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  • Melhorias contaram com recursos de programa de reestruturação dos hospitais universitários

    Presidente da Ebserh, Oswaldo Ferreira, participou de cerimônia de inauguração das novas instalações (Foto: Divulgação/Ebserh)

    Os pacientes do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam), em Vitória, no Espírito Santo, contam agora com instalações novas. Com investimento de R$ 1,3 milhão da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), foram realizadas melhorias na Central de Equipamentos Médico-Hospitalares e no Hospital Dia, que atende pacientes provenientes dos ambulatórios Oncologia, Dermatologia e Reumatologia, por exemplo.

    Durante a cerimônia de inauguração, o presidente da Ebserh, Oswaldo Ferreira, afirmou que a empresa busca melhorias constantes. “Compete a nós criar as condições para os nossos profissionais atuarem com excelência. Podemos fazer mais com equipamentos e infraestrutura de qualidade, mas o diferencial são as pessoas. Jamais podemos perder o amor ao que fazemos”, ressaltou Ferreira.

    O novo Hospital Dia ampliou sua capacidade de atendimento e agora conta com 12 leitos. O local possui espaço adequado para pacientes e acompanhantes possibilitando um cuidado mais humanizado. As novas instalações também contam com área para pequenos procedimentos e dois consultórios.

    Na Central de Equipamentos, a reforma possibilitou que materiais de uso diário possam ser bem armazenados. O setor é responsável por entregar bombas de infusão, monitores de sinais vitais, ventiladores pulmonares e berços aquecidos, e recolher ao final do uso. O espaço conta ainda com duas salas para guardar aparelhos, que também serão utilizadas como almoxarifado das peças de reposição.

    O Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes está localizado na cidade de Vitória, no Espírito Santo, é vinculado à Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e à Rede Ebserh. O investimento foi realizado por meio do Programa Nacional de Reestruturação , vinculado à Universidade Federal do Espírito Santo e à Rede Ebserh dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf).

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

  • Luciano Marques, do Portal MEC

    A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), vai realizar dois concursos com mais de 2 mil vagas em 40 hospitais universitários federais pelo Brasil. O chamamento público visando à contratação foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 12 de agosto.

    O primeiro trata de um concurso nacional que coloca à disposição 1.363 vagas em 40 unidades, sendo hospitais e complexos hospitalares e a sede da Ebserh, em Brasília. Estão previstas 448 vagas para médicos de 69 especialidades, 800 para profissionais da área assistencial e 115 cargos administrativos.

    O segundo concurso é específico para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). São 887 vagas, sendo 173 para médicos de 71 especialidades, 614 vagas para a área assistencial e 100 administrativa.Segundo o diretor de Gestão de Pessoas da Ebserh, Rodrigo Barbosa, atualmente a Ebserh não conta com cadastro de reserva e há um déficit de, aproximadamente, 20% no quadro de pessoal.

    “Teremos a substituição tanto de pessoal de Regime Jurídico Único que se aposenta, quanto do pessoal que tem o chamado vínculo precário [pessoas vinculadas às fundações universitárias], por celetistas. Além disso, há uma alta rotatividade de profissionais da área de saúde, o que prejudica os serviços que são prestados”, explicou o diretor.

    Barbosa também ressaltou que os hospitais funcionam em regime de escala e a falta de determinados profissionais em determinadas áreas pode comprometer todo o serviço. “É de suma importância que a Ebserh tenha sempre vigente um concurso que possa servir como mecanismo de reposição desses funcionários”, afirma.

    Concursos – Nos dois certames, os candidatos passarão por duas etapas de seleção: a prova objetiva e a análise de títulos e de experiência profissional. A Ebserh receberá propostas das empresas interessadas em organizar os concursos até o dia 27 deste mês. O objetivo é que os editais sejam publicados ainda neste semestre.

    Ebserh – A Rede Ebserh é a maior rede hospitalar pública do Brasil, com aproximadamente 9 mil leitos ativos. Sua rede realiza cerca de 375 mil internações, 180 mil cirurgias hospitalares e 24 milhões de consultas e exames por ano. Focada no ensino e na pesquisa, a Ebserh conta com 959 programas de residência (médica, multiprofissional e uniprofissional) com mais de 7 mil residentes matriculados, além de ser campo de prática para mais de 60 mil graduandos na área de saúde em 32 universidades federais.

    Confira a Chamada Pública para o concurso nacional.

    Confira a Chamada Pública para o concurso do HC-UFU.

  • Selecionados farão parte de cadastro reserva para atuar no combate à Covid-19


    A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), publicou o resultado do processo seletivo emergencial para combate à pandemia do novo coronavírus. O conteúdo está disponível no portal da Rede Ebserh.

    Foram realizadas 225.215 inscrições. Poderão ser convocados, aproximadamente, 6 mil profissionais para atuar de forma temporária no enfrentamento à disseminação da Covid-19. Eles serão chamados de acordo com a necessidade de cada hospital universitário vinculado à empresa. Os primeiros convocados começam a trabalhar nos próximos dias.

    Para o diretor de Gestão de Pessoas da Ebserh, Rodrigo Barbosa, o processo seletivo reforça a atuação da estatal no combate à pandemia. “A Rede Ebserh tem feito o seu papel e se preparado da melhor forma possível para enfrentar essa grave crise. O processo seletivo faz parte dessas ações e mostra ainda a grandeza dos profissionais da saúde que se inscreveram”, disse.

    Mesmo com a alta procura, alguns cargos registraram número insuficiente para alguns hospitais. “O número de médicos foi aquém do esperado. Em alguns hospitais, por exemplo, não tivemos procura para anestesiologistas ou médicos intensivistas. Estamos estudando novas possibilidades para equacionar essa questão”, explicou Barbosa.

