Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Ieda Siqueira, de Ipatinga (MG), Samuel Aquino, de Juazeiro do Norte (CE), e Nascif Tanus Nascif, de Campos dos Goytacazes (RJ) são médicos formados com bolsas de estudos integrais do Programa Universidade para Todos (ProUni). Hoje, no exercício da profissão, os três têm como atividade principal o atendimento de pessoas no Programa Saúde da Família.

    Formada em medicina pela Faculdade Suprema, em Juiz de Fora (MG), Ieda Siqueira ficou na cidade para trabalhar. Ela é chefe da equipe do Saúde da Família que atende a comunidade do bairro Nossa Senhora Aparecida. O bairro, conta Ieda, fica na periferia, é formado por favelas, tem pontos de venda de drogas.

    Como a população é carente, a médica diz que o desafio de cuidar da saúde da comunidade é muito grande. Entre as dificuldades encontradas por ela estão a falta de transporte para levar doentes que precisam ser atendidos por especialistas ou para internação, e de recursos para a compra de remédios que não são fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mesmo diante dessas dificuldades, Ieda Siqueira pretende continuar no Saúde da Família por dois ou três anos para depois fazer seleção para residência médica em cirurgia.

    Ela avalia que sem a bolsa do ProUni teria tido grande dificuldade de cursar medicina, porque a família não tem recursos. Antes de conseguir a bolsa, prestou três vestibulares em instituições públicas e não passou. “Na época, não fiz outros vestibulares porque não tinha dinheiro para pagar a inscrição e nem para viajar para outras cidades”, explica.

    Ieda conta que foi a primeira pessoa da família a ter bolsa do ProUni. Depois, um irmão e um primo também conseguiram. O irmão de Ieda se formou em enfermagem e o primo, em administração.

    Bem sucedido – Ao suspeitar de um quadro de pneumonia em uma criança que tinha voltado de uma internação hospitalar sem diagnóstico, o médico Nascif Tanus Nascif, 28 anos, diz que compreendeu que sua formação é consistente. “Analisei o quadro, e mesmo sem recursos de um Raio X e hemograma (exame de sangue) para concluir o diagnóstico, indiquei minha suspeita, encaminhei para internação e no hospital foi comprovada a pneumonia”, conta ele. “A recuperação dessa criança marcou o início do meu trabalho profissional no programa Saúde da Família”.

    Nascif fez o curso de medicina na Universidade Presidente Antonio Carlos, em Juiz de Fora, com bolsa integral do ProUni. Concluiu a graduação em dezembro de 2010 e, desde então, é médico no assentamento Capelinha, município de Conceição de Macabu, no norte fluminense. “Gosto da clínica médica e a idéia da prevenção de doenças me interessa muito.”

    O médico pretende trabalhar alguns anos para se estruturar financeiramente e depois quer fazer residência em ortopedia e traumatologia.

    Sertão– Com diploma de médico obtido em julho de 2011, Samuel Aquino, 28 anos, trabalha no município de Ipubi, no sertão pernambucano. Ele atende a população rural de um distrito que tem como principais atividades econômicas a produção de farinha de mandioca e a exploração de minas de gesso.

    Ali no sertão, Samuel diz que a bolsa do ProUni lhe permitiu a realização do sonho de ser médico. “Nasci para fazer isso”, diz. Ele fez a graduação na Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte com bolsa integral. Antes, fez quatro vestibulares no campus Barbalha da Universidade Federal do Ceará, mas não alcançou a nota necessária para garantir a vaga.

    592– Ieda, Samuel e Nascif fazem parte dos 592 médicos já formados com bolsas do Programa Universidade para Todos. Atualmente, há 460.926 estudantes em cursos universitários em todo o país, com bolsas integrais e parciais do ProUni.

    Dados da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação mostram que, com o processo seletivo do ProUni para ingresso na graduação no primeiro semestre deste ano, o total de bolsas concedidas vai alcançar a marca de 1 milhão. O programa foi criado em 2004 e as primeiras bolsas foram concedidas no início de 2005.

    Ionice Lorenzoni

    Conheça o ProUni.
  • Heloisa, Vanessa, Camila e Emerson foram alguns dos estudantes beneficiados. Foto: Bruno Todeschini, PUC-RSPorto Alegre – Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) desde o começo deste ano, Camila da Silva Fabis é exemplo de trajetória de sucesso de estudantes beneficiados na graduação com bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni).

    A estudante fez bacharelado em psicopedagogia na Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS), de 2006 a 2009, com bolsa integral do programa. No depoimento que deu durante o seminário sobre Controle Social do ProUni, que acontece em Porto Alegre nesta sexta-feira, 14, ela disse que é a primeira pessoa da família a concluir uma faculdade e que terminou o curso com a nota 9,3 (numa escala de dez pontos). O sucesso lhe rendeu uma bolsa do CNPq, no valor mensal de R$ 1.200, para a pós-graduação em educação.

    Camila faz parte dos 138.668 universitários que começaram um curso superior com bolsa do ProUni em 2006, conforme dados do Programa Universidade para Todos.

    Emerson Bohnenberg de Oliveira, 37 anos, é bancário. A trajetória dele começou na década de 1990, com o ingresso no curso de engenharia mecatrônica numa instituição particular, que foi obrigado a abandonar, por não conseguir pagar as mensalidades. Em 2006, entrou no curso de administração com bolsa integral do ProUni e já se formou.

    No depoimento, Emerson disse que é testemunha dos esforços dos bolsistas para obter boas notas e aproveitar as oportunidades de formação. “As melhores notas na minha sala de aula eram dos bolsistas”, disse ele.

    Professora da rede pública estadual gaúcha desde 1989, Eloísa Sessegulo Cruz conseguiu bolsa do ProUni em 2006 para fazer o curso de pedagogia para os anos iniciais do ensino fundamental. A formação superior, conforme o depoimento, qualificou seu trabalho e foi incentivo para continuar na carreira.

    Vanessa Bastos fez pedagogia (orientação educacional) com bolsa do programa. Durante o seminário, ela disse que sua família não teria condições financeiras de pagar uma graduação, mas que teve o privilégio de estudar com a bolsa, benefício que seu irmão Marcos Vinícius Bastos também obteve. Ambos concluíram a graduação em janeiro de 2009. Marcos fez licenciatura em história, com duração de três anos.

    O seminário sobre controle social do Programa Universidade para Todos reúne coordenadores, professores e estudantes de 42 instituições de ensino superior do Rio Grande do Sul, que são parceiras do programa do Ministério da Educação.

