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  • Estão abertas as inscrições para a quarta edição do prêmio Construindo a Igualdade de Gênero. Até o dia 31 de outubro deste ano, estudantes do ensino médio, graduação e pós-graduação poderão inscrever seus textos e concorrer a laptops, impressoras e também a bolsas de iniciação científica júnior com vigênciade até 12 meses. Mais do que um concurso de textos, a intenção da iniciativa é tratar de questões como  feminismo, o conceito de beleza veiculado pela mídia, sexualidade e orientação sexual.

    o Prêmio é um concurso de redações para estudantes do ensino médio e de artigos científicos para estudantes de graduação e de pós-graduação. As inscrições devem ser feitas, preferencialmente, em formulário eletrônico disponível no sítio do prêmio. Os textos dos estudantes devem ser anexados à ficha de inscrição.

    A intenção é que os jovens possam refletir sobre a construção social do homem e da mulher. São questões como as diferenças salariais entre homens e mulheres, a discriminação racial, a Lei Maria da Penha, homossexualidade, entre outras. A ação integra o Programa Mulher e Ciência, que estimula a reflexão sobre as relações de gênero, ou seja, sobre as formas de ser na sociedade.

    Ana Guimarães

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    Ilda Peliz é a nova secretária de Modalidades Especializadas de Educação do MEC. Foto: Arquivo pessoal.


    Dyelle Menezes, do Portal MEC

    Com a experiência de quem comandou por 21 anos a Abrace, instituição filantrópica que assiste crianças e adolescentes com câncer em Brasília (DF), Ilda Ribeiro Peliz assume a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação do Ministério da Educação (MEC). A nomeação dela para o cargo está publicada em portaria na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 22 de agosto.

    Ilda trabalhou por 28 anos como concursada no Banco do Brasil, onde ocupou diversos cargos executivos. No serviço público também foi secretária de Estado do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal.

    Formada em Comunicação Social pelo Centro Universitário de Brasília (Uniceub), Ilda ainda possui pós-graduação em Administração Hospitalar, pela Universidade Castelo Branco no Rio de Janeiro, e em Estado e Sociedade Civil, Políticas Públicas e Gestão de Organizações Não Governamentais, pela Universidade de Brasília (UnB).

    Outras experiências – A nova secretária do MEC cumpriu três mandatos como conselheira titular de Direitos da Criança e do Adolescente no Distrito Federal. Voluntariamente, ela preside o Conselho de Administração do Hospital da Criança de Brasília e é conselheira do Conselho Curador da Fundação Banco do Brasil.

  • O Ministério da Educação (MEC) informa que Ilona Becskeházy é a nova secretária de Educação Básica. A nomeação saiu na edição desta sexta-feira, 17 de abril, do Diário Oficial da União (DOU). Ela substitui Janio Macedo, que pediu desligamento do cargo em 9 de abril por razões pessoais.

    Ilona Becskeházy é mestre e doutora em política educacional, pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ) e pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP), respectivamente. Atua como consultora em estudo comparado entre países na área de educação há 10 anos. No ano passado, participou do grupo de especialistas da 1ª Conferência Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências (Conabe), do MEC, por sua experiência e contribuição em estudos sobre o modelo de ensino de Sobral (CE).

    O MEC agradece o trabalho de Janio Macedo, servidor público do Banco do Brasil, que comandou a secretaria durante quase um ano, e deseja sucesso em seus novos projetos pessoais. Sua dedicação para ajudar o país a sair dos piores índices do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) é uma de suas marcas.

    Na trajetória pelo MEC, esteve à frente de ações importantes. Lançou, em 2019, o Compromisso Nacional pela Educação Básica para tornar o Brasil referência nesta área, na América Latina, até 2030. Esse conjunto de medidas reúne, por exemplo, a ampliação do programa Educação Conectada, que leva internet para as escolas públicas urbanas e rurais, a oferta de vagas no Ensino Médio em Tempo Integral e Novo Ensino Médio, além do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares.

    Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Educação

  • O Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) realiza, de 28 de janeiro a 1º de fevereiro, no Centro Federal de Educação Tecnológica de Urutaí, em Goiás, curso de aperfeiçoamento para professores de matemática do ensino médio. O curso, que é gratuito, oferece 50 vagas para docentes de instituições de todo o Brasil.

    O programa de aperfeiçoamento teve início em 2002 e vem ocorrendo duas vezes por ano, em janeiro e julho. O objetivo principal é oferecer treinamento gratuito para professores de matemática do ensino médio de todo país e fornecer aos professores instruções para que mostrem aos alunos a relevância do que ensinam, relacionando os temas entre si, com aplicação no cotidiano.

    Durante o curso, serão abordados assuntos relativos aos conteúdos programáticos das três séries do ensino médio, oferecidos em módulos independentes. Além do cuidado com o conceito e a visão crítica de cada tema, será discutida a postura do professor ao ensinar, apresentando sugestões para sua atuação em sala de aula.

    O curso será realizado de 9h às 12h e 13h30 às 17h, no Auditório Central do Cefet Urutaí. Mais informações no telefone (64) 3465-1900 ou 3465-1913.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • O Brasil vai estabelecer parceria até o início de 2007 com universidades japonesas para treinar 200 professores e, assim, beneficiar os estudantes brasileiros residentes naquele país. A iniciativa está  focada no atendimento àqueles que têm dificuldades com o idioma. Mais de 300 mil brasileiros vivem no Japão.

    A Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o Banco do Brasil e a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) apresentarão, em dezembro, às universidades do Japão e à embaixada do Brasil no país um projeto de implantação do pólo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), além de outros programas educacionais brasileiros.

    Os programas exercerão papel social não só pela formação dos professores e pela oportunidade oferecida aos alunos que estão no Japão, mas, também, porque permitirão a capacitação de funcionários do Banco do Brasil. A receptividade japonesa foi positiva em relação às negociações.

    Programas – Após a apresentação do projeto final de parceria, será marcada para janeiro a ida de representantes do governo brasileiro para firmarem o contrato final. A embaixada do Brasil no Japão e as universidades de Nagóia e Tóquio receberam representantes da educação brasileira, de 6 a 8 de novembro, quando foram apresentados programas educacionais já em execução no Brasil e que buscam parcerias para atendimento aos alunos com dificuldades no idioma e de adaptação aos estudos no Japão.

    Os programas do Ministério da Educação podem ser ministrados a distância, porém necessitam de apoio presencial. É o caso da educação de jovens e adultos (EJA), a UAB e o curso de formação de professores. Todos esses programas foram apresentados ao governo japonês.

    Fabiana Gomes

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse na quarta-feira, 7, que é favorável à implantação das disciplinas de sociologia e filosofia nas escolas públicas de ensino médio, desde que de forma gradual e dando liberdade aos sistemas para organizar os prazos e a carga horária.

    O anúncio foi feito em reunião com representantes de alunos, professores, Conselho Nacional de Educação, deputados, trabalhadores em educação e em estabelecimentos de ensino que vieram ao MEC pedir apoio para a modificação do projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados. Com o projeto da forma que está – prevendo oferta obrigatória e compulsória do ensino de sociologia e filosofia –, informou o secretário de Educação Básica, Francisco das Chagas, não tem acordo, pois os sistemas de ensino não têm estrutura e nem professores para garantir sua execução. O passo que precisa ser dado, sugere o movimento de entidades, é o governo, o CNE e os que são favoráveis a implantação das duas disciplinas construírem com os deputados um acordo que torne obrigatória a oferta, mas flexível quanto ao tempo de implantação e a carga horária.

    Ao defender e concordar com o movimento pró-ensino de sociologia e filosofia de forma gradativa, o ministro Haddad lembrou das dificuldades que ainda têm os sistemas estaduais e municipais para levar o ensino médio às escolas rurais e o próprio MEC para estender a oferta do livro didático a todas as disciplinas do ensino médio. Hoje, disse, o ministério distribui livros de matemática e português e em 2007 distribuirá, também, o de biologia, mas ainda faltam livros de quatro disciplinas para atender plenamente as necessidades dos estudantes.

