Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • O Ministério da Educação apresentou nesta quarta-feira, 26, os últimos avanços no processo de elaboração da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Os trabalhos foram entregues ao Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), à União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a entidades de educação e da sociedade civil e a especialistas. Representantes do MEC detalharam a estrutura do documento, que está etapa final de elaboração.

    Na cerimônia, o ministro da Educação, Mendonça Filho, destacou a importância da BNCC, pela abrangência e representatividade. “É o que há de melhor em educação no nosso país”, disse. Mendonça Filho acrescentou ainda a característica democrática da iniciativa e a continuidade, sem rupturas, no processo de construção, a despeito das mudanças no âmbito político. “A base curricular não nos pertence, não pertence à equipe do Ministério da Educação atual. Ela tem de ser algo que verdadeiramente expresse a pluralidade da sociedade brasileira”, disse. “Nenhum país do mundo avançou sem considerar a educação como elemento fundamental; e para ter a educação como a base construtiva de uma nova realidade nacional é necessário haver consenso, o mínimo de convergência nos debates.”

    A secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, que preside o comitê gestor da BNCC, avaliou como positivo o trabalho que vem sendo realizado pela equipe nos últimos meses na terceira versão do texto. “Aprimoramos a versão dois, em um trabalho intenso e bem-sucedido”, disse. “Temos um bom documento, que a cada versão fica mais aperfeiçoado.”

    O presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Eduardo Deschamps, mostrou otimismo sobre o andamento do processo de elaboração. “Vem sendo produzido um documento de altíssima qualidade para uma nação tão diversa como o Brasil”, afirmou. “Assim que o MEC concluir a versão final, o documento será encaminhado ao CNE para que possamos fazer a análise e dar o parecer de aprovação.” O próximo passo, de acordo com Deschamps, será a elaboração do parecer e da resolução orientadora da aplicação da Base Nacional Comum Curricular nos sistemas de ensino de todo o país. A homologação caberá ao ministro da Educação.

    Ao participar de seminário sobre a BNCC, na sede do Inep, ao lado de autoridades da área educacional, o ministro Mendonça Filho salientou que a Base Curricular deve expressar a pluralidade da sociedade brasileira (foto: Mariana Leal/MEC)A primeira versão do documento, lançada em setembro de 2015, recebeu mais de 12 milhões de contribuições da sociedade como um todo, em especial de professores, gestores em educação e estudantes, a partir de consulta pública pela internet. Em maio do ano passado, uma segunda versão, que incorporou o debate anterior, foi publicada e novamente discutida com nove mil professores em seminários organizados pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), em todas as unidades da Federação. A terceira e última versão deve ser concluída em março próximo.

    Referência - A BNCC, conjunto de orientações que deverá nortear os currículos das escolas das redes pública e privada de ensino, definirá os conhecimentos essenciais, as competências e as aprendizagens pretendidas para as crianças e jovens em cada etapa da educação básica em todo país. O objetivo é promover maior equidade e qualidade do ensino no país por meio de uma referência comum obrigatória para todas escolas de educação básica, respeitada a autonomia assegurada pela Constituição aos entes federados – municípios, estados e o Distrito Federal – e às escolas.

    As redes de ensino terão autonomia para elaborar ou adequar os currículos de acordo com o estabelecido na Base, assim como as escolas terão a prerrogativa de contextualizá-los e adaptá-los aos projetos pedagógicos.

    A BNCC deverá ainda ser encaminhada ao Conselho Nacional de Educação para apreciação. Após dar o parecer, o CNE encaminhará o texto final para homologação do ministro da Educação. Finalizadas essas etapas, será definida uma estratégia de implantação em conjunto com as redes de ensino, a quem caberá ajustar os currículos segundo as orientações contidas na Base.

    Evento – Entre as autoridades que fizeram parte da mesa de abertura dos trabalhos nesta quinta-feira, 26, na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), estavam, além da secretária Maria Helena e de Eduardo Deschamps, a presidente do Inep, Maria Inês Fini; o titular da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Rossieli Soares da Silva; o presidente da Undime, Aléssio Costa Lima; a presidente executiva do Movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz; a presidente em exercício do Consed, Maria Cecília Amêndola da Motta; o representante do Movimento pela Base, Denis Mizne, e o coordenador da primeira versão do texto da BNCC, Manuel Palácios.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira:
    Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996
    Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014

  • O Saeb, criado em 1990, sustenta-se em estatísticas consolidadas e suas informações subsidiam a formulação, reformulação e o monitoramento das políticas na área educacional (arte: ACS/MEC)Em nota oficial divulgada nesta sexta-feira, 2, o Ministério da Educação justifica a decisão de restabelecer o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), o que foi feito por meio da Portaria nº 981, de 25 de agosto último. Em maio, o Saeb fora substituído pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Sinaeb). 

    De acordo com a atual gestão do MEC, o Saeb já estava plenamente consolidado e reconhecido internacionalmente. Portanto, qualquer alteração que se fizesse necessária em suas referências não seria conveniente ou oportuna até que seja concretizada a revisão da Base Nacional Comum Curricular. Na nota, o MEC considera importante destacar, ainda, que o Saeb, criado em 1990, sustenta-se em estatísticas consolidadas. Suas informações subsidiam a formulação, reformulação e o monitoramento das políticas na área educacional nas esferas municipal, estadual e federal e contribuem para a melhoria da qualidade, equidade e eficiência do ensino.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a íntegra da nota oficial do MEC sobre o restabelecimento do Saeb.

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, esteve na cidade de São Paulo nesta quinta-feira, 9, para consolidar parcerias com o município. Com o objetivo de aprimorar e modernizar o ensino na rede municipal, o MEC e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) firmaram com a prefeitura um termo de compromisso no valor de R$ 26,9 milhões para aquisição de equipamentos de informática.

    O recurso será destinado à aquisição de 8,5 mil equipamentos, de modo a modernizar os laboratórios de educação digital em 242 escolas municipais de ensino fundamental com notebooks e impressoras 3D. No total, 227.773 estudantes serão beneficiados com o investimento.

    Mendonça Filho destacou que a visita à prefeitura de São Paulo visa uma integração ainda mais forte do MEC com o município. “Nosso objetivo é avançar cada vez mais com relação às políticas públicas no âmbito da educação, principalmente no que diz respeito à competência e responsabilidade da prefeitura”, disse.

