Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • O Ministério da Educação realizou licitação para compra de 150 mil computadores portáteis para atender 300 escolas brasileiras. O pregão eletrônico de aquisição dos equipamentos do Programa Um Computador por Aluno (UCA) foi realizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) nesta quarta-feira, 17, em Brasília.

    Sete empresas apresentaram propostas. Em primeiro lugar, foi classificada a empresa paulista Comércio Representação Importação e Exportação de Equipamentos Elétrico Eletrônicos (Comsat), com o lance de R$ 82,55 milhões, sendo R$ 553,00 por equipamento. Nesse valor estão incluídos os seguintes serviços: entrega nas escolas, imposto, garantia, manutenção e configuração. O padrão apresentado é o Mobilis da Encore, de modelo indiano. De acordo com o edital, o modelo deve ter Memória RAM com no mínimo 512 MB, capacidade mínima de um Gigabyte, tela de LCD de no mínimo sete polegadas, dispositivo wireless, software livre e código aberto, idioma português, editor de textos, planilhas, apresentação de slides, 12 meses de garantia, entre outras especificações.

    O resultado ainda é preliminar, porque na próxima segunda-feira, 22, será realizada a fase de aderência. Nessa etapa é verificado se o equipamento atende as especificações exigidas no edital. Passada essa fase, será aberto o prazo de recurso e somente depois dessa etapa a empresa será chamada para firmar o contrato.

    O programa UCA integra as ações para o uso de novas tecnologias da informação e da comunicação (TIC) nas escolas, por meio da distribuição de computadores portáteis aos alunos da rede pública de ensino. O projeto piloto está sendo realizado em cinco escolas de quatro estados brasileiros (Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins), além do Distrito Federal.

    Assessoria de Comunicação Social

    Conheça o resultado do pregão eletrônico.

  • A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) e o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) promovem, de 19 a 23 de setembro, um curso nacional de formação continuada para educação escolar indígena. O evento será realizado em Brasília, no Plaza Bittar Hotel.

    Representantes e dirigentes de 24 secretarias estaduais de educação estarão reunidos com o objetivo de rediscutir os fundamentos legais, conceituais e metodológicos para a gestão eficaz de programas. O encontro se chama Formação Continuada para Gestores e Técnicos dos Sistemas de Ensino para Gestão de Programas de Educação Escolar Indígena.

    Para Kleber Gesteira, coordenador-geral de Educação Escolar Indígena do MEC, o curso de formação, “além de atender a uma insistente demanda dos dirigentes dos sistemas estaduais de ensino, será mais um importante passo na construção da identidade dos gestores da educação escolar indígena no país, com a rediscussão em profundidade de seu papel político-social”.

    Ele frisa que o objetivo é auxiliar os dirigentes estaduais a desenvolverem um trabalho articulado com os técnicos e dirigentes da Secad. De acordo com a consultora Susana Grillo, a partir desta formação nacional terá início a estadual, ainda este ano.

    Repórter: Sonia Jacinto

    Confira a programação.

  • A exposição dos projetos para a nova sede da Capes foi aberta pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. Foto: Júlio César PaesA construção da sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) solucionará um problema que acompanha a instituição há mais de 50 anos: a escassez de espaço físico. De acordo com Jorge Guimarães, presidente da fundação, o crescimento da pós-graduação e, conseqüentemente, da atuação da Capes será finalmente acompanhado pela sua expansão física. “Isso certamente acarretará benefícios para a pós-graduação brasileira, pois auxiliará o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil”, considera.

    Desde 1981, quando transferiu suas atividades do Setor de Autarquias Sul para o Ministério da Educação, o espaço da Capes permanece restrito a um andar no anexo do ministério. Em 1981, o sistema nacional de pós-graduação dispunha de 1.021 cursos, sendo 736 em nível de mestrado e 285 de doutorado. Hoje, esse sistema apresenta 3.572 cursos entre mestrado, mestrado profissional e doutorado.

    Tal crescimento refletiu-se na ampliação da força de trabalho da Capes nas atividades de avaliação e fomento, que hoje contam com cerca de 320 funcionários, sendo 140 do quadro permanente e 180 prestadores de serviço. Em 2007, a atuação da Capes na formação de professores para a educação básica, por meio do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), tornará ainda mais grave o déficit de espaço físico. A expectativa é que 410 novos funcionários sejam contratados até 2010.

    O terreno para a nova sede está localizado na Quadra 601, do Setor de Grandes Áreas Norte, em Brasília. A área prevista para a construção é de 13.100 m², além de subsolos destinados a garagens. A construção deve ter início em agosto de 2007 e a previsão é de que esteja pronta em dezembro de 2008. Seu orçamento está estimado em R$ 28 milhões.

    Cíntia Caldas

  • O projeto-piloto Educação e Gravidez na Adolescência vai capacitar mais 1,4 mil professores da rede pública sobre o tema em 2007. O objetivo é qualificar os educadores e produzir material didático sob uma nova perspectiva: a de que os adolescentes são sujeitos de sua sexualidade e com capacidade e responsabilidade para fazer escolhas.

