Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Foto: Wanderley PessoaO ministro da Educação, Tarso Genro, e o governador do Ceará, Lúcio Alcântara, participam hoje, 23, no Centro de Convenções Edson Queiroz, em Fortaleza (CE), da celebração do aniversário do Pacto pela Segunda Abolição, que tem por objetivo acabar com o analfabetismo no estado nos próximos dois anos.

    A solenidade terá a presença de alunos do projeto Alfabetização É Cidadania, implementado no estado desde 2003 com recursos do programa Brasil Alfabetizado, do Ministério da Educação; do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef); da União Nacional dos Dirigentes Municipais em Educação (Undime-CE); da organização Ação Voluntária e de outras instituições. Durante a cerimônia, os representantes dos alunos alfabetizados em 2004 farão a troca simbólica de suas carteiras de identidade de analfabetos pelas novas, já com assinaturas.

    Ainda durante o evento haverá a premiação dos municípios de Aratuba e Itarema que, em 2004, conseguiram zerar os índices de analfabetismo na população acima de 15 anos. Eles receberão uma miniatura do Marco da Abolição e, posteriormente, serão instalados monumentos nessas localidades para celebrar a experiência bem-sucedida.

    Dados da Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar (PNAD) 2003 mostram que o Ceará tem 1.222.328 analfabetos em meio à sua população acima de 15 anos. De acordo com o Censo 2000 do IBGE, a região Nordeste concentra 8.383.342 dos 16 milhões de brasileiros que não sabem ler e escrever.

    Recursos - Lançado em 2003, pelo Ministério da Educação, com o objetivo de diminuir os índices de analfabetismo da população brasileira, o programa Brasil Alfabetizado já atendeu a mais de três milhões de pessoas em todo o País. Em 2003 e 2004, o MEC repassou ao governo do Ceará mais de R$ 25 milhões em recursos para alfabetização de jovens e adultos. Para este ano estão previstos recursos de R$ 220 milhões, que deverão atender 2,2 milhões de brasileiros em todas as regiões do País.

    Iara Bentes

  • As políticas, os programas e as ações do Ministério da Educação voltados para a educação básica serão apresentados a gestores de 70 municípios cearenses nesta sexta-feira, dia 29, em Fortaleza. O encontro será realizado das 13h30 às 17h30, no auditório da biblioteca central da Universidade de Fortaleza (Unifor).

    Durante quatro horas, os técnicos das secretarias de Educação Básica (SEB/MEC), de Educação Especial (Seesp/MEC), de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) explicarão aos gestores, de forma didática e pedagógica, o funcionamento da estrutura do ministério destinada a apoiar a educação básica municipal.

    No total, serão promovidas quatro oficinas no estado, com o objetivo de informar e estruturar a relação do ministério com os gestores. Depois do encontro de amanhã, os próximos serão realizados em 17 de junho, em Barbalha; em 24 do mesmo mês, em Meruoca, e em 1º de julho, em Boa Viagem. Serão capacitados 585 gestores em 184 municípios.

    Programas - Entre os programas a serem apresentados estão a merenda e o transporte escolares, a distribuição do livro didático, o programa Escola de Fábrica, o apoio financeiro à alfabetização e à educação de jovens e adultos, a complementação de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) e o censo escolar.

    O MEC realizará, até julho, 12 oficinas-piloto sobre educação e desenvolvimento regional. Além das quatro no Ceará, serão oito no Rio Grande do Sul. Numa etapa posterior, participarão do programa os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • As escolas Maria Vieira de Pinho, de Ipaporanga (CE), e Professora Luiza Colaço Queiroz Fonseca, de São Bernardo do Campo (SP), registraram este mês as primeiras experiências de sucesso desenvolvidas pelo Programa de Fortalecimento dos Conselhos Escolares da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC).

    A execução das obras de reforma da Escola Maria Vieira de Pinho, com recursos do Banco Mundial, foi toda acompanhada pelo conselho escolar. O trabalho começou com o estudo do processo de licitação da obra, tema que precisou ser esclarecido por um engenheiro, e posteriormente de todas as fases da reforma. Ao final, os conselheiros também avaliaram a prestação de contas e a qualidade da obra. De acordo com o presidente do conselho, Francisco Clébio Ferreira Landim, o processo foi longo, mas importante, porque a comunidade pôde participar diretamente.

