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  • Mil estudantes participaram da formatura do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), nesta quarta-feira, 2, em Vitória, no Espírito Santo. Os formandos de nove municípios fizeram os cursos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo ou em escolas do Sistema S. A cerimônia contou com a presença da presidenta Dilma Rousseff e do ministro da Educação, Henrique Paim.

    Dilma observou que nenhum país do mundo se desenvolveu sem dar importância estratégica à formação profissional de qualidade. “O Brasil precisa da sua formação profissional”, disse. A presidenta destacou que o Pronatec oferece cursos adequados a cada região. “Precisamos apostar na qualificação do trabalho”, concluiu.

    De acordo com o ministro Henrique Paim, o Pronatec cria oportunidades para quem quer se qualificar. “O avanço social depende da educação”, afirmou.

    No Espírito Santo, o Pronatec já realizou mais de 187 mil matrículas em 69 municípios, das quais 76 mil por meio do Bolsa-Formação, que oferece vagas gratuitas nos cursos de capacitação profissional. Apenas na capital Vitória, foram realizadas 28 mil matrículas.

    Criado em 2011, o Pronatec tem o objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a educação profissional e tecnológica e, até o final de 2014, ofertar 8 milhões de vagas, totalizando um investimento de R$ 14 bilhões no período. O programa atingiu, até o momento, a marca de 7,4 milhões de brasileiros atendidos em mais de 4 mil municípios.

    Assessoria de Comunicação Social



  • Estudantes do curso técnico de móveis do Instituto Federal de Brasília (IFB) prepararam a exposição O Brasil em Brasília, mosaicos do patrimônio cultural, em homenagem aos 80 anos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Sob orientação dos professores, os alunos montaram o cenário de um quarto do Brasília Palace, o primeiro hotel da capital federal e a segunda obra a ser inaugurada na cidade, a partir de projeto idealizado por Oscar Niemeyer e com duas obras do artista plástico Athos Bulcão.

    O Brasília Palace foi inaugurado em 1958, durante a construção da capital no governo Juscelino Kubitschek. O hotel foi consumido por um incêndio que resultou em seu fechamento em 1978. Após 28 anos, em 2006, o local foi restaurado e voltou a funcionar. Para resgatar um pouco dessa história da capital brasileira, o professor do curso técnico de móveis do IFB, Fred Udson, explica que os estudantes foram convidados a reproduzir alguns móveis da época.

    “O que está exposto é uma célula, uma unidade, que a gente pretende trazer à tona com o mobiliário do antigo Brasília Palace que pegou fogo. A responsabilidade dos alunos foi o restauro de uma das camas, um criado mudo, uma poltrona e uma penteadeira, além da montagem do cenário”, afirma o educador.

    A estudante Rosângela Santos conta que a restauração demorou dois meses para ficar pronta. “Os móveis estavam bastante danificados, quebrados, com cupins; alguns a gente quase deu como perdido, mas conseguiu eliminar os cupins restaurar as peças. Eu fico emocionada porque resgata a nossa história. São móveis esquecidos, mas quando a gente pega uma peça dessa que tem história, que consegue restaurar e devolver nesse estado, é gratificante”, destaca.

    O superintendente do Iphan no Distrito Federal, Carlos Madson, comenta que a exposição tem o objetivo de fazer com que as pessoas façam uma reflexão sobre o patrimônio cultural de uma cidade jovem como Brasília. “A intenção é refletir sobre a composição do patrimônio cultural de uma cidade de apenas 60 anos. Que cidade é essa? Que cultura é essa? Que patrimônio é esse que está se constituindo em uma cidade tão jovem? O que nós percebemos é que este patrimônio vem trazido, como não poderia ser diferente, de todos os recantos do país.”

    Neste ano, os alunos do curso técnico de móveis do Instituto Federal de Brasília já restauraram peças assinadas para o Palácio do Itamaraty, a Presidência da República e o Ministério da Cultura.

    A exposição O Brasil em Brasília, mosaicos do patrimônio cultural está aberta desde o último dia 1º, no Museu da República, em Brasília. Funciona de terça a domingo, das 9h às 18h30, até o dia 22 de outubro. 

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Nesta segunda-feira, 13, alunos do curso técnico em produção moveleira do Instituto Federal de Brasília (IFB) fizeram a devolução de móveis do Palácio Itamaraty restaurados por eles. A ação é resultado de um acordo firmado entre o instituto e o Ministério das Relações Exteriores, para restauração do mobiliário que compõe o acervo do órgão.

    O projeto piloto consistiu na restauração de mesas assinadas pelos designers Sérgio Rodrigues e Bernardo Figueiredo. Esta primeira etapa visa compor uma exposição a ser realizada em comemoração aos 50 anos do Palácio Itamaraty, celebrado em 14 de março.

    O secretário-executivo da comissão RE50, responsável pelas atividades comemorativas ao cinquentenário do Palácio Itamaraty, Heitor Granafei, explica que um dos objetivos das comemorações era fazer pesquisa sobre o projeto do palácio e aprimorar a preservação de seu acervo. “A maior parte das peças do palácio, especialmente o mobiliário, foi fabricada especificamente para ele. Muitas são modelos que nunca foram comercializados”, garante.