    A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) assumiu a gestão do projeto com esse conceito inovador, embasado em pesquisas feitas por universidades públicas e consultores. Entre as conclusões surpreendentes dos estudos está o fato de que para algumas meninas a maternidade é desejada porque proporciona reconhecimento em seu meio social. E a exclusão da escola ocorre, muitas vezes, antes de se tornarem mães.

    “Não se trata de prevenção simplesmente. Queremos instrumentalizar os jovens mostrando que há outros projetos de vida, para que eles tenham mais consciência no momento de tomar essa decisão”, explica a coordenadora- geral de Articulação Institucional da Secad, Rosilea Roldi Wille.

    Em 2006, o Ministério da Educação repassou R$ 400 mil às 11 propostas selecionadas para esse fim oriundas de prefeituras municipais, governos estaduais, universidades públicas e organizações da sociedade civil sem fins lucrativos. A escolha obedeceu a critérios de regionalidade, mas garantindo pelo menos uma proposta por região do País.

    Rosilea Wille observa que é a primeira vez que o Ministério da Educação enfrenta essa questão do ponto de vista institucional. A meta é fomentar a discussão e estudos que forneçam base conceitual, prevenir a evasão escolar e estimular os sistemas de ensino estaduais e municipais a enfrentar a questão

    Dados do Ministério da Saúde dão a dimensão da questão, que está ligada à exclusão educacional das adolescentes. Mais de 27,5 mil meninas entre 10 e 14 anos tiveram filhos em 2002, cerca de 1% dos partos daquele ano. O número sobe para 302 mil, quase 10% dos nascimentos, quando a faixa etária é de mães entre 15 e 17 anos.

    Juliana Meneses

    Confira as notícias do Balanço 2006

  • O atual cenário econômico do país é um estímulo às práticas empreendedoras, avaliou o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, durante a solenidade do lançamento do Prêmio Técnico Empreendedor 2008. O prêmio vai distribuir R$ 125 mil aos melhores projetos de alunos de cursos técnicos e tecnológicos de instituições públicas de educação profissional. As inscrições estão abertas até 27 de junho.

    “Quando a economia está estável, as condições para desenvolvimento de um novo negócio são totalmente favoráveis”, afirmou o secretário. Ele também ressaltou a importância de atividades como o Prêmio Técnico Empreendedor para o incentivo da produção científica nas escolas de educação profissional e tecnológica.

    Criado em 2002, o programa premia projetos que reúnem as melhores idéias de negócios economicamente viáveis e que contribuem para o desenvolvimento socioeconômico da comunidade. Podem ser inscritos projetos nas categorias livre, inclusão social e cooperativismo. Haverá uma fase regional, com escolha dos melhores de cada região, uma nacional, quando serão definidos os vencedores.

    “Está lançado o desafio de pensar, produzir e o principal, praticar o cooperativismo”, afirmou Marcio Antonio Portocarrero, secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

    O diretor técnico do Sebrae, Luiz Carlos Barboza, lembra que a iniciativa oferece a oportunidade de preparar os alunos tanto para o mercado de trabalho quanto para o mundo dos negócios. “Queremos que os estudantes vejam não apenas as carreiras pelo lado acadêmico, mas também as oportunidades geradas pelos negócios”, afirmou.   

    Os três melhores em cada categoria recebem certificado, troféu e, respectivamente, R$ 5 mil, R$ 4 mil e R$ 3 mil por equipe. Também serão premiadas, na fase regional, as equipes responsáveis pelos três melhores projetos de cada categoria, que receberão certificado de reconhecimento pela classificação e R$ 2 mil.

    O prêmio é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Desde o ano passado, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) atua como novo parceiro.

    Desde a primeira edição, foram premiados mais de 1,2 mil projetos, 5 mil alunos e mais de mil professores. O total em prêmios na edição de 2007 chegou a R$ 79,2 mil. Este ano chega a R$ 125 mil.

    As inscrições devem ser feitas até o dia 27 de junho no setor de relações empresariais da instituição na qual o aluno estiver matriculado ou na secretaria (quando tratar-se de instituição pública). Mais informações sobre o programa pelos telefones (61) 2104-9647 e 2104-8258 ou no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Acesse o edital

    Sophia Gebrim    

     

  • No dia 21 de março de 1960, o Congresso Pan-Africano (PAC) realizou um protesto na cidade de Sharpeville, África do Sul. Os negros lutavam contra a Lei do Passe, que obrigava todo negro a usar um cartão, no qual estava escrito onde ele podia e devia ir. Cerca de cinco mil manifestantes reuniram-se em Sharpeville e marcharam, pacificamente. Mesmo assim, a polícia sul-africana conteve o protesto com rajadas de metralhadora. Morreram 69 negros e cerca de 180 ficaram feridos. A partir desse dia, a opinião pública mundial focou sua atenção pela primeira vez na questão do Apartheid e nos horrores que ocorriam na África do Sul. Em 1969, a ONU definiu que 21 de março seria o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial.