    O processo seletivo tem como objetivo suprir a necessidade da Rede Ebserh por profissionais que atuarão na linha de frente de combate à Covid-19 e para a cobertura de trabalhadores que se necessitarem se ausentar por conta da doença. Essa seleção é de caráter urgente e temporária, apenas enquanto durar o estado de emergência na saúde pública, e não impacta os concursos públicos em andamento.

    Foram destinadas 900 vagas para médicos (nas especialidades de medicina de emergência, anestesiologia, clínica médica e medicina intensiva), 1,4 mil para enfermeiros (incluindo as especialidades de terapia intensiva e de urgência e emergência), 3 mil para técnicos em enfermagem, 500 para fisioterapeutas (clínico) e 100 vagas para engenheiros (clínico e mecânico) e arquitetos, necessários para promover as mudanças estruturais exigidas para a acomodação de pacientes infectados pelo vírus.

    Atuação da Rede Ebserh – Desde os primeiros anúncios sobre a Covid-19, a Rede Ebserh tem trabalhado em parceria direta com os ministérios da Saúde e da Educação, com participação dos Centros de Operações de Emergência (COE) desses órgãos, e tendo como diretrizes o monitoramento da situação no país, e em suas 40 unidades hospitalares. Também tem atuado na realização de treinamento de funcionários da Rede, promoção de webaulas, definição de fluxos e instituição de câmaras técnicas de discussões com especialistas.

    Em algumas regiões, as unidades da Rede Ebserh têm atuado como hospitais de referência no enfrentamento à Covid-19. Em outras, atuam como retaguarda em atendimentos assistenciais para a população, por meio do Sistema Único de Saúde.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh


  • Com quase 100 mil candidatos inscritos, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação, realizará três concursos nos próximos dias, no Rio de Janeiro, Cajazeiras (PB) e Campina Grande (PB). Ao todo, são 1121 vagas nas áreas médica, assistencial e administrativa. Na área médica, existem 14 candidatos homologados para cada vaga. Já nas áreas assistencial e administrativa, são 101 e 180 inscritos por cargo, respectivamente. As remunerações variam entre R$ 1.863,48 e R$ 8.887,51.

    De acordo com o presidente da Ebserh, Kleber Morais, só no segundo semestre de 2016 foram convocadas 3.842 pessoas – de concursos anteriores – para vagas em 33 hospitais filiados à estatal, nas cincos regiões do país. “As nomeações vão continuar e esperamos convocar todos os aprovados nos últimos concursos até o final de 2018. A primeira chamada deste ano contemplou 495 profissionais em 30 hospitais e eles já iniciaram as atividades no começo de janeiro”, afirmou.

    Entre os profissionais nomeados este ano está o enfermeiro Franco Luís Campos, que cumpre seus primeiros dias de serviço no Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam), de Vitória. “Trabalhava em um hospital público que não tinha um número suficiente de funcionários. Foi a maior diferença que encontrei aqui. Além disso, a estrutura física é muito boa, com aparelhos novos e de qualidade”, disse ele.

    Para Micael Masato, médico do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), de São Paulo, a estatal tem feito um trabalho importante na melhoria dos serviços prestados pelos hospitais vinculados. “A Ebserh trouxe recursos para a cidade que ainda é carente em serviço público de saúde qualificado”, frisou o psiquiatra.

    A Ebserh administra atualmente 39 hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.

    O órgão, criado em dezembro de 2011, também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações nos 50 hospitais que integram a rede. Além disso, atua em conjunto com as universidades federais para a gestão de seus respectivos hospitais.

    Assessoria de Comunicação Social da Ebserh 

  • Ranking divulgado pela CGU registrou mais de 7 mil manifestações positivas ao governo


    A gestão de excelência da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi responsável por mais da metade de todos os elogios recebidos pelas instituições do governo federal no ano passado. É o que revela o ranking da Plataforma Integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação (Fala.BR), desenvolvida pela Controladoria-Geral da União (CGU), de 2019. Das 7.844 manifestações positivas registradas, 4.060 foram voltadas às unidades da Rede Ebserh, o que corresponde a 51,75% do total.

    A pesquisa também mostra que, entre as 20 instituições mais elogiadas em todo o Poder Executivo Federal, 13 são unidades da rede de hospitais universitários. A Rede Ebserh, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), administra 40 hospitais universitários federais em todo o país.

    Para a ouvidora-geral da Rede Ebserh, Savana Dantas, a prática de elogiar reflete no ambiente positivo e favorece a manutenção da excelência dos serviços. “Esses números nos sinalizam que isso tem dado certo, além de revelarem o reconhecimento do cidadão em relação à qualidade do atendimento oferecido nos hospitais que compõem a Ebserh”.

    A instituição do governo federal mais elogiada do país foi a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), seguida por dois hospitais da Rede Ebserh: o Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS), em Campo Grande (MS), e o Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA), em São Luís (MA).

    Ao todo, são 348 órgãos do governo federal cadastrados na plataforma. Entre os tipos de manifestações possíveis no Fala.BR estão:

    • denúncia: comunicar a ocorrência de um ato ilícito;
    • reclamação: expor a insatisfação com o serviço público, fazer críticas, relatar ineficiência;
    • solicitação: esclarecer dúvidas, solicitar providências;
    • sugestão: apresentar ideia ou proposta de melhoria;
    • elogio: registrar satisfação com o atendimento;
    • simplifique: solicitar a simplificação de etapas burocráticas no processo de prestação de um serviço.