    Ao final do encontro, Fernando Haddad se comprometeu com as entidades da educação em levar ao presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo, e ao líder do governo na Câmara, Arlindo Chináglia, pedido para que o projeto de lei seja incluído na ordem do dia e que seja votada a emenda que flexibiliza a aplicação da lei nos estados.

    Ionice Lorenzoni

  • O Ministério da Educação, a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) e o Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) apresentaram as diretrizes e o instrumento de avaliação externa das instituições de educação superior (IES). Inaugura-se, assim, mais uma importante etapa do processo de implementação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), em desenvolvimento desde setembro de 2004.

    Agora está completo o ciclo da avaliação institucional do Sinaes, cuja dinâmica envolve mais de duas mil instituições pertencentes ao Sistema Federal de Educação Superior, num processo sem paralelo pela sua abrangência, complexidade e, principalmente, prazo de aplicação.

    O ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou a participação de praticamente todos os dirigentes do MEC e suas autarquias na elaboração do instrumento de avaliação e felicitou a todos pela aceitação deste documento por unanimidade na Conaes.

    O presidente da Conaes, Helgio Trindade, enfatizou que a avaliação externa é crucial, porque complementa o esforço da auto-avaliação nas IES. Já o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, afirmou que este lançamento é um marco importante na avaliação das IES.

    Segundo Dilvo Ristof, diretor de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior do Inep, “a avaliação institucional é o eixo principal do Sinaes, porque integra todas as outras avaliações ao utilizá-las como base”. Como lembrou Haddad, é uma contribuição para cumprir a exigência crucial que hoje se coloca diante da sociedade brasileira: assegurar a qualidade acadêmica e social da educação superior.

    Estiveram presentes à solenidade de lançamento, na terça-feira, 22, Fernando Haddad, Reynaldo Fernandes, Helgio Trindade e o secretário de Educação Superior, Nelson Maculan, bem como outros membros de secretarias do MEC, da Conaes e do Inep, além de representantes de diversas instituições e associações relacionadas ao ensino superior no Brasil. (Assessoria de Imprensa do Inep)

  • Com suspensão das aulas, MEC trabalha na preparação de cursos a distância para os gestores e militares

    Tatiana Sócrates, do Portal MEC

    Com a suspensão das aulas nas escolas públicas, o Ministério da Educação (MEC) continua trabalhando na implementação das escolas cívico-militares. Estão sendo adotadas medidas que não dependam do funcionamento das escolas, como a preparação de cursos de capacitação a distância e questões administrativas relacionadas ao modelo.

    O ministério aguarda a normalização do calendário letivo para finalizar a implementação do modelo cívico-militar em 54 instituições de ensino que irão contar com o modelo já em 2020. O programa prevê um salto na qualidade educacional do país com escolas espalhadas por 22 estados e pelo Distrito Federal.

    De acordo com o diretor de políticas para escolas cívico-militares do MEC, Aroldo Cursino, com o retorno das aulas, todos estarão em condições de realizar, de forma integral, a implementação do modelo. “Estamos trabalhando para a participação de todos os envolvidos no processo, particularmente, o nosso ator principal: o aluno”, ressalta.

    Desde o final de 2019, o MEC trabalha no programa. Já foram realizadas as capacitações de diretores e coordenadores pedagógicos de escolas e dos representantes de secretarias estaduais e municipais de educação, que serão multiplicadores da informação nas suas regiões. Além disso, policiais e bombeiros também receberam a formação do MEC.

    O Ministério da Defesa já recebeu os currículos de militares da reserva interessados em atuar nas escolas cívico-militares. Em conjunto, os ministérios analisam os perfis mais indicados para trabalharem no modelo proposto pelo MEC.Cerca de mil militares da reserva das Forças Armadas, policiais e bombeiros militares participarão da gestão educacional do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. O MEC destinará R$ 54 milhões para levar a gestão de excelência cívico-militar para 54 escolas, sendo R$ 1 milhão por instituição de ensino.

