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  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou os microdados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2015 nesta quarta-feira, 12. Os microdados são um conjunto de informações detalhadas dos estudantes, cursos e instituições de educação superior avaliadas na edição. Divulgados desde 2004, representam um acervo que, se considerado em conjunto com o conceito Enade, permite análises sobre elementos que interferem no desempenho dos estudantes.

    Os microdados agilizam e atendem as demandas de informações sobre o Enade, além de garantir a transparência e promover a participação dos agentes sociais envolvidos nas ações educativas. Para acessar a base de dados completa, é necessário ter programas estatísticos específicos.

    Exame - O Enade é um dos instrumentos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O exame avalia a qualidade dos cursos por meio do desempenho dos estudantes, bem como suas habilidades. Também contribui para a construção de indicadores de qualidade da educação superior, como o conceito Enade, o conceito preliminar de curso (CPC) e o índice geral de cursos (IGC).

    A avaliação é desenvolvida com o apoio técnico de comissões assessoras de avaliação de áreas e da comissão assessora de avaliação da formação geral. Esses grupos, compostos por especialistas de notório saber na área, são responsáveis pela determinação das competências, conhecimentos, saberes e habilidades a serem avaliadas e todas as especificações necessárias à elaboração da prova.

    O objetivo do Enade é permitir o acompanhamento do processo de aprendizagem e do desempenho acadêmico dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação. O exame mede, também, as habilidades do aluno em se ajustar à evolução do conhecimento e suas competências em temas exteriores ao âmbito de sua profissão.

    Na edição de 2015, foram avaliados estudantes dos bacharelados em administração, administração pública, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social - jornalismo, comunicação social - publicidade e propaganda, design, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo, teologia, e turismo. Também participaram os alunos dos cursos tecnológicos em comércio exterior, design de interiores, design de moda, design gráfico, gastronomia, gestão comercial, gestão da qualidade, gestão de recursos humanos, gestão financeira, gestão pública, logística, marketing e processos gerenciais.

    Os microdados podem ser acessados no portal do Inep.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Foto: Wanderley PessoaOs Índices Gerais de Cursos das Instituições (IGC), referentes a todas as universidades, centros universitários e faculdades do país foram divulgados nesta segunda-feira, 31, no Ministério da Educação. O IGC 2008 torna públicos os indicadores de qualidade de 2 mil instituições. A maioria – 884 – obteve nota 3, numa escala de 1 a 5 , o que 3 é considerado satisfatório. Entre as 206 instituições públicas, 151 tiveram notas iguais ou superiores a 3.

    O IGC é um indicador de qualidade construído com base numa média ponderada das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de cada instituição. Assim, sintetiza num único instrumento a qualidade de todos os cursos de graduação, mestrado e doutorado da mesma instituição de ensino. Divulgado anualmente, o resultado final do IGC é expresso em valores contínuos (que vão de 0 a 500) e em faixas (de 1 a 5). Notas 1 e 2 são consideradas insatisfatórias.

    O indicador orienta as visitas in loco dos avaliadores do Instituto Nacional de Educação e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), além de informar a sociedade sobre a qualidade das instituições. De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, o IGC está cumprindo a função de diminuir as distâncias entre instrumentos de avaliação objetivos e as visitas in loco de especialistas às instituições. “As avaliações in loco vem confirmando os indicadores apontados pelo IGC”, disse. Segundo o ministro, o indicador permite aos avaliadores in loco aferir as deficiências apontadas na avaliação objetiva. “Antes da criação do IGC, os resultados eram muito diferentes”.

    Caso as visitas dos especialistas confirmem o resultado do IGC, as instituições com notas inferiores a 3 têm prazo para recorrer desse resultado. Mantida a nota baixa, a instituição não poderá abrir novos campi, cursos ou ampliar vagas em cursos existentes até resolver os problemas indicados, mediante termo de saneamento firmado com a Secretaria de Educação Superior.

    “Cada caso é avaliado de perto e, nos casos mais graves, pode haver suspensão dos processos seletivos e até o descredenciamento da instituição”, informa a secretária de educação superior do MEC, Maria Paula.

    Cálculo do IGC – Para a graduação, o cálculo do IGC considera a média dos Conceitos Preliminares de Curso (CPC) da instituição. O CPC tem como base o desempenho dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), o quanto o curso agrega de conhecimento ao aluno, além de indicadores de corpo docente, infraestrutura e organização didático-pedagógica. Na pós-graduação, o IGC utiliza a Nota Capes, que avalia a qualidade da pós-graduação numa escala de 1 a 5.

    O IGC de cada instituição de ensino superior do Brasil foi apresentado pela primeira vez em 2008, a partir da dos resultados do CPC 2007, compreendendo todos os cursos das instituições avaliados pelo Enade dentro do triênio 2005-2006-2007. O IGC 2008, divulgado hoje, atualiza as informações de cada instituição, dentro do triênio 2006-2007-2008.