    Rodrigo Dindo

    Leia mais: Programa cria quatro mil comissões locais de acompanhamento social
  • Estão abertas as inscrições de candidatos a bolsas de estudos em instituições particulares de educação superior por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni) do Ministério da Educação. O período se estenderá até segunda-feira, 2 de julho. A oferta para este segundo semestre é de 90.311 bolsas — 52.487 integrais e 37.824 parciais (50% da mensalidade).

    No processo do ProUni haverá uma única etapa de inscrição, com duas chamadas para convocação dos candidatos pré-selecionados. Ao inscrever-se, o estudante pode fazer até duas opções de curso e de instituição. A primeira chamada será divulgada em 5 de julho e o candidato tem até o próximo dia 13 para comparecer à instituição de ensino em que vai estudar para apresentar a documentação e providenciar a matrícula. A segunda chamada está prevista para 20 de julho, com prazo para matrícula e comprovação de informações até o dia 26.

     

    Podem se candidatar às bolsas integrais estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (R$ 933). As bolsas parciais são destinadas a candidatos com renda familiar de até três salários mínimos (R$ 1.866) por pessoa.

     

    Além de ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011, com um mínimo de 400 pontos na média das cinco notas e nota na redação que não seja zero, o candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou, em caso de escola particular, na condição de bolsista integral.

     

    Professores da rede pública de ensino básico que concorrem a bolsas em cursos de licenciatura, curso normal superior ou de pedagogia não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola na qual atuam.

     

    Espera — Ao fim das duas chamadas, os candidatos não pré-selecionados ou aqueles que foram pré-selecionados em cursos sem formação de turma podem pedir inclusão na lista de espera, que será usada pelas instituições participantes do programa para a ocupação das bolsas eventualmente ainda não ocupadas. O período para manifestação de interesse na lista irá de 2 a 4 de agosto próximo. Ao fim desse prazo, a partir do dia 7 de agosto, serão feitas as convocações dos integrantes.

     

    Criado em 2004, o ProUni já ofereceu mais de 1 milhão de bolsas de estudos em cursos de graduação e sequenciais de formação específica.


    Assessoria de Comunicação Social



    Acesse a página do ProUni

    Acesse a oferta de vagas por UF

     

  • A Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação divulgou o cronograma e demais procedimentos relativos à oferta de bolsas remanescentes do Programa Universidade para Todos (ProUni) para o primeiro semestre de 2017. As inscrições deverão ser feitas nas seguintes datas: de 27 de março a 5 de abril, para quem não estiver matriculado na instituição; até 5 de maio para os já matriculados.

    O ProUni é destinado à concessão de bolsas de estudo integrais e parciais (50%) para estudantes de cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas, com ou sem fins lucrativos. No caso da bolsa integral, a renda familiar mensal per capta do interessado não poderá exceder a um salário mínimo e meio. E não pode ser superior a três salários mínimos para os demais, mediante critérios definidos pelo MEC.

    Poderão se inscrever os que tiverem participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010 e que tenham obtido nota igual ou acima de 450 pontos, além de superior a zero na redação. Professores da rede pública de educação básica, integrantes do quadro permanente da instituição, também poderão se inscrever para cursos de licenciatura, independentemente da renda.

    A conclusão da inscrição assegura ao candidato apenas a expectativa de direito à bolsa, estando sua concessão condicionada à comprovação de atendimento dos requisitos legais e regulamentares do ProUni. Nos dois dias úteis subsequentes, ele deverá comparecer à respectiva instituição de ensino para proceder à comprovação das informações prestadas.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O programa Ciência sem Fronteiras recebeu 36.172 inscrições de candidatos que desejam estudar em instituições de ensino superior dos Estados Unidos, Reino Unido, Itália, Alemanha ou França. A seleção de estudantes é para cursos de graduação-sanduíche que começam no segundo semestre deste ano. Eles concorrem a cerca de 10 mil bolsas.

    Os dados são da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia do Ministério da Educação que coordena as chamadas públicas do programa, em conjunto com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

    O governo federal lançou cinco editais em dezembro de 2011 e as inscrições foram encerradas em 31 de janeiro. Entre os países objeto dessas chamadas públicas, os mais procurados pelos estudantes brasileiros foram os Estados Unidos, com 9.440 inscrições, e Reino Unido, com 4.928 concorrentes.

    De acordo com o diretor de relações internacionais da Capes, Márcio de Castro Silva Filho, os selecionados vão ingressar nos cursos em setembro. Neste momento, explica, a Coordenação analisa as fichas de inscrição para verificar se os candidatos prestaram todas as informações solicitadas. Assim que concluir esse trabalho, a Capes envia as relações de estudantes para cada instituição de ensino superior brasileira que participou das chamadas públicas de dezembro do ano passado.

    Márcio de Castro informa que será responsabilidade do comitê do programa Ciência sem Fronteiras da instituição, seja pública ou privada, conferir as informações prestadas no cadastro e verificar itens, como o histórico escolar, se o estudante está dentro do período do curso exigido e, em especial, se tem proficiência no idioma do país onde pretende estudar. As inscrições homologadas na instituição serão devolvidas à Capes e ao CNPq.

    Na sequência, a Capes e o CNPq encaminham a relação de candidatos selecionados para as agências internacionais em cada país. Serão as agências internacionais que vão definir em que instituição cada bolsista vai estudar.

    Viagem– Os candidatos que ganharem bolsas de estudos do governo brasileiro para estudar na França, Itália, Alemanha, Estados Unidos ou Reino Unido seguem para os países em três momentos. Segundo o coordenador de relações internacionais da Capes, os estudantes com domínio intermediário da língua do país de destino, embarcam em junho ou julho para curso intensivo no idioma. Na Alemanha, por exemplo, o curso preparatório será de três meses (embarque em junho), e na França, dois meses (embarque em julho). As aulas de reforço no idioma também serão custeadas pelo Brasil.

    Já aqueles candidatos com atestado de proficiência no idioma viajam no início de setembro, que é quando começam as aulas nos países do hemisfério norte.

    Oportunidade– Como o programa Ciência sem Fronteiras tem duração de quatro anos, com seleções até 2014, Marcio de Castro recomenda aos brasileiros que estudem idiomas e que se esforcem para aproveitar as oportunidades que serão oferecidas nos próximos editais. Ter uma experiência no exterior durante a graduação, diz o diretor, tem impacto favorável na vida pessoal e profissional. “Não percam essa oportunidade”, recomenda.

    A previsão da Capes é lançar novos editais ainda neste semestre para Portugal, Bélgica, Espanha, Coréia e Canadá.

    Intercâmbio– O Ciência sem Fronteiras, lançado em 26 de julho de 2011, é um programa do governo federal destinado a consolidar, expandir e a promover a internacionalização da ciência e da tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação e da mobilidade internacional. Está prevista a concessão de até 75 mil bolsas em quatro anos, de 2011 a 2014.