    Ivonne Ferreira

  • Responsabilidade e gestão eficiente são aspectos que afetam a qualidade da educação e foram temas da abertura do Seminário Ética e Responsabilidade na Educação: Compromisso e Resultados, nesta terça-feira, 5, na Câmara dos Deputados, em Brasília.

    “O que fazer se verificarmos que numa escola ou rede de ensino o avanço não ocorre, mesmo com o apoio da União?” — questionou o ministro da educação, Fernando Haddad. Para ele, o seminário pode ajudar a encontrar respostas e medidas a serem tomadas quando as metas de qualidade previstas pelo Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) forem reiteradamente descumpridas.

    De acordo com Haddad, desde o lançamento do PDE, em abril de 2007, criou-se um movimento pela melhoria da educação que envolve desde os profissionais que trabalham na escola até altos dirigentes federais. Haddad lembrou que 80,7% dos municípios cumpriram as metas do plano para as séries iniciais do ensino fundamental e 91,5% dos 1.242 municípios considerados prioritários também alcançaram melhores indicadores educacionais com o apoio técnico e/ou financeiro do MEC.

    Para Haddad, os dados retratam um verdadeiro mutirão pela melhoria da qualidade da educação, mas, diz o ministro, esse movimento precisa de muitas providências para ser sustentável. “Uma delas é a lei de responsabilidade educacional”, destacou.

    Propostas apresentadas durante o seminário embasarão a elaboração de uma lei de responsabilidade educacional. O instrumento buscará coibir falhas na aplicação dos recursos destinados à educação, na gestão escolar, na aquisição de bens e serviços e na administração do corpo docente, entre outras medidas.

    Haddad observou que, se hoje os responsáveis pelas contas públicas que descumprem a legislação são identificados e punidos, é difícil verificar os responsáveis pela má qualidade da educação. “Hoje essa responsabilidade é muito difusa. Precisamos compreender a cadeia de responsabilização na educação”, disse.

    De acordo com o representante do movimento Todos Pela Educação, Mozart Neves, para combater a corrupção nas escolas não basta promover por meio da lei a boa gestão dos recursos. Também é fundamental, segundo ele, mudar atitudes dos responsáveis pelo ensino. “É preciso banir vícios e estimular uma atitude ética de professores e diretores”, alertou. Mozart defendeu a escolha democrática de diretores, o comprometimento do trabalho da equipe escolar e o aumento de investimentos na área para melhorar a qualidade do ensino. “O Brasil investe em educação sete vezes menos que a comunidade européia e nove vezes menos que os Estados Unidos”, afirmou.

    O seminário é resultado de parceria entre a Comissão de Educação e Cultura da Câmara, a Unesco no Brasil e o Movimento Todos Pela Educação. 

    Maria Clara Machado

  • A Universidade de Brasília (UnB) oferece 32 vagas no campus de Planaltina (DF) para os cursos de bacharelado em gestão de agronegócios e de licenciatura em ciências naturais. As inscrições para o vestibular podem ser feitas até esta quarta-feira, 11.

    Dentro do plano de extensão das universidades, com a criação de novos campi no interior de cada unidade da Federação ou na periferia das grandes capitais, esta é a segunda vez que a UnB abre vagas no campus de Planaltina, inaugurado em maio de 2006.

    A criação do campus baseou-se em características demográficas, econômicas e sociais do Distrito Federal e dos municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). Desta forma, as atividades acadêmicas realizadas no campus da UnB–Planaltina estão sintonizadas com o planejamento e o desenvolvimento integrado da região.

    Inserção social – Para estimular a entrada de estudantes da região, a UnB adotou um programa de inserção social que prevê um acréscimo na nota final das provas objetivas dos classificados que estudaram o ensino médio em escolas públicas de Planaltina, Brazlândia, Sobradinho, Sobradinho II, no Distrito Federal; Água Fria de Goiás, Cabeceiras, Formosa, Planaltina de Goiás e Vila Boa, em Goiás; e Buritis, em Minas Gerais. Mais informações sobre o primeiro vestibular 2007 da UnB podem ser obtidas na página eletrônica da universidade.

    Na próxima sexta-feira, 13, a UnB iniciará uma nova etapa no projeto de descentralização e expansão, com a inauguração da pedra fundamental para o início das obras do campus de Ceilândia, cidade-satélite localizada a 25 quilômetros de Brasília.

    Ana Beatriz Lemos

  • Foto: Júlio César PaesHá três anos, no dia 6 de junho de 2003, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da Universidade de Brasília (UnB) adotava o sistema de cotas para negros em seus processos seletivos. Desde então, 1.120 alunos ingressaram na instituição por esse sistema, avaliados em exames vestibulares. A UnB foi a primeira instituição federal a adotar as cotas, mas a pioneira no país foi uma estadual, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), também em 2003.

