Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Pesquisadores e professores de nove países foram confirmados na programação do 3º Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, entre os dias 26 e 29 próximos, em Recife. Com o tema Diversidade, Cidadania e Inovação, o evento terá a participação do ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, na abertura.

    Os participantes terão 384 atividades autogestionadas, ministradas pelas 150 instituições integrantes do comitê organizador do evento em diversas áreas. São 102 oficinas, 24 lançamentos de livros, 25 palestras, 52 mesas redondas, além de 100 atividades culturais, entre apresentações musicais, encenações teatrais, exibição de filmes e exposições. Durante o evento também acontecerão feiras do livro, de gastronomia e de economia solidária.

    Haverá também uma mostra de inovação tecnológica, com a exposição de 52 projetos desenvolvidos por pesquisadores de todo o país. Ela contará com a participação de representantes dos ministérios da Educação e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, entre outros órgãos e entidades.

    O evento, promovido pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) e pelo Ministério da Educação, já conta com aproximadamente 15 mil inscritos e ainda é possível fazer parte, gratuitamente, até o dia 26. As inscrições podem ser feitas pela página do fórum na internet.

    Além do ministro, o evento conta com conferencistas de referência nas áreas de educação, inovação tecnológica, empreendedorismo, políticas públicas e movimentos sociais. Nomes como o de Mariela Castro, filha do presidente de Cuba Raul Castro, militante do movimento LGBT e diretora do Centro Nacional Cubano de Educação Sexual, além de Frei Betto, conhecido por sua atuação na área social e na defesa dos Direitos Humanos, e Sílvio Meira, professor titular aposentado do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

    Especialistas como Marti Ford (Canadá), Elísio Estanque (Portugal), Albert Sansano (Espanha), Beatriz Soto (Colômbia), Oscar Valiente (Inglaterra), Wilson Netto (Uruguai), também participarão dos debates.

    O Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica nasceu do Fórum Social Mundial e do Fórum Mundial de Educação. Entre os seus objetivos está a construção de propostas para integrar a Plataforma Mundial de Educação. Sua primeira edição foi realizada em 2009, em Brasília, e a segunda aconteceu no ano de 2012, em Florianópolis. Cerca de 150 instituições, entidades, associações e representações do poder público de todo o Brasil compõem o Comitê Organizador do evento, que se reuniu bimestralmente ao longo de um ano para estrutura a edição.

    Assessoria de Comunicação Social

    Visite a página do Fórum

    Confira a programação do Fórum


  • Estudantes do ensino médio de escolas públicas do Brasil terão mais oportunidade em 2017 de realizar curso técnico no contraturno das aulas regulares. O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), na modalidade Bolsa-Formação, vai ofertar 82 mil vagas em cursos de longa duração, com pelo menos 800 horas de aula. Um aumento de quase dez vezes em relação a 2016, que registrou nove mil jovens matriculados nesse tipo de curso. “Além disso, o programa passa, em 2017, a ter novos indicadores de monitoramento e avaliação da política”, explica o ministro da Educação, Mendonça Filho. “Em vez de número de matrículas, terá como parâmetros os impactos e resultados da oferta de cursos técnicos, com base em aspectos socioeconômicos e fatores que contribuam para o desenvolvimento pessoal e profissional do egresso.”

    “É uma forma de apoiar os estudantes da rede pública que optam pela formação profissional de forma concomitante ao curso regular a terminarem o ensino médio com a possibilidade de emprego na região onde moram”, garante a titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Eline Neves Braga. Segundo ela, os R$ 700 milhões para esse investimentos foram liberados neste mês de dezembro para as secretarias estaduais de Educação e fundações que oferecem cursos técnicos nessa modalidade e de acordo com as demandas do mercado.

    Essa nova ação estratégica do Pronatec, designada por MedioTec, dá prioridade à oferta de cursos técnicos em concomitância ao ensino médio regular para alunos matriculados em escolas públicas. Ela foi anunciada pelo presidente da República, Michel Temer, e pelo ministro Mendonça Filho em 20 de dezembro. A ideia é que os estudantes, ainda durante o curso, realizem estágios em empresas com carência de profissionais especializados.

    De acordo com a secretária Eline Braga, a iniciativa do mEC vai apoiar os estudantes a terminarem o ensino médio com a possibilidade de emprego na região onde moram (foto: Isabelle Araújo/MEC)Mapeamento — O MedioTec será executado em parceria com instituições públicas e privadas de ensino médio. As vagas dessa nova ação do Pronatec levam em consideração o mapeamento das demandas do mundo do trabalho e renda. O objetivo, afirma a secretária, é mapear as demandas de formação técnica em cada uma das cinco regiões do Brasil, com dados sobre as oportunidades reais de inserção, por município, e as aptidões formativas necessárias para atendê-las. A previsão é de que os cursos do MedioTec, que podem ter duração de um a dois anos e meio, tenham início em julho de 2017.

    Como o beneficiário do MedioTec será o aluno do ensino médio das redes públicas de educação, a seleção ficará a critério das secretarias estaduais, em conformidade com as diretrizes definidas pelo MEC. A ideia é estimular parcerias entre as instituições ofertantes e as empresas da região no sentido de que os estudantes sejam absorvidos na condição de aprendizes ou estagiários durante a realização do curso. “O foco será o ensino médio porque o índice de desemprego no Brasil é maior entre os jovens, mas vamos direcionar as vagas para os cursos de acordo com as necessidades de mercado”, assinala a secretária.

    Além do MedioTeC, o MEC vai fomentar em 2017 a oferta de cursos de qualificação profissional nas modalidades de formação inicial e continuada, além de garantir a continuidade dos cursos iniciados em anos anteriores. No entanto, o planejamento de novas vagas dependerá da aprovação pelo Congresso Nacional do orçamento de R$ 805 milhões destinado ao Pronatec.

    Rovênia Amorim

  • Transformar propostas inovadoras em produtos e serviços para o mercado é o objetivo do Giro de Ideias, evento que mostrará a empresários e investidores o trabalho de pesquisadores dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. O encontro é parte integrante da programação do 3º Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica (FMEPT), no dia 28 próximo, a partir das 9h, no auditório da Inovação, no Centro de Convenções de Recife, Pernambuco.