    Ionice Lorenzoni

    Conheça o programa Ciência sem Fronteiras.
  • A estudante Izabelle Gindri acredita que a boa formação no Brasil lhe forneceu a base para o sucesso no doutorado no exterior (Foto: Arquivo pessoal)A estudante Izabelle de Mello Gindri, bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), chegou ao fim do doutorado pleno por meio do Programa Ciência sem Fronteiras com uma experiência vitoriosa. Ao longo de três anos na University of Texas at Dallas (UTD), publicou cinco artigos como autora principal em revistas com fatores de impacto de relevância. Além disso, é autora de uma aplicação de patente que envolve o projeto.

    O trabalho que desenvolveu no exterior visou o desenvolvimento de compostos orgânicos, denominados líquidos iônicos, com multifuncionalidades para proteger a superfície de implantes dentários e melhorar o desempenho desses dispositivos. “Atualmente, estima-se que de 5% a 10% dos implantes dentários falham e entre os principais agentes causadores destacam-se o biofilme bacteriano, corrosão da superfície metálica e lesão durante a inserção, devido ao atrito da superfície metálica e o tecido ósseo. Estes agentes têm sido associados a processos inflamatórios que podem acarretar a perda óssea e consequentemente a falha dos implantes”, explica a pesquisadora.

    De acordo com Izabelle, os compostos propostos no projeto foram racionalizados para possuir multifuncionalidades. “Assim, pode-se inibir o crescimento bacteriano ao redor do implante, permitir a migração celular e óssea e também proteger a superfície contra corrosão, como também o atrito durante a inserção, devido sua propriedade lubrificante”, detalha.

    A experiência no exterior foi fundamental para o desenvolvimento do trabalho, argumenta a bolsista. “A minha orientadora nos Estados Unidos, professora Danieli Rodrigues, me proporcionou o treinamento em várias técnicas e equipamentos de alta tecnologia. Além disso, tive o incentivo dela para atender conferências onde tive oportunidade de entrar em contato com os melhores profissionais da área de biomateriais, e também de conhecer a pesquisa de outros grupos”, lembra a pesquisadora.

    Izabelle realizou trabalhos em parceria com outros colegas, com profissionais de indústrias e com o órgão regulador de qualidade de biomateriais nos Estados Unidos, o FDA (do inglês Food and Drug Administration). “Todas essas experiências foram de muita valia, pois contribuíram significativamente na minha formação multidisciplinar. Em termos de produtividade, a experiência no exterior teve uma grande contribuição para trabalhar em publicações de alto impacto”, comemora.

    Devido à inovação da tecnologia desenvolvida no projeto de doutorado, os compostos propostos na tese e a aplicação da tecnologia de líquidos iônicos como tratamento de superfície de biomateriais deram origem a uma aplicação de patente. “Este processo foi muito interessante, pois aprendi sobre as questões burocráticas que viabilizam a proteção da propriedade intelectual. A grande atenção à proteção da propriedade intelectual reflete uma politica interessante do meio acadêmico nos Estados Unidos, onde a pesquisa é, em grande parte, realizada, de modo a suprir as necessidades da indústria, o que leva à produção de conhecimento, que frequentemente é convertido em tecnologia”, explica.

    Premiação– Além das publicações, em 2015 Izabelle recebeu o prêmio Jonsson Family Graduate Fellowship in Bioengineering por destacado desempenho acadêmico na UTD. “Um aspecto muito importante no meio acadêmico dos Estados Unidos é que alunos que têm um bom desempenho dentro da universidade são reconhecidos e valorizados. Isto faz com que o meio seja competitivo, o que resulta em um maior engajamento dos estudantes nas atividades acadêmicas e maior produtividade”, descreve Izabelle.

    Inclusa no prêmio estava a redução das mensalidades escolares para valores similares aos estudantes do Texas, aproximadamente metade do valor que a Capes vinha pagando desde então. “Desde que cheguei à UTD, me preocupei em estar no mesmo nível dos alunos norte-americanos. Para isso me dediquei nas disciplinas que cursei e busquei oportunidades em projetos paralelos ao meu projeto de doutorado, onde tive a possibilidade de trabalhar com outros alunos. Como recompensa por esse trabalho, em agosto de 2015 fui premiada com a bolsa, que reconhece alunos de pós-graduação com destacado desempenho acadêmico”, comemora.

    O alto desempenho científico da bolsista tem, segundo ela, origem na formação qualificada ainda no Brasil. “Tive uma excelente formação durante o mestrado no Brasil, que me proporcionou a base científica para desenvolver o meu projeto de doutorado. Acredito que o sucesso na experiência no exterior tenha sido resultado da orientação que recebi no país e no exterior”, garante a pesquisadora.

    Retorno e inovação– A bolsista ressalta que realizar estudos em outro país tem dois aspectos fundamentais: o profissional e o pessoal. “Profissionalmente, a oportunidade de estudar em uma universidade no exterior possibilita conhecer o sistema de ensino do país estrangeiro, ter contato com profissionais de vários lugares do mundo e também ter acesso à tecnologia de ponta disponível em países como os Estados Unidos. Pessoalmente, vejo como fundamental o contato com culturas diferentes para podermos avaliar quais são os aspectos culturais que contribuem positivamente em um país”, afirma.

    Com a conclusão do doutorado, Izabelle acredita que o projeto desenvolvido tem potencial de aplicação na indústria brasileira. “Hoje o Brasil possui um amplo número de indústrias de próteses dentárias e ortopédicas. Embora esses materiais tenham bom desempenho in vivo, existem aspectos que podem ser melhorados e a pesquisa que desenvolvi pode contribuir em um futuro próximo”, planeja.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O estudante brasileiro Clelton Santos, bolsista de pós-doutorado no exterior pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), participou de uma pesquisa na Irlanda, na área de bicombustíveis, que poderá causar impacto nas biorrefinarias. A equipe da qual Clelton fez parte publicou o estudo no jornal inglês Microbial Cell Factories, de grande prestígio na área científica.

    Durante a estadia na Irlanda, Clelton teve a oportunidade de trabalhar em um centro de excelência na área de bioquímica industrial e bioenergia, o que lhe permitiu desenvolver sua pesquisa usando enzimas recombinantes para melhorar a eficiência da degradação enzimática de biomassa, conforme ele explicou.

    Clelton Santos finalizou em maio deste ano o estágio pós-doutoral, que promoveu colaboração bilateral entre Brasil e Irlanda, por meio das Universidade de Campinas (Unicamp) e a National University of Ireland Galway (NUIG). “Meu pós-doutorado teve por objetivo buscar novas alternativas para melhorar a hidrólise enzimática de biomassa vegetal para a produção de bioetanol, com o uso de fungos”, explicou. Segundo ele, os fungos são excelentes produtores de enzimas (celulases) capazes de converter substratos celulósicos em açúcares livres, que por sua vez podem ser fermentados visando à geração de etanol. “O nosso estudo acrescenta novos conhecimentos à utilização de proteínas acessórias na degradação de biomassa vegetal”, explicou.

