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  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) está selecionando bolsistas para a Alemanha, conforme o Edital nº 11/2017, publicado na quinta-feira, 27. As oportunidades são referentes ao Programa Cátedra Bonn, que concederá bolsa a notável pesquisador/professor sênior do Brasil, especialista nas áreas de ciências sociais e humanas, com foco no fenômeno de dependências assimétricas agravadas.

    Aqueles que cumprirem os requisitos descritos no edital devem fazer inscrição até 30 de junho, na página do programa. O edital prevê a concessão de uma bolsa na instituição anfitriã com duração de, no mínimo, três meses e, no máximo, 12 meses; ou duas bolsas com duração de seis meses cada, conforme definido no cronograma. O resultado tem divulgação prevista para dezembro deste ano e as atividades, iniciadas em março de 2018.

    O candidato selecionado receberá, pela Capes, bolsa no valor de €3.500, pagos apenas nos meses de efetiva permanência no país de destino; auxílio deslocamento; auxílio instalação e auxílio seguro-saúde. A instituição anfitriã oferecerá local de trabalho totalmente equipado, acesso às bibliotecas e a outras infraestruturas, em conformidade com as regras da instituição, apoio para encontrar alojamento e outras formalidades antes e depois da chegada do bolsista, por meio do Centro de Acolhimento, e, caso necessário, curso de alemão para pesquisadores internacionais.

    Acesse o edital.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Instituições de ensino superior públicas ou privadas que desenvolvam política de pesquisa científica institucionalizada têm até 10 de abril para submeter suas propostas ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTI). A chamada vale também para os centros de pesquisa.

    O período de submissão de propostas é referente às cotas dos programas de iniciação científica e tecnológica, como Pibic (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica), Pibiti (Programa Institucional de Bolsas em Desenvolvimento Tecnológico e Educação), Pibic-Af (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas) e Pibic-EM (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica no Ensino Médio).  

    A edição 2018-2020 das chamadas públicas distribuirá cotas em dois ciclos de 12 meses. O primeiro começa em 1º de agosto deste ano; o segundo, em 1º de agosto de 2019. A divulgação dos resultados estará disponível na página do CNPq na internet a partir de junho de 2018.

     O formulário eletrônico para inscrição nas Chamadas de ICT está disponível na Plataforma Carlos Chagas e deverá ser submetido somente pelo representante institucional de iniciação científica indicado pelo titular (gestor institucional, dirigente máximo da instituição) ao Diretório de Instituições do CNPq.

    Cabe a esse representante, antes de submeter a proposta, atualizar o currículo na base Lattes, bem como os dados da instituição no Diretório de Instituições, e preparar o relatório institucional da edição 2016-2018. Os relatórios institucionais deverão, ainda, anexar à proposta formulário segundo o modelo referente a cada modalidade

    Programas – O Pibic foi o primeiro programa institucional criado para a iniciação científica. Concede bolsas de iniciação científica a estudantes de graduação que queiram participar de um projeto de pesquisa, assim como estudantes de ensino médio, e tem como objetivo contribuir tanto na formação de recursos humanos para a pesquisa quanto na redução do tempo médio de permanência dos alunos na pós-graduação, possibilitando o acesso e a integração do estudante à cultura científica.

    O Pibiti é voltado à iniciação tecnológica e de inovação de estudantes de graduação. O programa concede bolsas de iniciação científica às instituições que desenvolvem pesquisa em tecnologia e inovação por meio de chamada pública de propostas. A seleção dos projetos é feita pelas instituições.

    Resultado de uma parceria entre o CNPq e a Secretaria de Promoção de Políticas de Igualdade Racial (Seppir), o Pibic-Af concede bolsas diretamente às instituições públicas participantes do Pibic que tenham implementado ações afirmativas para o ingresso na educação superior. Somente poderão ser indicados os estudantes que sejam beneficiários de ações afirmativas.

    O Pibic-EM, voltado aos estudantes do ensino médio, concede bolsas diretamente às instituições.  Somente poderão ser beneficiários os estudantes que estiverem cursando o ensino público.

    Para todos os programas, caberá às instituições selecionar os projetos a serem inscritos.

    Clique aqui para acessar a Plataforma Carlos Chagas.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do CNPq.

  • Estão abertas as inscrições para a expedição marinha IODP 376 – Brothers Arc Flux. Pesquisadores dos níveis de doutorado, pós-doutorado ou com mais de oito anos de título de doutor podem se inscrever até o dia 1º de abril no evento, que ocorre de 5 de maio a 5 de julho de 2018 no navio Joides Resolution, na Nova Zelândia.

    A expedição é promovida pelo International Ocean Discovery Program (IODP), programa internacional de pesquisas marinhas que visa investigar a história e a estrutura da Terra a partir do registro em sedimentos e rochas do fundo do mar, com monitoramento de ambientes de subsuperfície. O projeto tem apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação vinculada ao Ministério da Educação.

    Entre as áreas contempladas pelo programa, originalmente ministrado em idioma inglês, estão biologia, geologia, geoquímica, geofísica, paleontologia, oceanografia e outras. As candidaturas serão avaliadas pelo comitê científico do programa no Brasil e, posteriormente, homologadas pelo próprio IODP. O candidato selecionado receberá bolsa da Capes durante sua permanência no navio Joides Resolution, de acordo com o nível de estudos ou pesquisa do candidato.

    Os documentos necessários para a inscrição são currículo em inglês; currículo lattes em português; formulário de inscrição preenchido; plano de participação; e uma das três cartas, de acordo com o vínculo do candidato: carta de recomendação em inglês do orientador (somente para os que estejam cursando doutorado); carta de recomendação em inglês do coordenador do projeto (somente para os que forem membros de projeto do edital IODP/Capes nº 38/2014); ou carta de compromisso em inglês da instituição à qual se vincula o candidato (somente para aqueles que não se enquadram em nenhuma das duas opções anteriores). Esta última deve demonstrar que a instituição proverá apoio ao candidato para continuidade de sua pesquisa pós-expedição.

    Programa –International Ocean Discovery Program reúne grande parte da comunidade científica da área de ciências do mar em águas profundas de diversos países. O programa trabalha com tecnologia avançada em perfuração oceânica, o que permite novas descobertas e disseminação de dados e amostras.

    O sistema de perfuração é apoiado por um parque analítico a bordo do navio de pesquisa Joides Resolution, referência internacional em oceanografia, que reúne equipamentos de última geração voltados à pesquisa geofísica, geoquímica, microbiológica e paleoclimática. Além da infraestrutura a bordo, o IODP tem o apoio de diversas instituições de pesquisa e formação de recursos humanos nos diferentes países que atualmente fazem parte do programa.

    Desde 2013, o Brasil é membro do consórcio Joides Resolution e colabora com o projeto, por meio de financiamento viabilizado pela Capes. Atualmente, a participação do país prevê uma vaga – ou duas, a depender da demanda – em cada expedição. Para executar as atividades previstas no programa, a Capes tem o apoio de um comitê científico e um comitê executivo.

    As inscrições para a expedição devem ser feitas no portal da Capes.

    Saiba mais sobre o programa (em inglês).