    O Giro de Ideias é uma iniciativa da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, em parceria com o programa Inovativa Brasil, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Todos os projetos apresentados receberam financiamento público a partir de editais de fomento à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológicos divulgados pela Setec e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    “Vamos realizar uma rodada de negócios, onde os pesquisadores terão um tempo determinado para apresentar o seu projeto e demonstrar a viabilidade técnica ao grupo de investidores presentes”, afirma o assessor de inovação do Núcleo Estruturante da Política de Inovação da Setec, André Luiz Carneiro de Araújo. “A expectativa é que possamos sair de lá com conversas encaminhadas para a viabilização comercial de novos produtos e serviços.”

    Prótese — Um dos projetos do Giro de Ideias é o de próteses faciais e cranianas para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).  Uma nova tecnologia aperfeiçoa a confecção de próteses para substituição de tecidos danificados na face de pacientes vítimas de câncer. O produto, já em uso por pessoas que fazem tratamento no Hospital do Câncer de Pernambuco, em Recife, é de qualidade superior à das antigas próteses.

    “A prótese anterior tinha como matéria-prima uma resina acrílica e apresentava limitações, tais como mudança de cor e alta rigidez, o que gerava desconforto nos paciente e as tornava quebradiças, tendo o tempo de utilização de seis meses”, explica a coordenadora do projeto, professora Daniela Sales Carvalho Araújo, do Instituto Federal do Sertão Pernambucano. De acordo com Daniela, a nova prótese é feita à base de silicone e acrilato, materiais de mais flexibilidade, que oferecem conforto aos pacientes e assumem tonalidade mais próxima à cor real da pele. A duração média é de dois a três anos.

    Assessoria de Comunicação, com informações da SETEC

  • A nova etapa do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) está alinhada ao Plano Nacional de Educação (PNE). O programa também terá novas ações estratégicas, como a integração com o portal Mais Emprego, do Ministério do Trabalho e Emprego, para aproveitar melhor a mão de obra dos egressos dos cursos, além de estímulo a ações de inovação e maior equilíbrio entre demanda e oferta de educação profissional.

    Instituído pela Lei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011, o Pronatec tem o objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica e ampliar oportunidades educacionais aos trabalhadores. As iniciativas que compõem o programa são a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, o programa Brasil Profissionalizado, a Rede e-Tec Brasil, o acordo de gratuidade com os serviços nacionais de aprendizagem industrial (Senai) e comercial (Senac) e a Bolsa-Formação.

    Do lançamento, em 2011, até o final de 2014, o Pronatec obteve como resultados o crescimento de matrículas, a expansão física de redes públicas e melhorias na estruturação pedagógica dos cursos. O número de matrículas chegou a mais de 8 milhões — 2,3 milhões em cursos técnicos e 5,8 milhões em cursos de formação inicial e continuada (FIC). Mais de 4 mil municípios foram atendidos em todas as regiões do Brasil, com cerca de 200 cursos técnicos e 600 cursos FIC.

    Obras — O programa Brasil Profissionalizado financiou ações em 25 estados para a construção, reforma e ampliação de escolas técnicas estaduais, instalação de laboratórios, mobiliário, acervo bibliográfico e equipamentos, além de capacitação de docentes e gestores escolares. São 304 obras concluídas —78 construções e 226 ampliações e reformas — em 245 municípios. Ainda estão em execução 100 construções e 94 ampliações e reformas.

    Já a Rede e-Tec Brasil recebeu 275 mil matrículas em cursos técnicos, na modalidade a distância, em 985 polos de apoio presencial de todas as unidades federativas. Por meio dessa ação, também houve reestruturação de laboratórios, capacitação docente, elaboração de material didático, realização de pesquisas na área de educação a distância e financiamento de oferta de cursos.

    Bolsa — A Bolsa-Formação custeia a oferta de cursos técnicos e cursos FIC, ao aproveitar a capacidade instalada das instituições ofertantes. A medida atende, prioritariamente, o público em situação de vulnerabilidade social, além de jovens e adultos trabalhadores. A oferta de cursos é realizada mediante o mapeamento das demandas de formação profissional realizada em parceria com 15 ministérios e todas as secretarias estaduais de educação. Isso possibilita a integração com políticas prioritárias do governo federal, como os planos Brasil sem Miséria, Brasil Maior, Viver sem Limite, Pronacampo e o seguro-desemprego, além de outras, com recorte de gênero, raça, ocupação e geração.

    No que diz respeito à dimensão pedagógica do programa, o ordenamento da oferta de cursos FIC, até então inexistente, possibilitou a padronização de denominações, carga horária, perfil de conclusão, requisitos para acesso e respectivas ocupações, de acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), por meio do Guia Pronatec de Cursos FIC. Ainda são identificados os itinerários formativos para orientar as instituições na organização da oferta e os estudantes em sua trajetória de formação, de forma a incentivar a continuidade de estudos.

    No período 2011-2014, em torno de 16% dos estudantes matriculados abandonaram os cursos. Além disso, estudo elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome concluiu que o índice de estudantes da Bolsa-Formação que tiveram acesso ao emprego formal foi de 43%. Desses, 50% são beneficiários do programa Bolsa-Família.

    Assessoria de Comunicação Social

    Consulte o portal Mais Emprego do Ministério do Trabalho e Emprego

  • Em Olinda, Pernambuco, mil e trezentos estudantes participaram, na tarde desta sexta-feira, 13, da cerimônia de formatura do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Desde 2011, o programa levou formação profissional para mais de 7,4 milhões de brasileiros. A cerimônia contou com a presença da presidenta Dilma Rousseff e do ministro da Educação, Henrique Paim.

    De acordo com a presidenta, os cursos gratuitos do Pronatec oferecem oportunidades de capacitação necessárias ao desenvolvimento do país. “Quanto mais brasileiras e brasileiros conseguirem fazer um curso técnico, melhor para o Brasil”, disse. Durante a formatura, Dilma anunciou que a segunda etapa do Pronatec será lançada na próxima quarta-feira, 18.

    O ministro Henrique Paim observou que, hoje, os jovens brasileiros sabem que a educação é a melhor forma de ascender socialmente. “Seja pela educação superior, com a lei de cotas, com o ProUni e com o Fies, e, principalmente, pela educação profissional, que abre grandes oportunidades para os jovens”, afirmou, citando o Programa Universidade para Todos, que concede bolsas a estudantes de baixa renda, e o Fundo de Financiamento Estudantil, que financia estudantes de cursos de graduação.

