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  • Começa em fevereiro o período de adesão de escolas da educação básica, públicas e particulares, ao programa Atleta na Escola. Ação de difusão e formação esportiva escolar de iniciativa conjunta dos ministérios da Educação, do Esporte e da Defesa, o programa será ampliado em 2014 tanto no número de municípios, como de escolas, estudantes e modalidades esportivas.

    Renausto Amanajas, membro da diretoria de formação e conteúdos educacionais da Secretaria de Educação Básica do MEC e coordenador do Atleta na Escola, informa que o objetivo é levar o programa a 100% dos municípios e 40 mil escolas que tenham registrado no censo escolar de 2013 alunos na faixa de 12 a 17 anos.

    Arremesso de peso, judô e voleibol são as novas modalidades que começam este ano, que se somam às praticadas em 2013 – corrida de velocidade, com provas de 75 metros e de 100 metros; corrida de resistência, de mil metros e de 3 mil metros, e provas de salto em distância. Segundo Renausto, para oferecer aulas de judô em 2014 as escolas precisam provar que os estudantes têm experiência na modalidade. Nesse item estão incluídas escolas que participam do programa Mais Educação e aquelas que registraram a modalidade no último censo escolar.

    No caso do voleibol, a orientação é que, na etapa escolar, cada unidade monte diversas equipes e selecione os melhores jogadores, por faixa etária e gênero, para representá-la na fase seguinte.

    Já o esporte paraolímpico terá este ano as modalidades: atletismo, bocha, goalball, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de roda, voleibol sentado, futebol de 5 (DV) e futebol de 7 (PC), definidas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, na faixa de 12 a 17 anos, feminino e masculino. Renausto explica que o Atleta na Escola apoiará a fase estadual nas modalidades paraolímpicas.

    Para aderir ao programa, as escolas devem acessar o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE interativo), que será aberto em fevereiro, e informar as modalidades esportivas que vão desenvolver e o número de alunos. O período de adesão das secretarias estaduais e municipais de educação está aberto. As redes fazem a adesão no Plano de Ações Articuladas (PAR).

    Evolução – Lançado em maio de 2013, o Atleta na Escola teve a adesão, no ano passado, das secretarias de educação dos 26 estados e do Distrito Federal, de 4.554 municípios e de 22,9 mil escolas. O Ministério da Educação estima que 2 milhões de estudantes da educação básica participaram da fase escolar do programa. Dados do censo escolar de 2013 mostram que o país tem 194.577 escolas, entre públicas e privadas, das quais 147.307 unidades registraram estudantes na faixa de 12 a 17 anos de idade, que constitui o público do programa.

    Ionice Lorenzoni

    Conheça a página eletrônica do programa Atleta na Escola

  • Começa nesta quarta-feira, 28, o 6º Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, que reunirá cerca de 300 técnicos e gestores de secretarias estaduais e municipais de educação no Hotel Nacional, em Brasília. O encontro, promovido pela Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, prossegue até a próxima sexta-feira, 30.

    O objetivo é dar continuidade à formação dos profissionais da educação em exercício nas secretarias da educação, bem como discutir estratégias e formas de criação e de fortalecimento dos conselhos escolares. Dados do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) Interativo indicam a existência de mais de 187 mil conselheiros no interior de escolas públicas. Os conselheiros têm por atribuição deliberar sobre normas internas e sobre o funcionamento da escola, além de participar do projeto político-pedagógico e acompanhar ações administrativas, financeiras e pedagógicas da instituição de ensino.

    No encontro, serão celebrados os 10 anos de criação do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, que visa à ampliação da participação das comunidades escolar e local na gestão administrativa, financeira e pedagógica das escolas públicas.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acompanhe on-line a transmissão do Encontro Nacional de Fortalecimento do Conselho Escolar

    Confira a programação do Encontro Nacional de Fortalecimento do Conselho Escolar

  • A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou, nesta terça-feira, 25, projeto de lei que dificulta o fechamento de escolas de educação no campo, indígenas e quilombolas. De autoria do Poder Executivo, o projeto de lei 98/2013 já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e agora será votado pelo plenário do Senado, com pedido de urgência. Esse projeto de lei altera o artigo 4º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/1996).

    Pelo projeto de lei, para fechar escola da educação básica pública, que atenda estudantes residentes no campo, indígenas e quilombolas, o prefeito ou secretário de educação precisa ouvir o conselho municipal de educação, que é o órgão normativo, que tem na sua composição representantes dos gestores e de toda a comunidade escolar.

    Parecer da relatora do projeto de lei na Comissão de Educação, a senadora Ana Rita, diz que “pais e alunos não podem ficar desprotegidos dos humores de gestores públicos que podem simplesmente optar pela descontinuidade da oferta do ensino”. Além de transtornos, diz a senadora, essa população passa a precisar de serviços de transporte escolar para ter assegurado seu direito de estudar.

    Ao receber, em Brasília, um manifesto de estudantes do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST) solicitando educação, transporte escolar e alimentação saudável, em 12 de fevereiro, o ministro da Educação, Henrique Paim, falou às crianças sobre a proposta do governo federal que tramita no Congresso. “Queremos colocar como condição para fechar uma escola consulta à comunidade”, explicou. “A comunidade precisa ser ouvida, é preciso ouvir os conselhos estaduais e municipais de educação”, completou.

    Números – Dados do censo escolar da educação básica dos últimos dez anos mostram decréscimo do número de escolas e de matrículas na área rural e crescimento na área urbana. O censo escolar de 2003 registrou 103.328 escolas rurais e 7,9 milhões de matrículas; em 2013, foram 70.816 escolas rurais e 5,9 milhões de matrículas, redução de 32.512 escolas e de 2 milhões de matrículas.

