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  • A Universidade Aberta do Brasil (UAB) encerra nesta quinta-feira, 18, o 1º Encontro de Coordenadores do Curso de Química.  Realizado na Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior (Capes), o evento reuniu representantes de 15 instituições federais e estaduais de educação superior. Entre os assuntos debatidos, estavam a implantação do curso nas diversas instituições, sua metodologia e a produção de materiais didáticos.

    Durante o encontro, os participantes formaram comissões nacionais do curso, que ficarão responsáveis pela elaboração de fóruns virtuais e pela organização de duas reuniões anuais. “Com isso, conseguiremos acompanhar de perto o andamento do curso em todos os pólos”, explicou o coordenador da UAB, Celso Costa. A UAB dispõe hoje de um total de 1.114 alunos de química matriculados em 51 pólos.

    Aluno do curso de química do município Pontes e Lacerda (MT), Agnaldo Márcio Rodrigues, 35 anos, acredita que encontros como esse contribuem para que as sugestões feitas pelos alunos sejam discutidas. “Eles acompanham as queixas e tentam trazer melhorias para o curso.”

    UAB – Com mais de 40 mil alunos, a UAB é um programa do governo federal que visa expandir e interiorizar a oferta de cursos de educação superior por meio da educação a distância. O programa já está com 291 pólos espalhados em todo o Brasil.

    Até o fim deste ano, o programa vai expandir sua capacidade de atendimento acrescentando mais 271 pólos de apoio presencial. Com isso, a UAB vai atingir a marca de 562 pólos. O número representa um aumento de 93% em relação a 2007. Ao atingi-lo, o governo terá percorrido mais da metade do caminho (67%) para alcançar a meta de 830 pólos até 2010, o que consolida o programa.

    Destinado principalmente à capacitação de professores da rede pública de ensino, cerca de 90% dos cursos serão de licenciatura. Para se inscrever no processo seletivo, os alunos devem procurar as instituições de ensino superior que ofertam os cursos.

    Mais informações no portal da universidade.

    Assessoria de Imprensa da Seed

  • O prazo para recebimento de propostas dos municípios interessados em implantar o projeto Universidade Aberta do Brasil (UAB) termina na próxima quinta-feira, 13. Essa data é limite tanto para a candidatura de municípios a pólos de apoio presencial quanto para as instituições de ensino apresentarem projetos de cursos.

    Com o objetivo de expandir o ensino superior gratuito e de qualidade no país, o governo federal, por meio do Ministério da Educação, criou o projeto como forma de inclusão social através da educação a distância.

    O projeto deve conter as seguintes informações: lista dos cursos oferecidos, descrição física, logística e de recursos humanos, bem como laboratórios didáticos e de informática, bibliotecas, recursos tecnológicos, tutores presenciais, equipe técnica.

    Após a apresentação das propostas, haverá uma avaliação profunda da possibilidade de funcionamento desses pólos presenciais, por um período de 75 dias. Em setembro, serão iniciadas as atividades para adequação dos pólos selecionados, preparação de tutores e produção de todo o material necessário para os cursos, que devem começar em março de 2007.

    Piloto– O projeto-piloto da UAB ofertará dez mil vagas num curso inédito de graduação em administração, ministrado a distância. O processo seletivo será realizado ainda neste mês, e as aulas devem começar em junho próximo. O curso dará atendimento a 18 estados e ao Distrito Federal.

    Edital– Depois da apresentação dos projetos (até 13 de abril), haverá um período de análise (17 de abril a 30 de junho), de divulgação dos resultados (3 a 7 de julho) e de formalização dos convênios aprovados (10 de julho a 31 de agosto). O edital com o modelo de proposta a ser preenchida encontra-se na página eletrônica da UAB. Mais informações pelo telefone (61) 2104-8144. (Assessoria de Imprensa da Seed)

     

  • Estudantes de 20 municípios mineiros já podem se inscrever para o vestibular dos cursos de graduação a distância da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O prazo de inscrição foi aberto nesta quarta-feira, 23, pelo Núcleo de Educação a Distância (Nead), e vai até o dia 8 de agosto. Os interessados podem se inscrever na página eletrônica da universidade.

    São 425 vagas para enfermagem, 140 para física, 480 para matemática e 120 para química, totalizando 1.165 vagas, para os pólos de apoio presencial da Universidade Aberta do Brasil (UAB), localizados nas cidades mineiras de Araxá, Barroso, Boa Esperança, Bom Sucesso, Buritis, Buritizeiro, Cataguases, Ilicínea, Ipanema, Juiz de Fora, Lagoa Santa, Lavras, Mantena, Ouro Preto, Pompéu, Santa Rita de Caldas, São João da Ponte, Sete Lagoas, Timóteo e Tiradentes.

    Inscrição — O candidato deverá ler atentamente o Roteiro de Instruções e preencher o formulário — que contém o Requerimento de Inscrição e o Questionário Socioeconômico-Cultural — com seus dados completos, efetivando, assim, o cadastramento. A taxa de inscrição é R$ 50,00.

