ 2,7 milhões.

    A agenda prevê que as outras cinco unidades, que completarão o plano de expansão da educação profissional e tecnológica previsto para ter 33 Uneds, deverão ser implantadas em 2007. O orçamento deverá garantir recursos para as unidades de Camaçari (BA), Santa Inês (MA), Timóteo (MG), Júlio de Castilhos (RS) e Araranguá (SC). A Uned Maria da Graça, do Cefet-RJ, foi inaugurada na sexta-feira, 9. Serão oferecidos cursos técnicos de automobilística, informática, segurança do trabalho e automobilística para o Programa de Educação de Jovens e Adultos (Proeja).

    Já as cinco escolas técnicas federais e as quatro escolas agrotécnicas federais, por serem autarquias, dependem de aprovação de lei no Congresso Nacional. O projeto de lei foi assinado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na quinta-feira, 8. As escolas técnicas federais serão construídas no Acre, Amapá, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Canoas (RS); e as escolas agrotécnicas federais em Brasília (DF), Nova Andradina (MS), Marabá (PA) e em São Raimundo das Mangabeiras (MA).

    Ionice Lorenzoni

  • O diretor do documentário Paulo Freire Contemporâneo, Toni Venturi, também foi responsável por filmes premiados, como Cabra Cega e Latitude Zero e os documentários Dia de Festa e O Velho.  Venturi morou no Canadá de 1976 a 1984. Lá, graduou-se bacharel em artes fotográficas, cinema, pela University Of Ryerson. Também se formou em comunicação social, cinema, pela Universidade São Paulo, em 1987.

    Nos 50 minutos de película sobre Paulo Freire, Venturi retrata as idéias, a vida, a obra e o legado do educador pernambucano. “É um documentário clássico”, disse. Segundo o cineasta, o trabalho procurou resgatar sua experiência com o processo de aprendizagem na adolescência, no colégio Oswaldo Aranha, em São Paulo. “Lá, discutíamos a importância de uma educação libertadora, assim como pregava Paulo Freire”, afirmou.

    O método desenvolvido por Freire propunha um aprendizado ligado ao cotidiano dos alunos para que estes passassem a se relacionar melhor com seu mundo e seu professor. A prática foi implementada por Freire na Campanha Nacional de Alfabetização, no governo João Goulart, e foi um dos motivos de seu exílio durante a ditadura militar.

    No documentário lançado por ocasião dos dez anos de morte de Paulo Freire, Venturi se propôs a mostrar os desafios do educador para desenvolver o reconhecido Método Paulo Freire. O diretor buscou de forma séria, mas criativa, as experiências que hoje utilizam os princípios de Freire. “O filme tem depoimentos emocionados de pessoas que conviveram ou aprenderam alguma coisa com Paulo Freire”, afirmou.

    Flávia Nery

  • Começou nesta terça-feira, 26, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o projeto do Ministério da Educação, Jovens Artistas - a universidade recebe a nova geração. O projeto tem o objetivo de levar ao cenário universitário o intercâmbio de experiências entre artistas em evidência e aqueles que ainda estão se formando.

    O projeto continua até junho, em formato de mesa-redonda, com a proposta de diálogo envolvendo cineastas, compositores, poetas, dramaturgos e artistas plásticos. Segundo o diretor do Departamento de Políticas de Educação Superior do MEC, Godofredo de Oliveira, o objetivo é apoiar a arte como coadjuvante na transformação e coesão social.

    O primeiro módulo, apesar de ser piloto, contou com a participação de cineastas como Nelson Pereira dos Santos, diretor do filme Rio 40 Graus; Eliane Caffé, diretora de Narradores de Javé; Helena Solberg, diretora de Vida de Menina; e Cláudio Assis, diretor de Amarelo Manga.

    "Iniciamos o projeto com parâmetros referenciais de alto nível. Então, esperamos que as próximas edições acompanhem o prestígio obtido na abertura do projeto", afirma Godofredo de Oliveira, que participou da abertura do evento em Minas Gerais.

    Ampliação - A Secretaria de Ensino Superior (SESu/MEC) vai lançar, em outubro, edital no valor de R$ 1 milhão para, em 2006, ampliar a participação de outras universidades no projeto que, hoje, tem a participação da UFMG, Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade de Brasília (UnB).