    O cidadão realiza sua manifestação na plataforma Fala.BR e as informações são consolidadas no painel “Resolveu?”. Essa ferramenta reúne informações sobre manifestações de ouvidoria que a administração pública recebe diariamente. A aplicação permite pesquisar, examinar e comparar indicadores de forma rápida, dinâmica e interativa. O Fala.BR é uma ferramenta desenvolvida pela Controladoria Geral da União (CGU).

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

  • As compras de equipamentos e insumos médicos para os hospitais universitários federais, no período de 2010 a 2012, resultaram em economia de R$ 496,07 milhões aos cofres públicos. As aquisições foram feitas por pregão eletrônico. Além de maior transparência ao processo, essa forma de compra permite a obtenção de menores preços.

    A economia representa redução de 37,1% em relação ao preço de referência dos itens. Enquanto o valor inicial chegava a R$ 1,2 bilhão, o preço final obtido com os pregões foi de R$ 808,04 milhões.

    O processo tem início com o levantamento e o planejamento das necessidades de aquisições dos hospitais. Em seguida, são especificadas as características dos produtos e estimado o preço que a administração pública se propõe a pagar, de acordo com pesquisa realizada. Finalmente, são publicados os editais para que os fornecedores enviem lances por meio eletrônico.

    Desde a criação, em 2010, do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), desenvolvido pelos ministérios da Educação e da Saúde, coordenado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o pregão eletrônico passou a ser usado nas aquisições do material necessário ao funcionamento das unidades.

    Inicialmente executados pela Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC e operacionalizados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), os pregões passaram, no último ano, a ser realizados pela Ebserh, estatal vinculada ao MEC e responsável pela gestão dos hospitais-escola das instituições federais de educação superior.

    Entre os equipamentos adquiridos para os 46 hospitais que integram a rede estão sistemas de videoendoscopia, camas elétricas para unidades de terapia intensiva (UTI), parto e pós-parto, macas hidráulicas, órteses e próteses cardíacas e vasculares. No grupo de medicamentos e insumos, foram comprados antimicrobianos, antineoplásicos, soluções parenterais de grande volume e reagentes, entre outros.

    Modernização— Os hospitais universitários ligados à rede passam por processo de modernização, com tecnologia de ponta que permite o aperfeiçoamento da assistência prestada à população. Presentes em 22 unidades da Federação, os hospitais das universidades federais são responsáveis pela formação de grande número de profissionais de saúde do país. Em determinadas regiões, são as unidades mais importantes do serviço público de saúde, uma vez que muitos são considerados de grande porte e têm perfil assistencial de média e alta complexidade.

    Assessoria de Imprensa da Ebserh
  • Um setor de suma importância para a educação e futuras gerações. Assim o ministro da Educação, professor Ricardo Vélez Rodríguez, definiu a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), em visita à sede nesta quarta-feira, 27. A estatal vinculada ao MEC administra 40 hospitais universitários federais espalhados pelo Brasil e, além de atender à população, oferece mais de 7,5 mil vagas de residência médica e multiprofissional para mais de 60 mil graduandos na área da saúde.

    “É uma satisfação grande estar aqui visitando essa sede importantíssima de uma das mais importantes unidades do MEC, que já é uma grande cidade”, destacou o ministro. “Fico muito satisfeito de conhecer fisicamente esta parte do MEC, que dentre os ministérios, não por eu estar à frente, é sem dúvida o mais importante, pois lida diretamente com as pessoas, e com as pessoas em uma dimensão de futuro.”

    Segundo Ricardo Vélez, a Ebserh tem papel fundamental na missão do ministério, que é criar uma educação sólida, de qualidade e que perdure por gerações. “Estamos com a próxima geração na nossa casa. Então, temos uma responsabilidade muito grande, não apenas momentânea, mas sobretudo geracional. Fico muito satisfeito por encontrá-los e poder intercambiar, com o general Oswaldo Ferreira (presidente da estatal), ideias a respeito da organização do Ebserh”, disse o ministro.

    Para o presidente da Ebserh, general Oswaldo Ferreira, a visita do ministro à sede foi importante para conhecer o maior patrimônio da estatal. “Eu não poderia de maneira alguma ter o senhor aqui conosco, em uma data tão importante para nós, e não apresentar aquilo que é o mais importante da nossa empresa: as pessoas! Então temos consciência que aqui fazemos a diferença, não por conta das paredes e da bela vista que temos, mas sim por conta das pessoas que trabalham conosco”, destacou Oswaldo.

    Ele ressaltou que a educação e a saúde são prioridades e todos da estatal estão trabalhando para melhorá-las. “Temos um grande desafio, mas sabemos que teremos grandes vitórias. As pessoas que trabalham na Ebserh fazem dela uma empresa altamente positiva, não só para o Ministério, mas para toda a sociedade brasileira, uma vez que nós tratamos com as duas vertentes mais importantes para atenção da nossa sociedade: a educação – não abro mão desse aspecto – é o nosso carro-chefe, e também a saúde”, pontuou.

    Criada em dezembro de 2011, por meio da Lei nº 12.550, a Ebserh é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf) e tem o objetivo de dar prosseguimento ao processo de recuperação dos hospitais universitários federais, incluindo as unidades não filiadas à empresa.

    Por meio de contrato firmado com as universidades federais que fizeram essa opção, a Ebserh atua no sentido de modernizar a gestão dos hospitais, preservando e reforçando o papel estratégico desempenhado por essas unidades de centros de formação de profissionais na área da saúde e de prestação de assistência à saúde da população, integralmente no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

    De acordo com Oswaldo Ferreira, que assumiu o cargo em 31 de janeiro, a empresa é uma gestora de hospitais. “A reitoria da universidade passa a responsabilidade de gerir todo o conjunto do hospital, sendo que a parte de ensino, a parte de instrução segue aquilo que as faculdades ou universidades colocam como o que tem que ser feito. Então a parte de ensino e formação dos nossos profissionais depende da universidade e nós apoiamos essa atividade”, afirmou.

