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  • O sistema de acompanhamento da frequência escolar de crianças e adolescentes beneficiárias do programa Bolsa Família é uma das dez iniciativas premiadas no 14º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal. O comparecimento às aulas é uma das condicionalidades do programa gerido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

    Em articulação com os governos estaduais e municipais, o Ministério da Educação monitora a frequência de 15,4 milhões de alunos de seis a 17 anos, cujas famílias recebem o benefício do governo federal, em 168 mil escolas. O retorno das informações sobre o comparecimento desses estudantes às aulas foi de 98,86% no último bimestre (agosto e setembro), período de apuração mais recente.

    O pagamento do Bolsa Família está condicionado à presença mínima mensal de 85% nas aulas dos alunos de seis a 15 anos e de 75% dos jovens entre 16 e 17 anos. A intenção é ampliar o acesso aos direitos sociais básicos e responsabilizar, de forma conjunta, as famílias atendidas e o poder público.

    Dados da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC apontam 493 mil beneficiários com baixa frequência escolar. As famílias desses alunos devem receber apoio das secretarias de educação e das escolas, em articulação com conselhos tutelares e áreas de assistência social e de saúde dos municípios.

    Também estão entre as finalistas do Concurso Inovação outras duas iniciativas do Ministério da Educação: o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) e o  sistema e-MEC. As ações do MEC concorreram entre 131 projetos inscritos.

    O prêmio foi criado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) para estimular inovações de gestão em órgãos do governo federal. A classificação final será anunciada em evento de premiação previsto para o início do próximo ano.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Organizações indígenas que representam os 42 povos que vivem em Mato Grosso definiram como prioritárias para a formação superior de seus jovens as áreas do conhecimento que tratam da saúde, meio ambiente, terra e direito.

    A pauta indígena apresentada para a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) deu origem a um projeto piloto para o período de 2007 a 2012, com abertura de cem vagas em cursos de graduação. De 2007 e 2009, ingressaram na instituição 57 indígenas de 13 etnias. Eles ocupam vagas exclusivas em 16 cursos, entre eles, medicina, engenharia florestal, engenharia sanitária e ambiental, agronomia e direito.

    O relato da experiência de inclusão indígena em cursos superiores na UFMT foi apresentado na terça-feira, 8, em Brasília, pela antropóloga e coordenadora do programa da instituição, Carmen Lucia da Silva, no seminário Ensino Superior e Povos Indígenas, promovido pelo Ministério da Educação. Os participantes do seminário também conheceram experiências de inclusão indígena da Universidade Estadual da Bahia (Uneb) e da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), de Mato Grosso do Sul.

    Segundo Carmen Lucia Silva, o programa de inclusão indígena da UFMT é desenvolvido pela Pró-reitoria de Ensino e Graduação e reúne uma série de particularidades: o vestibular é específico, onde concorrem apenas estudantes indígenas a três vagas por curso; o ingresso mínimo por curso é de dois alunos indígenas para que um apóie o outro dentro da turma; e a seleção tem duas etapas. A primeira fase do vestibular consta de uma prova de conhecimentos gerais e redação sobre uma temática indígena; e a segunda é uma prova oral que avalia o domínio da oralidade e a compreensão da língua portuguesa.

    Dentro da universidade – Além das peculiaridades da forma de acesso à universidade, a coordenadora do programa explica também que a permanência dos estudantes recebe apoio institucional. A manutenção do aluno – alimentação, moradia, transporte – é de responsabilidade da Fundação Nacional do Índio (Funai) e o acompanhamento acadêmico fica por conta da UFMT.

    Na parte acadêmica, a instituição desenvolve ações que vão desde o acolhimento na chegada do aluno à universidade até o apoio aos estudos com monitores, tutores e psicólogo. Essas atividades, segundo Carmen Lucia, têm o objetivo de ajudar o universitário indígena a permanecer na instituição, obter bom desempenho acadêmico e concluir a formação.

    Uma avaliação parcial do percurso dos 57 alunos, desde o ingresso até este momento, segundo a coordenadora, mostra que as medidas estão trazendo resultados positivos. Dos ingressantes na UFMT, apenas dois deixaram os cursos, mas não a graduação. Um desses alunos foi para a Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) e outro para a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), ambos para fazer a graduação em outras áreas.