    Nesse sentido, o pesquisador destaca a elevação da qualidade da pesquisa e ciência brasileiras nos últimos anos. “O Brasil está passando por uma transição muito promissora, no que se refere à qualidade da pesquisa científica feita aqui em nosso país”, afirmou. “Diferente do que acontecia há poucos anos, atualmente já estamos executando projetos de pesquisa semelhantes aos que são realizados em universidades renomadas da Europa e Estados Unidos.

    Clelton considera a colaboração com grupos estrangeiros um fator extremamente importante para a consolidação de grupos de pesquisa fortes no Brasil. “O nosso trabalho, por exemplo, graças à colaboração com o grupo irlandês, adiciona novas informações com relação à produção e aplicação biotecnológica de proteínas recombinantes para a degradação de biomassa vegetal, nos permitindo vislumbrar novas abordagens e futuros projetos na área de biocombustíveis.”

    Clelton também posiciona a pesquisa no horizonte do conhecimento ligado à produção ambientalmente sustentável. “O Brasil, além de ser líder mundial na produção de etanol, tem se destacado no desenvolvimento de bioetanol de segunda geração, produzido a partir de biomassa residual da indústria de celulose, com especial atenção ao bagaço de cana-de-açúcar. Os nossos esforços se somam a outros grupos brasileiros, que têm trabalhado para que a indústria de biocombustíveis seja uma realidade certa no futuro do Brasil. O mundo pede um novo olhar sustentável com respeito ao meio ambiente e nós estamos tentando acrescentar nesse sentido.”

    Exterior – O bolsista define a possibilidade de viver fora do Brasil e realizar uma pesquisa em colaboração com um grupo no exterior como indescritível. “Você pode ler a respeito de uma cultura, pode conhecer a fundo a história de um povo, porém tudo é diferente quando você está lá vivendo o dia a dia com eles. Mais que acrescentar novas experiências à bagagem profissional, a experiência no exterior traz também profundas transformações pessoais”, comenta.

    Clelton também destaca o papel do fomento do Governo Federal em sua pesquisa. “A Capes teve um papel definitivo para que meu projeto de pós-doutoramento pudesse ser realizado na National University of Ireland Galway (NUIG). O referido projeto é também ligado a um projeto de biologia computacional coordenado pela professora Anete P. Souza, da Unicamp, também financiado pela Capes, que permitiu que meu projeto fosse inicialmente formulado e a colaboração com o grupo Irlandês fosse estabelecida. Sem o apoio da Capes nós não teríamos conseguido desenvolver com rapidez e sucesso tal projeto”, ressalta.

    Confira outras informações sobre o bolsista

    Acesse o estudo Production of a recombinant swollenin from Trichoderma harzianum in Escherichia coli and its potential synergistic role in biomass degradation.

    Saiba mais sobre o Programa de Pós-doutorado no Exterior

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes  

  • A bolsista Mariana Desireé Reale Batista, do programa Ciência sem Fronteiras, foi agraciada com o primeiro lugar no prêmio Dr. Jackie Rehkopf de excelência em escrita técnica pelo artigo Hybrid cellulose-inorganic reinforcement polypropylene composites: lightweight materials for automotive applications. O artigo tem coautoria do orientador da bolsista, Lawrence Drzal, e de pesquisadores do grupo de sustentabilidade e materiais emergentes da Ford, Alper Kiziltas e Deborah Mielewski.

    O artigo foi premiado pela Society of Plastics Engineers (SPE) na 17ª Automotive Composites Conference & Exhibition (ACCE), realizada de 6 a 8 de setembro de 2017, decorrente de um estágio realizado pela pesquisadora na Ford Motor Company.

    “O objetivo do projeto foi reduzir a quantidade de reforços inorgânicos usados nos componentes dos veículos, e substituí-los por fibras de celulose que possuem diversas vantagens, tais como baixo custo, baixa densidade e menor impacto ambiental”, explicou a pesquisadora, formada em engenharia mecatrônica pela Universidade Salvador (Unifacs), da Bahia.

    Segundo Mariana, bolsista de doutorado em ciência e engenharia de materiais na Michigan State University (MSU), nos Estados Unidos, o uso de fibras naturais na indústria automotiva é uma estratégia para produzir peças mais leves e, consequentemente, veículos mais econômicos e sustentáveis, estimando que uma redução de 10 % na massa de um veículo, represente um potencial de economia de combustível de 3% a 7%.

    A bolsista explica ainda que o artigo aborda o desenvolvimento de um material compósito híbrido formado pela combinação de celulose e reforços inorgânicos (fibras de vidro ou talco) em uma matriz polimérica de polipropileno.

    “A vantagem de combinar dois ou mais tipos de fibras em uma única matriz é que as propriedades de uma fibra complementam o que falta na outra. O interesse em utilizar fibras naturais é que, além de serem recursos provenientes de fonte renovável, elas também têm boas propriedades mecânicas e consomem menos energia durante o processamento. A pesquisa mostra que compósitos híbridos com uma concentração ideal de celulose é uma alternativa viável para reduzir o uso dos reforços inorgânicos em muitas aplicações automotivas.”

    Para a pesquisadora, a premiação foi um reconhecimento ao esforço e trabalho empreendidos. “Na posição de uma estudante internacional, me sinto orgulhosa de representar o Brasil no exterior e mostrar que o nosso país tem bons pesquisadores. Também me sinto privilegiada em desenvolver um projeto de pesquisa capaz de se tornar um produto real a ser implementado nos carros e que diminui o impacto ambiental e beneficia a sociedade”, disse.

    Experiência – Mariana conta que participar do Ciência sem Fronteiras lhe proporcionou conhecer outras culturas, participar de congressos e interagir com pesquisadores renomados em sua área de estudo. “Sou grata ao programa Ciência sem Fronteiras por ter me dado a oportunidade de estudar fora e, portanto, busco aprender o máximo para adquirir mais conhecimento e experiência para levar para o Brasil. Vale ressaltar que o programa tem a consciência de que é preciso investir no futuro do nosso país e que a educação tem um papel importante neste processo”, acrescentou a bolsista.