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • A Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) firmaram, nesta segunda-feira, 19, um acordo de cooperação técnica para o compartilhamento de infraestrutura ótica em toda região Nordeste, tendo como suporte as linhas de transmissão da companhia. Para esta parceria, serão repassados cerca de R$ 42 milhões, ampliando a infraestrutura cedida sem ônus pela Chesf, e evitando custos anuais da ordem de R$ 24 milhões.

    “Tínhamos um quadro de inadimplência de dezenas de milhões de reais com a RNP. Quitamos esse débito, deixado pela gestão anterior, de modo que as atividades relacionadas ao ensino e pesquisa vinculadas ao MEC possam ser desenvolvidas”, explicou o ministro Mendonça Filho, presente à solenidade de assinatura do acordo. Os repasses do ministério para a RNP, este ano, somam R$ 98 milhões. A próxima parcela será paga em outubro.

    A parceria permitirá acelerar a oferta de infraestrutura avançada para a educação e pesquisa, o que vai beneficiar o acesso à internet de alta velocidade da comunidade acadêmica, incluindo centros de pesquisa, faculdades, institutos superiores, hospitais de ensino e centros de educação tecnológica.

    Com a parceria, a Chesf se beneficia com o avanço na infraestrutura de telecomunicações, garantindo maior confiabilidade para atendimento à operação e à manutenção do seu sistema elétrico, em especial nas instalações teleassistidas, bem como às aplicações corporativas da empresa. A solenidade aconteceu durante a manhã, na sede da Chesf, em Recife, com a participação de representantes dos ministérios da Educação, de Minas e Energia (MME), da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e das Centrais Elétricas Brasileiras SA (Eletrobrás).

    Velocidade – O ministro Mendonça Filho comemorou a possibilidade de uma internet mais veloz nas cidades do interior do Nordeste brasileiro. “Com a assinatura desse acordo, vamos utilizar a infraestrutura ampla de rede de fibra ótica para interligar as principais instituições de ensino e pesquisa do país”, disse ele. “Isso fará também com que haja espaço para o desenvolvimento de outras atividades relacionadas ao uso da internet como instrumento de difusão de ações educacionais e de pesquisa.”

    Com o acordo, serão beneficiados alunos, professores, pesquisadores e servidores administrativos alocados na rede federal de ensino e pesquisa do Nordeste. Esses usuários poderão desfrutar não apenas de uma infraestrutura de internet de alta capacidade, como também de todos os serviços oferecidos pela RNP à comunidade acadêmica e de pesquisa. “Esse convênio permitirá um salto tecnológico. Com a implantação da infraestrutura de telecomunicações de alto desempenho, nossos esforços estarão conectados com o ensino e a pesquisa no Nordeste”, destacou o diretor-presidente da Chesf, José Carlos de Miranda Farias.

    Com duração de 20 anos, o acordo prevê investimentos das partes. A RNP direcionará recursos nos próximos quatro anos para o desenvolvimento da nova geração da Rede Ipê, uma infraestrutura de rede dedicada à comunidade brasileira de ensino superior e pesquisa, gerenciada pela organização. “A internet vai continuar por muito tempo revolucionando a forma de ensino e pesquisa no Brasil. Esse é apenas um dos meios para impulsionar a forma como estudantes e professores atuam em sala de aula. É nesse cenário que se insere esse acordo, no sentido de melhorar a qualidade da educação no país”, avaliou o diretor-geral da RNP, Nelson Simões da Silva.

    Escritório – No início da tarde, Mendonça Filho participou da cerimônia de assinatura do termo de comodato entre a Caixa Econômica Federal e o Ministério da Educação. A finalidade do contrato é proporcionar apoio logístico e operacional às atividades e às políticas educacionais do Ministério.

    Para tal foi estabelecido, com duração inicial de dois anos, a cessão de um imóvel onde será estabelecido o escritório de representação do MEC, em Recife. De acordo com o documento, o contrato é gratuito, mas o MEC é responsável pelo pagamento de todas as despesas de manutenção e conservação do imóvel.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou nesta terça-feira, 6, os novos editais para seleção de projetos conjuntos de pesquisa para os programas Capes/Math-AmSud e Capes/Stic-AmSud. As inscrições vão até 31 de maio. Serão selecionados até dez projetos de pesquisa para início em 2019.

    Os programas são iniciativas de cooperação entre a França, Argentina, Brasil, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai e têm como objetivo fortalecer a colaboração e a criação de redes de pesquisa, no domínio da matemática (Math) e das ciências e tecnologias da informação e da comunicação (Stic) entre sul-americanos e franceses.

    Cada projeto deverá planejar suas atividades considerando a duração máxima de dois anos. O financiamento compreenderá a realização de missões de pesquisa (missões de trabalho e missões de estudos) entre os grupos participantes.

    Conheça o programa Capes/Math-AmSud e acesse o Edital

    Conheça o programa Capes/Stic-AmSud e acesse o Edital

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes



  • A Rede Federal de Educação Profissional passa a contar com quatro novos polos de inovação em institutos federais. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, nesta quarta-feira, 6. Esses polos são voltados ao desenvolvimento de pesquisas avançadas que atendem demandas reais do setor produtivo, construindo uma ponte entre a academia e o mercado. “Este é um marco que estamos estabelecendo no que diz respeito à questão da inovação e apoio à inovação de forma articulada”, disse Mendonça.

    O ministro ressaltou, ainda, o papel dos institutos federais no que diz respeito à aproximação entre os setores educacional e produtivo: “Durante muito tempo, a gente caminhou de forma dissociada entre as áreas de inovação, educação e, sobretudo, produção. Havia um verdadeiro preconceito em relação à atividade produtiva e o setor industrial. Nesse aspecto, os institutos federais contribuíram de forma decisiva para aproximar a área educacional de formação técnica e profissional do setor produtivo”.

    Os polos de inovação estão vinculados à Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), organização social que credencia unidades de pesquisa e desenvolvimento em todo Brasil. Além do MEC, financiam tais ações o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), cujo titular, Gilberto Kassab, também esteve presente ao evento desta quarta. “Não há país que consiga graus de crescimento sem investir em pesquisa, ciência e tecnologia”, destacou. “São instituições de relevância que irão contribuir para que a gente possa avançar no desenvolvimento nacional. “

    Com a implantação destes centros, a Rede Federal de Ensino praticamente dobra o número de laboratórios de pesquisa focados no setor produtivo dentro dos moldes da Embrapii, passando de cinco para nove polos de inovação. As novas unidades vão funcionar junto aos seguintes institutos: IFSC (campus Florianópolis), com foco em sistemas inteligentes de energia; IFPB (campus João Pessoa), sistemas para manufatura; IF Sul de Minas (campus Machado), agroindústria do café; e o IF Goiano (campus Rio Verde), que tem como áreas de competência as tecnologias agroindustriais.

    Ao lado de Mendonça Filho, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, lembrou: “Não há país que consiga graus de crescimento sem investir em pesquisa, ciência e tecnologia” (Foto: Mariana Leal/MEC)

    “A partir de agora, os polos que começam a ter recursos da Embrapii vão atrás dos clientes, que são empresas com problemas de tecnologia e que precisam aperfeiçoar processos produtivo para serem mais competitivas ou que precisam de produtos novos para atenderem ao mercado”, explicou o presidente do Conselho de Administração da Embrapii, Pedro Wongtschowski. De acordo com ele, todas as unidades entram em operação este mês e a expectativa é de que, no início do próximo ano, estejam aprovados os primeiros projetos.