    Em Pernambuco, o Pronatec já realizou 392.506 matrículas em 135 municípios, das quais mais de 170 mil foram realizadas por meio do Bolsa-Formação, que oferece vagas gratuitas nos cursos de capacitação profissional. Entre os cursos técnicos mais procurados no estado estão técnico em enfermagem, técnico em informática e técnico em radiologia.

    O Pronatec, criado em 2011, tem o objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a educação profissional e tecnológica e, até o final de 2014, ofertar 8 milhões de vagas, totalizando um investimento de R$ 14 bilhões no período. O programa atingiu, até o momento, a marca de 7,4 milhões de brasileiros atendidos em mais de 3.800 municípios.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro Rossieli Soares visitou pela primeira vez o campus Porto Seguro do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia. (Foto: André Nery/MEC)Porto Seguro (BA), 14/7/2018 - O ministro da Educação, Rossieli Soares, visitou, pela primeira vez, na manhã deste sábado, 14, o campus Porto Seguro, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA).

    “Hoje estamos visitando o Instituto Federal da Bahia, que tem um papel muito importante aqui para a região”, afirmou Rossieli Soares. “O IFBA é sempre muito ligado às vocações locais e a estrutura que encontramos aqui é fundamental para o desenvolvimento da educação superior no estado da Bahia”, completou o ministro.

    O campus Porto Seguro iniciou suas atividades acadêmicas em 2008. O espaço atende aproximadamente 900 alunos e oferece seis cursos: ensino médio integrado (curso técnico em alimentos, biocombustíveis e informática), ensino médio subsequente (curso técnico em biocombustíveis) e superior (licenciatura da computação, licenciatura intercultural indígena, licenciatura em química e curso superior de tecnologia em agroindústria).

    A instituição oferta, ainda, pós-graduação, especialização e mestrado em ciência e tecnologia ambiental.

    IFBA - O instituto é resultado das mudanças promovidas no antigo Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (Cefet-BA).

    O local instituiu-se em 1910, em Salvador, como a primeira Escola de Aprendizes Artífices. Com o passar dos anos, teve distintas modificações, chegando a IFBA em 2008. Hoje, o espaço leva ensino público, gratuito e de qualidade para 22 cidades da Bahia e mais de 18.800 estudantes.

    O IFBA conta com 21 campus (Barreiras, Brumado, Camaçari, Euclides da Cunha, Eunápolis, Feira de Santana, Ilhéus, Irecê, Jacobina, Jequiê, Juazeiro, Lauro de Freitas, Paulo Afonso, Porto Seguro, Salvador, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, Seabra, Simões Filho, Valença e Vitória da Conquista), um campus avançado (Ubaitaba), um núcleo avançado (Salinas da Margarida) e um polo de inovação (Salvador).

    O instituto oferta cursos superiores (bacharelado, licenciatura e tecnológico), cursos técnicos profissionalizantes (integrado, subsequente e proeja) e pós-graduação (lato sensu e stricto sensu, além de mestrado e doutorado).

    O IFBA conta, ainda, com programas de extensão, como o Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP), Mulheres Mil e Pronatec.

    14/07/2018 - Visita e liberação de recursos ao IFBA, Campus Porto Seguro-BA. (Foto: André Nery/MEC)

    Assessoria de Comunicação Social

  • Ao empossar o novo presidente do Conif, Marcelo Bender Machado, Aloizio Mercadante defendeu uma maior integração entre o ensino médio e o ensino técnico e profissionalizante (foto: Mariana Leal/MEC)Durante a cerimônia de posse do novo presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou a importância da educação profissional e tecnológica para o Brasil se tornar mais competitivo. “Nós precisamos ter um ensino técnico e profissionalizante associado, concomitante, subsequente ao ensino médio para que os brasileiros cheguem ao mundo do trabalho com mais qualificação, mais formação e mais conhecimento”, explicou.

    O evento ocorreu nesta quarta-feira, 17, no campus Brasília do Instituto Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica de Brasília (IFB), para o mandato de 2016. O novo presidente é o reitor do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul), Marcelo Bender Machado. Também foram empossados os novos integrantes da diretoria-executiva do Conif.

    A nova direção do Conif foi eleita em dezembro de 2015, e será composta, além do seu presidente, pelos reitores Jerônimo Rodrigues da Silva (IFG), na vice-presidência; Paulo Roberto de Assis Passos (IFRJ), diretor Administrativo; Francisco Roberto Brandão Ferreira (IFMA), na diretoria Financeira; e Antônio Venâncio Castelo Branco (Ifam), para o cargo de diretor de Relações Institucionais.

    Após ser empossado, Marcelo Bender destacou a qualidade do ensino da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que hoje tem 562 campi e supera 1 milhão de matrículas. “Trabalharemos no conselho para esta rede seja cada vez mais reconhecida e valorizada nacional e, como já ocorre, internacionalmente. O Conif é a instância de proposição de políticas de desenvolvimento da formação profissional e tecnológica, pesquisa e inovação”, afirmou o presidente.

    CONIF - O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica congrega todas as Instituições Federais de Educação Profissional, Científica e Tecnológica do Brasil.

    Atualmente são 562 unidades implantadas em todo o Brasil, reunidas em 38 institutos federais, dois centros federais de educação profissional e tecnológica e o Colégio Pedro II. Até o fim de 2018, mais 208 unidades serão implantadas.

    Assessoria de Comunicação Social

    Assista:

    Ouça:

  • Leopoldina Veras (IFSPE), Rosana Cavalcante (Ifac) e Anália Ribeiro (IFPE) se encontraram no MEC, em Brasília, para a posse (Foto: João Neto/MEC)Nesta sexta-feira, 14, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, voltou a defender o compromisso de uma educação associada à qualificação profissional e à formação técnica. De acordo com ministro, apenas 9% dos jovens brasileiros associam o ensino médio e uma formação técnica, ao contrário dos países da União Europeia, onde um em cada dois estudantes vivem essa realidade.

    “É muito importante avançarmos na educação de jovens e adultos para termos uma formação técnica mais ágil e inteligente”, afirmou o ministro, durante a cerimônia de posse, em Brasília, das reitoras do institutos federais de educação, ciência e tecnologia de Pernambuco (IFPE), do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE) e do Acre (Ifac).

    Mercadante destacou também a combinação entre a educação presencial e a educação a distância para acelerar o processo de qualificação profissional e formação técnica dos jovens brasileiros. O MEC estuda a possibilidade de oferecer conteúdos por meio da internet, como faz com a plataforma Hora do Enem.