    A pesquisadora cita como um de seus planos para o futuro o desenvolvimento de materiais compósitos que contribuam para o avanço da sustentabilidade global. “Sempre me preocupei em pesquisar recursos renováveis e fibras naturais para valorizar as riquezas naturais abundantes no nosso país. Os benefícios vão além da melhoria das propriedades mecânicas de materiais compósitos, já que o cultivo das plantas das quais são extraídas estas fibras promovem a geração de mais emprego, o que mostra o seu aspecto social e econômico. Pretendo ainda compartilhar minhas experiências e transmitir o conhecimento que adquiri no exterior para motivar as pessoas a acreditarem que todos nós somos capazes de contribuir com algo para o crescimento do nosso país”, disse.

    Assessoria de Comunicação Social (com informações da Capes)

  • Vitor Lima Lobo, 20 anos, é o milionésimo estudante a conquistar uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni). Ele entrou no curso de medicina da Universidade Católica de Brasília. O registro de 1 milhão de bolsistas foi alcançado no processo seletivo que está em curso.

    Ainda surpreso e feliz com a conquista, o estudante, que nasceu e reside em Goiânia, considera que os médicos no país devem mudar um pouco. “Não se pode tratar o paciente como um número, dar uma receita sem olhar na cara. O médico precisa ouvir, ser mais humano”, diz.

    Filho único de Manoelita de Fátima, servidora pública aposentada pelo Estado de Goiás, Vitor não conhece o pai. Bolsista, o estudante fez todo o ensino médio em escola privada e depois conseguiu bolsa para fazer cursinho preparatório para vestibular e para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    Nesta segunda-feira, 23, ele está em Brasília para participar da solenidade promovida pela presidenta Dilma Rousseff para celebrar a milionésima bolsa do ProUni. É também a segunda vez que o estudante vem a Brasília, cidade onde vai morar a partir de agora.

    Com boa pontuação no Enem 2011, Vitor garantiu a vaga na Católica de Brasília e já fez a matrícula. As aulas começam em 6 de fevereiro. Além da bolsa integral do ProUni, o estudante tem direito à bolsa permanência de R$ 360,00 mensais para custeio próprio. Todo bolsista integral do ProUni matriculado em curso presencial com, no mínimo, seis semestres, e com carga horária média ou superior a seis horas por dia, pode requerer a bolsa permanência.

    Persistência – Antes do resultado, que Vitor Lobo considera uma vitória da persistência, ele fez diversas tentativas de ingresso no curso de medicina, e para testar seus conhecimentos fez vestibulares também em outras áreas. Em 2010 e 2011, prestou vestibulares na Universidade Federal de Goiás (UFG) e não passou. Em 2011 fez vestibular para direito na Universidade de Brasília (UnB) e passou, mas não fez a matrícula e decidiu continuar estudando para medicina.

    No final de 2011, verificando as possibilidades na área das engenharias e cansado de fazer cursinho, Vitor tomou a decisão de tentar pela última vez uma vaga em medicina, desta vez usando a nota do Enem. Também com a nota do Enem, se inscreveu no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para engenharia civil na Universidade Federal de Tocantins (UFT), e ainda prestou vestibulares para engenharia no UnB e na UFG.  Antes de saber que tinha conquistado a vaga na Universidade Católica de Brasília, foi selecionado para engenharia civil na UFT. Na UnB e na UFG ainda não tem resultado.

    ProUni
    – Criado em 2004, o ProUni concedeu as primeiras bolsas de estudos integrais e parciais de 50% do valor da mensalidade no início de 2005. De 2005, ao primeiro processo seletivo de 2012, o programa colocou em cursos de graduação em instituições privadas de ensino superior 1 milhão de estudantes.

    Ionice Lorenzoni


    Confira
    a página eletrônica do ProUni.
  • Estudantes selecionados pelo ProUni começam a vencer em Salamanca. (Foto: Letícia Trancredi)Os dez estudantes brasileiros selecionados pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) internacional, em março, para fazer a graduação na Universidade de Salamanca, na Espanha, foram aprovados nos exames de proficiência em língua espanhola e na prova específica. Um estudante alcançou nota 9,67 pontos, numa escala até dez, e a nota mínima foi 6,7 pontos.

    Na avaliação do assessor internacional do Ministério da Educação, Leonardo Rosa, o desempenho dos estudantes foi muito bom. Eles fizeram um curso intensivo de espanhol, com professor da Universidade de Salamanca, em Brasília, em março, e mais dois meses na própria instituição. Além da língua espanhola, os bolsistas estudaram filosofia e participaram de atividades de integração em Salamanca. As provas de proficiência e específica foram em 31 de maio.

    Aprovados, explica o assessor internacional do MEC, os estudantes ingressam nos cursos no início de setembro. Dois estudantes pediram à instituição e conseguiram trocar os cursos. Thiara Gomes da Silva Lima estava inscrita para engenharia civil e passou para a engenharia química. Tâmira Gressoni trocou comunicação social por comunicação audiovisual. Segundo Leonardo Rosa, as trocas foram feitas entre a instituição e os alunos; o MEC não participou das mudanças.

    Os dez estudantes integram a primeira turma do ProUni internacional. A possibilidade de estudar em Salamanca foi criada por uma parceria firmada em janeiro deste ano entre o MEC e aquela instituição. Pelo acordo, de 2010 a 2013, serão enviados 40 alunos brasileiros para cursos de graduação em Salamanca, sendo dez por ano.

    A seleção do Brasil é feita pelas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), entre alunos que pleiteiam bolsas do ProUni. São alunos de escolas públicas e de baixa renda. Para estudar na Espanha, os estudantes recebem bolsa permanência paga pelo banco Santander no valor de até 11,8 mil euros por ano, o que equivale a R$ 30 mil. O recurso é para custear hospedagem, alimentação e um deslocamento da Espanha para o Brasil e retorno, no recesso escolar de fim de ano.

    Universidade– Criada em 1218, a Universidade de Salamanca é a mais antiga instituição de ensino superior da Espanha e uma das mais antigas da Europa. Tem hoje cerca de 30 mil alunos de diversas partes da Espanha, de países de língua espanhola e de outras nacionalidades, em cursos de graduação e pós-graduação. Conheça a instituição.

    Ionice Lorenzoni

    Saiba quem são os estudantes brasileiros em Salamanca

  • Um grupo de 230 bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) estará em Brasília nesta quarta-feira, 30, e quinta, 1º de julho, para participar do seminário Perspectivas Profissionais na Área da Saúde.

    O encontro, que terá a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na solenidade de abertura, reunirá estudantes concluintes de cursos de medicina, que terão a oportunidade de debater com representantes dos ministérios da Educação e da Saúde as possibilidades de atuação profissional.

    Entre os temas abordados estão a formação ética do profissional da saúde, as especialidades ligadas à saúde da família e comunidade e as políticas de formação e atuação do médico no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

    O Programa Universidade para Todos (ProUni) foi criado em 2005 e já beneficiou 704 mil estudantes com bolsas de estudo parciais e integrais. Desse total, 4,4 mil são bolsistas de medicina.