    Já o conselho da Escola Professora Luiza Colaço trabalhou o processo de eleição dos conselheiros. No relato, o presidente Rildo Guilherme de Oliveira diz que foi preciso vencer as resistências da escola à participação da comunidade e a falta de recursos materiais básicos, como xerox, cadeiras e espaço para reuniões. A tática usada foi observar as dificuldades e relatar os problemas nas reuniões que começaram com 25 a 30 pessoas. Um ano depois, os encontros tiveram que ser divididos por grupos, porque 900 pais se apresentaram para discutir as questões da escola. Rildo diz que hoje o conselho escolar é ativo e que participar das tarefas é motivo de orgulho.

    Banco – O Banco de Experiências Exitosas foi lançado pela SEB em 4 de maio deste ano, durante a realização do 10º Fórum da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Para participar do banco, explica o coordenador técnico do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, José Roberto Ribeiro Júnior, a escola deve relatar seu trabalho em três momentos: como era a escola antes da criação do conselho; como foi a construção; e que resultados a escola obteve a partir da gestão democrática.

    Para inscrever o trabalho, o conselho escolar pode consultar o Manual de Operação do Banco de Experiências Exitosas, disponível na página eletrônica da SEB, e também a ficha de inscrição. Se a escola desejar fazer o cadastro por carta, deve encaminhar para o endereço: Ministério a Educação – Secretaria de Educação Básica – Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares – Esplanada dos Ministérios, Bloco L, sala 526, CEP 70047-900 – Brasília (DF). Pode, ainda, consultar o telefone gratuito 0800 616161.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Secretário executivo do Ministério da Educação, José Henrique Paim durante a inauguração da escola técnica de Maracanaú, no Ceará (Foto: Andre Goldman)Fortaleza – Com uma faixa de saudação que dizia Prepare-se para um futuro de realizações, 180 estudantes da região metropolitana de Fortaleza (CE) participaram nesta terça-feira, 13, da inauguração da escola técnica de Maracanaú.

    O governo federal investiu R$ 2,7 milhões em obras de infra-estrutura, mobiliário e equipamentos. Embora tenha sido entregue à comunidade hoje, as aulas da nova escola aconteciam desde agosto no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Ceará, onde a unidade é vinculada.

    Jorge Vitório, 26 anos, se forma em 2008 no curso técnico de desenvolvimento de software. Quando começou o curso, trabalhava no distrito industrial de Maracanaú. Agora, faz estágio na área. Seu salário de estagiário é o mesmo de quando fazia oito horas como funcionário de uma empresa. “Já estou colocando em prática o que aprendi. A área de informática tem muito campo de trabalho”, conta Vitório, que está inscrito no processo seletivo de engenharia da computação.

    O prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa, disse que a escola técnica é a esperança concreta para milhares de jovens. Mais da metade da população do município é formada por pessoas de até 24 anos. O mais importante distrito industrial do Ceará está localizado no município, que é responsável pela geração de 20 mil empregos diretos e 58 mil indiretos. Ali estão reunidas 150 empresas das áreas de metalurgia, mecânica, papel e papelão, material eletroeletrônico, têxtil, químico, vestuário, calçados e serviços de construção.

    O vice-governador do Ceará, Francisco Pinheiro, lembrou que 87% da rede escolar cearense é pública, “daí a necessidade de valorizar o investimento federal na área”. O secretário executivo do Ministério da Educação, José Henrique Paim, disse que o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) é ousado e requer a parceria de municípios e estados para “cumprirmos as metas e virarmos a página da educação pública de baixa qualidade”.

    Paim, que representou o ministro Fernando Haddad, também destacou o projeto pedagógico da nova unidade, “sintonizado com a realidade das empresas da região”. Com capacidade para atender 1.200 alunos quando plenamente pronta, a escola terá mais 120 alunos a partir do próximo semestre. Os cursos técnicos oferecidos são em desenvolvimento de software, conectividade e automação industrial, além de um curso superior em engenharia ambiental, que é o primeiro curso nesta área na região Nordeste, todos gratuitos.

    Expansão – A escola de Maracanaú integra a primeira fase do plano de expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica, que prevê a construção de 64 unidades de ensino técnico. Mais da metade delas em funcionamento.

