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  • O projeto Amazon Reef Science, coordenado pelo professor Fabiano Thompson, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é finalista do prêmio Ocean Awards 2018, na categoria Ciência. O trabalho levou à descoberta de um extenso sistema de recifes de corais na foz do rio Amazonas, ampliando o conhecimento acerca da riqueza da biodiversidade amazônica. Os vencedores das cinco categorias da premiação serão anunciados em julho, na edição da revista Boat International.

    O projeto é desenvolvido pelo Programa de Engenharia de Produção do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da UFRJ. O professor Thompson lidera uma equipe que pesquisa uma das maiores – e menos conhecidas – riquezas da Amazônia brasileira, o enorme recife de corais localizado na foz do rio Amazonas.

    Em 2016, os pesquisadores brasileiros conseguiram descrever esse sistema de recifes após uma expedição que contou com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), além de colaboração da ONG Greenpeace. O bioma, recém-descoberto, tem uma área estimada em 56 mil km².

    Como afirmava o professor à época da descoberta, a margem equatorial é uma das regiões menos estudadas do ambiente marinho brasileiro, apesar do crescente interesse industrial pela região nos últimos anos. “Grandes petroleiras estão prospectando óleo e gás na região, nas proximidades do novo bioma recifal marinho”, disse ele. “O estudo traz conhecimento básico e aplicado para ser considerado pela indústria, agências de proteção ambiental, comunidades locais e academia, visando o uso sustentável dos recursos marinhos.”

    O projeto faz parte do International Ocean Drilling Program (IODP), que tem como objetivo investigar a história e a estrutura da Terra, a partir de pesquisas oceanográficas. Parte significativa da comunidade científica atuante em ciências do mar de águas profundas de diversos países está envolvida no programa. Desde 2013, o Brasil, por meio de financiamento viabilizado pela Capes, é membro do consórcio Joides Resolution e colabora com o IODP. Para executar as atividades previstas no programa, a Capes conta com o apoio de um comitê científico e um comitê executivo.

    O sistema de perfuração, de avançada tecnologia, é apoiado por um parque analítico a bordo do navio de pesquisa Joides Resolution, composto por equipamentos de última geração voltados à pesquisa geofísica, geoquímica, microbiológica e paleoclimática. Além da infraestrutura a bordo, o IODP conta com apoio de numerosas instituições de pesquisa e formação de recursos humanos nos diferentes países que atualmente compõem o programa.

    Além de Thompson, a equipe conta com Eduardo Siegle, da Universidade de São Paulo (USP); Ronaldo Francini, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Nils Asp, da Universidade Federal do Pará (UFPA). Também contribuíram para o projeto os professores Carlos Rezende, da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) e Alberto Figueiredo, da Universidade Federal Fluminense (UFF).

    Os outros finalistas da categoria Ciência do Ocean Awards são os pesquisadores Ben Halpern (do National Centre for Ecological Analysis and Synthesis, NCEAS); David Obura, (Coastal Oceans Research and Development in the Indian Ocean, Cordio); e Ove Hoegh-Guldberg (Global Change Institute, University of Queensland).

    Conheça a página do programa Capes/IODP  

    Acesse o Diário de Bordo do programa CAPES/IODP

    Assessoria de Comunicação Social

  • Conheças algumas das iniciativas da Setec/MEC que marcam o processo de expansão e consolidação da Rede Federal


  • Osório (RS), 12/4/2019
    – Quem já andou pela praia em dia quente de sol e se deparou com um mar impróprio para banho sabe o quanto isso pode ser frustrante. Mas além das condições da água, não seria o caso de pensar na qualidade da areia? Esse foi o foco de um projeto de duas alunas do Campus Osório do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS). As jovens falam sobre as análises e os resultados nesta edição do Trilhas da Educação, programa que vai ao ar nesta sexta-feira, 12, com transmissão da Rádio MEC.