    Instituição com 40 anos de atividades, a UFMT oferece 98 cursos de graduação, tem 15 mil alunos em bacharelados presenciais e 6 mil na educação a distância. A universidade tem campi nas cidades de Cuiabá, Rondonópolis, Barra do Garças e Sinop. Em Mato Grosso, segundo Carnem Lucia, vivem 42 povos indígenas que falam 37 línguas.

    Ionice Lorenzoni


    Leia mais

    Seminário discute uma política para formar professor indígena
  • Parte 1
    Parte 2
    Parte 3
    Parte 4
    Parte 5
  • Parte 1
    Parte 2
    Parte 3
    Parte 4
    Parte 5
    Parte 6
    Parte 7
    Parte 8
    Parte 9
    Parte 10
  • Bloco 01

    Bloco 02

    Bloco 03

    Bloco 04

    Bloco 05

    Bloco 06
  • O Ministério da Educação obteve retorno de 97,85% do acompanhamento da frequência escolar de 14,3 milhões de crianças e adolescentes beneficiários do programa Bolsa-Família, no segundo período deste ano. O resultado – maior obtido desde 2004 – se refere à coleta da frequência de abril e maio, de alunos entre seis e 17 anos com registros corretos de escola no cadastro único do programa, que é gerido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).


    “Esse retorno sinaliza que o trabalho da coleta da frequência escolar dos beneficiários do programa Bolsa-Família está enraizado nos municípios”, afirma Daniel Ximenes, diretor de estudos e acompanhamento das vulnerabilidades educacionais da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad). Segundo ele, esse resultado é fruto das capacitações feitas com os operadores da frequência escolar no primeiro semestre em todos os estados.


    O total de estudantes entre seis e 17 anos beneficiários do Bolsa-Família cadastrados junto ao MDS é de 16,7 milhões. No entanto, 2,4 milhões fazem parte do grupo de “não-localizados”, que não estão com registros corretos, por terem mudado de escola ou cidade, por exemplo. Assim, o MEC teve, no segundo período de acompanhamento de 2009, condições de acompanhar a frequência escolar de 14,3 milhões de beneficiários.


    O melhor percentual de retorno do acompanhamento até agora havia sido o do último período de 2008: 97,79%. De acordo com Ximenes, a tendência é que essa taxa se estabilize nesse patamar: entre 96% e 98%. “Já é um ótimo resultado, considerando que são crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, de famílias em pobreza ou extrema pobreza”, diz.


    A assiduidade dos beneficiários na escola é uma das exigências para participação no Bolsa-Família, chamada de condicionalidade. É exigida a frequência mínima mensal de 85% para os alunos de seis a 15 anos e de 75% aos jovens de 16 e 17 anos. A responsabilidade pela informação desses dados é dos gestores municipais e estaduais e das direções das escolas. Cabe a eles também identificar os motivos do não-cumprimento das condicionalidades e implementar políticas públicas de acompanhamento para essas famílias, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.


    Calendário – O Ministério da Educação realiza a coleta da frequência escolar dos beneficiários do programa Bolsa-Família a cada bimestre letivo e a envia para o MDS.

    Assessoria de Comunicação Social
     

    Período da Coleta da Frequência

    Abertura

    Fechamento

    Fev/mar/09

    23/03/09

    28/04/09

    Abril/maio/09

    22/05/09

    30/06/09

    Junho/julho/09

    24/07/09

    31/08/09

    Agosto/set/09

    23/09/09

    29/10/09

    Out/nov/09

    17/11/09

    18/12/09

  • A alfabetização de jovens e adultos é uma tarefa de toda a administração dos municípios, não apenas de educadores e gestores da educação. Esse consenso foi apresentado nesta quinta-feira, 23, pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), entidade que reúne as capitais e as 200 maiores cidades, durante encontro com o ministro da Educação, Fernando Haddad, e a presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Justina Iva.