    Repórter: Sandro Santos

  • Doze capitais brasileiras receberão a 3ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, de 6 de outubro a 2 de novembro. A edição celebra o 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas e é promovida pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

    As cidades que sediarão os eventos são Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Teresina. Nessas localidades, serão exibidos, em sessões gratuitas, filmes de países sul-americanos que abordam questões referentes aos direitos humanos. A proposta é consolidar um espaço de discussão e reflexão sobre os direitos elementares por meio da expressão cinematográfica, promovendo o encontro entre cineastas, militantes e o público.

    A iniciativa tem patrocínio da Petrobrás, produção da Cinemateca Brasileira e apoio dos ministérios das Relações Exteriores e da Cultura, TV Brasil e Sesc-SP. Nas duas primeiras edições, em 2006 e 2007, a mostra exibiu filmes brasileiros, argentinos, bolivianos, chilenos, colombianos, equatorianos, paraguaios, peruanos, uruguaios e venezuelanos.

    Mais informações podem ser obtidas na página do evento ou pelos telefones (11) 3512-6101 / 3512-6111 ramal 210. 

    Letícia Tancredi

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  • A TV Escola, da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), exibirá, do dia 8 ao dia 11 próximos, uma série de programas sobre cinema e história contemporânea, temas que sempre despertam a curiosidade de professores e alunos. O real, a linguagem da realidade e o cinema são temas do programa que vai ao ar no dia 8, às 19h, com reprise no dia 11, às 11h e às 15h. Serão tratados aspectos da linguagem cinematográfica, tendo como referência o filme Mamma Roma, de Pier Paolo Pasolini.

    No programa Escola Aberta, no dia 9, às 11h50, 15h25 e 19h40, será exibida a série Cores da Guerra, que apresenta extensa pesquisa e rico acervo de documentos e imagens sobre a Segunda Guerra Mundial. A programação tem duração de 50 minutos e será reprisada no dia 10, às 10h50, 14h20 e 19h10.

    A série 500 Anos: um Novo Mundo na TV, mostrará, também no dia 9, às 9h45, 13h40 e 18h20, Os Caminhos da Riqueza, programa que aborda as grandes navegações nos séculos XV e XVI. Haverá reprise no dia 10, às 11h45, 16h05, 20h05.

    A TV Escola busca atender os professores de todo o país ao manter atualizada a grade de programação e ao diversificar os assuntos abordados. A emissora tem a preocupação de permitir aos professores a utilização do material para sua atualização profissional e para desenvolvimento em sala de aula. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Com o tema A Educação é o Caminho, a Semana da Pátria este ano vai apresentar uma série de filmes que remetem à importância da educação para o desenvolvimento do país. Entre os dias 7 e 9 de setembro, a Tenda do Cinema, localizada na Esplanada dos Ministérios, veiculará documentários, filmes, propagandas e vídeos educacionais.

    As obras abordarão temas como o método de alfabetização criado por Paulo Freire, as dificuldades encontradas por estudantes dentro e fora da escola, além de vídeos produzidos pelo MEC para divulgar os programas governamentais relativos à educação.

    Flavia Nery

    Confira as sinopses dos filmes que serão exibidos na Semana da Pátria.

  • Para o ensino fundamental e o ensino médio, a TV Escola, canal de comunicação da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), apresenta, na semana de 11 a 17, programas e séries sobre educação sexual, influências do clima, música brasileira, matemática, poesia.

    Na faixa ensino fundamental são dois programas. A diferença de papéis de homens e mulheres ao longo do tempo é tratada no programa Eu Tarzan, você Jane; e a série Tempo e Clima trata das características do clima terrestre e mostra de que forma a geologia de cada região influencia os tipos climáticos.

    Na faixa ensino médio, a TV Escola apresenta o programa Aurora Luminosa, que mostra alguns dos mais importantes compositores brasileiros do fim do século XIX, além de contextualizar as obras de cada um no período em que foram produzidas; o programa Do Zero ao Infinito revela a matemática como forma de expressão natural à espécie humana e como linguagem que não difere, em essência, das linguagens artísticas; e Cobra Norato mostra a adaptação para TV da peça Cobra Norato, baseada no poema do escritor modernista Raul Bopp.