    As provas ocorrem no dia 23 de agosto nos 20 pólos mineiros. Das 9 às 12h, os candidatos fazem provas de matemática (dez questões), biologia (oito questões), física (oito questões), geografia (oito questões), história (oito questões) e química (oito questões). À tarde, entre 14h e 17h, serão aplicadas as provas de língua portuguesa e literatura (oito questões) e redação.

    As notas das provas serão divulgadas no dia 3 de setembro, a partir das 11h, na página eletrônica da UFJF. O resultado final será publicado no dia 10 de setembro, às 16h, no mesmo sítio. Outras informações, pelos telefones (32) 2102-3967 / 2102-3487 ou na página eletrônica do Nead.

    Renata Chamarelli com informações da Assessoria de Comunicação da UFJF

  • O presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Marcelo Gavião, disse hoje, 14, em Brasília, na abertura do Seminário Nacional de Educação da Ubes, que a entidade luta pelo acesso e permanência dos alunos na universidade. Segundo ele, "a principal bandeira do encontro é a luta pela aprovação no Congresso Nacional da reserva de vagas nas instituições públicas para os estudantes egressos de escolas públicas".

    Para Gavião, a aprovação do Projeto de Lei nº 3.627/24, que trata da reserva de vagas, é a medida mais importante no que diz respeito à democratização do acesso ao ensino superior. Salienta, entretanto, que é necessário que se adote uma série de outras medidas, como a criação de mais vagas e a melhoria do nível da educação básica no Brasil. Durante o seminário, também será travado um debate sobre o financiamento da educação. O presidente da Ubes disse que os estudantes querem contribuir com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para evitar que ocorram eventuais desvios de verba pública.

    O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Gustavo Peta, que estava presente, afirmou que a Ubes e a UNE formarão uma aliança para garantir os avanços da assistência estudantil e da ampliação dos cursos noturnos nas universidades federais. Lembrou, ainda, que serão promovidos debates estaduais acerca da reforma do ensino superior.

    O seminário termina dia 17, quando ocorrerá uma passeata na Esplanada dos Ministérios, que vai reunir estudantes secundaristas de todo o Brasil.

    Sandro Santos

  • Foto: Tereza SobreiraA luta para melhorar e aprovar no Congresso Nacional o anteprojeto da Reforma do Ensino Superior precisa ser abraçada por todos os estudantes do ensino médio e universidades. A opinião é de Marcelo Gavião, presidente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), representativa de 55 milhões de alunos e promotora do Seminário Nacional de Educação, que termina hoje, 16, à tarde, no Minas Brasília Tênis Clube, em Brasília.

    O seminário, que tem o lema "O olhar dos estudantes para o futuro do Brasil", reúne cerca de 500 alunos do ensino médio. Hoje, o secretário executivo adjunto do ministério da Educação, Jairo Jorge; e o vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) no Distrito Federal, Leandro Nunes, discutiram o tema "Reforma Universitária: a Universidade e o Novo Projeto de Desenvolvimento Econômico e Social".

    O objetivo do seminário é mostrar a opinião da Ubes sobre a reforma da educação básica e a reforma da educação superior. "A Ubes entende que o anteprojeto da reforma universitária é importante, pois busca reforçar investimentos públicos na universidade e ter maior controle das instituições privadas", disse Gavião. Segundo ele, o debate não deve ser feito só por quem está na universidade, mas também por quem precisa entrar nela.

    "A soberania da nação passa pelo conhecimento. É a coluna vertebral", comentou Gavião. Jairo Jorge citou as quatro prioridades com as quais o MEC trabalha: alfabetização, ensino básico (qualidade e acesso), educação profissional e reforma da educação superior.

    Disse que a reforma do setor prevê investimentos em ciência e tecnologia, em conhecimentos, democracia, autonomia e marcos regulatórios.Comemoração - Jairo Jorge informou que o MEC está criando mais 13 universidades. O primeiro emprego acadêmico e a realização de uma conferência nacional de Educação Superior, de quatro em quatro anos, para determinar os rumos do setor são outras ações defendidas pelo ministério. Já Leandro Nunes, vice-presidente da UNE no DF, lembrou que o anteprojeto de reforma no setor prevê critérios de qualidade para as universidades públicas e privadas.

    O Seminário Nacional de Educação da Ubes, aberto no dia 14, termina com o ato de comemoração dos 20 anos da lei do Grêmio Livre Estudantil. Amanhã, 17, às 9h, os estudantes fazem passeata na Esplanada dos Ministérios pela aprovação do Projeto de Lei nº 3.627/04, que institui o sistema de reserva de vagas para estudantes de escolas públicas nas universidades, em especial negros e índios.

    Susan Faria

  • Para comemorar o dia 19 de abril, o Centro de Ciências da Educação, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) vai realizar em seu auditório, das 13h30 às 18h, o evento Dia do Índio: o que eu tenho com isso? A apresentação de um coral formado por indígenas da nação Guarani será um dos destaques do programa.