    Várias outras seguiram o exemplo, como as universidades federais do Tocantins (UFT), que também reserva vagas para índios; da Bahia (UFBA), de Alagoas (Ufal), de São Paulo (Unifesp), do Paraná (UFPR) e do ABC (UFABC), além das estaduais do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, da Bahia (Uneb), de Mato Grosso do Sul (UEMS) e de Montes Claros (Unimontes).

    Tema polêmico, a adoção de cotas não era consenso na UnB, à época. Tanto que motivou uma pesquisa do sociólogo Ernandes Belchior para o trabalho de mestrado Não Deixando a Cor Passar em Branco: o Processo de Implementação de Cotas para Estudantes Negros na UnB. Belchior, 31 anos, brasiliense, verificou que professores e pós-graduandos, apesar de reconhecerem a necessidade de medidas afirmativas de acesso ao ensino superior, eram, em sua maioria, contrários às cotas. Contudo, a adoção teve 24 votos a favor, um contra e uma abstenção.

    O sociólogo fez uma radiografia das discussões durante o mestrado, no Departamento de Sociologia, durante dois anos. A tese foi defendida em março de 2006. O debate e o ambiente democrático, segundo Belchior, contribuíram para a mudança de posição dos opositores da idéia. “Os que eram contrários à proposta acabaram apoiando-a diante dos argumentos e estudos apresentados”, constatou.

    Inserção — A próxima meta de Belchior é preparar uma dissertação de doutorado para verificar como os cotistas estão inseridos na UnB. Ele entende que o tema é amplo e começa a ser abordado em outros trabalhos de mestrado e doutorado.

    Pelas previsões da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), o número de cotistas negros nas instituições federais e estaduais do país chegará a 25 mil este ano. No fim do primeiro semestre de 2005, o total era de 10.635 estudantes em 12 universidades. Hoje, 24 universidades públicas adotam o sistema.

    Repórter: Susan Faria

  • Dez novas universidades e 61 novos campi foram criados com o programa de expansão do ensino superior no país. A ação visa interiorizar as universidades federais, diminuindo o êxodo em direção aos grandes centros urbanos. Assim, os alunos podem utilizar os conhecimentos adquiridos na universidade para o desenvolvimento de sua própria região.

    A Universidade de Brasília (UnB) está engajada no processo de expansão para outras cidades do Distrito Federal. Já foi instalado um campus da universidade em Planaltina e, até o final de 2008, outros dois campi começarão a funcionar: um em Ceilândia e outro no Gama.

    O Ministério da Educação vai investir R$ 12,2 milhões na construção dos novos campi. As obras estão orçadas em cerca de R$ 10 milhões. Inicialmente, serão oferecidas cerca de 400 vagas em cada unidade. Ceilândia deve oferecer cursos na área de ciências da saúde e o Gama, na de ciências tecnológicas. O foco do campus de Planaltina é nas ciências da terra.

    Inaugurada em maio de 2006, a Faculdade UnB Planaltina, como é chamado o campus, comprova a democratização do acesso ao ensino superior. Depois de apenas três vestibulares, 60% dos 289 alunos de graduação já são moradores da área de abrangência do campus (Planaltina, Sobradinho, Planaltina de Goiás e Formosa).

    A Universidade de Brasília também aderiu ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Até 2012, a UnB pretende aumentar de 61 para 85 os cursos de graduação, com ênfase para os cursos noturnos que vão passar de 15 para 23. As matrículas vão passar de 4.178 para 8.458, crescendo cerca de 103%. 

    Assessoria de Comunicação Social

  • A equipe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) apresentou hoje, 31, o evento Os 50 Anos do Maior Sismo Brasileiro. Foram realizados debates sobre o assunto, além de exposição de trabalhos científicos de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Observatório Nacional. O objetivo da UnB é discutir o conhecimento dos abalos sísmicos no país e fazer um levantamento sobre o preparo dos órgãos de defesa civil para enfrentar esse tipo de ocorrência.

    O professor Marcelo Assunção, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da UnB, explicou que os terremotos resultam do aumento de tensões geológicas, acumuladas em centenas de milhões de anos. "As tensões vão deformando a crosta terrestre. Chega uma hora em que a crosta não agüenta e se rompe. A ruptura, ou deslizamento de bloco, é rápida e isso geralmente ocorre numa falha geológica", explicou.

    Estudos mostram que o maior terremoto ocorrido no Brasil aconteceu há 50 anos e alcançou 6.6 na escala Richter, que vai até 10. Segundo os estudiosos, ele teve seu epicentro na Serra do Tombador, em Mato Grosso, e por ter ocorrido em região desabitada não provocou vítimas, mas foi sentido em Cuiabá, a 400 quilômetros de distância. Para o coordenador do evento, o assessor do Observatório Sismológico e professor da UnB, Alberto Veloso, o Brasil está bem preparado para registrar sismos e entender sua ocorrência em nosso território.