    Ionice Lorenzoni

    Confira na tabela os dados do censo escolar da educação básica de 2003, 2007, 2012 e 2013

  • Termina na próxima sexta-feira, 19, o prazo para que as escolas que participam da quinta edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro encaminhem os textos escolhidos de seus alunos para a comissão julgadora municipal. O envio deve ser feito em dois formatos, em versão digital e via correios. As comissões municipais terão prazo até o início de setembro para selecionar os trabalhos que vão participar da etapa estadual, prevista para outubro.

    A iniciativa é do Ministério da Educação e da Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). A experiência de produzir textos possibilita aos alunos praticar os diferentes tipos de linguagem, oral, verbal e escrita, e os professores recebem farto material de apoio para orientar os alunos.

    O tema da Olimpíada, como acontece todos os anos, é O lugar onde vivo. O objetivo é aproximar o aprendizado da realidade local e social de cada comunidade escolar.

    Participam do concurso professores e alunos da rede pública, nas categorias: poesia, para quinto e sexto anos do ensino fundamental; memórias literárias, para sétimo e oitavo anos do ensino fundamental; crônicas, para nono ano do ensino fundamental e primeiro ano do ensino médio, e artigo de opinião, para segundo e terceiro anos do ensino médio.

    Premiação– Os 500 semifinalistas e seus professores ganharão medalhas e livros. Já os 152 finalistas, que serão selecionados pela etapa nacional em novembro, receberão uma medalha e um tablet. E as escolas desses alunos, uma placa de homenagem.

    Já os vinte vencedores e seus professores serão premiados com uma medalha, um notebook e uma impressora. Além dos mesmos prêmios as suas escolas ganharão livros, um telão e um projetor. O evento de premiação e a festa final está prevista para acontecer no dia 6 de dezembro.

    Assista ao vídeo e veja o passo a passo para enviar o material

    Acompanhe as próximas etapas pela página da Olimpíada

    Assessoria de Comunicação Social

     

     

  • O Comitê Gestor da Base Nacional Curricular Comum e Reforma do Ensino Médio está reunido em São Paulo nestas segunda-feira, 9, e terça, 10, para concluir a versão final do documento que vai balizar o ensino fundamental em todo o país. Ajustes finais, inclusão das análises críticas e a revisão de cada área fazem parte da intensa agenda de trabalho.

    A secretária executiva do MEC e presidente do comitê, Maria Helena Guimarães de Castro, explica que ainda estão sendo recebidas sugestões. “A reunião de hoje [9] discutiu as sugestões dos leitores críticos e os redatores apresentaram a versão final de cada área. Até o fim de janeiro teremos uma rodada de seminários com várias entidades, como Consed [Conselho nacional de Secretários de Educação], Undime [União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação] e especialistas”, disse.

    Além da secretária executiva do MEC, participam do evento os demais membros do comitê: os secretários de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares da Silva, e de Educação Superior, Paulo Baroni; as secretárias de Articulação com os Sistemas de Ensino, Regina de Assis, de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Ivana de Siqueira, e de Educação Profissional e Tecnológica, Eline Neves Braga Nascimento, além da presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Maria Inês Fini.

    O comitê foi criado em julho, para acompanhar o processo de discussão da segunda versão preliminar da Base. Vai encaminhar ao Conselho Nacional de Educação (CNE) a proposta final do documento, além de contribuir com subsídios para a reforma do ensino médio.

    O documento final vai definir o conjunto de conhecimentos e habilidades que os alunos devem adquirir e desenvolver em cada etapa de ensino e em cada ano escolar. A Base servirá de documento orientador para que sistemas e redes de ensino desenvolvam os próprios currículos.

    Para o ensino médio, será proposta uma nova formatação, que terá como diretriz a diversificação da oferta para possibilitar aos jovens diferentes percursos acadêmicos e profissionalizantes de formação.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Com foco na formação e capacitação dos diretores escolares da rede pública, o Ministério da Educação publicou no Diário Oficial da União desta terça-feira, 21, a portaria nº 146, de 18 de março, que nomeia os membros do Comitê Gestor do Programa Nacional de Formação e Certificação de Diretores Escolares. O colegiado, de caráter consultivo e deliberativo, é composto por nove membros, designados pelo MEC, pelo Conselho Nacional dos Secretários da Educação (Consed) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    O Comitê Gestor tem como atribuições acompanhar e fiscalizar o trabalho das instituições credenciadas para a certificação de diretores escolares no âmbito do programa. Também caberá ao comitê aprovar os padrões nacionais para diretores escolares e aprovar os critérios para a adesão de estados e municípios ao programa.

    O programa busca aprimorar a gestão das escolas dos sistemas públicos. Os padrões nacionais para diretores escolares serão a base para a elaboração do currículo dos cursos de formação continuada, bem como para a elaboração dos procedimentos de avaliação contidos nos processos de certificação profissional.

    Compõem o comitê três representantes titulares do Ministério da Educação: o secretário de Educação Básica, Manuel Palácios, na função de presidente; o secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino, Binho Marques, e a diretoria de Formulação de Conteúdos Educacionais, Laura de Almeida Braga Rossi.

    Também participam do Comitê: pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), Maria Cecília Amendola da Motta, secretária de Educação do Mato Grosso do Sul; Waldir Leonel, superintendente de políticas de educação do órgão, e Aparecida de Fátima Gavioli Soares Pereira, secretária de Educação de Rondônia. A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) indicou Aléssio Costa Lima, de Tabuleiro do Norte (CE); Horácio Francisco dos Reis Filho, de Goiana (PE), e André Lemes da Silva, de Rio Grande (RS).