    Assessoria de Comunicação Social

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    Nove instituições repetem nota baixa por dois anos seguido
  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, recebeu em seu gabinete nesta terça-feira, 18, representantes do Programa Internacional para Avaliação de Estudantes (Pisa). O diretor geral do Pisa e secretário geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Andreas Schleicher, e a diretora da entidade, Gabriela Ramos, reforçaram o apoio da organização para as iniciativas educacionais brasileiras. “A OCDE considera que o Brasil tem um papel importante na educação da América Latina e que o país tem feito um trabalho muito consistente nessa área”, garantiu a secretária executiva do MEC, Maria Helena de Castro, também presente na reunião.

    Mendonça Filho aproveitou a oportunidade para apresentar o projeto do Novo Ensino Médio e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). “A OCDE entende que o Brasil está no caminho certo. Para eles, a proposta está bem alinhada com tendências mundiais”, afirmou a secretária executiva.

    O grupo está reunido com representantes de 50 países em Brasília desde o último domingo, 16, para a 42ª reunião do Conselho Diretor do Pisa. Estão sendo discutidas prioridades para o desenvolvimento de indicadores, para o estabelecimento dos instrumentos de avaliação e para a disseminação dos resultados. O encontro termina nessa quarta-feira, 19.

    O Pisa é uma metodologia internacional que avalia os sistemas de ensino em todo o mundo, medindo o nível educacional de jovens de 15 anos por meio de provas de leitura, matemática e ciências. O exame é realizado a cada três anos pela OCDE. No Brasil, a aplicação do Pisa é coordenada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O resultado final do programa será divulgado no dia 6 de dezembro em todo o mundo.

    Assessoria de Comunicação Social

  • No momento, foco é a chegada dos cadernos aos locais de prova


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, chegou por volta das 10 horas deste domingo, 10 de novembro, à sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Brasília, para acompanhar o segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019.

    No momento, ele está reunido na presidência do órgão junto ao titular do Instituto, Alexandre Lopes, e assessores. O Inep é vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e responsável pela aplicação do exame. Eles acompanham em tempo real a chegada dos cadernos aos locais de prova.

    Até o momento da publicação deste texto, seis estados — Acre, Amazonas, Ceará Goiás, Mato Grosso do Sul e Roraima — o Distrito Federal já tinham 100% das provas entregues. A maior parte do restante já superava 95%. A previsão é que tudo esteja pronto às 11 horas, uma hora antes da abertura dos portões, ao meio-dia (12h), e duas antes do fechamento, às 13 horas, e duas e meia antes do início da prova, às 13h30.

    Weintraub fez questão de ressaltar um ponto importante para os candidatos. “Levem duas canetas de tinta preta e material transparente”, disse. Trata-se da única cor aceita para a realização do exame.

    Fique atento ao que pode e o que não pode no Enem:

    O que é obrigatório levar para a prova 

    • caneta esferográfica de tinta preta e fabricada em material transparente;
    • documento oficial de identificação, original e com foto.

    O que é aconselhável levar para a prova

    • Cartão de Confirmação de Inscrição;
    • Declaração de Comparecimento impressa (caso precise do documento).

    O que é proibido

    • borracha;
    • corretivo;
    • chave com alarme;
    • artigo de chapelaria;
    • impressos e anotações;
    • lápis;
    • lapiseira;
    • livros;
    • manuais;
    • régua;
    • óculos escuros;
    • caneta de material não transparente; 
    • dispositivos eletrônicos (wearable tech, calculadoras, agendas eletrônicas, telefones celulares, smartphones, tablets, iPods, gravadores, pen drive, mp3, relógio, alarmes);
    • fones de ouvido ou qualquer transmissor, gravador ou receptor de dados imagens, vídeos e mensagens.
  • A abertura das inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) foi antecipada para 23 de janeiro e vai até o próximo dia 26. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, nesta quinta-feira, 18, durante coletiva de imprensa sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017. O resultado das inscrições será divulgado no dia 29.

    “Nós recebemos muitas demandas de jovens, estudantes e educadores com relação ao prazo do Sisu. Como conseguimos adiantar em um dia a divulgação do resultado do Enem, também estamos adiantando a abertura do Sisu”, explicou Mendonça Filho, lembrando que, inicialmente, as inscrições começariam em 29 de janeiro.

    No total, são 239.601 oportunidades em 130 instituições, entre universidades federais, institutos federais de educação, ciência e tecnologia e instituições estaduais.

    Mudança foi anunciada pelo ministro da Educação durante entrevista coletiva (Mariana Leal/MEC)

    A matrícula da chamada regular deverá ser feita entre 30 de janeiro e 7 de fevereiro. “Essa é a fase de preparação das matrículas. Os editais e a programação das universidades, evidentemente, não cabe ao MEC alterar. Cada uma tem a sua responsabilidade e a sua competência legal”, afirmou Mendonça Filho.