    Atuação – O foco de cada polo de inovação foi determinado pelo potencial econômico da região, pela capacidade de gestão da inovação nos institutos. Os polos destacam locais de grande adensamento tecnológico e demandas relevantes de desenvolvimento, inclusive para a agroindústria. Já a seleção dos institutos federais para credenciamento como polos se deu pela chamada pública Embrapii 01/2017. Entre as 14 cartas de interesse e 12 propostas de credenciamento recebidas, nove foram submetidas à análise especializada e cinco visitadas durante o processo.

    Reitor do IFPB, Cícero Nícácio Lopes comentou que a instalação do polo de desenvolvimento na Paraíba será um divisor de águas para o instituto. “Vamos implementar políticas públicas focadas em pesquisa, desenvolvimento e inovação”, declarou. “É preciso estabelecer uma interface com o mundo produtivo e isso é um indutor do desenvolvimento”.

    A secretária de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Eline Nascimento, destacou a importância da ampliação dos polos de inovação: “Eles têm papel estratégico para as ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação dos institutos federais. O objetivo da Setec nessa ação é fomentar a cultura de inovação nas unidades da Rede Federal”.

    Já o coordenador-geral de planejamento, orçamento e gestão da Rede Federal do MEC, Paulo Leão, reforçou a diferença entre os polos de inovação e o ensino tradicional. “Os polos não são locais para aula, mas laboratórios onde pesquisadores doutores e alunos irão resolver problemas de setores produtivos como o industrial e o empresarial”, explicou. “Com isso, o custo fica mais baixo, a produção mais rápida e mais gente passa a ter acesso aos benefícios. ”

    Senai – Ainda durante o evento, foram divulgados cinco novos institutos Senai de Inovação, conforme a chamada pública 02/2017. Estes funcionam nos mesmos moldes dos polos de inovação dos institutos federais, e estarão, igualmente, em instituições vinculadas à Embrapii, sendo, porém, vinculados ao MCTIC. No caso desses polos, os temas de pesquisa serão centrados materiais metálicos, biomassa, mineração, manufatura e sistemas ciberfísicos.

    As unidades da Embrapii são constituídas a partir de competências tecnológicas específicas de instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas sem fins lucrativos, com experiência comprovada no desenvolvimento de projetos de inovação em parceria com empresas do setor industrial. A expectativa é que as empresas sejam atraídas pela forte base de conhecimento existente nestas instituições de ensino, bem como por sua capacidade de apresentar soluções tecnológicas, potencializadas pelo mecanismo de compartilhamento de custos e riscos oferecido pela Embrapii para gerar inovação industrial no país.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Um aplicativo que poderá ajudar criadores de gado a selecionar os melhores animais da raça Nelore na hora da compra é a grande novidade no Campus de Avaré (SP). A tecnologia foi criada a partir de uma pesquisa coordenada pelo professor do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) Newton Tamassia Pegolo, com o auxílio de alunos e outros pesquisadores. 

    Intitulado "Programa de Melhoramento Genético de Precisão em Bovinos da Raça Nelore", o projeto recebe apoio do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPQ /Setec) e é desenvolvido em parceria com a Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), o Núcleo de Criadores de Nelore de Avaré e Região e a Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária (FCAV)-Unesp de Jaboticabal, do Campus Rio Verde do Instituto Federal Goiano, além de outros docentes e estudantes do Campus Avaré do IFSP. 

    Etapas – Iniciada em fevereiro de 2015, a pesquisa foi dividida em três fases principais. Na primeira, foram feitas análises para detectar se os touros apresentam progênies com performances diferentes em sistemas diferentes. A hipótese foi confirmada pelo projeto.

    Na segunda fase, foi elaborada uma plataforma para que a avaliação realizada anteriormente pudesse ser compreendida e utilizada pelos produtores e técnicos ligados à pecuária. “Criamos o MoVIP-Módulo Virtual Interativo Preciso, que consiste em um software e um aplicativo para celulares e tablets, que permitirão ao criador a descrição de sua situação de forma interativa”, explica Newton Pegolo. “O software é capaz de disponibilizar uma lista dos animais que melhor se adequem aos seus objetivos de seleção e ao seu sistema de produção. ” 

    Os profissionais finalizam, na atual etapa da pesquisa, os testes e aperfeiçoamento dos softwares. Até fevereiro de 2018, a equipe formalizará o registro do software e do aplicativo, com a entrega do pacote tecnológico para a ABCZ. Como se trata de uma ferramenta experimental, a associação não pode garantir sua implantação, o que dependerá de uma avaliação completa dos possíveis benefícios ao produtor.

    Novidade – Apesar de não haver previsão de quando a tecnologia chegará aos usuários, Newton destaca que o trabalho é inédito: “Atualmente no mundo, nenhum programa comercial oficial utiliza os modelos estatísticos definidos pelo projeto”. 

    Quando ingressou no IFSP, em 2011, ele compartilhou suas pesquisas com melhoramento genético com servidores e discentes. No Campus Avaré, ajudou a criar o grupo de pesquisa em genética multidimensional aplicada. O docente acredita que, junto ao novo curso de engenharia de biossistemas, focado no desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias à produção de alimentos, fibras e energia, o grupo poderá alavancar o desenvolvimento econômico e social da região. “Os alunos já perceberam essa tendência e estão se aplicando bastante. Dois deles acabaram de encaminhar trabalhos para o Congresso Brasileiro de Engenharia de Biossistemas”, relata. 

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFSP 

  • O PET é desenvolvido por grupos de estudantes, com tutoria de um docente, organizados a partir de formações em nível de graduação nas Instituições de Ensino Superior do País orientados pelo princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e da educação tutorial.

    O grupo PET, uma vez criado, mantém suas atividades por tempo indeterminado. No entanto, os seus membros possuem um tempo máximo de vínculo: ao bolsista de graduação é permitida a permanência até a conclusão da sua graduação e, ao tutor, por um período de, no máximo, seis anos, desde que obedecidas as normas do Programa.

    • Número de grupos: atualmente o PET conta com 842 grupos distribuídos entre 121 IES
    • Sistema: Para acessar o sistema do PET: clique aqui
    • Dúvidas: Para dúvidas sobre o PET, acesse o nosso Fale Conosco

    Caso deseje atendimento por telefone, o número da nossa Central de Atendimento é 0800 616161.

    PERGUNTAS FREQUENTES

  • A pesquisadora brasileira Helen Barros publicou artigo na revista Journal of Zoological Systematics and Evolutionary Research, sobre o estudo sistemático das ciências animais ligado à pesquisa evolutiva. O estudo inclui a análise morfométrica de aproximadamente 190 crânios das três espécies de peixe-boi e a descrição do cariótipo.

    Orientada pelo professor doutor Diego Astúa, Helen, ex-bolsista de doutorado-sanduíche da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao Ministério da Educação, desenvolveu o doutorado nos departamentos de Zoologia e de Genética da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em colaboração com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá.