    "O Brasil não é tão suscetível a terremotos porque o fenômeno ocorre com mais freqüência nas bordas das placas tectônicas - regiões da crosta terrestre que, ao se moverem, se chocam gerando os abalos -, e o país está no meio de uma dessas placas, portanto, longe dessas áreas. "Por esse motivo, não há registros numerosos de terremoto em território brasileiro", afirmou o professor.

    Observatório - Os trabalhos do Observatório Sismológico da UnB, que tem 30 técnicos, começaram na década de 60 e se expandiram desde então. O observatório é referência na consultoria a grandes empresas energéticas em todo o país. Na opinião do chefe do Observatório Sismológico, Lucas Barros, o momento é de reflexão e serve para ampliar os estudos sobre a possibilidade da ocorrência de terremotos no Brasil.

    Repórter:Sonia Jacinto

     

  • A cátedra Unesco de Educação a Distância da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) inicia nesta quarta-feira, 14, o ciclo de debates Rumo à sociedade do Conhecimento – Diálogos, a partir das 10h, na Sala Papirus, no campus da UnB. Um dos objetivos do evento é discutir a natureza e especificidade do papel que as universidades têm diante das transformações por que passa o mundo e as tarefas que devem assumir para favorecer a democratização do conhecimento, a alfabetização e a inclusão social.

    Os Diálogos deverão ocorrer uma vez por mês, com a proposta de aprofundar questões e apontar rumos para o trato do conhecimento nas universidades ou a partir delas. Os debates serão registrados em mídia sonora e audiovisual e divulgados por meio do Observatório de Inclusão Digital.

    Para o primeiro Diálogo, está marcada a participação do titular da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), Ronaldo Mota, que abordará o tema O Papel da Universidade na Sociedade do Conhecimento, e de Leonardo Lazarte, do Centro de Difusão Tecnológica e Conhecimento da UnB, cuja palestra será A Ampliação do Acesso à Universidade e ao Conhecimento.

    No dia 16, também a partir das 10h, os expositores serão Linda Harasin, da Simon Fraser University, do Canadá, que fala sobre Modelos de Ensino Colaborativo on line, e Maria Luiza Angelin, da Faculdade de Educação da UnB, abordando o Grupo CTAR – Comunidade de Trabalho e Aprendizagem em Rede. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • A Universidade de Brasília (UnB) divulgou na segunda-feira, 11, a lista dos aprovados no segundo vestibular de 2005, cujas provas foram realizadas nos dias 11 e 12 de junho. Participaram do concurso 28.609 candidatos, concorrendo a 2.004 vagas. Desse total, 4.042 candidatos concorreram a 394 vagas pelo sistema de cotas para estudantes negros.

    Apaixonado por música e praticante de bateria, Túlio Frade Reis, 19 anos, conseguiu a primeira colocação entre todos os concorrentes e assegurou sua vaga no curso de medicina, após três tentativas. “Não estou acreditando nem que passei, imagina em primeiro lugar”, confessou. Seu pai, Ivaldo Reis, comemorou, ainda, a aprovação para o curso de psicologia da filha Rafaela Frade, 17 anos. “Ver o filho passar no tão sonhado vestibular é o melhor presente que um pai pode receber.” Rafaela ainda não terminou o ensino médio e pode não ser matriculada.

    Estudantes e familiares aguardaram 30 dias pelos resultados. Tuani Sampaio de Paula, 18 anos, assegurou uma vaga no curso de física, resultado de uma rotina de estudos e dedicação. Ela acordava às 5h para ir ao cursinho pré-vestibular e lá permanecia até as 21h. “Todo o esforço valeu a pena. É a melhor sensação que já senti na vida”, afirmou.

    Aprovada pelo sistema de cotas para estudantes negros, após seis tentativas, Natália Grasiele Alves de Sousa, 19 anos, conseguiu a vaga no curso de farmácia. “Vale a pena o esforço e dedicação. O sistema de cotas resolve o problema a curto prazo, mas o governo precisa investir na educação básica”, disse Natália. “Espero que daqui a alguns anos a educação básica seja igualitária e o sistema possa ser extinto”, completou. Os irmãos Daniel e Lorena Ribeiro também foram aprovados pelo sistema de cotas, em ciências contábeis e administração, respectivamente. Daniel Ribeiro, 17 anos, garante que estudou muito para conseguir a aprovação.

    Segunda chamada – Para os que alimentaram a expectativa de uma aprovação e viram frustrados seus sonhos de obter vaga no segundo vestibular de 2005 na UnB, no dia 19 será tornada pública uma segunda chamada, visando preencher as vagas que não tiverem confirmação de matrículas. A lista dos aprovados está na página eletrônica do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe), responsável pela elaboração, aplicação e correção das provas.