    Segundo Haddad, o compromisso de mobilizar, trazer para as salas de aula e manter jovens e adultos em classes de alfabetização são desafios que precisam ir além dos espaços da educação. Compreender as dificuldades que tem o adulto analfabeto que trabalha para sobreviver, que no fim do dia tem pouca energia para o estudo, são tarefas que envolvem também outras áreas, entre elas, a saúde e o trabalho.

    Na opinião de Justina Iva, para aumentar os índices de alfabetização também é preciso ter o compromisso das secretarias de saúde, porque grande parte da evasão dos adultos em processo de alfabetização é a falta de óculos. Um adulto com baixa visão, explica, tem muitas razões para deixar a sala de aula.

    O presidente da FNP, João Carlos Coser, disse que além de convencer os adultos da importância da alfabetização, é preciso convencer os prefeitos a investir. Para Coser, é comum o prefeito se preocupar com a oferta do ensino fundamental, que é obrigatório, e agora com o ensino de nove anos, em incluir as crianças de seis anos. “O adulto não está entre as prioridades. Ele fica no cantinho.” Para ele, é preciso assegurar ao adulto o direito de estudar.

    O encontro reuniu em Brasília cerca de 150 gestores das secretarias de educação dos municípios da Frente Nacional de Prefeitos. Durante o dia, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade apresentou um diagnóstico da alfabetização de jovens e adultos. Os gestores também ouviram palestras sobre estratégia para a gestão municipal na alfabetização de adultos, a efetividade dos programas de alfabetização e a continuidade da escolarização em classes de educação de jovens e adultos das redes públicas.

    No final do evento, a FNP e a Undime propuseram a realização de um encontro ampliado com gestores e prefeitos no segundo semestre. O objetivo é aumentar a sensibilização para a temática da alfabetização de jovens e adultos.

    Ionice Lorenzoni
  •  Escolas podem solicitar instrumentos para formar bandas. Foto: Fabiana Carvalho.Hip-hop, banda fanfarra, cineclube são parte das atividades cotidianas de estudantes de escolas públicas de educação integral, que participam do programa Mais Educação. Para que alunos pratiquem essas experiências, centenas de escolas pediram ao MEC instrumentos musicais e equipamentos.

    A remessa, que vai para as escolas este ano, inclui conjuntos de instrumentos musicais de banda fanfarra e equipamentos de hip-hop, de produção de vídeos, projeção de filmes e para o rádio escolar.

    Para Jaqueline Moll, diretora de educação integral, direitos humanos e cidadania da Secad, o conjunto de atividades realizado pelas escolas e os instrumentos musicais e equipamentos que elas recebem do MEC ajudam a desenvolver uma relação de identidade da escola com os estudantes e suas famílias. Existem relatos, explica a diretora, de que atividades lúdicas, culturais e esportivas na escola integral ajudam a reduzir a violência, a melhorar o aprendizado e a aproximar da escola pais e mães.

    Levantamento preliminar da diretoria de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) mostra que, em 2009, 1.380 escolas solicitaram a banda fanfarra, 1.350, o rádio escolar e 520, o hip-hop. Os materiais de 2009 serão entregues neste ano.

    Os conjuntos do cineclube e do vídeo integraram o Mais Educação em 2010 e já podem ser solicitados ao ministério. Até o momento, 170 escolas pediram o conjunto do cineclube e 150 do vídeo. Outras escolas do programa que pretendem oferecer essas modalidades também podem fazer solicitação ao MEC.

    Jaqueline Moll informou que, das cerca de 60 alternativas de atividades da jornada escolar ampliada, o Ministério da Educação adquire e envia para as escolas (que solicitarem) cinco tipos de conjuntos: a banda fanfarra, o rádio escolar e os equipamentos de hip-hop, do cineclube e do vídeo.

    Para as demais atividades, tais como esportes, educação ambiental e artística, cabe à escola providenciar com os recursos que recebe do MEC por intermédio do Programa Nacional Dinheiro Direto na Escola (PDDE). A verba do PDDE é um repasse direto do ministério para o caixa da escola.