    A pesquisadora destaca que o trabalho permitiu à população brasileira de peixe-boi-das-antilhas ser analisada mais adequadamente por meio de abordagens de morfometria geométrica e citogenética, o que ajudou a verificar a diferenciação. “As conclusões alcançadas também mostram que os peixes-bois brasileiros precisam ter as estratégias vigentes de conservação e manejo reavaliadas urgentemente”, afirma. “Outro ponto importante que a pesquisa apoiou foi a decisão de não translocação de peixes-bois do Brasil para a ilha de Guadalupe, no Caribe, reforçando que a população do Brasil é diferente da encontrada no Caribe, o que ocasionaria várias consequências negativas para essa espécie ameaçada.”

    De acordo com o orientador da pesquisa, além de permitir uma melhor compreensão da variação morfológica existente nas espécies atuais de peixe-boi e suas implicações evolutivas, os dados mostram que a população brasileira de peixe-boi-marinho é morfologicamente distinta da população do Caribe. “A magnitude dessa diferença é maior que entre as subespécies de peixe-boi-marinho reconhecidas e até maior que entre algumas espécies reconhecidas”, diz o professor.

    Bolsa — Sobre a experiência no exterior, Helen salienta a importância da bolsa de doutorado-sanduíche. “Durante o período de pesquisa fora do país pude visitar vários museus para registrar os crânios dos táxons de peixes-bois, etapa essencial no estudo”, afirma. “Além disso, pude aprimorar a língua inglesa, conhecer pesquisadores da área, além de vivenciar a rotina acadêmica na Universidade da Flórida como visiting graduate student.”

    De acordo com a bolsista, a próxima etapa da pesquisa pode ser a de registrar mais amostras em outras localidades, para deixar o trabalho mais ajustado, de forma a permitir a continuidade para um enfoque de estudo taxonômico.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • A bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) Laís Nascimento Alves teve sua dissertação de mestrado premiada durante o 5º Seminário Anual Científico e Tecnológico de Bio-Manguinhos, promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no dia 3 de maio. O trabalho Viabilidade do uso de 1,10 fenantrolina e aptâmeros anti-MUC1 como radiossensibilizadores em células de câncer de mama recebeu o prêmio Jovem Talento – Sergio Arouca, que tem entre seus critérios de premiação a relevância para o desenvolvimento científico e tecnológico e para a saúde pública brasileira. A categoria é voltada para jovens pesquisadores, de até 26 anos.

    Laís é bolsista do programa Demanda Social da Capes, que tem o objetivo de promover a formação de recursos humanos de alto nível, por meio de concessão de bolsas a cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado). Segundo a pesquisadora, a premiação foi uma surpresa, que lhe serviu como estímulo.

    “Eu não esperava essa premiação agora, pelo fato de o projeto ainda estar em fase inicial. Não imaginava uma repercussão desse tipo. Mas, ao mesmo tempo, o reconhecimento foi importante para mim. Foi uma injeção de combustível para seguir com mais garra ainda. Nós, jovens pesquisadores, somos apaixonados pelo que fazemos. E com o tempo vamos crescer, amadurecer e nos equiparar a quem hoje nos espelhamos, que são os gigantes que nos acompanham no dia a dia e sobre os quais apenas lemos nas publicações científicas”, afirmou a jovem.

    Projeto –A ideia geral do projeto é de contribuir no aprimoramento da abordagem do tratamento quimioterápico de câncer de mama. “A classe de moléculas chamadas de aptâmeros apresenta inúmeras possibilidades que podem e devem ser exaustivamente exploradas. Tal avanço nos protocolos de tratamento de câncer de mama representaria maior preservação de tecidos sadios e, consequentemente, menor debilidade pós tratamento oncológico que envolva o uso dessa possível nova classe de fármacos. O método científico permite que esforços sejam conjugados em uma sinergia, visando o bem-estar da humanidade. Não seria diferente nesse estudo, que abre portas para pesquisadores contribuírem com o assunto”, explicou a mestranda, que desenvolve sua pesquisa no Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD/CNEN), no Rio de Janeiro.

    A bolsista explica os resultados iniciais encontrados: “Nossos resultados indicam que o aptâmero em questão pode ser usado como vetor de carreamento de moléculas, por intercalação. O próximo passo será testar o complexo quanto ao seu potencial de radiossensibilização in vitro sob diversas forma de uso: antes, durante e depois da irradiação”.

    Na visão de Laís, o apoio a pesquisas por órgãos de fomento como a Capes é imprescindível. “Esse apoio [à pesquisa] é necessário e deve ser contínuo. A Capes me proporcionou, durante a concessão de bolsa de estudos, constante exposição a oportunidades e novos horizontes. Por meio deste apoio, foi possível viabilizar a dedicação necessária e praticamente integral para o desenvolvimento deste projeto”, disse.

    Saiba mais sobre o programa Demanda Social da Capes.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • A tese de doutorado em geologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) de Ivaneide Santos apontou novas tecnologias para a representação do inventário de sítios de interesse científico na região do cânion do São Francisco (Nordeste brasileiro), Fafe e Macedo dos Cavaleiros (Norte de Portugal). A pesquisadora recebeu bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) entre 2015 e 2016 para realizar doutorado-sanduíche na Universidade do Minho, em Portugal.

    O trabalho permitiu a integração de uma visita virtual a áreas de interesse geológico, com elementos multimídia. Esses conteúdos podem ser explorados numa plataforma online interativa, na qual a reunião de fotografias, obtidas com veículos aéreos não tripulados (VANTs), imagens panorâmicas a 360º interpretadas, modelos de representação tridimensional, cartografia e outros elementos informativos promovem uma nova forma de representação dos aspectos geomorfológicos e geológicos.

    De acordo com Ivaneide, a representação dos elementos da geodiversidade e do patrimônio geológico tem sido cada vez mais foco de discussões e utilização de novas técnicas. “A última década proporcionou significativos avanços nos mecanismos de coleta de dados georreferenciados, no uso dos sistemas de informações geográficas e das tecnologias da informação e comunicação. Buscando superar estes desafios, a criação de ambientes virtuais surge como uma solução para a democratização do acesso aos conteúdos das geociências e da otimização da apreensão deste conhecimento por parte de diferentes públicos-alvo em diversos níveis”, explica.

    A modelagem tridimensional proporciona vários pontos de vista privilegiados, além do detalhamento das feições e da interação proporcionada ao usuário por meio do computador. “Quando são utilizadas plataformas móveis providas de giroscópios, acelerômetros e GPS (smartphones e tablets), a informação pode ser contextualizada com o local e a navegação automatizada com o movimento do dispositivo, providenciando uma experiência única de interpretação da paisagem através de realidade aumentada. É possível, por exemplo, promover a acessibilidade para indivíduos com necessidade especiais ou com escassez de recursos financeiros para visitar o local desejado. E, ainda, permite àquele que tem a possibilidade de ir ao local acessar informações mais detalhadas dos aspectos naturais locais, antes e após a visita”, enfatiza.

    Experiência - A estudante de doutorado define o período na Universidade do Minho, em Portugal, como um divisor de águas na pesquisa. “Quando o Professor Gorki Mariano me desafiou a descobrir novas metodologias de representação e divulgação do patrimônio geológico, de fato proporcionou a busca por novas fronteiras e senti o tamanho do desafio. Na época, ele sugeriu as visitas virtuais e até indicou que eu procurasse o departamento de artes visuais e webdesign”, conta.

