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  • Docentes serão responsáveis pela elaboração e revisão de itens do ensino fundamental na avaliação

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta segunda-feira, 13 de abril, o resultado preliminar da seleção de elaboradores e revisores de itens para instrumentos de avaliação da educação básica. Os selecionados vão integrar o Banco de Colaboradores do Banco Nacional de Itens (BC-BNI) do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

    As informações dos professores classificados pelo instituto estão disponíveis no Diário Oficial da União (DOU). Os selecionados também serão avisados do resultado via e-mail. O resultado final será publicado até o dia 24 de abril.

    De acordo com Inep, o item é o nome técnico para a questão de qualquer avaliação e engloba a pergunta, a resposta e parâmetros. Na avaliação do instituto, a atualização do corpo de elaboradores do BNI é fundamental para a produção de itens e a manutenção da qualidade das avaliações.

    Os convocados irão atuar em um dos perfis das áreas de conhecimento a seguir:

    • Anos iniciais do ensino fundamental: linguagens, língua portuguesa, artes, educação física e matemática;
    • Anos finais do ensino fundamental e ensino médio: língua portuguesa, língua inglesa, artes, educação física e matemática.

    Os professores classificados responderam aos editais de janeiro, fevereiro e março. A publicação dos nomes está ordenada pela pontuação recebida por cada candidato e a identificação é realizada por meio de consulta ao CPF.

    O resultado é baseado na análise de documentos comprobatórios inseridos no cadastro dos candidatos, referentes às informações prestadas na inscrição. Os inscritos que não alcançaram a pontuação mínima ou não conseguiram apresentar os documentos que comprovam a experiência constam na lista de desclassificados, identificados por meio do CPF.

    O cronograma completo está aqui.Acesse resultados preliminares do Saeb-BNI (anos iniciais do EF)Acesse resultados preliminares do Saeb-BNI (anos finais do EF e ensino médio)

    BNI – O Banco Nacional de Itens foi criado pelo Inep para fornecer insumos para as diversas avaliações que desenvolve, assegurando acesso a itens de qualidade, elaborados e revisados para cada instrumento de medição, seja prova ou questionário.

    Saeb – O Sistema de Avaliação da Educação Básica é um conjunto de avaliações externas em larga escala que permite ao Inep realizar um diagnóstico da educação básica brasileira e de fatores que podem interferir no desempenho do estudante.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), por meio da Diretoria de Avaliação da Educação Básica, está promovendo até sexta-feira, 4, em Brasília, um curso na área de avaliação educacional para técnicos das 26 secretarias de educação dos estados e do Distrito Federal, além de representantes de alguns municípios.

    Trata-se da Escola de Avaliação, uma parceria com a Unesco, destinada a capacitar técnicos das secretarias estaduais nas metodologias de avaliação educacional, com a finalidade de criar sistemas próprios nos estados e municípios.

    O evento é dirigido por Claúdia Tamassia, doutora na área de avaliação e consultora da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ela abordará conceitos básicos de avaliação, metodologias e conteúdos, desenvolvimento de provas e tipos de avaliação, interpretação de resultados e modelos alternativos.

    É a segunda vez que o Inep, promove esse tipo de curso. A primeira foi em dezembro e contou com a colaboração do professor Carlos Pardo, especialista em avaliação educacional do Instituto Colombiano para o Fomento da Educação Superior (ICFES).

    Além do fortalecimento dos sistemas estaduais, a Escola de Avaliação permite o alinhamento de concepções e metodologias entre os estados, possibilitando a criação de uma rede nacional de avaliação.

    Um dos participantes do encontro, Aléssio Costa Lima, orientador da célula de pesquisa e avaliação da Secretaria de Educação do Ceará, considera a iniciativa uma ferramenta importante à disposição dos estados para melhorar seus sistemas, sobretudo na divulgação e utilização dos resultados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

    Segundo Carlos Henrique Araújo, diretor de Avaliação de Educação Básica do Inep, "para que haja mudanças qualitativas no aprendizado é preciso levar em consideração os resultados das avaliações, por isso fazemos um esforço constante para aumentar a cultura da avaliação no Brasil".

