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  • Simulado on-line do Enem (arte: ACS/MEC)Foi prorrogado até a próxima quarta-feira, 20, o prazo para o pedido de local com acesso à internet para realização do simulado on-line do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016. Esse benefício é destinado aos 2,2 milhões de estudantes do último ano do ensino médio, inscritos na plataforma Hora do Enem, que pretendem fazer o simulado no próximo dia 30.

    O Ministério da Educação vai ofertar 120 mil vagas, em todo o país, por meio de parceria com universidades e institutos federais de educação, ciência e tecnologia. O simulado on-line, gratuito, pode ser feito também em instituições particulares e comunitárias e escolas estaduais de ensino médio. O horário de início do exame está previsto para as 8h e vai até as 12h (de Brasília) do dia 30.

    Os alunos do terceiro ano do ensino médio que dispõem de acesso à internet podem fazer o simulado em computador, tablet ou celular próprios. A diferença é que o simulado on-line para esses participantes ficará disponível de zero hora até as 20h. Mas a partir do momento de início do exame on-line, o estudante terá até quatro horas, ininterruptas, para finalizá-lo.

    O simulado on-line do Enem é importante para que o estudante saiba como anda seu aprendizado. O rendimento permite à plataforma de estudos traçar um diagnóstico detalhado e indicar quais videoaulas o candidato precisa assistir e quais exercícios tem de fazer, em cada matéria. O estudo pode ser feito a qualquer hora do dia. “Com o simulado do dia 30 de abril, o estudante recebe uma nota e sabe como seria sua classificação no Enem”, afirmou Mercadante. Esse recurso permitirá ao estudante saber quanto tempo ele precisa investir nos estudos e que assuntos devem ter prioridade no aprendizado para alcançar a vaga desejada na educação superior. Isso é possível porque a plataforma compara o resultado imediato do simulado com a nota de corte do Enem para o curso e para a universidade de interesse de quem busca fazer a graduação.

    Questões — O primeiro simulado, que será realizado no dia 30, terá 80 itens, com a mesma metodologia de elaboração de questões do Enem. O conteúdo do primeiro provão será composto principalmente por assuntos estudados nas escolas até abril. Estão previstos outros três simulados on-line. O segundo, em 25 de junho; o terceiro, em 13 de agosto e o último, nos dias 8 e 9 de outubro. A abrangência dos assuntos cobrados nos simulados seguintes avançará conforme o desenvolvimento dos aprendizados do ano letivo. Na prática, o último simulado corresponde a um exemplo de teste completo de como serão, de fato, as provas do Enem de 2016.

    Plataforma — A plataforma Hora do Enem é um programa de estudos com diversos recursos interativos para melhorar o aprendizado. O sistema está disponível na internet desde o dia 5 último. O estudante informa o curso que quer fazer na faculdade. Em seguida, responde a algumas questões e recebe um plano de estudo individualizado para começar a preparação para o Enem. “São 1,2 mil aulas e cerca de três mil exercícios disponíveis”, observou o ministro.

    Até esta sexta-feira, 15, a página do portal Hora do Enem havia registrado 2,8 milhões de visualizações. Aproximadamente 87,4 mil pessoas se cadastraram na plataforma de estudos e se autodeclararam como estudantes do último ano do ensino médio. Além de planos de estudo, estão disponíveis exercícios e videoaulas, que podem ser assistidas a partir do dia 30 de abril no espaço denominado MECFlix.

    A TV Escola vai transmitir o programa de TV Hora do Enem. A programação televisiva inclui vídeos de resoluções de exercícios. A exibição será diária, às 18h, com reprise no dia seguinte, às 7h e às 13h, além dos fins de semana. A transmissão contará com a parceria de mais de 40 canais em todo o Brasil, entre tevês universitárias, comunitárias, legislativas e canais estaduais.

    As inscrições para o Enem de 2016 começam em 9 de maio próximo. O prazo vai até às 23h59 do dia 20 de maio. As provas estão marcadas para os dias 5 e 6 de novembro, sábado e domingo, respectivamente. Todos os detalhes estão no Edital nº 10/2016 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 15.

    Mais informações na página do Hora do Enem na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

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    Escute:

  • Termina nesta sexta-feira, 30, o prazo para pedidos de dispensa dos estudantes habilitados que não participaram do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2014. O pedido deve ser apresentado on-line pelos coordenadores dos cursos das instituições de educação superior.

    Depois da aplicação da prova, em 23 de novembro do ano passado, os estudantes ausentes tiveram dez dias para pedir a dispensa da prova. As justificativas da ausência foram apresentadas às instituições em que estão matriculados. Cabe a elas analisar cada pedido.

    Segundo a Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007 (§ 4º do art. 33-G), o estudante que não tenha participado do Enade por motivos de saúde, mobilidade acadêmica ou outros impedimentos relevantes, “de caráter pessoal, devida e formalmente justificados perante a instituição, terá no histórico escolar a menção ‘estudante dispensado de realização do Enade por razão de ordem pessoal’.” Aqueles que responderam ao Questionário do Estudante farão parte do Relatório de Regularidade, disponível para consulta no histórico do estudante.

    Criado em 2004, o exame integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O objetivo é aferir o rendimento dos estudantes dos cursos de graduação em relação ao conteúdo programático, suas habilidades e competências.

    O Enade de 2014 contou com 483.520 inscritos. O índice de abstenção foi de 17,9%. Mais informações sobre pedidos de dispensa do Enade na Portaria do Inep nº 584/2014, publicada no Diário Oficial da União de 4 de dezembro de 2014.

    Os coordenadores de cursos das instituições de educação superior devem apresentar os pedidos de dispensa na página do Enade na internet.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Travestis e transexuais que se inscreveram para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016 podem pedir a identificação pelo nome social. O pedido deve ser apresentado a partir das 17h desta quarta-feira, 1º de junho. O prazo vai até o dia 8 próximo.