    Um dos desafios do grupo de pesquisa em geoconservação da UFPE é levar à sociedade o conhecimento voltado às geociências por meio de uma linguagem acessível, simples e de qualidade. “Mas na verdade, ao me dirigir a estes locais, não encontrei a integração de que necessitava para superar este desafio. Foi mesmo no exterior, depois de ler alguns trabalhos neste âmbito, é que finalmente encontrei na Universidade do Minho o que procurava.”

    A bolsista conta que, sem o apoio da Capes, teria sido mais difícil desenvolver essa pesquisa no exterior. “No Brasil, pesquisas neste âmbito ainda são muito incipientes e os recursos, escassos. O ano do sanduiche foi fundamental para o desenvolvimento de protótipos e intercâmbio com outros pesquisadores. E, mesmo sem recursos, no ano seguinte, retornei ao exterior ao abrigo da co-tutela estabelecida entre a Universidade Federal de Pernambuco e a Universidade do Minho, para desenvolver melhor essas novas tecnologias e isso foi decisivo para o aprimoramento das técnicas e produtos”.

    Impactos -Na tese, todas as soluções voltadas para a realidade aumentada foram adequadas à realidade portuguesa. Na impossibilidade de aplicar as soluções produzidas nas áreas de interesse científico no Brasil, foram delineadas como perspectivas algumas ações futuras. “Essas soluções inspiraram outros projetos, tanto no âmbito científico, quanto empresarial, dentre os quais um projeto científico que será desenvolvido pela Universidade de São Paulo, aprovado com os recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a ser desenvolvido entre os anos de 2017 e 2019, intitulado O patrimônio geológico da região costeira do estado de São Paulo: inventário e valorização com suporte de tecnologias geoespaciais.”

    Ivaneide aposta no recurso tecnológico com como potencial de democratização científica. “Num país com uma beleza cênica inconfundível como o Brasil, essas tecnologias agregam valor e diminuem fronteiras. A divulgação e a representação virtual de locais de interesse científico e da geodiversidade ultrapassa as fronteiras espaciais, econômicas e democratização do conhecimento. Sendo assim, as novas tecnologias de representação e divulgação não só do patrimônio geológico e da geodiversidade, como também do conteúdo científico como um todo, representa a oportunidade para a comunidade científica de democratizar o acesso ao conhecimento em um Brasil que são vários Brasis, com fronteiras econômicas, espaciais e culturais significativas”.

    A pesquisadora acredita que o trabalho pode contribuir na construção de uma cultura de preservação e conhecimento geológico. “Ainda há um longo caminho a percorrer até conseguirmos incorporar à matéria legislativa e às práticas sociais a geodiversidade e a geoconservação diante de medidas protetivas e de adequado manejo dos nossos recursos paisagísticos e geoturísticos. Mas, sem dúvida é preciso começar pelo conhecimento e representação nosso patrimônio natural. É preciso que estes conceitos sejam incorporados e compreendidos pela Sociedade. Nesta construção quero romper fronteiras e quebrar novos paradigmas e, agora, com todo este aprendizado, poderei repassar a outras pessoas e aplicar no meu país essas novas técnicas”, conclui a bolsista.

    A tese “Recursos interativos online no cânion do rio São Francisco no Brasil e de lugares de interesse geológico em Portugal utilizando realidade aumentada” deverá ser defendida na UFPE em meados de junho de 2017.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Julia Pereira Postigo, bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) no Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da Universidade de São Paulo (USP), desenvolveu uma plataforma de baixo custo para detecção de cinomose – doença provocada por um vírus – em cães. Trata-se de um dispositivo de papel com determinadas proteínas que interagem com os anticorpos presentes no sangue do animal, o que permite identificar o vírus por meio de linhas vermelhas bem definidas e detectáveis a olho nu, em qualquer estágio da doença.

    A pesquisa foi desenvolvida durante a dissertação de mestrado da estudante, sob orientação do professor Emanuel Carrilho, do grupo Bioanalítica, Microfabricação e Separações (BioMicS). “A cinomose é a segunda doença que mais mata cães em todo o mundo, perdendo apenas para a raiva. Seus sintomas iniciais são comuns a outras doenças do sistema nervoso, o que dificulta muito o diagnóstico clínico. Quando os sintomas característicos aparecem, a chance de cura diminui consideravelmente, visto que o animal já está muito debilitado para responder ao tratamento”, explica Julia. Assim, o dispositivo tem grande importância para auxiliar no diagnóstico precoce e na cura de animais de pequeno porte.

    O aparelho tem custo menor que os importados e fornece o resultado em poucos minutos. Sendo assim, pode ser utilizado sempre que o animal passar por consulta preventiva, aumentando sua expectativa de vida. Com a indicação de que o cão está doente, pode-se iniciar o tratamento de imediato, mesmo que não apresente os sintomas característicos.

    Parceria – O estudo foi feito em parceria com a empresa ParteCurae, especializada no desenvolvimento de testes para a detecção de doenças de animais de pequeno e grande porte, assim como testes diagnósticos para infecções virais em plantas. “A ParteCurae viu uma necessidade de mercado, visto que no país não existe diagnóstico rápido e barato para a cinomose canina”, ressalta Julia. “Como a empresa é parceira do grupo BioMicS desde sua fundação, me foi oferecida a oportunidade de desenvolvimento do projeto, que resultou na dissertação. O grupo já é famoso pelo uso de papéis na fabricação de dispositivos de baixo custo, então a plataforma foi desenvolvida em papel de filtro, bem como nos moldes das plataformas convencionais”.

    A ParteCurae foi fundada por ex-alunos do professor Emanuel Carrilho, egressos do grupo BioMicS, o que permite a realização de pesquisas aplicadas. Para a bolsista, esse tipo de cooperação rende frutos positivos a todos os envolvidos. “A parceria entre empresas e a pós-graduação é muito bem-vinda, visto que direciona muito bem a pesquisa, pela união de conhecimentos vindos da universidade com os conhecimentos da iniciativa privada, em que sempre se visa maximizar os resultados com a diminuição dos custos”, destaca. Nesse tipo de parceria, a propriedade intelectual é compartilhada entre as instituições envolvidas, considerando a extensão do envolvimento de cada participante.

    Fomento – Julia foi financiada como bolsista da Capes e a ParteCurae recebeu recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). “Esse trabalho mostra o quão importante é o financiamento do governo à pesquisa, em todos os aspectos. No Brasil, a pesquisa de ponta, dentro das universidades é feita pelos alunos de mestrado, doutorado e pesquisadores pós-doutorandos que, por meio das bolsas, conseguem se sustentar e se dedicar com exclusividade ao trabalho, objetivando o crescimento e desenvolvimento do país. Sem o financiamento pela Capes, a pesquisa seria inviável por falta de mão de obra para a sua realização”, avalia a bolsista.