    O secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco, informou que o Ceará receberá mais escolas técnicas federais nos próximos dois anos em Sobral, Limoeiro do Norte, Quixadá, Canindé, Crateús e Acaraú. “Estamos dobrando a oferta de educação profissional no estado. Serão R$ 25 milhões só para obras. Há demanda por esses profissionais e vamos continuar investindo nesta modalidade de ensino”, diz.

    A partir do próximo ano, o Ministério da Educação investirá R$ 750 milhões na segunda fase do plano, com a construção de mais 150 escolas no país. Em 2010, serão 354 unidades de ensino e cerca de 500 mil vagas.

    Felipe De Angelis

  • Há muitos anos em discussão, a ampliação do ensino fundamental de oito para nove anos começa a virar realidade em 2006. A Resolução nº 410/2006, aprovada pela Câmara da Educação Básica (CEB) do Conselho de Educação do Ceará (CEC), no último dia 11, determina que as escolas públicas e particulares devem adaptar seus conteúdos curriculares às novas normas ainda este ano, considerado como período de transição.

    A nova política educacional também foi implantada com o objetivo de diminuir a defasagem em relação aos padrões internacionais. “Em todos os países do Mercosul, por exemplo, a educação básica é de 12 anos”, afirma a professora Ada Pimentel Gomes. Além de conselheira-presidente da CEB, Ada foi a relatora da resolução. O Ceará passa agora também a ter 12 anos – ao se somar os nove anos do ensino fundamental com os três do ensino médio.

    A discussão em torno dessa ampliação não vem de hoje. Em 2001, o Plano Nacional de Educação, por meio da Lei nº 10.172/2001, já tratava dessa questão. No ano passado, a Lei nº 11.114/2005 do Parecer nº 6/2005 do Conselho Nacional de Educação (CNE) ampliou para nove anos o ensino fundamental. Na verdade, ninguém sairá da escola mais tarde e sim entrará mais cedo. Um dos anos da educação infantil passa a ser agora fundamental.

    “A antecipação da obrigatoriedade de matrícula aos seis anos de idade é importante no campo das políticas públicas de educação”, defende Ada Pimentel. Antigamente, podia-se entrar com seis anos de idade no ensino fundamental, mas não era obrigatório. Agora, o maior impacto é para quem usa o ensino público, já que a faixa obrigatória de estudo passa a ser de sete e 14 anos.

    A relatora da resolução no Ceará explica ainda que, “em nossa cultura, se começa a alfabetizar aos cinco anos na escola particular”. “Às vezes, até aos quatro”, adiciona. “Para quem tinha poder aquisitivo bom, esse processo se dava normalmente. Agora, na escola pública, as crianças poderão aproveitar mais um ano, iniciando esse processo mais cedo”, afirma.

    Caberá às secretarias de educação do estado e dos municípios o acompanhamento do planejamento e o apoio ao processo de implantação do novo modelo nas escolas. Os alunos que já estavam cursando o ensino fundamental em 2005, contudo, poderão concluí-lo em oito anos. Os dois currículos vão coexistir por alguns anos nas escolas. (Jornal O Povo)

     

  • A Assembléia Legislativa do estado do Ceará realiza nesta quinta-feira, 20, audiência pública para debater a implantação do Fundo da Educação Básica (Fundeb). O titular da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Francisco das Chagas Fernandes, participará do debate, a convite do presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto, deputado estadual Artur Bruno. A sessão começa às 11h, no Plenário da Casa, com a presença de representantes da sociedade civil e dos poderes Executivo e Judiciário locais. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • A educação de jovens e adultos (EJA) nas penitenciárias do Ceará é tema de três atividades que serão desenvolvidas entre a próxima quarta-feira, 26 de abril, e 11 de maio. Participam dos eventos os ministérios da Educação e da Justiça, a Secretaria Estadual de Educação, a Universidade Estadual do Ceará (Uece), educadores, diretores de presídios, agentes penitenciários e chefes de disciplinas.

    De 26 a 28 de abril, no Hotel Praia de Alagoinha, será realizada a primeira etapa do curso de formação conjunta de alfabetizadores, professores e agentes penitenciários que trabalham na alfabetização e na educação de jovens e adultos em presídios do estado. O curso de formação vai reunir 28 agentes, dez professores e 12 técnicos penitenciários. De acordo com o técnico pedagógico em EJA da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Carlos Teixeira, os encontros de formação conjunta permitem que professores e alfabetizadores, agentes e técnicos, reflitam sobre a vida no cárcere, troquem informações e definam as formas de atuação e as práticas mais adequadas para levar a educação a estes locais.