    O candidato que pretende ser identificado pelo nome social deve encaminhar o formulário disponível on-line, na Página do Participante do exame, devidamente preenchido, além de cópia de documento de identificação e foto recente.

    A possibilidade de usar o nome social no Enem foi aberta em 2014. Naquele ano, foram apresentadas 102 solicitações. Na edição de 2015, o número subiu para 278.

    Provas — Nos dois dias de exame — em 5 e 6 de novembro —, os portões nos locais de provas serão abertos às 12h e fechados às 13h (horário oficial de Brasília). As provas terão início às 13h30. O tempo extra de meia hora será usado para procedimentos de entrada em sala e de segurança, tais como revista eletrônica, e para a guarda de pertences pessoais permitidos.

    O período total de duração das provas será de quatro horas e meia no primeiro dia (sábado) e cinco horas e meia no segundo dia (domingo).

    O pedido de identificação pelo nome social deve ser feito exclusivamente na Página do Participante na internet.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

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  • A menos de dois dias do fim do período de inscrições para a chamada única do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Ministério da Educação orienta os candidatos a não deixar para entrar no sistema na última hora. As inscrições vão até as 23h59 (horário de Brasília) desta quinta-feira, 22.

    No terceiro dia de inscrições, o Sisu registrou 2.320.171 inscritos, até as 18h. O Sisu seleciona candidatos a vagas na educação superior pública, com base nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    Nesta primeira edição de 2015, o Sisu oferece 205.514 vagas, em 5.631 cursos de 128 instituições públicas de educação superior. As inscrições vão até as 23h59 (horário de Brasília) desta quinta-feira, 22.

    A inscrição, nesta edição, está restrita ao estudante que tenha participado do exame em 2014. Fica impedido de se inscrever aquele que tenha tirado zero na prova de redação.

    Nota de corte – A nota de corte mais alta da ampla concorrência no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação, até o momento, é do curso de direito, na Universidade Federal Fluminense (UFF). De acordo com balanço parcial, os candidatos precisam ter tirado no mínimo 824,21 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) caso queiram ingressar na graduação.

    O curso de medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) registra a segunda maior nota de corte, com 821,81 pontos. Foram consideradas as instituições de ensino superior que ofertam vagas integralmente pelo Sisu e que não atribuíram bonificação às notas dos estudantes.

    Ao longo do período de inscrições, a classificação parcial e a nota de corte dos candidatos são divulgadas pela internet diariamente, para consulta a qualquer hora do dia, na página do Sisu. Até o último dia das inscrições, 22 de janeiro, os candidatos podem alterar as suas opções de curso de acordo com as notas de corte.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a lista dos 10 cursos com as maiores notas de corte

    Confira o número de inscritos por unidade da Federação

    Republicada com atualização de informações às 19h00.

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  • Alunos tiveram dois dias além do prazo inicialmente estipulado para concorrer às 70 mil vagas

    Guilherme Pera, do Portal MEC

    Termina nesta sexta-feira, 14 de fevereiro, o período de inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Interessados nas 70 mil vagas ofertadas neste semestre tiveram dois dias além do prazo inicialmente estipulado para concorrer.

    Apesar da mudança na data limite para as inscrições, o restante do cronograma permanece o mesmo:

    • divulgação dos resultados: 26 de fevereiro;
    • complementação da inscrição no Fies Seleção pelos candidatos pré-selecionados na modalidade Fies: 27 de fevereiro até as 23h59 do dia 2 de março;
    • pré-seleção em lista de espera: 28 de fevereiro até as 23h59 do dia 31 de março.

    O programa é dividido em duas modalidades: o Fies, a juro zero para quem mais precisa (renda familiar de até três salários mínimos por pessoa), e o Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies), para renda familiar per capita de até cinco salários mínimos.

    Como acessar – Para pleitear o financiamento das vagas ofertadas, o estudante deve criar uma conta no portal do governo federal. Logo no primeiro acesso ao portal do Fies, será indicada a necessidade de fazer a conta.

    O participante será redirecionado para o site do governo federal e, após o login ou a criação da senha, voltará para o site do programa de financiamento estudantil.

    A medida faz parte do plano de transformação digital do governo Jair Bolsonaro. A ideia é simplificar a vida do cidadão, com um login — o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) — e uma senha para todos os serviços da administração pública.

    Leia também: Meritocracia e governança: Fies passa por reformulação

  • MEC oferta 252.534 bolsas pelo programa, maior número da história para um primeiro semestre

    Dyelle Menezes, do Portal MEC

    Buscando uma bolsa em universidades privadas? Fique atento: as inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) terminam neste sábado, 1º de fevereiro. Ao todo, são 252.534 bolsas ofertadas — maior quantidade já registrada para o primeiro semestre —, sendo 122.432 integrais (100%) e 130.102 parciais (50%). As inscrições devem ser realizadas do site do programa.

    Para se candidatar, o estudante deve informar o número de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 e a senha usada no exame. No momento da inscrição, o candidato faz, em ordem de preferência, até duas opções de instituição, curso e turno dentre as bolsas disponíveis, de acordo com seu perfil. O participante com deficiência ou que se autodeclarar indígena, preto ou pardo pode optar por concorrer a bolsas destinadas a políticas de ações afirmativas.

    Podem participar do processo seletivo do ProUni estudantes brasileiros que não possuam diploma de curso superior e tenham participado da edição de 2019 do Enem, tendo obtido, no mínimo, 450 pontos na média das notas do exame e nota superior a zero na redação.

    Os outros requisitos para tentar uma das bolsas são:

    • ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou da rede particular, na condição de bolsista integral da própria escola;
    • ser pessoa com deficiência; ou
    • ser professor da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica, integrante de quadro de pessoal permanente de instituição pública e concorrer a bolsas exclusivamente nos cursos de licenciatura. Neste último caso, não é necessário comprovar renda.