    O próximo passo é levar o produto à comercialização. “O projeto atual continua em desenvolvimento pela empresa, nas etapas de validação da plataforma com amostras reais para, posteriormente, realizar o desenvolvimento comercial – marketing, escala de produção e venda. Como pesquisadora, vou focar na publicação desse trabalho e encontrar novas oportunidades de projetos que estabeleçam parcerias similares a fim de ampliar o meu conhecimento”, conclui Julia, que defendeu a dissertação de mestrado no último dia 24.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Os benefícios do açaí vêm sendo explorados nos últimos anos. Por ser rico em proteínas, fibras, lipídios, vitaminas e minerais, o fruto tipicamente brasileiro já foi assinalado como importante para prevenção de doenças como colesterol alto, aterosclerose e até mesmo câncer, além de impulsionar o sistema imunológico de forma geral. Um estudo recém-publicado foi além e definiu o açaí como uma nova esperança para o tratamento de doenças neuropsiquiátricas.

    Os resultados da pesquisa Neuroprotective Effects of Açaí (Euterpe oleracea Mart.) against Rotenone In Vitro Exposure estão disponíveis no Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), na revista científica Oxidative Medicine and Cellular Longevity. Segundo Alencar Kolinski Machado, autor do trabalho, os indicadores sugerem que o açaí pode ser um suplemento alimentar importante para pacientes com distúrbio bipolar.

    Machado explica que a matriz química do açaí possui diversas moléculas com potencial antioxidante e anti-inflamatório. “Estudos em idosos ribeirinhos de Maués, no interior do Amazonas, indicam que o consumo habitual de frutos como o açaí poderia contribuir para a desaceleração das disfunções associadas à velhice. Então, nós decidimos avaliar o quanto o extrato do açaí poderia reverter a principal disfunção mitocondrial associada com o distúrbio bipolar”, detalha.

    Segundo o pesquisador, por meio dos resultados obtidos, observou-se que o extrato de açaí foi capaz de prevenir e reverter a disfunção nas mitocôndrias que foram induzidas, de maneira a reestabelecer o funcionamento correto das células. “Um trabalho adicional, que está em fase de publicação, mostrou que o açaí tem um poderoso efeito anti-inflamatório. Este estudo foi feito com células aqui no Brasil e com um peixinho chamado zebrafish, no Canadá”, comenta.

    O trabalho foi desenvolvido durante o doutorado de Alencar Machado que, nesse período, foi bolsista da Capes. “O estudo fez parte de um projeto coordenado pela professora Ivana da Cruz [da Universidade Federal de Santa Maria] e acompanhado também pelo professor Euler Ribeiro [da Universidade do Estado do Amazonas], que investiga fatores genéticos e ambientais que influenciam a longevidade das populações amazônicas. Com base nos resultados, vamos implantar estudos pré-clínicos e clínicos com a fruta”, pontua o cientista.

    As próximas análises devem, inicialmente, avaliar o efeito da suplementação do açaí sobre o estresse de indivíduos saudáveis e, posteriormente, o efeito da suplementação em indicadores oxidativos e inflamatórios de pacientes com distúrbio bipolar. Esses estudos serão conduzidos em parceria com diversas universidades e coordenados por Machado, que atualmente é professor adjunto no Centro Universitário Franciscano (Unifra), de Santa Maria (RS).

    Alencar Machado frisa que os medicamentos que existem hoje para o tratamento de doenças neuropsiquiátricas são direcionados apenas para amenizar os sintomas, não existindo ainda nenhum recurso com potencial de eliminar ou reduzir as progressões. “Esse tipo de estudo é essencial para descobrir tratamentos alternativos que possam beneficiar a população acometida por doenças psiquiátricas”.

    Para o desenvolvimento do trabalho, o Portal de Periódicos foi item fundamental, atuando, de acordo com o pesquisador, como instrumento de revisão da bibliografia. “O Portal é bastante completo, é uma ferramenta de pesquisa muito boa. Além dos materiais disponíveis, que auxiliam no desenvolvimento de pesquisas experimentais e estudos de revisão de literatura, a organização da página facilita o acesso ao conteúdo disponível de forma rápida e moderna”, destaca.

    O pesquisador complementa: “A Capes me proporcionou uma das maiores experiências que tive como estudante. Por meio da bolsa de doutorado sanduíche no exterior, foi possível a realização desse estudo no Departamento de Farmacologia e Toxicologia da Universidade de Toronto, no Canadá”.

    Acesse a pesquisa Neuroprotective Effects of Açaí (Euterpe oleracea Mart.) against Rotenone In Vitro Exposure.

    Outros trabalhos estão disponíveis no Portal de Periódicos da Capes.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes


  • A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC), firmou um acordo de cooperação com a Associação dos Diretores Gerais dos Centros Hospitalares Regionais e Universitários da França. A parceria internacional visa ao intercâmbio de competências e conhecimentos nas áreas de saúde pública, ensino e pesquisa clínica e à consequente melhoria dos serviços oferecidos por esses hospitais, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Assinado nesta terça-feira, 30, o acordo terá vigência de quatro anos.

    “Com essa iniciativa, todos os envolvidos ganham”, afirmou a secretária executiva do MEC e presidente do Conselho de Administração da Ebserh, Maria Helena Guimarães. “Ganhamos nós, pelo trabalho, experiência e desenvolvimento da pesquisa e ensino na área da saúde da França. E também ganham os nossos colegas franceses, uma vez que o Brasil é referência em áreas muito importantes, como a pesquisa de genomas e microbiologia”.

    Participaram da cerimônia de assinatura do acordo, no MEC, o embaixador da França no Brasil, Laurant Bili, e parlamentares que integram a Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados, presidida pelo deputado Hiran Gonçalves.

    Ações – O presidente da Ebserh, Kleber Morais, destacou a celeridade na formatação dessa parceria com o apoio do governo francês. “O Brasil e a França têm várias coisas em comum”, afirmou. “Existe uma simbiose, uma simpatia bilateral. É um marco histórico para a nossa comunidade acadêmica, nas pesquisas e na saúde. O salto de qualidade que vamos dar, não só na área finalística, mas também na área meio, será de grande importância para os nossos hospitais.”

    Segundo Kleber Morais, haverá, ainda, o fortalecimento de ações de melhoria da qualidade da assistência prestada à população brasileira. “No momento, estão em curso a implementação de diversas ações e programas de gestão da qualidade, de segurança do paciente e humanização da atenção hospitalar”, informou. “Essas iniciativas impactam diretamente no fortalecimento do cenário de prática para formação dos futuros profissionais da saúde do país.”

    O presidente da Associação dos Diretores Gerais dos Centros Hospitalares Regionais e Universitários da França, Jean-Pierre Dewite, lembrou que, em seu país, onde 30% de toda a organização hospitalar pública são atendidos por instituições universitárias, 50 mil jovens se formam todos os anos na área e, ainda assim, faltam médicos na rede, o que reforça a relevância do acordo firmado com a Ebserh. “Temos problemas demográficos e financeiros, e é aí que a cooperação tem que ser sentida – na prática profissional e na inovação tecnológica. Nossos médicos não atuam sozinhos, eles têm sempre o que aprender na convivência, por exemplo, com profissionais da engenharia biomédica e da informática”, concluiu.