    Vanessa da Rosa e Júlia Oscar cursam o ensino médio no Instituto Federal do Rio Grande do Sul. Como moradoras de Osório, no litoral gaúcho, frequentam as praias da região. No ano passado, depois de acompanhar um dos alertas feitos por órgãos governamentais sobre a qualidade da água do mar, a dupla passou a questionar também a qualidade das areias das praias gaúchas. Mesmo porque os banhistas também podem se contaminar apenas permanecendo à beira d’água.

    Para Vanessa da Rosa, as praias de todo o país merecem uma análise mais ampla. “Quando atestamos qualidade ambiental de uma praia a partir das análises da água, que são realizadas em todo o Brasil, e as análises da areia, temos uma noção concreta se aquele ambiente é impróprio ou não para contato humano, ou seja, se há risco para a saúde”, ressalta a estudante. “Quando solucionamos esse problema ambiental, solucionamos paralelamente vários outros problemas de saúde.”

    Para determinar se uma areia é própria ou imprópria para contato humano são coletadas amostras e analisada a quantidade de coliformes termotolerantes e totais contidos nela. A análise pode ser realizada por laboratórios ou criada uma instituição pública, como as que analisam a água. Júlia conta que duas praias foram escolhidas para a parte prática do projeto que elas desenvolveram, com o objetivo de analisar a qualidade da areia.

    “Nós fizemos as nossas análises em duas áreas de amostragem, uma em Cidreira e uma em Atlântida Sul. Nós escolhemos três pontos de coleta distintos e alinhados: o ponto um é próximo às dunas, o ponto dois, intermediário, e o três, bem próximo à água”, conta Júlia.

    O trabalho de campo também analisou o descarte incorreto do lixo, por exemplo, que apareceu como um dos pontos mais sensíveis. “O lixo, além de trazer um aspecto visual negativo para a praia, acaba por atrair inúmeros animais, como os pombos, que acabam por contaminar as areias”, destaca Vanessa.

    Mudança – Vanessa e Júlia resolveram levar o projeto orientado pelos professores até algumas prefeituras da região. Com apoio do gestor de Cidreira, município que inicialmente acatou a proposta, medidas emergenciais foram tomadas já no veraneio de 2019. Era a chance de envolver a comunidade num cenário positivo de mudança, não só na alta temporada, mas no ano todo.

    “Tivemos a elaboração de um decreto, a elaboração de um plano de ação. Eles proibiram uso de canudo no município, reduzindo a emissão de lixo na beira-mar”, lembra Vanessa. “O segundo passo foi uma modificação na lei que proíbe cães na beira da praia. Antes, era proibido apenas na alta temporada, agora o ano inteiro. Isso é importante porque o cão é um agente contaminante da praia.”

    Os resultados ainda estão sendo apurados, com o andamento da pesquisa. Júlia conta que apenas o Rio de Janeiro tem um projeto semelhante. As demais experiências seriam todas internacionais. “Estamos estudando mais medidas para continuar a melhorar a qualidade das nossas praias e pensamos também em fazer palestras para conscientização, que seria de extrema relevância, já que muitas pessoas não acreditam que as areias possam ter um risco a saúde. Elas se preocupam mais com a água do que com a areia.”

    A ideia das duas estudantes pode render ainda mais frutos e refletir na vida de outras pessoas pelo mundo. Isso porque o projeto Qualidade Ambiental das Areias de Praia do Litoral Norte Gaúcho foi apresentado na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) e premiado pela Marinha do Brasil, além de credenciado para participar de feiras internacionais de ciências nos Estados Unidos e Peru. “É muito importante que nós, como alunos, tenhamos esse retorno. A gente pensa que está fazendo uma coisa pequena, apenas para a nossa comunidade e que, às vezes, ninguém vai se inteirar sobre o assunto”, aponta Júlia. “No entanto, é muito legal saber que tem gente que se importa e quer incentivar isso. Pesquisa no ensino médio é sensacional. Se eu não tivesse conhecido a pesquisa, não seria quem eu sou hoje.”