    Para concorrer às bolsas integrais, o candidato deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Já para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

    O programa – O ProUni tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições de educação superior privadas. O programa conta com um sistema de seleção informatizado e impessoal, que confere transparência e segurança ao processo.

  • Giulliano Fernandes, do Portal MEC

    Começou nesta quarta-feira, 12 de junho, o prazo para os estudantes selecionados fazerem a matrícula nas instituições de ensino para as quais foram selecionados na chamada regular do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O prazo termina na próxima segunda-feira, 17, mesmo dia em que se encerra o período para o estudante manifestar interesse pela lista de espera.

    O resultado da chamada única do Sisu foi divulgado segunda-feira, 10, e está disponível no site do programa. Para o segundo semestre de 2019, o Sisu registrou 1.213.679 inscrições, número 24,3% superior ao de 2018 (976.765).

    Esta edição também contabiliza alta de 25,9% na quantidade de candidatos inscritos, sendo 640.205 contra 508.486. A diferença dos números de candidatos e de inscrições se dá porque o sistema permite que os estudantes escolham mais de uma opção de curso.

    O pré-requisito para concorrer ao Sisu é ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018 e obtido nota acima de zero na redação. O resultado está disponível no site do Sisu. Para conferir, é necessário informar o número de inscrição e a senha do Enem 2018.

    Cabe aos candidatos verificar os dias, horários e locais de atendimento definidos por cada instituição em edital próprio.

    Lista de espera - O prazo para manifestar interesse na lista de espera vai até o dia 17 deste mês.

    Quem pode manifestar interesse na lista de espera é o candidato não selecionado na chamada regular em nenhuma das suas duas opções de curso. Ele pode pedir para uma das duas.

    Para fazer parte da lista, o candidato deve acessar o sistema durante o período especificado no cronograma e, em seu boletim, clicar no botão que corresponde à confirmação de interesse em participar da lista de espera do Sisu. O postulante deve se certificar de que sua manifestação foi realizada. Ao finalizar, o sistema emitirá uma mensagem de confirmação.

    A convocação dos candidatos da lista de espera para a matrícula cabe às próprias instituições de ensino. Será realizada após o dia 19.

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) fará pesquisa nacional com egressos da educação superior que participaram do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), edições de 2009 e 2012. O objetivo é coletar informações sobre empregos obtidos por profissionais formados. Os dados servirão para aferir o impacto da política de avaliação e estabelecer a relação entre o exame, a qualidade da educação superior e a capacidade de conseguir trabalho.

    Os entrevistados receberão mensagens eletrônicas (e-mails) com o tema Pesquisa Nacional sobre Egresso e seu Perfil de Empregabilidade. Todos terão a identidade preservada. O tempo de resposta estimado é de cinco minutos. O prazo para envio das respostas vai até 8 de agosto próximo.

    A pesquisa será enviada a cerca de 396 mil profissionais que fizeram o Enade em administração; ciências contábeis; comunicação social, com habilitação em jornalismo, publicidade e propaganda; design; direito; economia; psicologia; secretariado executivo e turismo.

    A divulgação dos resultados, além de outros estudos que serão realizados com base no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), está prevista para abril de 2015.

    Assessoria de Imprensa do Inep

  • Campina Grande (PB), 26/2/2019 – “Me chamavam de anã, perna torta. Sofri muito quando era criança e adolescente e não quero que meu filho passe por isso.” O relato é da fisioterapeuta Aline Rejane Martins, 38 anos, diagnosticada com raquitismo hipofosfatêmico ligado ao Cromossomo X, uma forma rara e hereditária de raquitismo, doença que afeta o desenvolvimento dos ossos das crianças, deixando-os amolecidos, frágeis ou com deformações. Mãe de Heitor, que também tem a doença, ela e o filho vão receber um novo medicamento que promete melhorar a qualidade de vida das pessoas diagnosticadas com a patologia. O tratamento será realizado no Hospital Universitário Alcides Carneiro (Huac), vinculado à Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

    Segundo a geneticista Paula Frassinetti (professora de genética médica do curso de medicina da UFCG), o Huac foi selecionado com mais três instituições no Brasil para participar de um estudo internacional multicêntrico que utiliza o medicamento burosumabe, testado com sucesso em ensaios clínicos. Ela ministrou palestra para pacientes de diferentes regiões da Paraíba e equipe médica envolvida na pesquisa. Pelo menos 10 pacientes do Huac devem participar do estudo. A geneticista acrescentou que o raquitismo de causa genética mais frequente é o hipofosfatêmico ligado ao X, afetando um em cada 20 mil indivíduos. “O diagnóstico e o tratamento de novos pacientes com raquitismo são feitos na Genética Médica do Huac”, ressaltou.

    O burosumabe é o primeiro remédio aprovado pela Agência de Administração de Alimentos e Drogas (FDA, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, para tratamento da causa do raquitismo hipofosfatêmico ligado ao X, tanto para adultos quanto para crianças com mais de um ano de idade. Atualmente, o medicamento é usado por centenas de pacientes, incluindo 600 nos Estados Unidos e 11 na Argentina. “Naturalmente, o laboratório que desenvolveu o medicamento tem grande interesse de saber como é que os pacientes vão evoluir. Ao longo de dez anos, eles serão observados em todo o mundo”, explicou Paula Frassinetti.

    A fisioterapeuta Aline Martins está ansiosa para que o estudo inicie, principalmente por causa do filho Heitor, que é acompanhado pela geneticista. “Ela disse que estava surgindo um novo tratamento e me deu muita esperança. Meus pais lutaram muito comigo quando eu era criança, pois raquitismo só era tratado como deficiência de cálcio. Fiz cirurgias para corrigir as pernas arqueadas, ficaram retinhas, mas o crescimento não teve como”, relata.