    Especialistas nas áreas de avaliações também acompanham o evento. É o caso do professor Cláudio de Albuquerque Marques, da Universidade Federal do Ceará (UFC). Para ele, as discussões realizadas nos encontros são levadas ao Núcleo de Avaliação Educacional da UFC, onde geram estudos e pesquisas que visam à melhoria do ensino no estado do Ceará. Ao longo de 2005, haverá outros seis encontros da Escola de Avaliação, reunindo representantes dos estados, municípios e especialistas do setor. (Assessoria de Comunicação Social do Inep)

     

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) realiza no Rio de Janeiro, nos dias 8, 9 e 10 de setembro, o I Encontro Ibero-Americano do Programa Internacional de Avaliação de Alunos, o Pisa. Os representantes de Brasil, Espanha, México, Portugal, Uruguai, Chile, Argentina e Colômbia estarão reunidos para fazer uma avaliação dos resultados do Pisa 2003 e, também, para discutir a operacionalização da próxima edição do exame, que acontece em 2006.

    O Pisa é um programa de avaliação comparada, desenvolvido e coordenado internacionalmente pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), havendo em cada país participante uma coordenação nacional. No Brasil, o Pisa é coordenado pelo Inep. Para mais informações sobre o Programa, clique aqui.
    (Assessoria de Imprensa/INEP)

  • Prazo para requerer o benefício vai até o dia 17 de abril

    O sistema do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já está aberto para os pedidos de isenção de pagamento da taxa de inscrição para participar da edição 2020 das provas. Após 24 horas de abertura da plataforma, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) contabilizou 669.400 mil solicitações até as 10h desta terça-feira, 7 de abril.

    O prazo para a solicitação da isenção é até o dia 17 de abril. Tem direito à isenção da taxa de inscrição quem:

    • cursa a última série do ensino médio em 2020, em escola da rede pública declarada ao Censo da Educação Básica;
    • tenha cursado todo o ensino médio em escolas públicas ou como bolsista integral na rede privada, além de ter renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio; e
    • declare estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser membro de família de baixa renda, inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

    Quem teve a taxa de inscrição isenta no Enem 2019 e faltou aos dois dias de provas, precisa justificar a ausência para requerer a nova gratuidade neste ano. O prazo para os dois procedimentos é o mesmo. Todos os interessados no Enem 2020 precisam fazer a inscrição para a prova. O período de inscrições será entre os dias 11 e 22 de maio.

    Justificativa de ausência – Os candidatos que tiveram a isenção da taxa de inscrição do Enem 2019, e não compareceram aos dois dias de prova deverão justificar a ausência para pedir uma nova isenção em 2020. O processo deve ser realizado pela internet, exclusivamente, na Página do Participante.

    Cadastro – Para justificar a ausência em 2019 ou solicitar a isenção em 2020, os participantes deverão ter o login único do governo federal, pelo portal gov.br. O acesso poderá ser realizado pela Página do Participante do Enem. A senha deverá ser memorizada ou anotada em local seguro, pois será necessária para acompanhar todas as etapas do exame, desde a solicitação de isenção da taxa de inscrição até a consulta dos resultados, em 2021. Os resultados dos pedidos de isenção e das justificativas de ausência serão divulgados em 24 de abril.Saiba mais sobre o Enem 2020.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Os participantes do Enem 2008 que não entregaram o questionário socioeconômico preenchido no dia da prova, 31 de agosto, podem fazê-lo agora. Para isso, basta verificar a relação de questões no Manual do Inscrito, imprimir e preencher o cartão-resposta, lançando também seus dados pessoais. Depois, é só enviar as respostas ao Inep, responsável pela prova.

    O preenchimento do questionário socioeconômico do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma boa oportunidade para que o participante demonstre seus pontos de vista sobre as condições de oferta de ensino que recebeu e também acrescente dados importantes sobre as opiniões, crenças e valores dos jovens brasileiros acerca de várias questões da vida nacional.

    O cartão-resposta do questionário deve ser enviado para o Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) — Diretoria de Avaliação da Educação Básica — Exame Nacional do Ensino Médio, no endereço: SCN — Quadra 4 – Bl. B – Centro Empresarial Varig – Sala 704 – CEP 70714-900 – Brasília (DF).

    Assessoria de Imprensa do Inep

  • O Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) vai aperfeiçoar o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). A partir deste ano, além da avaliação dos sistemas educacionais feita por meio de amostragem dos alunos de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio, haverá também um segundo instrumento que vai levantar informações sobre o desempenho de cada uma das escolas urbanas de 4ª e 8ª séries da rede pública brasileira. Será a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc).

    O objetivo da Anresc será, principalmente, oferecer aos governos estaduais e prefeituras municipais uma avaliação das escolas de suas redes para que, conscientes das falhas e das virtudes de cada uma delas, políticas públicas possam ser planejadas e efetuadas com mais precisão.