    O Sisu é o sistema informatizado do MEC por meio do qual instituições públicas de educação superior oferecem vagas a estudantes com base nas notas obtidas no Enem. O processo ocorre duas vezes por ano e cada candidato pode fazer até duas opções de curso. Podem concorrer estudantes que tenham feito o Enem 2017 e obtido nota acima de zero na prova de redação.

    Senha – Para consultar as vagas que serão oferecidas pelas universidades, os estudantes vão precisar da senha na Página do Participante. Quem esqueceu pode fazer a recuperação da senha por meio do site do Enem, na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep). Lá, os candidatos têm três caminhos para recuperação da senha: para quem esqueceu apenas a senha, para quem esqueceu a senha e o e-mail e, ainda, para quem esqueceu senha, e-mail e celular.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ressaltou nesta sexta-feira, 2, em entrevista coletiva, em Brasília, que tudo está pronto para que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste fim de semana seja realizado com segurança e tranquilidade pelos 5,7 milhões de participantes. Ele salientou que o gabarito das provas será divulgado até quarta-feira, 7.

     

    “Tudo ocorreu conforme o esperado, dentro do maior rigor, com eficiência e precisão, desde o momento da elaboração das provas até o estabelecimento dos locais onde será aplicado o exame”, garantiu.

     

    De acordo com Mercadante, há mais de 1 milhão de vagas nas instituições de educação superior brasileiras. Em 1997, apenas 0,5% da população pobre do país chegava ao ensino superior. Hoje, são 4,2%. “A raiz da desigualdade está na sala de aula”, afirmou o ministro. Ele observou que, no Brasil, os negros faziam parte dessa parcela menos atendida -- só 4% entravam na universidade, percentual que hoje subiu a 18%. “O Enem é a melhor oportunidade que o Brasil já criou para democratizar o acesso à educação superior”, disse. “É o segundo exame do planeta, não é uma tarefa qualquer, pois envolve alta complexidade.”

     

    O Enem de 2012 será realizado neste sábado, 3, e no domingo, 4, em todo o Brasil. “Eu me sinto como se estivesse eu mesmo fazendo o vestibular”, disse o ministro. “Dá aquele frio na barriga, mas estamos na torcida e com expectativa de grande sucesso.”

     

    Mercadante e Costa recomendaram aos participantes que fiquem atentos à hora da prova -- 13 horas, de Brasília --, principalmente em razão do horário de verão, e aproveitem o feriado desta sexta-feira, 2, para tomar conhecimento previamente do percurso até o local de prova. Nos dois dias, os portões serão abertos às 12 horas, de Brasília.


    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Weintraub esteve no local na manhã deste domingo, 3, horas antes do início das provas

    Dyelle Menezes, do Portal MEC

    De olho em toda a operação para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, visitou na manhã deste domingo, 3 de novembro, o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), em Brasília (DF). O local reúne representantes das forças policiais do Brasil que ficam de olho em cada detalhe para garantir a segurança da aplicação das provas.

    O exame inicia logo mais, às 13h30, com questões de linguagens, ciências humanas e a redação. Mais de 1,7 mil municípios contam com salas de provas. Estão previstos 5 milhões de participantes.

    Coordenado pela Secretaria de Operações Integradas (Siop), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o CICCN dá suporte ao monitoramento do transporte, da distribuição e do armazenamento dos cadernos de questões, cartões-respostas e materiais administrativos relacionados à aplicação do Enem. Além disso, o centro assegura a integridade de profissionais e participantes do exame.

    Para Weintraub, que visitou o CICCN pela primeira vez, o apoio das forças policiais e das Forças Armadas em todo o processo é fundamental para o sucesso do Enem 2019. "Todo mundo está ajudando para que o Enem ocorra da forma mais eficiente e serena possível. [...] Queria agradecer a toda equipe espalhada pelo Brasil e ao ministro Sergio Moro, que está dando esse apoio para a gente", disse.

    A estrutura possui uma grande central de monitoramento e se conecta a outras cidades do Brasil pelos Centros Integrados de Comando e Controle Regionais (CICCRs). As unidades ficam em constante interlocução com o CICCN, em Brasília, que funciona na sede da Polícia Rodoviária Federal. O projeto foi criado para a Copa do Mundo de 2014 e passou a ser utilizado em outros eventos, como as Olimpíadas, em 2016, e o Enem.