    Os membros titulares e suplentes dos órgãos e entidades supracitados exercerão as funções enquanto durar sua representação, devendo ser renovados a cada quatro anos. Além dos membros nomeados, o MEC tem a prerrogativa de convidar especialista de notório saber para acompanhar as reuniões do Comitê.

    Confira a portaria nº 146, que nomeia os membros do Comitê Gestor

    Assessoria de Comunicação Social

  • O documento final da Base Nacional Comum Curricular vai definir o conjunto de conhecimentos e habilidades que os alunos devem adquirir e desenvolver em cada etapa de ensino e em cada ano de escolaridade (foto: Mariana Leal/MEC – 10/8/15)O Ministério da Educação, em portaria publicada nesta quinta-feira, 28, instituiu o Comitê Gestor da Base Nacional Comum Curricular e Reforma do Ensino Médio. O colegiado surge para acompanhar o processo de discussão da segunda versão preliminar da Base e deve encaminhar ao Conselho Nacional de Educação (CNE) a proposta final do documento, além de contribuir com subsídios para a reforma do ensino médio.

    Entre as atribuições do comitê estão as de acompanhar os debates sobre o documento da Base a serem promovidos nos estados e no Distrito Federal até agosto próximo; convidar especialistas para discutir temas específicos da proposta em discussão; sugerir alternativas para a reforma do ensino médio; propor definições, orientações e diretrizes para a elaboração da versão final e implementação da BNCC e sobre a reforma do ensino médio.

    O comitê vai estabelecer ainda um cronograma de trabalho, indicar especialistas para redigir a versão final do documento e estabelecer orientações para a implantação gradativa das diretrizes da Base pelas redes de ensino públicas e particulares.

    Em sua composição, o comitê será constituído pela Secretaria Executiva do MEC, que o presidirá; pelo titular da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, que atuará como secretário executivo, e pelos membros titulares das secretarias de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi); de Educação Profissional e Tecnológica (Setec); de Educação Superior (Sesu); de Articulação dos Sistemas de Ensino (Sase), todas do MEC, e pelo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

    O documento final da Base Nacional Comum Curricular vai definir o conjunto de conhecimentos e habilidades que os alunos devem adquirir e desenvolver em cada etapa de ensino e em cada ano de escolaridade. A Base servirá de documento orientador para que sistemas e redes de ensino desenvolvam os próprios currículos.

    Médio — Para o ensino médio, será proposta uma nova formatação, que terá como diretriz a diversificação da oferta para possibilitar aos jovens diferentes percursos acadêmicos e profissionalizantes de formação.

    A Portaria do MEC nº 790/2016, que institui o comitê gestor da Base Nacional Comum Curricular e reforma do ensino médio, foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 28.

    Assessoria de Comunicação Social

    Assista:

  • O Comitê Nacional de Implementação da Base NacionalComum Curricular (BNCC) acaba de ser formado pelo Ministério da Educação. Ogrupo vai atuar acompanhando todo o processo de implementação da Base eorientando a participação dos órgãos públicos, nas esferas federal, estadual emunicipal, na efetivação do documento. Entre as competências do Comitê estãopropor debates, eventos e ações relacionados à implementação da BNCC pelasredes de ensino e escolas.

    A criação do Comitê foi anunciada nesta segunda-feira, 26, durante o 1º Encontro de Formação do Programa de Apoio à Implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – Educação Infantil e Ensino Fundamental, que ocorre até a próxima quarta-feira, 28, em Brasília. O comitê é formado por membros titulares do MEC, do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    Em seu primeiro ano de execução, o MEC repassará às secretarias estaduais cerca de R$ 100 milhões em recursos para a implementação da BNCC, que poderão ser utilizados na realização de eventos formativos, como oficinas e seminários, contratação de consultores que vão auxiliar na redação dos currículos, e impressão dos currículos.

    A secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, destacou o “casamento feliz entre os três níveis de governo” (Foto: Luís Fortes/MEC)

    Composição – Fazem parte do Comitê, representando o MEC, o titular da Secretaria de Educação Básica (SEB), Rossieli Soares da Silva, que o preside, e a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Ivana de Siqueira, além do diretor de programa da Secretaria Executiva, Ricardo Coelho, da presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, e os diretores de Currículos e Educação Integral, Raph Gomes Alvez, e Formação e Desenvolvimento dos Profissionais da Educação Básica, Evilen Campos.

    Também fazem parte do Comitê o presidente do Consed, Antônio Idilvan Alencar, e os vice-presidentes regionais Maria Cecília Amendola da Motta (Centro-Oeste), Goreth Sousa (Norte), Fred Amâncio (Nordeste), Haroldo Correa Rocha (Sudeste) e Eduardo Deschamps (Sul).

    Já pela Undime, fazem parte do grupo nacional o presidente da entidade, Alessio Costa Lima, Bartolomeu Moura Júnior, presidente regional Norte, Maria Gorethi dos Santos Camelo, presidente regional Nordeste, Vilmar Lugão de Britto, presidente regional Sudeste, e Marli Regina Fernandes da Silva, presidente regional Sul.

    O secretário de Educação Básica, Rossieli Soares, destacou a importância da cooperação de todos os envolvidos na implantação da BNCC, incluindo os professores das redes de ensino, que vão ajudar a fazer esta nova etapa, de construção dos currículos.

    “O comitê tem a participação do MEC, Consed e Undime, ou seja, os secretários municipais, e eles vão ajudar a coordenar todo o processo de implementação, haja vista que não é uma coisa só do MEC ou só dos estados ou só dos municípios”, explicou Rossieli Soares. “Daí, justamente a importância da colaboração começar pela coordenação e todas as equipes que estão aqui reunidas possuem técnicos especialistas em língua portuguesa, história, geografia, educação infantil e alfabetização, que vão coordenar este processo de construção dos currículos em cada um dos estados, em cada uma das regiões onde a Undime faz parceria com os estados”, explicou Rossieli.