    A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky) e 237 (DirectTV) e também por antena parabólica analógica e digital. (Assessoria de Imprensa da Seed)

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  • Proposta passou por consulta pública e foi votada na tarde desta terça-feira

    Bianca Estrella e Larissa Lima, do Portal MEC

    O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou, por unanimidade, nesta terça-feira, 28 de abril, as diretrizes para orientar escolas da educação básica e instituições de ensino superior durante a pandemia do coronavírus. Os 21 conselheiros votaram, em plenário virtual, um documento que traz orientações e sugestões para todas as etapas de ensino, da educação infantil à superior. O parecer foi elaborado com a colaboração do Ministério da Educação (MEC).

    O material aprovado pelo CNE tem o objetivo de orientar estados, municípios e escolas sobre as práticas que devem ser adotadas durante a pandemia, além de propor normas nacionais gerais. A reorganização dos calendários é de responsabilidade dos sistemas de ensino.

    As pautas mais importantes debatidas no encontro virtual foram o calendário escolar de 2020 e se as aulas e as atividades a distância contarão como horas letivas ou terão de ser integralmente repostas quando as aulas presenciais forem retomadas.

    O presidente do CNE, Luiz Curi, lembra que o parecer foi construído com base em ações que o MEC já vinha desenvolvendo. “O documento é importante porque apoia e estimula ações frente à pandemia do novo coronavírus. Isso auxilia as redes de ensino estaduais e municipais no acolhimento ao direito de aprendizado no país”, disse.

    O CNE sugere que estados e municípios busquem alternativas para minimizar a necessidade de reposição presencial de dias letivos, a fim de permitir que seja mantido um fluxo de atividades escolares aos estudantes enquanto durar a situação de emergência.

    “O parecer do CNE vem em uma boa hora e vai, não só regulamentar, como tirar as dúvidas. Esse parecer vem, inclusive, com o papel de fomentar que as instituições tomem medidas mais ativas, mais eficientes, para garantir ensino e aprendizagem neste tempo de pandemia”, afirmou secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Wagner Vilas Boas de Souza.

    Para repor a carga horária ao fim do período de emergência o CNE sugere a utilização de períodos não previstos como recesso escolar do meio do ano, de sábados, e a reprogramação de períodos de férias. A ampliação da jornada escolar diária por meio de acréscimo de horas em um turno ou utilização do contraturno para atividades escolares também são alternativas que podem ser consideradas.

    Além disso, o CNE autorizou os sistemas de ensino a computar atividades não presenciais para cumprimento de carga horária de acordo com deliberação própria de cada sistema. O CNE listou uma série de atividades não presenciais que podem ser utilizadas pelas redes de ensino durante a pandemia. Meios digitais, videoaulas, plataformas virtuais, redes sociais, programas de televisão ou rádio, material didático impresso e entregue aos pais ou responsáveis são algumas das alternativas sugeridas.

    Para pensar em soluções eficientes, evitar aumento das desigualdades, da evasão e da repetência, o Conselho recomenda que as atividades sejam ofertadas, desde a educação infantil, para que as famílias e os estudantes não percam o contato com a escola e não tenham retrocessos no seu desenvolvimento. "Estamos fazendo todos os esforços no sentido de dar boas soluções ou mitigações às aflições que estão na ponta, das aflições das redes de ensino dos estados e dos municípios", disse a secretária de Educação Básica, Ilona Becskeházy.

    No Brasil, em todos os estados há suspensão de aulas para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus. No mundo, de acordo com os últimos dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que monitora os impactos da pandemia na educação, 191 países determinaram o fechamento de escolas e universidades. A decisão atinge cerca de 1,6 bilhão de crianças e jovens, o que corresponde a 90,2% de todos os estudantes.

    Confira abaixo as recomendações:

    Educação infantil – A orientação para creche e pré-escola é que os gestores busquem uma aproximação virtual dos professores com as famílias, de modo a estreitar vínculos e fazer sugestões de atividades às crianças e aos pais e responsáveis. As soluções propostas pelas escolas e redes de ensino devem considerar que as crianças pequenas aprendem e se desenvolvem brincando prioritariamente.

    Ensino fundamental anos iniciais – Sugere-se que as redes de ensino e escolas orientem as famílias com roteiros práticos e estruturados para acompanharem a resolução de atividades pelas crianças. No entanto, as soluções propostas pelas redes não devem pressupor que os “mediadores familiares” substituam a atividade do professor. As atividades não presenciais propostas devem delimitar o papel dos adultos que convivem com os alunos em casa e orientá-los a organizar uma rotina diária.