    Empossada no cargo de reitora do IFPE, a professora Anália Keila Ribeiro reiterou seu compromisso da instituição com a educação profissional científica e tecnológica que coloque o ser humano e o bem estar da sociedade no caminho de uma sociedade democrática.

    Já a nova reitora do IFSPE, professora Maria Leopoldina Camelo defendeu o avanço da interiorização da educação no sertão pernambucano. “É isso que queremos, um instituto em que a comunidade possa se formar sem ter que se distanciar quilômetros de sua residência e seus familiares.”

    Na mesma linha, a reitora do Ifac, professora Rosana dos Santos, lembrou que há cinco anos o Acre não tinha nenhum histórico de escolas técnicas. “Hoje, levamos ensino técnico profissional de qualidade para o interior, onde a população indígena chega a 15%. Certamente, essas pessoas não deixaram suas famílias para ir para a capital estudar”, afirmou.

    Cotas – O ministro Aloizio Mercadante destacou também o empenho dos institutos federais na Lei de Cotas. Hoje, segundo Mercadante, metade das matrículas para o ensino superior é de estudantes da escola pública, a maioria deles, negros que não chegavam às universidades.

    “As cotas nas escolas públicas para estudantes negros e indígenas vão mudar a história da educação em nosso país. Assim como as mulheres estão chegando nas reitorias, se preparem porque em um futuro próximo serão os negros e as negras”, concluiu Mercadante.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

    Assista:

     

     

     


  • Salvador, 13/12/2018
    – O ministro da Educação, Rossieli Soares, participou, na manhã desta quinta-feira, 13, em Salvador, da abertura do último FNDE em Ação do ano. Promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC, o evento segue até sexta-feira, 14, e vai capacitar gestores educacionais e prestar atendimento individualizado para resolver pendências relacionadas à execução dos programas educacionais gerenciados pelo governo federal nos estados e municípios.

    “Hoje teremos aqui vários atendimentos para os seus municípios. E uma das coisas mais importantes e que a gente, cada vez mais, precisa é que as instituições federais venham para cá com todas as equipes para dar suporte para vocês”, explicou Rossieli Soares. “Apesar de estarmos no fim de uma gestão, os municípios continuam tendo necessidades e precisando de apoio. E é por isso que estamos aqui em dezembro, preocupados com vocês, para que já no início do ano possam receber outras ajudas do governo federal. Parabéns ao FNDE por deixar as equipes mobilizadas e parabéns por deixar o FNDE em Ação chegar aos que mais precisam”, completou o ministro.

    Rossieli Soares aproveitou a oportunidade para falar que o investimento na área educacional é fundamental para transformar o Brasil. “É possível fazer mais pela educação”, afirmou o ministro. ”O foco precisa estar no aprendizado e as nossas crianças precisam de mais qualidade dentro das escolas”.

    Durante o evento, o presidente do FNDE, Silvio Pinheiro, fez um balanço sobre os dois anos à frente da autarquia. “Tivemos avanços muito significativos, mas destaco aqui que conseguimos o aumento de 20% na per capita do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate)”, destacou Silvio Pinheiro. “Isso representou um aumento de cerca de R$ 1 bilhão no orçamento dos programas, gerando benefícios para mais de 42 milhões de estudantes brasileiros”, finalizou o presidente do FNDE.

    Programação – Nesta quinta-feira, as atividades começaram às 9h, com uma mesa redonda promovida por técnicos do FNDE, e seguirão até às 18h com atendimento individualizado. No dia 14, os atendimentos começarão às 9h e seguirão até às 14h.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Tocantins, a mais nova das 27 unidades da Federação, abre 500 vagas em cinco cursos técnicos nesta edição do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). Os cursos de segurança do trabalho, redes de computadores, edificações, eletrotécnica e enfermagem têm oferta nas cidades de Araguaína, Gurupi, Palmas, Augustinópolis e Ananás. O Sisutec recebe inscrições até esta sexta-feira, 25.

    O curso em segurança do trabalho é o que apresenta maior número de vagas (270). Com 1,2 mil horas de duração, prepara o profissional para atuar em ações preventivas no controle de riscos ambientais, de acordo com normas e princípios de higiene e saúde do trabalho. As possibilidades de emprego são encontradas em instituições públicas e particulares e também representantes de equipamentos de segurança.

    Em Augustinópolis e Ananás, são ofertadas 170 vagas nos turnos vespertino e matutino para o curso de técnico em enfermagem.  A capacitação prepara o profissional para trabalhar em hospitais, clínicas, postos de saúde, empresas e domicílios.

    Os outros cursos abertos no estado são os de técnico em eletrotécnica, com 40 vagas no município de Gurupi, e edificação e redes de computadores, em Araguaína, com 30 vagas cada um.

    Sistema — No momento da inscrição no Sisutec, o candidato pode fazer até duas opções de curso. As vagas serão preenchidas prioritariamente por pessoas que tenham cursado o ensino médio completo em escolas da rede pública ou, em instituições particulares, na condição de bolsistas integrais. Além disso, os candidatos devem ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e obtido nota na redação que não seja zero.

    Por meio do Sisutec, sistema informatizado do Ministério da Educação, instituições públicas e particulares de educação superior e de educação profissional e tecnológica oferecem vagas gratuitas em cursos técnicos na forma subsequente. Criado em 2013, o sistema integra o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que até julho deste ano registrou 7,6 milhões de matrículas em todo o país.

    Para conhecer o tipo de formação e os campos de trabalho de cada curso, o candidato a vagas no Sisutec deve consultar o Catálogo de Cursos Técnicos, disponível on-line na página do Pronatec.

    As inscrições, gratuitas, devem ser feitas na página do Sisutec na internet.

    Mylene Brum Oliveira

    Leia também:

    Santa Catarina tem vagas em logística, aviação e área têxtil

    Técnico em logística é o curso com maior oferta de vagas

    Mato Grosso do Sul tem 99 cursos e mais de 5,6 mil vagas

    Automação industrial abre vagas em 43 cursos de 33 municípios

    Área de saúde tem oferta de 21 cursos técnicos pelo Sisutec

    Instituições da Região Norte abrem mais de 16 mil vagas

  • A Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) lançou nesta sexta-feira, 17, chamada pública para selecionar três institutos federais de educação profissional, científica e tecnológica, que desenvolvem parcerias com empresas do setor industrial, para estruturação de polos de inovação industrial. O financiamento é de até R$ 3 milhões por polo credenciado.