    Segundo Granafei, a escolha do Instituto Federal de Brasília para realizar as restaurações levou em conta a experiência da instituição nessa área. Além de ofertar um curso de mobiliário, desde 2016 a instituição possui um acordo de cooperação com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para restaurar o mobiliário moderno de Brasília.

    “O IFB tem essa experiência de restauro de móveis e já tinha esse contato com o Iphan, então, nós achamos que a melhor coisa era aproveitar essa expertise que ele já possuía em benefício de um patrimônio que é do cidadão brasileiro e que nós queremos preservar de uma maneira cada vez melhor”, justificou.

    A avaliação do secretário-executivo sobre o trabalho dos alunos do campus de Samambaia do IFB é muito positiva. “O resultado dessa primeira experiência foi excelente”, celebrou. “Nós temos peças dessas em estado original com as quais podemos comparar as peças restauradas, e podemos ver que o resultado ficou no mesmo nível do estado original das peças”.

    Curso –A coordenadora do curso de mobiliário no IFB, Fernanda Freitas de Torres, explica que durante as aulas os alunos aprendem desde a criação e interpretação de um desenho até a produção e designação do móvel. “Ele aprende todo o processo da cadeia produtiva moveleira, do início do desenho até a entrega do móvel para o cliente”, diz.

    A inserção no mercado de trabalhado é variada. Segundo Fernanda, após a conclusão do curso os alunos podem trabalhar em escritórios de arquitetura, de decoração de interiores, fábricas de móveis, marcenarias, lojas de móveis planejados, ou mesmo no empreendedorismo. “Muitos conseguem abrir seu próprio negócio”.

    Fernanda conta que a partir do acordo com o Iphan, a turma já fez alguns projetos em Brasília, como a restauração do mobiliário da biblioteca do Ministério do Meio Ambiente. “A visibilidade desse projeto é que nos deu a oportunidade de fechar essa parceria com o Ministério das Relações Exteriores”, comemora. O projeto envolve 15 pessoas entre alunos, professores e o restaurador, o instrutor Raimundo Nonato Miranda da Costa.

    Professor da disciplina de restauração do IFB de Samambaia, Raimundo explica que o intuito do curso é fazer com que os alunos façam restaurações de qualidade dentro do módulo. “Eles começam desde o processo de lixamento, observando toda a madeira de modo a trabalhar com os produtos adequados para cada móvel”.

    A estudante Rosangela Carvalho dos Santos, que participou da restauração dos móveis do Palácio Itamaraty, falou da alegria em fazer parte do projeto. “Foi uma experiência única”, definiu. “E ainda foi uma grande surpresa, porque começar restaurando móveis com peças assinadas por personalidades como Sergio Rodrigues e Bernardo Figueiredo foi maravilhoso”.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Competidores originários dos cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) são a maioria entre os membros da delegação do Brasil na WorldSkills São Paulo 2015. Dos 56 estudantes-competidores, 47 são ou foram estudantes do Pronatec. O número é superior ao de competidores de países como França, Japão e Coreia, que possuem, cada um, delegações de 45 membros.

    Para o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Marcelo Feres, a crescente participação dos estudantes brasileiros, especialmente do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), como competidores da WorldSkills, está em convergência com o espaço que a educação profissional tem ganhado no cenário brasileiro. “O excelente desempenho deles é resultado da qualidade dos cursos e da expansão da oferta, impulsionada pelo programa.”

    Dos 47 competidores que concluíram ou participam de cursos do Pronatec, sete fizeram cursos na modalidade Bolsa-Formação e 40 na modalidade gratuidade regimental, um acordo que tem por objetivo ampliar a aplicação dos recursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem (Sistema S), recebidos da contribuição compulsória, em cursos com vagas gratuitas destinadas a jovens e trabalhadores.

    O diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, afirma que o Pronatec é o maior programa de educação profissional da história do Brasil e tem um papel decisivo de mudar a matriz educacional do país.

    “A agenda de ampliar a educação profissional é importante, por isso que o Senai é um grande parceiro da realização do Pronatec”, disse Lucchesi. “Essa agenda interessa a juventude brasileira, interessa às empresas e interessa ao país, pois só assim vamos ampliar as oportunidades de educação profissional, criar janelas de oportunidades para que os jovens se insiram no mercado de trabalho e aumentar a produtividade, que vai fazer com que as nossas indústrias e empresas sejam mais competitivas nos mercados onde atuam.”

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

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  • Acadêmicos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica reúnem-se a partir desta segunda-feira, 3, para trocar conhecimentos e divulgar serviços e experiências a pesquisadores, empresários e comunidade. O Conecta IF, promovido pelo Ministério da Educação, em parceria com os institutos federais de educação, ciência e tecnologia, vai até sexta-feira, 7, no campus de Samambaia do Instituto Federal de Brasília (IFB).

    O evento promove a conexão entre estudantes e empreendedores e busca compreender as necessidades das empresas. “Queremos essa conversa com o mundo do trabalho”, diz o reitor do IFB, Wilson Conciani. Um dos destaques do encontro é a seção Fábrica de Ideias. Nela, serão apresentados protótipos de produtos desenvolvidos no instituto a serem avaliados para a entrada no mercado.

    “O objetivo da Fábrica de Ideias é desenvolver produtos e serviços que possam ser transferidos para a sociedade na forma de patentes e contratos de uso, de forma que tenhamos uma prestação de serviços concreta, não só pesquisa”, afirma o reitor. “Algo que seja realmente aplicado.”