    Participam do programa estudantes que tenham cursado o ensino médio em escola pública ou em escola particular na condição de bolsista integral e tenham renda familiar per capita de até três salários mínimos.

    O encontro será aberto às 15h, com a presença dos ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Saúde, José Gomes Temporão.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Ao participar da abertura do 8º Encontro Nacional da Indústria (Enai 2013), promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a presidenta da República, Dilma Rousseff, citou os avanços alcançados pelo país nas últimas décadas e destacou as parcerias bem-sucedidas com o setor privado, entre elas o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O evento foi aberto nesta quarta-feira, 11, em Brasília.

    Neste ano, o Pronatec alcançou mais de 5,4 milhões de matrículas. “Trabalhador mais produtivo e com maior capacidade de inovar tem mais condições de melhorar sua vida e de sua família”, afirmou Dilma, citando também o programa Ciência sem Fronteiras, que concede bolsas para complementação de cursos no exterior.

    Os bolsistas do Ciência sem Fronteiras farão estágios em multinacionais norte-americanas, segundo um memorando de entendimentos assinado pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o presidente da CNI, Robson Andrade, e o presidente da US Chamber, a câmara de comércio norte-americana, Tom Donohue. Andrade apontou a educação como principal fator de mudança da realidade brasileira.

    A partir da assinatura do documento, CNI e US Chamber vão criar um banco de dados com as empresas interessadas em receber estagiários brasileiros e o MEC dará um selo de qualidade para os melhores programas de estágio durante 2014. Os Estados Unidos concentram a maior parte dos bolsistas do Ciência Sem Fronteiras no mundo, com 5.368 mil estudantes de graduação e pós-graduação.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Bolsistas e tutores do Programa de Educação Tutorial (PET) terão o pagamento efetuado diretamente em conta pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Dessa forma, é atendida uma antiga reivindicação de alunos e professores. Antes da Resolução nº 13, de 3 de abril de 2009, eles recebiam das universidades, algumas vezes, com atraso.


    O PET conta com 400 grupos em instituições de educação superior públicas e privadas de todo o país. São 4.274 alunos bolsistas e 400 tutores, um para cada grupo de pesquisa. A cada ano, o programa lança um edital com 30 vagas. De acordo com o coordenador do programa, Edson Cáceres, os trabalhos de alunos e professores integram ensino, pesquisa e extensão e buscam aprimorar a formação de profissionais em uma perspectiva cidadã.


    Inicialmente, até quatro alunos podem compor o grupo de pesquisa. A cada ano, no limite de três anos, o grupo pode receber mais quatro bolsistas até o número máximo de 12. “Não há limite de tempo para as atividades de cada grupo. Há um processo de avaliação do trabalho a cada dois anos. Caso a qualidade seja mantida, o grupo continua a trabalhar”, explicou Cáceres. Os alunos recebem bolsa de R$ 300 e os tutores, de R$ 1.394.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

  •  Bolsistas formandos em medicina participam de seminário sobre saúdeOs primeiros bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) no curso de medicina se formam este ano. Nesta quarta-feira, 30, os 230 estudantes tiveram um encontro com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante abertura do seminário Perspectivas Profissionais na Área da Saúde, em Brasília.

    “Antigamente, só conseguia ser médico quem era filho de rico. Hoje, a realidade é outra”, disse Lula. Na visão do presidente, os jovens de classe média baixa não conseguiam chegar à universidade não apenas por falta de dinheiro, mas também por falta de oportunidade. “Para mudar esse quadro, aumentamos as vagas em universidades federais e escolas de educação profissional e criamos programas como o ProUni.”

    O ministro da Educação, Fernando Haddad, informou que os dados preliminares do censo da educação superior referentes a 2009 mostram que o número de vagas em universidades federais dobrou em relação a 2002. Hoje, há cerca de 230 mil vagas, segundo o ministro. “Um país só pode se declarar desenvolvido quando oferece a todos a oportunidade de dar um passo a mais”, ressaltou.

    Haddad também destacou que o ProUni oferece aproximadamente 150 mil bolsas por ano. “E os bolsistas provaram que mérito e renda são completamente distintos”, afirmou, ao relatar que o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) mostra desempenho acadêmico igual ou superior entre bolsistas do ProUni e não bolsistas.

    O ProUni foi criado em 2005 e já beneficiou 704 mil estudantes com bolsas de estudo parciais e integrais. Desse total, 4,4 mil são bolsistas de medicina. Participam do programa estudantes que tenham cursado o ensino médio em escola pública ou em escola particular na condição de bolsista integral e tenham renda familiar per capita de até três salários mínimos.

    O seminário segue nesta quinta-feira, 1º, com debates entre os estudantes e representantes dos ministérios da Educação e da Saúde sobre as possibilidades de atuação profissional. Entre os temas abordados estão a formação ética do profissional da saúde, as especialidades ligadas à saúde da família e comunidade e as políticas de formação e atuação do médico no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

    “Até agora, o esforço de vocês se concentrou nos estudos. A partir da formatura, vai se voltar para o modo de exercer a profissão e os desafios do mercado de trabalho”, disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, aos alunos presentes ao encontro. Temporão destacou cinco transformações, pelas quais o país passa atualmente, que influenciam diretamente o exercício da profissão: o envelhecimento da maior parte da população, o aumento no número de mortes, a mudança de hábitos alimentares, as novas tecnologias na área da saúde e a consciência da população sobre o direito à saúde. 

    Assessoria de Comunicação Social

    Conheça a distribuição dos bolsistas de medicina por estado.

  • Políticas públicas do governo federal permitem a cerca de 3 milhões de estudantes iniciar a graduação, todos os anos (foto: Fabiana Carvalho/MEC – 5/9/11)O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) abre a muitos brasileiros a oportunidade de chegar à educação superior. Desde que o governo federal passou a adotar as notas do exame como acesso a programas que levam à graduação, cresceu significativamente no país o número de pessoas nas universidades, tornando realidade o que era apenas sonho.

    Em dez anos, mais de um milhão de vagas na educação superior foram criadas, tanto em instituições públicas quanto nas particulares, conforme dados do último Censo da Educação Superior. Hoje, no Brasil, quase 3 milhões de estudantes dão início à graduação, todos os anos.

    É o caso de Luís Felipe Gomes, que vê no Enem a possibilidade de conquistar vaga no curso de medicina. “Atualmente, quase todas as universidades públicas estão aderindo ao Enem, pelo menos parcialmente, em diferentes estados”, salientou Luís Felipe. “Então, poder escolher a localização da faculdade que eu quero é muito importante.”