    José Leitão

  • A Universidade de Brasília (UnB) promoverá seleção de candidatos para mestrado acadêmico na linha de pesquisa em gestão da educação profissional e tecnológica do Programa de Pós-Graduação em Educação. As inscrições podem ser feitas a partir do dia 16 próximo e se estenderão até o dia 20.

    Serão oferecidas 25 vagas. Podem se candidatar os egressos de cursos superiores de duração plena reconhecidos no país. A linha de pesquisa em gestão da educação profissional e tecnológica admitirá gestores (diretores-gerais, de ensino, de pesquisa, de pós-graduação, de administração, gerentes e coordenadores) vinculados à rede federal de educação profissional e tecnológica. Podem também se inscrever candidatos que concluirão cursos de graduação até o último dia do período de confirmação do ingresso no curso de mestrado pretendido.

    O processo de seleção terá as etapas de avaliação de diplomas, de histórico escolar, de currículo e de pré-projeto de pesquisa, além de prova oral. O candidato também deve comprovar proficiência em língua estrangeira — inglês, francês ou espanhol.

    Mais informações na página eletrônica da Faculdade de Educação da UnB.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • A aluna Jeane Quitéria se orgulha de ter passado no primeiro vestibular do campus de Ceilândia da UnB (Foto: Júlio César Paes)Duzentos e quarenta profissionais da saúde iniciam sua formação a partir da próxima quinta-feira, 28 de agosto, no campus de Ceilândia, da Universidade de Brasília (UnB). A inauguração do campus nesta segunda-feira, 26, amplia o acesso ao ensino superior de qualidade a estudantes que moram em regiões do Distrito Federal distantes do Plano Piloto.

    É o caso da futura terapeuta ocupacional Jeane Quitéria, que aos 34 anos, diz ter conquistado um sonho antigo. “Há 14 anos, tento passar no vestibular na UnB”, lembrou. Filha de pai feirante e mãe dona de casa, Jeane conta que foi mãe ainda muito jovem – aos 14 anos – e nunca teve dinheiro para fazer cursinho pré-vestibular ou pagar por uma universidade.

    “Meus pais não estudaram, mas eu sempre tive essa vontade”, disse. Para ela, a universidade pode ajudar a descobrir potencialidades em todas as faixas sociais e o novo campus será fundamental para despertar o interesse dos jovens de Ceilândia pela formação acadêmica.

    De acordo com o secretário de educação superior do MEC, Ronaldo Mota, apenas 13% dos jovens têm acesso ao ensino superior. “Não é justo que a qualidade seja reservada a poucos”, disse. Na visão dele, a concepção de território nacional está mudando. “Território é o espaço em que conseguimos levar educação de qualidade em todos os níveis e modalidades para despertar talentos em todas as áreas”, ressaltou.

    Já o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, destacou que o vestibular do campus de Ceilândia estimula o ingresso dos estudantes da região à universidade. “O aluno da rede pública de Ceilândia tem 20% de acréscimo na nota final do vestibular”, afirmou. “Isso permite que o filho de família pobre de Ceilândia possa sonhar em ser aluno da UnB”.

    O reitor pro-tempore da UnB, Roberto Aguiar,  aconselhou os novos alunos a resistir à mediocridade. “Aqui não há lugar para conformismo ou ausência de paixão”, enfatizou. Aguiar disse que não haverá tratamento discriminatório entre o campus central da UnB, Darcy Ribeiro, no Plano Piloto, e o campus de Ceilândia. Ele destacou a importância dos cursos da área de saúde oferecidos no campus: “Falar de saúde é problematizar dramas sociais.”

    No primeiro vestibular foram oferecidas 240 vagas nos cursos diurnos de Farmácia, Enfermagem, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Gestão de Saúde. Em dezembro, haverá vestibular para cursos noturnos. As aulas serão ministradas em prédio provisório no Centro de Ensino Médio 4 de Ceilândia. A sede definitiva deve ficar pronta em 2009, próxima ao metrô da cidade.

    Além do campus de Ceilândia, a expansão da UnB já inaugurou o campus do Gama, no domingo, dia 25. O campus de Planaltina está em funcionamento desde 2006.

    Maria Clara Machado

  • Salas arejadas, laboratórios e equipamentos novos, auditório e até um pátio com espelho d'água. Esses são apenas alguns dos itens que compõem o novo prédio do Instituto de Química da Universidade de Brasília (UnB), inaugurado nesta quarta-feira, 18. Com as novas instalações, os alunos e professores desfrutarão de uma infra-estrutura adequada e mais segura.


    Mariana Medeiros, 20 anos, é aluna do quarto semestre do curso de Química da UnB. Na visão da estudante, o novo edifício vai facilitar o estudo prático. “No antigo prédio, os laboratórios não eram bem separados e a infra-estrutura era velha. Alguns chuveiros e os lavadores de olhos, que são itens básicos nos laboratórios de química, não funcionavam mais e isso era ruim para nossa segurança”, conta. O departamento, antes, localizava-se no subsolo do Instituto Central de Ciências (ICC), o “minhocão”.