    Avaliação - A Avaliação Nacional do Rendimento Escolar será anual e sua primeira edição ocorrerá ainda este ano, com data prevista para novembro, quando mais de cinco milhões de alunos de 4ª e 8ª séries de 43 mil escolas, aproximadamente, serão avaliados nas competências de leituras. No próximo ano, o foco da avaliação deverá ser matemática.

    Depois de avaliadas, cada unidade escolar será classificada de acordo com a pontuação adotada pelo Saeb, dentro dos critérios: muito crítico, crítico, intermediário ou adequado.

    Segundo o diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep, Carlos Henrique Araújo, "a Anresc vai fazer um retrato preciso do interior da escola pública brasileira".

    Aneb - o Saeb, exame bienal de proficiência em matemática e português, passa agora a se chamar Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb), mas seus objetivos continuarão os mesmos, garantindo a continuidade da série histórica dos dados de proficiência dos alunos de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio das redes públicas e privadas brasileiras.

    Luiz Motta

  • Foto: Tereza SobreiraO Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) vai elaborar planilhas com simulações dos valores distribuídos pelo Fundo da Educação Básica (Fundeb). Com as simulações será possível avaliar o impacto financeiro das novas regras da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Fundeb no valor das remessas a cada estado, município e no ensino básico, infantil e de jovens e adultos.

    A medida foi anunciada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta quinta-feira, 10, aos dirigentes do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). As mudanças do Fundeb estão previstas na proposta de emenda constitucional que tramita no Congresso Nacional. As simulações deverão ser utilizadas na legislação regulamentar do novo fundo.

    Os estudos ficarão prontos em duas semanas e serão entregues ao Consed e à Undime, com quem o ministro se reunirá novamente. Segundo Haddad, serão feitos cerca de 15 cenários para embasar o envio do projeto de lei que regulamentará o novo fundo ao Congresso Nacional.

    Na próxima reunião do ministro com os secretários estaduais e municipais de educação, serão fechados os princípios de aplicação do Fundeb e feitas as simulações que, segundo o ministro, serão testadas até a exaustão.

    No encontro de hoje, uma das principais preocupações dos secretários foi com as contas do Fundeb. “As simulações precisam ser convincentes. Não sabemos qual será a explosão dos custos com a educação infantil”, exemplificou o economista e secretário de Educação do Pará, Paulo Machado.

    Os secretários mostraram-se preocupados também com o crescimento da demanda para a educação de jovens e adultos (EJA) e os recursos que devem ser utilizados para corrigir a distorção entre idade e série escolar. “Temos 1,4 milhão de alunos estudando com idades e séries distorcidas. A decisão que tomarmos precisa ser afinada com as secretarias de Fazenda”, comentou a secretária de Educação da Bahia, Anaci Bispo.

    Repórter: Susan Faria

  • Tomou posse nesta segunda feira, 3, Reynaldo Fernandes, o novo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Reynaldo é professor titular do Departamento de Economia da USP, em Ribeirão Preto (SP), e tem mestrado e doutorado em economia, também pela USP. Antes de ocupar a presidência do Inep, era o presidente da Escola de Administração Fazendária (Esaf), do Ministério da Fazenda.

    Como professor de economia, Reynaldo Fernandes iniciou sua carreira em 1993, sempre atuando nas linhas de pesquisa de economia da educação, políticas sociais e economia do trabalho. No ano 2000, Reynaldo recebeu menção honrosa no Prêmio Mario Henrique Simonsen, com o artigo “Grau de Cobertura e Resultados Econômicos do Ensino Supletivo no Brasil”. O novo Presidente do Inep tem, também, outros 17 artigos publicados em periódicos, é autor de três livros e participou com capítulos em dez outros títulos. (Assessoria de Imprensa do Inep)

  • Objetivo é garantir o benefício a participantes que não solicitaram a isenção em razão da pandemia de coronavírus

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) vai garantir a gratuidade da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 aos participantes que atendem aos requisitos legais estabelecidos em edital e que não conseguiram realizar a solicitação do benefício com a paralisação das aulas em estados e municípios.

    De acordo com o presidente do Inep, Alexandre Lopes, o objetivo é não prejudicar estudantes de escolas que tiveram as atividades suspensas em estados e municípios em razão da pandemia causada pelo novo coronavírus. “Ninguém será prejudicado ou ficará para trás”, disse.

    A concessão da gratuidade será dada pelo Inep, sem necessidade de solicitação pelo participante, durante o período de inscrição do exame, que acontecerá de 11 de 22 de maio.

