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  • Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que pretendem estudar fora do Brasil podem ingressar no Instituto Politécnico de Barcelos (IPCA), em Portugal. Na segunda-feira, 9, em Brasília, foi firmado convênio com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para adoção dos resultados do exame na seleção de estudantes interessados nos cursos de educação superior oferecidos pela instituição lusa.

    O IPCA é a sétima instituição daquele país a manter acordo com o Inep para aproveitamento dos resultados do Enem. Para o presidente do instituto, João Baptista da Costa Carvalho, a presença de estudantes brasileiros contribui com a experiência multicultural. “O Enem traz estudantes com vastos conhecimentos e cultura para compartilhar com jovens de vários países”, explica.

    O presidente do Inep, Chico Soares, considera a iniciativa mais uma oportunidade de os estudantes brasileiros usufruírem dos acordos educacionais entre as instituições da União Europeia.

    Localizado na cidade de Barcelos, norte de Portugal, o IPCA [Instituto Politécnico do Cávado e Ave] reúne cursos que vão desde gestão de atividades turísticas a licenciatura em engenharia em desenvolvimento de jogos digitais. O investimento anual é de 1.750 euros [R$ 7.120], que podem ser divididos em até dez vezes. A hospedagem em alojamento do IPCA sai por cem euros [R$ 407] ao mês. O valor da refeição oferecida pelo instituto é 2,4 euros [R$ 9,76].

    Desde 2014, o Inep tem acordo firmado com as universidades portuguesas de Coimbra e Algarve para aproveitamento dos resultados do exame. Também já fecharam acordos com o Inep os institutos politécnicos de Portalegre (IPP), do Porto (IPP), de Leiria (IPL) e de Beja (IPBeja).

    Mais informações sobre o processo seletivo na página do IPCA na internet.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O Instituto Politécnico de Beja (IPBeja), em Portugal, mantém inscrições abertas para os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O prazo vai até 29 de abril.

    Desde julho de 2014, a instituição portuguesa tem acordo firmado com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para o aproveitamento dos resultados do exame como forma de ingresso. O IPBeja também aceita candidaturas dos participantes do Enem das edições de 2013, 2014 e 2015 que tenham diploma do ensino médio. A nota mínima para ingresso dos brasileiros é de 475 pontos.

    O processo seletivo do instituto reserva 102 vagas para estudantes de outros países. Os selecionados pagam 1,1 mil euros e podem concorrer a desconto na hospedagem residencial do campus, de até 150 euros por mês. 

    Os resultados do processo seletivo serão divulgados em 13 de maio próximo. As matrículas serão feitas no período de 16 a 20 do mesmo mês.

    O IPBeja é uma instituição de ensino superior especializada em áreas pouco exploradas pelo Brasil, como viticultura e enologia, olivicultura e agropecuária mediterrânea. São oferecidas 16 graduações, distribuídas nas áreas de educação, saúde, agricultura e tecnologia.

    Os cursos disponíveis são os de agronomia, ciência e tecnologia dos alimentos, engenharia do ambiente, artes plásticas e multimédia, desporto, educação básica, educação e comunicação multimédia, serviço social, enfermagem, terapia ocupacional, engenharia informática, gestão de empresas, gestão de empresas (pós-laboral), solicitadoria, solicitadoria (ensino a distância) e turismo.

    Todas as informações sobre as licenciaturas constam do edital do IPBeja. As inscrições podem ser feitas na página do instituto na internet. 

    Assessoria de Comunicação Social


  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, participou, na manhã desta sexta-feira, 10, da cerimônia de inauguração das novas instalações do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP). A obra do prédio da Divisão de Ciências Fundamentais contou com R$ 53,4 milhões de investimentos do Ministério da Educação.

    Na avaliação de Mendonça Filho, a inauguração desse novo espaço marca um momento importante para toda a comunidade acadêmica do ITA e tem um significado que vai além das fronteiras da própria instituição. “É algo que reforça o prestígio de uma instituição que tem o seu reconhecimento no país e até internacionalmente”, afirmou o ministro. “O ITA orgulha cada um dos brasileiros e merece atenção por parte do MEC. Os cerca de R$ 54 milhões investidos se traduzirão em um retorno efetivo e importante para a nossa sociedade.”

    O ministro lembrou que o Brasil destina cerca de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, o que coloca o país entre os que mais investem nessa área no mundo. “Não é só investir em educação, mas investir com qualidade, com efetividade, fazendo com que a educação chegue na ponta e que transforme a realidade de vida das crianças e jovens do nosso país”, destacou. 

    Na avaliação do reitor do ITA, Anderson Ribeiro Correia, a inauguração do prédio da Divisão de Ciências Fundamentais celebra um dos principais pilares de sustentação do modelo acadêmico da instituição. “O impacto que nós exercemos na sociedade, por meio da formação de recursos humanos especializados e seus resultados diretos, não ocorre por acaso, mas é ancorado em um modelo de hélice tripla inteligentemente concebido e aperfeiçoado ao longo de sua história”, afirmou o reitor.