    Ensino fundamental anos finais e ensino médio – A supervisão de um adulto para realização de atividades pode ser feita por meio de orientações e acompanhamentos com o apoio de planejamentos, metas, horários de estudo presencial ou on-line, já que nesta etapa há mais autonomia por parte dos estudantes. Neste caso, a orientação é que as atividades pedagógicas não presenciais tenham mais espaço. Entre as sugestões de atividades, está a distribuição de vídeos educativos.

    Ensino técnico – A ideia é ampliar a oferta de cursos presenciais em cursos de educação a distância (EaD) e criar condições para realização de atividades pedagógicas não presenciais de forma mais abrangente a cursos que ainda não se organizaram na modalidade a distância. Os estágios vinculados às práticas na escola deverão ser realizados de forma igualmente virtual ou não presencial.

    Ensino superior – O CNE sugere que, para a continuidade das atividades de ensino aprendizado nesse nível de ensino, as instituições possam disponibilizar atividades não presenciais.

    Educação de jovens e adultos (EJA) – Enquanto perdurar a situação de emergência sanitária, as medidas recomendadas para EJA devem considerar as condições de vida dos estudantes, para haver harmonia na rotina de estudos e de trabalho.

    Educação Especial – As atividades pedagógicas não presenciais  devem incluir os estudantes com deficiência, transtorno de espectro autista e altas habilidades/superdotação. Devem ser adotadas medidas de acessibilidade, com organização e regulação definidas por estados e municípios, mas existem  outros cuidados a serem observados, principalmente qunto à  mediação.

    Junto às atividades, deve ser assegurado o atendimento educacional especializado, que envolve parceria entre profissionais especializados e professores, para desempenhar suas funções na adequação de materiais, além de dar orientações e apoios necessários a pais e responsáveis.

    Como a atenção é redobrada para cada aluno, os profissionais do atendimento educacional especializado devem dar suporte às escolas na elaboração de planos de estudo individualizados, que levem em conta a situação de cada estudante. As famílias são, sempre, parte importante do processo.

    Educação indígena, do campo e quilombola – As escolas poderão ofertar parte das atividades escolares em horário de aulas normais e parte em forma de estudos dirigidos e atividades nas comunidades, desde que estejam integradas ao projeto pedagógico da instituição, para garantir que os direitos de aprendizagem dos estudantes sejam atendidos. Nos estados e municípios onde existam conselhos de educação escolar indígenas e quilombolas, estes devem ser consultados e suas deliberações consideradas nos processos de normatização das atividades.

    Avaliação – Sugere-se que as avaliações nacionais e estaduais considerem as ações de reorganização dos calendários de cada sistema de ensino antes de realizar o estabelecimento dos novos cronogramas das avaliações em larga escala de alcance nacional ou estadual. É importante garantir uma avaliação equilibrada dos estudantes em função das diferentes situações que serão enfrentadas em cada sistema de ensino, assegurando as mesmas oportunidades a todos que participam das avaliações em âmbitos municipal, estadual e nacional.

    Nesse sentido, as avaliações e os exames de conclusão do ano letivo de 2020 das escolas deverão levar em conta os conteúdos curriculares efetivamente oferecidos aos estudantes, considerando o contexto excepcional da pandemia, com o objetivo de evitar o aumento da reprovação e do abandono no ensino fundamental e médio.

    Aprovado pelo CNE, o documento ainda será homologado pelo Ministério da Educação (MEC). Conselhos estaduais e municipais de educação poderão ainda definir como cada localidade seguirá as orientações. As decisões finais de como o calendário será cumprido caberão a estados e municípios. Para o CNE, o que deve ser levado em consideração é o atendimento dos objetivos de aprendizagem e o desenvolvimento das competências e habilidades a serem alcançados pelos estudantes em circunstâncias excepcionais provocadas pela pandemia.

    Também participaram das discussões do documento o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Fórum dos Conselhos Estaduais e a União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME). Houve ainda contribuições da sociedade, por meio de consulta pública.

  • O Conselho Nacional de Educação (CNE) e a Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) realizam no próximo dia 16, no auditório do CNE, em Brasília, uma audiência pública sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais da educação infantil e fundamental. No encontro, o MEC e a Câmara de Educação Básica do CNE ouvirão sindicatos, confederações e associações ligados à educação básica.

    Aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação na década de 90, as diretrizes para os ensinos infantil (em 1999) e fundamental (em 1998) entram agora em processo de revisão, por causa das mudanças pelas quais a educação passou nos últimos sete anos. Segundo o secretário de Educação Básica, Francisco das Chagas, as diretrizes devem estar em sintonia com a realidade do país e isso vale tanto para orientar os currículos dos cursos de licenciatura oferecidos pelas universidades e para a formação continuada de professores como para dar nova dinâmica às aulas.

    Mudanças – Entre as mudanças verificadas desde a vigência das diretrizes, explica Chagas, estão a chegada da informática às escolas e de temas da atualidade, como a educação ambiental e sexual, a igualdade racial e a violência, que não podem ser ignorados no ambiente escolar.

    O secretário destaca também que mesmo antes da aprovação da lei que instituiu o ensino fundamental de nove anos, com ingresso das crianças aos seis anos, muitos sistemas de ensino já o adotavam e isso precisa se refletir nas diretrizes. “Todas estas mudanças deverão ser levadas em conta na revisão das diretrizes que o CNE inicia este mês”, informa o secretário.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • O presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Roberto Cláudio Frota Bezerra, enviou ofício ao ministro da Educação, Tarso Genro, no qual "considera de extrema importância a iniciativa do governo federal de propor a discussão, há muito esperada, sobre o papel da educação superior no país". O CNE destaca o processo democrático adotado pelo MEC no debate da reforma da educação superior, de receber diversas contribuições, decorrentes de uma articulação transparente e de diálogo com a comunidade universitária, com associações e com a comunidade em geral.

    O documento ressalta a importância da educação superior para a construção de um novo modelo de desenvolvimento para o país; afirma a educação como um bem público; apóia a expansão do ensino superior, atenta à diversidade no acesso e a permanência dos estudantes; e apóia a implantação de um marco regulatório que qualifique os sistemas de ensino. Defende, ainda, a vinculação constitucional de recursos para a educação.

    Anteprojeto — Todos esses pontos estão contemplados na terceira versão do anteprojeto da Lei da Educação Superior, a ser apresentada pelo ministro ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na próxima terça-feira, dia 26, no Palácio do Planalto.

    Segundo Roberto Bezerra, o CNE está à disposição para contribuir com o MEC "na luta por uma educação de qualidade". (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • O Conselho Nacional de Educação (CNE) reuniu-se nesta quarta-feira, 7, com representantes de diversas entidades de educação, em Brasília. Eles pediram a votação da matéria que institui o ensino obrigatório de filosofia e sociologia no ensino médio. Os conselheiros demonstraram interesse em aprová-la, mas a votação só deve ocorrer no início do próximo mês, entre os dias 4 e 6 de julho.

    Segundo Cesar Caligari, um dos três relatores do processo, desde o ano passado, o CNE está juntando esforços para rever as diretrizes curriculares do ensino médio. “A reunião foi importante para ouvir diretamente os argumentos. Agora faltam apenas detalhes para fechar o parecer”, comentou.

    Os argumentos enfatizaram o aprimoramento da formação estudantil com a inclusão das duas disciplinas nas séries finais da educação básica, que daria uma formação humanista e não só tecnicista; faria os estudantes compreenderem melhor os problemas sociais; e seria fundamental para a existência de um país soberano. Para Oswaldo Lemos, diretor de Relações Institucionais da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), o ensino de filosofia e sociologia na escola “contribuirá para o desenvolvimento social, político e educacional do país”.

    Apoio – Lejeune Mato Grosso de Carvalho, vice-presidente do Sindicato dos Sociólogos do Estado de São Paulo e um dos líderes do movimento pela aprovação, esteve na tarde de hoje, 7, com o ministro da Educação, Fernando Haddad. “A votação foi adiada, mas sinaliza aprovação. Espero conseguir agora o empenho do ministro em aprovar a matéria, o que ele já demonstrou antes”, afirmou.

    Participaram da reunião representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Conferência Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), Associação dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeosp) e da Ubes.

    Raquel Maranhão Sá

  • Os professores de ensino infantil devem ser contemplados com uma carreira de magistério compatível com as de docentes de outros níveis de ensino. As creches e pré-escolas devem funcionar em espaços adequados, com profissionais qualificados como educadores. Os repasses de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para os municípios devem estar condicionados a tais exigências.

    Esta é uma das conclusões da reunião realizada na Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação (CEB/CNE/MEC), esta semana. Foi a primeira de uma série de discussões sobre a elaboração de um marco regulatório para a educação infantil. Participaram as professoras Rita de Cássia de Freitas Coelho, Coordenadora Geral de Educação Infantil da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), e  Angela Barreto,  do Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil (MIEIB), especialmente convidadas para debater o assunto.