    Podem obter a isenção da taxa de inscrição estudantes que:

    • Cursam a última série do ensino médio em 2020, em escola da rede pública declarada ao Censo da Educação Básica;
    • Cursaram todo o ensino médio em escolas públicas ou como bolsista integral na rede privada e tenha renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio;
    • Estão em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser membro de família de baixa renda, inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), que requer renda familiar per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos.

    O prazo previsto em edital para estudantes de todo o país solicitarem a isenção aconteceu de 6 a 17 de abril. Os resultados dos cerca de 3 milhões de pedidos recebidos pelo Inep serão divulgados em 24 de abril.

    Enem Digital – As datas de aplicação do Enem Digital serão alteradas para os dias 22 e 29 de novembro. O Enem impresso permanece previsto para ser aplicado em 1º e 8 de novembro.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), com sede no Rio de Janeiro (RJ), abre na próxima segunda-feira, 17, inscrição para o curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras). O objetivo do Ines é difundir a língua de sinais entre a população, visando melhorar a qualidade da comunicação entre ouvintes e surdos.

    Com duração de dois anos – agosto de 2006 a julho de 2008 – o curso é aberto à comunidade, familiares de pessoas com surdez e a profissionais de todos os ramos de atividade e do conhecimento. Para fazer o curso, o Ines exige que o candidato seja alfabetizado. A inscrição, que se estende até 2 de agosto, tem uma taxa de R$ 20,00 e a mensalidade custará R$ 25,00.

    De acordo com a chefe de Divisão de Formação e Capacitação de Recursos Humanos do Ines, Arthemis Teixeira, o curso está dividido em quatro níveis, com duração de quatro meses por nível e carga horária total de 200 horas de aula. As aulas serão ministradas duas vezes por semana, às segundas e quartas-feiras ou às terças e quintas-feiras. Como o curso é visogestual, cada turma será formada por até 18 alunos e as aulas serão em semicírculo. Os instrutores, informa Arthemis, são pessoas surdas formadas pela Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos (Feneis). Informações detalhadas sobre a inscrição e o curso podem ser obtidas pelo telefone (21) 2285-7597, ramal 141, na página eletrônica do Ines ou pelos correios eletrônicos Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Público – O Ines oferece o curso de Libras pela sexta vez. Dados do instituto indicam que cerca de três mil pessoas já foram certificadas desde a primeira edição em 2001. Arthemis Teixeira explica que até 2004 a maior procura foi de familiares de pessoas surdas e de agentes ligados às igrejas. Em 2005, com a regulamentação da Língua Brasileira de Sinais, o curso passou a ser freqüentado também por médicos, terapeutas, psicólogos e profissionais que atuam em diferentes setores da saúde pública e privada.

    Ionice Lorenzoni

  • A formação de professores bilíngües para atender à política de educação inclusiva do Ministério da Educação nas redes públicas e nas escolas especializadas, sem fins lucrativos, ganha novo impulso. O Instituto Nacional de Surdos (Ines/MEC), escola pública do Rio de Janeiro, abre, no próximo dia 2 de abril, a segunda turma do curso superior bilíngüe em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e português. A licenciatura é presencial, com duração de quatro anos.

    Os 60 alunos aprovados no vestibular formam duas turmas mistas de estudantes surdos e ouvintes selecionados entre 300 candidatos. Metade dos estudantes, 30, receberá habilitação para trabalhar com educação infantil (zero a cinco anos). A outra parte será habilitada para lecionar nas séries iniciais do ensino fundamental (1ª a 4ª ou 1ª a 5ª no caso do ensino ser de oito ou de nove anos). Curso inclusivo, a licenciatura bilíngüe em turmas mistas visa ampliar a prática da linguagem de sinais entre os alunos ouvintes.

    O magistério superior bilíngüe tem duração de 3.536 horas e estágio supervisionado de 408 horas, com certificado do Instituto Superior Bilíngüe de Educação, unidade do Ines. No ano passado, o instituto fez o primeiro vestibular para duas turmas de 30 alunos. Também em 2006, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com outras nove instituições de ensino superior públicas, abriu uma licenciatura em letras e Libras. Foram selecionados 500 candidatos, 50 em cada universidade, para um curso de quatro anos, nas modalidades presencial e a distância.

    Autorização — Escola pública federal, o Ines tem, desde 15 de agosto de 2005, autorização do Ministério da Educação para oferecer ensino superior. Com a turma de 2007, a habilitação em Libras/português do Ines soma 120 alunos. Da educação infantil ao ensino fundamental, o instituto atende hoje cerca de 600 estudantes.