    A paciente tem 1,44 metro de altura e acredita que o medicamento burosomabe pode ajudar muito o filho. “Quando ele tinha 3 anos, comecei a perceber que, além de ser pequenininho, ele tinha uma marcha diferente. O tratamento dele à base de solução vem dando certo e esse novo tratamento me dá uma esperança maior ainda”, disse.

    Ebserh – Desde dezembro de 2015, o Huac-UFCG faz parte da Rede Ebserh. Vinculada ao Ministério da Educação, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) administra atualmente 40 hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.

    Criada em dezembro de 2011, a empresa também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações em todas as unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Huac-UFCG  

  • Uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) quer estimular alunos de instituições públicas localizadas em periferias a refletir e resolver conflitos de forma pacífica. Temas diversos e que fazem parte da realidade desses estudantes devem ser debatidos ao longo do estudo que está entre os selecionados do programa Educação em direitos humanos e diversidade. Outras quatro pesquisas de instituições federais de ensino do país foram contempladas e selecionadas por meio de edital. 

    A iniciativa parte da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao MEC, sendo um desdobramento do Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos do MEC. 

    Com o título “Deliberação em escolas públicas: criando capacidades deliberativas”, o projeto da UFMG é coordenado pela professora Rousiley Celi Moreira Maia e tem origem em estudos anteriores feitos no país em territórios divididos – como alguns com moradores de favelas e policiais – e também a partir de experiências internacionais com grupos em territórios de guerra, em meio a conflitos étnicos. A proposta consiste em observar como valores e comportamentos colaboravam de forma positiva ou desfavorável para a criação de uma cultura de paz nesses espaços.

     “Eram grupos profundamente divididos, onde a própria discussão é improvável por conta do ressentimento e do antagonismo, e nós fizemos um longo trabalho para observar os diferentes comportamentos nesses grupos que contribuíam ou que prejudicavam a qualidade da discussão”, explicou Rousiley Maia.

    Experiência – Agora, a pesquisa será aplicada em seis escolas da periferia de Belo Horizonte, envolvendo cerca de 600 estudantes de ensino fundamental e médio. Os trabalhos devem começar em agosto e os resultados serão entregues à secretaria estadual de educação de Minas Geras e ao MEC, para que a experiência possa ser aplicada em outras regiões do país.

    “Seriam conflitos próximos à realidade dos alunos, [envolvendo] desde questões de gênero, violência doméstica e bullying”, afirmou a professora. “[A meta é] que os alunos possam observar, colocar em prática e depois refletir sobre as próprias experiências para resolver conflitos em qualquer nível, na família, na escola, na comunidade. Posteriormente, adultos, [terão] melhor consciência de que comportamentos favorecem ou dificultam a negociação de conflitos ou a discussão sobre questões sensíveis. ”

    Políticas – Durante o período de financiamento das pesquisas, 24 meses, o MEC acompanhará o andamento dos trabalhos por meio de reuniões e relatórios. Os grupos foram recebidos no início deste mês na sede do ministério, em Brasília, para falar sobre os projetos.

    O objetivo é não só ampliar o estudo dessas temáticas – direitos humanos e diversidade – em programas de pós-graduação stricto sensu no país, como também fortalecer políticas de educação do MEC relacionadas ao assunto, conforme assegura o diretor de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania da Secadi, Daniel Ximenes.

    “Já combinamos com essas cinco universidades que no final do ano teremos outro encontro para observar como foram as pesquisas de campo, porque desde o início, durante a execução, e até o final nós temos que nos apropriar dos resultados para poder aqui dentro observar, durante a implementação dessas pesquisas, resultados preliminares que já sejam úteis”, afirmou o diretor.

    Projetos – Os demais projetos selecionados são:

    • Educação bilíngue para surdos, escola e inclusão: entre o dito, o pretendido e o (re) feito – projeto vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade de Brasília (UnB);
    • Direitos humanos e diversidade na educação superior, vinculado ao programa de pós-graduação em ciência política da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj);
    • Diversidade sexual e direitos humanos: processos formativos e ações de professores do interior de São Paulo, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp)/ campus de Jaboticabal;
    • Direitos humanos, antropologia, educação: experiências de formação em gênero e diversidades, pesquisa vinculada ao programa de pós-graduação em antropologia social da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

    Todos os projetos são de pesquisadores de programas de pós-graduação stricto sensu acadêmicos recomendados pela Capes, com áreas de concentração ou linhas de pesquisa dirigidas aos temas contemplados no edital ou que demonstrem claro compromisso institucional em estabelecê-las.

    Financiáveis – Os recursos do edital serão destinados ao financiamento de itens de custeio, capital e bolsas. Serão financiadas despesas de custeio relacionadas às atividades do projeto, de passagens e diárias para participação em eventos (científico-acadêmico) referentes à área de interesse do projeto no Brasil e despesas de capital para a aquisição de equipamentos e materiais, além de bolsas com valores fixados de acordo com normas específicas da Capes e duração de até 24 meses vinculada ao prazo de vigência do projeto, nas modalidades iniciação científica, mestrado e pós-doutorado.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro Mercadante e o presidente do Inep, Chico Soares, apresentam os dados que comprovam a expansão do ensino superior (Foto: Isabelle Araújo/MEC)A educação superior brasileira registrou 7,8 milhões de matrículas na graduação, um aumento de 6,8% em relação a 2013, que teve 7,3 matrículas. De acordo com o Censo da Educação Superior 2014, divulgado nesta sexta-feira, 4, pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o país continua a expandir o acesso a essa modalidade de ensino.