    Termo de compromisso no valor de R$ 26,9 milhões vai garantir aquisição de 8,5 mil equipamentos de informática para as escolas municipais de São Paulo (Foto: Rafael Carvalho/MEC)“Este é apenas um primeiro gesto, a primeira ação concreta no sentido de fortalecermos essa parceria”, prosseguiu o ministro. Ele também garantiu que o MEC irá apoiar e dar suporte às políticas públicas vinculadas à educação básica, especialmente aquelas relativas à educação infantil – creches e pré-escolas – no município. “O prefeito demonstra grande prioridade para ações nessas áreas”, destacou.

    Além do ministro e do prefeito João Doria, participaram da solenidade a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, a secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Silvio Pinheiro, o secretário de educação do estado de São Paulo, José Renato Nalini, e o secretário municipal de educação de São Paulo, Alexandre Alves Schneider.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A complementação do Fundeb garante a educação básica pública a estados e municípios que não alcançam com a própria arrecadação o valor mínimo a ser investido por aluno (Foto: Júlio César Paes/Arquivo MEC)

    O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) terá R$ 14,05 bilhões de complementação da União garantidos para 2018. A complementação está preservada com ganhos em relação a 2017. “Na nossa gestão à frente do MEC, entre 2016 e 2018, aumentamos em R$ 1,5 bilhão a complementação do Fundeb”, afirmou o ministro da Educação, Mendonça Filho. A verba complementar está prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2018.

    O valor de R$ 14,05 bilhões é maior que a estimativa de receita dos Fundos, publicada na Portaria Interministerial MEC/MF nº 10, de 28 de dezembro de 2017, que previa o montante de R$ 13,6 bilhões de verba complementar. A atual gestão reajustou o repasse da complementação devida pela União aos estados e municípios e antecipou o fluxo do pagamento da Complementação ao Piso em quatro meses em 2016, além de assumir parcelas mensais a partir de 2017.

    Na atual gestão, considerando os períodos de 2016, 2017 e 2018, a complementação do Fundeb aumentou R$ 1,5 bilhão – de R$ 12,54 bilhões em 2016 para R$ 13,9 bilhões em 2017 e R$ 14,05 bilhões este ano de 2018. Por Lei, a complementação da União é de 10% das receitas estaduais projetadas para o ano. A memória de cálculo do valor previsto na Lei Orçamentária Anual de 2018 considerou as receitas estaduais de 2018 projetadas a partir da arrecadação/projeção de 2017, levando-se em conta o realizado até junho, e receitas federais constantes do PLOA 2018, um montante de R$ 140,5 bilhões – recursos do Fundeb.

    A União repassa a complementação aos estados e respectivos municípios que não alcançam com a própria arrecadação o valor mínimo nacional por aluno, estabelecido a cada ano. O Fundeb é a principal fonte de financiamento da educação básica pública e é composto por percentuais de diversos impostos e transferências constitucionais, a exemplo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

    Assessoria de Comunicação Social

     

     


  • Joinville, 15/05/2017
     – Como parte do programa federal de fomento ao ensino médio em tempo integral, o ministro da Educação, Mendonça Filho, participou nesta segunda-feira, 15, em Joinville (SC), da inauguração da Escola Estadual Governador Luiz Henrique da Silveira, que teve investimento de R$ 9,7 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Outras 20 unidades do mesmo modelo deverão ser construídas em Santa Catarina, com recursos da autarquia vinculada ao MEC. “Assumimos o compromisso público de que dedicaremos recursos às escolas em tempo integral, que estamos espalhando por todo o país”, afirmou o ministro.

    Segundo Mendonça Filho, a meta é mais do que dobrar o número de instituições desse modelo – hoje, aproximadamente 380 mil alunos (de um total de 8,1 milhões matriculados no ensino médio, conforme o censo escolar de 2016) passam o dia todo em atividades nas escolas. “Mais horas de aula significa ampliar o desempenho dos jovens, que também ficam menos vulneráveis à violência. O problema das drogas, infelizmente, é muito sério nos principais centros urbanos brasileiros”, frisou.

    Em Joinville (SC), o ministro da Educação, Mendonça Filho, visitou a Escola do Teatro Bolshoi (Foto: Rafael Carvalho/MEC)O secretário de educação de Santa Catarina e presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Eduardo Deschamps, informou que a escola recém-inaugurada terá recursos modernos, como lousas digitais, com verba já assegurada pelo MEC. “Só falta a gente licitar, para poder entregar”, disse. Deschamps classificou os trabalhos da atual gestão do MEC como ousados e que pretendem elevar a qualidade da educação no Brasil, a exemplo da elaboração da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), da reforma do ensino médio e das parcerias junto aos estados e municípios. 

    Agenda – Ainda em Joinville e acompanhado do embaixador da Rússia SergeyAkopov, o ministro Mendonça Filho visitou a Escola do Teatro Bolshoi, a única filial no Brasil da famosa instituição russa de balé. “Fiquei maravilhado com o trabalho desenvolvido pelo Bolshoi. O que estiver ao nosso alcance, faremos, no sentido de preservar esse que é um patrimônio não apenas de Santa Catarina, mas de todo país”, ressaltou.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Rossieli também visitou a creche municipal Mercedes, que atende 180 crianças (Foto: André Nery/MEC)

    O Ministério da Educação, em parceria com a prefeitura de São Francisco de Paula (RS), irá desenvolver uma série de ações e implementar projetos pilotos para alavancar o desenvolvimento do município na área da educação. O anúncio foi feito pelo ministro Rossieli Soares, durante visita à obra de construção da creche Pedra Branca, localizada no centro da cidade, nesta quinta-feira, 19.

    Rossieli comentou os planos de retomar obras, capacitar professores, ampliar a rede de atendimento nas regiões mais necessitadas e implementar projetos específicos nas áreas rurais, como um projeto piloto de transporte escolar. “É muito importante melhorar a qualidade da educação em São Francisco de Paula. O MEC vai apoiar ações específicas para o desenvolvimento educacional da região, focando em práticas pedagógicas inovadoras”, enfatizou o ministro.

    Além disso, o ministro também comunicou que as obras da creche Pedra Branca voltarão a ser executadas depois de mais de dez anos de paralisação. “A construção da creche estava paralisada por problemas de prestação de contas. Resolvemos a situação para que seja feita a retomada imediata da obra, que deverá ser entregue o mais rápido possível para a população”, informou Rossieli. A creche, depois de pronta, atenderá até 224 crianças em dois turnos ou 112 crianças em período integral.