    Para o diretor-geral do ITA, Carlos Augusto Oliveira, o Brasil dá sinais de recuperação e precisa investir em tecnologia. “O país precisa desses profissionais que aqui produzimos. Mas isso demanda tempo, pois existe o tempo de formação, de pós-formação e de maturação para eles se inserirem no mercado de trabalho, a fim de que possam apresentar os resultados no nível que o Brasil necessita”, explicou o diretor-geral.        

    As novas instalações, que ocupam uma área de 16 mil metros quadrados do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, receberam investimento de R$ 53,4 milhões do MEC (Foto: André Nery/MEC)

    Estrutura – A estrutura do novo prédio, em uma área de 16 mil metros quadrados, conta com salas de aula, laboratórios e salas de espaços múltiplos – equipadas para atender a diversas funcionalidades –, além de sala para os professores. A edificação foi projetada com soluções sustentáveis e concebida de modo a manter o alinhamento com as primeiras construções, elaboradas, ainda na década de 1940, por Oscar Niemeyer.

    O local atenderá a todos os alunos do ITA. As instalações vão abrigar o curso de ciências fundamentais do instituto, destinado aos estudantes dos dois primeiros anos de graduação em engenharia, totalizando 480 alunos, além de aproximadamente 200 alunos de pós-graduação.

    Em março de 2018, o ITA abrirá 60 vagas de concurso para professor permanente, profissional que vai atuar nas áreas de toda a instituição. A meta é destinar 27% dessas vagas para a divisão de ciências fundamentais, que já conta com mais de 1,2 mil mestres e doutores se candidatando.

    O MEC, por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu), formalizou termo para direcionar recursos para a obra em 2014. Do total destinado, R$ 14,4 milhões foram descentralizados no último ano. A obra teve início em 2015.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Há oferta de vagas pelo Sisu em 23 institutos federais e dois centros de educação federal e tecnológica (foto: arquivo Setec)Os 23 institutos federais de educação, ciência e tecnologia que participam da atual edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) oferecem 6.090 vagas de graduação, distribuídas em cursos de licenciatura, bacharelado e tecnológico. Esses institutos têm vagas em campi em cerca de cem municípios, principalmente em cidades do interior, cobrindo 19 das 27 unidades da Federação.

    Já os dois centros federais de educação tecnológica (Cefet) que participam desta etapa do Sisu oferecem 639 vagas. O Cefet Celso Sukow da Fonseca, do Rio de Janeiro, e o de Minas Gerais, com sede em Belo Horizonte, abrem vagas em nove municípios. Dos 27 cursos nos dois Cefets, 18 são de engenharias.

    No Cefet Celso Sukow, por exemplo, estão abertas vagas para cursos de engenharia civil, controle e automação, telecomunicações, eletrônica, elétrica e mecânica, distribuídos no campus Maracanã e nas unidades de Nova Iguaçu e Itaguí.

    No conjunto, o Sistema de Seleção Unificada do segundo semestre deste ano abre 26.336 vagas, distribuídas entre 19 universidades federais, 23 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, quatro universidades estaduais e dois centros de educação federal e tecnológica (Cefet).

    As inscrições podem ser feitas, pela internet, até o próximo domingo, 19. Para concorrer, o estudante precisa ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010. Todas as informações para a inscrição estão na página eletrônica do Sisu.

    Ionice Lorenzoni


    Leia também: Pequenos e médios municípios abrem vagas por todo o país

  • Em seis estados de quatro regiões, apenas institutos federais de educação, ciência e tecnologia oferecem vagas em cursos de graduação na primeira edição de 2012 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação.

    Na região Norte, a oferta é de 416 vagas nos institutos federais do Acre (240), Amapá (160) e Rondônia (16); no Nordeste, de 145 no instituto de Sergipe; no Sudeste, de 850 no do Espírito Santo; no Sul, 650 nos institutos de Santa Catarina e Catarinense.

    Ainda na região Norte, há oferta de vagas também nas universidades federais do Pará (90) e de Roraima (209). Mas é superada pela dos institutos. O do Pará, com 905 vagas; o de Roraima, com 210.

    Nos 26 estados da Federação, institutos federais e estaduais oferecem 20.071 vagas em cursos tecnológicos, de licenciatura e de bacharelado. Apenas o instituto federal de Brasília não abre vagas nesta edição do Sisu.

    Agenda — Os candidatos a vagas na educação superior por meio do Sisu podem consultar, pela internet, a relação das instituições de ensino que aderiram ao sistema para o processo seletivo do primeiro semestre de 2012, cursos que oferecem e número de vagas. Está à disposição um roteiro para orientar o processo de inscrição, que estará aberto de 7 a 12 de janeiro próximo.

    O Sisu selecionará os candidatos por meio da nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011.