    Banda fanfarra
    – É composta de um teclado eletrônico portátil, nove cornetas de três tipos (Mib, Sib e Fá), quatro cornetões (Sib e Fá), dois surdos, dois bumbos, dois pratos de 14 polegadas e duas caixas de guerra de 13 centímetros por 14 polegadas.

    Rádio escolar– O conjunto contém um microsystem com toca CD, uma mesa de quatro canais com entrada direta para canal estéreo para CD, MD, tape deck, sintonizadores e saída de linha de áudio, dois microfones de corpo metálico, um gravador digital com porta USB, dois fones de ouvido e três caixas de som estéreo com três canais.

    Conjunto de hip-hop – É composto de toca-discos, uma mesa de som, quatro caixas de som e dois microfones.

    Cineclube – As escolas receberão o projetor Proinfo, que oferece em único equipamento a função de projeção, um computador e acesso à internet. Acompanham o equipamento uma tela de projeção de 1,80m por 1,80m e tripé. O projetor Proinfo é portátil, de fácil manuseio, capaz de projetar imagem em qualquer parede. As escolas receberão filmes do arquivo da Secretaria de Educação a Distância (Seed) e terão acesso ao catálogo de filmes do Portal Domínio Público.

    Vídeo
    – É um conjunto de instrumentos que possibilita aos estudantes desenvolver diversas habilidades. É composto de filmadora digital, ilha de edição, computador e programas.

    Trajetória – O programa Mais Educação começou em 2008 em escolas públicas do ensino fundamental localizadas nas capitais e grandes cidades das regiões metropolitanas. Naquele ano, o programa foi desenvolvido em 54 municípios de 25 estados e no Distrito Federal, atendeu 1.380 escolas e 386 mil alunos. O investimento do governo federal foi de R$ 55 milhões.

    Em 2009, o Mais Educação chegou a 130 municípios das 27 unidades da Federação, envolveu 5.005 escolas e 1,1 milhão de estudantes, inclusive do ensino médio. O investimento foi de R$ 166 milhões. A projeção para 2010 é atender 407 municípios de todas as unidades da Federação, chegar a 10 mil escolas e a 1,5 milhão de alunos. O recurso previsto é de R$ 360 milhões.

    Ionice Lorenzoni
  • Texto Referencial para Processos Avaliativos no âmbito da Rede de Educação para a Diversidade

    Instrumentos de Avaliação



  • O  MEC realiza, desde 2003, o Programa Brasil Alfabetizado (PBA), voltado para a alfabetização de jovens, adultos e idosos. O programa é uma porta de acesso à cidadania  e o despertar do interesse pela elevação da escolaridade. O Brasil Alfabetizado  é desenvolvido em todo o território nacional, com o atendimento prioritário a 1.928 municípios  que apresentam taxa de analfabetismo igual ou superior a 25%. Desse total,  90%  localizam-se na região Nordeste. Esses municípios recebem apoio técnico na implementação das ações do programa, visando garantir a continuidade dos estudos aos alfabetizandos. Podem aderir ao programa, por meio das resoluções específicas publicadas no Diário Oficial da União, estados, municípios e o Distrito Federal. Saiba mais

     

    Resolução nº 32 de 01 de Julho de 2011

    Procedimentos para adesão ao Brasil Alfabetizado 2011

     

    Orientações sobre o Programa Brasil Alfabetizado


    Sistema Brasil Alfabetizado



    Acesse o MAPA Brasil Alfabetizado


    Metas de alfabetização dos municípios até 2010

     

    Resoluções anteriores

     

    Brasil Alfabetizado – Acesso ao SBA - anos 2003 a 2007

     

    Outras informações pelo telefone 0800616161 ou através do Fale Conosco
  • Processo de alfabetização prossegue com ensino fundamental e profissional (Foto: João Bittar)As secretarias de educação de 23 estados, do Distrito Federal e de 1.444 municípios informaram ao Ministério da Educação que vão matricular este ano 2,2 milhões de jovens e adultos em turmas de alfabetização. Não aderiram ao programa Brasil Alfabetizado as secretarias estaduais de educação de São Paulo, Espírito Santo e do Rio Grande do Sul.