    Parceria – De acordo com o secretário executivo do Ministério da Saúde, Antônio Carlos Nardi, o convênio firmado entre as duas entidades mostra a preocupação do governo federal de trabalhar de forma intersetorial, valorizando os profissionais e oferecendo o melhor serviço ao cidadão. “Esse ato reforçará nossos hospitais públicos como centros de excelência”, destacou. “O Ministério da Saúde reitera o convite aos novos parceiros para que conheçam nossos serviços públicos de saúde e possam levar aquilo que o Brasil produz de melhor na assistência, pesquisa e ensino”.

    A secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães (C), destacou que, com esta iniciativa, todos os envolvidos têm muito a ganhar (Foto: Mariana Leal/MEC)Entre as ações a serem desenvolvidas por meio do acordo, estão o intercâmbio de profissionais de saúde, estudantes e professores coordenadores de programas de residência médica e multiprofissional; a elaboração de projetos conjuntos de pesquisa clínica; a promoção de palestras e simpósios, com o intercâmbio de informações e de publicações acadêmicas e participação em congressos; e a promoção de atividades de formação profissional destinadas a profissionais de saúde, tutores e estudantes de programas de residência médica e multiprofissional.

    O convênio também possibilitará o desenvolvimento de projetos conjuntos de pesquisa clínica, que beneficiarão os hospitais filiados à Ebserh, tanto na formação dos profissionais quanto no estímulo aos pesquisadores, possibilitando avanço nas linhas de pesquisa desenvolvidas na Rede Ebserh.

    Ebserh –A Ebserh administra atualmente 39 hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.

    O órgão, criado em dezembro de 2011, também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações nas 50 unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Dois pesquisadores brasileiros vão receber apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, para realizar pesquisas em cooperação com instituições japonesas. O anúncio foi feito na quarta-feira, 23, com a publicação do Edital nº 26/2018, referente ao resultado do processo de seleção de projetos conjuntos de pesquisa no âmbito do Programa Capes-JSPS (Brasil-Japão).

    Iniciativa de cooperação entre a Capes e a Sociedade Japonesa para Promoção da Ciência (JSPS), o programa fornece recursos para manutenção do projeto e custeia missões de trabalho. Cada projeto tem ainda uma bolsa para estudante. As atividades se iniciam em abril e as pesquisas têm duração de dois anos. Um dos projetos é focado na área de relações internacionais, e trata da cooperação entre os dois países.

    O outro, na área de matemática, aborda a Teoria da Singularidade na Indústria. Segundo o professor Farid Tari, da Universidade de São Paulo (USP), o objetivo do projeto é fortalecer a interação entre as duas equipes em busca de soluções para problemas na Teoria de Singularidades e na matemática para a indústria, em particular, em metalurgia e siderurgia.

    Experiência – Um dos principais resultados esperados é o desenvolvimento de pessoal altamente capacitado. “Vamos promover a pesquisa interdisciplinar; em particular, buscar soluções de problemas da atualidade no campo da matemática e nas aplicações em tecnologias industriais”, explica Tari. A colaboração com os pesquisadores do Japão começou em 2005. De 2014 a 2016, o professor coordenou outro projeto no mesmo programa.

    A parceria com o Japão se deve à força daquele país no estudo da Teoria de Singularidades. “O professor O. Saeki, membro da equipe do programa, é vice-diretor do Instituto de Matemática para a Indústria da Universidade de Kyushu, no Japão. O instituto tem larga experiência em projetos de metalurgia e siderurgia, áreas essas em que nosso centro gostaria de se qualificar”, destaca o pesquisador da USP Farid Tari.

    Confira o resultado do Edital nº 26/2018

    Assessoria de Comunicação Social

  • O professor Domingos (E) pretende, quando voltar ao Brasil, compartilhar as experiências adquiridas no exterior, enquanto Mansur mostra entusiasmo com a chance de conhecer uma nova realidade em um país que é referência em educação e tecnologia (foto: João Neto/MEC)Autor de um projeto voltado para a melhoria do processo de formação na área técnica e integração com pesquisa aplicada, o professor Domingos Sávio Soares Felipe, do Instituto Federal do Ceará, campus de Fortaleza, é um dos selecionados do programa Professores para o Futuro, na Finlândia. Lá, ele espera conhecer o modelo de excelência na formação tecnológica e na educação como um todo. “Isso vai causar um grande impacto na instituição porque a tendência é, quando retornarmos, compartilhar as experiências adquiridas, de forma que não seja uma questão individual, mas com todos os colegas”, ressalta Domingos, que tem formação em telemática e faz mestrado em computação.

    Os profissionais selecionados para participar do programa na Finlândia participaram de reunião técnica nesta sexta-feira, 18, na Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação. Estiveram presentes representantes da Embaixada da Finlândia e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os 32 professores selecionados, ligados a instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, embarcarão no início de agosto para aquele país do norte europeu.

    Outro selecionado é o professor André Fernando Uebe Mansur, do Instituto Federal Fluminense. “A possibilidade de conhecer uma nova realidade em um país que é referência em educação e tecnologia e poder trazer resultados práticos para o Brasil é no mínimo empolgante”, enfatizou. Formado em administração, com doutorado em informática na educação, Mansur destaca ainda que o programa é eclético nas áreas dos saberes científicos. Para ele, não havendo prioridade de áreas, cria-se uma rede interdisciplinar de conhecimento.

    Iniciativa do MEC e do CNPq, o programa propõe-se a apoiar projetos de pesquisa aplicada que contribuam para a capacitação dos professores com a concessão de bolsas de desenvolvimento tecnológico e inovação no exterior júnior (DEJ). Os estudos são realizados na University of Applied Sciences (Hamk), University of Applied Sciences (Haaga-helia) e University of Applied Sciences (Tamk), todas da Finlândia.

    Segundo o diretor da rede federal, Oiti José de Paula, um dos propósitos do programa é aproximar o ensino na rede das demandas reais da sociedade. “Isso possibilitará ao nosso egresso aplicar efetivamente os conhecimentos adquiridos durante o curso”, disse.

    De acordo com o coordenador do Núcleo Estruturante da Política de Inovação da Setec, Luciano Toledo, esse é o momento de investir na capacidade de atuação dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia no desenvolvimento econômico regional, a partir do atendimento às demandas por inovação das principais cadeias produtivas do país. “O modelo da educação na Finlândia é uma referência a ser alcançada, o que justifica essa ação”, enfatizou.

    Integração— Na Finlândia, o ensino superior tem papel significativo na sociedade e no sistema nacional de inovação. O país conta ainda com um modelo de educação técnica que absorve cerca de 80% dos estudantes. No ensino médio, mais de 40% dos alunos optam pela modalidade integrada à educação profissional.

    Os diplomas, tanto do ensino médio regular quanto do integrado à educação profissional, dão acesso a instituições de ensino superior. A formação dos professores baseia-se em pesquisa, com exigência de dissertação de mestrado. Além disso, há cursos sobre prática didática e pelo menos um ano de estágio docente em escola municipal ou de aplicação.

    Os professores brasileiros selecionados tiveram de comprovar que são efetivos do quadro permanente dos institutos federais, ter o currículo Lattes atualizado e proficiência em inglês.

    O início efetivo do programa contempla uma primeira etapa na Finlândia e outra no Brasil. A fase nacional será acompanhada a distância pelos instrutores finlandeses.