    Seminário – Nos dias 8 e 9 de maio, no Centro de Treinamento de Professores Antônio Albuquerque, em Fortaleza, o MEC realiza o quarto de uma série de cinco seminários regionais para discutir, articular e construir uma política de educação prisional nos estados. O evento é uma parceria do MEC com o Ministério da Justiça, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Secretaria Estadual de Educação e de Administração Penitenciária. Sob a coordenação da Secad, o seminário vai reunir diretores de presídios, agentes penitenciários e chefes de disciplina, fóruns de EJA dos estados e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen/MJ). Além dos representantes do Ceará, o encontro terá a participação do Piauí e Maranhão.

    Os participantes do encontro vão debater as diretrizes que orientarão a oferta de alfabetização e de EJA nas prisões: formação de professores e de recursos humanos, produção de materiais didáticos, construção de currículos, avaliações e a remissão das penas em troca da continuidade nos estudos. Em convênio com o programa Brasil Alfabetizado, o Ceará tem este ano 5.661 presidiários participando das aulas de alfabetização e de EJA. Destes alunos, 1.216 estão em 51 turmas de alfabetização e 4.445 em turmas de EJA em presídios dos municípios de Fortaleza, Aquiraz e Itaitinga.

    Em 11 de maio, a Universidade Estadual do Ceará e a Secretaria de Educação realizam, em Fortaleza, um seminário para discutir a política de EJA nos presídios. Para Carlos Teixeira, o envolvimento da universidade nesta temática é muito positivo porque qualifica e enriquece os debates, além da abertura de novas possibilidades de parceria. O MEC participa do evento na condição de convidado.

    Encerramento – Os ministérios da Educação e da Justiça programaram para 2006 cinco seminários regionais e um nacional para discutir a oferta de educação de jovens e adultos nos presídios do país. Os seminários estão ocorrendo nos seis estados que celebraram convênios com o MEC e o Ministério da Justiça em 2005: Paraíba, Ceará, Goiás, Tocantins, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. O trabalho será fechado com encontro nacional em Brasília, de 10 a 14 de julho.

    Ionice Lorenzoni

  • Após cinco anos de formação de dois grandes grupos de professores indígenas no Ceará, 144 serão diplomados nesta quarta-feira, 10, na Secretaria Estadual de Educação, em Fortaleza. A cerimônia contará com a presença do coordenador-geral de Educação Escolar Indígena do MEC, Kleber Gesteira.

    O MEC, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), apoiou técnica e financeiramente a realização deste curso, prestando assessoria político-pedagógica e financiando parte dos custos (translado, alimentação, alojamento e remuneração de docentes) de várias etapas de ensino presencial ao longo do processo de formação.

    O Ceará tem mais de cinco mil estudantes indígenas em 50 escolas, em vários municípios. Para atender a esta demanda, que cresce mais de 5% ao ano, a formação de professores é fundamental. E eles devem ser indígenas, pois o projeto educacional do MEC prioriza o respeito à diversidade e às individualidades, preferindo, portanto, que os alunos tenham aula com educadores que conheçam sua história, seus costumes, que falem sua língua (nos sentidos literal e figurado). O mesmo princípio vale para o material didático.

    Até o final da década de 1990, o Ceará não contava com professores indígenas formados em magistério específico. A conclusão deste primeiro curso é uma grande conquista dos povos indígenas do estado, possibilitado pela estreita colaboração do MEC com a secretaria estadual, com apoio da Funai e de organizações indígenas locais.

    Além da formação de professores, o Ministério da Educação também está apoiando a construção de mais quatro escolas indígenas no Ceará, nos municípios de Caucaia, Poranga, Tremembé e Aratuba. A escola deste último está em fase de conclusão e as demais estão prontas, aguardando apenas a inauguração.

    Guarani – Outro evento relacionado à educação escolar indígena desta semana é a reunião de avaliação e planejamento dos coordenadores indígenas e não-indígenas do Protocolo de Cooperação Guarani. Será realizada nesta terça, 9, e quarta–feira, 10, no Conselho Nacional de Educação, em Brasília.