    Ionice Lorenzoni


    Leia também:

    Oferta supera as 8 mil vagas em 13 instituições estaduais

    Nordeste lidera ranking das regiões na oferta de vagas
  • Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Pará oferecem vagas em cursos de graduação pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação. As inscrições no Sisu serão abertas no dia 19 próximo e vão até o dia 22. Podem concorrer às vagas candidatos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2014.

    O Instituto Federal de São Paulo (IFSP) abre 3.320 vagas em 26 campi. Para orientar os candidatos, a página do instituto na internet contém o edital, a tabela dos cursos, turnos, duração e número de vagas em cada unidade de ensino. O curso de análise e desenvolvimento de sistemas, com duração de seis semestres, por exemplo, é oferecido em 18 unidades e soma, no conjunto, 760 vagas. Há também vagas para graduação em engenharia civil, engenharia mecânica e engenharia de controle e automação e em diversas licenciaturas, entre outras áreas do conhecimento.

    O Instituto Federal do Pará (IFPA) abre 955 vagas em sete unidades para ingresso neste primeiro semestre. São 21 cursos, entre licenciaturas e bacharelados. As licenciaturas somam 240 vagas em geografia, letras, matemática, pedagogia, química e física. Para saneamento ambiental, o instituto tem vagas nos campi de Belém (30 vagas), Itaituba (40) e Tucuruí (40). No portal do IFPA, o candidato pode consultar a tabela dos cursos, turnos, vagas e o número de semestres de duração de cada curso.

    No Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) a oferta é de 595 vagas em sete unidades. Entre os bacharelados, o instituto oferece jogos digitais, fisioterapia, farmácia e produção cultural. Entre as licenciaturas, física, matemática e química. No portal do IFRJ podem ser consultados o edital, os turnos, cotas e vagas disponíveis por curso.

    O Instituto Federal do Ceará (IFCE) anuncia a abertura de 2.060 vagas em cursos de graduação. A oferta está distribuída em 34 cursos de 19 campi. O instituto ainda não divulgou o edital.

    Mais informações na página do Sisu na internet.

    Ionice Lorenzoni

    Leia também:

    Candidato a vaga na educação superior pública pode fazer a inscrição a partir do dia 19

  • As instituições federais de educação profissional são as responsáveis, em sete estados, pela oferta de vagas do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para o segundo semestre de 2010. O sistema foi aberto nesta esta quinta-feira, 10. Os institutos federais do Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Paraíba, Sergipe e São Paulo garantem a oferta de vagas do Sisu nas respectivas unidades federativas. O período de inscrições se estende até o dia 14.

    Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia são 18 das 35 instituições que participam dessa rodada do Sisu. Eles respondem por 2,8 mil vagas e 181 dos 600 cursos oferecidos pelo sistema. O destaque, além da oferta de cursos superiores de tecnologia, vai para o oferecimento de licenciaturas também no período noturno.

    “Atuamos em várias frentes para garantir o acesso de jovens e adultos com perfis diferenciados. Há vagas em vários cursos, desde rede de computadores, área em alta no momento, até formação de professores em matemática, física e química, uma carência no país”, destacou Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) abriu na última semana consulta pública destinada a coletar contribuições para o aprimoramento do instrumento de avaliação de cursos de graduação. A renovação das diretrizes curriculares nacionais dos cursos superiores de medicina, ocorrida em 2014, como decorrência do programa Mais Médicos, criou a necessidade de atualização.

    Todas as instituições de educação superior estão convidadas a participar. As propostas devem ser encaminhadas até 4 de setembro, por meio de formulário disponível no portal do Inep. O esboço do instrumento de avaliação de cursos de graduação, que inclui novos indicadores específicos para o curso de medicina e para toda a área de saúde, bem como outras alterações, consta da Nota Técnica nº 40/2015.

    O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) prevê o acompanhamento sistemático do processo de avaliação e o aprimoramento de seus instrumentos, com o objetivo de garantir a qualidade da educação superior no Brasil. A Diretoria de Avaliação da Educação Superior (Daes) do Inep, visando à adequação do instrumento de avaliação presencial e a distância às novas exigências curriculares do curso de graduação em medicina, sobretudo quanto aos indicadores da área de saúde, constituiu comissão técnica, composta por representantes do Inep, dos ministérios da Saúde e da Educação, da Associação Brasileira de Educação Médica (Abem) e da Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina (Denem). Participam também a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) e Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).

    A comissão técnica propôs as adequações necessárias ao instrumento, conforme o programa Mais Médicos e as diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em medicina. Contudo, algumas alterações contemplam, como indutoras de qualidade, os demais cursos de graduação. Ou seja, serão aplicadas a todas as áreas do conhecimento da educação superior brasileira.