    Com o monitoramento, qualquer ação é pensada com conjunto entre o Ministério da Educação, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Consórcio Aplicador do Enem e o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

    No âmbito nacional, o centro é composto por representantes da Secretaria de Operações Integradas, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, secretarias de Segurança Pública de todas as unidades da Federação, Correios, Defesa Civil, Instituto Nacional de Metereologia (Inmet), colaboradores e servidores do Inep. Nos estados e no Distrito Federal, as unidades reúnem membros das secretarias de Segurança Pública, das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros Militar, polícias Federal e Rodoviária Federal, Correios, consórcio aplicador e servidores do Inep.

    03/11/2019 - Visita ao CICCN - PRF. Fotos: Luis Fortes/MEC

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) participou, pela quarta vez, de missão técnica em Cabo Verde, na África, entre os dias 24 e 30 de julho. O objetivo da missão foi capacitar docentes para compor um banco nacional de avaliadores institucionais no país e preparar gestores para organizar o processo de auto-avaliação e preparação de avaliação externa.

    A missão foi composta por servidores da Diretoria de Avaliação de Ensino Superior (Daes) do Inep e por professores convidados de instituições de ensino superior brasileiras, que organizaram seminários e oficinas para sensibilizar os docentes de Cabo Verde para a construção de instrumentos de avaliação.

    Para Cláudia Maffini Griboski, diretora da Daes, a missão rendeu vários frutos. “Alcançamos as metas do projeto, de capacitar 40 docentes para o banco de avaliadores e 20 gestores para organizar o processo de avaliação externa, além de aprender mutuamente sobre os princípios da avaliação da educação superior e seu impacto para o desenvolvimento dos países”, relata.

    A cooperação entre os países se estenderá em novas etapas de trabalho. A primeira ocorrerá entre novembro de 2014 e março de 2015, quando serão feitas avaliações institucionais pelas comissões de professores de Cabo Verde, acompanhadas por técnicos do Inep. A segunda será a avaliação dos cursos das instituições de nível superior.

    Cooperação – O Inep firmou em 2012 uma cooperação técnica com Cabo Verde com a finalidade de apoiar a construção de um sistema nacional de avaliação da educação superior naquele país. Atualmente, Cabo Verde conta com dez instituições de educação superior.

    Assessoria de Comunicação do Inep

  • Uma comitiva de Moçambique está no Brasil para conhecer e analisar programas brasileiros de levantamento de dados estatístico-educacionais e de avaliação educacional superior, desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O objetivo é aplicar métodos semelhantes no país africano. O grupo representa o Conselho Nacional de Acreditação e Garantia da Qualidade do Ministério da Educação de Moçambique, e está no Brasil pela primeira vez.

    Moçambique vai criar um novo sistema de avaliação e pretende aprender com o Inep os modelos de coleta de dados e aplicação de exames que melhorem a avaliação do ensino superior moçambicano.

    A delegação participou na manhã desta quarta-feira, 12, de apresentações da Diretoria de Avaliação da Educação Superior (Daes) sobre métodos de aplicação de exames para aferir o rendimento dos alunos dos cursos de ensino superior. Além disso, a Diretoria de Estudos Estatísticos (Deed) mostrou os instrumentos de diagnóstico e de coleta de informações sob o aspecto qualitativo da educação superior.

    O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), foi um dos pontos que mais chamaram a atenção dos representantes do conselho.

    O professor e representante da delegação, Eduardo Júlio Sitoe, considera o Brasil bastante avançado na avaliação de alunos e instituições de ensino superior. “Nós não conseguimos aplicar o exame nacional por cursos a todos os estudantes e todas as universidades públicas e privadas. Esse é o grande problema que viemos ver como o Brasil está resolvendo.”

    Outro ponto que despertou interesse na delegação foi o Censo da Educação Superior, que coleta dados sobre a educação superior do país e tem o objetivo de oferecer à comunidade acadêmica e à sociedade informações detalhadas sobre instituições, cursos, vagas oferecidas, matrículas e docentes. Desde 2009, o Inep começou a coleta de dados por aluno no ensino superior.

    “Existe um conjunto de coisas que estamos aprendendo. Ainda vamos analisar o que será aplicado nas nossas circunstâncias em Moçambique”, ressaltou o professor africano.

    A delegação de Moçambique permanecerá no Brasil por uma semana. Neste período, também visitará instituições de ensino superior em São Paulo e no Rio de Janeiro.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) teve dois trabalhos entre os vencedores do 18º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal. Foram premiados os modelos de monitoramento de processos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que ficou em segundo lugar, e do Banco Nacional de Itens (BNI) do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que obteve a sexta colocação.

    Os dez finalistas do concurso, organizado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), foram anunciados na tarde desta terça-feira, 8, em Brasília.

    O modelo de monitoramento, coordenado pela Diretoria de Gestão e Planejamento (DGP), é utilizado para inspecionar a aplicação do Enem. A iniciativa representa o aprimoramento na realização dos exames, já que, durante todo o processo, os avaliadores são acompanhados e passam por formação específica.