    A iniciativa pretende ser um momento de reflexão sobre a situação em que vivem as comunidades indígenas no país, com a participação de antropólogos, educadores, militantes das causas indígenas e representantes das aldeias de Morro dos Cavalos e Massiambu, em Florianópolis (SC).

    Organizado pelo curso de biblioteconomia e pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab), o evento é um desdobramento do projeto de extensão Biblioteca Escolar Guarani, que pretende criar uma biblioteca com material bilíngüe (guarani-português), a partir de materiais confeccionados pela própria comunidade. Para auxiliar na composição do acervo, os organizadores receberão doações de livros de literatura infantil e infanto-juvenil.

    O Centro de Ciências da Educação da Udesc fica na Rua Saldanha Marinho, 196, Centro, Florianópolis. (Assessoria de Imprensa do Centro de Ciências da Educação da Udesc)

  • Estão abertas a partir desta quinta-feira, 18, as inscrições para o primeiro vestibular da Universidade Federal do ABC (UFABC) - uma das mais novas universidades criadas pelo atual governo federal. Uma das novidades do concurso é a adoção de cotas, com metade das vagas asseguradas para alunos que concluíram o ensino médio na rede pública.

    A universidade oferecerá 1.500 vagas, das quais 750 no período diurno e 750 no noturno. O resultado da primeira prova será divulgado no dia 21 de julho e o resultado final no dia 4 de agosto, no mesmo endereço eletrônico da inscrição.

    Dos 1.500 candidatos aprovados, 500 serão chamados para iniciar as aulas no dia 11 de setembro deste ano; 500 no trimestre que tem início no dia 29 de janeiro de 2007; e 500 em 21 de maio de 2007. O ano letivo da UFABC será feito por trimestre e os sábados serão considerados dias letivos. Metade dos aprovados em cada trimestre de ingresso estudará no período diurno e metade no período noturno. A todos os alunos poderão ser atribuídas atividades escolares no período vespertino.

    As vagas são para bacharelado em Biologia (70), Ciências da Computação (140), Física (40), Matemática (40) e Química (50); Engenharia Ambiental e Urbana (140); Aeroespacial, Bioengenharia, de Energia, de Gestão, de Instrumentação, Automação e Robótica, de Materiais (cada uma com 120 vagas); e de Informação (140). E ainda licenciatura em Biologia (50), Física (30), Matemática (30) e Química (50).

    Cotas - Dos 1.500 aprovados no vestibular da UFABC, 750 serão alunos que cursaram o ensino médio em escolas públicas, sendo asseguradas nesta cota 204 vagas para alunos de raça negra (pretos e pardos) e duas para os de origem indígena.

    Outra novidade é o aproveitamento da nota de conhecimentos gerais, obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado em 2004 ou 2005, para a primeira fase do vestibular da UFABC.

    Provas - Todos candidatos farão provas de conhecimentos gerais e de conhecimentos específicos, elaboradas pela Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (Vunesp). As inscrições serão feitas exclusivamente na página eletrônica da Vunesp, onde está disponível o manual do candidato. O preço é R$ 70,00.

    As inscrições serão feitas até o dia 16 de junho e o concurso nos dias 16 de julho (prova de conhecimentos gerais, com 90 questões objetivas de múltipla escolha) e 30 de julho deste ano (prova de conhecimentos específicos, com 48 questões objetivas de múltipla escolha). As provas serão realizadas nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá e Ribeirão Pires.

    Candidatos com renda per capita igual ou inferior a R$ 377,49 podem pleitear isenção da taxa de inscrição, por meio de requerimento de isenção constante na página eletrônica da Vunesp, até o dia 22 deste mês. Outras informações podem ser obtidas ainda pelo telefone 11-4433 0921.

    Repórter: Susan Faria

     

  • Foto: Wanderley PessoaA Universidade Federal do ABC (UFABC) divulgou resolução com as principais normas do seu vestibular de 2006-2007. As inscrições serão feitas no período de 15 de maio a 16 de junho próximo. O exame, nos dias 16 de julho (primeira fase) e 30 de julho (segunda fase). A universidade oferecerá 1,5 mil vagas, das quais 750 no período diurno e 750 no noturno.

    Do total de candidatos aprovados, 500 serão chamados para iniciar as aulas no dia 11 de setembro deste ano. Outros 500, no trimestre que terá início no dia 29 de janeiro do próximo ano. Os demais começarão as aulas em 21 de maio de 2007. O ano letivo será dividido em trimestres, e os sábados serão considerados dias letivos.

    A instituição adotará o sistema de cotas. Dos 1,5 mil aprovados, 50% serão alunos que tenham cursado o ensino médio em escolas públicas. Desse total, 204 vagas serão asseguradas a alunos de raça negra (pretos e pardos) e duas a estudantes de origem indígena.