    O MEC construiu o protocolo com o objetivo de articular as ações das secretarias estaduais do RS, SC, PR, SP, RJ e ES (com participação da Funai) e garantir a formação de professores indígenas Guarani para trabalhar nas aldeias deste povo, que se distribui por todo o litoral dos seis estados. O objetivo da reunião é avaliar o desenvolvimento das ações em 2004 e 2005 e elaborar um plano de trabalho para os próximos 17 meses.

    Repórter: Julio Cruz Neto

  • De acordo com o Censo 2000, o estado do Ceará tem uma taxa de analfabetismo de 26,54%. Ao todo, 1.310.778 de habitantes com 15 anos ou mais são analfabetos. Com base nas avaliações dos anos anteriores, o programa Brasil Alfabetizado foi redesenhado e incluído no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

    Agora, a alfabetização de jovens e adultos será feita, prioritariamente, por professores das redes públicas, no contraturno de sua atividade. Para isso, eles receberão bolsas de R$ 200 mensais do Ministério da Educação. O município ou estado que aderir ao programa também receberá recursos para a formação dos alfabetizadores, para a compra de materiais didático e pedagógico, merenda e transporte.

    Parcerias ― Em 2006, foram cadastradas 9.341 turmas de alfabetização de adultos no Ceará. Foram firmadas parcerias com 70 entidades para garantir a implementação do programa. Para assegurar o engajamento de todos os entes federados no combate ao analfabestismo, foi proposta uma maior responsabilização dos estados e municípios. Isso será feito por meio de duas medidas. A primeira é a apresentação de planos plurianuais municipais e estaduais, contendo aspectos pedagógicos e de gestão e supervisão. A segunda é a definição de metas consistentes de alfabetização e de continuidade na educação de jovens e adultos.

    Selos — Outra medida tomada para incentivar a ação alfabetizadora nos estados foi a criação de dois selos: Município Livre do Analfabetismo, que será concedido a toda cidade que alcançar 97% de alfabetização; e Município Alfabetizador, para aquele que, em 2010, comparado com os dados de analfabetismo de 2001, tiver reduzido a taxa em 50%.

    Ana Guimarães

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • Estão abertas até o dia 28 próximo as inscrições para o processo seletivo do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Rio de Janeiro. São oferecidas 900 vagas para os cursos de administração, automobilística, edificações, eletromecânica, eletrônica, eletrotécnica, enfermagem, informática, mecânica, meteorologia, segurança do trabalho, telecomunicações e turismo e entretenimento.

    Na primeira fase, marcada para 15 de novembro, serão cobrados conhecimentos nas matérias de matemática, língua portuguesa, ciências e estudos sociais. Os 1,8 mil candidatos mais bem colocados serão submetidos a prova discursiva de matemática e redação, no dia 3 de dezembro.

    A inscrição custa R$ 30,00. Mais informações no portal do Cefet-RJ. (Assessoria de Imprensa da Setec)

  • Teresina — O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Piauí adiou para 6 de julho as provas do exame de classificação para o segundo semestre de 2008. O concurso destina-se ao preenchimento de 400 vagas nos cursos técnicos de nível médio de administração, confecção e vestuário, contabilidade, edificações, eletrônica, eletrotécnica, informática, mecânica e música, oferecidos na sede da instituição e na unidade Marcílio Rangel.

    O classificatório é destinado a pessoas que já concluíram ou estão cursando, este ano, a segunda série do ensino médio.

    Mais informações na página eletrônica do Cefet.

    Assessoria de Imprensa do Cefet-PI

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas (Cefet-AM) vai entregar neste sábado, 25, certificados de qualificação profissional a 570 alunos do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem). A ação é uma parceria do governo federal com a prefeitura municipal de Manaus.

    O programa atende jovens com idade entre 18 a 24 anos que terminam a 4ª série do ensino fundamental, mas não concluíram a 8ª a série, e não possuem vínculo formal de trabalho. No ProJovem, eles recebem formação integral durante 12 meses, auxílio financeiro mensal no valor de R$ 100,00, para concluir o ensino fundamental e receber qualificação profissional.

    A formação compreende 800 horas de atividade escolar; 350 horas de qualificação profissional; 50 horas de atividades comunitárias; e 400 horas de atividades não presenciais, somando 1.600 horas.

    A Prefeitura Municipal de Manaus, responsável pela execução do ProJovem no município, firmou convênio com o Cefet-AM para o desenvolvimento de atividades de coordenação, execução e certificação do módulo sobre qualificação profissional.