  • Durante encontro com gestores educacionais do Rio Grande do Norte nesta sexta-feira, 7, o diretor de programas e projetos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), Luiz Rangel, destacou a importância da criação do Fundo da Educação Básica, o Fundeb. O novo fundo financiará todas as etapas e modalidades da educação básica, incluindo a educação infantil e o ensino médio. Atualmente, o Fundef destina recursos apenas ao ensino fundamental.

    Segundo Rangel, a proposta do Fundeb demonstra a visão educacional do atual governo. “Não podemos investir em apenas uma etapa ou nível de ensino em detrimento das demais. Precisamos melhorar a qualidade de toda a educação brasileira”, afirmou.

    Investimentos – Com o Fundeb, o governo federal ampliará de R$ 500 milhões para R$ 4,5 bilhões os recursos para a educação básica ao fim de quatro anos. Após os primeiros quatro anos de implantação, a União investirá, pelo menos, 10% do montante do Fundeb. “É um avanço considerável e representará mais recursos para os estados e municípios investirem na educação”, afirma Rangel.

    Para o secretário estadual de Educação do Rio Grande do Norte, Hudson Brandão de Araújo, a criação do Fundeb será um avanço para a educação brasileira. “O Fundeb garantirá melhores condições de financiamento para os estados e municípios”, apontou.

    Repórter: Rafael Ely

  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou nesta segunda-feira, 21, em seu programa de rádio semanal Café com o Presidente, as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) financiadas com impostos pagos pela população. “Nós vamos terminar 2010 com 13 universidades federais novas construídas no Brasil”, afirmou Lula. “Em 93 anos, fizemos apenas 140 escolas técnicas profissionais; vamos fazer mais 214 até dezembro de 2010.”

    O presidente referia-se aos planos de expansão das universidades federais e das escolas técnicas que constam do PDE. No caso da ampliação das instituições tecnológicas, 39 escolas foram inauguradas e estão em funcionamento em áreas carentes de mão-de-obra especializada.

    Lula lembrou a necessidade de contratar funcionários, proposta também inserida no PDE, para trabalhar nessas novas instituições. “Precisamos contratar professores, contratar técnicos, contratar pessoas para fazer essas escolas funcionarem”, disse.

    O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão autorizou, em dezembro de 2007, a criação de 25.465 cargos para compor os quadros de pessoal das novas escolas técnicas federais e 27.320 para as universidades federais.

    Flavia Nery

  • Ministro da Educação participa da inauguração das novas instalações da Imprensa Braille Walter Boschiglia, do Instituto Benjamin Constant (Foto: Divulgação IBC)Rio de Janeiro —  Foram inauguradas nesta quinta-feira, 22, as novas instalações da Imprensa Braille Walter Boschiglia, do Instituto Benjamin Constant (IBC). O ministro da Educação, Fernando Haddad, participou da cerimônia e destacou a efetividade da inclusão de pessoas com deficiência em escolas regulares em todo o país. “A presença da pessoa com deficiência em classe regular é um benefício para toda a comunidade escolar. Isso só é possível porque o MEC conseguiu universalizar o acesso ao livro em braille”, salientou.

    A Imprensa Braille é responsável pela confecção de livros didáticos adaptados à necessidade de pessoas cegas. Com as novas instalações, a capacidade de produção das publicações vai dobrar. Há três anos, poderiam ser produzidos cerca de 15 mil volumes. Agora, esse número sobe para 30 mil. Uma ilha de impressão computadorizada e uma impressora offset fazem parte do novo maquinário recebido pelo IBC.

    Para abrigar as máquinas recém-chegadas, o espaço físico do instituto teve de ser ampliado. O prédio, que tinha apenas um andar, ganhou outro pavimento. O número de funcionários também aumentou de 18 para 50. O investimento foi de R$ 1,8 milhão.

    Segundo a chefe da Imprensa Braille, Ana Cláudia Carneiro, toda a estrutura do local foi reformulada para atender a demanda crescente em função da política de inclusão. “Agora, temos condições de atender mais pessoas cegas com mais eficiência”, afirma.