    Em 2013, foram monitorados todos os 3.278 pontos de atenção que envolvem a realização do Enem e vão desde o planejamento do exame até a divulgação dos resultados. Na última edição, o número de inscritos apresentou crescimento de 24% em relação a 2012.
    “Na medida em que foi necessária uma alteração no modelo de gestão do Enem, o Inep teve de construir uma ferramenta que lhe permitisse ser um integrador logístico das atividades dos vários parceiros na aplicação do exame”, destacou o diretor da DGP, Denio Menezes da Silva. O monitoramento ocorre em tempo real no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec).

    BNI– O Banco Nacional de Itens do Enade permitiu a ampliação da participação da comunidade acadêmica nas diversas etapas de construção dos instrumentos. Houve reflexo ainda na quantidade de itens produzidos e armazenados, que passou de 730 para 1.271, ao longo do ciclo de avaliação 2009-2012.

    A representante da Diretoria de Avaliação da Educação Superior (Daes), Rosilene Cerri, ressalta também que “o modelo permitiu a apropriação dos conceitos e metodologias da avaliação, consolidando o diálogo entre o Inep e os demais atores envolvidos no processo”.

    Concurso – Neste ano, o Concurso Inovação teve como vencedor o E-SIC – Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão, da Controladoria-Geral da União (CGU). O prêmio tem o objetivo de reconhecer e destacar equipes de servidores que implementam práticas inovadoras em gestão para melhoria dos serviços públicos e para a sociedade.

    A iniciativa tem o apoio da Embaixada da França, da Embaixada Real da Noruega e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC).

    Do primeiro ao quinto lugar, o prêmio é composto de missões técnicas internacionais, com três viagens para a França, uma para a Noruega e uma para um país da América Latina. O sexto colocado é contemplado com uma bolsa de estudos para o Curso de Especialização em Gestão Pública da Enap. Para as propostas que conquistam do sétimo ao décimo lugar, são oferecidas vagas em curso de desenvolvimento gerencial, também promovido pela escola.

     

    Eduardo Aiache

  • Durante os oitos dias em que esteve aberto, o sistema de acompanhamento de inscrições ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2009 efetivou 53.542 alterações de municípios para aplicação do exame. O número corresponde a 1,3% do universo total de 4.147.527 inscritos. As solicitações de mudanças foram realizadas conforme a opção do candidato, não sendo submetidas a nenhum tipo de avaliação por parte do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) ou do Ministério da Educação.

    O sistema de acompanhamento ficou disponível de 7 a 14 de outubro. Além de redefinir a cidade, o participante pôde complementar seus dados cadastrais, informando, por exemplo, se necessitava de atendimento especial.

    O Enem 2009 será aplicado nos dias 5 e 6 de dezembro, sábado e domingo. No sábado será aplicada a prova I, com ciências da natureza e suas tecnologias e ciências humanas e suas tecnologias. No domingo será aplicada a prova II, com linguagens, códigos e suas tecnologias, mais matemática e suas tecnologias e redação.

    Os horários para fazer a prova também serão mantidos. No dia 5 de dezembro, sábado, o Enem será aplicado das 13h00 às 17h30, com 4h30 de duração. No dia 6 de dezembro, domingo, haverá uma hora a mais para a aplicação, pois nesse dia será feita a redação. O horário de domingo, portanto, será de 13h00 às 18h30. O horário considerado é o horário oficial de Brasília.

    Todos os participantes receberão, no endereço apresentado na inscrição, um novo comprovante de inscrição com o local de prova. O Inep enviará também, para os participantes que informaram seus números de celular, torpedos com informação do novo local de prova.

    Assessoria de Imprensa do Inep

    Veja a relação das alterações por Unidade da Federação e município, segundo quantitativo de mudança.

  • A redação, que faz parte das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de domingo, 23, merece atenção especial. Conforme o edital do exame deste ano, o candidato deve fazer um texto dissertativo-argumentativo de no máximo 30 linhas, desenvolvido a partir de uma situação-problema e de subsídios oferecidos para permitir o desenvolvimento de uma reflexão escrita. Para que o texto seja corrigido, deve ser transcrito na Folha de Redação.

    Cada texto passará por dois corretores, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. A nota final — até mil pontos — corresponderá à média aritmética simples das notas dos dois corretores. Em caso de discrepância de 300 ou mais pontos na nota atribuída pelos corretores, a redação passará por uma terceira verificação, a cargo de um supervisor. A nota por ele atribuída substituirá a dos demais corretores.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação responsável pelo Enem, lembra aos candidatos que o edital do exame define uma série de situações que podem resultar em nota zero na redação:
    • Não atendimento à proposta solicitada ou desenvolvimento de outra estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo, o que configurará fuga ao tema ou não atendimento ao tipo textual
    • Entrega da folha de redação sem texto escrito, o que é considerado em branco
    • Redação de até sete linhas, qualquer que seja o conteúdo, o que configura texto insuficiente
    • Linhas com cópia dos textos motivadores apresentados no caderno de questões serão desconsideradas para efeito de correção e de contagem do mínimo de linhas
    • Apresentação de impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação

    Horário— As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão aplicadas, tanto no sábado quanto no domingo, às 13 horas (de Brasília). A abertura dos portões ocorrerá às 12 horas e o fechamento, às 13. O Ministério da Educação recomenda a todos os participantes que cheguem ao local de realização das provas até as 12 horas (de Brasília).