    Uma novidade será o aproveitamento da nota de conhecimentos gerais obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizado em 2004 ou em 2005 para a primeira fase do vestibular. A universidade inova ainda na forma de oferecer os cursos. Os aprovados ingressarão inicialmente no curso de bacharelado em ciência e tecnologia, com duração estimada de três anos. Só depois disso seguirão um ramo específico de profissão, que pode ser bacharelado em biologia, ciências da computação, física, matemática ou química, ou engenharia ambiental e urbana, aeroespacial, de energia, de gestão, de instrumentação, de matérias ou de informação, automação e robótica, bioengenharia. Outras opções são licenciatura em biologia, física, matemática ou química. O número de vagas para cada uma dessas áreas não está definido na resolução.

    Edital— De acordo com Reginaldo Fracasso, procurador da UFABC, como há grande demanda de informações sobre o vestibular, optou-se por divulgar agora a resolução e, até o dia 2 de maio próximo, o edital, com todas as normas e detalhes. O edital será publicado no Diário Oficial da União e na página eletrônica da universidade, na qual também será encontrado o manual do candidato.

    Além da resolução, a página contém um link no qual os candidatos podem tirar  várias dúvidas.

    Mais informações pelo telefone 11 4433-0921.

    Repórter: Susan Faria

  • A Universidade Federal do ABC, que vai funcionar em Santo André, São Paulo, lançará até 15 de janeiro o primeiro edital para a contratação de funcionários. O concurso, promovido pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), prevê a seleção de 60 técnicos administrativos. Serão 24 vagas para nível médio, com salário mensal de R$ 1.193,22, e 36 para nível superior, com salário mensal de R$ 1.424,03.

    De acordo com o reitor da UFABC, Hermano Tavares, em fevereiro serão divulgados os primeiros editais para a contratação de 120 professores em diversos níveis e áreas. Serão cerca de 40 concursos, cinco por semana, em média. O reitor estima que a UFABC comece a funcionar em agosto ou setembro de 2006. “O vestibular será realizado em junho ou julho”, disse. Parte da UFABC funcionará no prédio da Fundação Santo André, até que a sede seja construída. O edital para a seleção do projeto arquitetônico, lançado pelo Ministério da Educação e pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), está com inscrições abertas.

    “Estamos preparando o estatuto e o regimento para submetê-lo ao MEC e depois ao Conselho Nacional de Educação (CNE)”, explicou o reitor. O desafio é garantir que a universidade comece a funcionar em 2006, com cursos de graduação e, depois, de pós-graduação. Entre as prioridades está a compra de equipamentos e de livros para a UFABC. De imediato, serão adquiridos 20 mil exemplares de livros para cursos de graduação de engenharia e magistério nas áreas de física, química e matemática, os primeiros cursos a serem oferecidos.

    A expansão das instituições federais de educação superior (Ifes) é uma das principais metas do MEC. Estão sendo criadas nove universidades federais e 41 campi.

    Repórter: Susan Faria

  • O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Educação da Universidade Federal da Bahia (UFBA) está realizando uma série de atividades para formar professores do ensino fundamental da rede pública. Ele é um dos 20 centros da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica, onde o Ministério da Educação pretende investir R$ 10 milhões este ano. Na UFBA, 60 profissionais ligados às secretarias municipais e estadual de educação estão realizando desde a semana passada um curso a distância para tutores.

    Os cursistas estão estudando planejamento, avaliação, financiamento e orçamento da educação. Em seguida, vão aprender teorias sobre a educação a distância, interatividade, políticas públicas na área de educação a distância, relações no ambiente virtual e a construção de materiais de aprendizagem. "É uma turma piloto. A plataforma do curso foi desenvolvida pela universidade", explica Patrícia Rosa, coordenadora do curso. Segundo ela, a Rede era urgente e necessária. Muitos profissionais desenvolviam coisas boas, mas desconexas. "É necessário trocar informações e o resultado da Rede será fantástico", comentou a coordenadora.

    Além do curso para tutores, o Centro de Pesquisa da UFBA prepara módulos para cursos de educação a distância e sobre o papel da Secretaria de Educação nas finanças educacionais e na coordenação pedagógica. Vai oferecer sistemas e processos de modernização para os 417 secretários municipais de educação da Bahia. "As tecnologias poderão ser utilizadas nas secretarias como mecanismo de gestão, mas serão necessários convênios com municípios", diz o coordenador do Centro de Pesquisa, Robert Verhine.

    Carta - "Estamos nos relacionando com centros da Rede, como o de Juiz de Fora (MG) e do Paraná, ligados a universidades", explicou. Na última reunião dos três centros, foi aprovada a Carta de Salvador, com o estabelecimento de metas. Várias reuniões já foram realizadas. Na avaliação de Robert Verhine, a Rede de Formação é positiva: "Os centros estão produzindo material de qualidade e vão ajudar na educação a distancia, área que ainda não foi focalizada pelo ensino fundamental".