    O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, classificou a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) como “uma das mais importantes unidades do MEC”. (Foto: André Borges/MEC)

    Orçamento – A Ebserh tem um orçamento anual de quase R$ 7 bilhões. Segundo o presidente, as fontes de recursos da empresa são provenientes de diversas ações orçamentárias do Ministério da Educação. "Vem a parte do Rehuf, que tem recurso do MEC e do Ministério da Saúde, para a reestruturação e também para a parte de custeio. E a última fonte de recursos é aquela que vem do trabalho executado pelos hospitais em atenção à saúde da sociedade. Então as pessoas correm aos hospitais e lá são feitos procedimentos que são pagos pelo SUS (Sistema Único de Saúde).”

    “Nós fazemos a locação de recursos para o desenvolvimento das atividades do hospital, tanto para a parte de custeio como para a parte de investimentos, sendo que chama mais atenção, pelo volume e pela quantidade de recursos investidos, a parte de contratação de pessoal. Esse vínculo é celetista, mediante um concurso, e os funcionários passam a ser servidores da Ebserh”, explicou Oswaldo Ferreira, sobre o funcionamento da contratação de funcionários.

    Oswaldo Ferreira disse ainda que a Ebserh nomeia os superintendentes dos hospitais filiados a partir de indicação das universidades federais. “Os reitores são responsáveis pela indicação de uma lista tríplice de pessoas para serem superintendentes. O presidente é nomeado, por meio de portaria, pelo presidente da Ebserh. Nós temos o trabalho conjunto com os reitores das universidades.”

    Investimentos – Segundo o presidente, os investimentos da Ebserh são feitos de acordo com o número de leitos e de funcionários da empresa em cada hospital. “Existem parâmetros que são levantados por especialistas que determinam para nós o recurso a ser colocado em cada organização, principalmente na parte do Rehuf. O número de leitos e o tipo de trabalho indica uma quantidade de recursos alocados para cada hospital. Na parte de pessoal, nós temos hospitais que tem um número muito grande de funcionários contratados pela Ebserh. Então nós temos hospitais que têm 400 empregados pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e outros que passam de dois mil empregados pela CLT. Tudo isso é calculado de acordo com o quadro de cargos de cada hospital que são pagos por nós”, explicou ele.

    “Eu gostaria de lembrar que também pertence aos quadros dos hospitais o pessoal que é pago diretamente pelo Ministério da Saúde, que são os servidores do regime jurídico único. Nós temos um número significativo desses funcionários que vem aí por não termos um grande concurso há muito tempo. São pessoas que já estão se aposentando. E a Ebserh contrata de acordo com esse quadro de cargos que tem que ser recomposto”, completou Oswaldo Ferreira.

    Para 2019, Oswaldo Ferreira projeta utilizar os recursos disponíveis para continuar a reestruturação das unidades e ampliar a assistência, o ensino e a pesquisa. “Fornecemos recursos para aquisição de medicamentos, materiais hospitalares e manutenção das unidades, para obras, reformas e novos equipamentos, e ainda para a contratação de pessoal, via concurso e regime celetista. O objetivo é, cada vez mais, ter eficiência nos gastos, possibilitando ampliar os serviços oferecidos”, destacou.

    Importância – Segundo ele, a importância das universidades federais e estaduais para a formação dos alunos e da Ebserh para o funcionamento dos hospitais universitários é muito grande. “O hospital universitário tem a vocação de fazer uma parte de ensino, pesquisa e extensão. O hospital universitário é um hospital especial. É o formador, na área pública, daqueles profissionais que serão devidamente levados a todos os pontos do país. A procura pelos cursos nas universidades federais é muito grande, por isso o ingresso nessas universidades tem tanta competição. São formados profissionais da mais alta qualidade, que têm estudos, seja como interno ou como residente, com uma qualidade muito boa”, concluiu.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação, liberou R$ 4,75 milhões de créditos orçamentários do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf) a quatro unidades hospitalares. Os recursos serão repassados em parcela única e liberados mediante a liquidação dos empenhos emitidos.

    A iniciativa destina-se ao financiamento da aquisição de medicamentos, materiais médico-hospitalares, produtos para a saúde, insumos e serviços. Nessa oportunidade, foram liberados: R$ 1,7 milhão para Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF); R$ 700 mil para o Hospital Universitário da Universidade Federal de Brasília (HUB-UnB); R$ 2 milhões para o Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA), e R$ 350 mil para o Hospital Universitário da Universidade Federal de Grande Dourados (HU-UFGD).

    Criado em 2010, o Rehuf estabelece as condições materiais e institucionais para que os hospitais desempenhem plenamente suas funções de ensino, pesquisa e extensão e assistência à saúde da população.

    A decisão pode ser encontrada nas páginas 11 e 12 da seção 1 do Diário Oficial da União (DOU), da última quarta-feira, 17.

    Assessoria de Comunicação Social da Ebserh

  • A edição desta quarta-feira, 22, do Diário Oficialda União publica o regimento interno da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal criada para administrar os hospitais universitários federais. Conforme prevê o estatuto social da empresa, o regimento foi aprovado pelo Conselho de Administração.