    O ministro Rossieli também visitou a creche municipal Mercedes, que atende 180 crianças entre três e cinco anos, e foi fundada em 21 de fevereiro deste ano.

    Assessoria de Comunicação Social



  • O Ministério da Educação liberou mais de R$ 2,9 bilhões para complementação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Os recursos são referentes à última parcela de 2017, que soma R$ 1,9 bilhão, liberados na última quarta-feira, 31, e à primeira parcela de 2018 que é de R$ 963,9 milhões, liberados na última segunda-feira, 29. O dinheiro foi repassado via Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC.

    O ministro da Educação, Mendonça Filho, explica a importância desses recursos para os entes federativos: “O pagamento está todo em dia com tudo sendo cumprido, e esses recursos são importantes porque trazem o mínimo de equidade para municípios e estados que não atingem o valor mínimo por aluno e que recebem a complementação da União”.

    O ministro ressalta, ainda, o cumprimento do calendário por parte do MEC: “Sua aplicação deve seguir as normas do Fundeb. Uma parcela mínima de 60% é para remuneração dos profissionais do magistério em efetivo exercício na educação básica pública, e 40%, para despesas na educação básica”.

    Do total remetido a estados e municípios, R$ 291,5 milhões serão destinados à parcela de complementação da União para o pagamento do piso salarial dos professores, por parte dos sistemas de ensino. Atualmente, o piso corresponde a um salário de R$ 2.455,35 para jornada de 40 horas semanais. Já R$ 2,6 bilhões são para complementação do Fundeb.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Ministério do Planejamento autoriza que o MEC solicite apoio do Banco Mundial (Foto: Arquivo MEC)O Ministério da Educação foi autorizado pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), órgão ligado ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, a solicitar o apoio do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), o Banco Mundial, para implementação do Novo Ensino Médio nos estados. O comunicado foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), desta segunda-feira, 17.

    “Esse empréstimo virá para apoiar a reforma do ensino médio, tendo como eixo a formação de professores das redes, a construção de currículos, além de estudos de viabilidade para o que fazer em cada uma das redes, respeitando o seu contexto local”, explicou o secretário de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares.

    O valor total estimado pelo MEC das ações a serem realizadas é de 1,577 bilhão de dólares, orçamento já previsto para a pasta. Desse total, 250 milhões de dólares poderão ser financiados em cinco anos pelo Bird, sendo 221 milhões de dólares para o Programa para Resultados (PforR) e 21 milhões de dólares para assistências técnicas.

    O PforR vincula os repasses do empréstimo ao alcance de resultados, que são medidos por indicadores que serão acordados entre o MEC e o banco. É por meio do PforR que o projeto pretende apoiar as secretarias estaduais e distrital de educação.

    Entre as principais ações previstas estão a formação de técnicos educacionais para a adaptação dos currículos e elaboração dos itinerários formativos; o repasse de recursos para reprodução de materiais de apoio, e o repasse de recursos para incentivar a implementação dos novos currículos, por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).

    Também está previsto o apoio às secretarias para a transferência de recurso às escolas para a implementação do tempo integral. Além disso, será oferecido suporte à capacitação de gestores e técnicos para o planejamento dessa mudança, para que se obtenha eficiência e eficácia.

    Já a assistência técnica apoiada pelo banco deverá oferecer serviços de consultoria especializados, de alto nível, para apoiar o MEC e as secretarias estaduais e distrital.

    “Com todos os desafios da implementação, o MEC está procurando formas de apoiar os estados, os conselhos estaduais, as redes e as escolas”, observa o secretário Rossieli Soares.

    Em março, o ministro da Educação, Mendonça Filho, apresentou o projeto do Novo Ensino Médio para representantes do Banco Mundial, em Washington, Estados Unidos. O objetivo era obter financiamento junto à instituição para a implementação das mudanças necessárias para atender os estudantes. Na ocasião, a instituição se mostrou aberta para ser parceira do país.

    Mudanças – O Novo Ensino Médio é uma mudança do sistema atual de ensino. Com a flexibilização da grade curricular, o novo modelo permitirá que o estudante escolha uma área de conhecimento para aprofundar seus estudos.

    A nova estrutura conta com uma parte comum e obrigatória a todas as escolas, como prevê a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e outra com os itinerários formativos. Dessa forma, espera-se que o ensino médio esteja mais afinado com a realidade dos estudantes diante das novas demandas profissionais do mercado, de forma que esses jovens sigam o caminho de suas vocações, seja para continuar os estudos no nível superior, seja para entrar no mundo do trabalho.

    No centro das mudanças propostas pelo Novo Ensino Médio está o currículo mais flexível. O modelo deixa de ter 13 disciplinas mandatórias e passa a contar com apenas 3. Os estudantes poderão optar por áreas do conhecimento e itinerários formativos, um dos quais é o de educação profissional e técnica. Além disso, o ensino médio passa a contar com maior carga horária, passando de quatro para cinco horas de aula por dia, em cinco anos, e para sete horas progressivamente. O objetivo é fazer com que o estudante conclua o ensino médio na idade adequada, com aprendizado de qualidade.

    Financiamento - O Banco Mundial é um organismo ligado às Nações Unidas, que atende a 187 países membros. É a maior fonte global de financiamento voltado ao desenvolvimento, com um orçamento anual de cerca de US$ 60 bilhões. Por ano, são investidos em média US$ 3 bilhões em novos financiamentos no Brasil, em áreas como gestão pública, infraestrutura, desenvolvimento urbano, educação, saúde e meio ambiente.

    Leia o comunicado publicado no Diário Oficial           

    Assessoria de Comunicação Social

  • O presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, Daniel Balaban, anunciou nesta terça-feira, 7, aos secretários de educação das 159 maiores cidades do país, incluídas as capitais dos estados, que o Ministério da Educação vai criar a Biblioteca do Professor. O acervo, segundo Balaban, será composto por obras que ajudarão o professor no seu cotidiano.


    Para montar a biblioteca, o FNDE lançará edital convocando as editoras a inscrever livros. O lançamento do edital, a seleção e a reprodução das obras acontecerão neste ano e a distribuição, em 2010. “Será algo inovador na educação brasileira”, disse o presidente do fundo.