    Mylene Brum

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou na segunda-feira, 13, o Edital nº 4/2017, que seleciona projetos conjuntos de pesquisa para fomentar o intercâmbio entre instituições de ensino superior e institutos ou centros de pesquisa e desenvolvimento públicos brasileiros e franceses, com objetivo de estimular a formação de recursos humanos de alto nível nos dois países. A iniciativa é uma parceria entre a Capes e o Comitê Francês de Avaliação da Cooperação Universitária com o Brasil (Cofecub) que resultou no programa Capes/Cofecub. Os projetos que atenderem aos requisitos descritos no edital deverão ser inscritos exclusivamente pela internet, mediante o preenchimento do formulário e o envio de documentos eletrônicos, na página do programa. A proposta em francês deverá ser encaminhada pela equipe francesa ao link disponibilizado para este fim pelo Cofecub. O prazo final para recebimento de inscrições é 23 de maio, estando a divulgação do resultado prevista para dezembro.

    Serão selecionados até 30 projetos conjuntos de pesquisa, para início das atividades a partir de 2018 nas diversas áreas de conhecimento, mediante decisão conjunta entre as agências financiadoras e disponibilidade orçamentária e financeira da Capes. Cada proposta deverá conter planejamento de atividades em módulos anuais, considerando a duração máxima de financiamento dos projetos de quatro anos. A vigência do segundo biênio do projeto está condicionada à disponibilidade orçamentária das agências financiadoras e à aprovação de relatório parcial de atividades, das prestações de contas anuais e do plano de atividades atualizado para os dois últimos anos.

    Benefícios -  São itens financiáveis no âmbito do programa: missões de trabalho, recurso para material de consumo e serviços de terceiros, conforme especificados no edital, levando-se em consideração o valor limite de até R$ 140 mil. Também estão previstas missões de estudos aos projetos selecionados, nas modalidades doutorado sanduíche e pós-doutorado.

    Acesse o Edital completo.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes 

  • Pesquisadores têm até as 17 horas de 30 de abril para participar

     

    Os programas de pós-graduação que estudam epidemiologia, infectologia, microbiologia, imunologia, bioengenharia e bioinformática já podem realizar as inscrições de projetos no Programa de Combate às Epidemias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Os pesquisadores têm até as 17 horas de 30 de abril para participar.

    Serão financiadas até 30 propostas e concedidas 900 bolsas de doutorado e pós-doutorado, com investimento de até R$ 70 milhões. Os projetos selecionados receberão até 18 bolsas de pós-doutorado e 12 de doutorado, além de receber R$ 345 mil em custeio e verba de capital. As propostas devem ser submetidas, exclusivamente, por meio do endereço eletrônico: https://inscricao.capes.gov.br/individual.

    Para o presidente da Capes, Benedito Aguiar, as universidades brasileiras têm um grande potencial, que precisa ser aproveitado e valorizado. "Neste momento de grande apreensão na sociedade brasileira, a Capes intensifica o seu apoio aos programas de pós-graduação”, disse.

    De acordo com Julival Ribeiro, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, o investimento em pesquisas como as apoiadas pela Capes neste edital é fundamental. Para ele, o mundo não estava preparado para enfrentar a pandemia de coronavírus. “Não sabemos quando teremos outra pandemia de gripe, mas ela virá”, afirmou.

    A iniciativa prevê o apoio a grupos de pesquisadores que estudem sobre surtos, endemias, epidemias e pandemias. A medida vai auxiliar tanto no entendimento e enfrentamento da atual crise de coronavírus, como no preparo do país para novos surtos. 

    Para ele, investir agora em projetos de pesquisa sobre inquérito epidemiológico, desenvolvimento de diagnósticos e formas de tratamentos ajudará a academia a estar mais bem preparada para dar respostas às futuras pandemias. 

    Conheça mais sobre o programa aqui: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=87291

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • As inscrições para o Prêmio Capes/Natura Campus de Excelência em Pesquisa foram prorrogadas até 18 de julho. Promovida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao MEC, em parceria com a Natura, a premiação reconhecerá artigos científicos de alta qualidade nos temas “Biodiversidade: Bioconversão de resíduos de cadeia amazônica” e “Conservação: Prospecção de microorganismos potenciais para bioativos”. Os autores dos melhores trabalhos receberão o valor de R$ 25 mil cada um.

    O prêmio tem como objetivo estimular a produção de artigos em periódicos de alto impacto acadêmico ou cientifico voltados para a sustentabilidade e biodiversidade. Podem concorrer trabalhos individuais ou em coautoria, de portadores do título de mestre ou doutor ou matriculados em programas de mestrado ou doutorado, vinculados à instituição de pós-graduação e pesquisa e reconhecidos pelo MEC.

    Inscrições –A inscrição, que deverá ser feita exclusivamente pela página da Capes, deverá conter exemplar do artigo completo publicado em periódico, em formato digital; declaração do autor concordando com o regulamento do prêmio; justificativa da candidatura que contemple a contribuição do artigo para as áreas e temas citados; cópia/resumo da dissertação ou da tese à qual está vinculado o artigo ou da proposta de dissertação ou tese para mestrados ou doutorados em andamento; e, ainda, um minicurrículo do autor (até 5 mil caracteres com espaço).

    Premiação –Além do valor em dinheiro, os vencedores receberão passagem aérea e diária para comparecer à cerimônia de premiação, que ocorrerá em data e local a serem definidos, e certificado para os autores premiados e para o programa de pós-graduação e pesquisa de onde se originou o artigo premiado.

    Clique aqui para acessar o edital referente ao prêmio.

    Asessoria de Comunicação Social

  • Estudantes e docentes de pós-graduação em nível de doutorado sanduíche e pós-doutorado interessados em participar de uma seleção de projetos conjuntos de pesquisa têm até 22 de setembro para inscrever propostas no site da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Conforme o Edital nº 28/2017, divulgado na quarta-feira, 19, o programa, que apoia o intercâmbio científico, selecionará trabalhos desenvolvidos por grupos brasileiros e portugueses vinculados a instituições públicas ou privadas de ensino superior e/ou de pesquisa.

    O edital prevê a seleção de até dez projetos conjuntos de pesquisa, mediante decisão conjunta entre as agências financiadoras e disponibilidade orçamentária. Serão aceitas propostas das áreas de ciências do espaço (engenharia aeroespacial, meteorologia, climatologia, astronomia), transportes (infraestrutura, planejamento, organização e engenharia de transportes e tráfego urbano), direito, ciências da informação, arquitetura e urbanismo, planejamento urbano e regional, ciências ambientais e farmacologia.

    Benefícios– Além das missões de estudo e outros benefícios previstos no edital, o programa assegura o financiamento de recursos de manutenção do projeto de até R$10 mil e missões de trabalho – consistindo, cada uma, na concessão de auxílio deslocamento, auxílio referente a seguro saúde ou seguro viagem e auxílios diários voltados à viagem internacional para um docente/pesquisador doutor da equipe brasileira oficialmente incluído no projeto. A Capes será responsável pelo repasse de recursos, incluindo bolsas de estudos e pesquisa, auxílios e verba de custeio somente para a equipe brasileira do projeto.

    Detalhes do edital, bem como o formulário de inscrição, estão disponíveis na página da Capes. 

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

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