    Os institutos poderão tirar dúvidas sobre o edital a partir de quarta-feira, 22, no Instituto Federal e Brasília (IFB), Campus Brasília. Uma equipe técnica da Embrapii, em parceria com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, estará das 14h30 às 18h esclarecendo todos os pontos da chamada pública.

    Para concorrer, os institutos federais devem possuir área de competência alinhada à política de ciência, tecnologia e inovação e à política nacional de educação brasileira. Além disso, é preciso ter equipe e infraestrutura próprias para desenvolver projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica.

    Outro requisito é desenvolver política ou diretriz de propriedade intelectual (PI) aprovada e vigente, como também comprovar experiência no desenvolvimento de projetos por meio da apresentação de lista qualificada de projetos contratados com empresas no período compreendido entre 2014 e 2016.

    Os polos de inovação industrial da Embrapii buscam interação entre as cadeias produtivas da indústria com a pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) e atuam também como apoio à formação profissional dos setores de base tecnológica.

    As primeiras chamadas públicas da Embrapii aconteceram em 2014 e 2015 e selecionaram cinco institutos federais: da Bahia – IFBA/PI Salvador (tecnologia em saúde); Ceará – IFCE/PI Fortaleza (sistemas embarcados e mobilidade digital); Espírito Santo – IFES/PI Vitória (metalurgia e materiais); Minas Gerais – IFMG/PI Formiga (sistemas automotivos inteligentes); e Rio de Janeiro – IFFluminense/PI Campos dos Goytacazes (monitoramento e instrumentalização para o meio ambiente).

    Inovação – A Embrapii é uma organização social resultante de contrato entre o Ministério da Educação e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), que repartem igualmente a responsabilidade pelo seu financiamento.

    Sua missão é apoiar instituições de pesquisa tecnológica, em selecionadas áreas de competência, para que executem projetos de desenvolvimento de pesquisa tecnológica para inovação, em cooperação com empresas do setor industrial. A Embrapii atua por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O ministro Paim participa da cerimônia sobre o Ciência sem Fronteiras, ao lado do ministro-conselheiro da embaixada do Estados Unidos, John Matel; o secretário-executivo do MCTI, Luiz Antonio Elias, e o presidente da Capes, Jorge Guimarães (Foto: João Neto/MEC) O programa Ciência sem Fronteiras promoveu nesta quarta-feira, 26, mais uma edição do Encontro de Orientações para Bolsistas. O evento tem como objetivo principal passar orientações gerais sobre a viagem e a graduação-sanduíche no exterior para os novos participantes do programa. O encontro aconteceu em Brasília, no edifício-sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Presente na abertura do evento, o ministro da Educação, Henrique Paim, observou que o Ciência sem Fronteiras não é uma ação isolada. “O Brasil teve um despertar tardio para a questão da educação”, lembrou ele. “As pessoas em geral não tem noção de que uma ação educacional possui resultados a médio e longo prazo. O CsF faz parte desse esforço, que integra a educação infantil à pós-graduação”, ressaltou. “Os bolsistas aqui presentes são o futuro da ciência aplicada no Brasil. Dentro de alguns anos, quando forem pesquisadores e professores do futuro, poderão trazer mais desenvolvimento e crescimento ao país.”

    Segundo o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, a participação no programa permite oportunidades únicas aos estudantes brasileiros. “Os bolsistas do Ciência sem Fronteiras têm a possibilidade de conviver por algum tempo nas melhores universidades do mundo”, afirmou.

    Experiências– Durante o encontro, também estiveram presentes ex-bolsistas do Ciência sem Fronteiras que retornaram recentemente ao Brasil e compartilharam suas experiências com os novos participantes do programa.

    Cristiano Cunha, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), ficou 12 meses na Coreia do Sul para estudar engenharia mecatrônica. “Tive a oportunidade de me aprofundar na pesquisa de um tema em um nível que ainda não tinha visto no Brasil. Estudos de Inteligência Artificial, mais especificamente neurorobótica”, explicou. O estudante teve aulas em inglês na Coreia e pôde realizar um estágio na empresa Hyundai. Há duas semanas, o estudante foi contratado pela empresa Google, em São Paulo.

    Da Universidade de Brasília (UnB), o estudante de engenharia Vinícius Santana, foi para Cingapura em uma experiência de 15 meses. “Foram 12 meses de aula e pesquisa na universidade e mais três meses de estágio monitorado em uma empresa que me permitiu ir às Filipinas e Taiwan”, conta. Para o estudante, a experiência requer dedicação. “Lá fora, temos menos aulas e mais tutoria, mais leitura. Tive contato com um nível de desenvolvimento tecnológico com que não tinha me deparado anteriormente, e a grande comunidade estrangeira presente nas universidades faz com que as diferenças sejam complementares”, contou.

    Para a ex-bolsista Monique Gasparoto, estudante da Universidade de São Paulo (USP), é importante que os novos participantes do Ciência sem Fronteiras demonstrem uma postura proativa nas universidades estrangeiras. “Mostrem interesse, se coloquem e se apresentem. Foi dessa maneira que iniciei minha pesquisa em biologia sintética, algo que está começando no Brasil. Apresentei-me ao professor-coordenador e, graças a esse passo, pude colher muitos frutos.” Durante a graduação-sanduíche, Monique foi medalhista de ouro da competição International Genetically Engineered Machine (iGem). Hoje existe um time para participar da competição na USP.

    Responsabilidade– A responsabilidade e o compromisso dos novos bolsistas com a transformação da realidade brasileira também foram tema do encontro de orientação. O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, definiu o Ciência sem Fronteiras como um “programa transformador de vidas”.

    “Os bolsistas do CsF constituem um grupo seleto, e pelos próprios méritos conseguiram essa oportunidade de realizar um ano da graduação fora do país”, observou Oliva. Ele lembrou que a bolsa é um prêmio, mas também uma grande responsabilidade. “Essa oportunidade vem de recursos públicos e de impostos”, disse. “Representa um investimento para o aprendizado individual, mas também social. Vocês vão voltar e, ao longo da vida profissional, vão aproveitar a rede de contatos criada e o conhecimento adquirido para ajudar o Brasil a se tornar uma sociedade menos desigual e, para isso, precisamos inovar. Vocês são os vetores de transformação do nosso futuro”, ressaltou Oliva.