    Balaban também informou aos secretários de educação, que o FNDE fará este ano novos convênios com as prefeituras para ampliar o Proinfância, programa de transferência de recursos do governo federal para os municípios construírem creches. Além de ampliar o programa, o fundo fará algumas adaptações nos modelos arquitetônicos das creches para atender os tipos de terrenos disponíveis nos municípios. O tamanho dos terrenos (40 por 70 metros quadrados) exigido para atender o projeto-padrão das creches, está entre os principais itens que dificultam a aprovação das propostas dos municípios. “O FNDE fará todo o empenho possível para levar o Proinfância às grandes cidades e capitais”, disse.


    Formação – Os dirigentes municipais também conheceram detalhes do Plano Nacional de Formação de Professores, lançado em maio, e a Plataforma Freire, que é o instrumento de acesso do professor aos cursos. O diretor de políticas de formação da Secretaria de Educação Básica, Marcelo Soares, explicou que o plano prevê ações que envolvem a colaboração entre o Ministério da Educação, os estados e os municípios e as instituições públicas de ensino superior. O objetivo do esforço conjunto é melhorar a qualidade da educação básica pública. Na Plataforma Freire, o professor pode conhecer detalhes do plano de formação, os cursos disponíveis, fazer inscrição e cadastrar seu currículo.


    O encontro do grupo de trabalho das grandes cidades vai até quinta-feira, 9, conforme o programa.

    Ionice Lorenzoni

  • O Ministério da Educação vai enviar ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) uma carta consulta para que novos contratos de financiamentos sejam firmados. O assunto foi tratado nesta quinta-feira, 30, em Washington, nos Estados Unidos, entre o ministro Mendonça Filho e diretores da entidade, como o chefe da Divisão de Educação, Gregory Elacqua.

     “Conversamos sobre a elaboração de um projeto nas áreas de educação infantil, creches, pré-escolas e alfabetização”, informou Mendonça Filho. “Ao mesmo tempo, discutimos o suporte para a área de formação técnica profissionalizante, via MedioTec, que é um dos programas lançados no governo do presidente Temer.”

    Segundo o ministro, a parceria não envolverá somente o governo federal, mas também estados e municípios, que precisam de apoio, especialmente na educação infantil. Para a liberação dos recursos, é preciso que as propostas estejam de acordo com as exigências do banco, cujo objetivo é melhorar a saúde, educação e infraestrutura na América Latina e Caribe, com suporte técnico e financeiro.

    Por isso, o MEC se comprometeu a enviar ao BID uma carta consulta, que oferecerá subsídios para que o projeto seja compreendido e possa ter início o processo de concessão dos empréstimos. “Está totalmente dentro dos nossos interesses. O Brasil é um parceiro e a educação é uma área que trabalhamos forte ao redor do mundo”, afirmou Gregory Elacqua.

    BID – O BID possui atualmente uma carteira ativa de 119 projetos no Brasil, sendo 35 voltados ao setor educacional, em um valor total de US$ 463 milhões – aproximadamente R$ 1,45 bilhão. Todos eles formulados, aprovados e executados junto aos governos estaduais e prefeituras (nenhum em âmbito federal).

    O Banco definiu como prioridades a redução da desigualdade e a melhoria dos serviços públicos, incluindo a eficiência nos gastos das administrações. Em sua estratégia, dá destaque à cobertura e qualidade da educação, sua integração com o mercado de trabalho e o aperfeiçoamento da contratação e formação do corpo docente – dentro do cumprimento das metas definidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE) até 2024.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • As bibliotecas das escolas públicas com turmas do sexto ao nono ano do ensino fundamental e as três séries do ensino médio serão enriquecidas com acervos do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE temático). A primeira edição do PNBE temático compreende um acervo de 45 obras que abordam nove temas – campo, direitos humanos, educação especial, indígena, juventude, quilombola, relações étnico-raciais, sustentabilidade socioambiental e educação de jovens e adultos.

    Concluída a avaliação pedagógica dos livros e divulgada a relação dos aprovados para constituir o acervo, o próximo passo é a produção dos livros, que é de responsabilidade das editoras. De acordo com a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC, Macaé Evaristo, o Ministério da Educação encomendou 3,8 milhões de livros do PNBE temático.

    Esses livros vão constituir 85 mil acervos com 45 títulos cada, que serão distribuídos a 60 mil escolas públicas. Escolas pequenas receberão um acervo e as maiores, dois a três. As bibliotecas escolares devem receber os livros neste ano, mas a data depende da agilidade da produção das editoras.

    Sobre a importância desse conjunto de livros, a secretária explica que os temas tratados são essenciais na construção de uma sociedade mais justa e promotora da convivência democrática. Conhecer as peculiaridades das sociedades indígenas, quilombolas, do campo, que estão entre os temas dos livros, diz Macaé, contribui para formar cidadãos.

    Lançado em 2012, o PNBE temático recebeu 1.019 inscrições de livros. A seleção e avaliação, realizadas em 2013, segundo Macaé, foram feitas por especialistas e pesquisadores, tendo por base as diretrizes curriculares nacionais aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). As obras que compõem o acervo são fruto de pesquisa acadêmica e de cursos de formação e professores nos nove temas objeto do programa. O acervo, que tem cinco livros sobre cada tema, é destinado à pesquisa de educadores e estudantes das redes públicas de estados, Distrito Federal, municípios e de escolas federais. O conjunto não tem obra didática.

    Ionice Lorenzoni

    Confira a Portaria nº 5, de 24 de janeiro de 2014, que trata do PNBE temático e apresenta as 45 obras selecionadas

  • O ministro Mercadante destacou que a escola tem de acompanhar o processo de evolução da sociedade do conhecimento: “É muito importante que a gente construa uma estratégia sólida para que a escola possa preparar essa nova geração para o uso de tecnologias da informação” (foto Fabiana Carvalho)O Ministério da Educação vai investir cerca de R$ 150 milhões neste ano para a compra de 600 mil tablets para uso dos professores do ensino médio de escolas públicas federais, estaduais e municipais. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os equipamentos serão doados às escolas e entregues no segundo semestre.

    O objetivo do projeto Educação Digital – Política para computadores interativos e tablets, anunciado pelo ministro Mercadante nesta quinta-feira, 2, é oferecer instrumentos e formação aos professores e gestores das escolas públicas para o uso intensivo das tecnologias de informação e comunicação (TICs) no processo de ensino e aprendizagem.