    Parte dessa expansão se dá pelo aumento do número de matrículas na Rede Federal de Educação Superior, que cresceu 3,7% em relação ao ano anterior, com 1.180.068 matrículas. Além de ampliar o número, a Rede Federal vem interiorizando as matrículas. Em 2014 foram realizadas matrículas em 792 municípios de todas as unidades da federação, um número 180% maior que em 2003, quando apenas 282 municípios as registraram na graduação.

    No ano passado, 3.110.848 estudantes ingressaram em cursos de graduação, 82,3% deles em instituições privadas (2.562.306), enquanto 548.542 ingressaram em instituições públicas. A rede pública, entretanto, tem a maior participação nas matrículas ligadas à pós-graduação. Em 2014, das 299.355 matrículas em cursos de pós-graduação, 170 mil foram em instituições federais, 79.633 em estaduais e 1.335 em municipais.

    Mercadante destacou as matrículas de docentes da rede pública na educação superior. A pesquisa apontou 256 mil professores da rede pública de educação básica matriculados em cursos superiores, sendo 82,1% cursos de licenciatura. “Hoje, no Brasil, mais da metade dos docentes da educação básica não tem graduação na sua área de atuação. É um imenso desafio na formação desses professores”, disse.

    Outro ponto destacado é a melhoria da qualificação do corpo docente, que para o ministro está atrelada à forma como os cursos e as instituições são avaliadas. “Nas nossas avaliações estamos cobrando a titulação e o regime de trabalho dos docentes”, explicou Mercadante. Na rede pública, o percentual de professores trabalhando em tempo integral na universidade saltou de 74% em 2003, para 82,9% em 2014. Na titulação, 55,8% são doutores e 28,8%, mestres.

    Mercadante também apontou que 114 mil vagas de graduação na Rede Federal não estão ocupadas, apesar de autorizadas. Para diminuir esse número, o Ministério da Educação mobilizará as instituições federais para criar uma plataforma unificada de seleção das vagas remanescentes.

    Infográfico sobre o censo da educação superior

    Veja a apresentação do ministro Aloizio Mercadante 

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    Assessoria de Comunicação Social

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  • A identificação de deficiências cognitivas ainda nos primeiros anos da idade escolar é o foco de uma pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), ganhadora do Google Research Awards in Latin America. Essa premiação financia pesquisas de ponta nas principais faculdades da América Latina. Intitulada Análise do gráfico não semântico para avaliação automatizada e diagnóstico precoce de deficiências cognitivas no ambiente escolar, a pesquisa foi desenvolvida dentro do Instituto Cérebro (ICe) da UFRN por Ana Raquel Torres, mestranda em neurociência.

    Com a pesquisa, a estudante busca criar formas de avaliação rápida e de baixo custo para garantir a detecção precoce de deficiências cognitivas na primeira infância e, desta forma, evitar prejuízos no desenvolvimento acadêmico de crianças. Para tanto, foram avaliadas aproximadamente 200 crianças de escolas públicas e privadas, de 6 a 9 anos, por meio de testes orais e escritos de leitura e compreensão. 

    “No momento em que se tem essa detecção, a intervenção e o tratamento se tornam mais fáceis, porque se sabe o que a criança tem, ainda no início da alfabetização”, disse Ana Raquel. Com a expansão do projeto, espera-se encaminhar as crianças identificadas com alguma deficiência para tratamento imediato, evitando prejuízos durante a alfabetização. 

    Para a aluna, a premiação pela empresa Google demonstra que os temas relacionados à educação e aprendizagem despertam interesse e que há espaço para mecanismos que colaborem para a boa formação no período escolar. “Ter um projeto que tem como base a educação, que tenta trabalhar nos problemas da educação, e ser selecionado é maravilhoso”, acrescentou.

    Uma vez selecionado pelo Google, o trabalho passa a contar com recursos financeiros que pagarão a bolsa de estudos de Ana Raquel Torres e ajudarão nas despesas relacionadas à coleta de dados. Serão repassados, por mês, 750 dólares para mestranda e 675 dólares para a unidade acadêmica.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Levar telefonia celular para comunidades isoladas da Amazônia utilizando equipamentos de baixo custo foi o desafio proposto na dissertação de mestrado do engenheiro Jeferson Breno Negrão Leite, da Universidade Federal do Pará (UFPA). O trabalho Projeto de telefonia celular GSM baseada em open source e open hardware para comunidades rurais isoladas e carentes na Região Amazônica: Estudo de caso em Itabocal, Irituia (PA) foi o vencedor do Prêmio Vale-Capes de Ciência e Tecnologia na categoria Tecnologias Socioambientais, com ênfase no combate à pobreza. O prêmio, resultado de uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a empresa Vale, já está em sua quarta edição.

    A dissertação foi realizada sob orientação do pesquisador Aldebaro Klautau Junior e defendida em 2014, por meio do programa de pós-graduação em engenharia elétrica da UFPA. “Percebemos que as pessoas não conseguiam fazer uma ligação para pedir socorro por causa do seu isolamento. Nós, da cidade, com a internet nos comunicamos muito fácil, e essas pessoas vivem isoladas, excluídas digitalmente. A partir dessa percepção, surgiu a ideia do projeto” resume Jeferson.

    O maior empecilho para que as operadoras de telefonia cheguem a essas comunidades é o custo. O equipamento é caro para atender poucas pessoas, que vivem espalhadas em pequenos grupos. O projeto propõe que a comunidade tenha a sua própria operadora e que ela seja gerenciada por seus moradores.

    Os equipamentos fazem chamadas por meio da tecnologia VOIP e funcionam tanto em telefones GSM comuns como em smartphones. Há ainda a possibilidade de as operadoras usarem esses equipamentos mais baratos para estender a própria rede a lugares aonde ela ainda não chega.