    O documento define, entre outros itens, a estrutura de governança da sede e das unidades hospitalares administradas pela empresa, as atribuições dos órgãos de administração e fiscalização e a forma de celebração dos contratos de adesão entre as universidades federais e a Ebserh. Em sua estrutura organizacional, a empresa conta com Diretoria Executiva, Conselho de Administração e Conselho Consultivo. O Conselho Fiscal e a auditoria interna atuam como órgãos de fiscalização.

    Vinculada ao Ministério da Educação, a Ebserh foi criada em 2011 para modernizar a gestão das unidades. Instituições federais de ensino superior podem contratar a empresa para administrar os hospitais-escola a elas vinculados. Entre as ações previstas a partir da contratação está a recomposição da força de trabalho dos hospitais por meio de concursos públicos e de admissão de pessoal sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

    A Portaria da Ebserh nº 34, do dia 21 último, que divulga o regimento interno da empresa, foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 22, Seção 1, página 10

    Assessoria de Imprensa da Ebserh

    Confira a íntegra do regimento interno da Ebserh



  • O Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), vinculado à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que atende a 45 municípios da região do interior do Rio Grande do Sul, receberá uma torre de videocirurgia de última geração e um equipamento portátil de Tele Pack X, o primeiro no estado a ser utilizado para atendimento em otorrinolaringologia no Sistema Único de Saúde (SUS). Os aparelhos permitem a gravação da imagem dos exames para fins científicos e didáticos, o que fortalecerá a relação entre assistência, ensino e pesquisa na área médica.

    A nova tecnologia viabilizou a residência médica em otorrinolaringologia, iniciada em março deste ano. Também contribuiu para o investimento na reforma do prédio, com a abertura de uma terceira unidade ambulatorial. Assim, o hospital estrutura um serviço inédito de assistência à população local.

    Os recursos para a obtenção dos equipamentos, no valor de R$ 582 mil, foram liberados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserth), e as compras já foram licitadas. O aparelho de Tele Pack, importado da Alemanha, será usado para diagnóstico de imagem, endoscopia nasal, de faringe e de laringe, e a torre, para tratamento cirúrgico de alta e média complexidade.

    Assessoria de Comunicação Social



  • As compras de equipamentos de videocirurgia para 39 hospitais universitários federais feitas por pregão eletrônico resultaram em economia de R$ 40,6 milhões aos cofres públicos. Além de maior transparência no processo, essa forma de aquisição permite a obtenção de menores preços. A economia foi de 24,8 % em relação ao preço de referência dos itens. Enquanto o valor inicial chegava a R$ 163,8 milhões, o preço final obtido com os pregões foi de R$ 123,2 milhões.

     

    Desde a criação, em 2010, do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), coordenado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o pregão eletrônico passou a ser usado nas aquisições do material necessário ao funcionamento das unidades. Entre os equipamentos adquiridos estão conjuntos de videocirurgia; sistemas de bomba eletrônica de irrigação para histeroscopia; conjuntos básicos para artroscopia de joelho, punho e quadril e para videolaparoscopia, videocirurgia de tórax, histeroscopia e urologia.

     

    O resultado do julgamento do pregão eletrônico foi publicado na edição desta segunda-feira, 14, seção 3, página 36 do Diário Oficial da União.


    Assessoria de Imprensa da Ebserh

  • O estatuto social da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), publicado em 29 de dezembro, garante às universidades federais, com base na autonomia de que dispõem, a possibilidade de contratá-la para melhorar as condições de assistência, ensino e pesquisa em seus hospitais. Entre as atribuições da nova empresa pública estão a administração de unidades hospitalares e a prestação de serviços de apoio ao processo de gestão dos hospitais universitários federais, com a implementação de sistema de gestão único.

    Criada para modernizar a gestão dos recursos financeiros e humanos desses hospitais, a Ebserh terá capital social de R$ 5 milhões, integralmente subordinado à União. Vinculada ao Ministério da Educação, funcionará como personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio. Quatro órgãos estatutários a comporão:

    • Conselho de Administração — Órgão de orientação superior, com representantes dos ministérios da Educação; do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Saúde. Também estarão representados os funcionários da empresa e a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Todos com prazo de gestão de dois anos e direito à recondução por igual período.
    • Diretoria-Executiva — Órgão responsável pela administração da empresa, com um presidente e até seis diretores, nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do ministro da Educação. Podem ocupar o cargo brasileiros de idoneidade moral e reputação ilibada, com notório conhecimento nas áreas de gestão, atenção hospitalar e ensino em saúde e que tenham mais de dez anos de experiência.
    • Conselho Fiscal — Órgão encarregado de fiscalizar os atos dos administradores, analisar as demonstrações financeiras e acompanhar a execução patrimonial, financeira e orçamentária da empresa. Será composto por três membros, indicados pelos ministérios da Educação, Saúde e Fazenda para mandato de dois anos, com possibilidade de uma recondução.
    • Conselho Consultivo — Órgão permanente, com as atribuições de receber consultas, implementar o controle social e dar apoio aos administradores. Terá a participação do presidente da Ebserh, de representantes dos ministérios da Educação e da Saúde, de usuários dos serviços de saúde dos hospitais universitários, dos residentes em saúde dessas unidades, da Andifes e dos trabalhadores dos hospitais administrados pela empresa.

    Os 46 hospitais universitários, vinculados a 32 universidades federais, são responsáveis pela formação de grande número de profissionais médicos do país. Em determinadas regiões, são as unidades hospitalares mais importantes do serviço público de saúde. Eles cumprem papel fundamental na consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que 70% deles são considerados de grande porte e têm perfil assistencial de alta complexidade.

    O estatuto da Ebserh foi publicado no Diário Oficial da União de quinta-feira, 29 de dezembro de 2011, seção 1, página 1.