    Para o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Chico Soares, o Enem cria um amplo conjunto de oportunidades para os estudantes. “A primeira e mais importante é a oportunidade de acesso à educação superior”, disse. “São 115 universidades públicas e um número muito maior de instituições particulares que usam o Enem em seu processo de seleção.”

    Soares afirma que o Enem fortalece e democratiza as políticas de inclusão adotadas pelo governo federal, como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Essas políticas contribuem para que mais pessoas cheguem à graduação. “O Enem também dá acesso ao ProUni, que oferece aos estudantes bolsas em universidades particulares, ao Fies, que é o financiamento estudantil, e a programas como o Ciência sem Fronteiras”, afirmou.

    O programa Ciência sem Fronteiras tem levado milhares de estudantes brasileiros a mais de 40 países parceiros. Um dos pré-requisitos de seleção do programa é uma boa nota no Enem.

    Com o resultado do exame, os participantes também podem tentar vagas no Programa de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec), que classifica estudantes para cursos profissionalizantes. É possível ainda obter a certificação de conclusão do ensino médio para os maiores de 18 anos.

    Provas — Este ano, cerca de 7,7 milhões de pessoas inscreveram-se no exame, que será realizado nos dias 24 e 25 próximos. Serão aplicadas quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha, e uma prova de redação. No sábado, 24, serão realizadas as de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias, com duração de 4 horas e 30 minutos, contadas a partir da autorização do aplicador. No domingo, 25, será a vez de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias, com duração de 5 horas e 30 minutos.

    Considerado, sempre, o horário oficial de Brasília, a aplicação das provas começará às 13h30. Os candidatos terão acesso aos locais de prova a partir das 12h. Os portões serão fechados às 13h, em todas as unidades da Federação. Os candidatos devem verificar as diferenças resultantes do horário de verão, que então estará em vigor. Ou seja, dos horários locais em relação ao da capital federal. Este ano, o horário de verão começará à zero hora do dia 18 próximo.

    Diferente dos anos anteriores, o cartão de confirmação do Enem terá formato digital. Com isso, os participantes devem buscar o acesso ao sistema de inscrição do exame pela internet — nas edições anteriores, o comprovante era enviado pelos Correios.

    Os inscritos no exame deste ano têm acesso ao cartão de confirmação na Página do Participante. É necessário informar CPF e senha para visualizar e imprimir o documento. Quem esqueceu a senha pode recuperá-la na mesma página. Basta informar o CPF e a data de nascimento. Uma nova senha será encaminhada por e-mail ou mensagem no telefone celular (SMS).

    Mais informações no Balanço de inscrições e na página do exame na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia também sobre o Enem de 2015: 
    •  Exame evolui desde a criação, há 17 anos, e amplia oportunidades na educação superior 
    •  Professores orientam candidatos a manter ritmo forte de estudos para obter bom desempenho 
    •  Na redação, é importante saber ser crítico diante da realidade 
    •  Edição deste ano tem mudanças no horário de início das provas 
    •  Refazer provas de edições anteriores ajuda a conhecer o exame e a controlar o nervosismo 
    •  Inscrições dos privados de liberdade começam no dia 1º
    •  Na preparação do candidato, família precisa dar apoio e evitar cobranças e pressão
    •  Administrar o tempo de prova é desafio que participantes do exame têm de saber superar
    Participantes já têm acesso ao cartão de confirmação do exame
    • Número de acessos ao cartão de confirmação supera 2,6 milhões
    A segunda maior prova de acesso ao ensino superior do mundo

    Ouça

    Assista

  • Depois do terremoto que matou mais de 200 mil pessoas, em janeiro, o Haiti começa a fase de reconstrução, com ajuda brasileira. Em fevereiro, foi firmado pelos governos do Brasil e do país centro-americano, em Porto Príncipe, memorando de cooperação para a reconstrução e o fortalecimento do sistema de educação superior haitiano.

    O documento deixa claro que a educação é um direito fundamental e que a universalização do ensino superior é uma das bases para impulsionar o desenvolvimento. Está prevista a cooperação acadêmica nas modalidades de graduação, graduação-sanduíche — parte do curso é concluída em outro país por meio de convênios entre instituições de educação superior —, pós-graduação plena e pós-graduação-sanduíche.

    Ainda de acordo com o memorando, haverá oferta de bolsas de mestrado e doutorado do programa PEC-PG para estudantes haitianos no Brasil e cursos de português em universidades brasileiras, com a concessão de recursos de custeio. Também serão estabelecidos programas acadêmicos de curta duração para que professores e pesquisadores brasileiros possam ministrar cursos e seminários no Haiti.

    De acordo com o memorando, a execução da parte brasileira do acordo caberá à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), à Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação e ao Ministério das Relações Exteriores.

    Assessoria de Imprensa da Capes
  • Guilherme Pera, do Portal MEC

    O Brasil atingiu no primeiro semestre de 2019 o segundo melhor nível em 30 anos no indicador que mede o impacto da pesquisa científica. O País atingiu já em junho a marca de 0,89. A maior foi verificada em 2016 — 0,92, número referente ao ano inteiro.

    Ainda assim, os números continuam a mostrar que o Brasil tem muito a avançar. A média mundial é 1, ou seja, nessas três décadas o País esteve abaixo. É para chegar a esse patamar que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), tem focado em pesquisas com impacto científico. Também por isso o MEC propõe pautas como o Future-se, com maior autonomia financeira a universidades e institutos federais e premiações para pesquisas relevantes e boas ações de gestão nas instituições.

    O País atingiu o resultado atual em um momento em que se faz necessário contingenciar recursos das mais diversas pastas do governo federal. Entre elas, o Ministério da Educação (MEC).

    A gestão tem sido feita de forma a priorizar partes do orçamento e o que de fato funciona. “A expectativa é que o índice aumente, pois temos políticas voltadas para o que de fato tem impacto científico”, afirma o ministro da Educação, Abraham Weintraub.

    Os números são da Web of Science, base de dados administrada pela organização Clarivate Analytics utilizada pela comunidade acadêmica. Referência mundial, a plataforma integra uma série de informações sobre a relevância das pesquisas produzidas, como as citações e a qualidade dos estudos, e permite a comparação entre vários países.

    O presidente da Capes, Anderson Correia, observa: “O resultado indica que as políticas implementadas pela Capes no sentido de promover melhorias na avaliação e na racionalização do financiamento estão surtindo resultado”.

  • Paris– Os ministérios da Educação do Brasil e da África do Sul assinaram nesta segunda-feira, 6, um acordo de cooperação internacional na área da educação superior. Além de apoiar o ensino universitário e prever a promoção conjunta de eventos científicos e técnicos, o acordo contempla o intercâmbio de materiais educacionais e de pesquisa, além de incentivar a mobilidade acadêmica e estudantil entre instituições de ensino superior, institutos de pesquisa e escolas técnicas.