    Para finalizar esse processo, a realização da consulta pública obedece ao princípio da transparência e reforça a importância da participação e do diálogo constantes entre o Estado e a sociedade civil. Ao fim do prazo, as sugestões serão analisadas pela Daes. O resultado será divulgado por meio de outra nota técnica.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

    Confira:
    Nota Técnica nº 40/2015
    Instrumento curso de graduação
    Formulário de proposta

     

  • Estudantes de vários países da América Latina se encontram na Unila. Foto: Site UnilaFalantes de cinco idiomas oficiais – português, espanhol, guarani, quíchua e aimará –, estudantes de sete países sul-americanos se conhecem e trocam experiências e conhecimentos na novíssima Universidade da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu, no Paraná.

    Ali, na tríplice fronteira Brasil-Argentina-Paraguai, fazem cursos de graduação 678 jovens de nacionalidade brasileira, peruana, argentina, uruguaia, chilena, boliviana e paraguaia, selecionados em 2010 e 2011. Além dos que estudam, trabalham no espaço da Unila professores brasileiros e de diversos países. “É a integração real escrita no nome oficial da universidade”, explica o reitor da instituição, Hélgio Trindade.

    O objetivo da Unila é ampliar essa integração. O ingresso da primeira turma, em 2010, contemplou jovens de países do bloco formador do Mercosul – Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Foram abertas 200 vagas distribuídas em seis cursos, metade ocupada por brasileiros e 50% entre os três países.

    Na seleção de 2011 dobraram os cursos, as vagas e a representação internacional e nacional. Ingressaram 478 alunos, sendo 179 vindos da Argentina, Bolívia, Paraguai, Chile, Peru e Paraguai e 299 brasileiros. Em 2012, o reitor quer que a Unila tenha em seus cursos jovens de toda a América do Sul, ampliando ainda mais a integração.

    Entre os estudantes do Brasil, a Unila reúne falantes da mesma língua, mas com diversidade de sotaques, culturas, costumes. São do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, do Amazonas a Minas Gerais.

    No conjunto, as cinco regiões e 21 estados têm representação na instituição. Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte representam a região Nordeste; Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins, o Norte; Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o Centro-Oeste; Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, o Sudeste; Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, o Sul.

    Como a universidade ainda não tem sede própria com infraestrutura como biblioteca, laboratórios de informática e salas de estudo, os alunos da primeira turma, que ingressaram em 2010, receberam computadores portáteis para as atividades escolares. “Em nosso campus”, diz Hélgio Trindade, “os universitários pesquisam e escrevem usando seus laptops em espaços diversos como a sala de aula, a casa do estudante ou em bancos nas áreas de recreação.”

    De acordo com o reitor, uma nova licitação será realizada este ano para aquisição de computadores individuais para os 478 estudantes que começaram as aulas em março e abril de 2011.

    Construção– Desde janeiro de 2010, quando foi criada pela Lei nº 12.189, a Unila desenvolve suas atividades em espaços cedidos pela Itaipu Binacional. A construção do campus começa este ano em um terreno de 45,7 hectares, doado pela hidrelétrica. O projeto arquitetônico é do arquiteto Oscar Niemeyer. Das 12 empresas que apresentaram propostas ao edital da licitação, em dezembro de 2010, oito foram habilitadas para a concorrência e a que registrou preço mais baixo fará as obras.

    A primeira etapa de construção do campus compreende 78,9 mil metros quadrados onde estarão o prédio das salas de aula e laboratórios, sala de professores, setor administrativo, restaurante universitário e uma unidade subterrânea que vai interligar todas as edificações. O edital fixou recursos de R$ 284,8 milhões para essas obras. A biblioteca será construída com recursos do Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem).

    Ionice Lorenzoni

    Conheça a estrutura, os cursos, a proposta político-pedagógico no portal da Unila.
  • Estudantes terão até as 23h59 de sexta-feira, 14, para participar do programa de financiamento de cursos do ensino superior; prazo final era até hoje, 12


    Quem ainda não se inscreveu no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) pode, agora, concorrer a uma vaga do programa até sexta-feira, 14 de fevereiro. O prazo final, que terminaria nesta quarta, 12, foi prorrogado para dar mais tempo aos interessados. São ofertadas, ao todo, 70 mil vagas.

    Atualização: edital de prorrogação foi publicado na edição desta quinta-feira, 13 de fevereiro, do Diário Oficial da União (DOU). Mesmo estendendo o prazo, o restante do cronograma do Fies permanecerá o mesmo:

    • divulgação dos resultados: 26 de fevereiro;
    • complementação da inscrição pelos candidatos pré-selecionados na modalidade Fies: 27 de fevereiro até as 23h59 de 2 de março;
    • convocação da lista de espera: 28 de fevereiro até as 23h59 de 31 de março.

    O programa está dividido em duas modalidades: Fies a juros zero, para quem mais precisa (renda familiar de até três salários mínimos por pessoa), e o Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies), para renda familiar per capita de até cinco salários mínimos.

    Como acessar – Para pleitear o financiamento das vagas ofertadas, o estudante deve criar uma conta no portal do governo federal. Logo no primeiro acesso ao Fies, será indicada a necessidade de fazer a conta.O participante será redirecionado para o site do governo federal e, após o login ou a criação da senha, voltará para o site do programa de financiamento estudantil.