    Para o ministro, o mundo evolui em direção a uma sociedade do conhecimento e a escola tem que acompanhar esse processo. “É muito importante que a gente construa uma estratégia sólida para que a escola possa formar, preparar essa nova geração para o uso de tecnologias da informação”, disse. Segundo o ministro, esse é um processo e o governo federal quer acelerar, sem atropelos. “É evidente que a tecnologia não é um objetivo em si, nada substitui a relação professor-aluno.”

    A tecnologia, afirmou, vai ser tão mais eficiente quanto maiores forem os cuidados pedagógicos e quanto maior for o envolvimento dos professores no processo. “Estamos definindo que, na educação, a inclusão digital começa pelo professor.”

    O projeto compreende o computador interativo - equipamento desenvolvido pelo MEC, que reúne projeção, computador, microfone, DVD, lousa e acesso à internet, e o tablet. Os computadores interativos já foram distribuídos para as escolas do ensino médio e no segundo semestre chegam os tablets. Esses tablets serão nos modelos de 7 ou 10 polegadas, bateria com duração de 6 horas, colorido, peso abaixo de 700 gramas, tela multitoque, câmera e microfone para trabalho multimídia, saída de vídeo, conteúdos pré-instalados, entre outras características.

    Aos computadores serão integradas as lousas eletrônicas, compostas de caneta e receptor. Acopladas ao computador interativo (equipamento com computador e projetor, ofertado pelo MEC aos estados e municípios), permitirão ao professor trabalhar os conteúdos disponíveis em uma parede ou quadro rígido, sem a necessidade de manuseio do teclado ou do computador.

    Além de enviar equipamentos, o MEC oferece cursos de formação aos professores. Segundo Mercadante, mais de 300 mil professores já fizeram o curso do ProInfo, e agora os 600 mil que lecionam no ensino médio terão à disposição um curso de 360 horas para trabalhar com as novas mídias. A qualificação será feita pela rede de formadores do ProInfo, que já trabalha com especialistas de universidades públicas.

    Fundamental
    - Pelo cronograma do projeto Educação Digital, assim que for concluída a entrega de tablets para as escolas do ensino médio, terá início a distribuição para os estabelecimentos do ensino fundamental que oferecem os anos finais e a seguir para os anos iniciais. Foram pré-requisitos para definir por onde começar a distribuição de tablets: ser escola urbana de ensino médio, ter internet banda larga, laboratório do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) e rede sem fio (wi-fi).

    Conforme o ministro da Educação, com a entrega de novas tecnologias da informação, professores e escolas públicas vão poder combinar esses instrumentos com as demais mídias. Ele citou o Portal do Professor, que é um dos espaços mais consultados pela categoria e que ainda pode e deve ser ampliado. Hoje, disse, estão disponíveis no portal 15 mil aulas criadas por educadores e aprovadas por um comitê editorial do MEC. Mercadante anunciou que vai lançar editais e constituir um comitê nacional para selecionar e recomendar as melhores aulas que estarão disponíveis para todos os professores.

    Ionice Lorenzoni


    Ouça a entrevista do ministro Aloizio Mercandante






  • O ministro Aloizio Mercadante e a presidente do Consed, a secretária de Educação do Estado de Mato Grosso do Sul, Nilene Badeca (foto: João Neto) O Ministério da Educação estuda a substituição da Prova Brasil pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para o cálculo do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb). Os resultados do Enem confeririam maior universalidade aos resultados do ensino médio. Em 2011, o exame recebeu 1,5 milhão de inscrições de estudantes que concluíam essa fase, enquanto a amostra do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que inclui a Prova Brasil, avaliou 70 mil candidatos.

    “O Enem é quase censitário e os alunos já estão cobrando resultados”, disse o ministro Aloizio Mercadante. “Com as cotas sociais, a participação deve crescer ainda mais.” Durante encontro do ministro com representantes do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), na manhã desta terça-feira, 21, foi proposta a criação de um grupo de trabalho para debater a valorização do ensino médio.

    O grupo de trabalho contará com representantes do MEC, cinco representantes do Consed, um de cada região, e observadores da Academia Brasileira de Ciência e da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

    Outros temas que o grupo deverá discutir serão o redesenho curricular do ensino médio, a ampliação do ensino médio inovador e do ensino integral diurno. O grupo deve apresentar o resultado das discussões na próxima reunião do Consed, em 18 de outubro, em Santa Catarina.

    Para Mercadante, a restruturação do currículo para o ensino médio deve abranger as quatro áreas de concentração do conhecimento do Enem — matemática e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias. Para o ministro, o ensino médio inovador, que tem uma hora diária a mais e totaliza cinco horas, e o professor, ao atuar em tempo integral na escola, devem ser valorizados. “O ensino médio inovador trabalha com a flexibilidade curricular na interação por concentração de conhecimento”, explicou.


    Também foi discutida a realização, em 2013, da Prova Nacional de Ingresso na Carreira Docente. A iniciativa pretende selecionar professores para auxiliar municípios que têm dificuldades em realizar seus próprios concursos. O exame deve acontecer no segundo semestre do próximo ano.

    Assessoria de Comunicação Social


    Ouça o ministro Aloizio Mercadante sobre as mudanças no ensino médio


  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, entregou nesta quinta-feira, 6, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) ao Conselho Nacional de Educação (CNE) e garantiu apoio na implementação das novas diretrizes. “O MEC assegurará todo o apoio técnico, do ponto de vista de suporte, para que os estados e municípios possam avançar na definição dos currículos, que obedecerão justamente às normas e diretrizes gerais consagradas na BNCC”, disse. “O apoio à formação de professores também está garantido.”

    A Base estabelece conteúdos e competências essenciais, isto é, o que todo estudante deve saber e ser capaz de fazer na educação básica. A previsão é que o CNE conclua a avaliação do documento até meados do segundo semestre deste ano. Uma vez aprovada pelo conselho e homologada pelo MEC, a BNCC será referência obrigatória na elaboração dos currículos de escolas públicas e particulares, em todo o Brasil.

    “Os currículos devem estar absolutamente sintonizados com a nova BNCC, cumprindo as diretrizes gerais que consagram as etapas de aprendizagem que devem ser seguidas por todas as escolas”, destacou o ministro. “As redes terão o cuidado de obedecer a critérios de adequação nessa fase de transição.”

    A BNCC é um compromisso do Estado brasileiro em assegurar direitos de aprendizagem a todos os alunos. Sua implementação resultará em maior igualdade de oportunidades e promoverá equidade. Tudo para que a educação brasileira dê o salto de qualidade de que tanto necessita. “O que nós queremos é uma educação de qualidade para todos, alinhada aos desafios do século 21”, resumiu Mendonça Filho.