    “Eu vejo como um retorno social da universidade para as comunidades: o conhecimento que adquirimos sendo aplicado na vida das pessoas que mais precisam. Vislumbramos daqui a algum tempo trabalhar com a tecnologia 4G e com o 5G para melhorar a qualidade de vida dessas comunidades e fazê-las acompanhar essa evolução tecnológica. É importante que as empresas incentivem esses projetos, que têm um retorno social e oferecem algum tipo de benefício para as comunidades”, acrescenta o engenheiro.

    Prêmio – O Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade foi criado inicialmente a partir de parceria firmada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, realizada em 2012. A primeira edição teve cerimônia de entrega em Belém, em 2013; a premiação da segunda edição foi realizada na cidade do Rio de Janeiro, em 2014; e a da terceira edição aconteceu em Brasília, em 2015. A da quarta edição aconteceu em 30 de setembro, também em Brasília.

    O prêmio tem o objetivo de identificar, divulgar e premiar trabalhos que apresentem ideias inovadoras, com potencial para transformação em produto ou processo, e também promover o reconhecimento da atividade científica e tecnológica em áreas temáticas, que versem sobre o desenvolvimento sustentável e, em especial, sobre tecnologia socioambiental.

    Os trabalhos premiados dividem-se nos grupos Processos eficientes para redução do consumo de água e de energia; Aproveitamento, reaproveitamento e reciclagem de resíduos e/ou rejeitos; Redução de Gases do efeito estufa (GEE), e Tecnologias socioambientais, com ênfase no combate à pobreza.

    Os vencedores do Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade de Tese de Doutorado recebem R$ 15 mil e uma bolsa para realização de estágio pós-doutoral de até três anos em instituição nacional, podendo ser convertida para o período de um ano fora do país em uma instituição de notória excelência na área de conhecimento do premiado. Já os ganhadores de Dissertação de Mestrado recebem R$ 10 mil e uma bolsa de até quatro anos para realização de doutorado em instituição nacional.

    Os orientadores também são prestigiados, recebendo auxílio equivalente a uma participação em congresso nacional e internacional, relacionado à área temática da tese. No caso de mestrado, o orientador recebe R$ 3 mil e o de doutorado, US$ 3 mil.

    Assessoria de Comunicação Social da Capes, com informações da Vale

  • O professor e pesquisador Marcos Wachowicz, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), é o ganhador da bolsa do Programa Cátedra Brasil da Universidade de Münster, concedida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível superior (Capes), autarquia do Ministério da Educação. O resultado do Edital nº 21/2017 foi divulgado nesta quarta-feira, 10. O edital prevê a concessão de bolsa a pesquisador e professor sênior do Brasil, especialista nas áreas de direito de propriedade industrial e propriedade intelectual.

    O selecionado vai realizar seus estudos na instituição alemã por um período de três a doze meses. Entre os benefícios pagos pela Capes estão bolsa mensal e auxílios para deslocamento, instalação e seguro-saúde. A Universidade de Münster concede acesso a suas instalações, escritório e curso de alemão.

    A Cátedra tem o objetivo de aprofundar a cooperação acadêmica entre instituições de ensino superior e centros de pesquisa brasileiros e estrangeiros, bem como de pesquisadores e educadores de instituições de pesquisa e ensino superior no Brasil e seus pares da instituição anfitriã.

    Confira o resultado da bolsa

    Acesse o Programa Cátedra Brasil  da Universidade de Münster

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Estão abertas até o próximo domingo, 12, as inscrições para o SciFinder Future Leaders. O programa é uma oportunidade para que estudantes de doutorado e pesquisadores com pós-doutorado participem do encontro anual da American Chemical Society, organização norte-americana que apoia a investigação científica na área de química. O evento se realiza de 14 a 24 de agosto, em Washington, EUA.

    Entre os benefícios oferecidos aos participantes do SciFinder Future Leaders estão o aumento da rede profissional, por meio da interação com cientistas do mundo todo; desenvolvimento de proficiência no uso do SciFinder e aquisição de habilidades que podem impulsionar a carreira; ampliação de conhecimentos e troca de ideias sobre soluções de pesquisa atuais e futuras; visita a centros de tecnologia e inovação para expansão de conhecimentos sobre desenvolvimento científico.

    Esta será a 254ª edição do American Chemical Society National Meeting & Exposition. Além de ser uma ocasião para dar um importante passo na carreira, os pesquisadores selecionados poderão ajudar a definir o futuro da informação científica investigativa em âmbito internacional.

    Plataforma– O SciFinder é uma ferramenta do Chemical Abstracts Service (CAS), de referenciais com resumos e patentes, oferecida pelo Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) à comunidade acadêmico-científica brasileira.

    A plataforma indexa periódicos científicos que englobam temas como química orgânica, química inorgânica, físicoquímica, química analítica, engenharia química, ciências ambientais, farmacologia, toxicologia, medicina experimental, biologia celular e molecular, genética, bioquímica, microbiologia, enzimologia e outros temas afins. Agrega informações de mais de 61 autoridades de patentes, incluindo patentes anteriores a 1907. São seis bases de dados disponíveis: caplus, registry, chemical reactions, substâncias químicas regulamentadas, chemcats e medline.

    Acesso– O SciFinder pode ser acessado pela opção buscar base, do Portal de Periódicos da Capes, uma biblioteca virtual que reúne e oferece a instituições de ensino e pesquisa no Brasil o melhor da produção científica internacional. O portal conta com um acervo de mais de 38 mil títulos com texto completo, 126 bases referenciais, 11 bases dedicadas exclusivamente a patentes, além de livros, enciclopédias e obras de referência, normas técnicas, estatísticas e conteúdo audiovisual.