    O conselheiro Murilio Hingel, da CEB, que sugeriu a discussão por uma comissão especial, observou que há uma demanda social crescente para atendimento de crianças em creches e que o Fundeb propõe formas de financiamentos que podem contemplar as denominadas creches comunitárias.

    Segundo Hingel, ex-ministro da Educação do governo Itamar Franco, muitas creches e pré-escolas não oferecem espaços educativos apropriados, funcionando até mesmo em prédios residenciais sem as necessárias adequações. Algumas dessas instituições estão cadastradas na área de assistência social, observou ele.

    O Fundeb distribui recursos para a manutenção da educação infantil, de acordo com o número de matrículas de cada rede municipal de ensino. Os municípios, no entanto, carecem de infra-estrutura física para receber os alunos. A comissão especial proposta pelo conselheiro Hingel deverá acordar a inclusão das creches comunitárias, mediante um prazo para o cumprimento de exigências que garantam a qualidade da educação.

    Assessoria de Imprensa do CNE

  • Com o objetivo de convidar a sociedade a refletir e trabalhar pela educação, a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE) divulgou, nesta sexta-feira, 2, manifesto aprovado em reunião de quinta-feira, dia 1º de março.

    Segundo a presidente da Câmara de Educação Básica, professora Clélia Brandão Alvarenga Craveiro, a construção de uma sociedade mais justa e fraterna só é possível por meio da educação, com o envolvimento de toda a sociedade. “A educação não é responsabilidade só do governo. Nós queremos chamar atenção para que a educação seja realmente prioridade nos debates da sociedade”, disse.

    Craveiro ressaltou que entre as atribuições da Câmara de Educação Básica está a de assegurar a “participação da sociedade no aprimoramento da educação. Para isso, convidamos autoridades dos outros poderes da República, pais, alunos, professores, profissionais da educação para firmar um pacto nacional pela educação”. O manifesto também está disponível na página eletrônica do CNE.

    Gláucia Magalhães

  • O Conselho Nacional de Educação (CNE) dará início, no dia 13, ao ciclo de reuniões sobre os dez anos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) — Lei nº 9.394, de dezembro de 1996. “Queremos ver o que foi feito desde a implementação da lei e sugerir possíveis modificações”, explicou a presidente da Câmara de Educação Básica do CNE, Clélia Brandão.

    A revisão das diretrizes servirá também para a elaboração do plano de carreira dos profissionais do magistério. “A valorização do magistério é um desejo não só dos professores, mas de toda a sociedade”, ressaltou Clélia. Os recursos para garantir melhor remuneração da atividade docente já estão previstos pelo Fundo da Educação Básica (Fundeb). Pelo menos 60% dos recursos anuais totais do Fundeb serão destinados ao pagamento dos profissionais do magistério da educação básica em exercício efetivo na rede pública. O CNE discutirá se a categoria profissionais de magistério engloba os demais funcionários das escolas ou apenas os professores.

    Modificações — Uma das modificações que serão propostas na reunião do dia 13 trata da formação de professores. O artigo 62 da LDB autoriza professores com nível médio a lecionarem na educação infantil. Os especialistas do CNE pretendem estabelecer uma vigência para o artigo. Assim, a partir de determinada data, os professores seriam obrigados a ter uma graduação.

    Ana Guimarães

    Republicada com correção de informações

  • Os cursos de mestrado e doutorado que não conseguiram avaliação favorável da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e reconhecimento do Ministério da Educação, na vigência da Resolução CFE nº 5, de 1983, têm prazo até 31 de outubro para apresentar quatro tipos de informações ao Conselho Nacional de Educação (CNE). A decisão do presidente do CNE, Edson de Oliveira Nunes, está na Chamada Pública CNE nº 1/2007, dirigida às instituições de ensino superior que se encontram nessa situação.

    Além de se identificar, universidades, faculdades, centros universitários, devem informar ao CNE uma série de dados, entre eles, o local e o período da oferta do curso, estrutura curricular e carga horária, titulação do corpo docente, conceitos obtidos pelos estudantes, títulos das dissertações defendidas, composição das bancas examinadoras. As respostas das instituições devem ser encaminhadas exclusivamente para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A íntegra da Chamada Pública nº1/2007 está na  página eletrônica do CNE.