    A secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, destacou a escolha da equipe à frente do comitê e demonstrou ânimo com os próximos passos. “Houve na verdade um casamento muito bom, feliz, entre os três níveis de governo, a rede pública e privada, os estados, municípios e governo federal. Para mim, é uma alegria muito grande ver o regime de colaboração funcionar também, como está funcionando na base. Eu estou muito animada e otimista”, disse.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A maior competição científica do país, a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) ampliou seu alcance. A partir deste ano, alunos dos quarto e quinto anos do ensino fundamental de escolas públicas municipais, estaduais e federais também poderão participar da disputa. Com a inclusão dessas séries, o número de inscritos poderá subir em 5,2 milhões. Atualmente, o concurso reúne 18,2 milhões de crianças e jovens.

    Com o nome de Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas – Nível A (Obmep Nível A 2018), a competição já foi testada no município de Nova Iguaçu (RJ), que realizou em 30 de agosto uma olimpíada com a participação de 16,3 mil estudantes dos quarto e quinto anos do ensino fundamental. Proposta pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e do Ministério da Educação, as provas dessa disputa serão aplicadas no resto do Brasil em 30 de outubro, e terão 20 questões objetivas.

    Com essa iniciativa, a Obmep pretende estimular o estudo da matemática, contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica, identificar jovens talentos e promover a inclusão social. De acordo com o diretor-geral do Impa, Marcelo Viana, a ampliação da Olimpíada é um sonho antigo. Hoje, a Obmep alcança praticamente toda a população estudantil do sexto ano do ensino fundamental ao último ano do ensino médio. Desde 2017, inclui escolas particulares.

    “Nossa visão, apoiada em estudos, é que há uma evolução da criança durante o ciclo inicial do fundamental. Gradualmente, o interesse que a criança tem pela matemática quando é bem pequenininha vai sendo perdido ao longo dos anos. Acreditamos que a olimpíada tem a possiblidade de combater esse efeito e manter na criança aquele gosto natural pela Matemática”, explica Viana.

    O coordenador-geral da Obmep e diretor-adjunto do Impa, Claudio Landim, conta que quando a Olímpiada foi criada, o Instituto tinha em mente melhorar o ensino da matemática no país. De acordo com ele, a inclusão das novas séries foi motivada após os organizadores identificarem que um dos gargalos do ensino se encontra no primeiro segmento do fundamental. “Essa competição é um convite que fazemos a professores, alunos e responsáveis para descobrir uma matemática que não é ensinada em sala de aula, uma matemática instigante e divertida”, destaca.

    Inscrições – Gratuitas, as inscrições para a Obmep Nível A são feitas exclusivamente pelas secretarias municipais, estaduais e por representantes das escolas federais. A ficha de inscrição estará disponível até 10 de outubro. O conteúdo das provas segue os Parâmetros Curriculares Nacionais para alunos do quarto e quinto anos do fundamental. As questões estimularão o raciocínio lógico e a criatividade, marcas tradicionais da Obmep. A diferença é que ela será realizada em uma só fase.

    Acesse a ficha de inscrição da Obmep

    Assessoria de Comunicação Social

     

  •  A Obmep envolverá 18,7 milhões de estudantes da educação básica e 150 mil professores. (Foto: Júlio César Paes)Diretores de duas pequenas escolas públicas, uma do município de Major Gercino (SC), e outra de Santa Rosa do Purus (AC), decidiram vencer o isolamento e inscreveram seus alunos para participar da sétima edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). As provas da primeira fase serão no dia 17deste mês.

    A Escola Estadual de Ensino Médio Padre Paulino Baldassari, de Santa Rosa do Purus, é isolada pela geografia da região Norte. Só para chegar a Rio Branco, a capital do estado, são oito dias de barco. Já a Escola de Ensino Básico Professor Tercílio Bastos, de Major Gercino, fica no campo, a 20 quilômetros da cidade e seu isolamento se dá pela condição precária da estrada, que é de barro, segundo a diretora da unidade, Miria Jasper.

    O isolamento é ponto comum, mas as estratégias de participação na Obmep se diferenciam. A diretora da escola acreana, Giovanna Souza de Matos, inscreveu 22 dos 198 estudantes matriculados no estabelecimento. Segundo Giovanna, esse grupo de alunos gosta muito da disciplina e tem interesse em conhecer outros jovens e o país. “Um possível bom resultado na Obmep será o passaporte para realizar esse sonho”, diz.

    A escola Padre Paulino é urbana, tem 198 estudantes do ensino médio, oito professores, sendo dois de matemática. De acordo com a diretora, a escola não tem índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) porque nunca participou da Prova Brasil. O município tem 4,6 mil habitantes, segundo o censo 2010 do IBGE.

    Tercílio Bastos – Situada no campo, a escola catarinense Tercílio Bastos inscreveu todos os estudantes matriculados no sexto ou sétimo ano e do oitavo ou nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio. A preparação dos alunos está sendo feita pelo único professor de matemática que a escola tem.

    A decisão de participar da Obmep foi tomada pela diretora do estabelecimento, Miria Jasper, e aprovada pelos professores. Segundo ela, como todos os docentes da unidade têm contratos temporários de um ano de duração, eles nunca manifestaram interesse em participar das olimpíadas de matemática e da língua portuguesa nos anos anteriores. “Estamos distantes, estamos no campo, mas temos que vencer o isolamento”, explica Miria, que é graduada em pedagogia.