    O compromisso com a transformação do ambiente educacional também foi reforçado pelo conselheiro da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, John Mattel. “Essa é uma grande oportunidade aos estudantes brasileiros. E, com grandes oportunidades, vêm grandes responsabilidades. Uma delas é voltar ao Brasil e criar oportunidades para outros estudantes. A melhor coisa do conhecimento é que ele se torna maior quando compartilhado”, afirmou.

    Histórico– O Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio de suas respectivas instituições de fomento - Capes e CNPq.

    O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior, com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidades para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.

    Assessoria de Comunicação Social da Capes

    Acesse a página do Ciência sem Fronteiras na internet
  • Ao alcançar 5,4 milhões de matrículas de estudantes e profissionais em cursos técnicos e de formação inicial e continuada, entre 2011 e novembro de 2013, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) avalia, na próxima semana, essa trajetória e define quantas vagas serão abertas em 2014.

     

    O encontro, de segunda-feira, 25, ao dia 27, reúne, em Brasília, os três segmentos responsáveis pelo andamento do Pronatec. O primeiro segmento vai informar que tipo de profissional o mercado precisa; o segundo vai dizer quantas vagas serão abertas nas diferentes modalidades de formação técnica e de educação inicial e continuada; e o terceiro é o governo federal, que coordena as ações do programa em todo o país. O evento terá cerca de 500 pessoas, que representam entidades, instituições, governos federal e estaduais e parceiros do programa.

     

    Na segunda-feira, 25, serão realizadas três reuniões técnicas. A primeira será dos gestores nacionais e regionais dos serviços nacionais de aprendizagem; a segunda, da rede federal de educação profissional, e a terceira, dos gestores das redes estaduais e municipais.

     

    No dia 26, o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Marco Antonio de Oliveira, vai falar sobre a execução do Pronatec de 2011 a 2013. No mesmo dia serão apresentados dois painéis: o Pronatec na perspectiva dos demandantes, que reúne na mesa de debates os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do Trabalho e Emprego, do Turismo, do Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior e o Conselho de Secretários Estaduais de Educação (Consed).

     

    O segundo painel vai tratar do Pronatec na perspectiva dos ofertantes, com representantes da rede federal de educação profissional e tecnológica, das redes estaduais, o Senai e o Senac. Os painéis serão coordenados por Marcelo Feres, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). O último dia do encontro será dedicado a consolidar o pacto da oferta de vagas por unidade da Federação.


    Cursos – O Pronatec oferece cursos técnicos com carga horária mínima de 800 horas. Esses cursos têm dois formatos: integrados ao ensino médio, modalidade em que o estudante combina o curso de nível médio com a educação profissional, e cursos técnicos subsequentes, que são dirigidos a pessoas que concluíram o ensino médio. O Catálogo Nacional de Cursos Técnicos do MEC registra 220 tipos de cursos técnicos.

     

    O programa também oferece cursos de formação inicial e continuada (FIC), com duração mínima de 160 horas. Conforme o Guia do Pronatec, existem 644 cursos FIC. Outras opções são a Bolsa-Formação Trabalhador, que oferece cursos de curta duração, a partir de 160 horas de aula, para beneficiários do seguro-desemprego e dos programas de inclusão produtiva do governo federal; e a Bolsa-Formação Estudante, que compreende cursos técnicos, com mínimo de 800 horas, para alunos das redes públicas.

     

    O encontro sobre o Pronatec será realizado no Centro Internacional de Convenções de Brasília, no Setor de Clubes Esportivos Sul, em Brasília, de 25 a 27 de novembro.


    Ionice Lorenzoni

  • O Ministério da Educação promove nesta quarta-feira, 23, e na quinta, 24, em Porto Alegre, o 1º Encontro das Escolas de Educação Profissional de Fronteira. Os participantes vão discutir a possibilidade de implantação de escolas binacionais a partir de um instituto federal de educação, ciência e tecnologia.

    Dez estados e oito países do continente têm potencial para receber cursos técnicos, material bilíngue e aulas de idioma. O encontro, que será aberto às 14h, no campus de Porto Alegre do instituto federal do Rio Grande do Sul, reunirá representantes do MEC, dos institutos, da Agência Brasileira de Cooperação e de países que fazem fronteira com o Brasil.

    No segundo semestre, terá início o projeto-piloto das escolas de fronteira, em Santana do Livramento (RS) e Rivera, Uruguai. No lado brasileiro, haverá duas turmas de 40 alunos do curso técnico em informática para internet. Do lado uruguaio, será oferecido o curso técnico em controle ambiental, sob a coordenação da Universidade do Trabalho do Uruguai (UTU), com 30 estudantes, inicialmente.

    Em Santana do Livramento, o processo será coordenado pelo instituto federal Sul-Rio-Grandense. “Os cursos sempre levarão em conta os arranjos produtivos locais. As escolas, além de levar desenvolvimento às regiões de fronteira, vão aprofundar a integração entre as nações”, afirmou Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional do MEC.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) promoveu, nos dias 7, 8 e 9 de novembro, o 2º Encontro dos Polos de Inovação Embrapii IF, com o tema Um Futuro Sustentável para os Polos de Inovação dos Institutos Federais. O evento teve por objetivos estimular o desenvolvimento da gestão dos polos, aumentar a visibilidade das ações junto aos gestores dos institutos federais onde estão instalados, e direcionar as ações para a sustentabilidade dos polos de inovação.

    A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica conta com nove polos de inovação, voltados ao desenvolvimento de pesquisas avançadas para atender as demandas do setor produtivo, construindo uma ponte entre a academia e o mercado. No evento, estiveram presentes os diretores gerais e operacionais dos polos, que funcionam em um sistema de parceria entre a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), institutos federais e empresas demandantes.

    Rogério Atem de Carvalho, diretor do polo de inovação do Instituto Federal Fluminense, especializado em tecnologias para produção mais limpa, ressaltou a importância do evento para a troca de experiências em rede. “Precisamos ter mais iniciativas assim, evitar retrabalhos e discutir problemas e soluções em rede. Estamos fechando os três primeiros anos de operação, e dos cinco polos mais antigos, quatro já foram recredenciados. É importante apresentarmos o que funcionou ou não nesse tempo, tanto para os polos mais antigos quanto para os mais recentes, que têm apenas um ano.”