    Histórico — Inaugurado em 1854, o Instituto Benjamin Constant é um centro de referência nacional para questões da deficiência visual. Administra uma escola, capacita profissionais, assessora escolas e instituições, oferece consultas oftalmológicas à população, produz material especializado, impressos em braille e publicações científicas. Criada em 1943,  a Imprensa Braille Walter Boschiglia é o mais antigo parque gráfico de sistemas braille da América Latina.

    Letícia Tancredi

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  • A Amazônia é uma região exaltada em prosa e verso pela literatura brasileira, com destaque para a coragem e a beleza dos seus habitantes. A mídia internacional sempre afirmou que aquela região é o “pulmão do mundo”. O fato é que ela desperta a cobiça de vários países desde o descobrimento do Brasil. Em 1827, o ouro da região era a borracha, tanto que nos registros da época o produto aparece na pauta de exportação com um embarque de 30 toneladas.

    Na nova versão do Projeto Rondon que chegou à região, os estudantes universitários não estão especificamente preocupados com a exportação indiscriminada da borracha, mas em levar informações à população e promover ações que melhorem a qualidade de vida, o que envolve saúde, meio ambiente, combate a doenças endêmicas, boa alimentação e, principalmente, cidadania.

    Durante o trabalho dos rondonistas, alguns fatos, características e personagens foram marcantes.

    Maromba — No município de Manaquiri (25 mil habitantes), o gado é abatido na maromba, espécie de curral, sem nenhuma higiene. A carne é manuseada no local e distribuída normalmente para o consumo sem passar por nenhum processo de refrigeração ou controle da vigilância sanitária.

    Fome — Na sala de espera do pequeno hospital da cidade, uma repórter aborda um senhor que aguardava atendimento e aparentava ter cerca de 70 anos. “O senhor não está bem?”, perguntou ela. “Não, senhora, eu não tenho nada. Vim aqui pra ver se o dotô mi interna. Tô com muita fome”, informou o ancião.

    Emprego — No pequeno município de Caapiranga, a 120 quilômetros de Manaus, o orçamento anual da prefeitura é de R$ 5,2 milhões. Segundo o prefeito, o pagamento dos 700 funcionários municipais consome R$ 2,5 milhões do total de recursos (ou seja, praticamente a metade do orçamento). Detalhe: não há mesas nem cadeiras para todos.

    Transporte escolar — Em Manaquiri, o prefeito afirmou que gasta 30% da receita com transporte escolar e 48% com a folha de pagamento. O orçamento do município é de R$ 10 milhões anuais.

    Rondonista — “A versão antiga do Projeto Rondon era assistencialista. Hoje, o objetivo principal do programa é fazer o levantamento e apontar soluções para os problemas encontrados.” A afirmação é do coronel da reserva Lauro Bastos, 70 anos, primeiro coordenador do Rondon, lá em 1967, e criador da frase “Integrar para não entregar”. Mesmo aposentado, ele continua trabalhando no projeto.

    Índio — Um fotógrafo que fazia a cobertura do projeto achou o modelo perfeito ao descobrir um pequeno índio, de cinco anos, que delicadamente brincava com uma rosa vermelha. Disparou várias vezes o flash e já preparava outro cenário para o modelo quando percebeu que a criança estava comendo a flor. “Puxa vida, você comeu o meu cenário”, disse o profissional ao indiozinho.

    Política— Causou surpresa o fato de várias crianças em idade escolar, em três cidades ribeirinhas do Amazonas — Caapiranga, Manaquiri e Bela Vista —, não conseguirem dizer quem é o presidente da República. Uma delas até tentou: “É Pedro Álvares Cabral?”.

    Repórter: Sonia Jacinto


     

  • Cerca de duas mil pessoas compareceram na  segunda-feira, 28, à solenidade de entrega da nova unidade de ensino do Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí (Cefet-PI) em Picos. A inauguração foi conduzida pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, pelo secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, e pelo governador do estado, Welington Dias.

    O ministro visitou a nova unidade do Cefet para conhecer as salas de aulas, os laboratórios, a biblioteca e o auditório. Durante a visita, Haddad ainda foi recepcionado por 200 alunos no auditório. “Estamos quase atingindo, este ano, 200 unidades em todo o Brasil, sendo que em 100 anos foram construídas 140 unidades, e queremos chegar a 354 unidades até 2010”, disse .