    Ionice Lorenzoni

  • O Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), órgão do Ministério a Educação, oferece este ano um curso para professores do ensino fundamental que trabalham na área da deficiência auditiva. As inscrições estarão abertas entre 6 e 10 de fevereiro e devem ser feitas na página eletrônica do Ines.

    O curso, com 800 horas de aulas teóricas e práticas, será oferecido entre 6 de março e 20 de julho de 2006, no Instituto Nacional de Educação de Surdos, no Rio de Janeiro (RJ). Podem concorrer às 30 vagas, professores de estados e municípios com curso normal ou normal superior que estejam trabalhando, prioritariamente, com ensino especial, no magistério ou que têm maior tempo de atuação em regência de turma.

    De acordo com o edital publicado pelo Ines, será exigida freqüência mínima de 75% de presença nas aulas regulares e nos estágios. As aulas serão oferecidas de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Os professores que tiverem a freqüência exigida e desempenho médio de sete pontos em cada eixo temático receberão certificados do instituto. O curso foi aprovado e autorizado pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE).

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • As inscrições para o primeiro vestibular do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) foram prorrogadas até o dia 16 de fevereiro. O curso superior vai formar em licenciatura, língua portuguesa e linguagem brasileira de sinais (Libras) tanto deficientes auditivos como pessoas sem essa deficiência. O objetivo do órgão, ligado ao Ministério da Educação, é formar professores bilíngües para atender à política de educação inclusiva na rede pública e nas escolas especializadas sem fins lucrativos. Existem mais de 66 mil estudantes com deficiência auditiva matriculados na educação básica e 900 no ensino superior.

    Para a diretora-geral do Ines, Stny Basílio dos Santos, a faculdade bilíngüe com língua de instrução em Libras é um anseio antigo da comunidade com deficiência auditiva. “O curso é aberto a pessoas surdas e ouvintes (não surdas). Com o nosso curso, eles terão uma formação mais adequada, já que existem poucos professores com domínio de Libras”, explica.

    Serão oferecidas 60 vagas: 30 para surdos e 30 para outros candidatos. Os interessados devem ter concluído o ensino médio e ser fluentes na linguagem brasileira de sinais.

    Inscrições – Os candidatos devem se inscrever somente na página eletrônica Objetiva Concursos. O processo de seleção ocorrerá em duas etapas. Em 12 de março, serão feitas a prova de redação e a prova objetiva, com questões de língua portuguesa e literatura, língua estrangeira, física, química, biologia, matemática, história e geografia. Já o exame de conhecimento de Libras será realizado de 19 a 21 de março.

    Este é o primeiro curso de graduação bilíngüe para surdos e ouvintes, criado pelo Ministério da Educação.

    Repórter: Flavia Nery

  • Se não me falha a memória, lá pelos idos de 1942, quando eu tinha quase 6 anos, vivia com meus pais e avós paternos numa cidade do interior chamada Paulistânia. Era um lugarzinho pacato e aconchegante, daqueles onde todo mundo conhece todo mundo, onde as manhãs têm cheiro de pão feito em casa e a vizinhança papeia na varanda ou nas ruas ao entardecer enquanto as crianças brincam de pega-pega, esconde-esconde, amarelinha.

    Nossa casa era de tábua, bastante humilde, antiga, mas muito bem organizada, com um jardim onde mamãe plantava tudo: rosas de todos os tons, dálias gigantes, beijinhos, cravos... Lembro-me de mamãe trocando sementes de flores com as vizinhas e, em especial, de beijinhos, de todas as cores, que invadiam as frentes das casas do quarteirão, espalhando vida e perfume que se misturavam ao cheiro de verde que vinha da mata, onde às vezes os homens da vizinhança iam para caçar algum animal para fazer um delicioso e animado churrasco; as mães “juntavam as panelas” e as crianças, a fome com a vontade de comer.

    Mas essa paz viveu um período angustiante, a Segunda Guerra Mundial, espalhando medo e terror, destruindo famílias... Não me esqueço de quando o exército chegava para recrutar homens. Vinham naqueles caminhões movidos a gasogênio, e quando os moradores ouviam era um alvoroço. Os homens se escondiam em casa ou corriam a cavalo para a mata. Ninguém queria deixar a família por uma guerra que estava tão distante da realidade deles.

    Depois que os caminhões iam embora, nossos pais se trancavam no quarto e choravam seus medos às escondidas para que não sofrêssemos a mesma angústia que eles.