    Diego Rocha

  • Sistema informatizado foi apresentado em evento realizado na Universidade Federal do Rio Grande

     


    Alunos da Universidade Federal do Rio Grande apresentam o sistema durante Hackathon da Saúde (Foto: Divulgação/Ebserh)


    Regular de forma inteligente e informatizada o funcionamento de leitos em hospitais. Foi pensando assim que alunos de graduação e pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande desenvolveram o Regula HU, software intuitivo que não apenas regula os leitos como também gera uma série de informações importantes: tempo de ocupação, custos da internação e momento da alta.

    O sistema promete emitir alertas de pendências para as equipes assistenciais e tem a possibilidade – ainda a ser avaliada – de integração com sistemas como o Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU), o que facilitaria o acesso às informações de todos os leitos em apenas uma tela. Desde 2009, o aplicativo apoia a padronização das práticas assistenciais e administrativas dos hospitais universitários federais e permite a criação de indicadores nacionais.

    Entre as vantagens do Regula HU estão:

    • Automação de processos manuais;
    • Otimização e segurança no fluxo de comunicação;
    • Visibilidade dos processos;
    • Indicadores para a central de custos;
    • Maior qualidade na assistência ao paciente e;
    • Agilidade na execução de tarefas.

    A tecnologia foi destaque no 1º Hackathon da Saúde da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao MEC, promovido pelo Hospital Universitário de Rio Grande (HU-Furg) de 18 a 21 de outubro. Com o tema “Trilhando Caminhos da Inovação para a Saúde”, o evento reuniu, na fase final, oito propostas com soluções para a área de Atenção à Saúde do HU-Furg.

    Segundo a diretora de Tecnologia da Informação da Ebserh, Simone Scholze, eventos como o Hackathon são positivos e estimulam inovações na Rede Ebserh. “Nosso intuito é dar cada vez mais espaço para iniciativas como essa, que podem ser incorporadas em todos os hospitais e trazer grandes benefícios ao serviço público”, destacou.

    Além de soluções na área de regulação de leitos, foram apresentadas propostas para agendamento de consultas em articulação com o gestor de saúde, rastreamento de prontuários, controle de acesso e unificação de dados, acompanhamento das cirurgias em tempo real e monitoramento dos pacientes internados.

    Para o gerente de Atenção à Saúde do HU, Fábio Lopes, os trabalhos apresentados são interessantes e passíveis de serem implantadas. “Iremos analisar todas as contribuições para implantar melhorias em nossa gestão, trazendo inovação e qualificação ao trabalho que realizamos”, observou.

    Ebserh – A empresa foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

  • Alunos dos cursos de saúde estão autorizados pelo MEC a fazer estágio em hospitais


    "Atuar num cenário de pandemia pode me preparar para uma situação similar no futuro e ajudar a população do meu país a lidar com isso". A frase é de Gabriel Biroca, aluno do 12º período da Escola de Medicina e Cirurgia (EMC) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), que tem como campo de prática o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (UFGG, vinculado à Rede Ebserh. Gabriel se inscreveu como voluntário para o enfrentamento à pandemia causada pelo novo coronavírus.

    O credenciamento de voluntários foi lançado pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro por meio de um formulário eletrônico em que estudantes e profissionais da saúde podem se cadastrar para atuar em unidades médicas durante a pandemia.

    "Acadêmicos de medicina, especialmente os dos últimos anos do curso, são profissionais da saúde que exercem sua atividade de forma supervisionada. Realizamos consultas, procedimentos, avaliações e orientações para pacientes. Temos inúmeras funções dentro dos hospitais universitários. Constituímos uma força de trabalho importante no Sistema Único de Saúde", disse Gabriel.

    Para a diretora da EMC, Maria Marta Tortori o voluntariado é uma troca de experiências de diferentes dimensões. "Ao ver nossos discentes se candidatando, se voluntariando, tenho uma enorme crença no médico que formamos, além de esperança para o futuro", afirmou.

    Portaria do MEC - Estudantes universitários dos cursos de saúde estão autorizados pelo Ministério da Educação (MEC) a fazer estágio em hospitais. A iniciativa tem o objetivo de auxiliar no combate ao novo coronavírus. A medida foi publicada em portaria na edição extra do Diário Oficial da União (DOU) de 20 de março.

    A medida do MEC vale para alunos de medicina que cursam os últimos dois anos da graduação e para estudantes de enfermagem, farmácia e fisioterapia que estão no último ano do curso. A permissão é temporaria e vigirá enquanto durar a emergência em saúde pública.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

     

  • Rovênia Amorim, do Portal MEC

    Estudantes de universidades federais em todo o Brasil estão vestindo seus jalecos e saindo de sala para traduzirem o conhecimento teórico em práticas criativas para crianças em tratamento médico. O trabalho tem aliado a criatividade pedagógica ao voluntariado em pelo menos metade dos 40 Hospitais Universitários Federais (HUFs) da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação.

    Na brinquedoteca Renato Russo, no Hospital Universitário de Brasília (HUB), o projeto “Classe Hospitalar Descobrindo a Natureza” é a grande atração. Com uma equipe de 18 voluntários, entre professores e estudantes de Ciências Biológicas, o espaço virou um laboratório de ciências e coleciona histórias.

    A ideia foi da estudante Luana Lima Alves e é desenvolvida há três anos. “Eu queria fazer uma atividade fora do ambiente escolar porque eu começava a pensar que o ensino de ciências não deveria se restringir somente às salas de aula”, explica a universitária de 22 anos.