    Outro foco do acordo é o acesso ao ensino superior. Por isso, prevê a organização de missões de trabalho, de estudo e visitas técnicas também para instituições vinculadas ao ensino médio e fundamental dos dois países. Ainda no ensino superior, deve haver cooperação em estudos sobre raça, identidade e cidadania, desenvolvimento econômico, energias renováveis, sociedade civil e democracia, ciências agrárias e engenharias.


    Para promover a mobilidade, além de projetos conjuntos de pesquisa, os dois países devem promover a implantação de programas de intercâmbio acadêmico, com a concessão de bolsas, tanto a brasileiros na África do Sul quanto a sul-africanos no Brasil para professores e alunos de doutorado e pós-doutorado. Ainda nessa área, a cooperação assinada nesta segunda-feira também prevê a criação de um programa de fomento a publicações científicas associadas entre representantes dos dois países.


    Na área educacional pré-universitária serão desenvolvidas ações com a troca de experiências de inclusão social com alfabetização educação de jovens e adultos, e inclusão de alunos com deficiência. Quanto às tecnologias educacionais, Brasil e África do Sul têm aberto um canal para parcerias no ensino a distância, e em tecnologias de informação e comunicação aplicadas à educação, além de cooperações interinstitucionais na área de avaliação, sistemas de estatísticas e indicadores educacionais.


    Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, as equipes dos ministérios da Educação dos dois países trabalham há tempos na construção de um acordo para incrementar a cooperação entre os dois países. “Brasil e África do Sul têm uma grande similaridade de pensamento, oportunidades e desafios. Esperávamos há tempos a formatação de um acordo sólido.”


    Unilab – Ainda na tarde desta segunda, uma outra iniciativa do governo federal brasileiro voltada para a África foi apresentada aos participantes da Conferência Mundial da Educação Superior, que teve início no domingo, 5, em Paris. Paulo Speller, presidente da comissão de implantação da Universidade Federal de Integração Luso-Afro-Brasileira, apresentou o projeto da Unilab aos participantes da mesa-redonda “Promovendo a excelência para acelerar o desenvolvimento da África: no caminho de uma educação superior e da pesquisa africanas.”


    Segundo Speller, os participantes da mesa – dentre eles o diretor-geral da Unesco, Koïchiro Matsuura, o primeiro-ministro da Namíbia, Nahas Angula, e Zeinab El Bakri, vice-presidente do Áfrican Development Bank – ficaram bastante animados e interessados em saber mais detalhes da iniciativa do governo brasileiro. Para o ministro Fernando Haddad, o grande destaque da Unilab é que a unidade da instituição não será ideológica, será a língua portuguesa. Paulo Speller afirmou que o primeiro relatório da implantação da Unilab será entregue ao Ministério da Educação – já com o projeto político-pedagógico da instituição – no final deste mês. O projeto de lei que cria a Unilab aguarda ainda aprovação do Congresso Nacional. A sede da universidade será em Redenção, no Ceará.

    Luciana Yonekawa

  • O secretário executivo do MEC, José Henrique Paim (no centro, ao fundo), participa de cerimônia que celebrou acordos educacionais entre o Brasil e a Áustria (Foto: João Neto) Foi assinado nesta segunda-feira, 11, em Brasília, o Acordo-Quadro de Cooperação nos Domínios da Educação e da Educação Superior entre Brasil e Áustria. O acordo intensifica a interação entre os dois países nas áreas de educação e ciência. Estiveram presentes o secretário-executivo do Ministério da Educação, José Henrique Paim, e o ministro federal da Ciência e Pesquisa da Áustria, Karlheinz Töchterle, além de representantes brasileiros e austríacos das agências de fomento a pesquisa e de universidades.

    Com o acordo, Brasil e Áustria vão estimular a cooperação direta entre universidades e instituições científicas, que inclui intercâmbios de estudantes e pesquisadores e programas de mobilidade, como o Ciência sem Fronteiras. Também serão incentivadas a cooperação no âmbito da educação, educação profissional e de adultos.

    Paim lembrou que as universidades austríacas têm forte tradição em receber estudantes e professores. “O Ciência sem Fronteiras é o programa que vai fazer o Brasil avançar na internacionalização de suas universidades”, disse.

    Durante a solenidade, também foram assinados acordos entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Agência Austríaca de Cooperação Internacional em Educação e Pesquisa (ÖAD). Os documentos tratam da cooperação acadêmica entre as duas agências, a concessão de 650 bolsas de graduação sanduíche na Áustria por meio do Ciência sem Fronteiras nos próximos 3 anos e o termo de adesão de instituições austríacas para alocação de estudantes de pós-graduação.

    Diego Rocha


    Ouça discurso do secretário executivo José Henrique Paim


  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), discute com representantes do College Board dos Estados Unidos as oportunidades de intercâmbio de estudantes entre os dois países. Entre outras atividades, o College Board realiza o Scholastic Assessment Test (Sat), exame que avalia competências para o ingresso na vida acadêmica. Assim como o Enem, um dos objetivos do SAT é oferecer as mesmas oportunidades de acesso a alunos de todas as origens.

    Tendo como tema o acesso ao ensino superior no Brasil e nos Estados Unidos – o Enem e o Sat – o encontro busca intercâmbio de experiências e de práticas. O College Board é uma associação criada em 1900 e integrada por 6 mil instituições americanas com o objetivo de ampliar o processo de admissão de estudantes ao ensino superior.

    O contato entre o Inep e o College Board começou em abril de 2012, quando o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, se reuniu, em Washington, com representantes da entidade norte-americana, durante o seminário Brazil-US Partnership for the 21st Century (Parceria Brasil-EUA para o Século 21), promovido pela câmara de comércio americana, como parte da agenda da presidenta Dilma Rousseff no país.

    Realizado em mais de 170 países e aceito por praticamente todas as universidades norte-americanas, o SAT ajuda estudantes de todo o mundo em seu sonho de estudar no exterior. O SAT é feito de questões de múltipla escolha – leitura crítica e matemática – e uma redação. Cada seção tem uma escala de pontuação de 200 a 800. O exame foi aplicado pela primeira vez em 1926; hoje, o teste tem sete edições ao ano.

    A diretora executiva do College Board, Judith Hegedus, está em Brasília acompanhada do diretor do SAT, Steve Kotten, e da diretora internacional Julie Linn. Também estão presentes ao evento os presidentes do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub), Ricardo Motta, da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Carlos Maneschy; da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), Gabriel Mário Rodrigues; o vice-presidente da Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc), Marcelo Ferreira Lourenço, e o representante da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem), Carlos Alberto P. da Silva.

    Assessoria de Imprensa do Inep
Fim do conteúdo da página