    Segundo Maria Nilda, coordenadora dos cursos de qualificação profissional e coordenadora-geral do projeto, serão certificados 4,5 mil alunos no estado até outubro. “Trata-se de uma ação de relevância social, que permite a milhares de jovens elevar seu nível de escolaridade, receber qualificação profissional, duas condições essenciais para a inserção no mundo do trabalho e para o exercício da cidadania”, afirma do diretor do Cefet-AM, João Martins Dias.

    Assessoria de Imprensa da Setec/MEC

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas (Cefet-AM) oferece 1.528 vagas para o processo seletivo 2007. As vagas são para cursos técnicos integrados ao ensino médio, ensino técnico subseqüente (pós-médio) e cursos superiores. Elas serão distribuídas entre a unidade-sede, Manaus e Coari. As inscrições começaram nesta segunda-feira, 9, e podem ser feitas até o próximo dia 31 de outubro.

    Para os cursos integrados ao ensino médio são oferecidas 196 vagas para a unidade-sede, 120 para a Uned Manaus e 160 para a Uned Coari. Para o ensino técnico subseqüente, 492 vagas para a unidade-sede, 120 para Manaus e 80 para Coari. Para cursos superiores a oferta é de 240 vagas para a unidade-sede e 120 para Manaus.

    Os cursos superiores são nas áreas de desenvolvimento de software, criação e produção publicitária, agente de obras e química industrial. O valor da inscrição é de R$ 30,00 para os cursos técnicos e R$ 40,00 para os cursos superiores. As provas para o ensino técnico integrado ao médio serão no dia 3 de dezembro. Neste mesmo dia serão feitas as provas do ensino subseqüente. As provas relativas ao ensino superior serão no dia 8 de dezembro.

    História – O Cefet-AM tem 350 servidores, entre professores e técnicos administrativos, e quatro mil alunos. Cada vaga para o curso técnico é disputada por 40 candidatos. Já os cursos superiores têm uma concorrência de 20 candidatos por vaga. A escola foi transformada em Cefet em 2001.

    Segundo a presidente da comissão do processo seletivo do centro, Maria Estela de Vasconcelos Nunes de Melo, os alunos formados na instituição são muito bem aceitos no mercado de trabalho. Segundo ela, isso se deve, em grande parte, à elevada capacitação dos professores. Mais informações sobre a seleção na página eletrônica do Cefet-AM.

    Repórter: Ana Júlia Silva de Souza

  • A cidade de Manaus (AM) espera receber, entre 8 e 11 de outubro, cerca de 250 pessoas de todas as partes do mundo, para o 19º Brazilian Symposium on Computer Graphics and Image Processing (Sibgrapi 2006). A programação inclui palestras, pôsteres, oficinas e festival de vídeos. O evento, no Tropical Hotel Manaus, é organizado pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-AM) em parceria com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam). De caráter científico e com amplitude internacional, o encontro é promovido pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) desde 1988. Entre os convidados confirmados, destacam-se os professores norte-americanos Anil Jain, James Sethian, Steve Seitz e Steve Cunningham, além do francês François Sillion.

    Segundo o professor José Luiz de Souza Pio, da Ufam, é o encontro mais importante na área científica da América Latina. A expectativa é de que o evento motive e desenvolva a pesquisa no meio acadêmico, nas áreas de computação gráfica e processamento digital de imagens, e contribua para o fortalecimento e a qualificação de mão-de-obra para a indústria nacional.

    Com a definição, pelo governo brasileiro, do modelo de TV digital a ser  adotado no país, o evento será estratégico para a discussão do tema. Uma grande empresa de informática apresentará modelo do equipamento. O Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre (SBTVD-T) adotará tecnologia japonesa e irá incorporar resultados de pesquisas feitas no Brasil. O Decreto nº 5.820, assinado em 29 de junho deste ano, estabelece dez anos para que toda transmissão terrestre no país seja digital.