    Fernando Haddad confirmou seu apoio para levar outras seis unidades do Cefet, visto o interesse de cada município em criar condições para a implantação dos pólos.

    Para Eliezer Pacheco, a inauguração do Cefet em Picos é um marco na história do Piauí. “Estamos levando às crianças, jovens e adultos, das mais diversas camadas sociais da região, a oportunidade de estudar, de aprender.” Eliezer também citou o Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional como um importante meio de elevar o nível de escolaridade de jovens e adultos e capacitá-los para o exercício de uma profissão.

    Estrutura — A unidade de Picos já havia iniciado o seu período letivo, mesmo antes da inauguração. A escola tem capacidade para atender inicialmente até 1,8 mil alunos. Por enquanto, 240 alunos já estão matriculados nos cursos técnicos de administração, eletrotécnica e informática. Posteriormente, serão ofertados cursos superiores, além dos técnicos, e bolsas de estudos para alunos carentes.

    A escola tem dez salas de aula e 14 laboratórios e o prédio está totalmente concluído, com 3.400 metros quadrados de área construída.

    Assessoria de Comunicação do Cefet-PI


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  • Rio Branco — O ministro da Educação, Fernando Haddad, inaugurou na manhã desta terça-feira, 9, no município de Cruzeiro do Sul, a 650 quilômetros a Oeste de Rio Branco, no Acre, o Campus da Floresta, extensão da Universidade Federal daquele estado. Ladeado pelo senador Tião Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado Federal, e pelo governador do Acre, Binho Marques, Haddad anunciou a liberação de R$ 3 milhões para obras do restaurante universitário, biblioteca e outras benfeitorias.

    O governo federal vai realizar um velho sonho da região, a pavimentação da BR 364, que assegura uma ligação eficiente com o oceano Pacífico. O Programa de Aceleração do Crescimento ainda vai trazer novas obras para o estado. Mas, o que diferencia este programa dos outros, é que com ele vem o Plano de Desenvolvimento da Educação e o investimento humano, disse o ministro.

    O Campus da Floresta da Universidade Federal do Acre representa investimentos, até agora, da ordem de R$ 9 milhões. Ele atenderá a pelo menos 1,8 mil estudantes da região do Vale do Rio Juruá, a mais ocidental do país, na divisa com o Peru, com mais de uma dezena de cursos que variam de licenciaturas, enfermagem e engenharia florestal, entre outros.

    Nunzio Briguglio

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    *Republicada com correção de informações

  • Na Escola Municipal Casa Meio Norte, na periferia de Teresina, todas as crianças aprendem a escrever para se tornarem escritores. Nesta quarta-feira, 23, quando é comemorado o Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais, os alunos da Casa Meio Norte têm muito o que contar.

    Ao final de cada ano letivo, textos narrativos, poemas e contos de alunos da primeira à quarta série, produzidos durante todo o ano, transformam-se em pequenos livros. As publicações passam a compor o acervo da biblioteca da escola e servem de material literário para as outras turmas. O foco pedagógico da escola é na leitura e na escrita.

    A produção dos livros elaborados pelos alunos é simples. As professoras reúnem os textos escritos a mão e os digitam, ilustram e fazem a encadernação, com espiral. Assim, as obras tornam-se motivo de orgulho para os pais e professoras, que preparam até uma noite de autógrafos quando as publicações ficam prontas.

    Outro projeto que incentiva a leitura na Casa Meio Norte é o Ler para Crescer, em que toda sexta-feira a aula é voltada para a literatura infantil. As crianças escolhem livros da minibiblioteca que há em cada sala, lêem e fazem apresentações. Depois, reescrevem a história a sua maneira. Além disso, todos os dias, no início da aula, há o momento da leitura, de 15 minutos, no qual a professora conta uma história da literatura infantil e um estudante é escolhido para fazer o mesmo.

    No turno oposto ao das aulas, os alunos ainda têm a chance de participar de oficinas lingüísticas, nas quais lêem textos de Machado de Assis, Olavo Bilac e Cecília Meireles, dentre outros, adaptados pelas professoras para uma linguagem que a criança entenda.