    O documento apresentado hoje trata exclusivamente da educação infantil (creche e pré-escola) e do ensino fundamental (1º ao 9º ano). Segundo o ministro, a BNCC referente ao ensino médio será entregue até o final de 2017, já adaptada às diretrizes do Novo Ensino Médio.

    O ministro Mendonça Filho entrega ao presidente do CNE, Eduardo Deschamps, o texto da Base Comum Curricular (Foto: Rafael Carvalho/MEC)

    Além de dar visibilidade a conteúdos essenciais, a Base determina o que os alunos devem saber a cada ano de escolarização. Desse modo, ajudará professores e escolas a organizarem a progressão das aprendizagens em todo o território nacional. A expectativa é de impacto positivo inclusive no fluxo escolar, com a superação de gargalos, como a transição do 5º para o 6º ano do ensino fundamental ou do fim do ensino fundamental para o ensino médio.

    Atualmente é comum que alunos tenham dificuldade em aprender determinado conteúdo – como frações −, porque não tiveram a formação adequada em anos anteriores. É o caso das crianças que não sabem operações básicas da matemática, como somar, subtrair, multiplicar e dividir. Com a Base, ficará claramente definido o conjunto de aprendizagens a que todo aluno tem direito, ano a ano. Professores e escolas ganharão um instrumento a mais para articular conhecimentos e ajustar o ritmo do ensino.

    Diretrizes – A BNCC entrará nas salas de aula por meio dos currículos, sendo de dois anos o prazo de implementação. A Base, porém, não é currículo: ela dá o rumo e indica aonde se quer chegar. Mas são os currículos que definem os caminhos, ou seja, o método de ensino, os materiais didáticos e o formato das avaliações.

    Estados, municípios e o Distrito Federal manterão sua autonomia, o que significa que poderão acrescentar conteúdos e competências. A Base não é camisa de força: longe disso, estimula a contextualização e a diversificação regional. O Brasil terá uma Base e muitos currículos.

    A Base tem compromisso com a formação integral dos estudantes e sinaliza o tipo de sujeito que o país quer formar. Para isso, estabelece dez competências gerais que todo aluno deverá desenvolver na educação básica.

    A ideia é que crianças e adolescentes aprendam a aprender e que sejam capazes de resolver problemas, de pensar criticamente, de se comunicar e de saber lidar com as próprias emoções. Tudo alinhado à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, sem discriminações de qualquer espécie.

    União, estados e municípios – Prevista na Constituição, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação e no Plano Nacional de Educação (PNE), a Base vai intensificar a colaboração de todas as esferas de governo, sob a liderança e a coordenação do Ministério da Educação.

    A lei que instituiu o PNE de 2014 cita diretamente a Base como estratégia para o cumprimento das metas 2, 3 e 7 do Plano. Portanto, a elaboração da Base encontra-se amparada pela Constituição e pela legislação educacional do país. Ao mesmo tempo em que indica o ponto de chegada, ou seja, o tipo de cidadão que se quer formar, a Base marca também o início de uma nova fase na educação brasileira.

    O primeiro passo será revisar e elaborar currículos, em sintonia com as orientações da Base. Essa será uma tarefa para todas as redes de ensino municipais e estaduais, para a rede federal e para as escolas particulares.

    Para que a Base vire realidade, contudo, será preciso investir pesadamente na formação de professores – de imediato, na chamada formação continuada, que é destinada a profissionais já em serviço. Em outra frente, será necessário também ajustar a produção de materiais didáticos e as matrizes de avaliação da Prova Brasil e das demais avaliações nacionais.

    Participação da sociedade – A Base não é obra de um governo. Sua elaboração teve início em 2014 e contou com intensa participação da sociedade.

    A primeira versão da Base, apresentada em 2015, recebeu 12 milhões de contribuições, em consulta pública, e deu origem à segunda versão, em maio de 2016. A partir daí, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), com apoio do MEC, promoveram seminários em todas as 27 unidades da federação, entre junho e agosto de 2016. Os seminários mobilizaram 9 mil professores, gestores e acadêmicos. A versão final, submetida ao CNE, valeu-se de toda essa discussão e passou pelo crivo de especialistas.

    O CNE já anunciou a intenção de realizar uma nova rodada de audiências públicas. Caberá ao Conselho, que é um órgão de assessoramento do Ministério da Educação, elaborar parecer e projeto de resolução sobre a Base. Como tem caráter normativo, a Base será referência obrigatória para a elaboração dos currículos da Educação Básica. A Base entrará em vigor depois que a decisão do CNE for homologada pelo ministro da Educação.

    Apresentação da BNCC ao CNE

    Assessoria de Comunicação Social

  • Das 451 escolas que tiveram a adesão deferida ou deferida com ressalvas para participação no Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI) do Ministério da Educação para 2018, 70% estão localizadas em regiões de alta ou média vulnerabilidade social. Esta é a segunda adesão ao programa EMTI, lançado pelo MEC em 2016, na ação que se insere no âmbito da Política de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral.

    “Estamos oferecendo ensino em tempo integral a quem mais precisa”, destaca o ministro da Educação, Mendonça Filho. “São jovens de renda familiar baixa que passarão a ter, além das disciplinas tradicionais, aulas como de judô, robótica, teatro, artes e muitas outras possibilidades. Isso significa assegurar acesso democrático a bens sociais, culturais e educacionais de qualidade.”

    O aumento das adesões nas regiões e escolas mais pobres do país representa um avanço em relação à primeira edição do programa, quando esse índice foi de 60%. Juntas, as duas adesões contemplam a oferta de 465 mil novas matrículas em todo o Brasil, com investimentos de mais de R$ 1,5 bilhão no modelo de escolas de tempo integral proposto pelo MEC, e previsão de mais R$ 910 milhões anuais, a partir de 2020, para manutenção das ações adotadas, uma vez que o período de financiamento se estende por dez anos, de maneira a garantir a sustentabilidade do programa.

    Todas as escolas selecionadas neste ano passam a oferecer o ensino médio em tempo integral já a partir de 2018. Na edição passada, 516 escolas aderiram à política e iniciaram a implementação das mudanças no primeiro semestre deste ano.