    Também participaram do evento os reitores e pró-reitores de pesquisa e extensão dos institutos federais que possuem polos, para que pudessem conhecer melhor tanto o trabalho do seu quanto dos demais. Para o reitor do Instituto Federal Goiano, Vicente Pereira de Almeida, que possui um polo desde 2017, é importante conhecer o que a gestão da instituição pode fazer para ajudar na consolidação e desenvolvimento. “Precisamos conhecer os pontos que devem ser trabalhados com mais intensidade, para atuarmos na institucionalização e consolidação do polo. Isso passa também pela articulação com o Estado e o Ministério da Educação, a fim de que possamos atingir as metas estabelecidas pela Embrapii.”

    O diretor de Desenvolvimento da Rede Federal da Setec, Paulo Henrique de Azevedo Leão, ressaltou que o objetivo do evento foi relembrar aos gestores dos polos sua importância para a sociedade, por meio da captação de projetos e desenvolvimento de produtos inovadores para o setor produtivo. “Por isso, eles não têm recurso de custeio específico”, explicou. “Relembramos que o polo não é um campus, ele é um centro de pesquisa criado para resolver problemas reais e aproximar o instituto federal do setor produtivo. Os polos novos, que estão com um ano de atividade, têm uma dificuldade maior, mas ao mesmo tempo trilham um caminho já estruturado pelos antigos, tendo uma aceleração muito mais rápida.”

    O evento contou com diversas oficinas voltadas para captação e vendas, além de estratégias para solução de problemas. No evento, os gestores também sugeriram a criação de um colegiado para coordenar as ações em rede e facilitar a troca de experiências entre os polos.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Rede e-Tec Brasil, que faz parte das ações do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec) e oferece gratuitamente cursos técnicos na modalidade a distância, gerará 150 mil vagas em 2012. A informação é da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, que também prevê a abertura de cursos de idiomas no âmbito do programa, com vista aos grandes eventos esportivos que o país receberá nos próximos anos.

    Além disso, a quantidade de polos será aumentada dos atuais 543 para 800. Número que quase duplicou ao longo do ano passado, já que ao final de 2010 eram 291 em funcionamento.

    Mais de 75 mil brasileiros se matricularam em cursos técnicos na Rede e-Tec Brasil em 2011. A expectativa para o período era atender 50 mil estudantes. Dos 48 cursos ofertados, os mais procurados são, respectivamente, informática, administração e segurança do trabalho.  

    “A educação a distância permite uma flexibilidade de horário, o que proporciona ao aluno se programar para estudar no momento e espaços mais adequados a sua realidade e tempo disponível, sem para isso ficar dispensado das aulas presenciais”, destaca Marcelo Camilo Pedra, coordenador-geral de fortalecimento das redes de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, a respeito das qualidades da educação a distância.

    A vantagem é ressaltada também por Vilson de Moura Godoy, 45 anos, que fez o curso técnico de automação industrial no polo de Alegrete (RS), da Universidade Federal de Santa Maria. “Uma das vantagens deste curso foi a flexibilidade de estudar em qualquer horário, inclusive à noite, já que trabalho durante o dia”, conta. Ele, que já possui uma formação anterior em eletrotécnica, explica que fez o curso devido à necessidade que sentiu de se atualizar.

    Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia são os maiores ofertantes dessa modalidade de ensino profissional no âmbito do programa. Ao todo, são 33 institutos federais, dois centros federais de educação tecnológica, além de escolas técnicas vinculadas à Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Santa Maria e Universidade Federal Rural de Pernambuco. Também há nove instituições estaduais ligadas à Rede e-Tec Brasil.

    Danilo Almeida

    Ouça entrevista com Marcelo Camilo Pedra, coordenador-geral de fortalecimento das redes de educação e tecnológica do MEC

  • Estudantes dos institutos federais vão competir em seis modalidades durante três dias (Foto: Makfferismar Santos/MEC)Jovens competidores de todo o Brasil já estão em Porto Velho para a disputa do 1° Desafio de Tecnologia e Inovação dos Institutos Federais. Na manhã desta segunda-feira, 30, foram feitos os últimos ajustes nos robôs para o início das provas às 16h. No total, mais de 200 alunos-competidores de 16 institutos federais, instituições de ensino estaduais e privadas estão inscritos no evento, realizado no Porto Velho Shopping até a próxima quarta-feira, 1° de junho. A abertura oficial está prevista para as 19h30 desta segunda, no campus Porto Velho Calama do Instituto Federal de Rondônia (IFRO).

    A equipe Jaguar do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) foi uma das primeiras a chegar à capital rondoniense, ainda na véspera, no domingo, 29.  Eles vão competir na modalidade robotino, uma das seis em disputa no Desafio. Na competição, a equipe estará representada pelos competidores Ana Júlia e Lucas Silva, estudantes do curso técnico integrado em automação do campus Volta Redonda do IFRJ.

    A equipe Jaguar já representou o Brasil em competições internacionais e, atualmente, é detentora do título da Copa do Mundo de Robôs na categoria dança, competição realizada em 2014 em João Pessoa, na Paraíba. A equipe participa de competições de robótica em várias modalidades.

    Já a equipe do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) estreia em competições de educação profissional. A equipe é formada pelos jovens Victor Daniel, Lucas Kauan e Danilo Rodrigues, todos alunos do curso técnico integrado em mecatrônica do campus Palmas do IFTO. Orientados pelos professores Maxwell Moura e Wendell Moura, eles vão competir na modalidade seguidor de faixa.

    Ansiosos, os representantes do Tocantins estão confiantes em um bom resultado. “Temos duas metas, terminar a nossa prova e ganhar experiência para outras competições. Não vamos parar por aqui”, comenta Victor Daniel.

    Robótica – Seis modalidades estarão em disputa durante os três dias de competição. Resgate, categoria da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR); viagem ao centro da terra (labirinto); seguidor de linha (categoria iniciante); cospace (categoria virtual); sumô (categoria iniciante) e robotino, esta última valendo como pré-seletiva para a seletiva nacional que indicará o representante do Brasil na WorldSkills 2017 – maior competição de educação profissional do mundo.