    Rafael Mesquita, de três anos, ficou encantado com o experimento de despejar água sobre o dinossauro desenhado em um prato de porcelana. Devagarinho, os traços feitos com canetinha hidrocor vão se soltando e pairando na superfície. “Isso acontece porque a tinta utilizada no desenho tem menor densidade que a água”, conta Luana.

    Em outro projeto, desenvolvido pelo estudante Gabriel Marcos Batista, 21 anos, o jogo “Semáforo da Alimentação” ensina crianças internadas a terem uma rotina alimentar saudável.

    “Tem criança que chega aqui e coloca o hambúrguer ou o refrigerante no sinal verde, dos alimentos que deveriam ser consumidos todo dia, quando deveriam estar no vermelho, local daqueles que só podem ser ingeridos uma vez na semana”, explica Luana.

    Recreação – No Complexo Hospital de Clínicas das Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR), o estudante de medicina Lucas Eduardo Venâncio de Matos coordena, desde 2016, o projeto “MEDinfância”.

    A iniciativa conta com 62 estudantes da área que cumprem uma escala quinzenal para que as crianças internadas no hospital tenham sempre a companhia dos futuros médicos em brincadeiras e jogos. Lucas organizou uma rifa solidária e conseguiu equipar as três brinquedotecas que estavam desativadas.

    O retorno à comunidade é o principal objetivo, mas os universitários, futuros profissionais, também saem ganhado. “A nossa hipótese de pesquisa é que estudantes que participam de atividades sociais chegam ao internato com uma escala de empatia maior do que aqueles que não participam de nenhum projeto voluntário durante a graduação”, acredita Lucas.

    06/08/2019 - Estudantes usam experiências das aulas para ajudar no tratamento de crianças.

  • A Universidade de Brasília (UnB) e as universidades federais do Maranhão (UFMA) e do Triângulo Mineiro (UFTM) firmaram nesta quinta-feira, 17, contrato de parceria com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para a administração dos respectivos hospitais universitários. A partir da assinatura do contrato, tem início a implantação de plano de reestruturação de cada hospital, a ser executado de forma conjunta entre universidade e empresa.

    O plano prevê a adoção de medidas para a recuperação da infraestrutura física e tecnológica e a recomposição do quadro de pessoal, um dos principais desafios da rede. Para a contratação de profissionais serão realizados concursos públicos e processos seletivos. Um dos principais objetivos é a reativação de leitos, hoje desativados em decorrência da falta de pessoal.

    De acordo com o presidente da Ebserh, José Rubens Rebelatto, o trabalho com a empresa dará aos hospitais da rede condições de prestar assistência de excelência no atendimento às necessidades de saúde da população. “Além disso, os hospitais devem ter condições adequadas para a geração de conhecimento e formação dos profissionais dos diversos cursos das universidades a que pertencem”, destacou.

    Os hospitais universitários administrados a partir da parceria com a empresa continuam subordinados academicamente às universidades. A prestação de serviços de assistência à saúde permanece integralmente no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Além das três universidades, outras 14 instituições federais de educação superior manifestaram adesão à empresa e assinarão os contratos nos próximos meses. A Universidade Federal do Piauí (UFPI) assinou o contrato em agosto do ano passado, o que permitiu o início do funcionamento do hospital-escola da instituição.

    A Ebserh, empresa pública vinculada ao Ministério da Educação, foi criada em 2011 para modernizar a gestão dos hospitais universitários federais. Desde então, coordena o Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), criado em 2010.

    Minas— O Hospital de Clínicas da UFTM foi inaugurado em 1982. Sua localização estratégica permite abrangência em 27 municípios mineiros da macrorregião do Triângulo Sul. É a única unidade pública de saúde que oferece atendimento de alta complexidade na região.

    Certificado como hospital de ensino, funciona como campo de prática para os estudantes dos cursos de saúde da universidade, além de desenvolver pesquisas científicas e extensão universitária. Com 231 leitos, conta com pronto-socorro adulto, pronto-socorro pediátrico, três ambulatórios, centro de reabilitação e clínicas especializadas nas mais diversas áreas de assistência e complexidade.

    Capital— O Hospital Universitário de Brasília (HUB), inaugurado em 1972 e cedido à UnB em 1994, reúne oito unidades hospitalares e tem, em fase de construção, o Instituto da Criança e do Adolescente. Funciona com 291 leitos e conta com unidades de terapia intensiva para adultos e neonatal. É também campo de prática para profissionais de 31 programas de residência médica e 12 de residência multiprofissional.

    Maranhão— O Hospital Universitário do Maranhão é referência estadual para os procedimentos de alta complexidade nas especialidades de traumato-ortopedia, neurocirurgia, videolaparoscopia, nefrologia, transplantes, gestantes de alto risco, cirurgia bariátrica, hemodinâmica, audiometria, ressonância magnética, banco de olhos e núcleo de fígado, entre outros. Constituído por dez unidades hospitalares, com 573 leitos, funciona como centro de ensino e de pesquisa para a formação de profissionais das áreas de enfermagem, farmácia-bioquímica, medicina, nutrição, odontologia, psicologia, terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia.

    Assessoria de Imprensa da Ebserh
  • A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) firmou na quinta-feira, 26, contrato com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para parceria na administração do hospital universitário. Com o acordo, será elaborado plano de reestruturação do hospital, a ser executado pela universidade e a Ebserh.