    Uma comissão julgadora, formada por representantes do meio acadêmico, vai avaliar os métodos científicos; outra, da área do trabalho, julgará a viabilidade dos projetos. Serão premiados os três melhores produtos. “Vamos trabalhar para concluir essas ideias e pôr nossa área de extensão para buscar empresas e viabilizar a entrada dos trabalhos no mercado”, diz Conciani. “O evento todo vai girar em torno do mercado de trabalho.”

    A expectativa de público do Conecta IF é de 20 mil pessoas, entre visitantes, pesquisadores, servidores e comunidade.

    Mais informações na página do Conecta IF na internet.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Os estudantes universitários estão dispostos a participar do programa do governo federal de alfabetização de jovens e adultos. Os governadores têm o desafio de formar professores para lecionar nas novas escolas de educação profissional. Os prefeitos querem qualificar os trabalhadores de seus municípios.

    Foi isso que disseram os representantes dos estudantes de ensino médio e superior, dos governadores e dos prefeitos na solenidade de lançamento da terceira fase da expansão de unidades universitárias e da educação profissional, nesta terça-feira, 16, no Palácio do Planalto.

    O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu, disse que o movimento estudantil apoia as medidas educacionais anunciadas pelo governo e que vê nelas um projeto de desenvolvimento do país em curto e médio prazo. “Os estudantes estão dispostos a se engajar na luta para acabar com a miséria e o analfabetismo”, anunciou.

    Iliescu fez um pedido à presidenta Dilma Rousseff e ao ministro Fernando Haddad. Ele disse que a UNE reivindica que as universidades tenham projetos de extensão universitária urbana para que os estudantes possam participar efetivamente das ações de alfabetização de jovens e adultos. “Nossa proposta é que a UNE trabalhe para ampliar o projeto de erradicação do analfabetismo.”

    O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que representou os governadores no evento da expansão, lembrou que o desafio dos gestores estaduais é formar professores para lecionar nas novas escolas de educação profissional que a expansão vai implantar. A transformação que essa educação vai trazer, segundo Campos, tem que vir acompanhada de educadores bem preparados, e essa função também é de responsabilidade dos governadores.

    Já a prefeita de Montanha (ES), Iracy Baltar, que representou os prefeitos, disse que a expansão universitária e técnica vai possibilitar melhor qualificação dos trabalhadores em todas as áreas profissionais. “Nossa população vai conviver cada vez mais num ambiente onde a educação tem valor, está presente e é acessível.”

    A terceira fase da expansão da educação superior e profissional anunciada pela presidenta Dilma Rousseff começa agora e deve ser concluída nos próximos três anos. Serão criadas quatro universidades federais a serem instaladas no Pará, Ceará e na Bahia, abertos 47 câmpus universitários e criadas 208 unidades de educação profissional.

    Ionice Lorenzoni

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  • Morrinhos (GO) – Moradores do assentamento Tijunqueiro, situado ao lado do campus Morrinhos do Instituto Federal Goiano, têm conseguido monitorar o orçamento doméstico com ajuda de aulas de informática oferecidas por alunos da instituição. A atividade faz parte da disciplina informática e sociedade, ofertada no quarto período do curso de tecnologia em sistemas para internet.

    O curso, ministrado em duas etapas, permitiu o ensinamento de elaboração de planilhas para controle das atividades diárias dos trabalhadores rurais, como a produção de leite e a criação de gado. Em paralelo, foram elaboradas cartilhas para distribuição no município de Morrinhos, com informações sobre segurança na internet, utilização de pendrive, segurança em transações bancárias online, dicas para criação de senhas, guia de usuários para redes sociais e mensagens indesejadas.

    A avaliação do projeto por parte dos assentados é positiva. O produtor rural Alceno Delfino de Souza, 71, afirma que as aulas são fundamentais para o trabalhador rural. “Fiz os cursos de informática e incentivei mais pessoas da comunidade a participar. Melhora a autoestima e ajuda no controle das atividades. Isso é inclusão social”, acredita.

    Assessoria de Comunicação Social  do Instituto Federal Goiano
  • Moradores de comunidades em situação de vulnerabilidade social que procuram o escritório modelo de construção civil do Instituto Federal de Sergipe recebem, gratuitamente, projetos arquitetônicos, plantas e orçamentos feitos por estudantes da instituição. Criado em 2008, o escritório atende pessoas carentes da Grande Aracaju.

    Para acesso ao serviço, os candidatos devem se submeter a algumas avaliações. Primeiro, devem apresentar um requerimento com a exposição dos motivos pelos quais desejam determinada planta. Assistentes sociais do instituto também avaliam itens como vulnerabilidade social e situação sócioeconômica dos pretendentes, por meio de análise documental e visitas in loco.

    De acordo com o diretor de extensão do instituto, Otacílio Rodrigues Cerqueira, o cidadão beneficiário em programas de inclusão social terá maiores chances de ser atendido. O instituto também firmou convênio com o Ministério Público para realizar adaptações nos prédios e garantir o acesso a pessoas com deficiência. “A definição dos prédios a serem adaptados ocorrerá em reuniões anuais”, destacou Otacílio.