    Para atender a meta de alfabetização programada pelas 1.468 secretarias, o MEC vai investir R$ 530 milhões. Do total de recursos, R$ 290 milhões serão destinados ao pagamento de bolsas para 150 mil alfabetizadores, coordenadores de turmas e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (libras), e R$ 240 milhões serão transferidos a estados e municípios para custeio.

    De acordo com Mauro Silva, coordenador de alfabetização da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC, os dados são muito bons, ainda que estados e municípios não tenham alcançado a meta para este ano – atender 2,5 milhões de jovens e adultos. Com relação a 2009, o programa ampliou o número de adesões de 1.318 parceiros para 1.468. E o cadastro de alunos subiu de 1,96 milhão (2009) para 2,2 milhões.

    O coordenador explica que é difícil ampliar a capacidade instalada de estados e municípios: mais salas de aula, maior número de alfabetizadores e de coordenadores de turmas e até a mobilização de jovens e adultos de distritos e comunidades distantes. A ampliação seria possível, diz, com a adesão de novos municípios e dos estados que estão fora do programa.

    Municípios desistem – Programa do Ministério da Educação desenvolvido em parceria com estados e municípios, o Brasil Alfabetizado recebeu adesões no período de 19 de abril a 9 de julho. Mesmo com prazo de 82 dias, 86 municípios que entraram no sistema e informaram metas de alfabetização não concluíram o processo. No conjunto, esses municípios informaram ao MEC que pretendiam alfabetizar 15.278 alunos, mas não preencheram o Plano Plurianual de Alfabetização (PPAlfa). É esse plano que define o volume de recursos a serem transferidos e o pagamento das bolsas, além de livros didáticos e recursos da merenda e do transportes escolar.

    Entre os 86 municípios que não concluíram o plano estão Osasco e Campos do Jordão, de São Paulo; Santos Dumont, Ponte Nova e Sobrália, de Minas Gerais; Inhambupe e Belo Campo, da Bahia; Monção, Fortuna e São José de Ribamar, do Maranhão. Inhambupe, por exemplo, comunicou ao MEC que sua meta de 2010 era matricular três mil alunos, e São José de Ribamar, 1.615.

    Avaliação – Na avaliação de Mauro Silva, ao chegar ao oitavo ano de funcionamento o Brasil Alfabetizado se consolida como programa. Estabeleceu parcerias com estados e municípios, tem metas anuais de alfabetização e recursos orçamentários assegurados, além de livros didáticos e de literatura específicos para o público jovem e adulto.

    Na metodologia, respeita os projetos de alfabetização de estados e municípios e caminha para tornar efetiva a educação de jovens e adultos pós-alfabetização nas redes municipais da educação básica. Buscamos, explica Mauro Silva, a integração do processo de alfabetização, que vai de seis a oito meses, com a continuidade dos estudos no ensino fundamental e médio e na educação profissional.

    Segundo o coordenador, para que o programa alcance melhores resultados é preciso aumentar o empenho dos gestores. Acompanhar desde a montagem das turmas e a seleção dos alfabetizadores, ir às salas de aula verificar o andamento da aprendizagem, ver se os livros didáticos e de literatura estão sendo usados, acompanhar a matrícula em turmas de educação de jovens e adultos, são algumas dessas responsabilidades.

    Ionice Lorenzoni
  • Com a presença de professores, coordenadores pedagógicos, orientadores educacionais e diretores, teve início nesta terça-feira, 9, na Academia de Tênis, em Brasília, o 1º Seminário Nacional de Educação Quilombola. O evento, que se estende até quinta-feira, 11, tem como principal objetivo construir os alicerces do Plano Nacional de Educação Quilombola.

    O encontro é realizado pelo Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), patrocinado pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), e conta ainda com o apoio da Fundação Palmares, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Coordenação Nacional das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq).

    De acordo com o secretário de políticas para comunidades tradicionais da Seppir, Alexandro da Anunciação Reis, “o seminário é um espaço importante para definir as diretrizes de políticas educacionais para as comunidades quilombolas que devem constar do Plano Nacional de Educação. Isto tem como objetivo consolidar as propostas encaminhadas na Conferência Nacional de Educação, de 2010, bem como dar um passo importante na área educacional à luz do que determina o Estatuto da Igualdade Racial”.