    Letícia Tancredi

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  • A política de incentivo à leitura desenvolvida pelo governo federal ganhou relevo ontem, 9, na abertura da 19ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, considerada o maior evento literário do país. Foram destacadas iniciativas do Ministério da Educação, tanto na ampliação do acesso ao livro, por meio de programas como o do livro didático, quanto na formação de leitores.

    A bienal ocorrerá até o dia 19 próximo, no complexo do Anhembi. Segundo os organizadores, será a maior edição da história do evento — mais de 800 mil pessoas são esperadas.

    Pelo Programa Nacional do Livro Didático, o MEC vai adquirir 110 milhões de exemplares, que serão distribuídos a 29,8 milhões de estudantes da primeira à oitava série do ensino fundamental. Além disso, outros 12,5 milhões serão distribuídos a cerca de sete milhões de alunos do ensino médio. Paralelamente, o ministério está investindo na qualificação das bibliotecas escolares.

    Durante a bienal, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) deve expor 300 títulos infantis do Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE). São 5,9 milhões de livros, destinados a 136.389 escolas e a 16,9 milhões de alunos.

    Presente à solenidade de abertura da bienal, o secretário-executivo adjunto do MEC, Ronaldo Teixeira da Silva, salientou, quanto à formação de leitores, que o MEC e os ministérios das Relações Exteriores e da Cultura trabalham na criação do Instituto Machado de Assis, que funcionará nos moldes do Instituto Camões, de Portugal, e desenvolverá iniciativas de promoção da literatura em língua portuguesa.

    Teixeira afirmou que a ampliação do acesso ao livro e a promoção da leitura são políticas de Estado e têm importância fundamental para o andamento das reformas educacionais propostas pelo governo — alfabetização, ensino básico, profissional e superior. “Para que a visão sistêmica que temos da educação se efetive, são necessários o livro e o leitor”, disse o secretário. (Assessoria de Comunicação Social)

  • O Ministério da Educação aprovou 36 propostas de instituições federais de ensino superior (Ifes) que vão participar, este semestre, do programa Igualdade de Oportunidade e Direito à Universidade (Incluir). Para execução das propostas, as secretarias de Educação Especial e Superior disponibilizaram mais de R$ 3,4 milhões. A lista, divulgada na última sexta-feira, 27, apresenta os recursos que cada instituição deve receber.

    Segundo a coordenadora do Incluir, Verônica Cardozo, estavam previstos cerca de R$ 3 milhões para execução das propostas, mas conseguimos ampliação da verba. “Qualquer instituição federal pode ser contemplada, mas queríamos dar prioridade às que ainda não contavam com Núcleo de Apoio e Orientação ao Acesso e Permanência a alunos com deficiência, daí a necessidade de ampliação da verba”, explica. 

    Criado em 2005, o Incluir busca garantir o acesso à educação de qualidade para estudantes com deficiência em todas as etapas, modalidades e níveis de ensino, ao promover o cumprimento dos requisitos legais de acessibilidade.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • A inclusão de estudantes com deficiência em classes regulares da educação básica constitui a principal vitória do trabalho desenvolvido pela Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) em 2006. A prova está no salto das matrículas, de 640.317 em 2005 para 699.817 este ano, e no aumento da participação da rede pública nesta oferta — concentra, hoje, 63% das matrículas.

    A abertura e a preparação das classes regulares para receber alunos com deficiência deve ser atribuída, segundo a secretária Cláudia Dutra, à aplicação correta da legislação educacional do País, a acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário e, principalmente, às inúmeras parcerias firmadas pela Seesp com as redes públicas estaduais e municipais. “A educação se faz de forma colaborativa, e a classe heterogênea constitui o modo mais rico de aprender”, disse Cláudia.

    A comparação dos números mostra que o avanço nos últimos oito anos é significativo. Em 1998, apenas 6,5 mil escolas públicas tinham alguma matrícula de aluno com deficiência, contra 50.431 estabelecimentos registrados em 2006.