    Assessoria de Imprensa do CNE

  • O Conselho Nacional de Educação (CNE/MEC), pela primeira vez, realizará reunião plenária fora de Brasília. O encontro ocorrerá entre os 15 e 17 próximos, em Curitiba, em comemoração aos 40 anos do Conselho Estadual de Educação do Paraná e como parte das ações conjuntas entre governo federal, CNE e conselhos estaduais e municipais para efetivar um regime de colaboração.

    Na solenidade de abertura, no Salão Vermelho do Palácio Iguaçu, a partir das 10h30, o ministro da Educação, Tarso Genro, será representado pelo titular da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), Nelson Maculan.

    "É proposta do MEC, definida no artigo 8º da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), que os conselhos trabalhem de forma conjunta para evitar choques entre as normas que regem a educação no Brasil e remover entraves na solução de problemas", explicou o presidente do CNE, professor Roberto Cláudio Bezerra. "Estamos imersos nessa proposta e temos essa aproximação como meta para este ano. A reunião em Curitiba é prova da disposição do CNE em efetivar a aproximação."

    A pauta prevê análise de processos e pareceres, sessões deliberativas de caráter público, leitura e aprovação das atas, relato do andamento das comissões e distribuição de processos. Estão previstas reuniões com temas específicos, dentre os quais diretrizes operacionais para a formação de professores e o Programa Nacional de Jovens: Educação, Qualificação e Ação Comunitária (ProJovem), que será apresentado pelos conselheiros Francisco Aparecido Cordão e Carlos Nejar, no dia 16, à tarde.

    No dia 15, à tarde, no auditório do Centro Federal de Educacão Tecnológica (Cefet-PR), serão debatidos temas de importância para a atual conjuntura da educação brasileira, como o regime de colaboração, meta de 2005 do CNE, o acompanhamento do Plano Nacional de Educação, a proposta de decreto sobre educação a distância, a reforma do ensino superior e os encontros do Fórum Brasil de Educação de 2005.

    Além dos conselheiros do CNE e do secretário-executivo, Ronaldo Mota, estarão presentes representantes dos conselhos estaduais e municipais de todo país, parlamentares, secretários de educação e personalidades de âmbito nacional ligadas à área educacional. (Assessoria de Imprensa do CNE)

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, empossa nesta quarta-feira, 10, às 11h30, no auditório do Conselho Nacional de Educação (CNE), em Brasília, dez conselheiros que vão cumprir mandatos de quatro anos. Deste grupo, oito chegam agora ao CNE e dois serão reconduzidos ao cargo para mais quatro anos. Após a posse, os conselheiros elegem o presidente do CNE, que substituirá Roberto Cláudio Frota Bezerra.

    A maior renovação ocorre na Câmara de Educação Básica onde assumem cinco membros, sendo duas mulheres: Maria Izabel Azevedo Noronha e Regina Vinhaes Gracindo. Gersem José dos Santos (povo Baniwa do Amazonas), que representa os povos indígenas, substitui a conselheira Francisca Novantino Pinto de Ângelo (povo Pareci de Mato Grosso); Wilson Roberto de Mattos, representante da comunidade negra, fica na vaga da professora Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva; e Mozart Neves Ramos.

    Na Câmara de Educação Superior foram reconduzidos para mais quatro anos Edson de Oliveira Nunes e Marília Ancona Lopez. Os novos conselheiros são Aldo Vannucchi, Hélgio Trindade e Luiz Bevilácqua. As nomeações dos representantes dos povos indígenas e da comunidade negra obedecem ao critério de escolha do presidente da República e do ministro da Educação, conforme o Decreto nº 3.297, de 15 de dezembro de 1999. Os outros conselheiros estão entre os indicados por entidades civis ligadas à educação.

    Os novos conselheiros trabalham, em sua maioria, em universidades públicas e privadas e estão ligados às áreas de ciências humanas, educação e filosofia. Mas há representantes das ciências exatas, de escola da educação básica e do Laboratório Nacional de Computação Científica, de Petrópolis (RJ). Os conselheiros que ingressam na Câmara de Educação Básica vêm da Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e da Escola Monsenhor Jerônimo Gallo, de Piracicaba (SP). Já os conselheiros da Câmara de Educação Superior vêm da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Universidade de Sorocaba (SP); Laboratório Nacional de Computação Científica, em Petrópolis (RJ); da Universidade Cândido Mendes (SP); e da PUC (SP).