    A medida faz parte do plano de transformação digital do governo federal. A ideia é simplificar a vida do cidadão, com um login — o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) — e uma senha para todos os serviços da administração pública.

    Leia também: Meritocracia e governança: Fies passa por reformulação

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Henrique Paim, visitou, na manhã desta sexta-feira, 11, obras dos departamentos de música, ciências naturais e engenharia mecânica no campus sede da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), em Minas Gerais. À tarde, o ministro acompanhou as obras do prédio de laboratórios dos cursos de graduação e pós-graduação em farmácia e bioquímica, no campus Dona Lindu, da mesma instituição, em Divinópolis (MG).

    O novo prédio faz parte da expansão da Rede Federal de Educação Superior, por meio do Programa de Reestruturação e Expansão das Instituições Federais de Ensino Superior (Reuni), que busca ampliar o acesso e a permanência na educação superior.  Paim disse que em 2007, enquanto secretário executivo do MEC, havia trabalhado pela expansão do campus, e que agora estava feliz em visitar as obras na universidade e ver os resultados do trabalho.

    O ministro também destacou a importância de estados e municípios apresentarem os seus planos de educação, em um trabalho integrado para a concretização das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) recentemente aprovado.

    A UFSJ funciona em quatro campi: Sede, no município de São João del-Rei; campus Alto Paraopebas, em Ouro Branco; campus Dona Lindu, e campus de Sete Lagoas, em Sete Lagoas. Tem mais duas unidades, a Dom Bosco e a Tancredo Neves, ambas no município de São João del-Rei. Criada pela Lei 10.425, de 19 de abril de 2002, a partir de três instituições de ensino superior existentes em São João del-Rei, a universidade conta com 11.413 alunos matriculados na graduação presencial no ano de 2014.

    Lavras – Nesta quinta-feira, 10, o ministro Henrique Paim visitou obras do Laboratório de estudos e projetos em manejo florestal e do restaurante universitário na Universidade Federal de Lavras (UFLA), também em Minas Gerais. Na ocasião, o ministro foi homenageado com o título de doutor honoris causa pela universidade.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, assinaram com o governo do estado de Sergipe acordo que prevê a liberação de R$ 54,8 milhões para as obras do Campus da Saúde da Universidade Federal de Sergipe no município de Lagarto. A solenidade aconteceu no final da manhã desta sexta-feira, 12.


    Até 2010, serão abertos os cursos de graduação em medicina, odontologia, enfermagem, nutrição, fisioterapia, fonoaudiologia, farmácia e terapia ocupacional. O Ministério da Educação e o governo sergipano destinarão, cada um, R$ 22,4 milhões à implantação do campus.


    Os custos com desapropriação do terreno e construção do hospital regional, que ficará à disposição da universidade, serão de responsabilidade do estado. Ao MEC caberá a aquisição e a instalação de equipamentos e laboratórios e a criação de vagas em concursos públicos para professores e técnicos.


    A UFS ficará responsável pelo projeto estrutural dos prédios, pelo projeto pedagógico dos cursos e pela realização do processo seletivo de ingresso de alunos.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O investimento público direto em educação, em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), chegou a 5% no Brasil – ou seja, alcançou a meta proposta para este ano. O valor representa 1% a mais do que foi investido até 2003 e é o maior já registrado na história do país. Os dados, referentes ao ano de 2009, são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    “Agora, estamos ficando alinhados com o que ocorre nos países desenvolvidos”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta quarta-feira, 3. Ele se referia ao padrão de investimento dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE): em torno de 6% do PIB.

    Haddad salientou que todo o incremento, em relação aos anos anteriores, se deu na educação básica. Este ano, o investimento nessa etapa chegou a 4,3% do PIB, enquanto na educação superior o percentual chegou a 0,7%.

    O ministro também informou que a distância entre o investimento na educação básica e na educação superior, por aluno, diminuiu ainda mais. Em 2000, a diferença era de 11 vezes. Em 2009, caiu para 5,1 vezes.

    Série histórica – O maior salto no investimento público em educação relativo ao PIB se deu em 2006, quando passou de 3,9% no ano anterior para 4,3%. Nos anos seguintes, o percentual subiu para 4,5%, 4,7%, até chegar ao patamar dos 5% em 2009.

    No cálculo do investimento público em educação relativo ao PIB não estão incluídas as despesas com aposentadorias e pensões, bolsas de estudo e financiamento estudantil. Os dados referem-se à destinação de recursos consolidada do governo federal, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

    Letícia Tancredi
  • O governo federal investiu R$ 8,4 bilhões na expansão e reestruturação das universidades federais desde 2003. Dessa data até 2011, as vagas anuais de ingresso na graduação mais que dobraram nas federais, passando de cerca de 110 mil, em 2003, para mais de 230 mil em 2011. O aumento das vagas de ingresso impactou no número total de matrículas em instituições federais, passando de 638 mil para mais de 1 milhão (2003-2011). Com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), foram criados 2.046 novos cursos.