    O professor Gerson Mol acredita que a ampliação da estrutura do Instituto de Química representa uma nova fase da universidade. “O ICC é  bonito e grande, mas foi sendo ocupado de tal forma que começamos a lecionar em situações insalubres. A minha sala, por exemplo, era debaixo da escada de um anfiteatro, sem ventilação nem iluminação”. Para Mol, como o novo edifício é exclusivo da Química, vai possibilitar, ainda, melhor integração da comunidade acadêmica.


    A inauguração teve a presença do ministro da Educação, Fernando Haddad, do reitor pro-tempore da UnB, Roberto Aguiar, e do secretário de educação superior do MEC, Ronaldo Mota. “É uma satisfação poder visitar a UnB em clima de concórdia, com planos para si mesma”, afirmou o ministro. Haddad, que minutos antes da solenidade participou de uma reunião de trabalho com o reitor, disse que todo investimento necessário à universidade está garantido.


    Com a nova reitoria, assumida há dois meses após a renúncia de Timothy Mulholand, o projeto da UnB para o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) foi alterado. O prazo para a entrega da nova proposta é 15 de julho. “O MEC vai avaliar o plano da UnB e, se estiver dentro dos parâmetros estabelecidos para todas as instituições, será homologado e posto em prática”, destacou Haddad.


    Letícia Tancredi

  •  Universidade de Brasília (UnB) está lançando uma cartilha com informações sobre a história da luta do movimento negro por espaço no ensino superior e, também, sobre o funcionamento do sistema de cotas na universidade. A cartilha também é chamada de Manual do Candidato ao Sistema de Cotas da UnB, já que tem a intenção de responder às principais dúvidas dos vestibulandos. Desde 2004, a UnB reserva 20% de suas vagas oferecidas a cada semestre a estudantes afrodescendentes, que se declaram negros ou pardos.

    Elaborada pelo Coletivo Negro no Distrito Federal e entorno (grupo EnegreSer), a cartilha é simples, objetiva e sucinta, e busca responder às principais dúvidas dos estudantes que não dominam a cultura dos vestibulares. Ela informa quem tem direito a concorrer às vagas reservadas, que critérios definem ou não a negritude de um cidadão, o porquê do sistema de cotas e como fazer para participar dele, entre outras questões.

    Jaques Jesus, assessor de Diversidade e Apoio aos Cotistas da UnB, afirma que a universidade percebeu a falta de informações sobre esse tipo de sistema, principalmente entre os alunos de baixa renda. “A cultura de fazer vestibular é da classe média. As informações sobre as seleções dificilmente chegam aos mais carentes”, explica. A UnB também pretende espalhar painéis sobre o assunto em algumas cidades do Distrito Federal, como Samambaia, Planaltina, Gama, Brazlândia e Ceilândia.

    Apoio - Além disso, a instituição também conta com o apoio de entidades do movimento negro da região, escolas da rede pública, cursinhos populares e organizações não-governamentais para distribuir os panfletos e incentivar os estudantes a apostar no sistema de cotas. A expectativa de Jaques Jesus é de que os jovens afrodescendentes se sintam estimulados a participar do processo seletivo da instituição.

    Em 2004, por meio do sistema de cotas, cerca de 300 negros entraram na UnB, para cursos principalmente na área de humanas e ciências sociais. Os cursos de direito e medicina receberam, no máximo, quatro alunos, cada. O mesmo resultado foi verificado no vestibular de 2005. Antes da aplicação do sistema de cotas, em 2003, ingressaram na UnB cerca de 4% de estudantes negros.

    Repórter: Sonia Jacinto

     

  • A Universidade de Brasília (UnB) lança na próxima sexta-feira, 13, a pedra fundamental do seu campus em Ceilândia, localizado a 26 quilômetros do Plano Piloto. A construção do novo campus faz parte do projeto de expansão da universidade, que já inaugurou a UnB–Planaltina em 2006 e pretende levar o ensino superior para outras cidades do Distrito Federal nos próximos anos.

    O novo campus deve ser inaugurado em 2008, tem cerca de 20 hectares e em poucos anos poderá atender mais de cinco mil alunos de várias regiões do Distrito Federal e do seu entorno. Os cursos oferecidos serão definidos de acordo com as necessidades da população. Por isso, as licenciaturas terão prioridade, já que existe grande carência de professores de química, física, biologia, matemática e pedagogia.

    Ceilândia é uma das maiores cidades-satélites de Brasília, concentrando mais de 18% da população da capital. A cidade surgiu a partir da Campanha de Erradicação de Invasões (CEI), em 1971, e hoje possui uma das menores rendas per capita da região. Segundo pesquisa realizada pela Companhia de Desenvolvimento do Planalto Central (Codeplan), apenas 12,5% da população da cidade possui o segundo grau completo e menos de 1% concluiu o ensino superior.