    Contribuições – Os artigos enviados à organização do Sibgrapi podem abordar animação e simulação, biometria, realidade virtual colaborativa, geometria computacional, topologia digital, jogos, modelagem geométrica e sólidos, interfaces e hardware gráficos, tratamento de imagens e multimídia. Os artigos completos serão apresentados oralmente e publicados em inglês, em revistas especializadas; os pôsteres serão apresentados em sessão especial e publicados em inglês; os tutoriais deverão abordar tópicos de nível elementar a avançado, e deverão ter de três a seis horas de apresentação, em português ou inglês; o workshop pode ser feito por alunos de graduação, mestrado ou doutorado em andamento. Para participar do festival de vídeo, os trabalhos deverão ser de computação gráfica ou com técnicas de processamento de vídeo digital. Mais informações na página eletrônica da Ufam.

    Repórter: Rodrigo Farhat

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas (Cefet-AM) recebe inscrições, até 30 de abril, para seis cursos de pós-graduação: desenvolvimento de sistemas utilizando tecnologia Java; desenvolvimento de software para web; docência do ensino profissionalizante; gestão de pessoas e suas tecnologias; informática na educação; e projetos de comunicação publicitária.

    Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 92 - 621.6750 ou no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (Assessoria de Imprensa do Cefet-AM)

  • Alunos surdos, mudos, com deficiência mental ou motora terão mais chances de crescimento profissional em Minas Gerais com a instalação do Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Especiais. A iniciativa é do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-MG), como parte do Programa de Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Especiais (TecNep) do Ministério da Educação.

    O Cefet-MG tem cerca de 11 mil alunos e 26 cursos. "Nunca fechamos as portas a esses estudantes, mas eles têm dificuldades. O Núcleo vai oferecer facilidades", disse Rute Ribeiro Castro, professora de materiais de construção do Cefet. O núcleo deve implementar projetos em todas as áreas da deficiência, além de firmar parcerias regionais e com o MEC. Terão atenção não só os alunos portadores de necessidades educacionais especiais, mas também professores, funcionários ou pessoas da comunidade que portem tais necessidades. O núcleo, que conta com 14 profissionais, entre professores e servidores do Cefet, promoverá reunião em Belo Horizonte, no dia 28 próximo para discutir a execução dos projetos.

    O Cefet-MG tem três campi em Belo Horizonte e unidades descentralizadas em Divinópolis, Leopoldina e Araxá, além de unidades conveniadas em Itabirito e Timóteo. Segundo Rute Ribeiro, a unidade de Araxá vai oferecer, em agosto, treinamento para trabalho com portadores de necessidades especiais. O Cefet mineiro oferece 26 cursos nas áreas de construção civil, indústria, imagem pessoal e turismo.

    Dados - A instituição recebeu da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) um questionário no qual deve indicar onde estão os alunos, qual a deficiência e que curso fazem. O banco de dados vai subsidiar as políticas da Setec e da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC). Grande parte dos Cefets e das escolas da rede federal está montando o TecNep para oferecer opções de mercado aos alunos portadores de necessidades especiais.

    Mais informações no Cefet-MG, pelos telefones (31) 3319-5018 e 3319-5006, ou na Setec, pelos telefones (61) 2104-8815 e 2104-9647.

    Repórter: Susan Faria

  • Tomou posse nesta segunda-feira, 3, em Brasília, o novo diretor do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Cuiabá (MT), Leoni Covari. A escola tem com uma das prioridades atender aos pequenos agricultores dos assentamentos da região.

    Segundo Leoni Covari, serão oferecidos cursos de extensão e de educação de jovens e adultos para os agricultores e seus familiares. “Temos no entorno da escola 12 assentamentos, onde vivem cerca de 600 famílias. Nossa meta é ofertar educação profissional para o agricultor, sua mulher e filhos”, ressalta.

    Outro projeto que será implantado, a partir de 2008, é o Programa  Nacional de Incubadoras de Cooperativas. Financiado por meio de uma parceria entre o Ministério da Educação e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), órgão vinculado ao Mistério da Ciência e Tecnologia, o recurso de R$ 120 mil será aplicado na capacitação dos membros de cooperativas e associações agrícolas do local. “Um dos problemas enfrentados pelos pequenos agricultores é a falta de conhecimento sobre gestão, o que acaba causando prejuízos e, às vezes, inviabilizando os assentamentos. Por isso, é fundamental qualificá-los para que eles possam gerir sua produção e comercialização da melhor forma”, explica o diretor.