    A ferramenta foi criada tendo em vista o déficit de acesso das bibliotecas brasileiras à informação científica internacional, dentro da perspectiva de que seria demasiadamente caro atualizar esse acervo com a compra de periódicos impressos para cada uma das universidades do sistema superior de ensino federal. O objetivo também é reduzir os desnivelamentos regionais no acesso a essa informação no Brasil. Considerado um modelo de consórcio de bibliotecas único no mundo, o SciFinder é inteiramente financiado pelo governo brasileiro, cobrindo todo o território nacional.

    Acesse o Portal de Periódicos da Capes

    Inscreva-se para o SciFinder

    Para acessar o SciFinder pelo Portal de Periódicos

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Pesquisadores, docentes e discentes dos programas de pós-graduação têm prazo até 31 de março para fazer inscrições no Programa de Apoio a Eventos no País (Paep), que seleciona propostas para apoio financeiro à realização de eventos científicos, tecnológicos e culturais de curta duração. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai distribuir R$ 20 milhões em recursos para os eventos aprovados.

    A chamada atenderá os eventos previstos para o período de 1º de agosto de 2017 a 31 de janeiro de 2018. Em 2016, o Paep apoiou 1501 eventos, somando um investimento total de R$ 34.675.738,77. As inscrições deverão ser exclusivamente por meio de sistema eletrônico, em formulário específico disponível na página da Capes. O resultado final está previsto para ser divulgado em julho deste ano.

    As propostas devem observar as condições estabelecidas no edital, que determina os requisitos relativos aos proponentes, às condições do evento, suas alterações, aos critérios e parâmetros de análise técnica e análise de mérito, ao processo de homologação e concessão dos recursos financeiros, à utilização dos recursos repassados e prazo de vigência e ao procedimento de prestação de contas.

    Por meio do repasse, a Capes pretende dar suporte à divulgação da produção científica, tecnológica e cultural, incentivando a inovação e a geração de conhecimentos, de parcerias e de produtos; promover a melhoria da qualidade da produção científica e tecnológica nacional; apoiar eventos destinados à pós-graduação e parceiros internacionais que fortalecem a cooperação e incentivar a participação de professores e alunos de pós-graduação.

    Acesse a página da Capes

    Confira o edital do Paep

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes. 

  • Durante a abertura oficial da 67ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SPBC), realizada em São Carlos (SP), neste domingo, 12, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, anunciou que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai lançar dois editais para dar incentivo à pesquisa histórica: um sobre biografias de personagens e outro sobre conflitos históricos.

    O edital sobre biografias contemplará pesquisas sobre pessoas ou grupos significativos para a compreensão da História do Brasil republicano, em todas as áreas do conhecimento. Não serão contempladas propostas de biografias individuais de pessoas vivas.

    Poderão apresentar projetos pesquisadores de instituições de ensino superior e de institutos de pesquisa brasileiros que possuam programas de pós-graduação recomendados pela Capes. As propostas poderão ser individuais ou de grupos de pesquisa. O projeto deverá atender características que contemplem a diversidade regional, de gênero e étnico-racial; apresentar cronograma de execução, e ter como objetivo final a publicação de livros e eventuais materiais complementares previstos no projeto.

    Conflitos – O segundo edital anunciado tem como objetivo a promoção e o fomento de pesquisas científicas que resultem em livros que enfoquem revoltas, rebeliões populares, lutas armadas, manifestações populares, entre outros conflitos que, ao longo do período republicano da história brasileira, ajudem o entendimento da construção do Estado e da sociedade brasileira. O edital abrangerá grupos de pesquisa das áreas de ciências humanas e sociais, como antropologia, artes, ciências políticas, ciências sociais aplicadas, educação, história, literatura e linguística e sociologia.

    Os grupos de pesquisa que desejarem apresentar um projeto deverão envolver mais de uma instituição de diferentes regiões brasileiras e estar vinculado a um programa de pós-graduação recomendado pela Capes. Os projetos deverão ter caráter multinstitucional e interdisciplinar, e ter como objetivo final a publicação de livros e eventuais materiais complementares previstos no projeto.

    Em ambos os casos os projetos selecionados poderão financiar, com recursos da Capes, bolsas de iniciação científica, mestrado e pós doutorado no país, passagens aéreas e diárias para missões de pesquisa no Brasil, despesas com material bibliográfico, entre outras.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A decisão do Conselho de Administração da Universidade de Brasília (UnB) de flexibilizar a jornada de trabalho de técnicos administrativos em educação foi considerada ilegal pela secretaria de gestão pública do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).

    A decisão da secretaria de gestão está baseada no artigo primeiro do decreto número 1.590, de 1995. Segundo a legislação, os servidores técnicos administrativos em educação devem cumprir jornada de trabalho de 40 horas semanais, referentes a uma carga horária diária de oito horas. Na análise realizada pela secretaria de gestão, a instituição “distorceu” o artigo terceiro daquele decreto, que flexibiliza a jornada, mas que somente deve ser aplicado em caso de exceção.

     

    A UnB decidiu implementar a carga horária entre seis e oito horas diárias, resultando entre 30 e 40 horas semanais, além de instituir o sistema de banco de horas para os servidores. O conselho usou como argumento o funcionamento da universidade em três turnos. Segundo orientação do Ministério do Planejamento, o MEC vai encaminhar o resultado da consulta para a Controladoria Geral da União (CGU).


    Assessoria de Comunicação Social

     


     

  • Com a ajuda da ferramenta de ensino de inglês, Graciele foi selecionada para estudar no Canadá (Foto: Arquivo pessoal) “Um dia, querendo ou não, a gente tem de sair de casa. Estou ansiosa.” A expectativa é da estudante Graciele Damasceno, 19 anos, que vai viajar para o exterior pela primeira vez. Natural de Cristalina, Goiás, a jovem vai passar 16 meses estudando no Canadá. Ela é uma dos dez alunos de institutos federais de educação, ciência e tecnologia selecionados em chamada pública do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) para participar de intercâmbio em instituições canadenses, de setembro deste ano a dezembro de 2017.