    Assessoria de Comunicação Social  

     

  • Entre as atividades do projeto Magia da Física e do Universo, do Departamento de Ciências da Ufla, está a exibição de vídeos e documentários sobre o cosmos (foto: ufla.br)Projeto de divulgação científica do Departamento de Ciências Exatas da Universidade Federal de Lavras (Ufla), em Minas Gerais, A Magia da Física e do Universo desenvolve diversas atividades destinadas a despertar a curiosidade e o interesse das pessoas pelo funcionamento do universo. Criado em janeiro de 2009, o projeto integra ensino e pesquisa científica e inclui atividades dirigidas a escolas da região e à população em geral.

    A apresentação de experimentos que demonstram diferentes conceitos científicos, elaborados com materiais de fácil acesso e baixo custo, é uma das atividades oferecidas. Durante as exibições, o público pode interagir com os experimentos, sob a orientação de monitores, estudantes da Ufla. Atualmente, 20 alunos participam do projeto. “Os experimentos são escolhidos de forma que contrariem o que as pessoas entendem como normal”, destaca o professor José Alberto Casto Nogales Vera, que coordena o projeto com a professora Karen Luz Burgoa Rosso.

    Segundo Nogales Vera, que tem graduação, mestrado e doutorado em física, durante as apresentações não há explicações, somente orientações para que cada um construa a própria ideia sobre o que ocorre nos experimentos. O propósito é incentivar a pessoa a buscar e construir o próprio conhecimento. “Espera-se que o indivíduo desenvolva independência para descobrir o mundo”, ressalta.

    Outra atividade é a Festa das Estrelas, realizada aos sábados. Ela se caracteriza como oficina, com ciclos de documentários e palestras. Convidados especiais tratam de temas como constelações, galáxias, estrelas, planetas, universo e cosmologia. Já foram realizadas 64 edições. “Após o documentário ou palestra, apresentamos as oficinas sobre observação do céu a olho nu ou com lunetas e telescópios”, esclarece o professor. No fim de cada oficina são feitas observações astronômicas. Para isso, quatro telescópios estão disponíveis.

    Apoio— Por meio de oficinas teóricas e práticas, o projeto também oferece apoio a participantes das olimpíadas de robótica, física, astronomia e astronáutica e da Mostra Brasileira de Foguetes. As oficinas ocorrem duas vezes por semana, durante dois meses, de forma contínua. “A programação é enviada às escolas, e os interessados — professores, estudantes e familiares — entram em contato conosco para fazer as inscrições”, explica Nogales.

    Uma vez por semana, há exibição de documentários e filmes no Museu de História Natural da Ufla. Desde o início do projeto, já foram realizados sete ciclos de filmes e três de documentários, com um total de 90 filmes ou documentários científicos. “No fim da exibição de cada ciclo, os filmes são comentados sob uma perspectiva científica e social”, esclarece o professor.

    O projeto é procurado também por escolas de municípios vizinhos, interessadas em exibições itinerantes. Os integrantes do projeto vão até as escolas, e os estudantes, ao museu, onde ocorre a exposição dos experimentos. As visitas devem ser marcadas pelo telefone (35) 3829-1206 ou no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Fátima Schenini


    Saiba mais no Jornal do Professor e no blogue do projeto A Magia da Física e do Universo

  • Projetos de pesquisa nas áreas de matemática e de ciências e tecnologias da informação e da comunicação podem se inscrever, a partir desta segunda-feira, 9, até 22 de junho, para a seleção de pesquisas conjuntas de programas vinculados à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Os programas MATH-AmSud e STIC-AmSud são iniciativas da cooperação internacional francesa com Argentina, Brasil, Chile, Peru e Uruguai e têm como objetivo fortalecer a colaboração e a criação de redes de pesquisa.

    O financiamento compreenderá a realização de missões de pesquisa, trabalho e estudo, entre os grupos participantes, incluindo a realização de oficinas e cursos de curta duração que permitam a participação de professores e estudantes.