    Expansão — Para a segunda fase do plano de expansão, estão previstas a abertura de mais seis unidades descentralizadas de ensino (Uneds) nos municípios de Rondonópolis, Pontes e Lacerda, Barra do Garças, Juína e Campo Novo do Parecis. Atualmente, o estado tem dois Cefets, uma escola federal agrícola em Cáceres e a Uned de Boa Vista.

    Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) da Bahia abre, de 4 de novembro a 31 de dezembro, inscrições para a seleção de uma das 2.815 vagas para o processo seletivo de 2006, nos segmentos de ensino médio, educação profissional técnica de nível médio integrada e subseqüente e, também, nível superior.

    As inscrições para ensino médio e integrado vão de 4 a 20 de novembro e as de educação profissional técnico subseqüente, de 25 de novembro a 11 de dezembro. Já as inscrições para os cursos superiores devem ser feitas de 12 a 31 de dezembro.

    Vagas – No total são 160 vagas para o ensino médio, 2.325 para o ensino médio integrado e subseqüente e 330 vagas para o ensino superior, distribuídas pelas unidades de Salvador, Simões Filho, Eunápolis, Valença, Barreiras e Vitória da Conquista.

    As inscrições devem ser feitas nas agências dos Correios credenciadas ou pela internet. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (71) 2102-9505. (Assessoria de Comunicação da Setec)

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Alagoas receberá inscrições a partir de segunda-feira, 19, até o dia 23 próximo, de candidatos a uma das 510 vagas dos cursos superiores de tecnologia oferecidas nos municípios de Maceió, Palmeira dos Índios e Marechal Deodoro.

    Na unidade de Maceió, há cursos nas áreas de alimentos (30 vagas), design de interiores (40), planejamento e gerenciamento de obras (60), sistema de informação (70) e urbanização (30). Em Palmeira dos Índios, de gerenciamento de obras de edificações (25) e produção elétrica (25). Em Marechal Deodoro, de turismo (75), gestão ambiental (80) e hotelaria (75).

    Para se inscrever, os interessados devem apresentar duas fotos 3 x 4, original, cópia de documento de identidade e do CPF e declaração ou histórico escolar que comprove a conclusão do ensino médio. A taxa de inscrição custa R$ 60.

    Mais informações pelo telefone (82) 3326-4951 ou na página eletrônica  do Cefet-AL. (Assessoria de Imprensa do Cefet-AL)

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Alagoas abre na quarta-feira, dia 16, inscrições para candidatos interessados em disputar uma das 860 vagas dos cursos técnicos de nível médio oferecidos nas unidades de Maceió, Marechal Deodoro e Palmeira dos Índios. São cursos nas áreas de edificações, eletrônica, eletrotécnica, guia de turismo regional, informática, infra-estrutura urbana, mecânica e química.

    Este ano, o exame de seleção para alunos do ensino fundamental terá uma novidade, já em prática nos demais Cefets do país. É a educação profissional de nível técnico, que oferece cursos técnicos integrados a alunos que concluíram ou estão concluindo o ensino fundamental e, ainda, cursos técnicos subseqüentes para aqueles que concluíram ou estão concluindo o ensino médio.

    São 590 vagas no nível integrado e 270 no subseqüente para as unidades de Maceió (360 vagas), Palmeira dos Índios (140) e Marechal Deodoro (90). Para se inscrever, o candidato deve procurar o Cefet-AL e apresentar o formulário de inscrição, duas fotos 3 x 4, original e cópia da carteira de identidade, histórico escolar e comprovante de residência. As inscrições devem ser feitas na quarta-feira, dia 16, na sexta, 18, e de 21 a 25 próximos. O dia 17 está reservado à eleição para diretor-geral do Cefet.

    A taxa de inscrição custa R$ 30,00. Os alunos que comprovarem matrícula em escolas públicas nos últimos quatro anos estarão isentos do pagamento.

    Vagas — A unidade de Maceió oferece vagas nas áreas de informática (40), química (40), mecânica (40), eletrônica (80), eletrotécnica (80) e infra-estrutura urbana (40). Em Palmeira dos Índios, são 70 para o curso de edificações e 70 para eletrotécnica. Em Marechal Deodoro, o curso de guia de turismo regional terá 90 vagas.

    As provas estão marcadas para 18 de dezembro. O quadro de vagas oferecidas e mais informações podem ser obtidos pelo telefone (82) 3326-4352 ou na página eletrônica do Cefet.

    Repórter: José Leitão

Fim do conteúdo da página