    Composição– O CNE é composto por 24 conselheiros, com mandato de quatro anos, podendo ser reconduzidos por igual período. Está dividido em duas câmaras com 12 membros cada: educação superior e educação básica. A instância máxima de deliberação é o conselho pleno. Tem atribuições normativas, deliberativas e de assessoramento ao ministro da Educação; formula e avalia a política nacional de educação; zela pela qualidade do ensino, pelo cumprimento da legislação educacional e assegura a participação da sociedade no aprimoramento da educação nacional.

    A escolha dos conselheiros obedece a três etapas: o MEC consulta entidades da sociedade civil relacionadas à área da educação para a composição de cada uma das câmaras. Cada entidade consultada elabora uma lista tríplice de nomes de brasileiros que tenham prestado serviços relevantes à educação, à ciência e à cultura e envia ao ministério. O MEC, então, prepara uma lista única para cada câmara que é submetida ao presidente da República, que escolhe e nomeia os conselheiros.

    Ionice Lorenzoni

  • A deputada federal Neyde Aparecida (PT-GO), presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, visitou, nesta quinta-feira, 8, o Conselho Nacional de Educação (CNE). Ela foi pedir o apoio da Câmara de Educação Básica para a realização de uma conferência nacional em novembro e, também, debater temas ligados à educação, como a criação do Fundo da Educação Básica (Fundeb).

    “O fundo trará avanços porque abarca toda a educação básica e deve reduzir as diferenças regionais. Não adianta ter uma educação ruim em um município pobre e uma boa em um município rico”, afirmou a deputada.

    A conferência, que será no Congresso Nacional, vai discutir tópicos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Para Murilio Hingel, ex-ministro da Educação no governo Itamar Franco (1992-1994), não há motivos para comemorar os dez anos da LDB. “A lei não contempla a educação com desenvolvimento nacional e distancia os estados ricos dos pobres”, afirma. “O problema de qualidade na educação passa pela valorização do magistério, em termos de status e remuneração. Como está, os mais competentes se afastam da carreira”, diz.

    Financiamento – A conselheira Regina Vinhaes Gracindo pensa que o ciclo vicioso da educação brasileira pode ser quebrado com financiamento. “Não é só criar um fundo, mas lutar para conseguir um percentual no PIB para criar um novo PNE.” Segundo ela, o Fundeb deveria regular o piso salarial dos professores. O conselheiro Antonio Ibañez Ruiz concorda. Uma das soluções para melhorar a educação básica seria oferecer novas perspectivas para os professores. “Não há muitas oportunidades para eles se aperfeiçoarem. Há necessidade de pensar a carreira não só em termos salariais, mas oferecer bolsas de estudos para estudarem em universidades e participarem de congressos”, comenta.

    A deputada Neyde Aparecida também criou um projeto de lei para beneficiar gestores e coordenadores pedagógicos na hora da aposentadoria. Atualmente, os ex-professores têm um desconto de cinco anos na contagem de tempo de serviço prestado, mas a sua proposta é que eles não percam nenhum ano de trabalho.

    Raquel Maranhão Sá

  • A comissão do Conselho Nacional de Educação (CNE), formada por membros das câmaras de educação básica e superior, encarregada da formação de professores da educação básica, abriu prazo até o próximo dia 17, para receber comentários e sugestões sobre o projeto de resolução que institui as diretrizes curriculares para o curso de pedagogia.

    A resolução do CNE define princípios, condições de ensino e de aprendizagem que devem ser observados pelas instituições que pretendem oferecer cursos de graduação em pedagogia e fixa critérios para a adaptação à nova regra para as instituições que têm cursos em andamento. O curso de pedagogia destina-se à formação de docentes para a educação básica, habilitados a trabalhar com educação infantil e de 1ª a 4ª série do ensino fundamental.

    Para o CNE, o curso deverá ter duração mínima de 2.800 horas, das quais 2.500 de trabalho acadêmico e 300 de estágio supervisionado em educação infantil. No caso da habilitação nos anos iniciais do ensino fundamental, os professores deverão ter acrescidas mais 500 horas de atividades acadêmicas e, pelo menos, mais 300 horas de estágio supervisionado.

    As contribuições ao texto da resolução podem ser encaminhadas por correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou para a Secretaria Executiva do CNE, no endereço SGAS - Avenida L/2 - Quadra 607 - Lote 50 - Cep 70.200-670 Brasília-DF.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

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