    Construção Civil- Atualmente, 63% dos investimentos totais da economia são realizados na construção civil. Segundo a pesquisa Trabalho, educação e juventude na construção civil, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), 42 empregos são gerados para cada R$ 1 milhão investido no setor. A tendência é de que ocorra um forte crescimento na demanda por profissionais, com as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas do Rio em 2016.

    Ainda de acordo com a pesquisa da FGV, cerca de 17,5% da população em idade ativa já frequentou cursos nessa área. Os profissionais da construção civil são os que apresentam as maiores taxas de ocupação (82,21%), sendo que 67,73% dos formados trabalham ou trabalharam na área. Além disso, é o setor que tem as mais longas jornadas de trabalho semanal (45 horas em média).

    Turismo– Além do escritório modelo de construção civil, o instituto de Sergipe dirige um de turismo. Com ele, são atendidas as demandas de comunidades pobres por cursos na área de hotelaria ou para a formação de guias turísticos.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Dez alunos e duas professoras do liceu agrícola Etienne Restat, de Sainte Livrade sur Lot, França, visitam o campus de Urutaí do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano. Eles ficam na cidade até sábado, 17. A visita é parte dos preparativos para o Fórum Internacional Franco-Brasileiro, previsto para novembro, em Macapá.


    O fórum internacional será realizado pela terceira vez, a primeira com a participação de estudantes de Urutaí. A programação da visita inclui aulas práticas, trilha ecológica na mata nativa e visitas à região.


    De acordo com a professora Isabel Mendes, integrante da comitiva francesa, a visita ajuda a consolidar, por meio de acordo de cooperação, o intercâmbio entre as duas instituições. Isabel destaca o interesse da comitiva pela diversidade de espécies de plantas e animais encontrada.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Estudantes brasileiros e franceses iniciam nesta segunda-feira, dia 29, as atividades da Operação Brasil, parceria entre o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Minas Gerais e a organização não governamental francesa Opération Brésil. Os estudantes trabalharão durante um mês na reforma de creches em regiões carentes de Belo Horizonte.


    Para participar do projeto, alunos dos cursos técnicos de edificações e estradas e de engenharia de produção civil e elétrica do Cefet tiveram aulas de cultura e língua francesa para facilitar a comunicação com os estudantes franceses. Eles também passaram por aulas práticas — noções de execução de alvenaria, de revestimentos, como chapisco e reboco, e preparação de argamassa.


    A Operação Brasil, iniciada em 1999, ajuda instituições de atendimento a crianças carentes da capital mineira com reforma e ampliação de instalações. O trabalho, voluntário, é feito por estudantes, professores e técnicos da cidade francesa de Tours. A cada ano, cerca de 20 estudantes dos cursos de engenharia e de comunicação visual são treinados para exercer as atividades de pedreiro, eletricista, carpinteiro e bombeiro hidráulico, entre outras da área da construção civil. Nesta décima edição do projeto, o grupo de estudantes fará reformas nas creches Sementes do Amanhã, no bairro São Francisco, e Laço, na Serra.


    Aluna do curso de edificações, Rafaella Magalhães Rocha sabe que o trabalho será importante para a formação profissional e pessoal. “É bom saber que trabalharei para o bem da sociedade. Isso me proporcionará uma mente mais aberta e outra visão de tudo aquilo que se passa ao nosso lado”, disse.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Em Curitiba, 500 estudantes participaram, nesta sexta-feira, 4, da formatura do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Os formandos são provenientes de 10 cidades paranaenses e receberam diplomas em 51 cursos. A cerimônia contou com a presença do ministro da Educação, Henrique Paim.

    O ministro destacou a importância da educação para o desenvolvimento dos jovens e do país. “Os jovens hoje sabem que o avanço social depende de sua escolaridade e nós temos um conjunto de programas, como o ProUni [Universidade para Todos], o Fies [Fundo de Financiamento Estudantil] e a expansão das universidades federais para atender a esta expectativa”, afirmou Paim.

    O Paraná já realizou 311.674 matrículas do Pronatec. Deste total, 124 mil pelo Bolsa-Formação, que oferece vagas gratuitas de educação profissional. Apenas na capital, Curitiba, foram efetuadas 70.275 matrículas.

    Criado em 2011, o programa tem o objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a educação profissional e tecnológica e, até o final de 2014, ofertar 8 milhões de vagas, totalizando um investimento de R$ 14 bilhões no período. O programa atingiu, até o momento, a marca de 7,4 milhões de brasileiros atendidos em mais de quatro mil municípios.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre firmou parceria com o governo daquele estado e com a Caixa Econômica Federal para o atendimento de mais de 100 famílias desabrigadas nas regiões do Alto Acre, Baixo Acre, Purus e Juruá, atingidas pelas cheias dos rios Acre e Iaco. A medida foi anunciada na última semana pelas instituições.

    Os estudantes do instituto que estiverem desabrigados por conta do aumento do nível dos rios terão acesso a edital de assistência estudantil especial, para receber bolsas de R$ 500,00 por mês, durante seis meses. Os auxílios referem-se ao apoio a moradia (R$ 300,00) e alimentação (R$ 200,00). Ao todo serão investidos R$ 300 mil.

    O Instituto Federal do Acre iniciou no dia 1º de março seu ano letivo. A estimativa é de que haja cerca de 100 alunos, entre cursos técnicos e superiores, em situação de vulnerabilidade socioeconômica em consequência das cheias dos rios.