    Provas— No primeiro dia, serão aplicadas as provas de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias. O candidato terá 4h30 para concluí-las. No segundo dia, o exame abrangerá linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias, com tempo de 5h30 para conclusão.

    Assessoria de Comunicação Social

    Outras notícias sobre o Enem

    Confira o edital
  • Sobre os diversos movimentos em face de um possível adiamento das datas de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, em suas versões impressa e digital, o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) esclarecem:

    Por meio dos Editais 25 e 27, de 30 de março de 2020, foi lançado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) constando o cronograma com as datas para a solicitação de isenção e a justificativa pela ausência no Enem 2019, de 06 a 17 de abril de 2020, o período das inscrições entre 11 e 22 de maio de 2020, e a aplicação das provas impressas nos dias 1º e 8 de novembro e as provas digitais nos dias 11 e 18 de outubro de 2020.

    Posteriormente, mesmo o índice de solicitação de isenção e de justificativa tendo sido altos, alcançando 3.423.835 registros, o Inep, a fim de que nenhum participante ficasse prejudicado, decidiu, administrativamente, que todos aqueles que têm direito à isenção nos termos do Edital terão seu pedido concedido, de ofício, no momento da inscrição, no período de 11 a 22 de maio de 2020. Além disso, alterou-se a data de aplicação da prova digital para os dias 22 e 29 de novembro. Tais ações ensejaram o lançamento dos Editais 33 e 34, de 22 de abril de 2020.

    Por meio da Portaria 329, de 11 de março de 2020, foi instituído o Comitê Operativo de Emergência, com o objetivo de debater e definir medidas de combate à disseminação do novo coronavírus em instituições de ensino, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde, com ampla participação de diversos dirigentes e autoridades responsáveis pela área educacional de todo o país: Ministério da Educação (MEC); Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE); Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh); Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep); Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed); União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime); Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica (Conif); e Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

    Foram destaques das discussões, no âmbito desse Comitê, as tratativas empreendidas a respeito do cronograma do Enem 2020, ocasião em que já se demonstrou abertura para nova alteração da data de aplicação das provas, tão logo o cenário fique mais definido, o que se reafirma na presente Nota.

    Assim, reitera-se, a ação de divulgação das datas atuais baseou-se na importância de a sociedade ter conhecimento e segurança sobre a realização do Enem, além de possibilitar a superação de diversas fases preparatórias à efetiva aplicação do exame. A fixação de uma data não a torna imutável, ainda mais no atual momento. Ocorre que os diversos fatores que influenciarão na potencial alteração do calendário originalmente estabelecido ainda continuam incertos, em imprevisibilidade que obsta qualquer modificação neste momento, já que, como é de conhecimento geral, ainda estamos enfrentando a situação de emergência de saúde pública de importância internacional decorrente da COVID-19.

    Frisa-se que para se chegar à execução do Enem é preciso cumprir com as diversas etapas que antecedem a data de aplicação do Exame, tornando fundamental a publicação dos editais do Enem 2020 de modo a garantir à sociedade que o seu direito ao acesso ao Exame anualmente seja preservado e para que seja dado início, pelo Inep, à preparação e viabilidade de execução desta edição do Enem, uma vez superado o atual cenário.

    O MEC e o Inep entendem que o Enem é uma das políticas públicas de educação mais importantes, motivo pelo qual está buscando garantir a execução adequada, não apenas para cumprir com seu dever institucional, mas, principalmente, para não prejudicar mais ainda a sociedade brasileira.

    Assim, o MEC e o INEP reforçam possuir um diálogo sempre aberto junto às mais diversas entidades e à sociedade em geral, destacando que todas as sugestões e críticas apresentadas são importantes para o aprimoramento de suas atividades e que cada uma delas será avaliada e discutida, sempre buscando o que seja melhor para a educação brasileira.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 terão mais cinco dias para se inscrever no exame. O novo prazo, definido pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), será até às 23h59 da próxima quarta-feira, 27 de maio. Após a inscrição, o pagamento do boleto deve ser realizado até dia 28 do mesmo mês.

    A iniciativa decorre de entendimento alcançado entre o Inep e o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), em reunião realizada na manhã desta sexta-feira, 22 de maio. O Inep está atento a todas as manifestações da sociedade e do poder público.