    Graças a Deus, novos horizontes se abriram para nossa família, papai tomou a decisão de se mudar. Lembro-me de que saíamos de casa com umas trouxinhas e algumas malas de papelão levando nossas esperanças nas costas. Fomos à estação ferroviária e embarcamos numa maria-fumaça que nos levou até Pereira Barreto, onde pegamos um trem que nos levaria ao nosso destino final. Eu olhava meu pai, sempre muito sério, sentia que os pensamentos dele iam rápido como a paisagem, sem saber ao certo para onde.

    Enfim, chegamos a uma região pouco povoada. Ali papai arranjou emprego de tratorista e mamãe, de cozinheira, numa das fazendas da região, onde hoje é Nova Andradina.

    Logo fiquei mocinho e cresci junto com a cidade. Vi as muitas serrarias surgirem, os armazéns de secos e molhados, a primeira escola – que hoje chamam de morcegão. Trabalhei também nessa construção; deixei parte de meu suor em cada pedacinho das primeiras ruas repletas de casas quase iguais.

    Hoje olho as ruas asfaltadas, os prédios e as construções, o progresso se espalhando, e penso que só tenho a agradecer por ter vindo crescer aqui. Neste Estado, hoje Mato Grosso do Sul, tão rico em belezas e grandezas.

    Naquele tempo em que viemos para cá, eu não percebi, mas hoje acredito que “aquele lugar” que ficou em minha memória foi um dos poucos lugares do mundo que teve paz durante a Segunda Guerra Mundial. Esse período marcou muito a minha infância, mas graças a Deus meus sonhos de menino puderam florescer nesse lugar que considero meu chão, meu lar – Nova Andradina.

    E. E. PROFESSORA NAIR PALÁCIO DE SOUZA
    Cidade: Nova Andradina – MS
    Professora: SONIA REGINA BAZALIA
    Aluno: GUSTAVO FRANÇA MAIA


    Poesia vencedora da Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa.  

  • São Paulo – O modelo brasileiro de oferta de artigos científicos para o desenvolvimento da pesquisa nacional – o Portal de Periódicos da Capes/MEC - é exemplo para países da América Latina. A afirmação foi feita por representantes de diversos consórcios de países que participam do 2º Seminário de Consórcios de Bibliotecas Ítalo-Ibero-Latino-Americanas.

    O evento, que encerra nesta quinta-feira, 13, em São Paulo (SP), reúne Argentina, Venezuela, Chile, Colômbia, Cuba, Espanha, México, Portugal, Peru, Itália, Uruguai, Paraguai. Eles discutem como melhorar o acesso à informação científica em seus países.

    A representante da Universidade Nacional Autônoma do México (Unam), Silvia González Marins, revela que a experiência do Portal de Periódicos está norteando a implementação do consórcio nacional do México. “O modelo do Brasil é muito interessante e importante porque estabelece um diálogo nacional com as instituições de ensino superior e de pesquisa”. De acordo com Sílvia, há uma coordenação central feita pela Capes que compra e depois oferece os materiais às diversas universidades. “Este é o modelo que queremos seguir”, afirma.

    O México possui 142 bibliotecas ligadas a Unam e outras 40 instituições de ensino superior públicas que deverão fazer parte do consórcio nacional chamado Espaços Comuns de Educação Superior (Ecoes). Como no Brasil, o serviço no México é pago pelo governo. No projeto, estão previstas outras ações de integração nacional como mobilidade de estudantes, educação a distância e rede de bibliotecas.

    Portugal, Argentina, Uruguai e Chile valorizam a forma adotada pelo Brasil. Para a coordenadora do Portal de Periódicos da Capes, Elenara Chaves, servir de exemplo é um reconhecimento do trabalho que vem sendo desenvolvido há sete anos, desde a criação do Portal. Segundo ela, apesar dos avanços, os países da América Latina ainda têm muitos problemas que poderão ser superados em encontros para discussão como o que está ocorrendo em São Paulo. “Constatamos, cada vez mais, que é preciso que os editores das bases científicas flexibilizem os contratos de aquisição respeitando a legislação de cada país”. Além disso, diz, precisamos que sejam oferecidos melhores dados estatísticos de uso e também oferta de treinamento.

    Elenara chama atenção para um dado comum a todos os países. “De 10% a 20% dos usuários utilizam 70% das bases oferecidas”. Segundo ela, é importante acompanhar a utilização para realizar as melhorias como aquisição de novos periódicos.

    O Portal da Capes é oferecido a 188 instituições brasileiras e em 2006 teve 32 milhões de pesquisadores, professores e estudantes. O encontro em São Paulo é promovido pela Capes, Fapesp e Senac - SP.