    O plano prevê a recuperação da infraestrutura física e tecnológica e a recomposição do quadro de pessoal, um dos principais desafios das unidades da rede de hospitais-escola federais. Nos casos em que for identificada a necessidade de contratação de profissionais, serão realizados concursos públicos e processos seletivos. O novo modelo de gestão para o hospital era uma expectativa da reitoria, sobretudo a partir de 2009, quando assumiu a gestão da unidade de saúde. “Convivemos com alguns problemas estruturais, especialmente de pessoal e de financiamento, que agora, com a assinatura do contrato, temos a expectativa de superar”, afirmou o reitor da UFGD, Damião Duque de Farias.

    Em relação a área de ensino e pesquisa, o reitor disse ter expectativas. “Essa parceria cria perspectivas acadêmicas importantes para a formação dos nossos alunos, para o desenvolvimento da ciência e tecnologia, especialmente na área da saúde”, disse.

    De acordo com o presidente da Ebserh, José Rubens Rebelatto, a importância da parceria é resolver a origem dos problemas de todas as unidades, que é a falta de pessoal. “Como não houve contratação de pessoal, a instituição comprometeu-se a contratar de forma precarizada, e isso causou uma drenagem de recursos e custeio, levando à deterioração dos hospitais”, explicou. “A Ebserh veio para resolver isso.”

    A Ebserh, empresa pública vinculada ao Ministério da Educação, foi criada em 2011 para modernizar a gestão dos hospitais-escola federais. Desde a sua criação, coordena o Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf).

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebser

  • A Universidade Federal do Ceará (UFC) fechou acordo nesta terça-feira, 26, com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para a gestão da Maternidade-Escola Assis Chateaubriand e do Hospital Walter Cantídio. Com a parceria, será elaborado plano conjunto de reestruturação das duas unidades.

    Está prevista a adoção de medidas para a recuperação da infraestrutura física e tecnológica e para a recomposição do quadro de pessoal. Caso seja identificada a necessidade de contratação de profissionais, serão realizados concursos públicos e processos seletivos.

    Para o reitor da UFC, Jesualdo Farias, os hospitais poderão funcionar com todos os leitos e prestar serviços de assistência à saúde de excelência e de apoio às atividades de ensino, extensão e pesquisa. “Com a parceria, teremos o crescimento de nossos hospitais e a ampliação do número de leitos”, afirmou. O reitor salientou a mudança de cultura institucional a ser implantada nas unidades. “Será um período de transição, com novas metodologias de gestão, inclusive informatizadas”. disse. “Com isso, poderemos melhorar o serviço e também estabelecer metas maiores e mais ousadas.”

    Empresa pública vinculada ao Ministério da Educação, a Ebserh promove a modernização da gestão dos hospitais-escola federais a partir da coordenação do Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf).

    Assessoria de Imprensa da Ebserh
  • A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) firmaram na segunda-feira, 15, contrato de parceria para a gestão do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam), em Vitória. A partir do acordo, serão realizados concursos públicos para a contratação de profissionais e, assim, reativar os leitos e serviços inativos por falta de pessoal.

    No primeiro ano de vigência do contrato, será formulado o novo plano diretor do Hucam. De acordo com o reitor da Ufes, Reinaldo Centoducatte, o número de leitos oferecidos pelo hospital aumentará dos atuais 237 para 309, com possibilidade de ampliação. O número de servidores passará de 879 para 1,7 mil, aproximadamente. Para os atuais servidores não haverá alteração no regime de trabalho.

    A parceria com a Ebserh garante condições para a melhoria da oferta dos serviços hospitalares e de apoio ao ensino, pesquisa e extensão da Ufes. Assegura ainda a manutenção dos serviços prestados à população no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

    A Ebserh, empresa pública vinculada ao Ministério da Educação, é a responsável pela coordenação do Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf).

    Assessoria de Imprensa da Ebserh, com informações da Assessoria de Imprensa da Ufes
  • O pregão eletrônico de registro de preços homologado nesta terça-feira, 21, pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) gerou uma economia de 24,36% nos preços de 70 medicamentos antimicrobianos – como amoxicilina e neomicina – para os hospitais universitários federais.


    A licitação previa a compra de 89 antimicrobianos. No entanto, 18 deles não foram aceitos porque os concorrentes deram preços muito acima do valor de referência estimado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), e um deles não teve nenhum interessado. Com a centralização das aquisições, foi possível economizar graças ao ganho de escala. O pregão eletrônico também garantiu mais transparência ao processo.


    “O FNDE vai avaliar os motivos de os preços desses medicamentos terem sido maiores do que esperávamos e, em seguida, devemos fazer uma nova licitação para esses medicamentos”, afirmou o presidente do FNDE, Daniel Balaban. Ele disse também que “o sucesso dessa aquisição nos permite pensar em novos pregões nacionais visando investimentos importantes à educação do país”.


    A licitação para o registro de preços dos medicamentos antimicrobianos via FNDE é um projeto-piloto que poderá ser estendido para as demais classes de remédios, como aqueles para o tratamento do câncer. Até agora, as licitações para aquisição dos medicamentos eram feitas somente de forma individual por cada hospital universitário. As compras, contudo, continuarão sendo feitas diretamente pelos hospitais universitários ou pelas universidades, seguindo os valores do registro de preços, até que a compra eletrônica seja implementada de forma mais abrangente.


    Como exemplo da economia com o pregão eletrônico, o valor para a aquisição do comprimido de 200 mg de aciclovir, utilizado para tratamento do herpes, ficou em R$ 0,05 – 37,5% inferior ao preço de referência utilizado no pregão (R$ 0,08), estabelecido pela FGV em estudo que levou em conta aquisições passadas dos hospitais universitários.


    A ata do pregão eletrônico nº 33/2009 do FNDE pode ser conferida no Portal de Compras do governo federal. Nela, estão listados todos os medicamentos, os preços ofertados e as empresas vencedoras de cada item.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

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