    Na avaliação da secretária, o Brasil avançou também na oferta de oportunidades qualificadas para alunos superdotados e com altas habilidades. Para eles, como para aqueles com deficiência, aumentaram os programas de qualificação dos professores e as salas de aula foram equipadas com recursos tecnológicos e mobiliário adequados. Além disso, foram desenvolvidos projetos de revisão das condições de ingressos em prédios, salas e bibliotecas.

    Ionice Lorenzoni

    Confira as notícias do Balanço 2006

  • Escolas de educação básica da rede pública de todas as unidades da Federação terão salas de recursos multifuncionais para apoiar o atendimento educacional especializado. Ao todo, 500 escolas contarão com salas multifuncionais, onde serão instalados computadores, impressoras, móveis, jogos pedagógicos e outros equipamentos.

    Desse total, 100 escolas terão salas com recursos para deficiência visual, como impressora e máquina de escrever em braille, calculadora sonora, conjunto de lupas e globo terrestre adaptado. A sala de recursos para deficiência visual é composta de 28 itens. A outra tem 14 itens.

    O edital do programa de implantação das salas de recursos multifuncionais foi publicado em abril deste ano. O objetivo do edital foi selecionar projetos de municípios, estados, Distrito Federal e instituições federais com escolas de educação básica, para expandir a oferta do atendimento educacional especializado aos alunos incluídos nas classes comuns do ensino regular. As escolas que já receberam salas de recursos multifuncionais no período de 2005 e 2006 não foram contempladas novamente.

    As propostas passaram por análise pedagógica, sob a responsabilidade de equipe de técnicos da área da educação especial, que fizeram parte da comissão de seleção e avaliação, nomeada pela Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC). Os resultados dos projetos selecionados para deficentes visuais e para outras deficiências foram divulgados no início de julho.

    O programa de implantação das salas de recursos multifuncionais visa apoiar os sistemas de ensino na organização e oferta do atendimento educacional especializado, fortalecendo assim o processo de inclusão nas classes comuns de ensino regular, que tem crescido ano a ano.

    Maria Pereira Filha

  • Mais de 1,4 mil professores e gestores das redes públicas da educação básica de todas as regiões do País terão a oportunidade, este ano, de fazer especialização em educação inclusiva, a distância. Iniciativa da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC), o curso será ministrado pela Universidade Federal do Ceará (UFCE), em parceria com o laboratório de estudos e pesquisas em ensino e diversidade da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

    A especialização, em 180 horas, será oferecida a 1.440 professores e gestores que participaram, em 2005 e 2006, do Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade. O objetivo do MEC, segundo a coordenadora-geral de articulação e políticas de inclusão da Seesp, Denise de Oliveira Alves, é preparar educadores para o atendimento educacional especializado dentro dos sistemas públicos de ensino. A oferta da especialização atende, ainda, o crescente aumento de matrículas de alunos com necessidades especiais em classes comuns. Dados da Seesp, baseados no Censo Escolar, indicam que o crescimento dessas matrículas foi de 640% entre 1998 e 2006 — passou de 43.923 alunos (1998) para 325.316 (2006).

    Para preparar a especialização, a UFCE promoverá, no período de 26 a 30 de março, em Brasília, curso presencial destinado a formar 144 tutores, um de cada pólo do programa. Os tutores vão acompanhar os cursistas nas atividades propostas pela universidade, tirar dúvidas e orientá-los na preparação do trabalho final.

    A especialização ocorrerá entre 16 de abril e 5 de outubro. A formação vai atualizar o professor nos temas educação especial, educação para deficiência mental, física, auditiva e visual. A UFCE, que vai certificar os professores, terá o apoio das salas de recursos multifuncionais implantadas em mais de 600 municípios.

    Avanços — Em um trabalho iniciado em 2003, a Seesp criou pólos em 144 municípios, em todos os estados e no Distrito Federal, para a oferta do programa. Em quatro anos, foram formados cerca de 80 mil educadores em 4.166 cidades. Em 2007, o MEC levará formação inclusiva aos 1.398 municípios restantes.

    Ionice Lorenzoni
     

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