    Na Bahia, a Rede Nacional de Formação Continuada de Professores funciona no Centro de Estudos Interdisciplinares para o Setor Público, no campus de Ondina, avenida Ademar de Barros, s/n, em Salvador. Mais informações pelo telefone  (71) 263-6477.

    Repórter: Susan Faria

  • A experiência na aplicação de políticas de cotas para estudantes de escolas públicas, indígenas e afrodescendentes, realizada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), abriu nesta sexta-feira, 30, a série de debates sobre políticas afirmativas, promovida pelo Ministério da Educação.

    A UFBA reserva, desde o vestibular de 2004, 45% das vagas, em todos os cursos e turnos, para alunos que estudaram em escolas públicas. Dos 45%, explica o reitor Naomar Monteiro de Almeida Filho, 2% são para quilombolas e indígenas e sobre os 43% restantes, 85% das vagas são para afrodescendentes e pardos autodeclarados no censo demográfico do estado.

    Além de ter conseguido vencer resistências para a implantação da política de cotas dentro e fora da instituição, a UFBA avaliou que no vestibular, dos 63 cursos de graduação, em 37 os alunos cotistas obtiveram o primeiro lugar na classificação e que a pontuação média depois do ingresso dos cotistas variou muito pouco. Em arquitetura e engenharia, por exemplo, um dos cursos mais concorridos, as médias se mantiveram praticamente inalteradas: em 2003, a média foi de 5,9 pontos; em 2004, 5,7; e em 2005, 5,8. Em medicina ocorreu praticamente a mesma situação: em 2003, a média foi de 7,3 pontos; em 2004, 7,4; e em 2005, 7,2. O estudo completo pode ser consultado na página eletrônica da Universidade. 

    Na abertura do debate, o ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou que a experiência da UFBA serviu de modelo na construção do projeto de lei sobre as cotas, enviado pelo governo ao Congresso Nacional, em 2004. Hoje, disse, o ministério continua colhendo subsídios das experiências das universidades, que podem ser úteis ao aprimoramento do anteprojeto de lei da reforma da educação superior que está na Casa Civil da Presidência da República. Entre os itens que estão em aberto, está o prazo de implantação das cotas nas instituições federais de ensino superior, que varia de dois a dez anos.

    Desafios – Vencidas as resistências dentro e fora da universidade para implantar as cotas, o reitor Naomar diz que o desafio da instituição, agora, é conseguir a permanência dos alunos. Para atender essa necessidade, a UFBA, em convênio com o programa Afroatitude, conseguiu 110 bolsas de estudo e está negociando com o Sebrae, Senac, com shopping centers e com os consulados da França, Alemanha e Finlândia, mais bolsas. A oferta de mais cursos noturnos – a UFBA tem apenas quatro cursos à noite – é outra saída para que os alunos possam trabalhar e se manter na instituição, além da reforma das grades de horários, que atualmente não permitem um turno livre para o estudante exercer alguma atividade remunerada. A formação complementar é outra preocupação, diz o reitor Naomar. Ele está estruturando reforço escolar em português, inglês e informática, mas precisa de professores.

    Cursos – A UFBA oferece, hoje, 63 cursos de graduação, onde estão matriculados 19.730 alunos; 48 cursos de mestrado, com 988 alunos; 26 cursos de doutorado, com 780 alunos; 104 cursos de especialização, com 2.000 matrículas e 240 residências.

    De acordo com dados da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), atualmente 17 instituições públicas de ensino superior trabalham com política de cotas. Destas, sete são federais e nove estaduais.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • A Universidade Federal da Bahia (UFBA) vai oferecer o curso de licenciatura no campo a 50 professores de educação básica. As inscrições para a seleção serão abertas em março. A iniciativa tem o apoio do Ministério da Educação.

    De acordo com a professora Celi Taffarel, da Faculdade de Educação da UFBA, a instituição conta com 26 cursos regulares voltados para a formação de professores. Pela primeira vez, porém, oferece licenciatura específica para o campo. A UFBA preencheu também duas vagas de doutorado na área.

    Celi sustenta que não se pode formar gerações sem enfrentar problemáticas da humanidade. “Os cursos de licenciatura no campo são importantes para se ter essa consciência”, disse.

    Todos os 414 municípios baianos contam com professores que atuam no campo. A maioria, porém, sem formação adequada para lecionar. Celi lembra que os índices educacionais no ensino básico também são baixos. Portanto, qualquer iniciativa que eleve o nível dos professores tem reflexos na melhoria da aprendizagem dos alunos.

    Além da UFBA, professores da área rural de outras quatro unidades federativas terão a oportunidade de voltar a estudar e de se graduar. O MEC selecionou as universidades federais de Sergipe (UFS), de Campina Grande, Paraíba (UFCG) e de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade de Brasília (UnB) para oferecer o curso até junho próximo. Cada universidade, que abrirá 50 vagas, recebeu, em dezembro último, R$ 200 mil para executar o projeto, que deve ser ampliado este ano. Os recursos foram repassados pelo Programa de Apoio à Formação Superior e Licenciatura em Educação do Campo, uma iniciativa das secretarias de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) e de Ensino Superior (SESu/MEC).