    “Estamos todos unidos no compromisso de atender a população do Acre”, explica Marcelo Minghelli, reitor do instituto. “Com as bolsas, garantiremos que o estudante em situação de vulnerabilidade pelas enchentes possa reconstruir sua vida de forma digna e tranqüila.”

    Solidariedade– Servidores e alunos do instituto estão mobilizados em ações voluntárias do Acre Solidário desde o carnaval. Aproveitando o início do ano letivo, os campi de Rio Branco, Sena Madureira, Xapuri e Cruzeiro do Sul promovem gincanas para a arrecadação de mantimentos.

    O Banco do Brasil também abriu uma conta para doações às vítimas das enchentes no Acre. Quem tiver interesse, pode depositar qualquer quantia na conta 100.000-4, agência 0071-X.

    Assessoria de Comunicação Social – com informações do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre
  • Quatro alunos da rede federal de educação profissional viajarão ao Paraguai e à Espanha. Eles venceram o concurso Caminhos da Liberdade 2009, promovido pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) e pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação. O concurso teve como objetivo estimular o resgate da memória histórico-cultural do processo de independência do Brasil.


    O programa foi concebido no marco da comemoração dos bicentenários de independência (2010 a 2022) dos países ibero-americanos. Além do Brasil, também organizam o concurso em seus países Argentina, Bolívia, Chile, Espanha, Paraguai, Portugal e Uruguai.


    Os estudantes selecionados foram Wanderley dos Reis Nascimento, do campus Inhumas do Instituto Federal de Goiás; David dos Santos Farias, do campus Simões Filho do Instituto Federal da Bahia; Aline Araújo do Nascimento, do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, e Fernanda Esthefane Garrides Oliveira, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais.


    Eles se reunirão a grupos de outros países e farão uma viagem de estudos ao Paraguai, onde conhecerão a capital Assunção e percorrerão caminhos franciscanos e jesuítas. Depois vão à Espanha para conhecer cidades como Madrid, Sevilha e Cadiz. Eles embarcam no dia 18 de outubro e regressam a 1º de novembro.


    Os alunos concorrentes enviaram trabalhos sobre os temas: a influência do contexto político-econômico no momento histórico da independência, e identidades culturais nas raízes dos processos de independência nas Américas hispânicas e portuguesas.


    Trabalhos - A literatura romântica e a noção de nação na América Latina foi o título do trabalho de Wanderley Nascimento, que faz curso técnico em informática integrado ao ensino médio no instituto de Goiás. Ele conta que no seu trabalho revisitou o iluminismo e a Revolução Francesa para apresentar o importante papel dos românticos no processo de criação da América Latina. Em relação à viagem, considera que “será uma experiência incrível, uma oportunidade única de adquirir novas amizades, conhecer diferentes localidades e conviver com idéias, culturas, religiões e valores distintos”.


    Já a estudante Aline do Nascimento, 17, do curso de edificações, escreveu um conto. “É sobre um garoto que, sem esperar, recebe a visita de fantasmas que viveram no período da independência. Esses fantasmas diziam-se indignados com o desconhecimento que as pessoas têm sobre como se deu a independência do Brasil.” Segunda Aline, eles decidiram então descrever ao garoto todo esse processo para que ele pudesse repassar as informações para outras pessoas, a fim de resgatar o valor histórico e cultural de todo aquele contexto.


    Em Da liberdade teórica à liberdade crítica, Fernanda Eshefane Garrides Oliveira procura pensar a liberdade, tanto a do indivíduo quanto a de uma nação. Liberdade que, segundo ela, muitos almejam mas poucos sabem buscar. No trabalho, ela resgata os pensamentos de liberdade, de cidadania e de brasilidade. Para Fernanda, a viagem será uma volta ao passado histórico na qual os alunos poderão ampliar seus conhecimentos e cultura. Fernanda tem 16 anos e faz o curso técnico em equipamentos biomédicos.

    Ana Júlia Silva de Souza


    Mais informações sobre o concurso Caminhos da Liberdade

  • As estudantes brasileiras Clara Oliveira Gomes dos Santos e Thaís da Silva Sales se juntarão a jovens de 53 países para participar da expedição Ruta Quetzal 2011. Na sua 26ª edição, a expedição terá como destinos Peru e Espanha, entre 15 de junhoe 21 de julho.

    As expedições da Ruta Quetzal são organizadas pelo governo espanhol há mais de 20 anos. Desde então participaram mais de 8 mil alunos. A Ruta Quetzal é uma iniciativa do Ministério de Assuntos Exteriores e Cooperação da Espanha. No Brasil, a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC dá apoio à expedição.

    Clara, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná, e Thaís, do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Rio de Janeiro, tiveram que passar por uma seleção na qual foram avaliados o desempenho escolar, a cultura e a desenvoltura no relacionamento em equipe. Outro critério de seleção dos alunos era ser nascido entre 1994 e 1995.

    Na viagem, as alunas visitarão o território peruano percorrido por Baltasar Martinez Compañon, bispo de Navarra (Espanha), durante o reinado de Carlos lll. Compañon foi o mais importante precursor da arqueologia ibero-americana, quando essa ciência ainda vivia seus primórdios na Europa. Nessa época, ele elaborou plano educativo que resultou na construção de escolas para crianças peruanas.