    Os programas buscam apoiar projetos de pesquisa básica e aplicada com potencial de transferência e de inovação tecnológica, entre a França e ao menos dois países sul-americanos.

    Podem se candidatar unidades e laboratórios de pesquisa, públicos ou privados, vinculados a instituições de ensino superior, organismos de pesquisa ou empresas, e cada projeto deverá planejar suas atividades considerando a duração máxima de dois anos. De acordo com os editais, a seleção acontecerá em quatro fases de caráter eliminatório: análise documental, análise de mérito, avaliação pelo comitê científico e avaliação pelo comitê de direção.

    As inscrições vão até 22 de junho e a divulgação dos resultados está prevista para novembro deste ano. Poderão ser aprovados até dez projetos de cada edital, que terão início em 2012. Mais informações por Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. eletrônica ou na página da Capes.

    Diego Rocha

    Confira o cronograma:

    Período

    Atividade prevista

    De 9 de maio a 22 de junho de 2011

    Inscrição das propostas

    Novembro de 2011

    Publicação dos resultados

    Janeiro de 2012

    Início dos projetos

    15 de outubro 2012

    Envio do relatório parcial


  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação do MEC, prorrogou até 1º de junho as inscrições para a seleção de projetos de pesquisa em parceria com o Comitê Francês de Avaliação da Cooperação Universitária com o Brasil (Cofecub).

    “Em virtude da modernização das plataformas da Capes, foi adotado um novo sistema de inscrição”, explicou Helena Cristina de Albuquerque, coordenadora-geral de programas da Diretoria de Relações Internacionais. “A prorrogação foi necessária para que todos os interessados tenham tempo para se adequar à essa ferramenta.”

    O Programa Capes/Cofecub, primeiro em cooperação internacional instituído pela fundação, foi criado em 1978. Desde então, já financiou aproximadamente 900 trabalhos de investigação científica em diferentes áreas de conhecimento. O objetivo é estimular a formação de doutores e o aprimoramento de docentes em todos os campos disciplinares, contribuindo para a criação de uma rede de intercâmbios acadêmicos.

    As bolsas e benefícios, como auxílio deslocamento, seguro saúde, instalação e diárias, serão concedidos nas seguintes modalidades: missão de trabalho, com duração não inferior a 10 ou superior a 21 dias; missão de estudo, para doutorado sanduíche e estágio pós-doutoral; e recurso de custeio, para despesas com materiais de consumo.

    Interessados em apresentar projetos, desde que estes atendam aos requisitos que atenderem aos requisitos previstos no edital referente à oferta, devem se inscrever exclusivamente pela internet na programa. Serão selecionadas 30 propostas conjuntas, para o início das atividades em 2018.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao MEC, estendeu para 3 de novembro o prazo para recebimento de indicações ao Prêmio Vale-Capes de Tecnologia e Inovação. 

    O processo de inscrição tem duas etapas. Primeiramente, as instituições fazem uma seleção interna dos candidatos. Em seguida, as próprias entidades inscrevem seus indicados na página da Capes. Em novembro será divulgado o resultado da seleção.

    Na edição 2017, o Prêmio destaca pesquisadores cujos trabalhos tenham aplicação efetiva na resolução de problemas reais relativos a ecologia e conservação da natureza. A cerimônia de premiação será realizada em 13 de dezembro, na sede da Capes, em Brasília.

    Modalidades –Existem duas modalidades de prêmio: Pesquisador Emérito, para aqueles com mais de dez anos de atuação, e Jovem Pesquisador, destinada aos cientistas com idade até 35 anos. Ambos os premiados recebem certificado e troféu, além de ter pagas as despesas para comparecer à solenidade.