    A escola Tercílio Bastos tem 163 alunos matriculados em turmas do primeiro ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio. Em 2007, o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) dos anos finais do ensino fundamental foi de 4,3 pontos e em 2009 alcançou 4,7 pontos, ultrapassando a meta prevista para 2011, que é de 4,6 pontos.

    O município de Major Gercino tem 3,2 mil habitantes e fica a 100 quilômetros de Florianópolis.

    Obmep– Participam da sétima edição da Obmep 18,7 milhões de estudantes e cerca de 150 mil professores. A primeira etapa será no próximo dia 17, em 44,6 mil escolas públicas, do ensino fundamental e médio, de 5.504 municípios. A segunda fase será em 5 de novembro. Nessa etapa, que define os medalhistas de ouro, prata e bronze e as menções honrosas, as provas serão aplicadas em centros de ensino, por fiscais contratados pela coordenação da olimpíada. A premiação está prevista para fevereiro de 2012.

    A olimpíada é promovida pelos ministérios da Educação e de Ciência e Tecnologia, realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). O objetivo é estimular o estudo da matemática entre alunos e professores da educação básica.

    Ionice Lorenzoni

    Consulte a página da Obmep.
  •  As duas são amigas, têm 12 anos, estudaram matemática juntas nos fins de semana e, assim que souberam do resultado, saíram para comemorar a conquista das duas medalhas de ouro da 12ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) de 2016. Ana Júlia e Giovanna, alunas do sétimo ano de Frederico Westphalen, cidade de 30 mil habitantes no Rio Grande do Sul, estão entre os 6.502 alunos premiados na mais abrangente edição da competição desde que foi lançada, em 2005. A Obmep chegou a 5.544 cidades, o que corresponde a 99,6% do total de municípios brasileiros.

    Quase 18 milhões de estudantes participaram da Obmep 2016. Dos 913.889 alunos do sexto ao nono ano e do ensino médio classificados para a segunda fase, 501 foram medalhistas de ouro, 1.500 de prata e 4.501 de bronze. A Obmep entregará menções honrosas a 42.482 estudantes. Minas Gerais foi o estado que teve o maior número de alunos premiados (1.585), seguido por São Paulo (1.222), Paraná (429), Rio de Janeiro (366) e Rio Grande do Sul (348). As cerimônias de entrega dos prêmios serão realizadas em 2017, em datas ainda por definir.

    Premiada por quatro vezes consecutivas, a professora de matemática Meire Frizon, há 14 anos em sala de aula na Escola Estadual de Ensino Fundamental Afonso Pena, a mesma onde estuda a medalhista Ana Júlia, conta que a conquista de premiações na olimpíada resulta de um “trabalho mútuo”, que soma o apoio da escola e dos professores ao empenho dos alunos. “Não temos tempo extra para trabalhar com os alunos à tarde, mas aproveitamos as questões das provas da Obmep em sala de aula, como complemento ao conteúdo curricular que temos que cumprir”, diz a professora, duplamente feliz porque seu filho Luiz Eduardo Frizon Caovilha, do sexto ano, é um dos oito estudantes da escola que receberam menção honrosa.

    No total, a escola onde Meire é professora recebeu 12 premiações. Ana Júlia Limberger Nedel, medalhista de bronze no passado e agora de ouro, acha matemática uma diversão: “Gosto bastante porque está em toda parte e precisamos dela para tudo na vida.” Na casa dela, a Obmep já virou uma história de sucesso. “Minhas duas irmãs que hoje estão na faculdade de medicina já foram medalhistas”, acrescenta. Ela conta que assistiu a todos os vídeos na página da Obmep e fez as provas das edições anteriores. “Sempre que tinha tempo livre ia estudar com as minhas amigas”, afirma.  

    Ana Júlia, medalhista de ouro, a professora Meire Frizon e seu filho Eduardo, que recebeu menção honrosa (Foto: Divulgação) Assim como Ana Júlia, a amiga Giovanna Sebben Ballen frequenta a Escola Estadual de Ensino Fundamental Cardeal Roncali. Giovanna é a primeira medalhista de ouro da família e motivo de orgulho. “A prova não estava fácil, mas já vinha estudando desde o ano passado, quando fui menção honrosa”, explica.

    A Obmep foi criada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), que a realiza com recursos dos Ministérios da Educação e Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). A lista com os alunos e professores premiados, e também escolas e secretarias de educação, podem ser conferidos na página da Obmep.

    Única – A Obmep é a maior Olimpíada estudantil do país e tem como metas estimular o estudo da Matemática e revelar talentos. A partir de 2017, a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), competição aberta a todos os estudantes a partir do sexto ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas, incluindo universitários, será integrada à Obmep nas duas primeiras fases da competição.

    Haverá, portanto, apenas uma olimpíada de matemática, aberta a todas as escolas brasileiras, públicas e privadas. A mudança não afetará a participação das escolas públicas, uma vez que não será alterado o número de medalhas entregue a estudantes de instituições públicas de ensino. A integração das duas olimpíadas numa única competição tem por objetivo racionalizar custos e aumentar a participação de estudantes de escolas privadas.

    Segundo o matemático Cláudio Landim, diretor adjunto do Impa e coordenador da Obmep, de um público-alvo de 3 milhões de estudantes das escolas privadas, apenas 300 mil participam da OBM. “Acreditamos que podemos, pelo menos, dobrar essa participação”, afirma.  Criada nos anos 1970, a OBM não será extinta, mas realizada como uma terceira fase da competição, a partir dos alunos melhor classificados da Obmep. “Será da OBM que sairão os estudantes que formarão a equipe para representar o Brasil em competições internacionais”, explica.