    Segundo Alexandro Reis, as diretrizes a serem definidas devem contemplar os seguintes aspectos: investimento em infraestrutura, atenção à especificidade do conteúdo programático, capacitação dos professores e produção de material didático. Ele citou ainda a produção de material didático, que precisa ser ampliada para chegar às 16 mil escolas que atendem às comunidades quilombolas no Brasil. O secretário espera que as discussões e os resultados do “seminário garantam aos municípios acesso e facilidade ao transporte escolar e à alimentação”.

    A Academia de Tênis fica no Setor de Clube Esportivo Sul, trecho 4.

    Mais informações na página eletrônica do seminário, ou pelos telefones (61) 2022-9053 / 2022-9047.

    Assessoria de Imprensa da Secad
  • Agricultores que estudam no Projovem Campo começam a receber os cadernos em março.(Foto: Divulgação/Setec)Cadernos que tratam de temas como a agricultura familiar, sistemas de produção, desenvolvimento sustentável, economia solidária serão distribuídos aos 30 mil agricultores que fazem o ensino fundamental no programa Projovem Campo – Saberes da Terra. Os mesmos materiais também atenderão os cerca de 29 mil alunos que ingressarão no programa este ano.

    De acordo com Wanessa Zavarese Sechim, coordenadora geral da educação no campo da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC, os cadernos foram produzidos pelas universidades federais do Pará (UFPA) e de Pernambuco (UFPE) para alunos e professores. Os materiais, explica, servem de apoio, mas não devem ser os únicos conteúdos da formação. A remessa de conjuntos para alunos e professores será de 410 mil exemplares para os 21 estados que aderiram ao Projovem Campo em 2008 e 2009. O envio dos cadernos será em março. Dois já estão disponíveis na página eletrônica da Secad.

    O Projovem Campo é um programa de formação de agricultores com idade de 18 a 29 anos alfabetizados, mas que não tenham concluído o ensino fundamental. O curso tem duração de dois anos e é desenvolvido pelo MEC, em parceria com 22 instituições públicas de ensino superior e com 21 secretarias estaduais de educação.

    Para a execução do Projovem Campo, o Ministério da Educação repassa recursos para as secretarias de educação dos estados e para as instituições de ensino superior. Em 2009, o investimento somou R$ 70 milhões, sendo R$ 53 milhões para as secretarias (R$ 17 milhões já repassados) e R$ 17 milhões para as universidades, que serão transferidos este ano. Além disso, o MEC paga bolsas para os professores universitários que exercem as atividades de coordenação (R$ 1.200 por mês), supervisão e formação (R$ 900) e um benefício de R$ 1.200 aos jovens agricultores, pago em 12 parcelas de R$ 100.

    Temas– A qualificação social e profissional dos jovens agricultores aborda os conteúdos do ensino fundamental (linguagens e códigos, ciências humanas, ciências agrárias, ciências matemáticas) associados à profissionalização. Esta compreende conteúdos e legislação sobre produção rural familiar, agroindústria, agroextrativismo, aquicultura (pesca) e sistemas de cultivo e de criação.

    Desafio– Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) 2008, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), diz que o país tem 6 milhões de agricultores na faixa de 18 a 29 anos sem o ensino fundamental completo. O desafio do governo federal, de estados e municípios, diz Wanessa Sechim, é oferecer formação a esses jovens. A meta de 2010 é matricular 80 mil jovens e em 2011, 85 mil.

    Um novo edital de adesão das secretarias estaduais de educação ao Projovem Campo está previsto para o final deste mês. Wanessa Sechim diz que o objetivo é sensibilizar as secretarias das 27 unidades da Federação. Ainda não aderiram ao programa o Distrito Federal e os estados de São Paulo, Acre, Rio Grande do Sul, Amapá e Roraima.