    Na categoria Emérito, o vencedor recebe da Vale um auxílio de R$ 100 mil. Já a Capes garante ao premiado uma bolsa equivalente à de pesquisador visitante do exterior ou à de estágio sênior no exterior. Para o jovem pesquisador, a Vale concederá auxílio de R$ 40 mil. O premiado também receberá uma bolsa análoga à de pesquisador visitante do exterior.

    A premiação considera a produção dos pesquisadores. Serão avaliados itens como artigos científicos, livros e capítulos, patentes e orientações em cursos de pós-graduação. Os critérios de premiação serão originalidade do trabalho e relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação.

    Veja mais informações sobre o prêmio no edital.

    Acesse o edital.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes 

  • Recursos de R$ 98 milhões foram repassados este mês pelo Ministério da Educação à Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). O valor, que beneficiará diretamente mais de 4 milhões de pessoas, entre professores, pesquisadores e estudantes de todo o país, corresponde ao total de recursos de fomento para este ano destinados à rede.

    Hoje, as principais instituições de educação superior e produção de conhecimento e inovação do Brasil, principalmente universidades, institutos federais de educação, ciência e tecnologia, unidades de pesquisa estaduais, hospitais de ensino e museus, são conectados em alta velocidade pela rede avançada da RNP — no total, 1.237 unidades.

    Os recursos repassados pelo MEC somam-se aos do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações para o cumprimento das metas do contrato de gestão da RNP, que prevê não só a conexão pela internet de alto desempenho das instituições de ensino, mas a oferta de serviços de comunicação e colaboração a distância. Essas aplicações dão suporte a atividades em educação e pesquisa de organizações como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a Biblioteca Nacional, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

    O contrato de gestão da RNP estabelece ainda programas de pesquisa e desenvolvimento para a criação de protocolos, serviços e aplicações em tecnologias da informação e comunicação (TIC) e a capacitação de recursos humanos. Dessa forma, especialistas e gestores de tecnologia das instituições podem se manter permanentemente atualizados e preparados para o uso inovador da rede acadêmica.

    Do total dos recursos, R$ 8 milhões, aproximadamente, são empregados no desenvolvimento da plataforma de colaboração a distância da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e do Portal de Periódico da Capes, biblioteca virtual brasileira com um acervo de 38 mil periódicos científicos, 150 mil livros e 27 revistas eletrônicas digitais. Essa infraestrutura de software, desenvolvida e mantida pela RNP, amplia o acesso a conteúdos educacionais e integra equipes e bases de dados.

    Com os recursos destinados à RNP, também são beneficiados hospitais públicos universitários ligados à Rede Universitária de Telemedicina (Rute), que conecta 150 unidades de saúde e está presente em 120 de telemedicina e telessaúde em todo o Brasil.

    Fundada em 1999, a Associação Rede Nacional de Ensino e Pesquisa é uma sociedade civil sem fins lucrativos, cuja missão é promover o uso inovador de redes avançadas. Qualificada como organização social (OS) em 2002, mantém, opera e desenvolve a internet acadêmica brasileira. É executora do programa interministerial RNP, com gestão dos ministérios da Educação, da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, da Saúde, da Cultura e da Defesa. Juntas, essas pastas estabelecem diretrizes, financiam e acompanham o alcance dos benefícios projetados. O MEC considera os serviços da RNP essenciais para a educação.

    Assessoria de Comunicação Social


  • O navio Ciências do Mar II faz parte do projeto Laboratórios de Ensino Flutuantes, no qual o MEC investiu mais de R$ 45 milhões (Foto: André Nery/MEC)O navio Ciências do Mar II, destinado à realização de pesquisas marinhas por universitários brasileiros, foi entregue pelo Ministério da Educação e pela Marinha do Brasil, nesta terça-feira, 14, à Universidade Federal do Maranhão (UFMA). A solenidade ocorreu na Base da Capitania dos Portos, em São Luís, capital do estado. A embarcação faz parte do projeto Laboratórios de Ensino Flutuantes, financiado pelo MEC e executado sob liderança da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), que vai colocar em funcionamento quatro laboratórios flutuantes. No total, os investimentos superam os R$ 45 milhões.