    Adriane Cunha

  • O Sistema de Acompanhamento da Freqüência Escolar dos alunos cujas famílias são beneficiadas pelo programa Bolsa-Família ficará aberto até sábado, dia 24. Devido a problemas técnicos ocorridos entre os dias 6 e 9 últimos e ao congestionamento no acesso, o prazo foi prorrogado pelos ministérios da Educação e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. O prazo inicial expiraria no domingo, dia 18.

    Dos 5.561 municípios brasileiros, 186 ainda não informaram ao governo federal a freqüência escolar referente a maio, junho e julho deste ano. Esse número é inferior ao de 241 prefeituras que não prestaram informações ao sistema no último período escolar, referente a fevereiro, março e abril. As informações são imprescindíveis para que os cadastrados da Bolsa-Famíliarecebam em dia o benefício mensal, entre R$ 15,00 e R$ 95,00, conforme a renda e a quantidade de crianças em idade escolar.

    Amapá, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul são as unidades da Federação que já prestaram todas as informações referentes ao período exigido. Em Minas Gerais, 27 municípios ainda não passaram as informações. Em termos percentuais, Roraima é unidade que menos cumpriu as exigências. Dos 15 municípios, quatro (26,7%) não transmitiram os dados.

    Responsabilidade — Geralmente, as informações são prestadas pelas secretarias de Educação ou pelas prefeituras. Para isso, dispõem de uma senha que dá acesso ao sistema, que funciona on line e abre espaço para identificação dos motivos da baixa freqüência. O acesso é feito pela internet.

    Para evitar prejuízos, os municípios devem verificar todos os registros feitos no período de maio a julho para a qualificação e complementação que acharem necessárias.

    O próximo período para controle da freqüência escolar refere-se a agosto a setembro deste ano. O prazo para os municípios preencherem as informações será de 17 de outubro a 27 de novembro.

    Duas condições são básicas para os cadastrados da Bolsa-Família continuarem recebendo o benefício — manter crianças de seis a 15 anos de idade na escola e cumprimento, por parte de mães gestantes ou nutrizes, da agenda de saúde pública.

    Repórter: Susan Faria

  • O Sistema de Acompanhamento da Freqüência Escolar dos alunos cujas famílias são beneficiadas pelo programa Bolsa-Família ficará aberto até sábado, dia 24. Devido a problemas técnicos ocorridos entre os dias 6 e 9 últimos e ao congestionamento no acesso, o prazo foi prorrogado pelos ministérios da Educação e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. O prazo inicial expiraria no domingo, dia 18.

    Dos 5.561 municípios brasileiros, 186 ainda não informaram ao governo federal a freqüência escolar referente a maio, junho e julho deste ano. Esse número é inferior ao de 241 prefeituras que não prestaram informações ao sistema no último período escolar, referente a fevereiro, março e abril. As informações são imprescindíveis para que os cadastrados da Bolsa-Família recebam em dia o benefício mensal, entre R$ 15,00 e R$ 95,00, conforme a renda e a quantidade de crianças em idade escolar.

    Amapá, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul são as unidades da Federação que já prestaram todas as informações referentes ao período exigido. Em Minas Gerais, 27 municípios ainda não passaram as informações. Em termos percentuais, Roraima é unidade que menos cumpriu as exigências. Dos 15 municípios, quatro (26,7%) não transmitiram os dados.

    Responsabilidade — Geralmente, as informações são prestadas pelas secretarias de Educação ou pelas prefeituras. Para isso, dispõem de uma senha que dá acesso ao sistema, que funciona on line e abre espaço para identificação dos motivos da baixa freqüência. O acesso é feito pela internet.

    Para evitar prejuízos, os municípios devem verificar todos os registros feitos no período de maio a julho para a qualificação e complementação que acharem necessárias.

    O próximo período para controle da freqüência escolar refere-se a agosto a setembro deste ano. O prazo para os municípios preencherem as informações será de 17 de outubro a 27 de novembro.

    Duas condições são básicas para os cadastrados da Bolsa-Família continuarem recebendo o benefício — manter crianças de seis a 15 anos de idade na escola e cumprimento, por parte de mães gestantes ou nutrizes, da agenda de saúde pública.

    Repórter: Susan Faria

  • As instituições de ensino superior têm até 30 de agosto para corrigir informações de estudantes e de cursos para a realização do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2019. Sem a retificação de um dado que estiver errado, o aluno e a instituição não podem participar do exame.

    As alterações devem ser realizadas exclusivamente pela internet, no Sistema Enade, disponibilizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC).