    Já foram registradas mais de 5 milhões de inscrições no Enem 2020. Até as 12 horas desta sexta-feira, 5.151.868 pessoas já estavam inscritas, sendo 5.050.768 na versão impressa e 101.100 na digital. Como já anunciado anteriormente pelo MEC e Inep, será feita uma enquete com os participantes inscritos, no final de junho, na Página do Participante. As datas do exame serão definidas após a consulta.

    Por fim, o Inep reforça seu apoio aos estudantes brasileiros que pretendem ingressar em uma instituição de ensino superior por meio do Enem 2020.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Atento às demandas da sociedade e manifestações do Poder Legislativo em função do impacto da pandemia do coronavírus no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) decidiram pelo adiamento da aplicação dos exames nas versões impressa e digital.

    As datas serão adiadas de 30 a 60 dias em relação ao previsto nos editais. Para tanto, o Inep promoverá uma enquete junto aos inscritos para o Enem 2020, a ser realizada em junho, por meio da Página do Participante. As inscrições para o Enem 2020 seguem abertas até 23h59 desta sexta-feira, 22 de maio.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Provinha Brasil avalia alfabetização de crianças do segundo ano (Foto: Banco de imagem/MEC)Está disponível na página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a partir desta quarta-feira, 18, uma nova área específica para a Provinha Brasil, com informações atualizadas sobre o exame. Professores e gestores podem sanar dúvidas e conhecer características, formas de aplicação e resultados. As edições anteriores da prova, que acontece desde o primeiro semestre de 2008, também podem ser acessadas.

    Para conhecer a nova edição da prova e se organizarem para a aplicação, os secretários de educação podem baixar todo o material da página, utilizando o CPF e a senha de acesso do sistema Educacenso. Não é necessário imprimir as provas e demais documentos referentes, porque todo o conjunto da Provinha Brasil já está sendo distribuído pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), para todos os municípios brasileiros.

    A Provinha Brasil é uma avaliação diagnóstica do nível de alfabetização das crianças matriculadas no segundo ano de escolarização das escolas públicas brasileiras. Essa avaliação acontece em duas etapas, uma no início e a outra ao término do ano letivo. A aplicação em períodos distintos permite aos professores e gestores educacionais a realização de um diagnóstico mais preciso, que permite conhecer o que foi agregado na aprendizagem das crianças, em termos de habilidades de leitura dentro do período avaliado.

    A partir das informações obtidas pela avaliação, os gestores e professores têm condições de intervir de forma mais eficaz no processo de alfabetização, aumentando as chances de que todas as crianças, até os oito anos de idade, saibam ler e escrever, conforme uma das metas previstas pelo Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação.

    Assessoria de Imprensa do Inep

    Acesse a página da Provinha Brasil.
  • IGC 2007 – Nove instituições de ensino superior tiveram seus Índices Gerais de Cursos das Instituições (IGC) inferiores a 3 nas aferições de 2007 e 2008. O IGC é um indicador que considera a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado e doutorado), numa escala de 1 a 5, em relação a todas as instituições de ensino superior do país.

    A partir dos resultados do IGC apontados no ano passado, em relação a 2007, foram iniciadas as visitas in loco das instituições de ensino superior. Cerca de 400 já passaram por esse processo e até o momento, nove tiveram as notas inferiores a 3, nas aferições do IGC em 2007 e em 2008, confirmadas pelos especialistas em visita in loco. Uma delas, a faculdade Cidade de João Pinheiro, em Minas Gerais foi descredenciada. Nenhuma das instituições com nota inferior a 3 é pública.

    As outras oito são: Universidade Ibirapuera (SP), Escola Superior de Agronomia de Paraguaçu Paulista (SP); Escola Superior de Educação Física da Alta Paulista (SP); Centro de Ensino Superior de Valença (RJ); Faculdade de Educação Física de Foz do Iguaçu (PR); Faculdades Integradas da Terra de Brasília (DF); Faculdades Integradas Espírita (PR); Instituto de Ensino Superior Materdei (AM).

    Todas essas instituições de ensino superior entraram com recurso para verificar a nota inferior a 3. Caso o resultado aferido pelo Inep seja mantido, as instituições terão de firmar termo de saneamento com a Sesu para melhorar a qualidade da educação. Elas terão até um ano para cumprir o termo. Dentro desse prazo, não poderão abrir novos campi, cursos ou ampliar vagas. Além disso, dependendo da gravidade do caso, poderão ter suas vagas reduzidas em cursos deficientes, suspensão dos processos seletivos temporariamente ou por tempo determinado, ou serem descredenciadas.