    “É uma iniciativa muito importante para o Brasil, com o que há de melhor e mais tecnológico para que os alunos possam chegar à área de ciências marinhas com a teoria, com a prática de laboratório e, especialmente, com a prática em alto-mar”, informou o ministro Rossieli Soares. “Nós temos uma costa no Brasil que é fantástica, com muitas riquezas, e as universidades terão muito mais condições de aprofundar as pesquisas.”

    Esse é o segundo navio entregue pelo projeto. O primeiro foi recebido pela Furg, enquanto o terceiro e o quarto se destinam às universidades federais Fluminense (UFF) e de Pernambuco (UFPE). O Ciências do Mar II vai atender a instituições de pesquisa, promovendo, no Maranhão, no Piauí e nos estados da região Norte, cursos de biologia, engenharia de pesca, geografia e oceanografia.

    Pesquisa – Aos estudantes será possível operar e manusear equipamentos, coletar dados, armazenar amostras e principalmente, se ambientar a bordo de uma embarcação dessa natureza. Serão atendidos seis mil alunos dos cursos de graduação e pós-graduação do Maranhão, do Piauí e dos estados da região Norte.

    “O recebimento do navio Ciências do Mar II vem para proporcionar melhores condições ao ensino, à pesquisa e ao desenvolvimento da costa Norte e Nordeste e, com isso, contribuir com a redução das desigualdades regionais que ainda marcam o cenário econômico e social do país”, resumiu a reitora da UFMA, Nair Portela. "O laboratório dará aos estudantes capacitação competitiva em nível nacional e internacional nas áreas de preservação, pesquisa, exploração e produção de tecnologia e inovação.”

    E embarcação será coordenada pelo Instituto de Ciências do Mar da Universidade Federal do Maranhão (ICMar-UFMA). Com casco de 32 metros de comprimento e três deques com capacidade para até 26 pessoas, entre alunos, professores e oito tripulantes, o navio tem autonomia de 12 dias para navegar.

    Inauguração – Em São Luís, o ministro Rossielli Soares também participou da inauguração do novo prédio da reitoria da Instituto Federal do Maranhão (IFMA). “Investir nos institutos e nas universidades neste momento é fundamental para que possamos transpor dificuldades, inclusive, da economia”, declarou, durante a cerimônia.

    O reitor do Instituto, Roberto Brandão, destacou que a inauguração reforça projetos em desenvolvimento. “Vamos trabalhar a questão da educação a distância, um projeto que estamos começando a estudar nessa parte de inovação, para melhoria do atendimento à sociedade, ao setor produtivo e ao setor público”, disse. “Esta estrutura faz com que tenhamos uma vida longa aqui.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • Aracaju, 4/1/2010 — A água de coco, entre muitas as propriedades naturais, pode ser usada na confecção de película inorgânica de vidros de carros para controlar a luminosidade. Em aplicações industriais, pode também revestir dutos de petróleo para reduzir o processo de corrosão. Essas formas de uso, desenvolvidas por professores da Universidade Federal de Sergipe (UFS), já estão devidamente patenteadas.

    A UFS ocupa o terceiro lugar em patentes entre instituições públicas de ensino e pesquisa do Nordeste. Os dados são da pesquisa A Interação da Universidade Federal de Sergipe com o Sistema Produtivo: um Estudo Comparativo, realizada em 2008 pelo núcleo de engenharia de produção. O objetivo do estudo foi mapear as competências tecnológicas da universidade e analisar o potencial de relacionamento da instituição com o sistema produtivo local.

    “A pesquisa é importante porque relaciona a demanda que existe no mercado ao mesmo tempo em que identifica os setores fortes da universidade”, diz Bruno Almeida, estudante de engenharia de produção e colaborador da pesquisa. “São dados que servem para a instituição analisar e fazer justamente esse elo com o setor produtivo.”

    Assessoria de Imprensa da UFS

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