    Para ampliar os conhecimentos em inglês e concorrer à vaga, Graciele recorreu à plataforma My English Online, do Ministério da Educação. A ferramenta digital de ensino do idioma é oferecida por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Trata-se de um portal que prepara alunos da rede federal de ensino superior para os exames de proficiência em língua inglesa.

    Com a ajuda do curso do MEC, Graciele, que nunca teve condições de fazer um curso de inglês particular, conseguiu se preparar para passar no Test of English as a Foreign Language (Toefl). O exame avalia a capacidade de compreensão de domínio do idioma para diversos usos, dentre eles os estudos universitários. “No My English Online encontrei diversos tópicos com que nunca havia tido contato antes. O preparatório para o Toefl e a integração da plataforma com o estudante são muito bons”, afirma a estudante de tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas no Instituto Federal Goiano, na cidade de Urutaí.

    Assim como Graciele, Evandro Ramos, 23 anos, também estudante de tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas, no campus Araraquara do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, recorreu ao My English Online para fazer o Toefl. “Fiquei sabendo que existia essa ferramenta por meio dos editais do programa Ciência Sem Fronteiras. Sempre tive vontade de fazer um intercâmbio e o teste de aptidão para o Toefl do My English Online me ajudou a realizar esse sonho”, avalia. Evandro sempre estudou em escolas públicas e para treinar inglês recorria a músicas na internet. “Eu não teria condições de pagar para fazer o Toefl”, observa.

    O My English Online está disponível desde 2012 para alunos da rede federal de ensino superior. De acordo com a coordenadora geral substituta de acompanhamento e monitoramento de resultados da Capes, Helena Albuquerque, até o momento 900 mil alunos foram beneficiados com este espaço de ensino de inglês e 400 mil testes do Toefl foram aplicados por meio dessa ferramenta. “Os estudantes contam com pacote de atividades de ensino da língua inglesa, como livros e exercícios interativos, além de acesso a revistas e dicionários”, destaca.

    O curso digital do MEC é oferecido a alunos de graduação e pós-graduação da rede federal de ensino superior público. Estudantes de graduação e pós-graduação da rede privada de ensino superior também podem recorrer ao My English Online, desde que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2009 e tirado no mínimo 600 pontos no total das provas em uma das sete últimas edições.

    Bolsas – A oportunidade de intercâmbio no Canadá para estudantes dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia é uma iniciativa do Conif, em parceria com o Colleges and Institutes Canada (CICan). Por meio de chamada pública foram concedidas este ano nove bolsas para estudos em inglês e uma para estudos em francês.

    Além de subsídio mensal e seguro-saúde, o benefício cobrirá despesas com testes de idiomas, mensalidades e viagem. O estudante também receberá auxílio financeiro para hospedagem e para aquisição de material. Durante o período de intercâmbio, o aluno participará de curso de línguas (quatro meses), dois semestres acadêmicos (oito meses) e estágio ou inserção na área de estudo ou projeto de pesquisa (dois a três meses).

    Conheça a plataforma My English Online

    Saiba mais sobre o programa de bolsas do Conif

    Assessoria de Comunicação Social

  • Um grupo de estudantes brasileiros que se encontravam em Portugal decidiu criar uma plataforma on-line para apoiar as atividades de desenvolvimento científico em escolas públicas brasileiras. A ideia surgiu do sentimento de que, apesar do aumento do número de mestres e doutores no Brasil, dificilmente esses pesquisadores têm estudos voltados para o ensino público.

    Segundo os estudantes, a inquietação surgiu do seguinte questionamento: “Já que as bolsas de estudos são pagas com os impostos arrecadados no Brasil, qual seria o papel deles e quais respostas poderiam dar à sociedade?” Essa dúvida os motivou a buscar uma solução, encontrada na forma do atual projeto. O nome da plataforma é +Science.

    Carolina Caretti é doutoranda em literatura pela Universidade Estadual Paulista, Eimard Nascimento faz doutorado em matemática pela Universidade de Aveiro e Cristiano Reis é doutorando em engenharia de biossistemas pela University of Minnesota. O outro idealizador da plataforma é Esequiel Mesquita, natural de Irauçuba (CE), que atualmente é bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) no doutorado em engenharia civil na Universidade do Porto, em Portugal.
    Hoje, o projeto já possui 44 pesquisadores voluntários cadastrados, e duas escolas cearenses participando: a Escola de Ensino Médio de Irauçuba e a Escola Estadual de Educação Profissional José Ribeiro Damasceno, no Trairi. O grupo de idealizadores informa que todo o trabalho é voluntário e, inicialmente, o ganho aos participantes se dá na forma de experiência ao orientar os projetos, pois muitos dos participantes ainda não contam com vivência efetiva com o ensino.

    Segundo o grupo de pesquisadores, produzir ciência e cultura com recursos públicos os fez pensar que, “de alguma maneira, o retorno à sociedade deve existir, e se tal retorno for feito de maneira direta, toda a nossa trajetória terá valido muito mais a pena”, explicam.

    Interessados – Os professores interessados devem preencher o formulário online com os dados da escola, grupo de alunos envolvidos e principais interesses científicos, juntamente com uma breve proposta de projeto de pesquisa, com no máximo três páginas, contendo título, grupo de trabalho (alunos e outros professores), área de concentração, introdução, objetivos, metodologia, resultados esperados e bibliografia.

    Os estudantes de mestrado e doutorado interessados devem preencher o formulário PhD Action com seus dados acadêmicos e principais áreas de atuação. Para realizar a inscrição é necessário confirmar a disponibilidade de uma hora semanal para apoiar os grupos de pesquisas das escolas públicas brasileiras.

    Assessoria de Comunicação, com informações da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Funcap

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