    Alunos das escolas de ensino médio selecionadas serão beneficiados com um programa que inclui a implantação do ensino integral já para 2018 (Foto: João Bittar/Arquivo MEC)

    Incentivo – O titular da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Rossieli Silva, ressalta que, em pouco mais de um ano, a gestão do ministro Mendonça Filho desenvolveu uma verdadeira política indutora de educação em tempo integral. “O valor de R$ 2 mil por aluno/ano que o MEC está repassando aos estados, somado ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), é um incentivo relevante para a implantação das escolas de ensino médio em tempo integral”, enfatiza.

    O coordenador-geral de ensino médio do MEC, Wisley Pereira, destaca que, além da preocupação com os índices sociais de onde as escolas que pleitearam a adesão estão localizadas, o edital deste ano trouxe como diferenciais uma maior flexibilização de tempo e a oferta, por parte do ministério, de suporte técnico pedagógico para as secretarias de educação apresentarem suas propostas.

    “A primeira portaria foi lançada em outubro de 2016 e em fevereiro de 2017 as escolas já tiveram que começar os trabalhos”, informa. “Esta adesão foi lançada em junho deste ano, o que significou três meses a mais para que as secretarias estaduais pudessem fazer as adequações necessárias e se planejar melhor para concorrer. Além disso, o MEC deu todo apoio com o processo, oferecendo, inclusive, lista de escolas elegíveis.”

    Demandas – Os recursos repassados às secretarias de educação com escolas aprovadas poderão ser utilizados para a melhoria de infraestrutura, formação de professores e pagamento de salários, entre outras demandas previstas em portaria e resolução.

    Neste ano, 24 unidades federativas encaminharam planos de trabalho e a indicação de escolas para participarem do EMTI. Os estados que concentraram o maior número de aprovações de escolas foram São Paulo (63), Ceará (44) e Rio de Janeiro (38). Em 13 estados houve aprovação de 100% das escolas que pleitearam adesão: Ceará, Paraíba, Piauí, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Acre, Amazonas, Tocantins, Rondônia, Bahia, Sergipe, Maranhão e Roraima.  Apenas três unidades da federação não apresentaram propostas – Amapá, Paraná e Distrito Federal.

    As secretarias estaduais que possuem escolas deferidas com ressalvas ainda deverão regularizar seus documentos e planos, conforme instruções que serão repassadas pela SEB-MEC.

    Acesse aqui a lista das escolas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Florianópolis– As publicações Interação escola-família – subsídios para práticas escolares e A criança de seis anos, a linguagem escrita e o ensino fundamental de nove anos foram lançadas na segunda-feira, 26, durante a 11ª reunião do Grupo de Trabalho das Grandes Cidades, que termina nesta quarta-feira, 28, no Costão do Santinho, em Florianópolis.

    Para a secretária de educação básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, que participou do lançamento dos livros, “as publicações são muito estratégicas para os gestores de educação”. A primeira delas é um estudo da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), que além de oferecer ferramentas metodológicas para a elaboração de projetos e ações que promovam a interação entre escola e família, também identificou o que as escolas e sistemas de ensino brasileiros têm feito para permitir essa aproximação e que resultados foram obtidos.

    Segundo Jane Margareth Castro, que junto com Marilza Regattieri assina a organização da obra, o envolvimento dos pais com a escola é até mais decisivo para um bom resultado da aprendizagem do que a situação sócio-econômica do aluno. Os gestores que participam do Grupo de Trabalho das Grandes Cidades receberam exemplares do livro publicado pela Unesco e pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC.  

    Já A criança de seis anos, a linguagem escrita e o ensino fundamental de nove anos, organizado pelo Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e publicado pela SEB, objetiva orientar os professores dos três primeiros anos do ensino fundamental de nove anos. Oferece informações pedagógicas sobre o processo de alfabetização e letramento, com enfoque na dimensão da linguagem escrita.

    De acordo com a professora Sara Mourão Monteiro, do Ceale, que fez uma detalhada apresentação do livro, é preciso dar conta de várias dimensões durante o processo de alfabetização e letramento, mas a passagem da educação infantil para o ensino fundamental de nove anos, que oficializa o ingresso da criança de seis anos de idade no primeiro ano do fundamental, requer um planejamento pedagógico diferenciado na abordagem da linguagem escrita e isso é um desafio que a escola e o sistema de ensino enfrentarão. O livro já foi distribuído para todas as escolas públicas de ensino fundamental.

    Maria Pereira Filha

    Leia mais...
    Tempo maior de ensino é tema de debate em Florianópolis

    Gestores das grandes cidades debaterão ampliação do ensino

     

    Acesse aqui o estudo Interação escola-família


  • O Ministério da Educação ampliará o atendimento do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo) a 35.440 escolas do campo, localizadas em 4.112 municípios. A iniciativa faz parte das metas do Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo), lançado deste ano.

    Entre as medidas previstas, 50 mil estudantes receberão computadores portáteis, por meio do Programa Um Computador por Aluno, em 4.890 escolas de pequeno porte – de 5 a 20 matrículas. Serão distribuídos computadores interativos para 30.255 escolas e 5 mil laboratórios de informática, em 3.913 escolas, atendendo 982.827 estudantes.

    Com o objetivo de atender escolas rurais e quilombolas, o Pronacampo baseia suas ações em quatro eixos: gestão e práticas pedagógicas, formação de professores, educação de jovens e adultos e educação profissional e tecnológica.

    De acordo com a portaria nº 68, publicada no Diário Oficialda União em 9 de novembro, a ampliação da participação das escolas do campo no Proinfo contempla o eixo quatro do Pronacampo, que objetiva “contribuir para a inclusão digital por meio da ampliação do acesso a computadores, a conexão à rede mundial de computadores e a outras tecnologias digitais, beneficiando a comunidade escolar e a população próxima às escolas do campo”.

    A portaria determina que o MEC viabilize e garanta a entrega e instalação dos equipamentos nas escolas. Os gestores municipais têm até o dia 30 de novembro para manifestar, por meio do Sistema de Gestão Tecnológica (Sigetec) do Ministério da Educação, o interesse em receber os equipamentos e informar a infraestrutura já instalada no local. Os equipamentos serão entregues em 2013.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse o Sigetec
  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) liberou nesta semana a quarta e última remessa de livros didáticos para o ano letivo de 2012. São 3 milhões de exemplares, que serão entregues pelos correios. Até o início das aulas, em fevereiro, todas as escolas públicas do Brasil terão recebido, no total, 162,4 milhões de livros, que serão usados por alunos do ensino médio e fundamental.