    Este ano, serão avaliados os estudantes dos cursos vinculados às áreas de Ciências Agrárias, Ciências da Saúde e áreas afins; Engenharias e Arquitetura e Urbanismo; e grau de tecnólogo nos cursos superiores de tecnologia nas áreas de ambiente e saúde, produção alimentícia, recursos naturais, militar e segurança.

    O Enade será aplicado no dia 24 de novembro deste ano com o objetivo de avaliar o aprendizado de universitários em diferentes cursos. O exame deve ser realizado por estudantes ingressantes e concluintes dos cursos selecionados. Por ser componente curricular obrigatório, a prova é indispensável para o universitário que for formando obter o diploma.

    Os coordenadores de cursos podem acessar a plataforma de capacitação para o Sistema Enade aqui.

    Saiba mais sobre o Enade.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Pais, educadores e pesquisadores podem descobrir o perfil da população e da rede de ensino dos municípios brasileiros por meio do sistema Indicadores Demográficos e Educacionais, disponível no portal do Ministério da Educação. O sistema foi elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e disponibiliza doze tabelas sobre o número de habitantes e de escolas do município, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o Índice de Desenvolvimento da Infância (IDI) e a taxa de analfabetismo de cada local pesquisado, entre outras categorias.

    O município de Capela (AL), por exemplo, tem uma população de 16.255 habitantes, 31 escolas de educação básica, todas públicas, e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da rede municipal é 2,8. O interessado seleciona o estado e o município, encontrando indicadores educacionais e populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e do MEC, reunidos e sistematizados.

    O sistema também informa o número de matrículas em cada nível de ensino da educação básica oferecida no município, a quantidade de instituições de ensino superior, caso existam, e dados específicos sobre a rede municipal, como as taxas de escolarização nos ensinos fundamental e médio, os resultados da Prova Brasil e do Ideb.

    Também estão disponíveis indicadores sobre taxas de aprovação, reprovação e abandono por série, distorção idade-série e distorção idade-conclusão, além do número de matrículas em programas de correção de fluxo, média de alunos por turma, média diária de horas/aula e a relação matrícula/função docente.

    Maria Clara Machado
  • Foto: Júlio César PaesSeis computadores em rede, uma impressora a laser, um scanner, uma webcam e mobiliário. Este é o maquinário que compõe cada um dos 623 laboratórios recebidos recentemente por escolas públicas de todo o País por meio do Programa de Informática na Educação Especial (Proinesp). Em vigor desde 2003 em escolas da rede pública, o Proinesp entrega equipamentos de informática e mobiliário adaptado para atender alunos com deficiências ou altas habilidades e superdotação.

    Salas de recursos multifuncionais também são montadas em algumas escolas que oferecem atendimento especializado no turno oposto ao horário regular de aula. As salas contam com dois computadores em rede, uma impressora a laser, uma TV de 29 polegadas, com legendas, um DVD, um scanner, uma webcam, um quadro branco e mobiliário.

    Após a montagem dos laboratórios, a Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) promove cursos de formação para professores que atuam nas escolas beneficiadas. O objetivo é ajudá-los a usar o equipamento. Este ano, serão formados 1,7 mil professores. O curso, certificado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), tem a duração de 120 horas-aula. Destas, 20 são presenciais, no próprio município no qual o laboratório está instalado.

    As aulas abrangem temas como concepção filosófica da educação inclusiva, legislação da área e os conteúdos da informática, como tecnologia assistiva e softwares educativos.  Para conseguir a certificação, cada professor precisa apresentar um projeto final sobre a própria escola na qual leciona.

    “O acesso às tecnologias da informação e comunicação já é uma realidade na educação especial e contribui para a formação do aluno, pois promove efetivamente a acessibilidade e torna possível a absorção de um conjunto de conhecimentos”, disse a titular da Seesp, Cláudia Dutra.

    Entre 2003 e 2006, foram implantados 1.118 laboratórios em todos os estados. O curso de formação contempla dois professores em cada escola. Portanto, em torno de dois mil professores já estão formados ou em processo de formação. Os recursos multifuncionais foram implantados em 2005 e, no período de um ano, foram entregues 626 salas de recursos. “Há uma idéia de que o laboratório tem exclusividade para alunos especiais, mas é na verdade um espaço da escola”, disse Kátia Marangon, coordenadora-geral de desenvolvimento da Seesp. Segundo ela, o espaço, por ser adaptado para alunos com necessidades especiais, oferece oportunidade a mais de ensino a todos.

    Letícia Tancredi

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