    Landim adiantou também que o Impa manterá, em 2017, o curso de formação de professores para a Obmep. Realizado pela primeira vez este ano, o projeto envolveu a participação de 900 professores e 18 mil alunos em todo o Brasil. O resultado desse trabalho pode ser verificado com os resultados da Obmep 2016. “Surpreendeu-nos além do esperado porque a nota média dos alunos que participaram do projeto foi duas vezes maior do que a daqueles que não frequentaram as aulas com esses professores”, comparou.

    Confira o mapa de premiação da Obmep

    Rovênia Amorim

  • Municípios e estados podem dispor a partir desta segunda-feira, 4, de recursos de R$ 682,9 milhões, referentes à décima parcela da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O repasse é feito pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

     

    Este ano, a complementação da União contempla nove estados e respectivos municípios que não alcançam com a própria arrecadação o valor mínimo nacional por aluno matriculado, que é de R$ 2.221,73. Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí são as unidades federativas atendidas.

     

    O Fundeb é a principal fonte de financiamento da educação básica pública. Pelo menos 60% dos recursos do fundo devem ser usados na remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício — professores, diretores e orientadores educacionais. O percentual restante é destinado a despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino.


    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE

  • Foi publicado nesta quarta-feira, 29, no Diário Oficial da União, o novo cronograma de repasses da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Parte dos recursos previstos para liberação nas parcelas de agosto a dezembro será antecipada nas parcelas de abril a julho. Com isso, o governo federal pretende reduzir os efeitos decorrentes da queda dos repasses dos fundos de participação registrada no primeiro trimestre.

    Transferida pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a complementação da União contempla nove estados – e seus respectivos municípios – que não conseguem atingir com sua própria arrecadação o valor mínimo por aluno estabelecido para este ano: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí.

    Formado por percentuais de uma série de impostos e transferências constitucionais, o Fundeb destina-se a financiar a educação básica pública. Pelo menos 60% dos recursos de cada ente federativo (estados, DF e municípios) devem ser utilizados para o pagamento de profissionais do magistério em efetivo exercício, como professores, diretores e orientadores educacionais. O restante serve para despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, que compreende o pagamento de outros profissionais ligados à educação, como auxiliares administrativos e secretários de escola; formação continuada de professores; aquisição de equipamentos; manutenção, construção e conservação de instalações; entre outras ações.

    Assessoria de Comunicação Social do Fnde

    Veja novo cronograma de repasses
  • Estados, Distrito Federal e municípios já têm acesso a R$ 606,8 milhões referentes à quinta parcela da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A transferência dos recursos é de responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Este ano, a complementação da União contempla nove estados que não alcançaram, com a própria arrecadação, o valor mínimo nacional por aluno estabelecido para 2012 (R$ 2.096,68).

    Principal fonte de financiamento da educação básica pública, o Fundeb deve ter pelo menos 60% dos recursos usados na remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício. O restante destina-se a despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino — pagamento de auxiliares administrativos e merendeiras; formação continuada de professores; aquisição de equipamentos e construção de escolas.


    Fundeb 2012 – 5ª parcela
    Estados contemplados (em R$)

    UF

    Valor

    Alagoas

    25.641.022,25

    Amazonas

    18.419.721,92

    Bahia

    145.544.961,80

    Ceará

    71.418.466,29

    Maranhão

    133.772.350,93

    Pará

    142.365.546,92

    Paraíba

    9.916.319,40

    Pernambuco

    34.110.708,80

    Piauí

    25.692.082,79

    Total

    606.881.181,10



    Merenda— Também estão liberados a estados, municípios e DF recursos da quarta parcela da merenda escolar. O valor chega a R$ 269,7 milhões. Do total, R$ 171,8 milhões destinam-se a redes municipais e R$ 97,8 milhões, a estaduais. O orçamento do programa para este ano é de R$ 3,3 bilhões. O dinheiro é transferido pelo FNDE em dez parcelas mensais para atender 45 milhões de estudantes da educação básica de todo o país durante 200 dias letivos.

    Com a transferência de recursos, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) garante a alimentação escolar de estudantes da educação básica matriculados em escolas públicas e filantrópicas. Em 2011, o programa ofereceu diariamente 130 milhões de refeições em 200 mil escolas do país.

    Assessoria de imprensa do FNDE

  • Caetés (PE), 23/7/2010 – Além da curiosidade que levou pais e filhos à escola em tempo de férias, a chegada dos laptops do programa Um Computador por Aluno (Prouca), do Ministério da Educação, à cidade pernambucana de Caetés apressou o desejo dos estudantes de voltar às aulas. O segundo semestre nas escolas de Caetés abre em 2 de agosto.

    Um mundo de possibilidades, aulas mais divertidas, curiosidade para conhecer o modelo de computador, acesso à internet. É assim que se manifestaram os estudantes Alisson, 11 anos, Márcio e Túlio, 14 anos, ao chegar ao evento onde o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, fizeram o lançamento oficial do Prouca, nesta sexta-feira, 23.

    De acordo com Haddad, a entrega de computadores com internet banda larga para os alunos começa agora nas escolas urbanas de Caetés e vai se espalhar para escolas de todo o país. “O passo seguinte será atender os estudantes das escolas rurais, porque todos têm direito aos mesmos benefícios”, explicou. O ministro também lembrou aos estudantes que o computador é um instrumento de pesquisa e auxiliar das atividades escolares, mas que quem ensina e educa é o professor.

    No encontro com os alunos, o presidente Lula contou que na cidade de Piraí (RJ), a chegada dos laptops deu fim à evasão escolar. Antes dos computadores, disse, as aulas começavam com cem alunos e o ano letivo terminava com 70. Agora começam e terminam com todos nas salas de aula, e aprendendo mais.