    De acordo com o censo escolar de 2005, 7.680.068 estudantes estão matriculados no ensino básico na área rural, que conta com 376.903 cargos de professores.

    Mais informações pelo telefone (71) 3263-7241 e no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Susan Faria

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  • A Universidade Federal do Ceará (UFC) vai debater na próxima terça-feira, 31, o sistema de cotas para o ensino superior, como parte das ações afirmativas propostas pelas entidades representantes de portadores de necessidades especiais e pelo governo. O evento tem a coordenação da professora Célia Chaves Gurgel do Amaral, presidente do Grupo de Trabalho Políticas Afirmativas da UFC, e será realizado no anfiteatro da Faculdade de Direito.

    Os aspectos constitucionais da medida serão objeto de mesa-redonda, com a participação da coordenadora do evento; de Ubiratan Castro Araújo, da Fundação Palmares; e de Edmílson Barbosa Francelino Filho, da Faculdade de Direito.

    O direito à inclusão, proposto pelo sistema de cotas para o ensino superior, também será tema de debate com a presença da reitora da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Ivete Alves do Sacramento; de Renato Emerson, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj); de Moisés de Melo Santana, da Universidade Federal do Alagoas (Ufal); e Luiz Antônio Maciel de Paula, pró-reitor de Extensão da UFC.

    A mesa de abertura do evento terá a participação do reitor da UFC, René Barreira; de Marcius Montenegro Carneiro da Cunha, do Conselho Estadual de Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais; de William Augusto Pereira, da Associação Afro-Brasileira Maracatu Nação Iracema; e de Dourado Tapeba, da Associação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme). (Assessoria de Imprensa da UFC)

  • A Universidade Federal do Ceará (UFC) está desenvolvendo a implantação do projeto de infra-estrutura para telesaúde e telemedicina, idealizado pelo Grupo de Estudos em Tecnologia da Informação e Teleinformática (Getits), da faculdade de medicina da UFC, coordenado pelo professor Luiz Roberto de Oliveira.

    O projeto, orçado em R$ 6 milhões, é uma parceria com o Ministério das Comunicações, e tem por objetivo o desenvolvimento de uma proposta de interiorização do ensino médico. Segundo o coordenador do Getits, Luiz Roberto, a idéia de se criar uma intranet de saúde nasceu na UFC e tomou corpo com a criação das faculdades de medicina de Barbalha, na região sul, e a de Sobral, localizada na região norte do Estado, onde grande parte da população depende do Sistema Único de Saúde (SUS).

    "A intranet vai possibilitar a criação do centro de formação e reciclagem de profissionais da saúde como professores, alunos e funcionários. Vai permitir, sobretudo, que estes façam um treinamento para utilizar de maneira mais eficaz as novas tecnologias da informação, enfatizando ações no uso da videoconferência, da educação a distância, e os aspectos éticos que devem ser respeitados na área de saúde. O novo sistema também será vital na obtenção de titulação e formação de docentes das faculdades instaladas em Barbalha e Sobral", explicou o coordenador.

    Áreas - O projeto contempla três áreas básicas: educação em saúde, tomada de decisão e monitoramento remoto nas áreas de atenção primária e clínica, patológica e cirúrgica. De acordo com o coordenador, após ser instalada toda a infra-estrutura necessária, na faculdade de medicina em Fortaleza - denominada de unidade central, e em suas extensões de Barbalha e Sobral, o Getits passará a atuar nos campos da telesaúde e telemedicina, funcionando como centro de referência, integrado às infovias do Ceará, para dar apoio e atenção primária à saúde.

    O projeto permite também que os profissionais da área o utilizem como centro de segunda opinião médica para apoio a hospitais e unidades de saúde da família, do Ceará, em áreas como cardiologia, doenças infecto-contagiosas, doenças crônicas degenerativas, dermatologia, oncologia e patologia. Informações podem ser obtidas com o professor Luiz Roberto de Oliveira, no telefone (085) 3288-8055. (Assessoria de Imprensa da UFC)

  • O processo de expansão das universidades federais em direção ao interior do país responde a uma antiga demanda da sociedade. Agora, os estudantes passam a se deslocar menos para os grandes centros urbanos a fim de cursar uma universidade pública. Isso faz com que o conhecimento adquirido na educação superior seja utilizado no próprio município ou na própria região, contribuindo para o desenvolvimento sustentável.

    Atualmente, a Universidade Federal do Ceará (UFC) possui três campi em Fortaleza e três novos campi no interior do estado: Cariri, Sobral e Quixadá. O município de Quixadá tem população aproximada de 70 mil pessoas. Está localizado no Sertão Central cearense e faz parte do chamado semi-árido nordestino. O campus quixadaense oferta o curso de bacharelado em sistemas da informação, hoje, com 40 vagas. A meta é ofertar 160 vagas até 2010. O investimento da fase 1 da expansão é de R$ 1,9 milhão.