    No processo de expansão da rede, 42.099 vagas de trabalho foram abertas por meio de concurso, sendo 21.421 para docentes e 20.678 para técnicos administrativos. “O Reuni foi um dos melhores e maiores projetos para a sociedade brasileira”, afirma João Luiz Martins, reitor da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e atual presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

    Na visão de Martins, há questões que ainda precisam ser resolvidas, como a contratação de professores e técnicos para o quadro efetivo das instituições, o que será garantido pelo recém-aprovado projeto de lei que destina 70 mil cargos em instituições federais de ensino (Leia aqui). No entanto, o presidente da Andifes reconhece que “qualquer projeto de expansão precisa de tempo para ser equacionado”.

    “O Reuni é uma oportunidade que as instituições federais têm para crescer, ampliar vagas e contatar novos professores. É um momento propício para consolidação e reforma das instituições”, afirma o reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Clélio Campolina. Para ele, o plano de expansão é benéfico para as universidades federais e representa “um esforço para manter a qualidade de ensino e a busca contínua pela excelência”, acrescentou.

    Do total de 3.885 obras, 2.417 já estão concluídas (62%) e 1.022 (26%) estão em execução. As obras paralisadas ou com contratos cancelados somam 163 (4%), as demais estão em processo de licitação.

    A previsão é que até 2014 o Brasil tenha um total de 63 universidades federais, com 321 câmpus distribuídos em 272 municípios.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O investimento previsto para os hospitais universitários federais em 2014 será de R$ 970 milhões. O valor foi aprovado nesta quinta-feira, 3, na primeira reunião do ano do Comitê Gestor do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), coordenado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Os investimentos servirão para aquisição de equipamentos, medicamentos, produtos para saúde, além de reformas e ampliações dos hospitais. A primeira parcela de recursos está prevista ainda para o mês de abril.

    Os critérios para liberação das verbas também foram aprovados e levarão em conta, entre outros itens, o porte das unidades, número de leitos, taxa de ocupação hospitalar, número de funcionários por leito e a inserção dos hospitais nas redes temáticas do Ministério da Saúde, como rede cegonha, rede psicossocial e ações de humanização.

    Para o diretor de atenção à saúde da Ebserh, Celso Araújo, os investimentos realizados pelo programa nos últimos anos têm transformado a realidade dos hospitais. "Para este ano estão previstos investimentos em obras e reformas, além da aquisição de equipamentos que trarão avanços ainda maiores, primando sempre pela qualidade e segurança do atendimento prestado à população", afirmou o diretor.

    Assessoria de Comunicação Social da Ebserh

  • O despacho nº 165 da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação, que será publicado na segunda-feira, 9, no Diário Oficialda União, descredencia a Faculdade Alvorada de Educação Física e Desporto, com sede em Brasília. A decisão é decorrente da qualidade acadêmica deficiente da instituição, do comprometimento da sua situação econômico-financeira, ausência de instalações físicas adequadas, da falta de um plano viável para continuar ofertando seus cursos e descumprimento das normas de regulação da educação superior.

    Em 2012, a Faculdade Alvorada de Educação Física e Desporto contava com cerca de 3.100 alunos, o que representa 0,06% das matrículas do sistema federal de ensino e 1,9% do total de matrículas do Distrito Federal.

    O MEC está tomando todas as medidas cabíveis para assegurar o direito dos estudantes, nos termos de suas competências legais de regulação e supervisão do sistema federal de ensino.

    Histórico– Em 19 de julho deste ano, o despacho da Seres nº 134, publicado no DOU, determinou medidas cautelares para a Faculdade Alvorada de Educação Física e Desporto. Foram elas: suspensão imediata da admissão de novos alunos, seja por meio de processo seletivo (vestibular) ou transferência de outras instituições de ensino superior, bem como a suspensão de todos os processos regulatórios para abertura de novas vagas, unidades, cursos, entre outros.

    As medidas foram tomadas baseadas em situações que a Seres constatou na instituição, após instaurar procedimento de supervisão para averiguar denúncias de atraso de salários e encargos trabalhistas; quadro de docentes insuficiente; retenção ou não entrega de documentos acadêmicos para transferência dos alunos; adoção de calendário informal de 126 dias; problemas com as bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

    A situação se agravou após o despejo, em 26 de julho, do prédio que a Alvorada ocupava. O referido processo foi movido pelo proprietário do imóvel onde funcionava a faculdade. Na ocasião, o MEC notificou a instituição para que fosse apresentado de um novo local de oferta dos cursos.

    Foi publicado  no DOU, em 6 de agosto, a portaria Seres nº 383/2013, instaurando processo administrativo, já que a instituição ainda não havia apresentado alternativa de novo local para funcionamento.