    De acordo com o coordenador de Expansão da UnB, Sylvio Quezado, a cidade foi escolhida por sua grande concentração demográfica, além de a localização atender a outras cidades vizinhas. “O objetivo da expansão da UnB é contribuir para o desenvolvimento regional, por isso a localização de cada unidade é feita de forma estratégica e referencial para a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno.”

    No programa de extensão da UnB, ainda está prevista a inauguração de um campus no Gama – outra cidade do Distrito Federal, a 40 quilômetros do Plano Piloto. Segundo Quezada, o terreno já foi cedido e o projeto arquitetônico está em fase de finalização. Neste campus, ensino, pesquisa e extensão estarão voltados principalmente para a área tecnológica.

    Assim como o campus de Ceilândia, o do Gama também aguarda liberação financeira para iniciar as construções. A expectativa é que em 2008 já seja realizado o primeiro vestibular em Ceilândia.

    O lançamento da pedra fundamental do campus da UnB–Ceilândia será às 11h. O encontro contará com o ministro da Educação, Fernando Haddad, o reitor da UnB, Timothy Mulholland, e a governadora do Distrito Federal, Maria de Lourdes Abadia. 

    Repórter: Cíntia Caldas

     

  • O Centro de Educação a Distância da Universidade de Brasília (UnB) abre inscrições na próxima terça-feira, 18, para o curso de Capacitação Continuada em Conselhos Escolares, na modalidade a distância. O curso é dirigido a técnicos e dirigentes das secretarias estaduais e municipais de educação, membros de sindicatos da educação e conselheiros estaduais e municipais. As inscrições vão até dia 30.

    O curso, com 80 horas de duração, oferece três mil vagas e é gratuito. Terá início em 14 de agosto com aulas distribuídas durante três meses, com previsão de encerramento em novembro deste ano. Como a formação será totalmente a distância, o aluno receberá os conteúdos impressos para estudo individualizado e em Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), que permite interatividade entre tutor e estudante.

    Para ter bom desempenho, o Centro de Educação a Distância da UnB faz três recomendações aos candidatos: ter acesso regular à internet, no mínimo duas vezes por semana, para acompanhar as atividades, debates, receber e enviar trabalhos; ter endereço eletrônico (e-mail) para comunicação com a tutoria; e conhecimentos básicos de informática para utilizar programa de edição de textos, navegação na internet, enviar e receber e-mail. A ficha de inscrição está nas páginas eletrônicas da UnB e da SEB. Outras informações podem ser obtidas usando os endereços eletrônicos Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Ionice Lorenzoni

  • A Universidade de Brasília (UnB) vai formar cerca de 300 professores-tutores de educação fundamental na área de alfabetização e linguagem, entre maio e agosto. A iniciativa faz parte das ações da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores de Educação Básica, programa da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) em parceria com as secretarias municipais e estaduais de Educação. O curso de tutores, a ser oferecido pelo Centro de Formação Continuada de Professores (Ceform) da UnB, semipresencial e a distância, dará suporte a outros cursos, a partir de setembro, para docentes da rede pública do DF, Tocantins e Goiás. Eles serão indicados pelas secretarias de Educação dessas três unidades da Federação.

    Para montar os cursos, o Ceform está concluindo 15 fascículos impressos, cinco vídeos e vários CD-Roms que ajudarão os professores na aprendizagem, sobretudo a distância. O material será entregue à SEB/MEC para aprovação. O Centro, que funciona no prédio Anísio Teixeira, sala 141, Campus da UnB, está construindo o portal www.ceform.unb.br para também auxiliar na formação dos professores.

    Para Hélene Leblan, coordenadora do Ceform, "a Rede é importante para a universidade e o sistema de ensino. Ela fará diferença na dinâmica da formação dos alunos e professores e eficiência do sistema". Para agilizar o trabalho, o Ceform realizará o Seminário Universidade e Sistema de Ensino, de 9 a 13 de maio, no Auditório Dois Candangos (UnB), com secretarias de Educação, professores da rede pública e da universidade e universitários.

    Rede - Para melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem dos alunos, o professor deve participar de processos de formação. Foi por isso que o MEC criou a o programa e selecionou universidades públicas e comunitárias para promover a excelência na formação de professores.

    Esses parceiros constituíram 19 Centros de Pesquisa e Desenvolvimento da Educação, responsáveis por parte do desenvolvimento e oferta de programas de formação continuada de professores e implantação de novas tecnologias de ensino e gestão. Todos os profissionais da educação fazem parte desse projeto: professores, diretores, secretários estaduais e municipais de educação. Mais informações pelos telefones (61) 307-3627 ou 307-3027, no Ceform; e (61) 2104-8672, na SEB/MEC.

     

    Susan Faria

Fim do conteúdo da página