    Os alunos passarão por Lima, Huacho, Trujillo e Cajamarca, no Peru, além de Madrid, Navarra, Guipúzco, Cantábria e Astúrias, na Espanha.

    A estudante do ensino médio Clara Oliveira Gomes dos Santos, do campus Curitiba do Instituto Federal do Paraná, diz que espera ampliar seus  horizontes, em todos os sentidos. “Além de divertida e emocionante, a expedição será extremamente rica pelos conhecimentos culturais e valores coletivos que aprenderei”, disse.  

    Antes de embarcar, as estudantes serão recebidas em Brasília, na Embaixada da Espanha, nesta terça-feira, 14, às 11h, pelo embaixador Carlos Alonso Zaldívar.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • O Ministério da Educação realizou nesta quarta-feira, 21, em Brasília, o Encontro de Avaliação do Mediotec, ação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) que oferece cursos técnicos simultâneos ao ensino médio. A oferta vale para alunos regularmente matriculados nas redes públicas de educação. O evento, que reúne aproximadamente 100 participantes da rede pública de ensino de todo o país para avaliar o primeiro ano de implementação da política, prossegue até quinta, 22.

    Segundo a secretária de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Eline Nascimento, o encontro vai servir para afinar as ações do Mediotec. “Estamos com o primeiro semestre de execução e vamos lançar turmas novas, por isso estamos fazendo uma avaliação, juntando os ofertantes e os demandantes para saber quais foram os elementos, as ações que funcionaram melhor, onde o MEC pode apoiar na melhoria das ações; entender o que fez sucesso, o que deu certo”, explicou. “Nossa ideia é escutar a rede ofertante e fazer com que eles dialoguem com a rede demandante, para afinarmos essa relação e também entender onde podemos pode melhorar para as próximas edições”.

    O encontro debate as oportunidades de aprendizagem que o programa levou aos estudantes e como ele pode ser melhorado para influenciar ainda mais a vida das pessoas. Para subsidiar as discussões, a diretora de Articulação e Expansão de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Fernanda Marsaro, apresentou um panorama com os resultados obtidos neste primeiro semestre. “Os números estão dentro da expectativa, dentro do que foi anunciado pelo presidente da República, Michel Temer, e ainda teremos o lançamento de novas vagas agora no segundo semestre”, destacou.

    Daniel César de Souza, estudante do curso técnico de enfermagem do Mediotec na cidade de São Sebastião, no Distrito Federal, participou do evento e manifestou entusiasmo com os resultados que vem obtendo: “Eu estou muito feliz com esse curso porque vou poder ter muitas oportunidades dentro do mercado de trabalho para melhorar a minha vida profissional”.

    No primeiro semestre do Mediotec, foram repassados R$ 512 milhões para as instituições públicas. Os números finais registram 64 mil matrículas em 116 cursos técnicos e 1,8 mil turmas em todo o país. A região Nordeste teve o maior número de matrículas, 27 mil, seguida pelas regiões Sudeste, com 18 mil, e Norte, com 14 mil matrículas.

    Atividades – Para debater os temas propostos no encontro, serão realizadas as  seguintes dinâmicas de avaliação: formas de divulgação dos cursos para facilitar o processo de escolha e definição pelos alunos e evitar a evasão devido a uma escolha pouco embasada; seleção do público, que deve considerar características socioeconômicas, como maior vulnerabilidade econômica e social, e psicológicas, como atividades de interesse; acompanhamento psicossocial e pedagógico; processo de pactuação; e acompanhamento de evasão e da oferta.

    Os participantes vão avaliar os pontos positivos e sugestões de mudança apresentados durante as dinâmicas, elaboradas a partir de um documento norteador do Mediotec, bem como o próprio sistema de monitoramento do programa.

    Além disso, cinco experiências exitosas serão apresentadas por representantes da Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (SP), da Fundação Universidade Estadual do Ceará (CE), do Instituto Dom Moacyr (AC), do Instituto Federal de Rondônia e da Secretaria de Educação do Mato Grosso do Sul.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Mais de 1,5 mil vagas em oficinas gratuitas de qualificação profissional estão com inscrições abertas. Os cursos são promovidos pelo Instituto Federal de Brasília (IFB) e integram a agenda do ConectaIF 2017, evento anual que visa integrar estudantes, profissionais, instituições de ensino, empresários e a comunidade em geral. As inscrições podem ser feitas até o dia do evento, que este ano ocorrerá entre os dias 18 e 23 de setembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

    Entre as oficinas ofertadas estão: como montar bancos comunitários para fortalecimento da economia solidária; como proteger e evitar perda de informações em seu smartphone Android; economia solidária e empoderamento da mulher: pintando camisetas; primeiros socorros para o dia-a-dia; e degustação de cervejas especiais artesanais e comerciais.

    Para os interessados em tecnologia e ciências, há oferta de cursos rápidos de modelagem e impressão 3D, criação e programação de carros robôs utilizando arduino, construção e lançamento de foguetes de propulsão a água, robótica: compreendendo a física envolvida e QuiEstável – um jogo de ensino de ciências.

    Algumas das oficinas do ConectaIF 2017 são voltadas ao público que gosta de artes e dança: movimentos expressivos; a dança moderna expressiva alemã; o diálogo entre a dança e a música – experiências coreográficas; diálogos entre dança, coreografia e música; e práticas educativas na cultura visual: processos em videodança.