    Oficinas – O Desafio também proporcionará ao público em geral, por meio do ensino da robótica educacional, oficinas gratuitas para a programação de robôs. As oficinas terão duração média de 3 horas, compostas por até 20 pessoas, sendo aberta ao público com idade superior a 13 anos, que poderão se inscrever no próprio local do evento.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec 

  • Estudantes de mais de uma dezena de institutos federais e outras escolas disputaram provas de seis modalidades de robótica (Foto: Divulgação) Após três dias de competição chegou ao fim, na noite da quarta-feira, 1º de junho, a primeira edição do Desafio de Tecnologia e Inovação dos Institutos Federais. A equipe do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) foi a grande vencedora na categoria Robotino, classificatória para a seletiva Nacional da WorldSkills Competition 2017.

    O evento, realizado nas dependências do Porto Velho Shopping, na cidade de Porto Velho, em Rondônia, reuniu mais de uma dezena de institutos federais, escolas da rede estadual e privadas, em provas de seis modalidades da área de robótica.

    Além da equipe do IFPB, as demais equipes dos institutos federais do Rio de Janeiro (IFRJ), Rio Grande do Norte (IFRN), Tocantins (IFTO) e Rondônia (IFRO) atingiram índice classificatório para representar os institutos federais na seletiva nacional da WorldSkills na área de robótica móvel, em agosto, na cidade de Vila Velha, Espírito Santo.

    Presente à solenidade de encerramento, Uberlando Tiburtino Leite, reitor do IFRO, destacou que a realização do desafio consagra um marco na história da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. “Sempre destaco que a grande missão institucional dos institutos federais é ofertar o ensino, a pesquisa e a extensão para a sociedade, com qualidade e de forma gratuita”, disse ele. “Nestes três dias, pela primeira vez, os institutos federais estiveram reunidos em um evento de robótica. A realização do Desafio Tecnológico aproximou equipes de vários lugares e promoveu o intercâmbio de ideia. Saímos daqui com um resultado expressivo – a atuação em rede dos institutos federais está fortalecida.”

    A equipe do IFPB é formada pelos estudantes Júlio Torquato, do curso técnico integrado em eletrônica, e Eloisa Caratéu, do curso técnico integrado em eletrotécnica. Momentos antes da premiação, ainda sem saber do resultado, Júlio destacava a integração entre as equipes das diferentes instituições, mesmo em uma competição. “Já participei de muitas competições. Mas, sem dúvida, essa foi diferente. Apesar de estarmos em disputa, todos nós trabalhamos em conjunto. As equipes trocaram informações e, mais do que isso, somaram seus conhecimentos. Acredito que todos saímos daqui mais fortalecidos e confiantes para representar os institutos federais na seletiva nacional.”

    Em sua preparação para competições como o Desafio de Tecnologia e Inovação, o time do IFPB recebeu recursos para apoio às equipes para participação em competições de educação profissional. “O interesse e a motivação sempre existiram, mas o apoio da chamada da Setec possibilitou que nossos alunos, por exemplo, recebessem bolsa para participar do projeto. O recurso também foi utilizado para compra de equipamentos”, destaca o professor Cleumar Moreira, orientador da equipe.

    Anúncio – Durante a solenidade de encerramento foi anunciado que o Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS) será o anfitrião da próxima edição do Desafio de Tecnologia e Inovação dos Institutos Federais.

    O anúncio foi feito pelo reitor da instituição, professor Luiz Simão Staszczak. “Nós apresentamos a candidatura do IFMS na tarde de hoje, e é com muita satisfação que o IFMS e a cidade de Campo Grande receberão vocês”.

    Confira a classificação final das modalidades em disputa

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec 

  •  O programa Escola Técnica Aberta do Brasil (e-Tec) vai atender mais de 270 mil pessoas até 2014; este ano, a meta é alcançar 500 polos e 50 mil matrículas (foto: João Bittar)O Escola Técnica Aberta do Brasil (e-Tec) vai atender, até o final de 2014, mais de 270 mil brasileiros. Só para este ano, a meta é alcançar 500 polos e 50 mil matrículas. A informação foi dada nesta terça-feira, 31, pelo secretário de educação profissional do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, na abertura de reunião promovida para debater com gestores as novas metas e diretrizes do programa. Hoje o e-Tec proporciona gratuitamente formação técnica a distância a 30 mil alunos, distribuídos em 396 polos no país.

    “Temos uma grande expectativa na potencialidade da educação profissional a distância”, afirmou Eliezer. “Com o e-Tec, queremos democratizar o acesso e multiplicar a capacidade de atendimento, utilizando todas as tecnologias disponíveis.”

    Além das metas, representantes das 41 instituições federais e estaduais que aderiram ao e-Tec estarão reunidos até esta quarta-feira, 1° de junho, para conhecer as alterações do formato, o fluxo do material didático e o novo modelo de financiamento do programa. No evento também será relatada a experiência de 13 institutos federais que já oferecem ensino técnico a distância.

    Criado em 2007, o e-Tec integra o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec), que tem como meta beneficiar 8 milhões de pessoas com cursos técnicos e de qualificação profissional nos próximos quatro anos.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Com 100% de frequência já no primeiro dia, o início das aulas não poderia ter sido melhor no campus avançado Santana do Livramento do Instituto Federal Sul-rio-grandense, a primeira escola técnica de fronteira do Brasil. De acordo com a direção, dos 40 alunos matriculados no curso técnico em informática para internet, distribuídos nos turnos da tarde e da noite, metade são uruguaios. Já em Rivera, no Uruguai, as atividades do curso técnico em controle ambiental começam no dia 14 de março e 50% das vagas (15) são reservadas para estudantes brasileiros.

    Na primeira aula, os professores do instituto foram orientados a verificar o nível de conhecimento dos alunos tanto em línguas (português, espanhol e inglês) quanto em informática, para estabelecer um nivelamento. A carga horária do curso é de 1.200 horas, com duração de quatro semestres, e mais 240 horas de estágio obrigatório. O mesmo formato terá o curso técnico em controle ambiental, que está sob a coordenação da Universidade do Trabalho do Uruguai (UTU) e funcionará na Escola Técnica de Rivera com 30 alunos no turno da noite.

    “O inédito projeto das escolas técnicas de fronteira agora é realidade. Estamos realizando o sonho de integrar Brasil e Uruguai através da educação e garantir um futuro melhor para os jovens dos dois países”, ressaltou Antônio Carlos Barum Brod, reitor do Instituto Sul-rio-grandense.

    As escolas técnicas de fronteira são um projeto da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação. A meta é ter parceria com todos os países que fazem fronteira com o Brasil, até 2014.

    Assessoria de imprensa do Instituto Federal Sul-rio-grandense
Fim do conteúdo da página