    Aos professores, diretores e aos gestores municipais, o presidente pediu que verifiquem a qualidade da educação local hoje e que repitam a avaliação daqui a um ano. Terão boas surpresas, previu ele.

    Alunos de Caetés – Para Márcio Ferreira, aluno do primeiro ano do ensino médio da Escola Estadual Luiz Pereira Júnior, o computador com acesso à internet é o principal item de interesse. Márcio tem computador em casa, mas para pesquisar é obrigado a usar o laboratório da escola ou pagar taxa em uma lan house.

    Alisson Carlos da Silva, 11 anos, aluno do quarto ano do ensino fundamental da Escola Municipal Projeto de Assistência ao Menor Carente, explicou que é muito curioso, gosta de pesquisar e acredita que o laptop vai ajudá-lo a aprender mais. A diretora dessa escola, Sandra Carla de Mello, diz que no início não acreditava que o Prouca chegasse à sua escola, mas hoje já recebeu 250 computadores e organizou a capacitação dos professores, que terá duração de duas semanas. “Para nós e para nossos alunos abre-se um mundo de possibilidades”, afirmou.

    Em nome dos alunos
    – No encontro com o presidente e o ministro da Educação, Tâmaris Raquel Pereira Lopes, 15 anos, aluna da segunda série do ensino médio, agradeceu os computadores em nome dos alunos. Ela disse: “Ninguém acredita em algo que não tem certeza. Só com muita fé. Eu tenho fé. Conheço uma pessoa que assim como eu sempre acreditou nas suas possibilidades e, mesmo com a ingenuidade da juventude, batalhou muito e chegou à presidência da República. Quero agradecer ao presidente pela confiança e por essa oportunidade.”

    Rodrigo Dindo

    Leia também: Programa que leva computadores às escolas terá R$ 660 milhões


  • Gestores e técnicos das secretarias de educação dos estados e municípios que integram o grupo de trabalho das grandes cidades podem participar, a partir desta segunda-feira, 7, de um fórum de discussão na comunidade virtual do grupo articulador de fortalecimento dos conselhos escolares. O primeiro tema a ser debatido pelos educadores será o seguinte: reflexões sobre a relação entre conselho escolar e unidade executora.

    De acordo com José Roberto Ribeiro Júnior, coordenador do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, a comunidade virtual surgiu após o segundo encontro nacional do programa, realizado em 2010, como uma demanda dos participantes. Para o coordenador, o grupo articulador se tornou um efetivo espaço de formação continuada para todos que trabalham pela gestão democrática na educação pública.“O grande diferencial da comunidade é a troca de experiências entre os educadores”, diz Júnior.

    Na comunidade virtual, os educadores têm acesso à legislação e a publicações sobre o funcionamento dos conselhos, e podem participar de enquetes e conversas virtuais para a implementação de ações que fortaleçam os conselhos escolares.

    Cabe ao conselho participar da gestão administrativa, financeira e pedagógica da escola, a fim de assegurar a qualidade do ensino. Eles têm funções deliberativas, consultivas, fiscais e mobilizadoras, fundamentais para a gestão democrática das escolas públicas. Uma das atividades dos conselheiros, por exemplo, é fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à escola.

    Bolsa Família – Em março, o tema a ser debatido no fórum mensal será a importância dos conselhos escolares no acompanhamento da frequência escolar dos beneficiados pela Bolsa Família.

    Mais informações sobre o grupo articulador e a comunidade virtual podem ser obtidas por meio do seguinte endereço eletrônico: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Assessoria de Imprensa da SEB

  • Uma viagem à Amazônia para conhecer de perto todas as belezas do maior bioma brasileiro e reserva de diversidade biológica mundial é o sonho de muitos jovens brasileiros. Pois esse é o prêmio do Concurso Histórico-literário Caminhos do Mercosul 2015, que traz o tema Brasil – Floresta Amazônica Patrimônio da Humanidade e está com inscrições abertas até o dia 10 de julho de 2015.

    Promovido pelo Ministério da Educação, em parceria com o Setor Educacional do Mercosul (SEM) e apoio da Secretaria de Estado da Educação do Amazonas, o concurso é destinado a estudantes do ensino médio de Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, que deverão apresentar os trabalhos em forma de investigação histórica, monografia, ensaio ou texto literário.

    Os organizadores do concurso esperam uma boa participação dos estudantes brasileiros. Segundo Leonardo Serikawa, da Assessoria Internacional do MEC, as secretarias de estado de educação auxiliam a divulgação do concurso entre os alunos: “Temos 19 mil escolas com ensino médio no país, um público amplo; por isso, os agentes educadores estaduais são os grandes responsáveis pela iniciativa chegar a cada sala de aula.”

    A escolha do tema se deve à riqueza de recursos da floresta e seu papel no equilíbrio ambiental do planeta, além da diversidade cultural representada pelo conjunto de povos indígenas e de outras culturas (seringueiros, castanheiros, ribeirinhos, etc.). Assim, foram definidos como subtemas a educação, o ciclo da água, a história dos povos tradicionais e o extrativismo no desenvolvimento econômico.

    Para participar, o estudante deve optar por um desses subtemas e enviar o trabalho e documentos pessoais ao MEC, junto a um formulário especial, encontrado na página Caminhos do Mercosul, onde também estão endereço de correspondência e normas de participação. De cada país, serão selecionados seis textos, cujos autores receberão uma viagem ao estado do Amazonas, com estada de uma semana e todas as despesas pagas pelo anfitrião, incluindo atividades acadêmicas, recreativas e culturais.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os Correios recebem até a próxima sexta-feira, 15, as inscrições para o 42º Concurso Internacional de Redação de Cartas, promovido pela União Postal Universal (UPU). O concurso, que visa despertar nos jovens o gosto pela escrita, tem como tema da redação deste ano: Escreva uma carta a alguém para lhe explicar por que a água é um recurso precioso. Estudantes de até 15 anos de idade da rede pública e privada de ensino podem participar por meio de suas escolas.