    Inclusão – Profissionais renomados na área de acessibilidade a surdos, autismo e atendimento a pessoas com deficiência também integrarão a equipe de orientadores de oficinas, levando ao evento o tema da inclusão social. Materiais didáticos e acessibilidade no ensino de surdos é o tema da mesa que tem como convidados os professores Bruno José Betti Galasso e Dirceu Esdras Teixeira, ambos do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines). Já a pedagoga Angela Russo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), irá contribuir com oficina sobre a posição discursiva do tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras).

    Caio Abujadi, médico psiquiatra da Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil, do Ambulatório de Neuro-Dificuldades de Aprendizado da Universidade Estadual de Campinas e pesquisador do Ambulatório de Estimulação Magnética Transcraniana da Universidade de São Paulo (USP), irá encerrar o fórum no sábado, 23, pela manhã, com a palestra Inclusão, aprendizado e desenvolvimento.

    Gênero – No campo das políticas de gênero, o ConectaIF 2017 colocará o tema Diversidade sexual no contexto educacional em debate. A mediação será feita pelos professores Flávio Brebis e Ana Carolina da Silva Silvério, ambos da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do Governo do Distrito Federal. Flávio é autor de vários livros sobre a identidade de gênero e atua como coordenador de Diversidade LGBT da secretaria, e Ana Carolina é assistente social e gerente do Centro de Referência Especializado da Diversidade Sexual, Religiosa e Racial do GDF.

    As inscrições para o evento e mais informações sobre o ConectaIF 2017 estão disponíveis na página eletrônica do evento.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Integrar educação, trabalho e desenvolvimento sustentável é um desafio que se coloca para todos os países. O tema foi debatido durante o Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, na conferência desta terça-feira, 24. Participaram da mesa o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, e o português Joaquim Azevedo, representante da Organização dos Estados Ibero-Americanos.

    O cenário social brasileiro projetado nos próximos 30 anos foi apresentado por Pochmann. Segundo ele, haverá aumento significativo da expectativa de vida, queda na taxa de fecundidade, competição acirrada no mundo do trabalho devido à maior inserção da mulher, além do envelhecimento da população e crescente dificuldade de diálogo entre as famílias.

    “O setor terciário, de serviços e atendimento pessoal passam a ser o foco e não mais os produtos concretos. Por isso, a educação deve ser contínua e as pessoas precisam saber como vão se educar por mais tempo”, pontuou Pochmann.

    Joaquim Azevedo falou sobre a importância de implementar uma educação sociocomunitária, baseada em projetos pessoais, institucionais e sociais e construída em diálogos abertos entre sociedade e Estado. “É preciso abrir os horizontes por meio dos debates nos espaços públicos, renovar as práticas pedagógicas de forma livre e democrática.”

    Também participaram do debate o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, e Marise Ramos, do Instituto Federal do Rio de Janeiro. As conferências acontecem até quinta-feira, 26, às 9h, no auditório Máster do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, e são desdobradas em debates temáticos no período da tarde.

    Assessoria de Comunicação Social do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica

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  • Para o secretário Eliezer Pacheco, evento foi dos mais relevantes na área da educação.  (Foto: Dephot)Representantes de 16 países e caravanas com estudantes vindos de diferentes estados do Brasil participaram do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, encerrado nesta sexta-feira, 27, em Brasília. O público presente foi de 15 mil pessoas.

    Foram apresentadas 195 atividades culturais, 755 pôsteres com projetos de todo o país e realizadas 19 oficinas gastronômicas gratuitas e abertas ao público. Já a mostra estudantil de inovação tecnológica acumulou 34 trabalhos. Foram 164 atividades autogestionadas (propostas pelas entidades participantes), entre painéis, mesas, oficinas e palestras.

    Também foi significativo o número de voluntários. Dos 700 inscritos, 300 selecionados ajudaram o comitê organizador. Para alimentar esse exército de colaboradores, foram servidas 800 refeições diárias. Na praça de alimentação destinada ao público, 10 mil refeições foram consumidas em cinco dias de encontro.

    “Fora isso, contabilizamos 300 títulos e 520 volumes doados para a Biblioteca Nacional de Brasília, com nota especial na catalogação”, informou Patrícia Barcelos, secretária executiva do Fórum Mundial.

    Para o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, o evento pode entrar para o rol dos mais relevantes do mundo na área da educação. “Além da organização impecável, o fórum mundial apresentou debates e palestras de alto nível e reuniu os mais renomados especialistas para discutir temas de interesse da educação profissional e tecnológica”, comemorou o secretário, que elegeu a participação maciça de estudantes como o grande diferencial do encontro.

    Eliezer Pacheco também se surpreendeu com o empenho dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia na organização do fórum. Para ele, a rede federal, mais uma vez, deu mostras de seu potencial. “A rede colaborou decisivamente para o sucesso da iniciativa. A diversidade e a qualidade dos trabalhos apresentados são uma prova disso”, destacou.

    Assessoria de Comunicação Social do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica

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  • Avaliar as ações e programas voltados à inclusão social e à promoção da diversidade na educação profissional e tecnológica no país – este é o objetivo do seminário Políticas de Desenvolvimento Para a Inclusão Social e Diversidade na Educação Profissional e Tecnológica, realizado nesta terça e quarta-feira, 12 e 13 de julho. O evento é uma parceria das secretarias de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi).