    Para 2012, houve acréscimo de livros para as disciplinas de filosofia, sociologia e língua estrangeira (inglês e espanhol) do ensino médio. Cada exemplar do ensino fundamental custou R$ 5,45; do ensino médio, R$ 7,80. O valor total dos livros didáticos distribuídos para a rede pública foi de R$ 1,1 bilhão.

    “Se cada aluno do ensino médio recebe 11 livros, o custo do acervo didático por aluno é de R$ 85,80. Este é o valor, em média, de um livro no mercado”, explica Sonia Schwartz, coordenadora geral do programa do livro didático do FNDE. Segundo ela, o grande volume de livros adquiridos pelo MEC permite negociar e reduzir o preço com as editoras.

    “Os programas executados pelo FNDE são de grande proporção, são cerca de 150 mil escolas, 33 milhões de alunos”, observa a coordenadora. “É uma logística operacional muito grande. “Cada escola recebe o livro que o professor escolhe, e por isso o programa nacional de livro didático é reconhecido pela grandiosidade dessa sistemática democrática.”

    As escolas públicas também receberão este ano, até o primeiro semestre, 12,3 milhões de livros de literatura para alunos das séries iniciais do ensino fundamental e da educação infantil e 15,1 milhões de periódicos – 11 revistas de cunho pedagógico e de gestão – para uso dos professores.

    Rovênia Amorim

    Ouça entrevista com a coordenadora Sonia Schwartz sobre a distribuição de livros didáticos



  • O Ministério da Educação liberou nesta terça-feira, 25, R$ 800 milhões para a complementação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

    A aplicação de recursos do programa contempla as seguintes etapas e modalidades da educação básica: creche, pré-escola, ensino fundamental, educação de jovens e adultos, educação profissional, ensino médio, além de educação indígena, quilombola e atendimento educacional especializado, nas redes estaduais, distrital e municipais. Os valores também podem ser aplicados na remuneração dos trabalhadores da educação das respectivas redes de ensino, de forma que o ente federado alcance a parcela mínima de 60% dos recursos totais do Fundo investida neste fim.

    O presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Gastão Vieira, explicou como é feita a aplicação de recursos do Fundeb: “Os recursos do Fundeb devem ser aplicados na manutenção e desenvolvimento da educação básica, observando-se os respectivos âmbitos de atuação prioritária dos Estados e Municípios, conforme manda a Constituição Federal. Sendo que o mínimo de 60% desses recursos deve ser destinado à remuneração dos profissionais em efetivo exercício na educação e a parcela restante, de no máximo 40%, seja aplicada nas demais ações de manutenção e desenvolvimento. Os municípios recebem os recursos do Fundeb com base no número de alunos da educação infantil e do ensino fundamental, os estados, com base no número de alunos do ensino fundamental e médio e sua distribuição é realizada com base nos dados do último censo escolar.”

    Criado pela Emenda Constitucional n° 53/2006 e regulamentado pela Lei n° 11.494/2007, o Fundo é formado majoritariamente por recursos provenientes de impostos e transferências dos estados, Distrito Federal e municípios. A União complementa o Fundeb com uma parcela de recursos federais para garantir que, em cada unidade da federação, o valor de investimento por aluno alcance o mínimo definido nacionalmente.

    No caso das liberações em 2016, o valor mínimo por aluno, de R$ 2.739,80, bem como as previsões para complementação da União, a contribuição dos demais entes federados e o cronograma mensal de repasses, foram definidos na Portaria Interministerial MEC/MF n° 06/2016. O MEC repassou, desde maio de 2016, R$ 5.922.824.630,59 para o Fundeb.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Professores e diretores de escolas de todo o país se encontraram em cerimônia no Ministério da Educação para receber seus prêmios (Foto: Mariana Leal/MEC)Professores e diretores de escolas de todo o Brasil que se destacaram em suas atividades foram premiados pelo Ministério da Educação e pelo Conselho de Nacional de Secretários de Educação (Consed). Durante a cerimônia de entrega dos prêmios, realizada nesta quinta-feira, 3, em Brasília, o secretário-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, destacou a competência e dedicação de professores, diretores e gestores para alcançar as metas do Plano Nacional de Educação (PNE).

    “Com o alcance das metas qualitativas e quantitativas nos próximos dez anos, o Brasil será um outro país em relação à educação”, afirmou Costa. O secretário-executivo anunciou a portaria que institui o Programa Nacional de Formação e Certificação de Diretores Escolares e cria o Comitê Gestor do Programa, que deve ser publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 4. O objetivo com a ação é investir na gestão escolar com base em padrões nacionais.

    Luiz Cláudio lembrou que são cerca de 2 milhões de professores da educação básica. Ele ressaltou que a realização dos prêmios Professores do Brasil e Gestão Escolar, unificados na iniciativa Educadores do Brasil, mostra a parceria necessária para a construção de um diálogo sobre a educação. 

    Trinta educadores receberam do Ministério da Educação um prêmio no valor de R$ 7 mil cada, pelo Professores do Brasil, divididos em seis categorias. Além disso, foi escolhido um destaque em cada categoria, que recebeu uma premiação extra de R$ 5 mil.

    Pelo Gestão Escolar foram premiados cinco diretores, que receberam um valor de R$ 6 mil. As escolas selecionadas como destaque regional receberam R$ 10 mil e a escola referência Brasil um prêmio de R$ 30 mil. O diretor dessa escola também recebeu um prêmio extra de R$ 6 mil.

    Foram premiadas as seguintes categorias: creche – educação infantil; pré-escola – educação infantil; ciclo de alfabetização: primeiro, segundo e terceiro anos – anos iniciais do ensino fundamental; quarto e quinto anos – anos iniciais do ensino fundamental; sexto ao nono anos – anos finais do ensino fundamental; ensino médio.

    A cerimônia reuniu em Brasília secretários de educação de estados, diretores, professores e representantes de entidades, como também os parceiros na premiação. A finalidade das duas ações é valorizar os profissionais do magistério das redes públicas de educação básica e as boas práticas de gestão na escola.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia mais:
    Fábulas e heroínas estimulam aprendizagem nas escolas

    Assista:
    Professores e gestores recebem prêmios em Brasília

    Escute:
    Professores de todo o país recebem premiação do Ministério da Educação

Fim do conteúdo da página