    Transferência– Em até cinco dias úteis, a partir da publicação do despacho, a Seres divulgará edital convocando as instituições de educação superior do Distrito Federal que tenham interesse e condições de receber os alunos regularmente matriculados nos cursos da Faculdade Alvorada de Educação Física e Desporto. Essa iniciativa faz parte da Política de Transferência Assistida (PTA), instituída no início de agosto, com objetivo de garantir a continuidade dos estudos para esses estudantes, aproveitamento dos estudos realizados, a permanência em programas federais de acesso ao ensino superior e condições satisfatórias de qualidade de oferta da educação superior e economicamente compatíveis aos estudantes em situação de transferência acadêmica.

    A publicação desse edital dará início ao processo de transferência assistida, nos termos da Portaria Normativa MEC nº 18, de 1º de agosto de 2013, que instituiu a Política de Transferência Assistida de estudantes, no âmbito dos processos de supervisão que resultem em desativação de cursos e descredenciamento de instituições de educação superior pelo Ministério da Educação.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse o despacho 165

    Acesse o despacho 166

    Acesse outras informações sobre a Política de Transferência Assistida

  • Na próxima edição do Programa Universidade Para Todos (ProUni), as instituições de ensino superior privadas terão isenção fiscal de tributos federais, concedida na medida da ocupação efetiva das bolsas de estudos por universitários. O novo modelo, proposto pelo governo na medida provisória nº 517/2010, foi aprovado pelo Congresso Nacional, na segunda-feira, 1º de junho.

    Na versão anterior, a isenção fiscal era calculada pela oferta de bolsas de estudos, independente do preenchimento. O ministro da Educação, Fernando Haddad, explicou que, a partir de agora, se uma instituição oferecer, por exemplo, 1 mil bolsas, mas comprovar matrícula efetiva de 800 alunos, terá apenas 80% de isenção dos tributos.

    Permanência– A mesma medida provisória fez modificações no valor da bolsa permanência, que é concedida a estudantes do ProUni. Pela lei do Prouni, a bolsa era de R$ 300,00, independente da perda de valor ao longo do tempo. A nova redação vincula o valor da bolsa permanência às bolsas de iniciação científica concedidas pelo governo federal.

    Têm direito à bolsa permanência estudantes bolsistas integrais do ProUni matriculados em cursos com seis horas ou mais de aulas diárias. A bolsa se destina ao custeio de despesas do aluno.

    Ionice Lorenzoni
  • De acordo com o ministro, o Fies garantiu a inclusão de 2 milhões de estudantes nas universidades (Foto: João Neto/MEC) O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, participou nesta quinta-feira, 16, de audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. “Queremos assegurar que, de agora em diante, nós tenhamos condições de formar médicos que possam se enraizar fora dos grandes centros”, afirmou o ministro, ao falar sobre a autorização de novas vagas de graduação em medicina em instituições privadas de ensino superior.

    De acordo com o ministro, o programa Mais Médicos apresenta ações emergenciais, que é o caso da contratação de médicos, e outras de médio e longo prazos, como a formação de um número maior de médicos e universalização da residência médica. “O problema brasileiro, claro que inclui o número de médicos por cem mil habitantes, mas se agrava pela má distribuição desses médicos pelo território nacional. Uma má distribuição geográfica, mas eu diria sobretudo uma má distribuição social”, disse.

    Janine explicou que a criação das novas vagas em instituições privadas de ensino superior foi planejada após diversas audiências e consultas públicas, além de ter sido guiada por critérios técnicos. “A avaliação final dos projetos pedagógicos foi feita por uma comissão de especialistas, composta por médicos e professores de medicina das universidades federais; a sustentabilidade financeira seguiu um modelo da Fundação Getúlio Vargas; as condições regulatórias foram avaliadas junto ao MEC”, observou.

    Financiamento – Janine afirmou que o MEC garantiu o aditamento dos contratos de todos os estudantes que já faziam uso do Programa de Financiamento Estudantil (Fies), mas questionou os aumentos abusivos das mensalidades por parte das faculdades, aqueles acima da inflação e que não tenham investimentos na melhoria da qualidade.

    Ele ressaltou a importância do programa para a inclusão de jovens na educação superior. “O Fies é o programa ao qual nós devemos a inclusão de quase 2 milhões de alunos no ensino superior, de modo que se temos hoje 7,5 milhões de universitários, praticamente um quarto desses se deve ao Fies”, disse Janine.

    Segundo o ministro, as mudanças feitas no Fies proporcionaram uma maior qualidade nos cursos oferecidos. “Fizemos questão de priorizar os cursos com avaliação cinco e quatro, nós notamos que no primeiro semestre deste ano que que tínhamos 50 mil vagas privadas que foram oferecidas em cursos notas 5. Isso representa 20% das vagas do Fies, que são vagas da melhor qualidade”, concluiu.

    Assessoria de Comunicação Social



  • Médico e professor, Henry Campos assume a reitoria da UFC com o compromisso de investir na expansão (Foto: Mariana Leal/MEC) O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, empossou nesta quarta-feira, 19, Henry Campos no cargo de reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC). Janine destacou a atuação do novo reitor na formulação da expansão da educação médica no programa Mais Médicos.