    Premiação— Serão premiados os três primeiros colocados nas etapas estaduais, o primeiro colocado da etapa nacional e os três primeiros colocados na etapa internacional. TV de LED, tablet e câmera digital são alguns dos prêmios que aluno e escola poderão ganhar. O resultado do concurso será divulgado no final de abril. A redação do vencedor nacional representará o País na etapa internacional, a ser realizada na Suíça.

    Os ministérios da Educação, das Comunicações e do Meio Ambiente, a UNESCO e a Universidade de Brasília, além de integrantes dos Correios, fazem parte da comissão julgadora nacional.

    A ficha de inscrição está disponível no site dos Correios
  • Interessados em participar do concurso Esporte para Todos: Meu roteiro de inclusão devem fazer a inscrição até a próxima sexta-feira, 28, pela internet. Promovido pela TV Escola, o concurso é dirigido a estudantes de qualquer série do ensino médio público. O tema desta edição é o esporte, e a história a ser contada, de 4 a 6 minutos, deve acontecer no espaço da escola.

    Conforme o regulamento, a equipe vencedora do melhor roteiro vai participar de oficina de formação e produzir o curta-metragem com equipamentos e supervisão da TV Escola, emissora do Ministério da Educação. A inscrição pode ser individual, mas o estudante deve ter a supervisão de um professor. A inscrição compreende sinopse e roteiro, dados de identificação dos autores, declaração do professor responsável e autorização dos pais para menores de 18 anos. O tema é o esporte como fator de inclusão e a sinopse, com o máximo de cinco linhas, deve resumir a história do filme.

    Direção, roteiro, fotografia, produção, som e edição são funções que devem ser preenchidas na ficha de inscrição do concurso. O roteiro deve ser dividido em cenas e, se há diálogo, eles deverão ser descritos. Também é necessário informar o gênero do filme – humor, drama, terror, romance, suspense, entre outros. Os alunos, diz o regulamento, não precisam ter experiência nas diversas funções descritas no roteiro, mas a ficha de inscrição deve informar a função de cada um.

    Para orientar o trabalho de criação dos alunos, o regulamento detalha os sete critérios de avaliação: criatividade, clareza da proposta, coerência entre as cenas, viabilidade do projeto, originalidade, representatividade cultural e adequação ao tema do concurso.

    Prêmios – Os autores do melhor roteiro participarão de uma oficina de capacitação no Rio de Janeiro, de 26 a 31 de março; vão produzir o filme na escola onde estudam, com equipamentos (câmera, luzes e microfones) e a supervisão de uma equipe da TV Escola, até 4 de abril; a gravação será de 6 a 11 de abril; para editar e finalizar o curta-metragem, os vencedores virão a Brasília nos dias 12 a 14 de abril. As despesas com viagem, hospedagem e alimentação durante as oficinas serão custeadas pela TV Escola. Os autores do roteiro premiado cederão à TV Escola os direitos de exibição pública do curta, na íntegra, por diferentes meios de divulgação.

    Ionice Lorenzoni

    Acesse o Portal do Professor e confira no regulamento como fazer a inscrição e todas as etapas do concurso.

  • Estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental público, que estudam em escolas que adotam o programa Mais Educação, podem participar do concurso Escola, roteiro e cinema. As inscrições devem ser feitas até 15 de abril. O prêmio para os vencedores será uma viagem à cidade de Salamanca, na Espanha, em setembro deste ano.

    O concurso Escola, roteiro e cinema é promovido pelo MEC, em parceria com a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, Ciência e Cultura (OEI). Os objetivos do concurso são estimular os jovens a escrever, a expressar idéias e sentimentos e aproximá-los do cinema e da televisão.

    O tema do concurso é O lugar onde vivo. Antes de escrever o trabalho, o estudante deve escolher algo típico sobre os costumes da região onde reside, como lendas, tradições, testemunhos, memórias. Pode concorrer um aluno, ou um grupo de até quatro colegas. A inscrição consta de roteiro para um filme de curta-metragem de até três minutos, sinopse e dados de identificação do autor ou autores, além de carta do diretor da escola e pré-autorização dos pais ou responsáveis pelo estudante.

    De acordo com o regulamento do concurso, o autor deve eleger um gênero literário, tal como humor, terror, suspense, romance. Na apresentação do trabalho, deve descrever as cenas e diálogos e prestar atenção nos critérios que serão considerados na avaliação: correção linguística, clareza de expressão, coerência entre as cenas, criatividade, originalidade e representatividade geográfica.

    Cronograma– O regulamento do concurso compreende inscrição até 15 de abril; em maio, uma comissão vai escolher entre os inscritos até 25 trabalhos que serão enviados para a comissão julgadora (formada por especialistas indicados pelo MEC e OEI).

    Cabe à comissão julgadora selecionar até cinco roteiros que serão produzidos pela TV Escola, do MEC, em julho. Em setembro, os autores viajam a Salamanca para a exibição dos filmes durante evento do Programa para o Fortalecimento das Línguas da Íbero-América na Educação, promovido pela OEI. A viagem dos estudantes será custeada pela Fundação SM.

    Inscrição– Conforme o regulamento, os estudantes podem enviar os roteiros de duas formas: por Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou por carta registrada, com aviso de recebimento, para OEI Brasília – SHS quadra 6, conjunto A, sala 919 – Business Center Tower – Complexo Brasil 21 – Brasília – DF, CEP 70316-109.

    Ionice Lorenzoni
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