    Para a unidade do Cariri, foi proposta a criação de seis cursos: biblioteconomia (40 vagas), filosofia (40 vagas), administração (40 vagas), engenharia civil (40 vagas), agronomia (40 vagas) e nutrição (40 vagas). Serão oferecidas anualmente 240 vagas e, no final da implantação, deve-se chegar a 1.360 alunos. Do total de vagas ofertadas, mais da metade destina-se aos cursos noturnos, respondendo à necessidade dos alunos que trabalham para ajudar na renda familiar. O investimento nessa fase é de R$ 10,8 milhões.

    Os cursos oferecidos na unidade de Sobral são: psicologia (40 vagas), odontologia (40 vagas), engenharia elétrica (40 vagas), engenharia da computação (40 vagas) e ciências da computação (40 vagas). O número de vagas anuais será de 200 e, ao final da implantação, serão 960. O curso de medicina foi consolidado e oferta 40 vagas, totalizando 240 quando for plenamente implantado. O investimento nesse campus, até 2009, é de R$ 10 milhões.

    Já pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), a universidade vai aumentar a oferta de cursos de graduação de 65 (em 2007) para 91 (em 2012). O número de vagas também deve crescer neste período, passando de 4.085 para 6.289. O orçamento previsto para os cinco anos de investimento do Reuni na UFC é de R$ 71,7 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), associado ao programa de expansão universitária ― que criou dez novas universidades e 61 novos campi em todo país ―, traz uma nova perspectiva para a educação superior brasileira. Mais pessoas terão condições de ingressar em uma universidade pública, sem precisar se deslocar para os grandes centros urbanos.

    Com o Reuni, a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) vai aumentar a oferta de cursos de graduação de 58 (em 2007) para 81 (em 2012). O número de vagas também deve crescer neste período, passando de 2.600 para 4.410. O orçamento para os cinco anos de investimento do Reuni na UFCG está previsto em R$ 30,4 mihões.

    A UFCG foi criada a partir do desmembramento da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e possui campi em Campina Grande e nos municípios de Cuités, Patos, Pombal, Souza e Cajazeiras.

    A instalação de um campus em Cuité foi uma reivindicação da sociedade organizada e dos poderes constituídos daquela região. Os cursos ofertados são licenciatura em matemática, licenciatura em biologia, licenciatura em química, licenciatura em física, farmácia e enfermagem. Todos ofertam 80 vagas, totalizando 1.920 no final da implantação. O investimento total, até 2008, é de R$ 8,5 milhões.

    Já os cursos oferecidos no campus de Pombal são agronomia, engenharia ambiental, engenharia de alimentos, tecnólogo em agricultura orgânica (noturno), tecnólogo em agroindústria (noturno) e tecnólogo em gestão ambiental (noturno), todos oferecendo 80 vagas anuais, totalizando seis cursos de graduação e 1.920 vagas quando de sua plena implantação. O investimento total é de R$ 8,6 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A ideia é contribuir para o combate ao coronavírus

    A Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) começou a produzir álcool em gel a partir de bebidas alcoólicas apreendidas pela Receita Federal. São mil litros em garrafas com conteúdo alcoólico confiscados pela alfândega de Porto Alegre para serem destilados pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e ajudar no combate à Covid-19.

    O álcool em gel será doado às instituições de saúde do estado. A iniciativa é fruto da parceria entre a Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan) da UFCSPA e a Receita Federal.

    A cooperação com a UFRGS para a destilação fracionada dos líquidos reaproveitados para a fabricação do produto pela UFCSPA é coordenada pela professora Juliana Schneider (DFC-UFCSPA). A ação será executada pelos técnicos em química Greice Oliveira e Eduardo Rickrot, e pelos professores Eduardo Rolim de Oliveira e Paulo Schneider, todos do Instituto de Química da UFRGS. Na UFCSPA, a produção do álcool em gel será coordenada pelo professor, Cabral Pavei.

    Esta é a segunda vez que a Receita Federal doa bebidas alcoólicas para a confecção de álcool em gel. A primeira doação havia sido realizada para o Instituto Federal do Rio Grande do sul (IFRS).

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFCSPA

  • A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) contará com R$ 14 milhões do Ministério da Educação para investir na implementação dos campi de Alegre e São Mateus. Metade dos recursos será utilizada em 2006. A outra, em 2007. Convênio nesse sentido foi assinado na quarta-feira, dia 28, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e pelo reitor Rubens Rasseli, no Palácio do Planalto.

    Na presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, foram assinados outros 15 convênios para expansão e interiorização de universidades federais. Os recursos somam R$ 500 milhões, dos quais R$ 192 milhões liberados este ano. Outros R$ 137,3 milhões serão aplicados em 2006. Para 2007 ficam R$ 129,1 milhões.