    Maria Clara Machado

    Republicada com correção de informações

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    Ministério divulga indicadores de qualidade das instituições
  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) abre nesta segunda-feira, 18, o período para que as instituições de ensino preencham o Censo da Educação Superior 2009. A coleta será realizada até 5 de abril, por meio de preenchimento via internet.

    Serão levantados dados sobre instituições, cursos, docentes e alunos. Ao contrário dos anos anteriores, o Censo passará a levantar informações individualizadas por docente e aluno, assim como ocorre desde 2007 com o Censo Escolar da Educação Básica. Dessa forma, a coleta viabilizará a construção de indicadores mais sólidos que retratem a qualidade dos cursos e instituições do país.

    No que diz respeito a instituições, serão coletados dados sobre infraestrutura da sede, campi e polos, com a localização e estrutura de bibliotecas e laboratórios. As instituições também devem informar o número de vagas ofertadas em cada um de seus cursos, modalidade de ensino, nível acadêmico, vínculo com a unidade e com instalações para aulas práticas.

    O Inep está encaminhando ofício a todas as instituições, com maiores informações sobre o novo censo. Para auxiliar no levantamento também foi criado uma página na internet, com instruções detalhadas sobre o novo sistema e as etapas de preenchimento e migração de dados. Nessa página, é possível acessar um atalho para contatos ou pedidos de informações (“fale conosco”).

    Na próxima semana, o Inep inicia um ciclo de treinamentos. De 18 a 22 de janeiro, técnicos da autarquia apresentarão o novo sistema a 390 instituições de ensino. O encontro reunirá cerca de 500 representantes de instituições de ensino superior para treinamento dos procedimentos de migração (importação e exportação) dos dados dos sistemas próprios das instituições para o banco de dados do censo.

    Realizado anualmente pelo Inep, o Censo da Educação Superior é o principal instrumento de coleta de informações sobre a educação superior no Brasil. Suas informações subsidiam a formulação e o acompanhamento das políticas e programas da educação superior, subsidiando o trabalho dos gestores públicos, instituições públicas e privadas, pesquisadores e estudantes do Brasil e de outros países, bem como de organismos internacionais.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • O Setor Educacional do Mercosul (SEM) tem um novo canal de comunicação, a página Mercosul Educacional. O portal da internet se dedica aos temas educacionais do bloco para aumentar a comunicação, difundir conhecimento, informação e integrar o trabalho no âmbito do SEM.

    O sítio é gerenciado pelo Comitê Gestor do Sistema de Informação e Comunicação (CGSIC), composto por representantes dos países membros e associados do Mercosul, que produz e administra as informações do Setor Educacional do Mercosul de acordo com as necessidades de suas distintas instâncias. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) produziu e hospeda a página.

    O portal pode ser acessado em português, espanhol e inglês e foi produzido para atender tanto o público externo, quanto os participantes do SEM. Oferece acesso a documentos, fóruns de discussão, publicações e notícias sobre as atividades do grupo e dos órgãos superiores de educação dos países do Mercosul.

    O Setor Educacional do Mercosul tem a missão de propiciar um espaço comum, por meio da coordenação de políticas que articulem a educação com o processo de integração do bloco, estimulando a mobilidade, o intercâmbio e a formação de uma identidade e cidadania regionais.

    Assessoria de Imprensa do Inep

    Acesse o portal do SEM
  • O ministro Fernando Haddad apresentou nesta segunda-feira, 21, o novo presidente do Inep, Joaquim Neto. (Foto: Fabiana Carvalho)O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tem novo presidente. O professor Joaquim José Soares Neto, ex-diretor do Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe), da Universidade de Brasília (UnB), substitui Reynaldo Fernandes e deve tomar posse ainda esta semana, após publicação de sua nomeação no Diário Oficial da União.

    “Neto acompanha o trabalho do Inep há 11 anos e tem um perfil técnico, apropriado para a condução do órgão”, avaliou o ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta segunda-feira, 21. Haddad ressaltou que o novo presidente dará seguimento às etapas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – que foi aplicado em 5 e 6 deste mês – divulgação dos resultados e inscrições dos alunos no Sistema de Seleção Unificado e no Programa Universidade para Todos (ProUni).

    Joaquim Neto vai apresentar um plano de trabalho ao ministro ainda em janeiro. “A estrutura técnica das avaliações educacionais, montada pela gestão anterior, vai permanecer; o que vamos fazer é avançar”, destacou o presidente. Além das avaliações em todos os níveis da educação, o Inep é responsável pelas estatísticas educacionais brasileiras, como o censo da educação básica e o da superior.

    Neto é professor titular da Universidade de Brasília. É graduado em física e mestre na mesma área pela própria UnB; doutor pela Universidade de Aarhus, na Dinamarca; e fez pós-doutorado no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos. Em 1998, trocou a física molecular pelas pesquisas sobre avaliações educacionais.

    Assessoria de Comunicação Social
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