    De acordo com o ministro, o Mais Médicos reconfigura a saúde no Brasil quando investe numa reforma estruturadora na educação médica, ao ampliar e interiorizar a oferta de vagas de graduação de medicina. “O Ministério da Educação tem dado uma parte estruturante ao Mais Médicos, fazendo com que o programa se desdobre para o futuro porque, se há todo um trabalho de infraestrutura, quem está assegurando a formação dos futuros médicos brasileiros com qualidade, com um compromisso social importante, com uma interiorização radical deste processo é o ministério da Educação”, afirmou Janine. “Em todo este trabalho o professor Henry tem tido uma participação muito importante”, concluiu.

    Ao seu tempo, o reitor empossado destacou a expansão da UFC, que desde 2008 criou 45 cursos de graduação, 22 mestrados e 24 doutorados. “Assumo o compromisso de dar continuidade a um vitorioso projeto de expansão e investimento na qualidade, que vem mudando rapidamente o perfil da nossa universidade”, afirmou. “Como benéfica herança do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), hoje a nossa instituição é muito maior e melhor e mais democrática e ainda mais comprometida com o avanço social e econômico.”

    Henry de Holanda Campos é doutor em nefrologia pela Universidade Federal de São Paulo, é professor associado da Université Paris-Descartes e professor titular da Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de imunologia, com ênfase em imunologia aplicada. Foi vice-reitor da UFC, de 2007 a 2015.

    Campos também coordena o processo de expansão das escolas médicas na Rede Federal de Ensino Superior como coordenador da Comissão de Acompanhamento e Monitoramento de Escolas Médicas (Camem). É consultor da Secretaria da Gestão do Trabalho e Educação em Saúde (Ministério da Saúde), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Assessoria de Comunicação Social

  • O jardim que presta homenagem a Louise Ribeiro é uma realização coletiva, que envolve alunos, professores, vários departamentos e colaboradores externos (Foto: Beatriz Ferraz/Secom UnB)O Instituto de Ciências Biológicas (IB) da Universidade de Brasília (UnB) é conhecido por ser um dos melhores do país e por ter sido palco de um crime chocante. Em 10 de março do ano passado, a estudante de biologia Louise Ribeiro foi assassinada dentro de um laboratório do instituto pelo seu colega e ex-namorado Vinícius Neres. À entrada do bloco de salas de aula do instituto, uma placa homenageia Louise, e em breve ela será nome de um jardim com plantas nativas do cerrado, que, além de ornamentais, servirão de matéria prima para pesquisas.

    O IB detém prêmios importantes, concedidos por organismos nacionais e do exterior a trabalhos de pesquisa realizados por alunos e docentes, em áreas como ecologia e conservação, fitopatologia e genética.

    O Jardim Louise Ribeiro é uma realização coletiva, envolvendo dezenas de professores e alunos do IB, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e do Departamento de Agronomia. Também participaram funcionários da prefeitura da UnB e colaboradores externos – Jardim Botânico de Brasília, Projeto Jardins do Cerrado, Embrapa e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). 

    A proposta será dividida em duas partes. A primeira delas, estará mais voltada ao paisagismo, composta especialmente de gramíneas, ervas e arbustos, e ficará em torno de um ipê rosa plantado pouco depois do homicídio.

    “Isso é inovador, uma vez que plantas do cerrado praticamente não são utilizadas em jardins”, informou a professora Isabel Schmidt, especializada em ecologia aplicada a conservação e uma das idealizadoras do projeto. “Atualmente existem poucas variedades usadas em ornamentação, e quase todas elas são árvores, como os ipês e as copaíbas. É uma pena, já que 80% (quase 10 mil espécies) da flora desse bioma são herbáceas e arbustivas e têm sido ignoradas no paisagismo brasileiro.”

    Experimentos – A outra parte do Jardim Louise Ribeiro será dedicada a experimentos científicos, como testes nas formas de semeadura e a combinação entre espécies, a fim de buscar aprimorar formas de cultivo de plantas nativas não-arbóreas. Em todo o trabalho, A FAU contribuirá com o design da área de uso pelos visitantes, com o mobiliário e a conceituação (linguagem técnica) de um jardim de memória. As sementes serão compradas de coletores envolvidos em projetos de restauração ecológica.

    A ideia de representar a mulher em um pequeno espaço físico por plantas de um bioma aparentemente frágil, mas com capacidade surpreendente de superação em meio às adversidades, é mais que uma homenagem, no entender de Carolina Amaro, doutoranda do Núcleo de Medicina Tropical, que muitas vezes frequentou os mesmos laboratórios que Louise Ribeiro. “Seremos todos levados a uma constante reflexão acerca do feminicídio e do respeito ao próximo. Que o primeiro nunca se repita e que o último nunca nos falte”, disse.

    Assessoria de Comunicação Social

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