    Na Ufes serão criados 13 cursos de graduação, que funcionarão no segundo semestre de 2006, e criadas 830 vagas. Com o convênio, a universidade capixaba assegura a criação do Centro Universitário do Norte do Espírito Santo (Ceunes), em São Mateus, norte do estado. Ali serão oferecidos os cursos de agronomia, ciências biológicas, enfermagem, engenharia química, de computação, de petróleo, de produção e farmácia. O convênio garante também a expansão do Centro de Ciências Agrárias (CCA) em Alegre, no sul do estado, com cursos de ciências biológicas, engenharia de alimentos, engenharia da madeira, geologia e nutrição.

    Segundo Rasseli, a Ufes ampliará em mais de um terço o número de vagas nos cursos de graduação. Assim, das atuais 2.825 vagas, passará a oferecer 3.655. O reitor salienta que a iniciativa é importante, sobretudo, para os jovens egressos do ensino médio, pois amplia significativamente as possibilidades de acesso ao ensino superior público. Todos os cursos estão relacionados a áreas estratégicas para o desenvolvimento do Espírito Santo.

    Êxodo — A meta da Ufes é alcançar cinco mil alunos matriculados nos próximos cinco anos apenas nos 13 cursos que serão criados. Hoje, a instituição tem cerca de 13 mil alunos em 53 cursos. Rasseli entende que o projeto vai reduzindo o êxodo de jovens para a região metropolitana.

    O ministro Fernando Haddad, ao justificar o critério de distribuição dos investimentos, destaca que as universidades federais recebem recursos, sobretudo, para aplicar em regiões interioranas, cuja população não tem acesso à educação superior pública e gratuita. (Súsan Faria, com informações da Assessoria de Comunicação da Ufes)

  • O primeiro momento do programa de expansão universitária no país, iniciado em 2004, trouxe dez novas universidades e 61 novos campi. Com o programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), a meta agora é aproveitar melhor a estrutura física e os recursos humanos das instituições federais. É o aumento do número de vagas acompanhado de mudanças qualitativas.

    A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) tem dois campi em Vitória, dois em São Mateus — um deles, o Centro Universitário Norte do Espírito Santo — e um em Alegre. A interiorização presencial da Ufes é realizada há 30 anos e atinge o sul e o norte do estado do Espírito Santo.

    No município de Alegre, sul do estado, está localizado o Centro de Ciências Agrárias da universidade. Os cursos ofertados são agronomia, engenharia florestal, medicina veterinária, zootecnia, nutrição, ciências biológicas, engenharia industrial madeireira, engenharia de alimentos, geologia, com um total de 405 vagas anuais. Ao final da implantação, serão quase dois mil ingressos. O investimento até 2009 é de R$ 11,8 milhões.

    No Centro Universitário Norte do Espírito Santo, em São Mateus, os cursos oferecidos são: agronomia, ciências biológicas, enfermagem, farmácia, engenharia de computação, engenharia de petróleo, engenharia de produção, engenharia química e bacharelado em matemática, com total de 225 vagas ao ano, sendo 2,1 mil vagas ao final da implantação. O investimento previsto para o campus é de R$ 15 milhões, até 2009.

    A partir da implantação do Reuni, os cinco campi serão beneficiados. O número de cursos crescerá de 60 para 80; destes, apenas nove eram noturnos e, agora, serão 22. Até 2012, os investimentos chegam a R$ 40,9 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro com o reitor da UFF: dois novos volumes do projeto devem ser lançados neste ano (Foto: Wanderley Pessoa)A possibilidade de ampliação da coleção do projeto Música Brasileira no Tempo foi o tema do encontro do ministro da Educação, Fernando Haddad, com o reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Roberto Sales, e a regente da Orquestra Sinfônica Nacional (OSN) da UFF, Lígia Amadio. O projeto tem como objetivo disseminar a música brasileira erudita. Sales e Lígia foram recebidos por Haddad na quarta-feira, dia 11.

    Em 2006, o Ministério da Educação repassou R$ 600 mil para a produção de dois volumes do projeto — Aurora Luminosa e Alma Brasileira. Para este ano, dois outros volumes — Música Viva e Música Nova — já estão em andamento. Eles abordarão os principais compositores dos períodos entre 1930 e 1985. Haddad falou da importância da continuidade do projeto e do estudo da música brasileira como uma referência para o País.

    O material do projeto, distribuído em escolas públicas do País e apresentado na programação da TV Escola, está disponível no portal Domínio Público, do Ministério da Educação. São obras significativas da música sinfônica brasileira em diversos períodos do século XX, gravadas em CD e em DVD pela Orquestra Sinfônica Nacional.

    Energia — Outro projeto da UFF apresentado ao ministro foi o de economia de energia elétrica, o Ecoeficiência. Funcionando há cerca de três anos, o projeto proporcionou uma economia de aproximadamente 30%.

    Segundo Sales, com atitudes simples, como a troca de lâmpadas, a instalação de sensores de presença e a conscientização de poupar, principalmente, nos momentos de pico, a instituição conseguiu essa economia. O reitor disse ainda que o projeto está em reformulação para ganhar maior amplitude.

    Gláucia Magalhães

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