    O seminário terá como tema A Educação Como Indutora Para a Geração de Trabalho e Renda e contará com painéis e palestras para debater o atual cenário das ações inclusivas na educação profissional.

    Para a secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, é importante a integração entre as áreas do ministério para que as políticas educacionais sejam efetivas. “É impossível falarmos de equidade sem que tenhamos uma ação bem articulada e integrada em relação às pessoas com deficiência”, disse.

    Como explicou a titular da Secadi, Ivana de Siqueira, o programa amplia as ações de inclusão na educação profissional e tecnológica para além das pessoas com deficiência. “Hoje estamos expandindo este escopo, não só para as pessoas com deficiência, mas para outros grupos também vulneráveis e negligenciados, como as pessoas negras afrodescendentes, os indígenas, as pessoas remanescentes das comunidades quilombolas e jovens beneficiários do Bolsa Família”, disse.

    A secretária observou que as ações de inclusão se integram para cumprir as metas propostas pelo Plano Nacional de Educação (PNE). “O princípio do PNE, que é diminuir as desigualdades sociais e educacionais desses alunos”, afirmou Ivana.

    A educação profissional no Brasil tem 11 eixos temáticos, entre os quais estão a educação de jovens e adultos, a educação prisional, a educação do campo, águas, florestas e agroecologia, além do atendimento às pessoas com necessidades específicas.

    Para o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Marcos Viegas, a pauta da inclusão possui forte valor social e servirá para traçar novas metas. “Esse evento será o ponto de partida para que possamos identificar o cenário das ações direcionadas para a promoção da inclusão que estão em curso atualmente. Desta forma, acredito que teremos elementos que nos possibilitarão pensar de forma planejada a nossa atuação como promotores de ações inclusivas”, afirmou.

    As propostas resultantes da reunião vão compor um documento que será apresentado no Simpósio Nacional Sobre Educação Inclusiva Plena na EPT [educação profissional e tecnológica], evento a ser realizado no mês de novembro no Colégio Pedro 2º, no Rio de Janeiro.

    Participam do evento as representações estaduais e municipais de educação profissional, redes privadas, Sistema S (Senai, Senac, Sesi), Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), Instituto Benjamin Constant (IBC) e ministérios.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ajudante de mecânico Gilberto Fiúza Mendes, 42 anos, ficou empolgado quando um colega entrou na oficina de automóveis em que trabalhava e anunciou que o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) abrira um curso de eletricista instalador predial de baixa tensão. “Desde garoto, tenho duas paixões: uma são os carros; a outra, eletricidade”, diz Mendes.

    Ao saber que o curso era oferecido pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), e totalmente de graça, Mendes não teve mais dúvidas. “Fui até lá, preenchi a inscrição e avisei ao dono da oficina que iria fazer o curso”, afirma. Como não tinha carteira assinada e ganhava de acordo com os consertos que fazia na pequena oficina de bairro em Jardim Iva, na zona leste de São Paulo, não foi difícil o acerto.

    A partir de maio de 2014, e pelos dois meses seguintes, Mendes passou todas as tardes na Escola Humberto Reis Costa, do Senai, no bairro de Vila Alpina, também na zona leste paulistana, aprendendo o novo ofício. Apesar de ter deixado a escola havia muitos anos, ele gostou de voltar a estudar. “O curso era muito bom e não muito difícil”, diz.

    Aluno aplicado, sempre querendo saber mais, Mendes caiu nas graças dos professores, que começaram a repassar clientes. Aos poucos, foi entrando no mercado de trabalho. Os clientes que gostavam do seu trabalho o indicavam a conhecidos, e sua rede de contatos foi aumentando.

    “Saí da oficina, onde ganhava R$ 1,1 mil, R$ 1,2 mil por mês, e passei a atuar só na área elétrica, onde tenho diploma, o que tem bastante importância quando vou tratar algum trabalho”, diz. Agora, Mendes trabalha como autônomo, diz que a vida melhorou, que trabalha mais tranquilo e que chega a faturar R$ 3 mil mensalmente.

    Com o curso do Pronatec, Mendes retomou o gosto pelos estudos e pretende fazer o curso técnico de eletrotécnico do Senai, que dura 18 meses. “Estou só esperando o Pronatec abrir vagas para poder prosseguir os estudos”, garante.

    Programa — O Pronatec foi criado pelo governo federal em 2011 para expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica no país. O programa busca ampliar as oportunidades educacionais e de formação profissional qualificada a jovens, trabalhadores e beneficiários de programas de transferência de renda. De 2011 a 2014, foram registrados mais de oito milhões de matrículas, entre cursos técnicos e de formação inicial e continuada.

    Financiados pelo governo federal, os cursos são ofertados de forma gratuita por instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e das redes estaduais, distrital e municipais de educação profissional e tecnológica. Também são ofertantes as instituições do Sistema S, como o Senai, Senat, Senac e Senar. A partir de 2013, instituições particulares habilitadas pelo MEC também passaram a ofertar cursos do Pronatec, apresentados em duas modalidades: técnico, para quem concluiu ou está seguindo o ensino médio, com duração mínima de um ano, e de formação inicial e continuada ou qualificação profissional, para trabalhadores, estudantes de ensino médio e beneficiários de programas federais de transferência de renda, com duração mínima de dois meses.

    Assessoria de Comunicação Social

     

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