    Ionice Lorenzoni
  • Para mais informações entre em contato pelo endereço eletrônico: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Educador (a)

    Caderno 1 - Agricultura Familiar


    Caderno 2 - Sistemas de Produção


    Caderno 3 - Cidadania


    Caderno 4 - Economia Solidária



    Caderno 5 - Desenvolvimento Sustentável



    Educando (a)


    Caderno 1 - Agricultura Familiar


    Caderno 2 - Sistemas de Produção


    Caderno 3 - Cidadania


    Caderno 4 - Economia Solidária



    Caderno 5 - Desenvolvimento Sustentável
  • Objetivos do Programa:

    • Estimular maior articulação entre a instituição universitária e as comunidades populares, com a devida troca de saberes, experiências e demandas;

    • Possibilitar que os jovens universitários de origem popular desenvolvam a capacidade de produção de conhecimentos científicos e ampliem sua capacidade de intervenção em seu território de origem, oferecendo apoio financeiro e metodológico para isso;

    • Realizar diagnósticos e estudos continuados sobre a estrutura universitária e as demandas específicas dos estudantes de origem popular. A partir do diagnóstico, os integrantes do projeto deverão propor medidas que criem condições para o maior acesso e permanência, com qualidade, dos estudantes oriundos das favelas e periferias nas instituições de ensino superior.

    • Estimular a criação de metodologias, com a participação prioritária dos jovens universitários dessas comunidades, voltadas para: o monitoramento e avaliação do impacto das políticas, em particular as da área social; o mapeamento das condições econômicas, culturais, educacionais e de sociabilidade, a fim de desenvolver projetos de assistência aos grupos sociais em situação crítica de vulnerabilidade social, em particular as crianças e os adolescentes.

    Conexão de Saberes — evolução
                                         

     

    Universidades

    Bolsistas

    2004 (piloto)

    5

    75

    2005

    14

    210

    2006

    26

    520

    2007

    31

    775

    2008

    33

    2.200

  • De 16 a 20 de novembro, 450 delegados indígenas e outros 150 de instituições ligadas à educação vão discutir e votar os temas da 1ª Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena, que acontece na cidade de Luziânia, em Goiás. Outros 400 convidados e observadores nacionais e internacionais participam do evento, mas sem direito a voto.


    A organização da educação indígena brasileira por território, que pode atender um povo ou reunir diversas etnias, independente da divisão geográfica de estados e municípios, e a afirmação cultural constituem o centro dos debates.


    Para o coordenador da educação escolar indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), Gersen Baniwa, a constituição dos territórios etnoeducacionais, instituídos pelo Decreto nº 6.861/2009, representa um dos principais avanços da política de educação indígena na América Latina. O território valoriza as culturas, respeita a diversidade étnica, fortalece as línguas maternas e permite a formulação de políticas específicas, diz Baniwa.


    Mesmo que tenha se tornado uma política de Estado há menos de cinco meses, já apresenta resultados, segundo o coordenador. Foram criados quatro territórios etnoeducacionais (dois em Mato Grosso do Sul e dois no Amazonas) e outros quatro estão em formação, unindo povos de Roraima e Amazonas, de Tocantins e Maranhão, do Amapá e Pará, e outro com as 14 etnias do Parque Indígena do Xingu, em  Mato Grosso. No conjunto serão 18 territórios etnoeducacionais. 


    Os avanços na educação indígena obtidos nos últimos cinco anos, segundo Gersen Baniwa, também têm a ver com a assinatura do Decreto 5.051/2004, que promulgou a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A convenção trata dos direitos dos povos indígenas e tribais.


    Além de debater os temas da conferência, os delegados que representam as comunidades indígenas do Brasil também vão trocar experiências com povos do Peru, Equador, Bolívia e Paraguai, convidados pelo Ministério da Educação para o evento. Políticas de acesso à educação superior que são recentes no Brasil, já são bem desenvolvidas em países como Equador e Peru, diz Baniwa. A educação bilíngue é outro tema de interesse comum.


    Debates – Educação Escolar Indígena: gestão territorial e afirmação cultural é o tema central da 1ª Conferência. Para efeito de discussão e votação, a temática se divide em três eixos: educação escolar: territorialidade e autonomia dos povos indígenas; práticas pedagógicas, participação e controle social e diretrizes; políticas, gestão e financiamento. 

    Ionice Lorenzoni


    Mais informações na página eletrônica da conferência.

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